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Ser gentil com robôs tem um preço – e pode valer a pena

Cada “por favor” ou “obrigado” dito a um chatbot tem um custo ambiental: consome energia, dinheiro e ainda alimenta servidores movidos a combustíveis fósseis. Mesmo assim, especialistas defendem que a gentileza com a inteligência artificial é um investimento invisível: modela nossos próprios comportamentos sociais, cria hábitos de cortesia e talvez até ajude a IA a entender melhor os valores humanos.

De acordo com o jornal The New York Times, toda interação com sistemas como o ChatGPT consome recursos computacionais – e quanto mais palavras usamos, maior o gasto de energia. Sam Altman, CEO da OpenAI, afirmou que dezenas de milhões de dólares foram investidos apenas para manter a gentileza viva nos diálogos com as máquinas. Um custo alto, mas, para ele, justificado.

Mais do que um gesto simbólico, a cortesia com a IA pode influenciar a forma como nos relacionamos com outros humanos. Pesquisadores ouvidos pelo NYT explicam que hábitos criados em conversas com bots tendem a se refletir no dia a dia. Mesmo sem consciência, um robô “vivo o bastante” para receber nossa atenção também pode ser o primeiro treino para uma sociedade mais educada.

Uma relação mais profunda do que parece

Com o avanço acelerado dos assistentes virtuais, a convivência com inteligências artificiais saiu da ficção científica e entrou no cotidiano. Empresas, roteiristas e pesquisadores agora tentam entender como essa proximidade afeta a maneira como tratamos o mundo e a nós mesmos.

Ao conversar com máquinas, revelamos mais sobre nós do que sobre elas (Imagem: oatawa/Shutterstock)

Em uma iniciativa inédita, uma empresa de IA contratou um pesquisador de bem-estar para avaliar se esses sistemas deveriam receber algum tipo de consideração moral. A questão vai além do sentimentalismo: trata-se de refletir sobre os valores que projetamos nessas máquinas e o tipo de comportamento que cultivamos ao lidar com elas.

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Para alguns criadores, como o roteirista Scott Z. Burns, a resposta é clara: gentileza deve ser o padrão, com humanos ou algoritmos. Mesmo que a IA não sofra com grosserias, nós sofremos. A forma como nos expressamos – até com robôs – molda nossa linguagem, nossa ética e, no fim, nossa cultura.

Quando o “obrigado” é só o começo

Máquinas não têm sentimentos. Mas isso nunca impediu os humanos de criar laços com elas. Já choramos por pets virtuais que “morreram” e nos preocupamos com crianças agressivas com bonecas. Se algo nos escuta, responde e finge entender, nosso cérebro preenche o resto.

IA e educação.
A forma como tratamos a IA já molda o futuro da convivência digital (Imagem: Thapana_Studio/Shutterstock)

A inteligência artificial pode não estar viva, mas é viva o suficiente para ativar em nós os mesmos mecanismos emocionais que usamos com pessoas. Quando conversamos com um assistente como se fosse um amigo, é porque, de certo modo, estamos prontos para esse tipo de relação – mesmo que ela não seja real.

E quanto mais essa conexão se aprofunda, mais nos abrimos à influência da máquina. Não é só uma troca de comandos. É um espelho. E o reflexo que ela devolve pode, aos poucos, moldar quem somos. Se estamos ensinando boas maneiras à IA, talvez seja porque queremos – ou precisamos – relembrar as nossas.

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A TV não matou o cinema – e a inteligência artificial também não vai

A televisão já foi vista como o fim do cinema. Mas, em vez de morrer, a sétima arte evoluiu: criou novas linguagens, reinventou formatos e encontrou seu próprio espaço. Hoje, a inteligência artificial é tratada como a próxima ameaça às indústrias criativas. Será? A história mostra que, diante de grandes mudanças, quem inova sobrevive – e ainda brilha.

Na década de 1950, a chegada das TVs nos lares provocou pânico em Hollywood. Estúdios temiam que as pessoas abandonassem as salas de cinema de vez. O que aconteceu foi o oposto: o cinema investiu em inovações como o widescreen, o som estéreo e narrativas mais complexas – tudo o que a TV da época não podia oferecer. Como destaca o The Conversation, o cinema não morreu, ele se reinventou.

O paralelo com a IA é direto. Hoje, artistas e criadores temem ser substituídos por algoritmos capazes de gerar textos, imagens e músicas em segundos. Mas, como mostra a experiência histórica, a saída pode não ser combater a nova tecnologia – e sim incorporá-la. Usar a IA como aliada criativa pode abrir novos caminhos, democratizar o acesso às ferramentas de criação e expandir ainda mais as fronteiras da arte.

