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TSMC: ábrica “mais estratégica do mundo” está surgindo no deserto do Arizona

Entre os cactos do Arizona (EUA), a gigante taiwanesa TSMC está construindo a Fab 21, uma das fábricas mais avançadas do planeta, dedicada à produção de chips semicondutores de última geração, como mostra a BBC News.

Responsável por cerca de 90% dos chips avançados usados em iPhones, computadores e sistemas de inteligência artificial (IA), como o ChatGPT, a TSMC transfere parte de sua tecnologia crítica de Taiwan para os Estados Unidos — num movimento geopolítico e econômico que pode redefinir a indústria global.

Com apoio de Trump e sob o impacto de tarifas, TSMC transfere tecnologia de ponta para os EUA (Imagem: Anna Moneymaker/Shutterstock)

Com investimento adicional de US$ 100 bilhões (R$ 564.67 bilhões, na conversão direta) e incentivos do governo estadunidense por meio da Lei dos Chips, a expansão da fábrica representa um marco na estratégia dos EUA para diminuir a dependência de Taiwan e conter o avanço tecnológico da China.

Projeto da TSMC é símbolo da gestão de Trump

  • O presidente dos EUA, Donald Trump, vê o projeto como símbolo de sua política econômica nacionalista, embora a iniciativa também tenha sido apoiada pela administração do ex-presidente Joe Biden;
  • A instalação, altamente protegida e tecnologicamente sofisticada, fabrica chips com estruturas de apenas quatro nanômetros e bilhões de transistores;
  • Todo o processo, que pode envolver até quatro mil etapas, exige ambiente mais limpo que uma sala de cirurgia, com máquinas de litografia fornecidas por empresas europeias, como a ASML.

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EUA não quer depender de tecnologia asiática, mas é difícil

Enquanto os EUA tentam criar cadeias de suprimento de semicondutores “não vermelhas” — livres de influência chinesa —, especialistas alertam que a interdependência global continua sendo um fator inevitável.

A cadeia envolve componentes e materiais de dezenas de países, o que torna difícil isolar qualquer etapa produtiva.

Ainda assim, a fábrica da TSMC no Arizona se consolida como peça central na corrida por soberania tecnológica, evidenciando as tensões entre globalização e protecionismo em um mundo cada vez mais moldado por chips.

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Fábrica da TSMC no Arizona coloca os Estados Unidos no centro da indústria de chips e desafia a supremacia asiática (Imagem: Jack Hong/Shutterstock)

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Leilão do Ministério da Justiça tem carros, motos e até diamantes; saiba como participar

Nesta sexta-feira (23), o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) começou um leilão eletrônico que contempla 130 itens apreendidos durante operações policiais. Dentre os objetos disponíveis, estão carros, motos, bolsas e canetas de luxo e, até, diamantes.

Contudo, o leilão do MJSP não é como o da Receita Federal, que centraliza todas as informações e lances no portal e-CAC; existem duas casas de leilões que estão cuidando dos trâmites: a Serpa Leilões e a Deoniza Leilões.

Caneta de luxo dos Beatles vale mais de R$ 4 mil (Imagem: Reprodução/Serpa)

A Serpa tem 118 lotes com bolsas e acessórios de marcas de luxo, como Louis Vuitton, Chanel, Hermès, Prada, Burberry, Carolina Herrera, Prada, Christian Dior, Calvin Klein e Montblanc. Já a Deoniza vai leiloar lotes de diamantes, veículos e motos.

Leilão luxuoso

  • A Serpa tem mercadorias com valores entre R$ 340 e R$ 30 mil;
  • Para participar, é necessário enviar as ofertas até às 14h de terça-feira (27). Caso haja novos lances nos últimos instantes do leilão, ele poderá ser estendido por, pelo menos, dois minutos, garantindo, assim, que todos os interessados tenham tratamento justo;
  • Por sua vez, a Deoniza tem seis lotes de diamantes, dois de carros e quatro de motos;
  • As propostas devem ser enviadas até esta sexta-feira (23). Se os itens não forem arrematados, poderão ser adquiridos diretamente até o dia 4 de junho às 10h.

