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Dinheiro esquecido: agora dá para sistema do BC trabalhar para você

Um novo recurso chega ao Sistema Valores a Receber (SVR), do Banco Central (BC), nesta terça-feira (27). Agora, você pode configurar solicitação automática para resgatar dinheiro esquecido em bancos, caso tenha.

Antes, os pedidos de resgate exigiam um procedimento manual. Agora, eles podem ser automatizados. Assim, o usuário “não precisará consultar o sistema periodicamente nem registrar manualmente a solicitação de cada valor que existe em seu nome”, explicou o BC, em nota.

Requisitos para configurar solicitação automática no SVR do BC para resgatar dinheiro esquecido

Você precisa atender dois requisitos para configurar a solicitação automática no sistema do Banco Central. São eles:

  • Ter conta gov.br nível prata ou ouro com verificação em duas etapas ativada;
  • Ser pessoa física com chave Pix do tipo CPF.
A configuração da solicitação automática para resgatar dinheiro esquecido no sistema do BC está disponível apenas para quem tem chave Pix do tipo CPF (Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Vale mencionar: O BC não avisa quando dinheiro é devolvido. E o crédito é feito diretamente pela instituição financeira na qual o dinheiro foi esquecido.

  • Instituições financeiras que não aderiram ao termo de devolução via Pix vão continuar exigindo solicitação manual (isso também vale para valores vindos de contas conjuntas).

O Ministério da Fazenda informou recentemente que não há prazo para clientes resgatarem dinheiro esquecido em bancos. Você aprende como consultar neste passo a passo do Olhar Digital.

Banco Central vai lançar sistema para impedir abertura de contas bancárias

Na mesma nota, o BC informou que vai lançar, em dezembro de 2025, um sistema no qual a pessoa poderá informar que não quer abrir contas bancárias. O novo serviço foi instituído pela Resolução BCB nº 475​, de 2025, informou o Banco Central.

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Banco Central vai lançar sistema para pessoas informarem quando não quiserem que contas bancárias sejam abertas em seus nomes (Imagem: Leonardo Sá/Agência Senado)

O objetivo é evitar fraudes com identidade falsa. Também vai servir para barrar inclusões de: titular em contas conjuntas; e responsáveis em contas de pessoas jurídicas.

A pessoa vai informar isso no portal Meu BC. E vai ser algo reversível. As ativações e desativações ficarão registradas no sistema. O mesmo vale para consultas feitas por instituições financeiras.

Leia mais:

Após o lançamento deste sistema, as instituições financeiras serão obrigadas a consultá-lo antes de concluírem o processo de abertura de contas. O contexto burocrático para tanto foi:

  • O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a Resolução CMN nº 5.218, de 2025, que altera a regulamentação em vigor sobre a abertura, manutenção e encerramento de contas pelos bancos;
  • A Resolução BCB nº 476​, de 2025, atualiza a legislação aplicável às contas de pagamento.

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Afiliados Brasil: evento de marketing e networking começa nesta semana em SP

A edição de 2025 do Afiliados Brasil em São Paulo acontecerá nos dias 29, 30 e 31 de maio, no Centro de Convenções Frei Caneca.

O local é visto como um dos espaços mais bem estruturados da capital para grandes eventos — reforçando o compromisso com a excelência e a experiência do público.

O que é o Afiliados Brasil

  • O Afiliados Brasil, considerado atualmente por muitos como o principal evento de Marketing de Afiliados da América Latina, teve sua primeira edição em 2013.
  • Reunindo os maiores especialistas e players do setor, o evento é reconhecido como um verdadeiro marco para o público-alvo.
  • No evento, proporcionam um ambiente que gera oportunidades, amplia a visibilidade e impulsiona empreendedores dispostos a transformar vidas por meio de seus negócios digitais.
Evento terá público qualificado e foco em inovação, com promessa de impulsionar negócios e transformar carreiras no marketing de afiliados – Imagem: shutterstock/TippaPatt

Leia mais:

Com um público altamente qualificado, o Afiliados Brasil & Gambling Brasil se destaca como o ponto de encontro ideal para networking estratégico. Você conferir aqui a programação completa do evento, com todos os palestrantes dos três dias.

O evento promove uma rica troca de experiências entre afiliados, anunciantes, agências de marketing digital, compradores e vendedores de tráfego, além de profissionais e empresas direta ou indiretamente ligadas ao universo da afiliação online.

