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IA traz economia de mais de 120 horas anuais ao fazer tarefas administrativas

O Google trouxe, nesta sexta-feira (25), dados que apontam que a Grã-Bretanha poderia ganhar US$ 533 bilhões (R$ 3,02 trilhões, na conversão direta) se treinasse sua força de trabalho para aproveitar o crescimento econômico conquistado com a inteligência artificial (IA).

Programas-piloto da gigante do Vale do Silício realizados no país apontam que os trabalhadores seriam capazes de economizar mais de 120 horas anualmente se colocassem a IA para realizar tarefas administrativas.

Tecnologia pode salvar tempo precioso (Imagem: Alessandro Di Lorenzo/Olhar Digital/DALL-E)

Segundo a companhia, pequenas medidas, tais como permitir que os trabalhadores utilizem a tecnologia e tenham algumas horas de treinamento, já é capaz de impulsionar o uso da IA e o crescimento econômico.

Os dados foram compilados em relatório, desenvolvido em parceria com a Public First. Na análise, dois terços dos trabalhadores (especialmente mulheres mais velhas com origens socioeconômicas mais baixas) jamais usaram a IA em seus respectivos trabalhos.

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Na publicação sobre os resultados, Debbie Weinstein, presidente do Google na Europa, Oriente Médio e África, relatou que os programas-piloto do chamado AI Works (implementado em cadeia de pequenas empresas, fundos educacionais e um sindicato) indicaram que, em média, poderiam ser economizadas 122 horas por ano se a IA fosse utilizada nas tarefas administrativas.

Contudo, um impedimento notado na experiência foi o fato de que as pessoas testadas tinham receio de que usar a tecnologia em seus postos de trabalho seria errado, ilegítimo ou injusto.

“As pessoas queriam ‘permissão para incitar‘”, disse a executiva. “’Será que está tudo bem eu fazer isso?’ Então, dar a elas essa garantia foi muito importante”, pontuou.

Ilustração de aperto de mão entre pessoa e robô, representando a inteligência artificial; ambas as mãos saem de telas de laptops, que flutuam na diagonal
Maioria de pessoas que tem receio de usar a IA são mulheres acima de 55 anos (Imagem: SvetaZi/Shutterstock)

Pense em deixar seus funcionários usarem IA administrativamente!

  • Após o início do projeto, algumas horas de treinamento realizadas com os trabalhadores fez com que eles sentissem mais segurança para usar a IA, aumentando sua utilização duas vezes mais;
  • Além disso, segundo Weinstein, eles seguiram trabalhando com a tecnologia durante meses;
  • Com tais intervenções, segundo o Google, a baixa adoção da IA nas empresas testadas por esses trabalhadores foi revertida;
  • Por exemplo: antes do treinamento, somente 17% de mulheres acima dos 55 anos em seus grupos faziam uso semanal da IA e apenas 9% diariamente;
  • Passados três meses, 56% estavam usando por semana e 29% diariamente.

Brasil e Chile querem criar modelo de IA unificado

Os governos de Brasil e Chile querem construir um modelo de linguagem de inteligência artificial (IA) unificado. A ideia é que o Modelo de Linguagem Grande (LLM, na sigla em inglês) “reflita as particularidades culturais e regionais da América do Sul”.

O assunto foi discutido em reunião bilateral da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, com a ministra da Ciência, Tecnologia, Conhecimento e Inovação do Chile, Aisen Etcheverry, em Brasília (DF).

Leia a reportagem completa aqui

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IA do INSS erra e causa recusas injustas de benefícios

O uso de ferramentas baseadas em inteligência artificial (IA) no Brasil tem sido cada vez mais comum em diversas áreas, incluindo o sistema previdenciário. O Meu INSS, aplicativo criado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foi implementado em 2018 com o objetivo de agilizar o processo de concessão de benefícios, como aposentadoria e auxílio-doença, por meio de uma análise automatizada. Recentemente, o INSS passou a usar IA no processo.

Contudo, o sistema tem gerado problemas para muitos brasileiros, principalmente para trabalhadores rurais e aqueles com pouca familiaridade com tecnologia, como mostra uma reportagem do Rest of World.