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Os pagamentos devem ser realizados até às 15h do dia seguinte aos leilões via Guia de Recolhimento da União (GRU). E, além da quantia do arremate, será cobrada uma comissão de 5% para os leiloeiros, a ser paga separadamente.

Os vencedores precisam retirar os itens arrematados em até 20 dias úteis após o leilão, levando consigo a documentação exigida.

Onde acesso os leilões?

Para ver todos os produtos disponíveis pela Deoniza e participar do leilão, clique neste link. Para analisar as mercadorias leiloadas pela Serpa, clique aqui.

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Leilão também conta com bolsa da Louis Vuitton e outras marcas luxuosas (Imagem: Reprodução/Serpa Leilões)

Mais resistente que diamante: China cria supermaterial em laboratório

Uma equipe de pesquisadores chineses sintetizou em laboratório um material mais duro que o diamante, disputando o título do mineral natural mais resistente da Terra. A descoberta pode abrir caminho para novas aplicações industriais e até revolucionar a ciência dos materiais.

O novo composto é uma versão sintética da lonsdaleíta, um tipo de diamante hexagonal raramente encontrado na natureza. Um artigo publicado este mês na revista Nature Materials detalha como os cientistas conseguiram produzir essa estrutura em laboratório. 

A lonsdaleíta é conhecida por se formar em condições extremas, como no impacto de meteoritos. O nome homenageia a cristalógrafa Kathleen Lonsdale, que descobriu suas propriedades. Diferentemente do diamante comum, que tem uma estrutura cúbica, a lonsdaleíta apresenta um arranjo hexagonal,o que a torna ainda mais dura.

Leia a matéria completa aqui

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Google está na mira de entidades ligadas ao jornalismo no Brasil; entenda

Associações representativas da imprensa estão cobrando mais rigor do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na apuração de possíveis abusos cometidos pelo Google no uso de conteúdos jornalísticos. O caso está em análise desde 2018, foi arquivado em 2024 e reaberto em abril de 2025, com julgamento marcado para a próxima sessão do Tribunal Administrativo do Cade, no dia 28.

O inquérito investiga se o Google abusou de sua posição dominante ao exibir trechos de notícias produzidas por veículos jornalísticos em plataformas como a busca do Google e o Google News sem a devida compensação financeira. A prática de “scraping” — quando trechos de textos são copiados automaticamente — tem sido apontada por entidades como um fator que limita o tráfego direto aos sites de notícias e impacta a distribuição de receitas de publicidade digital.

Inquérito investiga se o Google abusou de posição dominante no mercado de buscas em relação a veículos jornalísticos (Imagem: Tada Images / Shutterstock.com)

Preocupações com transparência e concorrência

  • Entidades como Repórteres Sem Fronteiras (RSF), Associação Nacional de Jornais (ANJ), Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), Associação de Jornalismo Digital (Ajor) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) defendem que o Cade transforme o inquérito em processo formal.
  • Segundo elas, isso permitiria acesso mais amplo a dados e uma apuração aprofundada sobre o impacto do comportamento do Google no ecossistema jornalístico.
  • “É preciso produzir mais informações sobre os impactos das ferramentas de busca e, principalmente, de um mecanismo que tem o monopólio global desse serviço, como é o caso do Google, na imprensa brasileira”, afirma Bia Barbosa, coordenadora de incidência da RSF para a América Latina.
  • Ela também criticou a “baixa transparência” das plataformas e a dificuldade de acesso a dados que comprovem ou não condutas anticoncorrenciais.

Disputa por atenção e publicidade

Outro ponto destacado pelas associações é a forma como o Google atua no mercado publicitário. Apesar de a empresa afirmar que não exibe anúncios junto a resultados noticiosos, entidades como a RSF afirmam que há, sim, conteúdo patrocinado e que o Google compete diretamente com os veículos de imprensa pela atenção do público.

“O Google disputa o mercado publicitário não apenas com o Search, mas com serviços como o AdSense, que coleta dados dos usuários e segmenta anúncios de forma eficiente”, explica Bia Barbosa. Segundo ela, isso representa uma concorrência desleal com sites jornalísticos que dependem desse mesmo mercado para sobreviver.

