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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos solicitou que o juiz Amit P. Mehta, da Corte Distrital do Distrito de Columbia, ordene a divisão do Google, como forma de lidar com o monopólio da gigante da tecnologia na busca online.
O pedido foi feito nesta segunda-feira, durante o início de uma audiência de três semanas que pode reconfigurar a estrutura da empresa, avaliada em impressionantes US$ 1,81 trilhão. O caso tem o potencial de alterar profundamente o poder das empresas de tecnologia no Vale do Silício.
Em uma decisão preliminar de agosto, o juiz Mehta determinou que o Google havia violado as leis antitruste para manter sua posição dominante no mercado de busca na internet. A audiência atual, que se concentra nos possíveis “remédios” para corrigir essa violação, deve resultar em ordens definitivas até o final do verão norte-americano.
O governo argumenta que, para restaurar a concorrência, o Google deveria ser forçado a vender seu popular navegador Chrome, o qual direciona uma grande quantidade de usuários ao seu mecanismo de busca.
A partida do Papa Francisco, aos 88 anos, marca o fim de um capítulo significativo na história da Igreja Católica, caracterizado por um discurso progressista e um olhar atento às questões contemporâneas. Em seus últimos pronunciamentos, o pontífice demonstrou uma profunda preocupação com o impacto da tecnologia e da inteligência artificial na sociedade, alertando para o aumento da desigualdade digital.
Durante o “Minerva Diálogos” (ou Minerva Dialogues), um encontro promovido pelo Vaticano, Francisco reconheceu o potencial benéfico da IA, mas ressaltou a necessidade de um desenvolvimento ético e responsável.
Ele expressou o temor de que os avanços tecnológicos estivessem exacerbando as disparidades sociais, enfatizando a importância de garantir que a tecnologia permaneça centrada no ser humano e voltada para o bem comum: “É uma fonte de preocupação para mim que as evidências até o momento sugiram que as tecnologias digitais aumentaram a desigualdade em nosso mundo”.
O Papa estava virtualmente conectado a todos por meio de suas contas no Instagram e no X (antigo Twitter), que juntas contam com cerca de 30 milhões de seguidores. (Imagem: Ricardo Perna/Shutterstock)
Papa Francisco e os riscos da IA
O Papa também discutiu novas tecnologias, como a inteligência artificial. “Estou convencido de que o desenvolvimento da inteligência artificial e do aprendizado de máquina tem o potencial de contribuir positivamente para o futuro da humanidade”, disse
No entanto, destacou que os criadores dessas tecnologias precisem ser cautelosos quanto aos potenciais danos que podem causar.
Além da ética tecnológica, o legado de Francisco ficou marcado por diversas causas progressistas. (Imagem: AM113 / Shutterstock)
“Tenho certeza de que esse potencial só será concretizado se houver um compromisso constante e consistente por parte daqueles que desenvolvem essas tecnologias para agir de forma ética e responsável”, afirmou.
“É reconfortante saber que muitas pessoas nessas áreas estão trabalhando para garantir que a tecnologia permaneça centrada no ser humano, eticamente fundamentada e voltada para o bem.”
Além da ética tecnológica, o legado de Francisco incluiu diversas causas progressistas, como a defesa dos direitos dos imigrantes e da comunidade LGBTQ+, bem como a luta contra as mudanças climáticas.
Sua postura, muitas vezes em desacordo com a ala conservadora da Igreja, evidenciou um líder comprometido com a justiça social e a inclusão.
O Papa Francisco utilizou as mídias sociais para se conectar com milhões de pessoas, mas também alertou sobre os perigos do materialismo e da dependência excessiva da tecnologia.
Sua mensagem ressoou tanto entre seus seguidores quanto entre aqueles que o observavam de fora, consolidando sua imagem como um líder religioso preocupado com os desafios do século XXI.
O Comitê de Infraestrutura de Telecomunicações (C-INT) da Anateldefiniu que os sistemas de satélites não geoestacionários serão prioridade dos temas de estudo da agência para 2025.
Satélites de “baixa órbita” circulam em torno do planeta com velocidades de rotação diferentes. São equipamentos usados para prover internet de alta velocidade, conectando regiões de difícil acesso à infraestrutura de telecomunicações tradicional.