A publicação norte-americana sem fins lucrativos contou o caso de Josélia de Brito, uma ex-trabalhadora rural do nordeste brasileiro, viveu na pele os desafios impostos pelo sistema de IA. Ao solicitar a aposentadoria através do app, Josélia teve seu pedido negado de forma automática devido a um erro de identificação, sendo registrada como homem no sistema.

Esse tipo de falha tem se tornado comum para trabalhadores com pouco acesso a recursos tecnológicos, que enfrentam dificuldades para corrigir as inconsistências, já que o sistema não oferece alternativas eficazes de revisão.

A implementação da IA no Meu INSS

  • O Meu INSS foi desenvolvido com o intuito de reduzir a burocracia e acelerar a concessão de benefícios.
  • Desde sua introdução, a ferramenta tem sido utilizada para processar um grande volume de solicitações, com a meta do governo de que até 2025, 55% das solicitações sejam analisadas de forma automatizada.
  • Em muitos casos, o sistema tem conseguido acelerar o processamento de pedidos simples.
  • Porém, isso também tem levado à recusa automática de pedidos com pequenos erros ou inconsistências, o que afeta especialmente aqueles em áreas remotas do país.
  • A introdução da IA no processo foi vista inicialmente como uma inovação positiva, com a promessa de tornar o sistema mais ágil.
  • No entanto, como destacam especialistas, o uso de tecnologia sem uma análise crítica e sem a capacitação adequada dos cidadãos tem resultado em exclusão digital.
  • Josélia de Brito, por exemplo, que sofre de doenças crônicas e precisa de benefícios previdenciários, relatou sua frustração ao ver seus pedidos recusados repetidamente, mesmo tendo toda a documentação necessária.
  • Para ela, o processo de solicitar benefícios tornou-se humilhante e cada erro no sistema parecia resultar em uma negação sem explicações claras.
A IA do app Meu INSS agiliza a vida de muita gente, mas pode ser um problema para outros (Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com)

O impacto sobre trabalhadores rurais

A implementação de IA no Meu INSS tem se mostrado especialmente problemática para trabalhadores rurais, que muitas vezes não possuem acesso a internet de qualidade e enfrentam dificuldades de alfabetização digital.

Dados indicam que a taxa de analfabetismo em áreas rurais do Brasil é três vezes maior do que nas zonas urbanas, o que aumenta as dificuldades desses trabalhadores ao interagir com sistemas digitais. Além disso, muitos casos complexos, como aqueles envolvendo propriedades rurais de difícil documentação, acabam sendo rejeitados pela IA, que não consegue processar essas solicitações com precisão.

Especialistas afirmam que, apesar dos esforços para agilizar o processo, a automação não está preparada para lidar com as particularidades do trabalho rural. Edjane Rodrigues, secretária da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, destacou ao Rest of World que esses casos deveriam ser analisados por seres humanos, já que a legislação social prevê uma série de nuances que a IA não consegue interpretar corretamente.

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Trabalhadores rurais podem ser prejudicados pelo modelo atual de revisão de solicitações (Imagem: elpidio costa junior / iStock)

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A tecnologia pode ser uma solução ou um obstáculo?

Embora o governo brasileiro tenha investido milhões para aprimorar o sistema, com o objetivo de tornar os serviços mais eficientes, a dependência crescente de inteligência artificial também gerou receios. No início de 2025, a empresa responsável pela criação do app, a Dataprev, anunciou um investimento de aproximadamente 10,5 milhões de dólares para melhorar as capacidades de análise de dados e detecção de fraudes do Meu INSS.

Apesar das críticas, o Meu INSS continua sendo amplamente utilizado no Brasil, com 84 milhões de acessos mensais. No entanto, especialistas alertam que um aumento da dependência da tecnologia pode resultar em ineficiência e exclusão para aqueles mais vulneráveis, que não têm os recursos ou o conhecimento para navegar por sistemas automatizados.

Em um cenário em que a digitalização das funções públicas é vista como uma solução para aumentar a eficiência, surge a necessidade de um equilíbrio entre a automatização e a análise humana. Isso é especialmente importante em casos onde o processo de concessão de benefícios envolve elementos que não podem ser reduzidos a simples critérios algorítmicos. Sem esse equilíbrio, a inovação pode se transformar em um obstáculo para os cidadãos que mais necessitam de assistência.