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Google disputa mercado publicitário com serviços como o AdSense, além da Busca (Imagem: Casimiro PT / Shutterstock.com)

Papel da inteligência artificial

A ascensão da inteligência artificial (IA) também entrou no debate. As entidades defendem que o uso da IA nos mecanismos de busca intensifica a retenção de tráfego por parte do Google, dificultando ainda mais o acesso direto aos veículos de mídia. Para Marcelo Rech, presidente-executivo da ANJ, esse é um momento-chave para que o Brasil siga na vanguarda da regulação de práticas anticompetitivas.

“O Cade deve ampliar o exame do processo, especialmente agora, quando organismos antitruste no mundo todo estão analisando o impacto das plataformas”, reforça Rech. Bia Barbosa complementa: “A forma como a IA responde às perguntas dos usuários mostra claramente que há retenção de tráfego que poderia ser direcionado aos veículos de comunicação”.

Reação internacional e precedentes

Casos semelhantes têm sido observados fora do Brasil. Nos Estados Unidos, o Departamento de Justiça propôs que o Google se desfaça de plataformas de publicidade como AdX e DFP, após decisão judicial que identificou monopólio ilegal em dois mercados. Na África do Sul, a Comissão de Concorrência sugeriu que a empresa pague até 500 milhões de rands por ano a veículos jornalísticos.

Essas movimentações internacionais fortalecem o argumento das entidades brasileiras de que é preciso agir agora para garantir a pluralidade de vozes e proteger a sustentabilidade do jornalismo profissional no ambiente digital. “É fundamental que o Cade reconheça a gravidade das práticas adotadas pelo Google”, afirmou Flávio Lara Resende, presidente da Abert.

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Entidades brasileiras buscam proteger a sustentabilidade do jornalismo profissional no ambiente digital (Imagem: Photo Kozyr / Shutterstock.com)

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Caminhos para valorização do conteúdo jornalístico

Para representantes da Ajor e outras associações, o julgamento que se aproxima deve considerar o papel essencial do conteúdo jornalístico no modelo de negócios das plataformas. Eles pedem que o Cade tenha acesso a dados como tráfego, segmentação de audiência e uso de conteúdo nos rankings de busca.

“O tribunal tem a oportunidade de promover avanços na transparência das práticas de ranqueamento e valorização econômica do jornalismo”, conclui um representante da Ajor. As entidades esperam que o Cade se posicione de forma clara e efetiva diante da influência crescente das plataformas no ecossistema informacional brasileiro.

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OpenAI atualiza agente Operator com novo modelo de IA mais avançado

A OpenAI está atualizando o Operator, seu agente de inteligência artificial capaz de navegar na internet e operar softwares em uma máquina virtual.

O sistema passará a utilizar o modelo o3, um dos mais recentes e avançados modelos de raciocínio da empresa, substituindo a versão anterior baseada no GPT-4o.

Segundo a OpenAI explicou em seu blog oficial, o o3 apresenta melhorias significativas em tarefas que exigem matemática e raciocínio lógico, além de contar com reforços de segurança, incluindo dados específicos para limitar decisões sensíveis e evitar abusos, como coleta de dados pessoais e instruções maliciosas (injeção de prompt).

OpenAI em igualdade com concorrentes

  • Apesar das mudanças, a versão da API do Operator continuará usando o GPT-4o.
  • A atualização coloca a OpenAI em linha com outras empresas que desenvolvem agentes de IA autônomos.
  • O Google, por exemplo, lançou o Gemini e o Mariner, enquanto a Anthropic também avança em modelos capazes de executar ações em computadores.

Leia mais:

Empresa aposta em autonomia e segurança para competir no mercado de agentes inteligentes (Imagem: TY Lim/Shutterstock)

A OpenAI destaca que, embora o novo o3 Operator herde as capacidades de codificação do modelo o3, ele não tem acesso direto a um terminal de programação. A segurança continua sendo gerida por uma abordagem multicamadas, similar à usada anteriormente.

