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OpenAI e Microsoft já foram grandes aliadas, mas tudo mudou

A aliança entre Sam Altman, CEO da OpenAI, e Satya Nadella, CEO da Microsoft, antes considerada uma das mais estratégicas do setor de tecnologia, passa por sua fase mais conturbada, como explica o Wall Street Journal.

O relacionamento, iniciado com entusiasmo e cooperação, está agora marcado por desconfianças, disputas por poder e planos divergentes para o futuro da inteligência artificial.

A parceria começou em 2018 após um encontro casual entre os dois executivos em uma conferência nos EUA. Pouco depois, em 2019, a Microsoft investiu US$ 1 bilhão na OpenAI, obtendo acesso exclusivo à sua tecnologia e se tornando sua fornecedora oficial de infraestrutura em nuvem.

Com o lançamento do ChatGPT em 2022, a OpenAI acelerou a corrida pela IA generativa. A Microsoft colheu os frutos, triplicando o valor de suas ações e reposicionando-se como líder em inovação. O investimento foi ampliado para mais de US$ 10 bilhões em 2023.

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Contratações polêmicas e o surgimento de projetos paralelos minaram a confiança entre os CEOs – Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock

Tensões Crescentes

Apesar do sucesso conjunto, o relacionamento entre as empresas se deteriorou nos bastidores. Sam Altman quer mais poder computacional e chips de ponta da Microsoft para acelerar o desenvolvimento de modelos de IA ainda mais avançados.

A Microsoft, por outro lado, reclama de atrasos na entrega de códigos e vê com ceticismo a ambição da OpenAI de alcançar a chamada AGI (inteligência artificial geral) em breve.

Além disso, a Microsoft passou a investir em soluções alternativas e contratou Mustafa Suleyman (ex-DeepMind) para liderar um projeto de modelos internos de IA — uma jogada que minou ainda mais a confiança entre as partes.

Tensões específicas entre as empresas

  • A Microsoft pode bloquear a tentativa da OpenAI de se reestruturar como empresa com fins lucrativos.
  • A OpenAI pode restringir o acesso da Microsoft à sua tecnologia mais avançada.
  • A Microsoft frustrou-se com atrasos no desenvolvimento do modelo “Strawberry”, considerado promissor.
  • Sam Altman surpreendeu Nadella ao anunciar um projeto bilionário com SoftBank e Oracle — algo que lembra um plano inicialmente idealizado com a Microsoft.

No auge da parceria, não era incomum que Altman e Nadella trocassem várias mensagens seguidas por dia. Hoje, se comunicam apenas por chamadas semanais agendadas. A suspensão de projetos conjuntos, como o ambicioso data center, evidencia o distanciamento crescente.

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Tensão crescente enquanto suas IAs avançaram afastou Satya Nadella de Altman – Imagem: QubixStudio/Shutterstock

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Computação quântica: IBM prevê investimento de US$ 150 bilhões nos EUA

A IBM anunciou que vai investir US$ 150 bilhões nos Estados Unidos ao longo dos próximos cinco anos. Esse grande aporte tem um foco principal: expandir as fábricas de mainframes e sistemas de computação quântica. Só para esta área, a empresa pretende destinar mais de US$ 30 bilhões.

Computadores quânticos, que são milhares de vezes mais poderosos do que as máquinas tradicionais, prometem ser uma das prioridades das big techs nos próximos anos. O Google, por exemplo, apresentou recentemente seu chip Willow, que promete dar uma vantagem estratégica à companhia, sobretudo nas questões envolvendo Inteligência Artificial.

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Assim como outras empresas do setor, a IBM não quer ficar para trás e indicou esse mega investimento. A gigante dos PCs já opera uma das maiores frotas de computadores quânticos do mundo e deve melhorar ainda mais sua posição no mercado.

As cifras estratosféricas, no entanto, também teriam outro objetivo.

