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LG decide quando vai encerrar atualizações para dispositivos Android

A LG anunciou, há pouco mais de quatro anos, que não iria mais atuar no mercado de smartphones e, muito em breve, as atualizações restantes para o Android serão encerradas em definitivo.

Na época do anúncio, a empresa se comprometeu a fornecer algumas atualizações adicionais. Isso incluiu upgrade para o Android 12 em dispositivos selecionados (o lançamento mais recente é o 15), a última grande atualização que a empresa lançaria.

Modelos não serão mais atualizados a partir de junho (Imagem: Grzegorz Czapski/Shutterstock)

Também estavam previstas atualizações de segurança por pelo menos três anos após o lançamento de cada dispositivo. A questão é que o período de três anos já acabou há tempo, indo junto as atualizações liberadas pela companhia.

Quando a LG vai parar com as atualizações?

  • Em 30 de junho, a companhia desligará os servidores para suas atualizações Android;
  • Após essa data, os smartphones da empresa ainda em uso não poderão mais receber atualizações via OTA (over-the-air) da LG ou por meio do aplicativo LG Bridge;
  • O Android Authority destacou o encerramento, com a LG tendo anunciado o fim do serviço em 10 de abril.

Leia mais:

Leia, a seguir, o comunicado da LG:

“[Aviso] Encerramento do serviço de software móvel

Agradecemos sinceramente a todos os clientes que sempre apoiaram os produtos de telefonia móvel da LG Electronics. Por meio deste, fazemos o seguinte aviso de encerramento para atualização de software de telefones móveis da LG Electronics (FOTA), central de atualizações e LG Bridge. Seguem as explicações:

  • Encerramento do serviço: Atualização de software de telefones móveis da LG Electronics (FOTA), central de atualizações (serviço de aplicativo), serviço LG Bridge (Ferramenta para PC)
  • Produtos aplicáveis: Todos os produtos de telefonia móvel da LG Electronics
  • Data de encerramento: 30 de junho de 2025 00:00 [horário da Coreia, GMT+9]

Após o encerramento deste serviço, o serviço de atualização de software não será mais fornecido. Se necessário, atualize o software antes do encerramento do serviço em 30 de junho de 2025. (O encerramento do serviço inclui todos os serviços de atualização de software, incluindo atualizações da central de serviços). Como o serviço de atualização de APP não será mais fornecido, o APP padrão excluído durante a inicialização não poderá ser baixado.”

Aplicativos exibidos em um smartphone LG
Empresa prometeu quatro anos de atualizações (Imagem: Antlii/Shutterstock)

Neste momento, é bem improvável que muitas pessoas ainda estejam usando ativamente dispositivos da LG, mas, se você tiver um aparelho guardado e que não foi atualizado com seu último upgrade, faça isso já!

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Guerra dos chips: governo Trump avalia mudar as regras globais no setor

O governo Trump está analisando mudanças na regra de exportação de chips de inteligência artificial herdada da gestão Biden, com foco na eliminação do sistema que divide o mundo em três níveis de acesso aos semicondutores, conforme informações exclusivas da Reuters.

Segundo fontes próximas ao processo, a ideia é substituir o modelo atual por um regime global de licenciamento baseado em acordos bilaterais entre governos — uma abordagem que reforça a estratégia comercial do atual presidente.

A norma em vigor, chamada de Estrutura para Difusão de Inteligência Artificial, foi emitida pelo Departamento de Comércio dos EUA em janeiro, nos últimos dias da gestão Biden.

Ela restringe o acesso internacional a chips de IA avançados e certos pesos de modelos, visando manter a superioridade tecnológica dos EUA e de seus aliados, especialmente frente à China. A regra entra em vigor no próximo dia 15 de maio. Hoje, a diretriz divide os países em três níveis.

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Estratégia do governo Trump visa usar semicondutores como ferramenta geopolítica (Imagem: Jonah Elkowitz/Shutterstock)

Níveis de acesso aos chips dos EUA

  • Nível 1: inclui aliados como Japão, Reino Unido e Taiwan, com acesso irrestrito;
  • Nível 2: cerca de 120 países com limites de importação;
  • Nível 3: países “preocupantes”, como China, Rússia e Irã, com acesso bloqueado.

Integrantes do governo avaliam que o novo modelo com acordos entre países facilitaria o uso dos chips americanos como moeda de troca em negociações comerciais.