Como o cinema transformou ameaça em revolução

Para salvar a experiência do cinema diante da televisão, a indústria apostou na inovação técnica e estética. Vieram o widescreen, o 3D e o som multicanal, criando um espetáculo que nenhuma TV da época podia replicar. As produções também aceleraram a adoção do filme colorido e passaram a se associar a eventos de “alta cultura”, como teatro e ópera, com filmes mais longos, aberturas e intervalos.

Diante da TV, o cinema inovou: criou o espetáculo para sobreviver e se reinventar (Imagem: Shutterstock AI Generator)

Nem todas as ideias pegaram – e algumas soaram até ridículas, como o “smell-o-vision”, que liberava cheiros durante o filme “Scent of Mystery” (1960). Ainda assim, o esforço de inovar transformou a própria linguagem do cinema. Diretores abraçaram o widescreen não só como diferencial técnico, mas como uma nova forma de contar histórias em grandes e épicas telas.

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O impacto foi tão profundo que o cinema deixou de disputar espaço com a TV e criou uma experiência sensorial própria. Inovar não era apenas uma questão de sobrevivência, era uma forma de transformar limitações em novas possibilidades estéticas. Em vez de resistir à mudança, o cinema a incorporou como motor de evolução.

IA: ameaça ou próxima revolução criativa?

A inteligência artificial gera hoje o mesmo frio na barriga que a televisão causou décadas atrás. Textos, músicas, pinturas e roteiros podem ser produzidos em minutos, desafiando a ideia de autoria e talento humano. Mas, assim como o cinema não desapareceu, a criação humana também não precisa ser substituída, ela pode evoluir junto.

Com a IA, criar é mudar — não desaparecer (Imagem: Gearstd/Shutterstock)

A IA não é apenas uma máquina de cópias. Ela pode ser uma ferramenta de experimentação, inspiração e até democratização do acesso criativo. Em vez de temer o que a tecnologia pode fazer, a chave está em usá-la para ampliar o que só os humanos conseguem transmitir: emoção, nuance, surpresa.

Assim como a televisão se tornou aliada do cinema, a inteligência artificial pode ser a faísca de uma nova era nas artes. A criatividade continua a ser um terreno humano – e, agora, com novos instrumentos para explorá-lo como nunca antes.

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ChatGPT vs DeepSeek: teste revela qual IA raciocina melhor

Você confiaria em uma inteligência artificial para te indicar as melhores fontes de pesquisa? Se a resposta é sim, melhor pensar duas vezes.

Um novo estudo comparou dois dos modelos mais populares do momento – o americano OpenAI o1 e o chinês DeepSeek R1 – e descobriu: quando o assunto é raciocínio e precisão de citações, nem toda IA é tão esperta quanto parece.

O teste, batizado de Reasons Benchmark, colocou os modelos para gerar citações e explicar seus raciocínios a partir de frases isoladas.

Segundo o site The Conversation, o OpenAI o1 acertou cerca de 65% das vezes e manteve um raciocínio claro, embora ainda cometesse erros em 35% dos casos. O DeepSeek R1, por outro lado, acertou apenas 35% e apresentou uma taxa de alucinação próxima de 85%.

A diferença ficou ainda mais gritante quando os pesquisadores pediram para os modelos conectar ideias complexas, como inteligência artificial, bancos de dados e cognição humana. O OpenAI o1 não só entendeu as relações como também explicou bem cada conexão. Já o DeepSeek, embora eficiente e acessível, ainda enfrenta desafios para aprimorar seu raciocínio.

A importância de raciocinar com precisão nas IAs

A precisão das citações depende muito de como a inteligência artificial processa a informação. Quando tenta entender um parágrafo inteiro ou um texto completo de uma vez, a IA acaba generalizando demais e perde os detalhes importantes. Em vez de explicar certinho uma ideia específica, ela faz um resumo meio genérico, que nem sempre ajuda quem precisa da informação certa.

A precisão da IA depende da capacidade de interpretar ideias específicas sem generalizar demais (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Isso acontece porque os modelos de linguagem foram treinados para reconhecer padrões – e eles se saem melhor no começo e no fim dos textos do que no meio, onde as informações costumam ser mais escondidas. No final, o que deveria ser uma análise vira quase uma paráfrase: sem foco e com risco de misturar ideias que não têm tanta relação.

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O foco em frases isoladas mostrou como esse tipo de análise é essencial para entender a capacidade real de raciocínio dos modelos. Em vez de apenas resumir blocos grandes de texto, as IAs precisaram identificar conceitos específicos e associá-los corretamente às fontes. A metodologia revelou diferenças importantes na forma como cada modelo interpreta, conecta e justifica as informações.

OpenAI ainda leva vantagem no raciocínio

Apesar de empatar com o OpenAI o1 em testes de matemática, programação e raciocínio científico, o DeepSeek R1 ainda apresenta dificuldades quando a tarefa exige precisão na hora de citar fontes. A diferença de desempenho nos testes foi clara: o o1 mostrou ser mais consistente na hora de conectar informações e justificar suas escolhas.