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Starlink Mini chega ao Brasil; saiba como comprar e quanto custa

A Starlink, empresa de internet via satélite de Elon Musk, começou a vender a versão portátil de sua antena no Brasil.

O modelo é chamado de Starlink Mini e é menor que a versão padrão, voltado para aqueles que buscam internet veloz durante viagens e/ou em lugares remotos, onde a tecnologia, geralmente, não chega.

Modelo é bem mais leve, mas cobre menos área (Imagem: Reprodução)
  • O valor à vista do modelo é de R$ 1.799, podendo ser parcelado em até 12x de R$ 150 sem juros;
  • Vale ressaltar que a versão Mini vem com todos os recursos oferecidos pelo modelo comum; o que muda mesmo são seu peso, dimensões e alcance;
  • A Starlink comum pesa 4,2 kg e tem dimensões de 50 x 30 x 24 cm, ante incríveis 900 gramas e dimensões de 30 x 25 x 3,8 cm da nova antena;
  • Porém, o novo modelo cobre menos área: são 112 m² contra 297 m² da versão normal;
  • É importante dizer que, para usar a antena mini da Starlink, é preciso contratar um dos planos de internet oferecidos;
  • Um deles é chamado de Plano Viagem, que custa R$ 315/mês e oferta franquia de 50 GB.

Como comprar a versão menor?

A Starlink Mini pode ser comprado no site da empresa. Na tela principal, basta selecionar entre as opções “Residencial” ou “Viagem“, inserir o endereço de uso e clicar em “Pedir agora“.

O kit completo tem, entre seus itens, roteador embutido com menor consumo de energia, entrada de alimentação energética DC e suporte para velocidade de internet de mais de 100 Mbps.

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Chegando cada vez mais longe

Recentemente, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) liberou a Starlink para expandir sua cobertura no Brasil, de 4,4 mil para até 11,9 mil satélites de órbita baixa.

Uma das primeiras medidas da companhia de Musk foi oferecer serviços gratuitos a seus usuários. Contudo, a decisão não foi bem aceita por certos setores, tanto no campo político, como no técnico.

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), por exemplo, protocolou pedido formal que pede a revogação da autorização, entendendo que não houve rigor técnico e jurídico.

A alegação é de que, com a expansão da empresa, o País sofrerá com riscos à sua soberania, à segurança dos dados dos usuários e à concorrência no setor de telecomunicações, dadas as recentes relações conturbadas entre Musk e o governo brasileiro.

Elon Musk e logo da Starlink
Houve reações contrárias à autorização de expansão das operações da empresa no Brasil concedida pela Anatel (Imagem: ssi77/Shutterstock)

Além disso, a Polícia Federal (PF) apreendeu, em fevereiro, antenas Starlink ilegais utilizadas por garimpeiros em terras indígenas.

Com essa e outras apreensões no passado, é preciso ficar alerta para futuras fiscalizações e impactos que a expansão da operadora de internet em terras brasileiras trará nessas regiões, uma vez que a tendência é que as vendas da Starlink aumentem significativamente após a autorização da Anatel.

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Yahoo Chrome? ChatGPT Chrome? Todos querem o navegador do Google!

O Google pode ser obrigado a vender seu navegador, o Chrome, e interessados na aquisição é que não faltam. A OpenAI já demonstrou que gostaria de comprar o browser, assim como a Perplexity, outra startup de IA. Agora, mais uma empresa se mostra uma potencial compradora.

Durante o julgamento antitruste contra o Google, o Yahoo revelou estar desenvolvendo seu próprio navegador e demonstrou interesse em comprar o Chrome, caso a Justiça obrigue o Google a vendê-lo, conforme revelou o The Verge.

A informação foi divulgada no quarto dia da audiência, na qual o Departamento de Justiça dos EUA acusa o Google de monopólio nas buscas online e sugere o desmembramento da empresa, incluindo a venda do navegador Chrome — considerado uma peça-chave para o domínio do Google no setor.