A proposta também estuda reduzir o limite de exceção para licenciamento: atualmente, pedidos abaixo do equivalente a 1.700 chips H100 da Nvidia não precisam de licença — esse teto poderia cair para 500 chips.

Medida não é bem vista por empresas do ramo

A medida é alvo de críticas de grandes empresas como Nvidia e Oracle, além de parlamentares republicanos, que alegam que a regra pode empurrar países para a tecnologia chinesa. Sete senadores enviaram carta ao Departamento de Comércio pedindo a revogação da norma.

Embora o governo Trump diga querer tornar a regra “mais forte e mais simples”, especialistas alertam que a eliminação dos níveis pode torná-la mais complexa.

Ilustração de mapa do mundo com elementos de chips
Nova abordagem substituiria classificação por níveis por controle via acordos entre governos (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

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Madeira ‘superforte’ pode ser o novo aço

A madeira, já vista como uma alternativa promissora e renovável ao aço e ao concreto, pode agora se tornar ainda mais competitiva como material estrutural.

Pesquisadores da Florida Atlantic University (FAU) desenvolveram uma técnica que reforça a madeira com ferro, aumentando significativamente sua rigidez e dureza, sem comprometer sua leveza ou sustentabilidade ambiental.

O estudo contou com colaboração de cientistas da Universidade de Miami e do Laboratório Nacional de Oak Ridge e foi publicado na revista ACS Applied Materials and Interfaces.

Ferro na estrutura celular

Sob a liderança da professora Vivian Merk, a equipe utilizou cubos de carvalho vermelho, uma madeira porosa em anel com vasos internos largos.

A madeira foi tratada com uma solução de nitrato férrico e hidróxido de potássio, resultando na formação de ferri-hidrita nanocristalina — um mineral natural de óxido de ferro.

Nesta imagem, um dos cubos de carvalho vermelho utilizados no estudo passa por uma análise – Imagem: Florida Atlantic University

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Com auxílio de um processo de vácuo, essas nanopartículas foram inseridas nas paredes celulares da madeira, aumentando sua rigidez em 260,5% e sua dureza em 127%.

Apesar do reforço, o comportamento da madeira ao quebrar continuou semelhante ao da versão não tratada, o que sugere que as ligações entre células não foram afetadas.

Leve, resistente e ambientalmente segura

  • A adição das nanopartículas teve impacto mínimo no peso da madeira.
  • Como o material utilizado é não tóxico, não há riscos ambientais caso a madeira seja descartada ou reciclada.
  • A iniciativa representa um avanço para o uso de materiais de base biológica em construções e infraestruturas.

“Estamos lançando as bases para substituir materiais tradicionais por alternativas sustentáveis”, afirmou a reitora da FAU, Stella Batalama. “Essa pesquisa contribui diretamente para a redução de carbono, minimização de resíduos e promoção de soluções inspiradas na natureza.”

Pesquisas anteriores da Georgia Tech também mostraram que o uso de óxidos metálicos em madeira pode impedir seu apodrecimento, reforçando o potencial dessas técnicas para ampliar a durabilidade e versatilidade de materiais naturais em construções futuras.

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E aí, Duolingo? IA do Google vai te ensinar novos idiomas

O Google lançou nesta terça-feira (27) três novos experimentos com inteligência artificial voltados ao aprendizado de idiomas.

Ainda em fase inicial, os recursos fazem parte do Google Labs e buscam tornar o estudo de línguas mais prático, situacional e personalizado — uma iniciativa que pode representar uma tentativa de competir com plataformas já consolidadas, como o Duolingo.

Os novos experimentos são baseados no Gemini, modelo multimodal de linguagem do Google, e abordam diferentes aspectos do processo de aprendizado.

O primeiro, chamado “Pequena Lição”, permite que o usuário descreva uma situação cotidiana, como “perdi meu passaporte”, e receba frases úteis relacionadas ao contexto, além de dicas gramaticais e sugestões de respostas.

A proposta é ajudar o estudante a lidar com situações reais, mesmo quando ainda não domina o idioma.