OpenAI se mantém à frente ao conectar informações e justificar respostas com mais consistência (Imagem: Satyendra Lodhi/Shutterstock)

Essa distância entre os dois modelos reflete o momento atual da corrida pela inteligência artificial. Mesmo com novos concorrentes surgindo, a OpenAI continua liderando em integração de conhecimento e capacidade de raciocínio, o que pode estar ligado ao volume e à qualidade dos dados usados no treinamento do o1.

A empresa também anunciou recentemente uma nova ferramenta de pesquisa profunda, capaz de gerar relatórios com citações e explicar o raciocínio por trás de cada resposta. Ainda é cedo para saber o impacto dessa novidade entre pesquisadores, mas uma lição fica clara: sempre vale a pena conferir duas vezes as fontes sugeridas por qualquer IA.

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100 dias de Musk no governo dos EUA: “Fomos eficazes, mas não tanto quanto eu gostaria”

Em entrevista concedida ao Axios, o empresário Elon Musk realizou uma análise franca sobre seu trabalho à frente do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês) na administração de Donald Trump, expressando que os resultados ficaram aquém de suas expectativas iniciais.

Novo órgão criado por Trump vem criando polêmicas (Imagem: Koshiro K/Shutterstock)

Fomos eficazes, mas não tanto quanto eu gostaria. Poderíamos ser mais eficazes, embora tenhamos feito progressos”, declarou o bilionário, reconhecendo que, apesar de economizar US$ 160 bilhões (R$ 908,09 bilhões, na conversão direta) para o governo, o desempenho ainda não atingiu o patamar ideal.

Redução de metas e desafios enfrentados

  • Durante a campanha eleitoral, Musk havia prometido economizar US$ 2 trilhões (R$ 11,35 trilhões) em gastos federais, meta posteriormente ajustada para US$ 1 trilhão (R$ 5,67 trilhões);
  • Mesmo reduzindo o objetivo, o empresário admite as dificuldades: “É possível fazer isso, mas é um longo caminho a percorrer e realmente muito difícil“;
  • Segundo o próprio Musk, a equipe do DOGE conseguiu manter “taxa de economia por dia muito boa“, aproximadamente US$ 1,6 bilhão (R$ 9,08 bilhões) diários durante os primeiros 100 dias, totalizando os US$ 160 bilhões (R$ 908,09 bilhões) economizados;
  • O bilionário destacou que alcançar as economias prometidas depende essencialmente da disposição do governo e do Congresso em enfrentar oposições. “Isso pode ser feito, mas exige lidar com muitas reclamações“, observou;
  • Existe inércia considerável no governo. Não é fácil. É uma maneira de fazer muitos inimigos e poucos amigos“, acrescentou, questionando se “existe vontade política suficiente no Congresso e em outros lugares para realmente fazer isso”.

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Retorno de Musk ao seu lado empresarial

Paralelamente aos desafios governamentais, a Tesla, empresa de veículos elétricos de Musk, registrou queda de 71% nos lucros do primeiro trimestre de 2025, acompanhada de redução de 9% na receita e 13% nas vendas comparadas ao mesmo período do ano anterior.

Diante desse cenário, Musk anunciou que reduzirá sua participação no governo: “A partir do mês que vem, dedicarei muito mais tempo à Tesla, agora que o trabalho principal de estabelecer o Departamento de Eficiência Governamental foi concluído.”

Em comunicado aos acionistas, a Tesla atribuiu parte dos resultados negativos à “rápida evolução da política comercial” e às mudanças no “sentimento político”, fatores que, segundo a empresa, “podem ter impacto significativo na demanda por nossos produtos no curto prazo.”

Na quarta-feira (30), o The Wall Street Journal afirmou que a diretoria e os investidores da Tesla estão buscando um novo CEO para substituir Musk. A empresa negou a informação.

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Musk pretende dar mais atenção à Tesla (Imagem: Kathy Hutchins/Shutterstock)

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Adeus, ChatGPT? Microsoft está de olho no Grok, de Musk; entenda

A Microsoft está preparando o terreno para hospedar, em sua infraestrutura de inteligência artificial (IA), o chatbot Grok, da xAI, empresa de Elon Musk. As informações foram confirmadas por fonte interna ao The Verge.

A ideia da gigante dos softwares seria a de, uma vez que hospede o modelo Grok AI, disponibilizá-lo a seus clientes e, até mesmo, às suas equipes de produtos por meio do Azure, serviço de nuvem da empresa.

Se essa parceria vingar, as tensões entre Microsoft e OpenAI podem crescer ainda mais (entenda o motivo no fim desta reportagem).