Na avaliação da Anatel, o avanço das constelações de satélites não geoestacionários amplia a “complexidade no uso dos recursos de espectro e órbita”. “Esse movimento impõe ao órgão regulador o desafio de conciliar inovação e expansão com a preservação de um ambiente competitivo, seguro e sustentável”, diz o comunicado.
Anatel acredita que constelações vão comprometer a concorrência do setor (Imagem: diegograndi/iStock)
Ambiente competitivo
Em uma reunião, o conselheiro Alexandre Freire ponderou que a concentração de satélites por grandes conglomerados empresariais pode comprometer a dinâmica de concorrência do setor espacial. Isso vai criar, segundo ele, desafios complexos de governança internacional.
“O espaço exterior, enquanto bem comum da humanidade, demanda soluções regulatórias que ultrapassem as fronteiras estatais, sobretudo diante das implicações geopolíticas advindas da ocupação intensiva e estratégica das órbitas”, disse.
Recentemente, a agência aprovou a expansão do sistema da Starlink, que pertence ao bilionário Elon Musk, no Brasil.
Agora, a companhia vai poder lançar mais 7,5 mil satélites. Atualmente, a empresa pode operar 4,4 mil satélites no país até 2027.
Starlink foi autorizada a lançar mais 7,5 mil satélites no Brasil (Imagem: Saulo Ferreira Angelo/Shutterstock)
De olho no futuro
Outro ponto debatido na reunião foi a possibilidade de os sistemas passarem a ser usados como armas militares. Por isso, a agência vai priorizar estudos sobre as transformações em curso nesse mercado em parceria com o Comitê de Espectro e Órbita (CEO).
“A Anatel está dedicada a garantir que o Brasil esteja na vanguarda da inovação, segurança e eficiência nas telecomunicações. Nosso objetivo é criar um ambiente regulatório que promova o desenvolvimento sustentável e a proteção das infraestruturas críticas, beneficiando toda a sociedade”, afirmou o conselheiro.
Está prevista ainda a realização de discussões com a participação de diversos órgãos, incluindo o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além de empresas reguladas e representantes da sociedade civil.
Apesar de serem considerados modelos de inteligência artificial (IA) de última geração, o o3 e o o4-mini, lançados recentemente pela OpenAI, estão enfrentando um problema peculiar: eles inventam muitas coisas (alucinam). E o pior, fazem isso mais do que seus antecessores.
As chamadas “alucinações” são um dos maiores desafios na evolução da IA. Elas acontecem quando os modelos geram informações falsas ou inventadas, mesmo quando parecem confiantes em suas respostas. Historicamente, cada nova versão melhorava nesse aspecto, alucinando menos. Mas, surpreendentemente, o o3 e o o4-mini estão indo na direção oposta.
Alucinação preocupante
Testes da OpenAI revelaram que o o3 alucina em 33% das vezes ao responder perguntas sobre pessoas no PersonQA, o benchmark interno da startup. Já o o4-mini foi ainda pior, “viajando” 48% da vezes. Para comparação, modelos anteriores como o o1 e o o3-mini tinham taxas de erro de apenas 16% e 14,8%, respectivamente.
Pesquisadores independentes também notaram comportamentos estranhos. Em testes do Transluce, um laboratório de pesquisa de IA sem fins lucrativos, o o3 afirmou executar código em um MacBook Pro 2021 fora do ChatGPT, algo que ele não pode fazer. Além disso, usuários relataram links quebrados fornecidos pelo modelo em tarefas de codificação. Esses erros podem parecer pequenos, mas têm grande impacto em setores onde a precisão é crucial, como escritórios de advocacia ou empresas de saúde.
Por outro lado, esses modelos continuam impressionando em áreas como matemática e programação. O problema é que, enquanto buscam respostas mais detalhadas e criativas, as chances de inventar informações aumentam. A OpenAI admitiu que ainda não sabe por que isso está acontecendo e reconheceu que encontrar uma solução será essencial para o futuro da IA.
Uma possível saída é permitir que os modelos consultem a internet em tempo real. Testes internos da OpenAI mostram que o GPT-4o com pesquisa na web alcança 90% de precisão em algumas tarefas. No entanto, essa solução levanta questões de privacidade, já que os prompts dos usuários podem ser expostos a terceiros.
Você já parou para pensar no impacto que um simples “por favor” ou “muito obrigado” pode ter? Indo para além das boas maneiras nos relacionamentos pessoais, a gentileza é usada para obter melhores respostas da inteligência artificial (IA) – e o mais intrigante nisso é que acaba gerando dano ambiental.