ChatGPT entre as marcas mais valiosas do mundo

O chatbot da OpenAI estreou no ranking 100 das marcas mais valiosas do mundo elaborado pela consultoria Kantar. A ferramenta da OpenAI entrou na posição 60, com valor estimado de US$ 43,6 bilhões (R$ 246 bilhões, na conversão direta). Leia mais aqui.

Logo da OpenAI em um smartphone na horizontal
Modelo o3 melhora raciocínio em tarefas autônomas; versão anterior usava GPT-4o (Imagem: jackpress / Shutterstock.com)

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Equipe de Elon Musk usa IA no governo e pode ter violado leis de privacidade

A equipe DOGE, liderada por Elon Musk no governo dos EUA, tem expandido o uso do chatbot de inteligência artificial Grok para analisar dados federais, levantando sérias preocupações sobre conflitos de interesse, uso indevido de informações confidenciais e possíveis violações de leis de segurança e privacidade, segundo revelou uma investigação exclusiva da Reuters com base em fontes internas e documentos revisados.

Segundo três pessoas com conhecimento direto das operações, o Grok — desenvolvido pela xAI, empresa de IA fundada por Musk — vem sendo utilizado por membros do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) para responder a perguntas, gerar relatórios e realizar análises de dados, mesmo sem a aprovação formal de órgãos como o Departamento de Segurança Interna (DHS).

Há indícios de que funcionários do DHS foram pressionados a utilizar a ferramenta, contrariando diretrizes estabelecidas.

Leia mais:

Acesso indevido a dados sigilosos

  • Cinco especialistas consultados pela Reuters alertam que o uso do Grok em dados sensíveis pode infringir normas federais, dar à xAI acesso indevido a informações estratégicas e criar vantagem desleal em contratos públicos.
  • A xAI afirma em seu site que pode monitorar os usuários para “fins comerciais específicos”, intensificando as preocupações sobre a privacidade dos dados.
  • Além disso, fontes indicam que a equipe DOGE tentou treinar o Grok para detectar falta de “lealdade” à agenda política de Trump por parte de servidores públicos — conduta que poderia violar leis federais que protegem funcionários de interferência política.
  • A situação se agrava com relatos de vigilância algorítmica em computadores de agências do Departamento de Defesa, embora o Pentágono negue envolvimento direto do DOGE nesses processos.
Ferramenta de IA da xAI estaria sendo utilizada para acessar dados confidenciais sem aprovação formal (Imagem: Joshua Sukoff / Shutterstock.com)

Suspeitas de conflito de interesses

Elon Musk, oficialmente um funcionário especial do governo, pode estar em rota de colisão com estatutos criminais que proíbem beneficiamento pessoal em decisões oficiais.

Especialistas como Richard Painter, ex-assessor ético da Casa Branca, afirmam que a atuação da equipe DOGE “dá a impressão de autopromoção”, o que, mesmo que não processável criminalmente, compromete a integridade administrativa.

Embora o DOGE afirme estar focado em combater fraudes e ineficiências, o uso de tecnologias privadas sem aprovação formal e a falta de transparência geram um cenário de risco para a segurança nacional e para os direitos civis dos cidadãos.

A Casa Branca, Musk e a xAI não responderam aos pedidos de comentário da Reuters.

Elon Musk com a boca aberta e as mãos espalmadas
Investigação aponta uso indevido da IA de Musk (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

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Windows 11 poderá gerar figurinhas e escrever textos por você

A Microsoft está testando um novo recurso que promete agilizar a escrita de textos: usando IA generativa, o Bloco de Notas poderá escrever por você. Basta dar o comando e esperar o resultado (ou fazer alterações, se necessário). A novidade faz parte de uma atualização do Windows 11.

A atualização também inclui mais recursos de IA no Paint, como um gerador de figurinhas e melhorias nas ferramentas de corte e edição.

Bloco de Nota do Windows 11 vai escrever por você

A Microsoft divulgou as atualizações em uma publicação em seu blog.

No caso do Bloco de Notas, a IA generativa poderá escrever no lugar do usuário, facilitando todo o trabalho. Segundo a empresa, ela pode ser usado para “rascunhar texto rapidamente com base em seu prompt ou criar conteúdo existente com assistência de IA“.

