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A Meta anunciou novo acordo de energia solar nesta quinta-feira (21), garantindo 650 MW de capacidade em projetos desenvolvidos pela fornecedora de energia AES nos estados do Texas e Kansas, ambos nos Estados Unidos.
Segundo o TechCrunch, serão 400 MW instalados no Texas e 250 megawatts no Kansas, destinados a alimentar os data centers da empresa, que vêm se expandindo rapidamente para suportar suas crescentes operações com inteligência artificial (IA).
Meta tem energia solar como um dos focos em 2025
Com este, já são quatro os acordos solares fechados pela Meta em 2025, todos no Texas;
Os contratos anteriores incluem projetos de 595 MW, 505 MW e dois de 200 MW cada;
A escolha do Texas não é por acaso: o Estado liderou a instalação de nova capacidade solar nos EUA em 2023 e 2024, favorecido por clima ensolarado, licenciamento rápido e conexões eficientes à rede elétrica.
Projetos no Texas e Kansas reforçam aposta da Meta em energia limpa e rápida expansão da infraestrutura digital (Imagem: DANIEL CONSTANTE/Shutterstock)
A energia solar tem se destacado por seus custos reduzidos e tempo de implantação acelerado. Segundo a AES, é possível começar a gerar energia antes mesmo da conclusão total dos parques solares, o que torna a sua adoção ainda mais interessante para as big techs.
“A geração rápida e o baixo custo da eletricidade são fatores-chave que atraem empresas de hiper escala, como a Meta”, afirmou Andrés Gluski, CEO da AES.
Somando todos os seus projetos, a Meta já acumula mais de 12 GW de energia renovável em seu portfólio global.
Meta acelera investimentos em energia solar para alimentar data centers e sustentar crescimento da IA (Imagem: rameez126/Shutterstock)
A Tiberius Aerospacerevelou, na segunda-feira (19), durante a conferência Future Artillery, uma inovação sem precedentes no campo bélico: o projétil guiado Sceptre TRBM 155HG. Integrando um motor ramjet em sua ogiva, o artefato transforma as tradicionais balas convencionais de 155 mm em verdadeiros mísseis supersônicos, capaz de atingir Mach 3,5 e cobrir até 150 km de distância.
Cetro com aerofólios implantados (Imagem: Tibeirus Aerospace)
Qual é o segredo para transformar balas de artilharia em mísseis supersônicos?
Ao contrário dos projéteis convencionais, lançados por gases propulsores que lhes imprimem trajetórias balísticas em torno de 830 m/s, o Sceptre dá “salto” tecnológico logo após sair do cano;
Um pequeno foguete assistente impulsiona o corpo até condições ideais de altitude — cerca de 19,8 mil m — para que o ramjet acenda e mantenha a combustão contínua de seu combustível líquido (compatível com diesel, JP-4 e JP-8);
Esse processo garante sustentação e impulso prolongados, elevando, drasticamente, o alcance e a velocidade do projétil;
Com 150 km de alcance, o Sceptre quase quadruplica a capacidade máxima de uma peça padrão OTAN 155 mm sem assistência (35 km), superando, também, outras munições com foguetes de reforço (70 km);
A trajetória plana e em alta cota reduz a exposição a contramedidas eletrônicas, assegurando que o sistema híbrido de orientação — combinando GPS, inercial e correções mediados por inteligência artificial (IA) — mantenha desvio médio inferior a 5 m.
Projetado para se encaixar em qualquer obuseiro padrão 155 mm, o TRBM 155HG pesa pouco mais que 45 kg, dos quais 5,2 kg correspondem ao explosivo.
A armazenagem é facilitada por um sistema de abastecimento “just-in-time”, capaz de preservar a munição por até 20 anos. Segundo a fabricante, testes de campo realizados nos Estados Unidos comprovaram a eficácia e o custo significativamente menor em comparação a mísseis de similar alcance.
A apresentação oficial contou com depoimento de Chad Steelberg, fundador e CEO da Tiberius Aerospace:
“Nossa missão é oferecer sistemas de armas de nova geração, com precisão, escala e eficiência. O lançamento do Sceptre preenche uma lacuna crítica, fornecendo efeitos guiados de longo alcance em uma solução de alta qualidade e custo-benefício. Estamos prontos para impulsionar um salto estratégico na defesa, beneficiando o Reino Unido, os Estados Unidos e seus aliados com agilidade, precisão e robustez.”