Ilustração de ferramentas para empreendedorismo digital
Edição de 2025 reforça o papel do evento como catalisador de conexões estratégicas e crescimento no ambiente digital – Imagem: Blue Planet Studio/Shutterstock

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PL das redes: governo muda de direção e foca em crianças 

O projeto de lei que definirá regras e responsabilizações de plataformas digitais e redes sociais no Brasil ganhou um novo rumo. O governo Lula vai focar em proteção contra crianças e adolescentes e não mais no combate às fake news, segundo apuração do g1.

O novo texto teria sido fechado após reunião com nove ministros, entre eles: Ricardo Lewandowski (Justiça), Sidônio Palmeira (Comunicação Social), Rui Costa (Casa Civil), Gleisi Hoffmann (Articulação Política) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União).

A ideia é que a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) fique responsável pela fiscalização das redes sociais, que poderão ser retiradas do ar em caso de descumprimento recorrente das normas estabelecidas pelo órgão.

Texto passou por alterações após falta de apoio no Congresso e das big techs (Imagem: Viktollio/Shutterstock)

E como a derrubada das redes seria feita?

  • O governo ainda não definiu qual será o caminho legal para retirar plataformas do ar caso seja necessário, segundo o g1;
  • Para o Ministério da Justiça, a própria ANPD teria essa prerrogativa após o devido processo legal, com o esgotamento de todas as sanções administrativas possíveis;
  • Essa lógica já é aplicada em casos de fornecimento de serviços amparados pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), em que agências, como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), podem tomar medidas mais drásticas.

Já a avaliação da Secretaria de Comunicação Social (Secom) é de que a suspensão ou bloqueio de uma rede social não pode ocorrer sem o respaldo da Justiça. Assim, a estratégia seria criar mecanismos que tornem a decisão judicial mais rápida para esses casos.

Leia mais:

Planalto ainda vai analisar o texto antes de enviar o PL ao Congresso (Imagem: diegograndi/iStock)

Próximos passos

O projeto de lei está passando por ajustes finais no Ministério da Justiça e pode ser enviado ao Planalto nos próximos dias. O texto ainda precisa ser analisado pela Casa Civil antes de ser encaminhado para apreciação do Congresso.

Até então chamado de PL das Fake News, o projeto chegou a ser discutido por congressistas em 2023, mas não chegou a ser colocado em votação pelo então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), por falta de apoio.

Desde então, o governo vem fazendo alterações para aumentar as chances de aprovação e, segundo a reportagem, decidiu priorizar a proteção de menores de idade contra conteúdos que estimulem violência e suicídio, ou, mesmo, esquemas de exploração sexual.

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Se você assina um destes serviços da Apple, é melhor ficar atento

Se você assina o iCloud ou o Apple One, prepare-se. A maçã realizou reajuste mos preços das assinaturas dos dois serviços. Os preços subiram entre 20% e 34% ante ao que era praticado até pouco tempo.

Planos aumentaram entre 20% e 34% (Imagem: Reprodução/Apple)

Maçã aumenta preços de iCloud e Apple One no Brasil

A seguir, confira mais informações sobre os aumentos:

  • O iCloud+, que dá mais espaço de armazenamento ao assinante, teve o preço de seu pacote básico (50 GB) reajustado de R$ 4,90 para R$ 5,90, enquanto o mais completo (12 TB) foi de R$ 299,90 para R$ 399,90;
  • Quanto ao Apple One, o plano básico não sofreu reajuste (segue em R$ 42,90), mas o família subiu 9%, indo para R$ 59,90 e, o Premium, saltou para R$ 99,90;
  • As mudanças já estão em vigor.

Por enquanto, os demais serviços da companhia — Apple Music, Apple TV+, Apple Arcade e Apple Fitness+ — não fizeram parte da leva de reajustes.

Leia mais:

O que diz a companhia

O Olhar Digital entrou em contato com a assessoria de imprensa da maçã, que nos disse que, no momento, não vai comentar os reajustes.

Tabela com os preços dos planos do Apple One
Preços do Apple One também sofreram reajustes (Imagem: Reprodução/Apple)

Nem tela, nem chip: dor de cabeça para produzir iPhone é outra

Ninguém sabe ao certo qual será o futuro dos iPhones. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aumentou a pressão para que a Apple passe a fabricar os dispositivos no país, o que significaria um novo estímulo para a indústria norte-americana.

A gigante da tecnologia, no entanto, continua rejeitando esta possibilidade. A ideia segue sendo a de transferir a produção da China para a Índia, o que desagrada a Casa Branca. E a explicação para esta decisão pode ter a ver com parafusos.