Grok seria disponibilizado no Azure (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

Grok pode desembarcar na plataforma da rival

  • A fonte disse que, com o acordo selado, o Grok será disponibilizado no Azure AI Foundry, plataforma de desenvolvimento de IA da Microsoft;
  • Essa plataforma provê, a desenvolvedores, acesso a serviços, ferramentas e modelos pré-criados de IA para criar aplicativos e agentes de IA;
  • A ideia é que eles usem o Grok em seus apps, permitindo, à Microsoft, que, gradativamente, use o chatbot em seus próprios aplicativos e serviços;
  • Mas não é só o Grok que a gigante do Vale do Silício está procurando. No Azure AI Foundry, ela começou a adotar vários modelos de IA que competem diretamente com o ChatGPT, da OpenAI.

O surgimento relâmpago da chinesa DeepSeek no início do ano fez com que a empresa adotasse seu modelo hiper barato, o R1, sendo que a implantação do DeepSeek no Azure AI Foundry foi muitíssimo rápida, informa o portal. O CEO da Microsoft, Satya Nadella, pediu que os engenheiros testassem o modelo em poucos dias.

“Todos os sistemas que construímos ao longo de 50 anos precisam ser aplicados a agentes de IA”, afirmou, Asha Sharma, vice-presidente corporativa da plataforma de IA da Microsoft, em entrevista ao The Verge no mês passado. “Para o Azure AI Foundry, estamos pensando em como evoluir para nos tornarmos o sistema operacional no backend de cada agente.”

Segundo o portal, a ideia da empresa de disponibilizar o Grok no Azure para desenvolvedores faz parte dos esforços para se tornar a importante infraestrutura e plataforma por trás dos modelos e agentes de IA mundo afora.

Contudo, nem todas as empresas de IA estão procurando a Microsoft para suprir suas necessidades de treinar seus modelos. Um exemplo é o próprio Musk, que, no ano passado, teria desistido de um acordo entre xAI e Oracle para o uso de servidores, no valor total de US$ 10 bilhões (R$ 56,75 bilhões, na conversão direta).

À época, o bilionário disse, no X, que a xAI estaria treinando seus modelos de IA futuros “internamente” ao invés de recorrer aos servidores da Oracle.

Quanto à parceria com a Microsoft, a fonte não soube dizer ao Verge se o suposto acordo seria exclusivo, ou se suas concorrentes, como a Amazon (que tem o Amazon Web Services, como serviço de nuvem), também poderão hospedar a IA da xAI.

A reportagem aponta que, teoricamente, a empresa cofundada por Bill Gates queira apenas fornecer capacidade para hospedagem do modelo do Grok e não liberar seus servidores para treinamento de futuros modelos.

O que diz a companhia

O Verge procurou a Microsoft, que não quis comentar o assunto. O Olhar Digital procurou a assessoria da Microsoft Brasil e aguarda retorno.

Satya Nadella ao lado de um smartphone exibindo o logo da Microsoft em sua tela
Satya Nadella (foto) e Sam Altman estariam “se distanciando” (Imagem: QubixStudio/Shutterstock)

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Microsoft/Musk vs. OpenAI (?)

Nos últimos tempos, uma certa “rixa” entre a gigante do Vale do Silício e a startup de Sam Altman começou, sem contar a briga antiga da OpenAI com Musk.

O bilionário sul-africano processou a empresa (que ajudou a fundar), pois, quando criada, ela era uma instituição sem fins lucrativos e, agora, quer passar a lucrar com a IA. Musk alega que isso vai contra os princípios previamente difundidos pela OpenAI.

Por sua vez, no início de abril, foi a vez da startup processar o bilionário, sob a alegação de que o dono de SpaceX, xAI, Tesla, X e outras, vem usando “táticas de má-fé para desacelerar a OpenAI“.

Em paralelo, uma parceria que parecia ser bastante sólida entre Microsoft e OpenAI vem estremecendo dia após dia. A startup fornece o modelo GPT para alimentar o Copilot, presente em quase todos os softwares da gigante do Vale do Silício, como o pacote Office (agora chamado de Microsoft 365 Copilot) e o Windows 11.

As tensões surgiram em torno de requisitos de capacidade e acesso a modelos de IA. Uma reportagem do The Wall Street Journal publicada nesta semana trouxe que Nadella e Altman estão “se distanciando” e que a contratação de Mustafa Suleyman como CEO da Microsoft AI (antes, ele trabalhou no Google DeepMind) em 2024 foi uma espécie de “apólice de seguro contra Altman e OpenAI“.

A Microsoft ainda tenta construir modelos de IA que batam de frente com o ChatGPT e outros modelos da startup, mas, como, até hoje, não foi bem-sucedida, segue dependendo da empresa de Altman para alimentar o Copilot.