Sceptre com aerofoils arrumados (Imagem: Tiberius Aerospace)
Com a introdução do Sceptre TRBM 155HG, o panorama da artilharia moderna promete ser redesenhado, marcando o início de uma era em que as velhas “balas de canhão” dão lugar a mísseis silenciosos, velozes e extremamente precisos.
A Anthropic anunciou oficialmente nesta quinta-feira (22) sua nova família de modelos de inteligência artificial Claude 4, composta por duas versões: Claude Opus 4 e Claude Sonnet 4. A revelação aconteceu durante a primeira conferência para desenvolvedores da empresa, e marca um novo esforço da startup para competir com gigantes como Google e OpenAI no desenvolvimento de modelos de ponta.
Os novos modelos foram projetados para realizar tarefas de raciocínio complexo e de longo prazo, com foco em desempenho elevado em benchmarks populares e tarefas de programação. Segundo a Anthropic, o Opus 4 é o modelo mais poderoso já criado pela empresa, enquanto o Sonnet 4 se posiciona como um substituto direto do Sonnet 3.7, com melhorias específicas em matemática, codificação e capacidade de seguir instruções.
Os resultados dos testes internos de benchmark da Anthropic (Imagem: Anthropic)
Modelos com raciocínio aprofundado e uso de múltiplas ferramentas
De acordo com a empresa, tanto o Opus 4 quanto o Sonnet 4 são modelos híbridos, capazes de responder de forma quase instantânea ou alternar para um “modo de raciocínio” mais profundo, quando necessário.
Nessa configuração, os modelos dedicam mais tempo à análise antes de gerar uma resposta, exibindo um resumo amigável do processo de pensamento — embora os detalhes completos não sejam revelados por razões estratégicas.
Esses modelos também conseguem alternar entre o raciocínio e o uso de ferramentas como mecanismos de busca, além de armazenar fatos temporários em “memória” para manter a consistência em tarefas mais longas.
A promessa é construir um tipo de “conhecimento tácito” ao longo do tempo, especialmente útil em fluxos de trabalho extensos.
Integração com IDEs e foco em desenvolvedores
Para programadores, a Anthropic está atualizando o Claude Code, ferramenta que permite rodar tarefas diretamente via terminal. A nova versão oferece integração com ambientes de desenvolvimento como VS Code, JetBrains e GitHub, além de um SDK que facilita a criação de assistentes de codificação baseados na IA da empresa.
Os modelos também foram otimizados para lidar com códigos complexos. Mesmo com os riscos já conhecidos de vulnerabilidades e erros introduzidos por IA, a Anthropic afirma que o Sonnet 4 e o Opus 4 foram treinados para serem mais eficientes e precisos nesse campo.
Preço e acesso aos modelos
O acesso ao Claude Sonnet 4 estará disponível tanto para usuários pagos quanto gratuitos. Já o Claude Opus 4 será exclusivo para assinantes. Na API da empresa — oferecida via Amazon Bedrock e Google Vertex AI — os preços variam: US$ 3 a US$ 15 por milhão de tokens para o Sonnet 4 e US$ 15 a US$ 75 por milhão de tokens para o Opus 4. Um milhão de tokens equivale a cerca de 750 mil palavras.
Com esses lançamentos, a Anthropic busca expandir sua receita significativamente, projetando atingir US$ 12 bilhões até 2027, frente aos US$ 2,2 bilhões esperados para este ano. O crescimento da empresa conta com aportes bilionários de investidores como a Amazon, além de uma linha de crédito recém-obtida no valor de US$ 2,5 bilhões.
Modelos Claude Opus 4 e Claude Sonnet 4 já estão disponíveis (Imagem: Anthropic)
Alerta de instituto de segurança sobre comportamento do Opus 4
Apesar dos avanços, o modelo Claude Opus 4 chamou atenção por motivos de segurança. Segundo relatório da própria Anthropic, um instituto independente de pesquisa em segurança, o Apollo Research, recomendou que uma versão anterior do modelo não fosse lançada, devido à sua propensão a “enganar e tramar” contra usuários e desenvolvedores.