Pressão de Trump está aumentando

  • A Apple foi uma das empresas afetadas pelo tarifaço de Trump.
  • Isso porque boa parte da cadeia de produção está na China.
  • Com as tarifas, o republicano esperava que as empresas decidissem transferir a produção de volta aos EUA, impulsionando a companhia doméstica.
  • A fabricante do iPhone, entretanto, decidiu fazer diferente.
  • A big tech optou por priorizar a produção em território indiano, país que também foi tarifado pela Casa Branca, mas em um grau menor do que a China.
  • No entanto, nos últimos dias, Trump revelou que se encontrou com Tim Cook, CEO da empresa, e pediu que ele parasse a fabricação por lá, priorizando os Estados Unidos. 
  • Sem um sinal positivo da gigante da tecnologia, o republicano ameaçou aplicar uma nova taxa de 25% sobre a Apple.

Resistência da Apple tem um motivo

Analistas vêm se debruçando sobre o assunto e concordam que a transferência da produção dos iPhones para os EUA não seria algo benéfico para a Apple. Transferir as cadeias de suprimentos e fábricas é um processo que pode levar anos, incluindo a instalação de equipamentos e a contratação de pessoal.

Leia a reportagem completa aqui

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OpenAI abre operação na Coreia do Sul e amplia presença na Ásia

A OpenAI, criadora do ChatGPT, anunciou nesta segunda-feira a criação de uma entidade legal na Coreia do Sul e planos para abrir um escritório em Seul nos próximos meses. As informações são da Reuters.

A iniciativa visa fortalecer parcerias locais e ampliar a adoção de suas tecnologias de inteligência artificial no país, que já possui o maior número de assinantes pagos do ChatGPT fora dos Estados Unidos.

Expansão no continente asiático

  • A Coreia do Sul será o terceiro escritório da empresa na Ásia, após Japão e Cingapura — onde a OpenAI emprega cerca de 60 pessoas no total.
  • Segundo a companhia, novas contratações estão em andamento para apoiar parcerias com empresas e formuladores de políticas locais.
  • O diretor de estratégia da OpenAI, Jason Kwon, está em visita à Ásia esta semana para dialogar com representantes do governo e da indústria sobre infraestrutura e aplicação de IA.
Com escritório previsto para Seul, empresa busca fortalecer laços com governo e indústria em um dos mercados mais promissores do mundo – Imagem: Vitor Miranda / Shutterstock

Leia mais:

Mercado coreano é promissor para a OpenAI

Em comunicado, Kwon destacou o potencial estratégico da Coreia do Sul: “O ecossistema completo de IA do país — do silício ao software, de estudantes a idosos — torna o mercado um dos mais promissores do mundo”.

Em janeiro, a OpenAI já havia anunciado uma colaboração com a gigante local de tecnologia Kakao para o desenvolvimento conjunto de produtos de IA voltados ao mercado sul-coreano. Durante a visita a Seul, Kwon deve se reunir com autoridades dos dois principais partidos políticos do país.

Logo da OpenAI
Com maior número de assinantes pagos do ChatGPT fora dos EUA, país asiático receberá escritório da empresa e foco em parcerias tecnológicas (Imagem: Henry Franklin/Shutterstock)

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Apple na mira: Trump aumenta pressão sobre Tim Cook e produção internacional

Na recente viagem de Donald Trump ao Oriente Médio, o presidente dos Estados Unidos incentivou a presença de CEOs americanos, mas Tim Cook, da Apple, recusou o convite — e irritou Trump. As informações são do New York Times.

Durante o trajeto entre Arábia Saudita e Emirados Árabes, o presidente criticou publicamente Cook e elogiou outros executivos presentes, como Jensen Huang, da Nvidia.

A tensão aumentou quando Trump, em publicação nas redes sociais, ameaçou impor uma tarifa de 25% sobre iPhones fabricados fora dos EUA. A medida foi vista como uma retaliação à decisão da Apple de ampliar a produção na Índia, após isenções anteriores conquistadas por lobby da empresa.

Leia mais:

Tim Cook e Trump: amizade em crise?