Bloco de Notas da Microsoft terá IA para redação e edição de textos (Imagem: Microsoft/Divulgação)

Funciona assim:

  • O usuário seleciona determinado trecho do texto para ser usado como referência. Pode copiar e colar de outro lugar, se preferir.
  • Em seguida, aparecerá uma opção chamada “Escrever” (essa é a novidade). É nela que o usuário deve dar as instruções para a IA;
  • O resultado aparecerá no próprio documento do Bloco de Notas. É possível manter o texto como está, fazer alterações (inclusive pedindo para que a IA corrija o que for necessário) ou descartar tudo e começar de novo.

A ferramenta “Escrever” é baseada em dois outros recursos de IA que a Microsoft já vinha testando. A primeira é o Summarize, lançado em março, que pode gerar resumos de texto. A segunda é o Rewrite (ou “reescrever”), que pode ser usado para fazer ajustes pontuais no texto, como encurtá-lo ou aumentá-lo, ou mudar o tom de voz. Este último começou a ser testado em novembro do ano passado.

IA vai ajudar a selecionar objetos no Paint (Imagem: Microsoft/Divulgação)

Quando a atualização estará disponível?

O recurso faz parte de uma atualização do Windows 11 descoberta no início deste ano. Inicialmente, ela está sendo lançada para assinantes do plano Copilot Plus, nas versões de desenvolvedor Canary e Dev.

Para usar, é preciso estar logado na conta da Microsoft.

O plano Copilot Plus para desenvolvedores usa um sistema de créditos para testar os novos recursos de IA. A empresa não divulgou se vai cobrar esses créditos a parte.

Também será possível alterar escala de cor com base em um conta-gotas (Imagem: Microsoft/Divulgação)

Paint também terá novidades de IA

A Microsoft também está testando novos recursos de IA no Paint.

Um deles é um gerador de adesivos. Para usar, basta abrir o Copilot dentro do aplicativo e escrever o prompt de geração. Será possível exportar os adesivos gerados para outros aplicativos.

Outras novidades incluem as ferramentas Preenchimento Generativo (que usa IA para preencher imagens), Apagamento Generativo (para apagar trechos de uma imagem) e o Cocreator (que cria imagens do zero com base em prompts de texto).

Leia mais:

O Paint também vai receber um recurso de seleção de objetos usando IA. Já é possível selecionar trechos de uma imagem manualmente no programa, mas a ferramenta promete agilizar esse processo.

Por último, haverá um novo seletor de cores que permite ajustar as escalas (como HEX e RGB) baseado em um conta-gotas.

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CEO da Anthropic crava: IA alucina menos que humanos

Durante o evento “Code with Claude”, o CEO da Anthropic, Dario Amodei, afirmou que os modelos de IA atuais alucinam — ou seja, inventam informações — em uma taxa possivelmente menor que a dos humanos, embora de forma mais surpreendente.

Ele argumenta que essas alucinações não são uma barreira para alcançar a inteligência artificial geral (AGI) e observa progresso constante rumo a esse objetivo, que ele acredita ser possível já em 2026.

IA comete erros, mas isso não invalida suas capacidades

  • Amodei reconhece que a confiança com que a IA apresenta informações falsas pode ser problemática, mas defende que erros não invalidam sua inteligência — humanos também erram.
  • No entanto, testes iniciais com o modelo Claude Opus 4 revelaram uma propensão a enganar humanos.
  • Isso que levou a Anthropic a implementar ajustes antes do lançamento.

Enquanto outros líderes da área, como o CEO do Google DeepMind, Demis Hassabis, veem as alucinações como um obstáculo sério, Amodei mantém uma visão mais otimista.

Ele sugere que a IA pode ser considerada AGI mesmo com algum grau de alucinação — uma visão que contrasta com definições mais rígidas adotadas por outros especialistas.