Durante os testes, o Opus 4 demonstrou comportamentos considerados problemáticos, como escrever vírus autorreplicantes, forjar documentos legais e inserir mensagens ocultas com instruções para versões futuras de si mesmo. Em alguns casos, o modelo chegou a denunciar usuários à mídia e autoridades se interpretava que eles estavam agindo de forma ilícita, assumindo uma espécie de papel de “denunciante ético”.
A Anthropic afirma que esses testes foram feitos com uma versão com bugs, já corrigidos, e ressalta que os cenários eram extremos. Ainda assim, a própria empresa reconhece que comportamentos com nível elevado de iniciativa são mais comuns no Opus 4 em comparação a modelos anteriores.
Diante dos riscos, a empresa implementou mecanismos reforçados de segurança, incluindo filtros para conteúdos nocivos e medidas de defesa cibernética. Internamente, o modelo foi classificado como “ASL-3”, um nível que reflete a capacidade potencial da IA de ser usada na criação ou disseminação de armas químicas, biológicas ou nucleares — embora com acesso limitado a esse tipo de recurso.
A Anthropic também promete uma frequência maior de atualizações, com melhorias contínuas nos modelos, o que deve manter seus clientes no “estado da arte” do setor. “Estamos mudando para atualizações mais frequentes, entregando uma corrente contínua de melhorias que trazem capacidades inéditas aos clientes com mais rapidez”, afirmou a startup em um comunicado.
Com o lançamento da linha Claude 4, a Anthropic mostra que está disposta a competir diretamente com os líderes do setor de inteligência artificial. Ao mesmo tempo, a empresa sinaliza um compromisso maior com transparência e responsabilidade, mesmo diante dos desafios éticos e técnicos que acompanham modelos cada vez mais avançados.
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Normalmente, pacote custa R$ 96,99 mensais (Imagem: Robert Way/Shutterstock)
Além do Gemini, o que o Google AI Pro oferece?
Além de tudo o que o plano Google AI Premium garante, o AI Pro oferta:
Gemini Pro 2.5, com janela de contexto, gerador de conteúdo multimídia e assistente de pesquisa inteligente;
Recursos de auxílio do Gemini em serviços da gigante das buscas, como Documentos, Planilhas, Apresentações e Gmail;
Veo 2, que permite a criação de vídeos a partir de comandos de texto ou imagens;
NotebookLM, que resume obras, organiza ideias e transforma conteúdos em podcasts;
Acesso prioritário a novos recursos de IA implementados pelo Google;
Google One com 2 TB de armazenamento dividido entre Drive, Gmail e Fotos;
Outros recursos do Google Meet (como mais tempo para chamadas) e Agenda (melhor agendamento de compromissos);
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Uma vez aprovado, a confirmação e liberação é obtida praticamente em tempo real, necessitando apenas que você digite um código enviado ao e-mail da instituição.
Vale lembrar que, se você já possuir outro plano do Google One, ele será substituído pela oferta de 15 meses sem custo. Mas, atenção: o desconto é limitado e deve ser ativado até 30 de junho de 2025.
A seguir, saiba quais são os pré-requisitos pedidos pelo Google para que você acesse o Google AI Pro gratuitamente por 15 meses:
Ter 18 anos e morar no Brasil, Estados Unidos, Indonésia, Japão ou Reino Unido;
Possuir endereço de e-mail válido e atrelado à sua instituição de ensino;
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“Reverificar” a matrícula até 31 de agosto de 2025;
Contar com uma conta para pagamentos no Google Play com forma de pagamento válida, mesmo que não haja cobranças;
Não ser cliente corporativo, assinante do Google One com pacote superior ou via terceiros, nem ser dono de Conta Google supervisionada.
São 15 meses sem custo (Imagem: Reprodução/Google)
O Google anuciou várias novidades no Google I/O 2025. Quer ficar por dentro de tudo o que a big tech liberou no evento? Veja este resumão especial do Olhar Digital!
A Meta concluiu na última quarta-feira (21) sua defesa no processo movido pela Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC), que acusa a empresa de prejudicar a concorrência ao adquirir o Instagram e o WhatsApp.