  • A relação entre Trump e Cook, antes próxima — a ponto de o presidente chamá-lo, em tom bem-humorado, de “Tim Apple” —, se deteriorou.
  • A Apple enfrenta agora pressões crescentes para repatriar sua produção.
  • Apesar de prometer US$ 500 bilhões em investimentos no país e ampliar a compra de chips americanos, Trump insiste: quer iPhones fabricados nos EUA.
Recusa do CEO da Apple irrita presidente, que promete tarifas sobre iPhones produzidos fora dos EUA (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Apple luta para superar obstáculos

Além disso, a Apple lida com desafios estratégicos. Enfrentou críticas duras em um julgamento da App Store, perdeu seu ex-chefe de design Jony Ive para a OpenAI e viu o lançamento do headset Vision Pro decepcionar.

Ainda assim, sob a liderança de Cook, o valor de mercado da empresa subiu mais de US$ 2,5 trilhões.

Com a reeleição de Trump, especialistas veem Cook em posição delicada. O CEO tenta equilibrar diplomacia e firmeza diante de uma Casa Branca cada vez mais impaciente com a produção global da Apple.

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Empresa sofre com ameaças tarifárias e questionamentos sobre fabricação fora dos EUA, enquanto enfrenta desafios estratégicos no mercado – Imagem: pio3/Shutterstock

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Putin defende restringir Microsoft e outros serviços estrangeiros na Rússia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta segunda-feira (26) que provedores de serviços estrangeiros, como Microsoft e Zoom, deveriam ser restringidos no país.

Segundo a agência de notícias Reuters, Putin afirmou que esses serviços vão contra os interesses russos. Ele ainda defendeu que é importante que a Rússia desenvolva suas próprias soluções de software.

Microsoft, que Putin usou de exemplo, é estadunidense (Imagem: IB Photography/Shutterstock)

Putin defende restrição a serviços estrangeiros

O presidente russo alegou que os Estados Unidos estão tentando restringir produtos russos e a Rússia deveria apenas retribuir suas ações. Microsoft e Zoom, que Putin usou de exemplo, são estadunidenses.

Veja o que Vladimir Putin disse:

Não expulsamos ninguém, não incomodamos ninguém. Oferecemos as condições mais favoráveis ​​para trabalhar em nosso mercado. E eles estão tentando nos restringir, como nosso colega acabou de dizer. Portanto, devemos retribuir, imitar suas ações.

Vladimir Putin, presidente da Rússia

Bandeiras de Estados Unidos e Rússia lado a lado
Putin defendeu “retribuir” restrições dos EUA (Imagem: SB2010 studio/Shutterstock)

Putin e Trump se estranharam

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participa das negociações para paz na Guerra da Ucrânia. Depois que Moscou lançou o maior ataque aéreo contra a Ucrânia em três anos de conflito, Trump disse que o chefe de Estado russo “ficou completamente louco” e que não está feliz com suas ações.

Em publicação na rede social Truth Social, o americano escreveu que sempre teve um ótimo relacionamento com Putin, mas que “algo aconteceu com ele”. “Mísseis e drones estão sendo disparados contra cidades na Ucrânia, sem motivo algum”, completou.

Leia mais:

Nesta segunda-feira, o governo russo rebateu:

  • O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a afirmação de Trump pode ser devido a uma “sobrecarga emocional”.
  • Segundo a CNN, mesmo assim, Peskov agradeceu a cooperação estadunidense nas negociações de paz.

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WhatsApp e Instagram só evoluíram com a Meta, diz empresa

Após seis semanas de julgamento, a Meta encerrou sua defesa no processo antitruste movido pela Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês). A empresa argumenta que, ao contrário do que sustenta o órgão regulador, WhatsApp e Instagram não seriam melhores se tivessem seguido caminhos independentes. Para a big tech, as aquisições feitas há mais de uma década permitiram que os dois aplicativos atingissem níveis de escala e utilidade que dificilmente alcançariam sozinhos.

A FTC acusa a Meta de monopolizar o mercado de redes sociais voltadas à conexão entre amigos e familiares, e pediu que o juiz James Boasberg considerasse um cenário hipotético em que Instagram e WhatsApp prosperassem fora do controle da empresa. Na etapa final do julgamento, a Meta respondeu com a tese oposta: os apps, segundo ela, estão tão bons quanto poderiam estar — e isso graças ao suporte da companhia.