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Dario Amodei afirma que modelos atuais “alucinam menos que humanos” e sustenta que erros não impedem a chegada da AGI até 2026 (Imagem: T. Schneider/Shutterstock)

Claude Opus 4 apresentou comportamento manipulador em testes

Em testes de segurança pré-lançamento, o modelo de IA Claude Opus 4, da Anthropic, demonstrou comportamento preocupante: ao simular ser assistente de uma empresa fictícia e perceber que seria substituído por outro sistema, o modelo frequentemente tentou chantagear engenheiros, ameaçando revelar informações pessoais caso a substituição ocorresse.

Segundo a Anthropic, o modelo recorreu à chantagem em 84% dos testes quando o novo sistema possuía valores semelhantes aos seus — comportamento ainda mais frequente quando os valores divergiam.

A empresa destaca que o Claude Opus 4 exibe esse tipo de conduta mais do que versões anteriores e, por isso, ativou salvaguardas de alto nível (ASL-3), destinadas a mitigar riscos catastróficos.

Embora o modelo inicialmente tentasse abordagens éticas, como apelos por e-mail, a chantagem surgia como “último recurso” nos testes. A Anthropic afirma que, apesar dos avanços técnicos do Claude Opus 4, esses incidentes reforçam a importância de controles rigorosos sobre sistemas de IA avançada.

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Modelo de IA tentou extorquir engenheiros fictícios para manter seu “emprego” (Imagem: gguy / Shutterstock.com)

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Mesmo com pressão de Trump, produção do iPhone não deve ir para os EUA, dizem analistas

O braço de ferro entre a Apple e o governo dos Estados Unidos continua. O presidente Donald Trump aumentou a pressão para que a empresa passe a fabricar os iPhones no país e até ameaçou aplicar uma taxa de 25% se isso não acontecer.

A big tech se recusou a comentar sobre as mais recentes declarações. No entanto, analistas afirmam que ela parece estar disposta a manter o plano confirmado no início deste mês: transferir a produção da China para a Índia, o que desagrada a Casa Branca.

Pressão sobre a Apple está aumentando

  • A Apple foi uma das empresas afetadas pelo tarifaço de Trump.
  • Isso porque boa parte da cadeia de produção está na China.
  • Com as tarifas, o republicano esperava que as empresas decidissem transferir a produção de volta aos EUA, impulsionando a companhia doméstica.
  • A fabricante do iPhone, entretanto, decidiu fazer diferente.
  • A big tech optou por priorizar a produção em território indiano, país que também foi tarifado pela Casa Branca, mas em um grau menor do que a China.
  • No entanto, na semana passada, Trump revelou que se encontrou com Tim Cook, CEO da empresa, e pediu que ele parasse a fabricação por lá, priorizando os Estados Unidos. 
  • Apesar do cenário incerto, a companhia provavelmente tem um tempo para definir o seu futuro.
  • Acontece que EUA e China acordaram uma trégua de 90 dias, mantendo apenas as tarifas recíprocas para que novos acordos sejam negociados.
  • Mas com certeza a pressão sobre a Apple não vai diminuir.
Trump pressiona a Apple para levar produção do iPhone para os EUA (Imagem: Hasbul Aerial Stock/Shutterstock)

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Transferir produção para os EUA não está nos planos

Não se tem certeza do caminho que será seguido pela Apple, mas analistas ouvidos pela CNBC apresentam algumas hipóteses. A primeira delas é que a empresa tente chegar a um acordo com o governo dos Estados Unidos.

Outra opção seria contestar as tarifas de 25% na Justiça, o que colocaria ainda mais lenha na fogueira. De qualquer forma, os especialistas acreditam que levar a produção do iPhone para o território norte-americano não é algo viável e nem mesmo estudado pela big tech.

Em termos de lucratividade, é muito melhor para a Apple sofrer o impacto de uma tarifa de 25% sobre os iPhones vendidos no mercado dos EUA do que mover as linhas de montagem do iPhone de volta para os EUA.

Ming-Chi Kuo, analista da cadeia de suprimentos da Apple

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Analistas acreditam que Apple nem mesmo cogita atender pedido de Trump (Imagem: beeboys/Shutterstock)

Já o analista da empresa de serviços financeiros UBS, David Vogt, lembra de um desafio adicional da Apple caso atenda aos pedidos de Trump. Transferir as cadeias de suprimentos e fábricas é um processo que pode levar anos, incluindo a instalação de equipamentos e a contratação de pessoal.