Leia mais:

Os experimentos que ensinam os idiomas recebem a tecnologia de IA do Gemini – Imagem: Google Labs

Um dos testes ensina uma comunicação mais formal

  • Já o segundo experimento, “Slang Hang”, procura ensinar formas mais naturais e informais de se comunicar.
  • Segundo o Google, ao aprender uma nova língua, é comum que os estudantes adquiram uma fala excessivamente formal.
  • Por isso, esse recurso simula diálogos realistas entre falantes nativos, como conversas entre amigos ou interações com vendedores ambulantes, para que os usuários aprendam gírias e expressões do cotidiano.
  • É possível passar o cursor do mouse sobre termos desconhecidos para ver seu significado e uso.
  • No entanto, o próprio Google alerta que o sistema ainda pode cometer erros, como empregar gírias de forma inadequada ou até inventar palavras, recomendando que os usuários verifiquem informações com fontes confiáveis.

O terceiro experimento, “Word Cam”, aposta na interação com o ambiente. Ao apontar a câmera do celular para objetos ao redor, o usuário pode aprender seus nomes no idioma estudado. O sistema também sugere termos relacionados que ampliam o vocabulário.

Segundo a empresa, a ferramenta é útil para mostrar, na prática, lacunas no conhecimento do usuário — como alguém que conhece a palavra “janela”, mas não sabe como dizer “persiana”.

Idiomas disponíveis:

As ferramentas estão disponíveis em uma ampla variedade de idiomas, incluindo português (Brasil e Portugal), inglês (EUA, Reino Unido e Austrália), espanhol, francês, alemão, italiano, japonês, coreano, russo, árabe, turco e outros.

Os testes podem ser acessados por meio do Google Labs. Ainda não há previsão de lançamento oficial dos recursos fora do ambiente de testes.

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Projeto experimental pode ser acessado na plataforma do Google Labs – Crédito: Google Labs

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Presidente do STF: velocidade de transformação da IA dificulta regulação

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso, participou nesta terça-feira (29) de um painel no Web Summit Rio 2025, de forma remota. Durante a fala, Barroso destacou os principais desafios para regulação da inteligência artificial (IA) no Brasil.

Para ele, a velocidade na transformação das ferramentas tecnológicas dificulta a regulação. Além disso, o presidente chamou atenção para o que deve ser feito por enquanto, como garantir a proteção da democracia e da liberdade de expressão.

Presidente do STF destacou rápida transformação da tecnologia (Imagem: Sansert Sangsakawrat / iStock)

Presidente do STF destacou desafios para regulação da IA

De acordo com o g1, que acompanhou o painel, o presidente do STF comparou a inteligência artificial a outras tecnologias, justificando a rápida transformação da IA:

O telefone fixo, por exemplo, levou 75 anos para chegar a 100 milhões de usuários. O telefone celular levou 16 anos para chegar a 100 milhões de usuários. A internet levou 7 anos. Já o ChatGPT, que é uma versão comercial importante de IA generativa, chegou em 100 milhões de usuários em 2 meses.

Luís Roberto Barroso

Para ele, fica difícil regular a IA em um cenário em que tudo se transforma muito rápido e não sabemos com clareza o que vai acontecer num futuro próximo.

Barroso ainda defendeu que, por enquanto, a regulação se atém à proteção dos direitos fundamentais, liberdade de expressão e individual, proteção contra discursos de ódio e ataque à democracia, e contra a desinformação em massa.

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Em breve, você vai poder “vender” seus dados para empresas; entenda

Nesta terça-feira (29), a Dataprev, empresa estatal de tecnologia responsável por gerir dados de participantes do INSS e de programas sociais do governo, anunciou que está trabalhando em projeto que vai deixar os brasileiros “venderem” suas informações para as empresas. Em troca, o cidadão será pago em dinheiro pela venda.

Segundo o presidente-executivo da Dataprev, Rodrigo Assumpção, durante o Web Summit Rio, a ideia é que os titulares possuam mais controle sobre seus dados.

Matéria em atualização

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Tarifaço x Amazon: Trump foi tirar satisfação com Jeff Bezos; entenda

Mesmo após a pausa, o tarifaço de Donald Trump segue gerando discórdia entre países e empresas. Em um novo capítulo dessa história, divulgado pela imprensa internacional nesta terça-feira (29), a Amazon estaria cogitando informar os custos das tarifas para os clientes.

A mera possibilidade irritou o presidente dos Estados Unidos, que resolveu tirar satisfação diretamente com o fundador da empresa, Jeff Bezos, em uma ligação.

A Amazon negou os rumores. No entanto, tudo isso aconteceu no dia que a gestão do republicano completa 100 dias, uma data simbólica nos governos americanos. A Casa Branca respondeu aos rumores chamando a iniciativa da companhia de um ato político “hostil”.