A computação quântica pode impulsionar a medicina, oferecendo novas possibilidades para tratamentos mais rápidos e precisos – Imagem: Treecha/Shutterstock

Uma questão política

  • Analistas veem o anúncio como um aceno político ao governo Donald Trump.
  • As tarifas do republicano ameaçam prejudicar as cadeias de suprimentos e aumentar os custos para a indústria de tecnologia.
  • Isso porque muitos componentes são importados hoje em dia, principalmente da Ásia.
  • Com esse mega investimento, a IBM faz um afago à política de fabricação local do presidente, ao mesmo tempo em que tenta se blindar da guerra comercial.
  • Outras gigantes, como a Nvidia e Apple, também adotaram posturas similares.
  • A diferença é que elas prometeram aportes ainda maiores, na casa dos US$ 500 bilhões cada, nos próximos 4 anos.
  • É dinheiro pesado para não ficar para trás na corrida da IA e da tecnologia quântica.
  • E para evitar prejuízos no caso da manutenção dessas taxas de mais de 100% sobre os produtos chineses.
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O tarifaço de Trump forçou uma movimentação das big techs – Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock

A computação quântica e o futuro

Se você ainda não está habituado a esse novo conceito, a gente te ajuda a entender. Segundo a Amazon, a “computação quântica é um campo multidisciplinar que compreende aspectos da ciência da computação, da física e da matemática e que utiliza a mecânica quântica para resolver problemas complexos mais rapidamente do que em computadores tradicionais”.

De modo bem simples, são máquinas poderosas capazes de realizar cálculos e resolver problemas complexos milhares de vezes mais rápido do que os PCs comuns.

Isso acontece por causa do chamado qubit, a unidade básica dessa tecnologia. Nos computadores normais, o bit opera apenas com duas “informações”: 0 e 1 (falso ou verdadeiro). O qubit, por sua vez, consegue ir além desses números, utilizando conceitos como superposição, emaranhamento e interferência quântica.

Ao permitir o processamento de variáveis extremamente complexas em tempo real, a tecnologia pode acelerar o desenvolvimento de novos medicamentos ou, até mesmo, amenizar alguns assuntos cotidianos no futuro.

Você pode ler mais sobre computadores quânticos neste outro texto do Olhar Digital.

As informações são da Reuters.

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Empresas estariam vendendo dados cerebrais de usuários; entenda

A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos recebeu uma denúncia de que empresas estariam coletando e vendendo dados cerebrais. Estas informações são consideradas privadas e extremamente sensíveis.

Três senadores democratas pediram que a entidade inicie uma investigação sobre o caso. Eles ainda defendem a criação de regras mais rígidas sobre o compartilhamento de dados por companhias do setor de neurotecnologia.

Dados podem ser coletados facilmente por alguns dispositivos

  • Segundo a carta enviada pelos senadores, ao contrário de outras informações pessoais, os dados neurais podem revelar condições de saúde mental, estados emocionais e padrões cognitivos.
  • Por conta disso, eles devem ser protegidos a todo o custo.
  • É importante destacar que estas informações podem ser coletadas sem a necessidade de implantes cerebrais ou outros dispositivos invasivos instalados no cérebro dos pacientes.
  • Atualmente, existem produtos como fones de ouvido e aplicativos de realidade virtual que podem usar dados neurológicos dos usuários.
  • O problema é que eles não são categorizados como dispositivos médicos, o que não impede que as empresas compartilhem ou vendam essas informações, segundo a The Verge.
Dados cerebrais estariam sendo coletados e vendidos por empresas (Imagem: NicoElNino/Shutterstock)

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Relatório aponta que empresas não protegem dados cerebrais dos usuários

A denúncia feita pelos senadores democratas usou como base um relatório de 2024 da Neurorights Foundation. Este documento aponta que a maioria das empresas de neurotecnologia não protege os dados do usuário e ainda compartilha estas informações confidenciais com terceiros.

Este trabalho analisou as políticas de dados de 30 empresas dos EUA e descobriu que todas, exceto uma, “parecem ter acesso” aos dados neurais dos usuários “e não fornecem limitações significativas a esse acesso”. Foram incluídas apenas empresas cujos produtos estão disponíveis para os consumidores sem a ajuda de um profissional médico. Implantes como os feitos pela Neuralink não estavam entre eles.

Representação de um cérebro humano pairando sobre um par de mãos
Senadores defendem que informações sejam sigilosas (Imagem: Anucha Tiemsom/Shutterstock)

A conclusão do relatório é que estas empresas permitem a venda dos dados neurais sem maiores dificuldades. Além disso, menos da metade destas companhias possibilita que os consumidores revoguem o consentimento para o processamento de dados e solicitem a exclusão deles.

Por conta disso, os parlamentares pedem que sejam criadas normas que obriguem as empresas a relatar o tratamento de dados, práticas comerciais e o acesso deles por terceiros, além de esclarecer como os padrões de privacidade existentes se aplicam aos dados neurais.