O que parece ser apenas um gesto educado, pode estar custando muito caro. Não só para quem desenvolve essas tecnologias, mas também para o planeta. Tendo em vista que o “caro”, no caso, tem a ver com o uso de energia. E ainda não temos na Terra como obter totalmente eletricidade sem acabar prejudicando o meio ambiente.
Muita energia para a IA
Quando você diz “por favor” para um assistente de IA, ele processa essa gentileza como qualquer outro comando. E processamento requer energia. Muita energia. Sam Altman confirmou isso em uma interação na rede social X.
tens of millions of dollars well spent–you never know
O usuário @tomieinlove se perguntou “quanto dinheiro a OpenAI perdeu em custos de eletricidade com pessoas dizendo “por favor” e “obrigado” aos seus modelos”. Em resposta, o CEO da OpenAI “disse dezenas de milhões de dólares”, apontando ainda que “nunca se sabe” – e que esse gasto “é bem gasto”. Mas será que é tão “bem gasto assim”? A própria startup já tinha apontado que o mundo não terá energia suficiente para a IA.
Um estudo recente, realizado pelo Washington Post em parceria com a Universidade da Califórnia, revelou que enviar um único e-mail gerado por IA consome 14 quilowatts-hora de eletricidade. Isso é suficiente para manter 14 lâmpadas LED acesas por uma hora. Se você fizer isso toda semana durante um ano, o impacto seria equivalente ao consumo de eletricidade de nove casas na capital dos Estados Unidos. E muito disso por causa de algumas palavras extras digitadas na sua mensagem – como um “por favor”, por exemplo.
Gentileza demais
Acontece que ser gentil com a IA não é apenas um capricho humano. Na verdade, usar linguagem respeitosa pode influenciar diretamente as respostas recebidas. Afinal, esses sistemas funcionam como espelhos: quanto mais cordial seu pedido, mais amigável será a resposta. O problema é que cada interação demanda cálculos complexos e, consequentemente, maior uso de recursos energéticos. Aliás, isso nos faz lembrar das dicas para obter as melhores imagens das IAs, onde “descrever tudo como se quer com riqueza de detalhes”, certamente, exige palavras extras.
Os números já são alarmantes. Hoje, os data centers que sustentam nossas ferramentas de IA já respondem por cerca de 2% do consumo global de energia, independentemente de gentileza ou não. No curto prazo, a Agência Internacional de Energia (AIE) estimou que o consumo de energia elétrica dos data centers poderá chegar a 1.050 TWh em 2026.
Isso deve crescer exponencialmente à medida que essas tecnologias se tornam onipresentes em nossas vidas nos próximos anos e décadas. Se for ver, cada vez que pedimos algo com um “por favor”, estamos contribuindo para uma pegada de carbono que já pesa toneladas. Será que a gentileza terá que ficar restrita aos relacionamentos entre humanos, deixando a IA de fora? Pode ser que, enquanto não tivermos forma de obter energia 100% sustentável, seja uma boa ideia.
Com um crescimento expressivo de 26,8% em relação ao ano anterior, a Páscoa de 2025 promete movimentar cerca de R$ 5,3 bilhões, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) em parceria com o Datafolha. Por trás desses números, há um elemento essencial que transformou a Páscoa nos últimos anos: a tecnologia.
Inovações têm transformado desde a produção do chocolate até a chegada dos produtos às prateleiras de supermercados e lojas. Além disso, experiências criativas e tecnológicas estão tornando esta época ainda mais especial para os consumidores. Este cenário reflete como a Páscoa tem se adaptado aos avanços tecnológicos, criando oportunidades e experiências. Confira!
Confira 5 exemplos de como a tecnologia transformou a Páscoa
1. Agilidade na distribuição
A jornada do ovo de Páscoa até o consumidor foi otimizada pela tecnologia, com estratégias logísticas como o cross-docking. Esse sistema elimina a necessidade de armazenamento prolongado ao direcionar as mercadorias diretamente para o transporte final, funcionando como um “atalho” entre fornecedores e clientes. O processo reduz custos e acelera as entregas, tornando a logística mais eficiente.