FTC acusa a Meta de monopólio no mercado de redes sociais (Imagem: mundissima / Shutterstock.com)

WhatsApp e Instagram dependiam de estrutura e escala, diz Meta

  • Durante os quatro dias de defesa, a Meta convocou nomes como Brian Acton, cofundador do WhatsApp, e um ex-executivo da infraestrutura do Instagram.
  • Os depoimentos buscaram reforçar a ideia de que os aplicativos precisavam de apoio técnico, escalabilidade e recursos que apenas uma grande empresa poderia fornecer.
  • A estratégia foi uma tentativa de rebater falas anteriores de Kevin Systrom, cofundador do Instagram, que alegou que a Meta restringiu investimentos e recursos no app após a aquisição.
  • A empresa sustenta que, sem sua administração, os aplicativos poderiam ter enfraquecido ou permanecido irrelevantes diante da concorrência.
  • Ao invés de representar uma ameaça ao poder da Meta, como alega a FTC, Instagram e WhatsApp teriam se tornado menos úteis aos consumidores.

TikTok no centro do debate sobre concorrência

Um ponto central da defesa da Meta foi a tentativa de redefinir o que constitui concorrência no setor. A FTC argumenta que plataformas como TikTok e YouTube não pertencem ao mesmo mercado de serviços sociais pessoais, pois são focadas em entretenimento. A Meta discorda e afirma que o fator relevante não é o uso específico de cada app, mas sim a disputa por tempo, atenção e receita publicitária dos usuários.

Logo do TikTok em um smartphone que está em cima de um teclado de computador
A Meta apresentou o TikTok como uma ameaça a seus produtos (Imagem: Sidney de Almeida / Shutterstock.com)

Economistas chamados pela empresa destacaram que o crescimento do TikTok representa uma ameaça concreta aos produtos da Meta. Ainda assim, o juiz Boasberg indicou que essa abordagem pode ser excessivamente ampla. Em uma ordem judicial anterior, ele ironizou que aceitar essa tese exigiria considerar que a Meta compete até com atividades como “assistir a um filme com amigos ou ler um livro na biblioteca”.

Debate sobre o tamanho do Instagram nos EUA

Outro ponto levantado durante o julgamento foi o alcance do Instagram no mercado americano. Segundo o diretor de marketing da Meta, Alex Schultz, quase todos os usuários elegíveis nos EUA já estão na plataforma, o que explicaria a desaceleração no crescimento. A empresa argumenta que, por isso, disputar a atenção diária dos usuários — especialmente frente a TikTok e YouTube — se tornou mais importante do que conquistar novos cadastros.

O juiz Boasberg reconheceu a validade do argumento, mas pediu ao economista da FTC, Scott Hemphill, que comentasse. Hemphill afirmou que o fato de o Instagram ter crescido sob a gestão da Meta não comprova que a experiência do usuário melhorou, e sugeriu que o mercado como um todo poderia ser mais benéfico aos consumidores se as aquisições não tivessem ocorrido.

Leia mais:

Facebook tenta retomar conexão entre amigos

Apesar de insistir que o compartilhamento entre amigos e familiares não é mais central no uso das redes sociais, a Meta reconheceu que parte do público ainda valoriza esse aspecto. Como resposta, a empresa lançou o “OG Facebook”, um recurso que mostra apenas postagens de conexões diretas, excluindo recomendações algorítmicas — hoje predominantes no feed principal da plataforma.

Facebook quer voltar às raízes com feed só para amigos (Imagem: Anton Dzhumelia / Shutterstock.com)

Segundo Tom Alison, chefe do Facebook, o conteúdo de amigos ainda está disponível, mas pode ser necessário “rolar o dia inteiro” para encontrá-lo. A mudança reflete o desafio da Meta em equilibrar o foco em recomendação de conteúdo com o apelo original de conectar pessoas conhecidas.

Decisão final ainda não foi tomada

O juiz James Boasberg ainda não anunciou seu veredito. Ele rejeitou o pedido da Meta por uma decisão antecipada e indicou que avaliará com cautela os argumentos das duas partes. Caso decida a favor da FTC, a agência poderá pedir a separação de Instagram e WhatsApp da Meta — algo que a empresa afirma ser um risco para a inovação.

Em comunicado, o porta-voz da empresa, Chris Sgro, disse que o processo mostrou “a natureza dinâmica e hipercompetitiva da indústria de tecnologia”. Segundo ele, desfazer aquisições antigas não traria benefícios aos consumidores. “A Meta é uma história de sucesso americana, e seguiremos inovando para atender quem usa nossos serviços”, concluiu.

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Nem tela, nem chip: dor de cabeça para produzir iPhone é outra

Ninguém sabe ao certo qual será o futuro dos iPhones. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aumentou a pressão para que a Apple passe a fabricar os dispositivos no país, o que significaria um novo estímulo para a indústria norte-americana.

A gigante da tecnologia, no entanto, continua rejeitando esta possibilidade. A ideia segue sendo a de transferir a produção da China para a Índia, o que desagrada a Casa Branca. E a explicação para esta decisão pode ter a ver com parafusos.