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Data centers: Brasil pode ser a bola da vez na tecnologia

O Brasil não quer ficar de fora da revolução tecnológica impulsionada pela inteligência artificial. Isso significa atrair investimentos estrangeiros, especialmente para garantir a construção de data centers no país.

Pensando nisso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, irá viajar ao Vale do Silício, nos Estados Unidos, nesta semana. Segundo a Reuters, ele planeja oferecer incentivos fiscais para atrair investidores em potencial.

Brasil pode se aproveitar de seu potencial energético

  • A ideia de Haddad é apresentar o Brasil como um centro de infraestrutura sustentável, aproveitando a abundante oferta de energia renovável do país.
  • Este é justamente um dos gargalos do setor, que dependente de uma grande quantidade de energia para treinar modelos de IA, por exemplo.
  • O grande trunfo brasileiro neste sentido é ser uma das potências globais de energia verde.
  • Isso pode interessar, e muito, empresas que querem investir no setor, mas que têm preocupações ambientais.
  • Esta também pode ser uma forma do Brasil se aproveitar da guerra comercial entre China e Estados Unidos, se apresentando como um destino interessantes para investimentos estrangeiros.
Ministro irá viajar para os EUA (Imagem: José Cruz/Agência Brasil)

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Isenção de impostos pode atrair trilhões em investimentos

Em evento realizado nos últimos dias, Haddad confirmou a viagem e disse que o Brasil poderia alavancar seu potencial de energia limpa para atrair investimentos e construir data centers. Ele ainda destacou que a nova política ajudaria a aumentar a entrada de capital no país.

O Ministério das Finanças estima que a estratégia pode garantir cerca de R$ 2 trilhões em investimentos relacionados ao setor de IA e outras tecnologias na próxima década. A ideia é isentar empresas da cobrança dos principais impostos federais: PIS, Cofins, IPI e taxas de importação.

Corredor de um data center
Brasil quer atrair investidores para criar data centers no país (Imagem: Alexander Limbach/Shutterstock)

Ainda de acordo com a reportagem da Reuters, um novo data center que está sendo planejado pela chinesa ByteDance, controladora do TikTok, também pode ser beneficiada pelo plano. No entanto, será necessário que estes projetos atendam a alguns critérios.

O principal deles diz respeito a sustentabilidade, incluindo o uso de energia 100% renovável nas operações. Também será exigido que uma parcela significativa da capacidade de produção seja destinada para uso doméstico.

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Spotify: número de assinantes aumentou 12% no 1º trimestre

O Spotify divulgou nesta terça-feira (29) os resultados financeiros da empresa no primeiro trimestre deste ano. E, como era esperado pelos analistas, os números foram bastante positivos, mostrando que a companhia continua apresentando um crescimento saudável.

Um dos principais destaques foi em relação ao número de novos assinantes do serviço de streaming, o maior desde o primeiro trimestre de 2020. Além disso, a empresa registrou um lucro operacional recorde nos primeiros três meses de 2025.

Aumento no lucro e na receita da plataforma

O lucro total do Spotify no primeiro trimestre do ano totalizou 225 milhões de euros (o que equivale a R$ 1,4 bilhão). Isso representa uma alta expressiva de 14,2% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Empresa confirmou expectativa de crescimento (Imagem: Taner Muhlis Karaguzel/Shutterstock)

A plataforma de streaming ainda gerou uma receita de 4,19 bilhões de euros (mais de R$ 27 bilhões) entre janeiro e março. Este número indica um crescimento de 15% sobre o mesmo período de 2024, confirmando o bom momento da empresa.

Segundo o diretor-presidente do Spotify, Daniel Ek, os números demonstram que as operações da empresa estão saudáveis. Ele prevê alguns desafios no curto prazo, mas garantiu estar confiante para o futuro.

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Spotify registrou crescimentos nos principais indicadores financeiros (Imagem: nikkimeel/Shutterstock)

Projeções indicam manutenção do crescimento para os próximos meses

  • O balanço divulgado pelo Spotify ainda apontou que a plataforma chegou a 678 milhões de usuários mensais ativos no fim de março.
  • Isso representa um crescimento de 10% em relação ao ano anterior.
  • Já o número de assinantes do serviço aumentou 12%, chegando a 268 milhões de usuários.
  • Para o segundo trimestre do ano, a companhia projeta alcançar 689 milhões de usuários ativos mensais e 273 milhões de assinantes.
  • A receita esperada entre abril e junho também deve aumentar, ficando em 4,3 bilhões de euros (mais de R$ 27,7 bilhões).