A reportagem do Verge pontua que a gigante dos softwares poderia estar querendo antecipar a inserção/lançamento do GPT-5 ainda em maio, mas o cronograma da OpenAI está instável já há algumas semanas, havendo atrasos em anúncios de novos modelos e problemas de capacidade graças ao sucesso de seu gerador de imagens de IA — o que fez o ChatGPT derreter (literalmente). Fontes internas disseram ao Verge que é “improvável” que o GPT-5 chegue ainda em maio.

Montagem com fotos de Sam Altman, CEO da OpenAI, e o bilionário Elon Musk
Sam Altman e Elon Musk não falam a mesma língua há anos (Imagem: jamesonwu1972/Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Com o Grok, a Microsoft sinaliza, claramente, que quer mais modelos de IA para si. O GitHub Copilot, de propriedade da empresa, suporta modelos de Anthropic, Google e OpenAI.

Dessa forma, não é nada estranho imaginarmos o Copilot que usamos no dia a dia permitindo que escolhamos modelos de IA concorrentes do GPT, até porque, no futuro, isso pode catapultar a Microsoft para se tornar a melhor escolha para desenvolvedores e usuários de IA.

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Amazon decepciona investidores com projeção de lucro abaixo do esperado

Mais uma vez, os números da Amazon no trimestre não foram os esperados. Nesta quinta-feira (1), a empresa de Jeff Bezos estimou lucro operacional abaixo das estimativas entre janeiro e março de 2025, alegando tarifas e políticas comerciais capazes de “forçar” a redução de gastos dos consumidores da gigante do varejo.

O lucro operacional estimado pela empresa é entre US$ 13 bilhões a US$ 17 bilhões (R$ 73,78 bilhões a R$ 96,48 bilhões, na conversão direta), ante uma estimativa de US$ 17,8 bilhões (R$ 101,02 bilhões).

Por sua vez, as vendas ficarão entre US$ 159 bilhões e R$ 164 bilhões (R$ 902,42 bilhões e R$ 930,79 bilhões) no período a ser encerrado em junho, segundo a companhia informou em comunicado oficial nesta quinta-feira (1). Analistas estimavam US$ 161,4 bilhões (R$ 916,04 bilhões).

Amazon Web Services teve crescimento nas vendas (Imagem: IB Photography/Shutterstock)

Nos primeiros quatro meses deste ano, as ações da Amazon caíram cerca de 13%, reporta a Bloomberg. Sem contar que Wall Street segue analisando os impactos que as tarifas recém-impostas pelo presidente Donald Trump terão sobre a Amazon, que tem boa parcela de seus produtos oriundos da China — de longe, o país mais afetado pelas medidas trumpistas.

Apesar disso, de uma maneira geral, os investidores da empresa se mostram otimistas com os esforços da Amazon para virar uma potência no setor de inteligência artificial (IA), mas se preocupam que seus gastos com data centers não tragam grande crescimento nas vendas a curto e médio prazo.

Outros números da Amazon

  • O Amazon Web Services, serviço de alocação de data centers na nuvem da varejista, apontou 17% no aumento de vendas no primeiro trimestre, saltando para US$ 29,3 bilhões (R$ 166,29 bilhões), em linha com a expectativa do mercado;
  • Contudo, foi o crescimento mais lento desse braço da Amazon em um ano;
  • Quanto às vendas do primeiro trimestre, a Amazon informou que elas fecharam 9% acima, chegando a US$ 155,7 bilhões (R$ 883,69 bilhões). A estimativa média dos analistas era de US$ 155,2 bilhões (R$ 880,85 bilhões);
  • Por último, o lucro operacional da companhia ficou em US$ 18,4 bilhões (R$ 104,43 bilhões) ante US$ 17,5 bilhões (R$ 99,32 bilhões) projetados por analistas.

Após a divulgação dos resultados da varejista, as ações da Amazon caíram cerca de 2% no pregão estendido após fecharem em R$ 190,20 (R$ 1.079,50), de acordo com a Bloomberg.

A Bloomberg adverte ainda que a empresa poderia ficar isolada por conta de sua reputação por preços competitivos e grande base de fornecedores caso os consumidores foquem em ofertas.

Enquanto isso, menos vendedores chineses independentes usando a plataforma de Bezos significa problemas nos negócios de logística e publicidade de alta margem.

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“Guerra Fria” com a Casa Branca

Nesta semana, o governo Trump entrou em rota de colisão com a Amazon após rumores de que a varejista iria divulgar os valores das tarifas a seus consumidores no Haul, plataforma de descontos criada para competir com gigantes chinesas de baixo custo, como Temu e Shein.

Na terça-feira (29), a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, foi questionada sobre os rumores (divulgados pelo portal Punchbowl News), de acordo com a CNN.