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Empresa desenvolve navegador próprio, mas vê no Chrome uma chance de crescer rapidamente no mercado de buscas (Imagem: Primakov / Shutterstock)

Em busca de um navegador próprio

  • Segundo Brian Provost, gerente de buscas do Yahoo, cerca de 60% das pesquisas ocorrem por meio de navegadores, muitas diretamente na barra de endereços.
  • Por isso, o Yahoo considera essencial ter seu próprio navegador para competir no mercado.
  • Desde meados de 2023, a empresa trabalha em um protótipo interno, que deve levar entre seis e nove meses para ficar pronto.

Apesar desse desenvolvimento, o Yahoo avalia que comprar um navegador já consolidado, como o Chrome, seria uma forma mais rápida e eficiente de escalar sua presença.

Provost classificou o Chrome como “o ativo mais estratégico da web” e acredita que, com ele, o Yahoo poderia elevar sua participação nas buscas de 3% para mais de 10%.

Yahoo teria apoio financeiro para comprar o Chrome

Caso o navegador do Google seja colocado à venda, Provost afirmou que o Yahoo teria o apoio financeiro da Apollo Global Management, empresa controladora da marca, para realizar a compra, que pode custar dezenas de bilhões de dólares.

Curiosamente, a Apollo também é dona da Netscape, navegador clássico dos anos 1990, mas que, segundo Provost, não é mais considerado um ativo relevante.

O movimento do Yahoo sinaliza que o domínio sobre navegadores é um ponto estratégico na guerra das buscas online, e que a possível fragmentação do Google pode redesenhar o cenário do setor.

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Chrome pode ter novos donos caso o Google seja obrigado a se desfazer de seu navegador – Imagem: Tada Images/Shutterstock

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Gigante chinesa inaugura fábrica no Brasil e promete celulares mais baratos

A Realme, gigante chinesa do mercado de smartphones, acaba de anunciar a inauguração de sua primeira fábrica em solo brasileiro. O importante passo foi anunciado esta semana em evento realizado em São Paulo.

Localizada estrategicamente na Zona Franca de Manaus, a nova unidade fabril da Realme chega com a promessa de gerar cerca de 500 empregos diretos e indiretos na região. Um impulso significativo para a economia local e um sinal claro do compromisso da marca com o mercado brasileiro.

Boa notícia para o bolso do consumidor

As ambições da Realme incluem ainda uma produção 100% nacional dentro de um prazo de até três anos. O objetivo principal dessa iniciativa é ambicioso, mas bem-vindo: reduzir os custos de produção e, consequentemente, tornar seus smartphones mais acessíveis para o consumidor brasileiro. Uma ótima notícia em tempos de preços cada vez mais salgados.

Realme planeja produção totalmente nacional dentro de até três anos. (Imagem: Framesira/Shutterstock)

O Brasil se torna o quarto país a abrigar uma fábrica da Realme, juntando-se à China, Índia e Indonésia. Essa expansão global da marca acontece em um momento estratégico, coincidindo com o lançamento de seus mais recentes modelos intermediários no mercado nacional.

Realme 14 5G e 14 Pro+ lançados no Brasil

Aproveitando o evento, a Realme apresentou ao público brasileiro seus novos integrantes da linha 14 Series: o Realme 14 5G e o Realme 14 Pro+. Ambos os aparelhos chegam com foco em durabilidade e recursos de Inteligência Artificial (IA), mas mirando em públicos distintos.

Para os amantes de jogos mobile, o Realme 14 5G se apresenta como o “intermediário mais poderoso para games” do mercado nacional. A combinação da super velocidade da conexão 5G com o potente chip Snapdragon 6 Gen 4 da Qualcomm promete uma experiência de jogo fluida e imersiva. Os preços para este modelo variam entre R$ 2.799 e R$ 3.799.

Já o Realme 14 Pro+ busca um público que anseia por um toque mais premium na categoria intermediária. Seu grande destaque é a carcaça que muda de cor conforme a temperatura. Além do design diferenciado, o Realme 14 Pro+ promete câmera digna de um top de linha, com um zoom de até 120x.