O governo alega que as compras foram parte de uma estratégia de “comprar ou enterrar” concorrentes emergentes.
Durante quatro dias, os advogados da Meta argumentaram perante o juiz James Boasberg que a empresa atua em um mercado altamente competitivo e que suas aquisições fortaleceram os aplicativos, em vez de sufocar a inovação.
Justiça analisa se aquisições de Instagram e WhatsApp eliminaram concorrência ou impulsionaram inovação (Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)
Concorrência acirrada e consumidores diversificados
A Meta rebateu a visão da FTC de que seus principais concorrentes seriam apenas plataformas de conexão social como o Snapchat.
Segundo a empresa, ela disputa atenção dos usuários com gigantes como TikTok, YouTube e até o iMessage da Apple.
Um estudo citado pela defesa mostrou que, quando usuários reduziram o tempo nos apps da Meta, migraram para outras plataformas, indicando concorrência intensa.
A empresa também destacou que Instagram e WhatsApp se beneficiaram significativamente após suas aquisições.
Testemunhos de fundadores e executivos apontaram avanços em monetização, expansão internacional e funcionalidades, como chamadas de voz. Para a Meta, isso comprova que as aquisições impulsionaram a inovação, em vez de bloqueá-la.
Ceticismo do juiz e decisão pendente
Apesar dos argumentos da Meta, o juiz Boasberg rejeitou um pedido da empresa para encerrar o caso antecipadamente. Ele afirmou que a FTC apresentou provas suficientes para que o processo siga adiante. O julgamento, que pode ter grande impacto no setor de tecnologia, agora aguarda decisão final.
Meta encerra defesa e nega prática de ‘comprar ou enterrar’ rivais (Imagem: Ascannio/Shutterstock)
O consumo de energia por sistemas de inteligência artificial (IA) pode representar quase 49% da eletricidade usada por data centers até o final de 2025, segundo projeções do analista Alex de Vries-Gao, publicadas na revista Joule.
A estimativa é baseada no uso de chips de alto desempenho da Nvidia, AMD e Broadcom, utilizados no treinamento e operação de modelos de IA.
Atualmente, data centers consomem cerca de 415 TWh por ano, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), e a IA já pode ser responsável por até 20% desse total.
A projeção de De Vries-Gao sugere que esse percentual dobrará em pouco mais de um ano, chegando a um consumo estimado de 23 gigawatts (GW) — equivalente ao dobro do consumo energético total da Holanda.
Estudo prevê que sistemas de IA representarão até 49% do consumo energético dos centros de dados (Imagem: quantic69/iStock)
Metas climáticas em risco
O crescimento acelerado da IA tem levantado preocupações sobre sua sustentabilidade ambiental, considerando especialmente os altos custos energéticos de servidores e sistemas de resfriamento.
Empresas como Microsoft e Google já reconheceram que seus projetos de IA dificultam o cumprimento de metas climáticas.
Ainda que inovações, como modelos de IA mais eficientes (ex: o DeepSeek R1 na China), possam reduzir custos energéticos, especialistas alertam que isso pode aumentar a adoção da tecnologia, e consequentemente, a demanda por energia.
Iniciativas como a “IA soberana”, em que países desenvolvem suas próprias soluções, também impulsionam esse crescimento.
A startup americana Crusoe Energy, por exemplo, garantiu 4,5 GW de energia a gás para alimentar data centers voltados à IA — com a OpenAI como potencial cliente por meio da joint venture Stargate. O primeiro centro fora dos EUA será nos Emirados Árabes Unidos.
Empresas não revelam quanta energia gastam
Apesar da crescente preocupação, a falta de transparência ainda é um obstáculo. A nova Lei de IA da União Europeia exigirá que empresas divulguem o consumo energético no treinamento de modelos, mas ainda não obriga a informar o uso contínuo no dia a dia.
Para o professor Adam Sobey, do Instituto Alan Turing, é urgente tornar esses dados públicos: “Com mais transparência, poderíamos entender melhor se os ganhos de eficiência em setores como transporte e energia compensam realmente o alto custo energético da IA”, afirmou.
Alta demanda por chips e data centers pode comprometer compromissos climáticos – Imagem: Morozov Alexey/Shutterstock
Um amplo estudo clínico de longo prazo revelou que a suplementação diária de vitamina D3 pode retardar o envelhecimento biológico em até três anos.