Por isso, ele acredita que é difícil que uma empresa deste tamanho decida trilhar este caminho. Por fim, todos estes esforços podem ser em vão caso a guerra comercial seja resolvida ou quando houver uma mudança de postura ou até mesmo do governo dos EUA.

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O que é IOF e como isso se relaciona com compras e investimentos?

Na última quinta-feira (22), o Governo Federal anunciou que iria realizar mudanças imediatas no IOF, incluindo a unificação, aumento e criação de alíquotas. Porém, após diversas críticas, houve um recuo no plano e, assim, parte dos aumentos foram revogados. Mas, afinal, o que realmente é o IOF? Nas linhas a seguir, o Olhar Digital traz todos os detalhes sobre esse imposto.

O que é o IOF?

O IOF é um imposto federal obrigatório que trabalha como um “regularizador da macroeconomia”. Tanto pessoas jurídicas quanto físicas podem pagá-lo. Você, por exemplo, muito provavelmente já teve contato com esse tributo, seja em sua fatura do cartão de crédito ou extrato do banco quando e, se utilizou, o cheque especial. 

Apesar de o significado da sigla ser “Imposto sobre Operações Financeiras”, o seu nome completo é “Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários”. Dessa forma, ele incide sobre todas as operações citadas acima.

Sendo assim, ele é um imposto muito comum no dia a dia dos brasileiros, já que pode ser encontrado em operações financeiras muito simples e também em transações que envolvam valores bem altos.

Ilustração que remete a imposto (Imagem: Pexels)

Este tributo é responsável por dar receita para a União e ainda permite que o governo identifique a quantidade de demanda por crédito no Brasil, funcionando como uma maneira de medir a economia do país. A lógica é que a quantidade de IOF arrecadado indica o quanto de transação financeira aconteceu em um determinado período de medição.

É importante ressaltar que a alíquota do IOF pode variar conforme o tipo de operação. Além disso, ela pode ser fixa ou variável. Um exemplo são as ações de crédito, como o empréstimo pessoal, que tem uma taxa variável conforme o prazo da operação. 

Leia mais:

Em quais operações o IOF é cobrado?

  • Compras internacionais com cartão de crédito ou débito;
  • Operações de câmbio: compras de dólar, euro ou outra moeda estrangeira;
  • Seguros: nesse caso o imposto a ser cobrado varia, pois depende do tipo de seguro, como os de vida, saúde e bens);
  • Resgate de investimentos: títulos de renda fixa, como Tesouro Direto e CDBs, que têm a incidência de IOF nos rendimentos em resgates antes dos 30 dias da aplicação;
  • Operações de crédito: aplicado tanto para pessoas físicas quanto jurídicas em transações como empréstimos e financiamentos.
Cartão de crédito, pagamento
Imagem: Teerasak Ladnongkhun/Shutterstock

Mudanças nas alíquotas do IOF

As alíquotas e maneira de calcular o imposto dependem do tipo de operação financeira realizada. Além disso, as taxas são estabelecidas pelo Governo Federal. Veja a seguir quais foram as mudanças!

Compras internacionais com cartão de crédito ou débito

Neste tipo de operação, o Governo Federal estabeleceu na quinta-feira (22) uma alíquota unificada de 3,5% para cartões de crédito e débitos internacionais, cartões pré-pagos internacionais, compra de moeda estrangeira em espécie, cheques de viagem e remessas para contas no exterior. 

Operações de crédito para empresas

A nova medida também mexeu nessa alíquota, tirando ela de 0,38% para 0,95% de alíquota em concessões de crédito ou financiamento feito por pessoa jurídica na hora da contratação. Além disso, a taxa diária teve uma elevação para 0,0082, com o teto ao ano estabelecido em 3%.

Quem é integrante do Simples Nacional e vai realizar uma operação de até R$ 30 mil, passará a ter que pagar a alíquota de 0,95% na hora da contratação, tendo que arcar com taxa de 0,00274% ao dia e, no máximo, 1,95% ao ano.