A inteligência artificial embarcada também promete fotos com edição aprimorada. Para ter essa experiência, o consumidor desembolsará entre R$ 4.299 e R$ 4.799.

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Resta agora acompanhar os próximos passos dessa gigante chinesa em terras brasileiras e torcer para que a promessa de acessibilidade se concretize.

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Tarifaço de Trump: Amazon já está com preços mais altos

Há uma década, Aaron Cordovez vende eletrodomésticos de cozinha na Amazon por meio da loja Zulay Kitchen. Hoje, ele enfrenta dificuldades devido à alta dependência da produção chinesa, como mostra a CNBC.

Com as novas tarifas impostas pelo ex-presidente Donald Trump sobre produtos da China, a empresa tenta transferir a produção para países como Índia e México — um processo que deve levar um ou dois anos.

Enquanto isso, a Zulay está elevando os preços de itens como vaporizadores de leite e coadores de cozinha, que subiram de US$ 9,99 para US$ 12,99. A empresa também reduziu custos, demitindo 19% da equipe e cortando 85% dos gastos com anúncios online.

Fabricação de produtos na China eleva preços

  • Esse cenário reflete uma tendência entre os vendedores da Amazon, muitos dos quais dependem da China para fabricar seus produtos.
  • A plataforma, onde o marketplace terceirizado representa cerca de 60% das vendas, está sendo diretamente impactada pela guerra comercial.
  • Segundo a empresa de software SmartScout, desde o anúncio das novas tarifas em abril, 930 produtos na Amazon tiveram aumento médio de preço de 29%.
  • Diversas categorias foram afetadas, como roupas, eletrônicos, joias, utensílios domésticos e brinquedos.
  • Grandes marcas, como a chinesa Anker, elevaram os preços de cerca de 20% de seus produtos — por exemplo, um carregador portátil subiu de US$ 110 para US$ 135.
  • Vendedoras menores, como Ursteel e Chouyatou, também fizeram reajustes.
Preços na Amazon estão subindo, e as tarifas de Trump são as responsáveis (Imagem: Jonathan Weiss/Shutterstock)

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Vendedores já buscam alternativas

Além do impacto nos preços, as empresas buscam alternativas para reduzir prejuízos. A Desert Cactus, sediada em Illinois, tenta realocar parte de sua produção da China para México, Índia e Vietnã.

O custo de importação de uma moldura para placa de carro, por exemplo, saltou de 4% para 170% desde 2016. Já a Pure Daily Care, do setor de beleza, viu o custo de produção de um item subir de US$ 10 para US$ 25, forçando aumentos graduais nos preços para evitar prejuízos com os algoritmos da Amazon.

O CEO da Amazon, Andy Jassy, declarou que a empresa fará o possível para manter preços baixos, mas admite que vendedores terão que repassar parte dos custos aos consumidores.

Diante da incerteza, muitos lojistas esperam que as tensões comerciais entre EUA e China se resolvam antes que estoques e margens se esgotem.

Vendedores nos EUA já procuram novos fornecedores em países como Vietnã, México e Índia – Imagem: bluestork/Shutterstock

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Não é só segurança! Saiba o que muda no Android 15

A Samsung começou a liberar o Android 15 e a One UI 7 para seus aparelhos mais antigos no Brasil na quinta-feira (24). Por isso, o novo sistema operacional voltou a ser mencionado no noticiário – principalmente em editorias voltada para tecnologia. Mas o que muda no Android 15?

Anunciado em 15 de outubro de 2024 pelo Google, o Android 15 trouxe diversas mudanças e funcionalidades novas. E as novidades não são apenas relacionadas a segurança.

Mais privacidade, controles diferentes, mudanças na câmera: as novidades do Android 15

As mudanças trazidas pelo Android 15 focaram em áreas como privacidade, segurança, experiência do usuário, desempenho e otimizações para dispositivos de tela grande e dobráveis.