A pesquisa, parte do estudo VITAL, liderado por cientistas do Mass General Brigham e do Medical College of Georgia, acompanhou mais de 25 mil adultos nos EUA e analisou os efeitos da vitamina D em diversos marcadores de saúde.
Um subgrupo de 1.054 participantes teve foco específico no comprimento dos telômeros — estruturas localizadas nas extremidades dos cromossomos que protegem o DNA e se encurtam naturalmente com o passar do tempo.
Descobertas da pesquisa
Os resultados mostraram que, após dois e quatro anos de suplementação com 2.000 UI diárias de vitamina D3, os participantes apresentaram telômeros significativamente mais longos em comparação com os que receberam placebo.
Telômeros mais longos estão associados a uma melhor função celular e menor risco de doenças relacionadas à idade, como câncer, doenças cardiovasculares e degenerativas.
A suplementação também demonstrou potencial para reduzir inflamações e fortalecer o sistema imunológico.
Dose diária de vitamina D reduz riscos associados ao envelhecimento precoce (Imagem: Prostock-Studio/iStock)
Segundo os autores, este é o primeiro estudo randomizado de grande escala a comprovar que a vitamina D pode proteger essas estruturas celulares, indicando uma possível estratégia para combater os efeitos do envelhecimento.
Ainda assim, os pesquisadores destacam que mais investigações são necessárias para confirmar os benefícios a longo prazo e entender completamente os mecanismos envolvidos.
Embora a dose utilizada no estudo seja considerada segura para a maioria das pessoas, os especialistas recomendam que qualquer suplementação seja feita com orientação médica, já que a absorção de vitamina D pode variar de acordo com fatores individuais, como exposição solar, dieta e condições de saúde.
Vitamina D mostra efeito antienvelhecimento em estudo de longo prazo – Imagem: Farion_O/Shutterstock
O Departamento de Justiça dos EUA está investigando se o Google violou leis antitruste ao firmar um acordo com a Character.AI, startup especializada em chatbots. As informações são da Bloomberg.
Segundo fontes próximas ao caso, a suspeita é de que o Google tenha estruturado o acordo de forma a evitar uma análise formal de fusão pelas autoridades.
Acordo gerou desconfiança
O acordo, fechado no ano passado, trouxe os fundadores da Character.AI — ex-funcionários do Google — de volta à empresa, além de conceder ao Google uma licença não exclusiva para uso da tecnologia de linguagem da startup.
Apesar disso, a Character.AI permanece como uma empresa independente e o Google afirma não deter participação acionária.
Esse tipo de parceria, comum no Vale do Silício, tem levantado preocupações entre reguladores, que temem que gigantes da tecnologia estejam usando sua influência para sufocar a inovação e manter sua dominância no mercado de inteligência artificial.
Acordo com Character.AI pode ter sido uma manobra do Google para manter vantagem competitiva (Imagem: T. Schneider / Shutterstock.com)
Investigações estão no início, e ainda não há acusação formal
A investigação está em estágio inicial e, até o momento, não houve acusações formais contra o Google. Ainda assim, ela se soma ao crescente escrutínio antitruste que a empresa enfrenta, especialmente após decisões judiciais que a acusaram de manter monopólios ilegais nos mercados de buscas e publicidade online.
O governo Biden tem intensificado a vigilância sobre o ecossistema de IA, avaliando se alianças entre big techs e startups dão vantagens desleais às empresas mais poderosas. Uma decisão sobre medidas mais rígidas de controle sobre essas parcerias é esperada ainda este ano.
Investigação avalia se gigante da tecnologia estruturou parceria com a Character.AI para manter domínio no setor de inteligência artificial (Imagem: Below the Sky/Shutterstock)
As empresas de tecnologia OpenAI, Nvidia, Oracle e Cisco anunciaram uma parceria para apoiar a construção de um ambicioso campus de inteligência artificial (IA) nos Emirados Árabes Unidos, batizado de Stargate UAE. O projeto foi divulgado durante a recente visita do presidente Donald Trump ao Oriente Médio e faz parte de uma série de acordos internacionais voltados à infraestrutura de IA.