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Duolingo vai substituir funcionários pela IA

Perder o emprego para a inteligência artificial está se tornando muito mais do que um simples temor relacionado a um futuro distante. Diversas empresas já estão anunciando cortes de funcionários e investimentos em tecnologia para substitui-los.

O mais novo exemplo disso é o Duolingo, famosa plataforma de aprendizado de idiomas. Em uma publicação no LinkedIn, o cofundador e CEO Luis von Ahn, informou que a companhia “deixará gradualmente de usar contratados para fazer trabalhos que a IA pode realizar”.

Empresa quer virar referência no uso de IA

  • Luis von Ahn afirmou que o objetivo é tornar o Duolingo um exemplo global do uso de IA.
  • Para isso, será necessário repensar algumas estratégias e implementar “algumas restrições construtivas”.
  • Ainda segundo ele, “fazer pequenos ajustes em sistemas projetados para humanos” não é o suficiente para atingir as metas propostas.
  • Dessa forma, o CEO da empresa explicou que, gradualmente, deixará de usar contratados para fazer trabalhos que a IA possa realizar.
  • E que só serão contratados novos funcionários caso estas funções não possam ser automatizadas.
Duolingo anunciou mudanças de postura e foco em IA (Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock)

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Foco dos trabalhadores será no processo criativo

Na publicação, Luis von Ahn ressaltou que “o Duolingo continuará sendo uma empresa que se preocupa profundamente com seus funcionários”. Ainda explicou que os trabalhadores poderão “se concentrar no trabalho criativo e em problemas reais, não em tarefas repetitivas”.

O CEO da empresa defendeu que a IA não representa apenas um aumento de produtividade, mas sim ajuda a melhorar as formas de aprendizado na plataforma. Por fim, ele destaca que “substituir um processo lento e manual de criação de conteúdo por um alimentado por IA” foi a melhor decisão já tomada pela companhia.

Cérebro com os dizeres "AI" dentro
IA vai substituir funcionários da empresa de forma gradual (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Apesar do anúncio deixar claro que haverá demissões no futuro, não foi informado quando e nem quantos funcionários podem ser desligados da empresa. As informações são do portal The Verge.

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OpenAI testa deixar ChatGPT mais esperto para te recomendar produtos

A OpenAI lançou atualização que mexe na busca na web do ChatGPT para torná-la mais útil para compras. Por mais que as pessoas já pesquisassem sobre produtos na plataforma, o ChatGPT não entregava resultados bons num layout funcional.

Segundo a porta-voz Taya Christianson, a atualização começará a aparecer para todos os usuários do ChatGPT, desde assinantes dos planos Pro e Plus até quem usa a plataforma sem pagar nem ter conta nela.

Pesquisa por produtos no ChatGPT fica parecida ao Google Shopping

Com a atualização, pesquisas sobre produtos podem ter resultados mais detalhados, incluindo cartões de produtos com imagens, preços e avaliações em estrelas.

As recomendações são orgânicas, sem anúncios ou patrocínio, destacou Adam Fry, líder de produto de busca do ChatGPT na OpenAI, em entrevista ao The Verge. Mas vale mencionar: a OpenAI colabora com parceiros (não divulgados) para garantir que os preços exibidos estejam atualizados.

Numa demonstração publicada no X, o ChatGPT pesquisa “melhores máquinas de espresso abaixo de US$ 200 que sejam boas para fazer lattes e que caibam em espaços pequenos”.

A plataforma apresentou três opções principais com cartões de produto e descrições textuais. Ao clicar num cartão, uma barra lateral, semelhante à do Google Shopping, exibe mais detalhes, incluindo onde comprar e informações de avaliações de usuários de sites como Amazon, Best Buy e Reddit.

Exemplo de pesquisa por tipo de produto no Google (Imagem: Reprodução/Google)

Os cartões também podem incluir um botão “Perguntar sobre isso”. Por meio dele, o usuário pode fazer perguntas específicas sobre o produto ao ChatGPT.

Questionado sobre a semelhança da interface com a do Google, Fry mencionou que, embora a OpenAI busque uma experiência alinhada ao ChatGPT, a empresa reconhece a preferência dos usuários por informações estruturadas com preços e imagens à la Google.