Proposta foi cogitada apenas para o site de baixo custo da Amazon, o Haul (Imagem: Steve Tritton/Shutterstock)

Trump arrumou briga com Amazon e Jeff Bezos

Um fonte anônima do site Punchbowl News disse que a Amazon estaria cogitando especificar os custos das tarifas de Trump para os clientes do Amazon Haul, versão de baixo custo da plataforma, que funciona apenas nos Estados Unidos. Essa ‘divisão’ foi lançada para competir com Shein e Temu.

A Casa Branca não gostou da notícia. De acordo com o The Washington Post, Donald Trump ligou para Jeff Bezos, fundador da Amazon, para reclamar da notícia.

Tudo isso aconteceu no dia em que a gestão de Trump completa 100 dias. Desde o anúncio do tarifaço, o republicano tem recebido críticas a nível nacional e internacional, e caiu nas taxas de aprovação. Ou seja, o clima tenso já está instaurado em Washington.

Em uma entrevista à imprensa, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que falou ao telefone com o presidente sobre os planos e que esse seria “um ato hostil e político da Amazon”. Ela completou: “Por que a Amazon não fez isso quando o governo Biden elevou a inflação ao nível mais alto dos últimos 40 anos?”.

Vale lembrar que Jeff Bezos foi um dos magnatas do setor de tecnologia que esteve presente na posse de Trump, em janeiro, no que pareceu um aceno à gestão do republicano. Leavitt se recusou a comentar sobre o relacionamento do executivo com Bezos.

Trump completa 100 dias de gestão em meio a críticas e desaprovação (Imagem: Jonah Elkowitz/Shutterstock)

Amazon negou a informação

  • A Amazon negou a iniciativa;
  • Em uma declaração enviada por e-mail ao TWP, o porta-voz da empresa, Tim Doyle, disse que a equipe do Amazon Haul  “considerou a possibilidade de listar as taxas de importação de determinados produtos”, mas que isso nunca sequer foi cogitado para o site principal da Amazon;
  • Mais tarde, a companhia atualizou que essa medida “nunca foi aprovada e não vai acontecer”.

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Amazon quer competir com a SpaceX, mas o caminho até lá é longo

Você já leu por aqui: a Amazon entrou no ramo da conectividade global, ao lançar os primeiros 27 satélites do Projeto Kuiper, parte do ambicioso plano de construir uma constelação com mais de 3.200 satélites para fornecer internet de alta velocidade no planeta todo.

O lançamento, feito pela United Launch Alliance (ULA), marca o primeiro envio operacional da empresa, que já havia testado protótipos em 2022.

Apesar do avanço, os maiores obstáculos da iniciativa estão em terra firme: a Amazon precisa acelerar drasticamente sua produção, conforme relata o Wall Street Journal.

Fabricação de satélites aquém da demanda

  • A meta é alcançar até cinco satélites por dia em sua fábrica próxima a Seattle, mas atualmente está fabricando cerca de um por dia.
  • Para manter sua licença junto à Comissão Federal de Comunicações (FCC), a empresa deve ter 1.600 satélites em órbita até julho de 2026.
  • O Projeto Kuiper, que já recebeu mais de US$ 10 bilhões em investimentos, entra em um mercado competitivo, com rivais como a Starlink da SpaceX — que já tem mais de 7.000 satélites ativos — e projetos semelhantes na China, Europa e Canadá.
Amazon aposta alto em rede global, mas enfrenta alguns entraves – Imagem: Tada Images / Shutterstock

Leia mais:

Prazo difícil de cumprir

Embora a Amazon preveja iniciar o serviço aos clientes ainda em 2025, analistas duvidam que o prazo com a FCC será cumprido. Caso contrário, a empresa pode ter sua autorização reduzida, comprometendo a capacidade do sistema.

Enquanto isso, empresas parceiras como ULA, Arianespace e Blue Origin correm para aumentar a frequência de lançamentos e viabilizar a missão da Amazon de se tornar uma potência em conectividade via satélite.

Foguete prestes a decolar
A Amazon enviou os seus primeiros satélites para o espaço (Imagem: Divulgação/United Launch Alliance)

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Advogado ou IA? Público estaria confiando mais no ChatGPT

Uma nova pesquisa revela um dado surpreendente: pessoas leigas demonstram mais confiança em aconselhamento jurídico gerado pelo ChatGPT do que por advogados reais — especialmente quando não sabem a origem da resposta.