Mudanças trazidas pelo Android 15 focaram em áreas como privacidade, segurança e experiência do usuário (Imagem: Google)

Entre as principais novidades do Android 15, estão:

Mais privacidade e segurança

O Android 15 reforça a proteção dos dados do usuário com novas ferramentas. O sistema traz:

  • Controles de permissão mais granulares para aplicativos (dificulta rastreio de localização sem consentimento explícito);
  • “Theft Detection Lock” (Bloqueio por Detecção de Roubo), que usa IA para detectar se o aparelho foi roubado e bloqueá-lo automaticamente;
  • “Private Space” (Espaço Privado), que armazena aplicativos sensíveis numa área com autenticação adicional (saiba como ativar recursos contra roubo);
  • Possibilidade de gravar apenas parte da tela.
  • Melhorias na proteção do endereço MAC em redes públicas;
Robozinho do Android em jardim de prédio do Google
O Google anunciou o Android 15 em 15 de outubro de 2024 (Imagem: Benny Marty/Shutterstock)

Imagine que o seu celular tem uma espécie de identidade única e permanente, um código que é só dele, dado de fábrica. Pense nisso como a “placa do carro” do seu celular no mundo digital. É o endereço MAC.

Agora, pense nas redes públicas – por exemplo: os Wi-Fi que você encontra em shoppings, cafés, aeroportos, praças, etc. São redes abertas para todo mundo usar.

Quando o seu celular se conecta a uma dessas redes públicas, ele precisa se “identificar” para poder usar a internet. E essa identificação inclui enviar essa “placa do carro” (o endereço MAC).

Para proteger sua privacidade, o Android (já em versões anteriores, mas o Android 15 melhorou isso) tem um recurso que, ao se conectar a redes Wi-Fi, especialmente as públicas, ele usa uma “placa do carro” temporária e falsa para aquela conexão, em vez da placa real e permanente do seu aparelho.

Mudanças na experiência do usuário

  • A navegação no sistema ganhou gesto de voltar preditivo, que oferece uma prévia da tela anterior;
  • O controle de volume foi redesenhado, apresentando sliders maiores e mais claros para diferentes tipos de áudio (mídia, chamadas, notificações, alarmes) e acesso rápido às configurações de Bluetooth e Live Caption;
  • Refinamentos visuais na paleta de cores e no modo escuro, além de mudanças na tipografia melhorar a legibilidade.
Pessoa segurando celular com Android 15 mostrando tela inicial personalizada
Android 15 traz refinamentos visuais na paleta de cores e no modo escuro (Imagem: Trusted Reviews)

Desempenho e bateria

O Android 15 traz otimizações internas para melhorar a eficiência do sistema. Isso inclui:

  • Gerenciamento de bateria mais inteligente;
  • Tempos de inicialização de aplicativos mais rápidos;
  • Otimizações no kernel para agendamento de threads mais eficiente.

Imagine o seu celular como uma cidade muito movimentada. O kernel é como se fosse o gerente de tráfego central dessa cidade digital.

  • O trabalho dele é decidir qual “carro” (tarefa) pode usar qual “rua” (parte do processador) e em que momento;
  • Ele organiza a fila de espera e dá a “vez” para cada tarefa usar os recursos do celular. Isso é o agendamento de threads.

Então, “otimizações no kernel para agendamento de threads mais eficiente” significa: esse gerente de tráfego ficou mais inteligente no Android 15.

Mudanças na câmera e mídia

O novo sistema operacional oferece mais controle para aplicativos de câmera de terceiros. Por exemplo: maior precisão no controle do flash e melhorias no desempenho em condições de pouca luz, por meio do “Low Light Boost”.

O Android 15 também adiciona suporte para o padrão de volume CTA-2075 com a API LoudnessCodecController. Para quê? Gerenciar inconsistências de volume entre conteúdos e aplicativos.

Caneta da Samsung colocada ao lado de câmeras traseiras do Galaxy S24 Ultra
Android 15 oferece mais controle para aplicativos de câmera de terceiros (Imagem: Valentin Valkov/Shutterstock)

Sabe quando você está assistindo a um vídeo, ouvindo música ou jogando no seu celular, e de repente o volume fica muito alto ou muito baixo quando o conteúdo muda, ou quando você troca de aplicativo? Essas são as “inconsistências de volume”.

padrão de volume CTA-2075 é como um “acordo” ou um “conjunto de regras” sobre qual deveria ser o volume ideal para diferentes tipos de sons e conteúdos (falas, músicas, efeitos sonoros, etc.). É um jeito de medir e definir o volume de forma mais “inteligente”.