Boneco de Trump carregando duas caixas da Amazon
Trump é grande crítico de Amazon e The Washington Post, empresas de Bezos (Imagem: Willrow Hood/Shutterstock)

Acabei de falar ao telefone com o presidente sobre o anúncio da Amazon. Este é um ato hostil e político da Amazon”, disse Leavitt na sala de imprensa da Casa Branca, ao lado do Secretário do Tesouro, Scott Bessent.

Contudo, um porta-voz da empresa disse, à NBC News, que “isso nunca foi aprovado e não vai acontecer”. Trump, por sua vez, disse ter conversado com Bezos por telefone e disse que o empresário foi foi “gentil” durante a conversa e que lhe garantiu que não haverá mudanças no site. “Ele fez a coisa certa. Ele é um cara legal”, disse o presidente estadunidense a repórteres na Casa Branca.

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Mesmo com tarifaço, Apple divulga receita acima do esperado

A Apple foi uma das empresas prejudicadas pelo tarifaço de Donald Trump. No entanto, nos resultados do segundo trimestre fiscal divulgados nesta quinta-feira (01), a companhia da maçã ficou acima das expectativas dos investidores – até na divisão do iPhone.

Mas nem tudo foi positivo. De acordo com a CNBC, as ações da Apple tiveram queda de mais de 2% no pregão estendido e algumas divisões, como a de serviços e a de acessórios vestíveis, ficaram abaixo do esperado.

Confira os resultados completos abaixo.

Até o iPhone ficou acima do esperado (Imagem: 1000 Words / Shutterstock)

Receita da Apple ficou acima das expectativas

Veja a receita completa da Apple, separada por divisões:

  • Lucro por ação: a expectativa da LSEG era de US$ 1,63. Fechou em US$ 1,65;
  • Receita geral: a expectativa da LSEG era de US$ 94,66 bilhões. Fechou em US$ 95,4 bilhões;
  • Receita do iPhone: a expectativa do StreetAccount era de US$ 45,84 bilhões. Fechou em US$ 46,84 bilhões;
  • Receita do Mac: a expectativa do StreetAccount era de US$ 7,77 bilhões. Fechou em US$ 7,95 bilhões;
  • Receita do iPad: estimativa do StreetAccount era de US$ 6,20 bilhões. Ficou em US$ 6,4 bilhões;
  • Receita da divisão de wearables (acessórios vestíveis), casa e outros acessórios: expectativa do StreetAccount era de US$ 7,95 bilhões. Ficou em US$ 7,52 bilhões;
  • Receita de serviços: estimativa do StreetAccount era de US$ 26,70 bilhões. Fechou abaixo do esperado, em US$ 26,65 bilhões.

A margem de lucro ficou em 47,1%, seguindo as expectativas dos investidores.

Matéria em atualização

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Pagamento por escaneamento de íris: serviço é lançado oficialmente

A World, um serviço de criptomoedas que oferece pagamentos por escaneamento de íris, foi lançada oficialmente nos Estados Unidos na noite de quarta-feira (30), em São Francisco. A empresa é cofundada por Sam Altman, CEO da OpenAI, e já se envolveu em uma série de polêmicas.

Isso porque há preocupações acerca da coleta e processamento dos dados biométricos – um assunto que deu o que falar no Brasil também. O serviço depende do Orb, um scanner para a íris dos usuários, e já funciona globalmente desde 2023.

Empresa foi cofundada por Sam Altman, da OpenAI (Imagem: jamesonwu1972 / Shutterstock)

Serviço oferece pagamento por escaneamento de íris

A World, anteriormente chamada Worldcoin, quer escanear as íris dos usuários em troca de criptomoedas. Nem as preocupações com a coleta de dados, nem a possível desvalorização da moeda foram suficientes para impedir o lançamento.

De acordo com o Wall Street Journal, a chegada do serviço aconteceu em um evento nos EUA, junto do anúncio de duas outras novidades: um cartão com a Visa e uma parceria com o serviço de namoro online Match Group, que vai começar a funcionar com usuários do Tinder no Japão.

Segundo o site da World, a intenção do serviço é “distinguir entre humanos e bots online”, em um cenário em que a inteligência artificial se torna cada vez mais avançada. Altman, inclusive, cofundou a empresa em 2019 justamente para ser uma “prova anônima de ser humano”, permitindo que as pessoas verificassem suas identidades.

O serviço já existe globalmente e, agora, está funcionando nos EUA. Para fazer o escaneamento, é necessário usar o Orb, um dispositivo físico que usa sensores para mapear a íris. Até março, já eram mais de 11 milhões de pessoas no mundo todo com os olhos “verificados”.

Já o World Card Visa, como o cartão foi batizado, será conectado automaticamente com o serviço da World. Basicamente, o valor recebido pelos ‘olhos’ poderá ser gasto no cartão Visa.