Pressão de Trump está aumentando

  • A Apple foi uma das empresas afetadas pelo tarifaço de Trump.
  • Isso porque boa parte da cadeia de produção está na China.
  • Com as tarifas, o republicano esperava que as empresas decidissem transferir a produção de volta aos EUA, impulsionando a companhia doméstica.
  • A fabricante do iPhone, entretanto, decidiu fazer diferente.
  • A big tech optou por priorizar a produção em território indiano, país que também foi tarifado pela Casa Branca, mas em um grau menor do que a China.
  • No entanto, nos últimos dias, Trump revelou que se encontrou com Tim Cook, CEO da empresa, e pediu que ele parasse a fabricação por lá, priorizando os Estados Unidos. 
  • Sem um sinal positivo da gigante da tecnologia, o republicano ameaçou aplicar uma nova taxa de 25% sobre a Apple.
Trump pressiona a Apple para levar produção do iPhone para os EUA (Imagem: Jonah Elkowitz/Shutterstock)

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Resistência da Apple tem um motivo

Analistas vêm se debruçando sobre o assunto e concordam que a transferência da produção dos iPhones para os EUA não seria algo benéfico para a Apple. Transferir as cadeias de suprimentos e fábricas é um processo que pode levar anos, incluindo a instalação de equipamentos e a contratação de pessoal.

Os especialistas ainda observam que isso tudo seria muito caro. Aliado com os gastos com pessoal, uma vez que o custo dos trabalhadores é maior nos EUA, isso poderia provocar um aumento expressivo no preço dos aparelhos, o que a Apple tenta evitar a todo custo.

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Empresa resiste em levar produção para os EUA (Imagem: pio3/Shutterstock)

Mas, de acordo com reportagem da Reuters, o principal obstáculo para levar a produção dos iPhones para os Estados Unidos são pequenos parafusos. Para sermos mais claros, o impasse gira em torno do trabalho de parafusar os celulares.

A empresa teria comunicado ao secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, que são necessários braços robóticos altamente tecnológicos para garantir a montagem dos aparelhos em grande escala e alta precisão. E a avaliação é que o país não dispõe dessa opção neste momento.

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Novo ar-condicionado é mais eficiente não libera gases do efeito estufa

O aumento das temperaturas médias do planeta, um efeito direto das mudanças climáticas, vai impulsionar (ainda mais) o uso de ar-condicionado. Além do maior consumo de energia global, isso pode provocar um aumento na liberação de gases de efeito estufa pelos aparelhos.

Por isso, pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, estão desenvolvendo uma solução chamada “refrigerante sólido”. Macio como a cera, este produto tem propriedades incomuns que abrem o caminho para uma geração revolucionária de dispositivos.

Como funciona a tecnologia

  • Diferentemente dos gases usados no ar-condicionado, estes “refrigerantes sólidos”, cuja temperatura varia em mais de 50 graus sob pressão, não são liberados no ar.
  • A equipe ainda tenta identificar os melhores entre esta classe de materiais, já usados pela indústria química e bastante fáceis de conseguir.
  • O fenômeno é invisível a olho nu e consiste na movimentação de cristais compostos de moléculas capazes de girar sobre si mesmas.
  • Quando pressionadas, seu movimento é bloqueado e dissipam sua energia na forma de calor.
  • A liberação delas, por outro lado, faz com que a temperatura ao seu redor diminua.
  • É o chamado “efeito barocalórico”.
Uso de ar-condicionado deve aumentar no futuro (Imagem: antoniodiaz/Shutterstock)

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Novo ar-condicionado ainda está sendo desenvolvido

De acordo com os pesquisadores, este novo sistema de ar-condicionado pode reduzir as emissões em até 75% em comparação com os aparelhos tradicionais. Ele também será mais eficiente no consumo de energia.

Além do estudo em questão, os cientistas são responsáveis pela startup Barocal. A ideia é usar a nova tecnologia para criar o primeiro protótipo de ar-condicionado. O dispositivo tem o tamanho de uma maleta grande e produz um som forte quando ligado.

Uso dos aparelhos tradicionais causa impactos ao meio ambiente (Imagem: Bilanol/Shutterstock)

O objetivo é conseguir aprimorar o aparelho nos próximos meses, diminuindo o seu tamanho e peso, além dos ruídos. A expectativa da Barocal é lançar o seu primeiro produto no mercado dentro de três anos.

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