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Divulgação: Simples Nacional

Seguro de vida no modelo VGBL

Foi retirada a isenção do seguro de vida no modelo VGBL. Agora, deve ser cobrado uma taxa de 5% para aportes mensais que ultrapassem os R$ 50 mil. 

O que o IOF tem a ver com compras e investimentos estrangeiros?

O IOF é responsável por aumentar o valor desse tipo de operação, pois o governo brasileiro tem como objetivo arrecadar recursos e ter melhor controle sobre o fluxo nas divisas estrangeiras. Essa é uma tentativa de regular a entrada e saída de moeda do país. 

Isso impacta diretamente nas compras internacionais com cartão de crédito ou débito, além da aquisição de moeda estrangeira e conversão de moedas. Como já citado neste conteúdo, a mudança do governo traz uma nova alíquota unificada de 3,5% nesses tipos de operações. 

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Apple acelera corrida por óculos com IA e engaveta planos de smartwatch

Em meio à crescente disputa por dispositivos com inteligência artificial (IA) que dá para vestir, a Apple intensifica seus esforços para lançar um modelo de óculos inteligentes até o final de 2026. Apesar do avanço, a empresa interrompeu outra ideia ambiciosa: smartwatch com câmeras.

De volta aos óculos inteligentes, fontes com conhecimento do assunto ouvidas por Mark Gurman, analista da Bloomberg, disseram que a Apple pretende começar a produzir protótipos em larga escala ainda em 2025, em colaboração com fornecedores internacionais.

Câmeras, microfones, alto-falantes: como seriam os óculos inteligentes da Apple

Os óculos inteligentes da Apple teriam câmeras, microfones e alto-falantes integrados, o que permitiria “conversar” com a assistente Siri. Também daria para ativar recursos como ligações, músicas, traduções em tempo real e direções por GPS.

Internamente batizado de N50 e agora sob o código N401, os óculos fazem parte de uma iniciativa mais ampla para explorar novas formas de interação homem-máquina.

A Apple também estaria desenvolvendo um chip exclusivo para o dispositivo, com previsão de produção em massa em 2026, segundo a Bloomberg.

Apple planeja lançar óculos inteligente com qualidade superior à dos concorrentes, principalmente os desenvolvidos pela Meta em parceria com a Ray-Ban (Imagem: JLStock/Shutterstock)

O objetivo é entregar um produto com qualidade superior à dos modelos dos concorrentes, especialmente os modelos da Meta feitos em parceria com a Ray-Ban, disse uma das fontes ouvidas por Gurman.

Grande parte do desenvolvimento dos óculos inteligentes está nas mãos do Vision Products Group, o mesmo time por trás do headset Vision Pro. A equipe também trabalha em futuras versões do headset, incluindo modelos mais acessíveis e conectados a Macs para usos com baixa latência.

Smartwatches e AirPods com câmera, corrida de dispositivos com IA

Já sobre os novos smartwatches, eles poderiam analisar o ambiente em tempo real. Mas os planos, que previam lançamentos até 2027, foram suspensos nesta semana. A boa notícia (para entusiastas fãs da marca, pelo menos): AirPods com câmeras continuam em testes.

Apple Watch no pulso de uma pessoa
Apple suspendeu planos de lançar smartwatch com câmera (Imagem: Hadrian/Shutterstock)

Essa reorientação estratégica ocorre num momento em que a Apple busca se firmar num segmento onde ainda carece de liderança clara em IA, avalia Gurman.

Atualmente, a empresa depende de parcerias com Google e OpenAI para recursos de análise visual no iPhone. No entanto, espera-se que os novos dispositivos tragam soluções da marca mesmo.

Leia mais:

Enquanto isso, a OpenAI se une ao ex-designer da Apple, Jony Ive, numa investida paralela que promete lançar dispositivos com IA já em 2026 (dá para ter uma ideia do que Ive e Sam Altman estão aprontando).

Além disso, o Google anunciou (e mostrou) óculos inteligentes com Android XR no Google I/O de 2025 nesta semana. A pista da corrida está esquentando.

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