API LoudnessCodecController é a “ferramenta” que o Android 15 oferece para os desenvolvedores de aplicativos (quem faz o YouTube, Netflix, seus jogos, etc.). Essa ferramenta permite que os aplicativos “entendam” e “apliquem” essas regras do padrão CTA-2075 ao áudio que eles estão tocando.

Recursos para telas grandes e dobráveis

Dispositivos com telas maiores, como tablets e dobráveis, receberam atenção especial na atualização. Isso porque o Android 15 traz a possibilidade de criar pares de aplicativos para acesso rápido em tela dividida. E a opção de fixar e desafixar a barra de tarefas em dispositivos dobráveis.

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Aparelhos com telas dobráveis receberam atenção especial na atualização do sistema operacional do Google (Imagem: Karlis Dambrans/Shutterstock)

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Conectividade via satélite

O Android 15 introduz suporte nativo para conectividade via satélite. Isso permite que aplicativos utilizem essa tecnologia para enviar e receber mensagens sem depender de rede móvel (3G, 4G, 5G) ou Wi-Fi.

Outras novidades (para quem gosta de “tecniquês”)

  • Suporte aprimorado para fontes variáveis OpenType;
  • Controles mais granulares de quebra de linha em TextViews;
  • Suporte a nível de sistema para arquivamento e desarquivamento de aplicativos;
  • Novas APIs para obter insights sobre o uso de armazenamento por aplicativos e atualizações no Android Dynamic Performance Framework;
  • Suporte para dispositivos MIDI 2.0 virtuais e decodificação de software AV1 mais eficiente.

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Sem a China, produção dos iPhones tem destino quase certo

O tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou claro que a Apple está vulnerável. A gigante perdeu bilhões de dólares nas últimas semanas, com investidores preocupados com o futuro do iPhone.

O problema é que a companhia tem uma alta dependência da China, principal rival econômica dos EUA. Com o avanço de uma guerra comercial entre as principais potências globais, a empresa de tecnologia resolveu agir.

Produção não será feita nos EUA

  • De acordo com o The Guardian, a Apple planeja mudanças importantes já para o ano de 2026.
  • A ideia é transferir todo o processo de montagem dos iPhones da China, reduzindo a forte dependência existente hoje.
  • A fabricação dos equipamentos envolve mais de mil componentes provenientes de todo o mundo.
  • Mas analistas estimam que cerca de 90% dos produtos são montados em território chinês.
  • Por conta disso, a empresa enxergou uma oportunidade em outro mercado.
  • E não, a ideia não é levar a produção de volta para os Estados Unidos, o que Trump esperava conseguir com a aplicação das tarifas.
Apple é uma das mais impactas pela disputa entre EUA e China (Imagem: Knight00730/Shutterstock)

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Índia surge como opção mais vantajosa

Para continuar atendendo a demanda global pelos iPhones, a Apple vai migrar as linhas de produção da China para a Índia. O objetivo é mais que dobrar a capacidade de montagem já existente em território indiano em apenas alguns meses.

Esta enorme operação já começou. Atualmente, a empresa conta com três fábricas na Índia e pretende construir novos espaços. Além disso, a companhia estendeu temporariamente as operações até mesmo para o domingo.

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Apple decidiu migrar sua produção para outro país (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Todo este esforço visa reduzir possíveis impactos econômicos devastadores em caso de mudanças repentinas nos mercados globais. A Apple foi fortemente afetada pelas tarifas impostas por Donald Trump.

No entanto, o golpe foi suavizado por uma decisão da Casa Branca de excluir smartphones das cobranças mais pesadas. Apesar disso, a empresa continua sendo impactada por uma taxa de 20% sobre todos os produtos chineses importados para os EUA.

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‘Invasão’ na costa brasileira pode impactar a nossa biodiversidade

A presença de uma espécie natural da Ásia aqui no Brasil está gerando uma crescente preocupação pelos impactos ambientais, econômicos e sanitários que ela pode causar.

Em um novo estudo, pesquisadores brasileiros identificaram 41 registros destes animais ao longo da costa do nosso país.  