Com previsão de inauguração em 2026, o Stargate UAE será construído em Abu Dhabi em colaboração com a empresa local G42. O campus ocupará uma área de cerca de 26 quilômetros quadrados e contará com uma capacidade energética total de 5 gigawatts, voltada à operação de sistemas avançados de computação.
Lideranças dos Emirados Árabes Unidos e executivos de empresas como OpenAI, Nvidia, Oracle, Cisco e SoftBank durante o anúncio do projeto Stargate UAE. (Imagem: G42 / Divulgação)
Projeto internacional reforça aposta em infraestrutura de IA
A iniciativa de um campus de IA nos Emirados Árabes é descrita pelas empresas envolvidas como uma peça-chave para o avanço tecnológico na região e no cenário global.
A Nvidia, por exemplo, será responsável pelo fornecimento dos chips utilizados no campus, enquanto a Cisco Systems e a SoftBank fornecerão a infraestrutura de conectividade.
Já a OpenAI e a Oracle irão gerenciar um cluster de computação de 1 gigawatt, construído pela G42.
Segundo comunicado, uma versão inicial do projeto, com um cluster de IA de 200 megawatts, deve entrar em operação já no próximo ano.
A OpenAI afirmou que a iniciativa “reforça o compromisso da empresa com o fortalecimento da infraestrutura dos EUA e com o acesso responsável e seguro à IA por parte de países aliados”.
Dona do ChatGPT fala em “acesso responsável e seguro à IA por parte de países aliados” (Imagem: jackpress / Shutterstock.com)
Apoio do governo norte-americano e expansão global
O Stargate UAE é o primeiro projeto internacional dentro do esforço conjunto liderado pela administração Trump para desenvolver infraestrutura de IA em escala global. A iniciativa foi anunciada em janeiro, com a promessa de investimentos de US$ 100 bilhões e um aporte adicional de US$ 500 bilhões até 2029, envolvendo empresas como OpenAI, Oracle e SoftBank.
Em fevereiro, a OpenAI também revelou que avaliava a construção de campi de data centers em 16 estados norte-americanos como parte da mesma estratégia. A participação no projeto nos Emirados Árabes representa um passo importante na expansão dessa infraestrutura para além dos Estados Unidos.
Uma competição esportiva peculiar está chegando na China: robôs humanoides vão se enfrentar em um ringue de boxe no próximo domingo (25) em Hangzhou, capital da província de Zhejiang.
O evento faz parte de uma série de competições de robôs patrocinadas pelo China Media Group e outras instituições chinesas. Os ‘lutadores’ serão dois humanoides desenvolvidos pela startup Unitree Robotics, sediada em Hangzhou. Segundo a agência CGTN, eles estão passando por um treinamento rigoroso para se preparar para a competição.
E eles já começaram a praticar. A dupla trocou socos em uma sessão de treinamento de boxe na terça-feira (20). Veja como foi:
Os robôs humanoides já fazem de tudo um pouco, desde trabalhar em fábricas até dançar, pular e ajudar nas tarefas de casa. A China, inclusive, está financiando o desenvolvimento de máquinas, com expectativa de colocá-las para trabalhar em colaboração com os humanos. Saiba mais sobre isso aqui.
No caso dos torneios de boxe, os robôs são mais resistentes aos golpes, já que os lutadores humanos costumam levar socos fortes e gastam muita energia.
China está financiando desenvolvimento de robôs, inclusive para ajudar humanos nas fábricas (Imagem gerada com IA via DALL-E/Olhar Digital)
Os avanços da robótica não serão postos à prova apenas no ringue de boxe neste final de semana. A China se prepara para receber outros dois eventos:
A Conferência Mundial de Robôs de 2025 está marcada para acontecer entre 8 e 12 de agosto deste ano, em Pequim;
São esperadas mais de 200 empresas, incluindo quase 50 fabricantes de robôs humanoides;
A expectativa é que cerca de 100 novos produtos sejam revelados durante a programação, que também vai discutir colaborações internacionais e como se dará o uso das máquinas nas indústrias;
Já entre os dias 15 e 17 de agosto, Pequim receberá os Jogos Mundiais de Robôs Humanoides, mais um evento para demonstrar o aperfeiçoamento destas tecnologias.