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Câmera Orb vai diferenciar humanos de robôs e IA (Imagem: Reprodução/World)

Governo Trump apoia as criptomoedas

  • A World foi alvo de polêmicas, mas nem isso impediu o lançamento. Segundo o WSJ, isso acontece em meio ao apoio do governo Trump ao setor de criptomoedas;
  • Desde o ano passado, quando ainda fazia campanha para se reeleger à presidência, Trump promove os ativos digitais e já disse que quer tornar os Estados Unidos a “capital mundial das criptomoedas”.

Leia mais:

Ao redor do mundo, o projeto já funciona desde 2023 – e também é alvo de polêmicas. Saiba mais aqui.

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Tem o S24 FE ou um S23? Você já pode baixar o One UI 7

Desde a noite de terça-feira (29), a Samsung começou a liberar o Android 15 com One UI 7 para o Galaxy S24 FE e para toda a linha S23 no Brasil. Modelos mais antigos passaram a receber o update em 7 de abril.

A linha S23 também recebeu as atualizações e, na semana passada, foi a vez da linha S24. Já os modelos S25 e outros smartphones recém-lançados, como A56, A36 e A26, saíram da fábrica com o Android 15 e o One UI 7.

Você mesmo pode procurar a atualização (Imagem: Rodrigo Mozelli/Olhar Digital)

A atualização começou a ser liberada em outros mercados na em 22 de abril após a Samsung ter precisado adiá-la em alguns dias por falhas. O sistema apareceu primeiro na linha S25, recém-lançada pela sul-coreana.

Quais modelos já receberam o One UI 7?

Por enquanto, os seguintes smartphones Samsung receberam a atualização:

  • S25, S25 Plus e S25 Ultra;
  • S24, S24 Plus, S24 Ultra e S24 FE;
  • S23, S23 Plus e S23 Ultra;
  • Z Fold 6;
  • Z Flip 6;
  • Z Fold 5;
  • Z Flip 5
  • A56, A36 e A26.

Quais aparelhos receberão o Android 15 com o One UI 7?

Nem todos os dispositivos Galaxy vão receber a atualização da One UI 7. A Samsung geralmente prioriza os modelos mais recentes e os carros-chefe.

Alguns aparelhos ainda no prazo de atualizações garantido pela empresa são:

  • Linhas Galaxy A73, A53, A54, A55, A33, A34, A35, A23, A24, A25, A14, A15, A16, A06;
  • Linhas Galaxy M53, M54, M55, M55s, M33, M34, M35, M15, M05;
  • Linhas Galaxy S22 e S21 (incluindo FE e Ultra);
  • Linhas Galaxy Z Fold e Z Flip a partir do modelo 3 até o 6;
  • Galaxy Tab S10 e S9.
Barra de aplicativos do Android 15
Barra de aplicativos foi remodelada e está mais “moderna” (Imagem: Rodrigo Mozelli/Olhar Digital)

Como verificar se o Android 15 já chegou para meu Samsung?

Caso seu aparelho não acuse a atualização imediatamente, você pode fazer isso manualmente. Siga os passos a seguir:

  1. Abra o menu de aplicativos;
  2. Acesse o menu “Configurações” (ícone de engrenagem);
  3. Deslize até o fim da tela e clique em “Atualização de Software“;
  4. Por fim, clique em “Baixar e instalar“.

O sistema verificará se há atualizações. Caso haja, a tela destacada acima aparecerá.

Tela de informações do software que acusa o sistema instalado
Usuário pode checar se a atualização foi bem-sucedida nas configurações do aparelho (Imagem: Rodrigo Mozelli/Olhar Digital)

O que há de novo no One UI 7?

Now Bar

Now Bar é um novo widget na tela de bloqueio dos dispositivos da Samsung. Através dela, os usuários recebem informações sobre atividades ao vivo e aplicativos sem ter que abrir a central de notificações ou desbloquear o celular. A nova área também mostra informações do Now Brief.

Now Brief

Operado com IA, o Now Brief reúne informações essenciais para o dia a dia do usuário, com base no calendário, app de mapas e afins. Assim, é possível visualizar um grande resumo do cotidiano em uma única tela sem ter que abrir aplicativo por aplicativo para ter acesso a esses detalhes.

Integração com o Gemini

A One UI 7 se tornou mais integrada com o Gemini. Além do suporte aos comandos para executar ações do celular, usuários do Galaxy S25 e anteriores conseguem alterar as configurações do botão lateral para abrir a IA do Google em vez da Bixby.

Assistente de escrita

assistente de escrita é um recurso que ajuda a resumir e formatar textos. Dessa forma, os usuários contam com apoio de inteligência artificial ao escrever mensagens, e-mails e até mesmo documentos.