Trata-se do mexilhão-verde (Perna viridis), natural das águas tropicais e subtropicais do Indo-Pacífico. Doze dos registros aconteceram em unidades de conservação, áreas ecologicamente sensíveis e que podem ser bastante impactadas.

É preciso impedir a proliferação destes animais

Segundo o Jornal da USP, a introdução do mexilhão-verde no Brasil pode estar associada à liberação de larvas na água de lastro de navios, ou fixação e dispersão em plataformas petrolíferas, embarcações e até a poluição. Muitos desses organismos foram encontrados em cordas de nylon e lixo plástico.

Biodiversidade da costa brasileira pode estar ameaçada (Imagem: Bruno Amir Imagens/Shutterstock)

Os pesquisadores alertam que é preciso implementar urgentemente estratégias de manejo eficazes e políticas de conservação, focadas em prevenir a disseminação da espécie e apoiar a sustentabilidade dos ecossistemas estuarinos e costeiros locais. 

A rápida expansão da população de espécies invasoras pode competir com as espécies nativas e afetar a biodiversidade. É importante entender que as espécies nativas não têm defesas contra essas invasoras, que podem trazer doenças e competir por recursos.

Edison Barbieri, oceanógrafo, pesquisador no Instituto Pesca e autor do estudo

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Presença destes organismos pode gerar impactos ambientais importantes (Imagem: KRIACHKO OLEKSII/Shutterstock)

Avanço contínuo da espécie pela costa brasileira

  • As maiores colônias do do mexilhão-verde foram localizadas no estuário Cananeia-Iguape e na Praia de Aparecida, em Santos.
  • Também houve registros ao longo da costa norte do Estado de São Paulo, incluindo Caraguatatuba, São Sebastião, Ilhabela e Ubatuba.
  • Ao norte, a espécie foi encontrada na Baía de Guanabara e em outras regiões do Rio de Janeiro.
  • Já o caso mais ao sul foi em Bombinhas, em Santa Catarina, o que indica um possível avanço contínuo da espécie pela costa brasileira.
  • O estudo foi publicado na revista Marine Biology.

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Google dá ultimato a funcionários remotos: trabalho híbrido ou ser demitido

Cinco anos após o início da pandemia de Covid-19, o Google determinou que funcionários remotos devem adotar um modelo híbrido de trabalho para manter seus cargos. As informações são da CNBC.

A medida reflete um esforço mais amplo do setor corporativo para restringir o trabalho remoto. Unidades internas da empresa notificaram colaboradores de que, caso não retornem ao escritório, poderão ser desligados.

Algumas áreas, como Operações de Pessoas e Serviços Técnicos, tornaram essa transição obrigatória, oferecendo pacotes de demissão voluntária e realocação financiada.

Google vem realizando cortes de custos

  • O ajuste ocorre em meio a cortes de custos e aumento de investimentos em inteligência artificial.
  • Desde 2023, a empresa realizou demissões seletivas, reduzindo seu quadro de 190 mil para 183 mil funcionários até o fim de 2024.
  • Sergey Brin, cofundador do Google, defendeu maior presença física dos profissionais, afirmando que jornadas de 60 horas semanais no escritório seriam ideais para a produtividade.
A empresa tem enfatizado que a colaboração presencial é “uma parte importante de como inovamos e resolvemos problemas complexos” – Imagem: bluestork/Shutterstock

Restrição ao trabalho remoto tem sido mais intensa

O Google também eliminou postos na divisão de Plataformas e Dispositivos, abrangendo Android, Chrome e Nest. Embora documentos internos indiquem que o trabalho remoto influenciou algumas demissões, a empresa nega que esse tenha sido um fator decisivo.

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Rick Osterloh, vice-presidente sênior, reforçou a necessidade de adaptação ao modelo híbrido após a fusão entre as divisões de hardware e Android. Segundo ele, a reestruturação visa tornar a equipe mais ágil e eficiente, embora a empresa continue contratando nos Estados Unidos e no mundo.

Fachada do Google
Empregados do Google devem escolher entre retorno presencial ou desligamento (Imagem: RYO Alexandre/Shutterstock)

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