A Páscoa de 2025 deve movimentar cerca de R$ 5,3 bilhões no Brasil/Imagens cedidas_Evandro Cordeiro (Chocolândia-SP)
Evandro Alves Cordeiro, gestor de logística da Chocolândia, rede de lojas em São Paulo, destacou em entrevista ao Olhar Digital os desafios enfrentados pelo mercado neste ano. Ele ressaltou o impacto positivo do sistema cross-docking e das iniciativas voltadas à experiência do cliente, fatores que têm gerado melhor desempenho para a empresa no setor.
“Apesar do aumento do preço do cacau, a meta de vendas foi alcançada graças à produção industrial de marca própria, voltada também para empreendedores, e ao uso de tecnologias logísticas, como o cross-docking e a otimização de layouts, que garantiram eficiência e resultados positivos”, destacou Evandro.
Muito conhecido por uma cultura de produção mais tradicional, aos poucos a indústria de cacau caiu nos braços da otimização das tecnologias digitais. Dessa forma, empresas como a Barry Callebaut adotaram um modelo de fábrica inteligente que adota tecnologias avançadas.
Uma das inovações é o Sistema de Execução de Manufatura (MES), que integra dados em tempo real de toda a planta em uma plataforma digital unificada. É o que explica o diretor de produtos da AVEVA (empresa de software industrial que implantou o modelo na Barry), Rob McGreevy, ao site Food Connection.
De acordo com McGreev, esse sistema centralizado permite que as equipes analisem informações de forma mais eficiente, testem novos projetos em locais piloto e aprendam com os resultados. Com uma abordagem modular, as melhores práticas são documentadas e rapidamente replicadas em toda a rede global da empresa, otimizando processos, aumentando a eficiência e promovendo inovação contínua.
As fábricas inteligentes agregam agilidade e inovação a fabricação de chocolate/Shutterstock_Narong Khueankaew
3. IA na criação de novos sabores de chocolate
De acordo com o jornal britânico The Telegraph, a Nestlé já está utilizando a inteligência artificial para criação de novos sabores para suas marcas, e um deles é o famoso Kit Kat. A empresa faz isso, usando chatbots e machine learning para desenvolver novas combinações de ingredientes e sabores que possam cair no gosto dos consumidores.
Nesse contexto, o intuito principal é facilitar que os chatbots testem diversas combinações de ingredientes com uma rapidez significativamente superior aos métodos convencionais de desenvolvimento de produtos.
Nestlé usa inteligência artificial para criar novos sabores de chocolate Kit Kat. Imagem: Layse Ventura via ChatGPT / Olhar Digital
Dessa forma, os algoritmos utilizam os dados obtidos das preferências do público e dos feedbacks dos clientes para aprimorar seu aprendizado, auxiliando na identificação de tendências no varejo e no surgimento de inovações no mercado.
4. Dispositivo para degustação de chocolate
Em março deste ano, a edição da Science Advances publicou uma inovação surpreendente, um dispositivo que permite provar comida digital sem sair de casa. O e-Taste, criado por pesquisadores da Ohio State University, nos Estados Unidos, é um dispositivo de realidade virtual (VR) que recria sabores de alimentos e bebidas e ainda faz seu compartilhamento remoto em segundos.
Composto por um módulo vestível, apelidado de “língua eletrônica” e um sistema de bombas eletromagnéticas ativadas via Bluetooth, ele libera gotículas de líquido sobre uma camada de gel.
O e-Taste é um dispositivo de realidade virtual que recria sabores de alimentos e bebidas. Imagem: Layse Ventura via ChatGPT / Olhar Digital
Na sequência, os sensores identificam compostos como salinidade, acidez e doçura, recriando os sabores com cinco substâncias químicas: cloreto de sódio (salgado), ácido cítrico (azedo), glicose (doce), cloreto de magnésio (amargo) e glutamato (umami).
5. Experiência com realidade aumentada
Experiências com realidade aumentada são um verdadeiro atrativo para qualquer data sazonal. E as marcas de chocolate sabem aproveitar essa tecnologia como ninguém. Uma delas foi o iFood, que em parceria com a Mondelēz Brasil, proprietária da marca Lacta, lançou uma campanha especial para a Páscoa de 2025, fazendo a integração do espaço digital com o físico.