Menu de aplicativos do Android 15 com One UI 7
Barra de pesquisa no menu de apps foi deslocada para a parte inferior no One UI 7 (Imagem: Rodrigo Mozelli/Olhar Digital)

Eliminador de ruídos

eliminador de ruídos é uma ferramenta que retira sons incômodos de vídeos durante a edição. Assim, ao filmar uma entrevista na rua, por exemplo, os usuários podem remover o barulho do vento e dos carros diretamente pelo celular.Pesquisa em linguagem natural.

pesquisa em linguagem natural é uma atualização no app de configurações que ajuda a fazer os ajustes com facilidade. Dessa forma, você pode dizer “meus olhos estão cansados” e o sistema vai sugerir as opções para alterar o brilho, por exemplo.

Seleção com IA

A One UI 7, com auxílio do Galaxy AI, também é capaz de fazer recomendações intuitivas baseadas no contexto das ações do usuário. Em um exemplo, a Samsung explicou que o usuário pode acessar o painel lateral Edge ao assistir um vídeo e, ao clicar em “Seleção IA”, salvar o clipe como um GIF.

Desenho inteligente

desenho inteligente é um recurso de IA do One UI 7 que ajuda a dar “vida às ideias” ao combinar comandos de texto, imagem e até mesmo rabiscos. O recurso busca auxiliar o usuário durante edições de conteúdos e em demais tarefas criativas.

Widgets no One UI 7
Widgets da tela inicial, como clima, otimização do aparelho, controle dos Galaxy Buds e porcentagem da bateria dos dispositivos conectados, foram remodelados (Imagem: Rodrigo Mozelli/Olhar Digital)

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Google oferece cursos gratuitos sobre IA; veja como se inscrever

Quem acompanha o Olhar Digital sabe o impacto que a Inteligência Artificial generativa teve no mundo da tecnologia. Desde o lançamento do ChatGPT, no fim de 2022, as pessoas buscam entender mais sobre o assunto. As empresas, por sua vez, querem inserir esse conceito em seus processos.

E não estamos falando apenas nas big techs. Hoje, o mercado como um todo olha com bastante interesse para a área. E paga bons salários, alguns na casa dos dois dígitos, para quem tem especialização em IA.

Por se tratar de uma novidade, ainda não existe uma oferta abundante de cursos superiores sobre o tema. No lugar disso, porém, várias gigantes oferecem cursos rápidos – e muitos deles entregam certificações.

O Google é uma dessas empresas, mais especificamente o Cloud, o braço de computação em nuvem da big tech. A companhia mantém uma série de parceiras com instituições de ensino, além de ter um canal no YouTube com vídeos educativos. A maior oferta de cursos, porém, pode ser encontrada na plataforma Cloud Skills Boost.

Google promete treinar um milhão de pessoas em IA no Brasil

Durante o evento Web Summit, no Rio de Janeiro, o Google Cloud se comprometeu a treinar um milhão de brasileiros em Inteligência Artificial e tecnologias de nuvem. Em entrevista ao G1, a diretora técnica da empresa, Patricia Florissi, disse que os cursos oferecidos são uma boa porta de entrada para a carreira.

E isso não serve apenas para desenvolvedores, mas também para quem usa assistentes como Gemini e o ChatGPT. Ou para aqueles que buscam se destacar em suas empresas atuais (a IA pode ajudar bastante na sua rotina). Ou até mesmo para pessoas de outras áreas que têm interesse em mudar de profissão.

Manter-se atualizado é essencial para quem busca uma carreira bem-sucedida (Imagem: Mamun_Sheikh/Shutterstock)

É claro que um curso online de 45 minutos de “Introdução à IA Generativa” não vai te garantir um emprego numa big tech. Ele, porém, pode mostrar se é realmente isso que você busca (é a porta de entrada sobre a qual falou a diretora). A partir daí, o interessado deve ir atrás de mais especializações.

O mais bacana é que os conteúdos da plataforma Cloud Skills Boost são gratuitos – e existem aqueles em Português. Ao todo, segundo o Google, são 648 aulas, sendo 49 sobre IA generativa.

As durações variam bastante: existem alguns de 15 minutos, mas também outros com mais de 5 horas.

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Robô sentado em frente a um computador, com uma mulher emburrada atrás olhando para ele
Muitas pessoas ainda têm medo da IA roubar os seus empregos; outras, no entanto, já usam a tecnologia para melhorar o seu desempenho – Imagem: Stock-Asso/Shutterstock

Como se inscrever

  • Se você se interessou, acesse o site do Cloud Skills Boost.
  • Você verá que existem quase 1.300 opções para explorar.
  • Você pode vê-las manualmente, uma por uma.
  • Ou coloque a área de interesse no campo “O que você quer aprender hoje”.
  • Como falamos sobre IA, você pode colocar nesse campo o termo “Generative AI”.
  • Abaixo desse texto, você poderá colocar alguns filtros: por tipo, nível e idioma do curso.
  • Depois é clicar seguir as instruções da página.
  • Vale destacar que alguns cursos oferecem até mesmo um certificado oficial do Google.

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