Outro teste

No entanto, um teste com uma pesquisa sobre o Nintendo Switch 2, produto ainda não lançado em lojas, mostrou limitações do ChatGPT atualizado.

“Embora o ChatGPT tenha reconhecido que os varejistas têm enfrentado ‘esgotamentos rápidos’, disse que a própria My Nintendo Store da Nintendo era um desses varejistas — mesmo que as vendas ainda não tenham começado”, relatou o site.

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Pesquisa sobre Nintendo Switch 2 no ChatGPT atualizado não entregou resultados tão bons assim (Imagem: Divulgação/Nintendo)

Além disso, o ChatGPT mencionou alguns “revendedores terceirizados e lojas especializadas” aparentemente oferecendo pré-vendas, incluindo um anúncio de US$ 710 no eBay e uma plataforma desconhecida chamada “Store Collectibles”, que não aparece no Google.

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Por um lado, esses resultados tenham aparecido por ser uma versão ainda em desenvolvimento da nova ferramenta do ChatGPT.

Por outro, o exemplo serve de lembrete: assim como em outras ferramentas com IA generativa, você definitivamente deve verificar as informações que o ChatGPT exibe sobre produtos, frisou o Verge.

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AGU entra com ação contra Meta para coibir golpes nas redes sociais

A Meta voltou a entrar no alvo do governo federal. Nesta semana, a Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou uma ação contra a empresa de Mark Zuckerberg, que é dona do Facebook, Instagram e WhatsApp.

O documento pede para que sejam adotadas providências que coíbam o uso indevido de símbolos do governo federal, de imagens e de vídeos de autoridades públicas em anúncios falsos publicados nas redes sociais.

Publicações visam confundir usuários e aplicar golpes financeiros

  • A AGU usou como base um estudo do Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
  • Este trabalho identificou 1.770 peças fraudulentas, entre 10 e 21 de janeiro, que utilizavam símbolos de órgãos oficiais e imagens de autoridades.
  • O objetivo era confundir os usuários e aplicar golpes financeiros.
  • Estes anúncios promoviam, por exemplo, informações falsas sobre valores a receber e sobre as regras de envio de informações de transações via PIX à Receita Federal.
  • A Meta não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.
  • As informações são da Folha de São Paulo.
Meta é acusada de não tomar nenhuma medida para evitar a divulgação de anúncios fraudulentos (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

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Fraudes são perceptíveis e poderiam ser evitadas pela Meta

A Advocacia-Geral da União diz que o sistema de verificação de anúncios das plataformas da Meta é ineficiente e contrário ao previsto nos termos de uso. Por conta disso, pede a condenação por danos morais coletivos pela violação das normas legais de proteção do consumidor contra a publicidade enganosa. O valor, que não foi informado, seria destinado ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.

Ainda segundo a ação, os anúncios com símbolos oficiais apresentavam fraudes grosseiras, algumas feitas com programas de inteligência artificial. De acordo com o processo, eles seriam facilmente perceptíveis se houvesse uma análise mais eficiente por parte da empresa.

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Empresa pode ser condenada por danos morais coletivos pela violação das normas legais de proteção do consumidor contra a publicidade enganosa (Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

A AGU chegou a citar um exemplo. Um anúncio que levava o nome de uma pessoa física e citava um programa de governo inexistente, além de utilizar padrão gráfico distinto da publicidade oficial. Para o órgão, “se houvesse o mínimo de zelo por parte da empresa ré em uma atividade que lhe gera significativas receitas, tais anúncios jamais poderiam ser publicados”.

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Por que empresas estão interessadas em comprar o Chrome?

No processo que o Google responde frente ao Departamento de Justiça dos EUA, que acusa a big tech de monopólio nas buscas online, há a possibilidade de uma ordem para a venda do Chrome. Diante disso, empresas interessadas em comprar não faltam.

O interesse no Chrome é óbvio: com cerca de dois terços do mercado global de navegadores e bilhões de usuários, o navegador é uma poderosa plataforma para impulsionar mecanismos de busca, promover produtos e acessar dados de navegação.

Ter o controle do Chrome permitiria a qualquer empresa aumentar sua presença digital de maneira imediata e significativa.

Alguns dos principais interessados já apareceram. A OpenAI foi a primeira a se manifestar. Pouco tempo depois, a Perplexity também demonstrou o interesse na compra, e a empresa mais recente a entrar nessa possível disputa foi o Yahoo.

Como o Chrome seria útil em cada uma dessas empresas?