Essa constatação levanta preocupações importantes sobre o uso crescente da inteligência artificial (IA) em áreas sensíveis como o direito.

Os pesquisadores realizaram três experimentos com 288 participantes. Nos dois primeiros, os voluntários receberam conselhos jurídicos de duas fontes — um advogado humano e o ChatGPT — mas sem saber quem disse o quê.

Resultados dos experimentos:

  • Participantes confiaram mais no aconselhamento do ChatGPT quando a origem não era informada.
  • Mesmo ao saberem a fonte, os níveis de confiança no ChatGPT se mantiveram quase iguais aos do advogado.
  • O conteúdo gerado pela IA foi percebido como mais sofisticado, em parte devido ao uso de linguagem mais complexa.
  • Já os advogados humanos tenderam a usar linguagem mais simples, porém mais prolixa.
  • O terceiro experimento avaliou se os participantes conseguiam identificar corretamente a origem dos conselhos jurídicos.
  • Embora o desempenho tenha sido ligeiramente melhor que o acaso (pontuação média de 0,59 em uma escala de 0 a 1), ainda foi considerado fraco.

Isso mostra que, para o público geral, distinguir entre texto humano e gerado por IA continua sendo um desafio.

Leia mais:

Conselhos jurídicos gerados por IA foram vistos como mais confiáveis que os dados por advogados (Imagem: jittawit21/Shutterstock)

Confiar cegamente nas IAs é arriscado

Modelos de linguagem como o ChatGPT podem “alucinar” — ou seja, gerar informações incorretas com aparência de autoridade. Isso representa um risco real em áreas críticas como o direito, onde decisões mal informadas podem ter consequências graves.

A IA pode ser útil para orientar questões iniciais em temas jurídicos, como explicar opções, sugerir leituras ou fornecer contexto. No entanto, qualquer decisão séria deve ser confirmada com um advogado humano.

A confiança cega na IA pode ser perigosa; por isso, combinar bom senso, pensamento crítico e validação profissional é essencial.

Pessoa utilizando o ChatGPT no celular
Estudo mostra por que a forma como a informação é apresentada pode ser mais influente do que sua origem – Imagem: Sidney de Almeida/Shutterstock

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Meta: você poderá criar seus próprios modelos usando o Llama

A Meta está conduzindo a LlamaCon, conferência voltada para desenvolvedores de inteligência artificial, na tarde desta terça-feira (29). Uma das novidades anunciadas no evento é o Llama API, uma plataforma que permite que desenvolvedores usem os modelos Llama para criar suas próprias tecnologias e serviços.

O Llama é um dos principais modelos abertos do mercado, com mais de um bilhão de downloads (segundo a empresa). O anúncio vem em um momento em que outras companhias do setor, como DeepSeek e Alibaba, também estão lançando tecnologias abertas – e a Meta quer continuar na liderança.

Llama API está disponível em modo de pré-visualização (Imagem: Meta)

Meta anunciou o Llama API

Os modelos Llama já são abertos. O Llama API, anunciado hoje, cria uma plataforma para que desenvolvedores aproveitem a tecnologia para criar seus próprios modelos, aplicativos e serviços. Posteriormente, eles poderão ser transferidos para outros servidores.

Por enquanto, a ferramenta está disponível em versão preview (de pré-visualização limitada), para que programadores experimentem os recursos. Segundo a Meta durante o LlamaCon, isso permite que os usuários testem as possibilidades antes de começar a operação com clientes.

O preço do Llama API não foi divulgado.

Foto ilustrativa do Meta AI
Também nesta terça-feira, Meta anunciou um aplicativo de IA próprio (Reprodução: Poetra.RH/Shutterstock)

Meta quer se manter na liderança

  • O Llama é um dos modelos abertos mais populares do mercado. Segundo a Meta, já são mais de um bilhão de downloads.
  • Mas a concorrência está vindo logo atrás. As chinesas Alibaba e DeepSeek AI, por exemplo, já lançaram tecnologias abertas para acirrar a competição;
  • Ainda de acordo com a Meta, programadores conseguirão usar a plataforma para treinar o Llama de acordo com suas demandas – e esses dados não serão usados para treinar o modelo de volta;

A big tech ainda afirmou que expandirá o acesso à API Llama “nas próximas semanas e meses”.

Também nesta terça-feira, a Meta anunciou um aplicativo de IA próprio para competir com o ChatGPT. Saiba mais aqui.

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