  • OpenAI: a empresa por trás do ChatGPT vê no Chrome uma oportunidade de expandir sua base de usuários e integrar seus serviços de busca e IA de forma mais ampla.
  • Perplexity: também focada em buscas com inteligência artificial, a empresa busca uma plataforma maior para fortalecer sua atuação e melhorar seus serviços.
  • Yahoo: em vez de construir um navegador próprio, o Yahoo considera comprar o Chrome para retomar relevância no mercado de buscas, contando com o suporte financeiro da Apollo Global Management.
Gigantes da tecnologia se preparam para disputar o controle do navegador mais usado do mundo (Imagem: BigTunaOnline/Shutterstock)

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Por quanto o Chrome seria vendido

Especialistas apontam que o valor do Chrome pode chegar a até US$ 50 bilhões, o que tornaria essa uma das maiores transações da história da tecnologia.

Para o Google, perder o Chrome não apenas seria um duro golpe financeiro, mas também estratégico, pois reduziria sua influência sobre como bilhões de pessoas acessam a internet.

No atual contexto de maior escrutínio regulatório e competição acirrada no setor de tecnologia, a eventual venda do Chrome poderia redesenhar o equilíbrio de poder digital nos próximos anos.

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Chrome tem o potencial de valer US$ 50 bilhões – Imagem: 2lttgamingroom/Shutterstock

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Spotify paga valor recorde para podcasters; veja quanto

Pela primeira vez, o Spotify desembolsou mais de US$ 100 milhões (R$ 56,54 bilhões, na conversão direta) a editores de podcast e podcasters em todo o mundo somente no primeiro trimestre de 2025. A streamer diz que o valor reflete o compromisso com a economia criativa e sua posição como plataforma líder para criadores de áudio e vídeo.

“À medida que o formato continua a crescer, vemos tendência empolgante emergir: a ascensão dos podcasts em vídeo. No Spotify, temos o compromisso de apoiar criadores de todos os formatos e temos o prazer de anunciar um marco significativo nessa jornada”, diz o comunicado.

Programa de parcerias aumenta chances de receitas para podcasters (Imagem: Reprodução/Spotify)

Spotify: novas estratégias

  • O pagamento abrange tanto a receita com base em anúncios quanto a receita gerada pelo Programa de Parceiros do Spotify, lançado no início deste ano em mercados selecionados;
  • Marcas, como McDonald’s, Google e o clube inglês Chelsea, estão entre os anunciantes associados a podcasters que integram a nova estratégia;
  • A iniciativa oferece mais maneiras de monetizar o conteúdo, seja a partir do engajamento em vídeos do Spotify Premium ou por meio de anúncios no Spotify Free e em todas as outras plataformas de podcast;
  • O programa impulsionou os ganhos totais para os criadores participantes em 23% na comparação mensal de janeiro a fevereiro e 29% na comparação mensal de fevereiro a março, segundo a empresa de streamin;
  • Além disso, a plataforma observou aumento significativo na adoção de podcasts de vídeo, com podcasts de vídeo ativos mensais aumentando 28% desde o lançamento do programa.

“Continuaremos investindo em novas ferramentas, recursos e programas para apoiar criadores em todos os formatos”, afirmou a plataforma. “Estamos comprometidos em construir um ecossistema sustentável onde os criadores possam prosperar.”

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O que diz o criador?

O Spotify divulgou cases de sucesso que ilustram o impacto das novas ferramentas para alcançar públicos ainda maiores. Programas, como “Your Mom’s House with Christina P.” e “Tom Segura and The Rest Is Politics: US” registraram aumento de 45% na audiência semanal desde que aderiram ao programa.

O podcast “Matt and Shane’s Secret” também apresentou ganhos significativos, com aumento de 12% no consumo semanal e de 30% no tempo total de consumo de janeiro a março. Da mesma forma, o “Two Hot Takes” viu o consumo semanal crescer 12% desde a introdução do vídeo no Spotify. 

“Desde que adicionamos vídeos aos nossos programas no Spotify, estamos maravilhados com o crescimento que observamos em toda a rede Goalhanger. É evidente que nosso público adora assistir aos seus apresentadores favoritos e estamos realmente animados com os níveis de engajamento que observamos até agora”, disse Tony Pastor, cofundador da Goalhanger.

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Podcasts em vídeo dispararam após lançamento de novos recursos para diversificar fontes de renda (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

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