Lacta e iFood apostaram em uma experiência de realidade aumentada em 2025. Imagem de divulgação Lacta
A criatividade da ação chamou atenção: uma Caça aos Ovos com realidade aumentada em São Paulo, que inovou ao transformar a experiência dos consumidores por meio da tecnologia.
Na ação, que acontece no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, a Caça aos Ovos interativa oferece descontos de até 50% em produtos Lacta. A campanha permite que visitantes do parque acessem um ambiente de Realidade Aumentada ao escanear QR codes exibidos em outdoors.
Lá, eles interagem com o coelhinho da Páscoa e desbloqueiam descontos. Disponível até 21 de abril de 2025, a iniciativa também alcança pessoas fora de São Paulo, reforçando sua estratégia omnichannel.
Ocorreu neste sábado (19), uma meia-maratona de corrida de robôs contra humanos na região de Yizhuang (localizada em Pequim, China). O evento marca a primeira vez que máquinas e seres humanos disputam um percurso de 21 km. Mas quem será que venceu?
Apesar da alta expectativa, o vencedor foi um humano: o corredor levou pouco mais de uma hora para completar a meia-maratona. Já o primeiro colocado dentre os robôs precisou de mais que o dobro do tempo: 2 horas e 40 minutos.
Para quem tem pressa:
A cidade de Pequim sediou hoje a primeira meia-maratona entre robôs e humanos;
Os participantes robóticos usavam camisas e chapéus: cada um com características distintas de tecnologia e de aparência;
Quem venceu a corrida, no entanto, foi um ser humano.
Ao todo, 21 robôs marcaram presença na meia-maratona que levou milhares de chineses às ruas.
Os robôs humanoides foram fabricados por empresas chinesas, como DroidUP e Noetix Robotics. Cada participante robótico tinha características distintas: alguns com estatura inferior a 120 cm; outros, tinham quase 2 metros.
Confira o vislumbre da corrida que foi registrado pelo jornal britânico The Independent:
Mas engana-se quem acha que os corredores artificiais estavam tão distintos assim: alguns participantes usavam tênis de corrida, camisetas regata, luvas, chapéus, e até faixas em vermelho com os dizeres “destinado a vencer” em mandarim.
Apesar de toda a inovação que esse evento representa, as máquinas precisavam de acompanhamento constante de seus criadores: autoridades locais associaram a maratona a uma corrida de carros em virtude da quantidade de tecnologia e engenheiros presentes na pista.
O primeiro robô a cruzar a linha de chegada foi o Tiangong Ultra, fabricado pelo Centro de Inovação de Robótica Humana de Pequim. Assim como ele, os outros precisavam de assistência constante e até de apoio físico durante a corrida.
Segundo Tang Jian, diretor do local que o construiu, Tiangong Ultra conquistou um desempenho superior aos rivais devido a pernas longas e por um software alimentado por algoritmos: o programa permitia que o robô imitasse o ‘jeito humano’ de correr.
Não quero me gabar, mas acho que nenhuma outra empresa de robótica no Ocidente igualou as conquistas esportivas da Tiangong.
— Tang Jian: diretor do Centro de Inovação de Robótica Humana de Pequim
Embora alguns competidores robóticos tenham tido um bom desempenho, outros enfrentaram muitas dificuldades: um robô caiu no chão já próximo da linha de chegada e permaneceu deitado por algum tempo antes de conseguir se levantar e continuar a corrida.
Há, também, relatos de outro robô que colidiu contra um corrimão após ter corrido apenas alguns metros: essa queda, infelizmente, levou seu humano para o chão também.
Com o objetivo de evitar conflitos com o governo de Donald Trump, a União Europeia decidiu adiar a aplicação de penalidades contra Apple e Meta. Os órgãos reguladores europeus pretendiam emitir uma ordem de “cessar e desistir” para as Big Techs americanas, mas decidiram atrasar a medida enquanto o bloco negocia um acordo comercial com os EUA.
Tanto Apple quanto Meta são acusadas de violarem o Digital Markets Act, uma legislação europeia que visa aumentar a concorrência no setor de tecnologia, permitindo que empresas menores desafiem gigantes do setor.
A Meta enfrenta questionamentos sobre sua política de anúncios personalizados no Facebook e Instagram, que obriga os usuários a escolher entre pagar uma assinatura ou permitir que seus dados sejam usados para publicidade direcionada. Já a Apple é investigada por suas regras da App Store, que, segundo a Comissão Europeia, limitam a liberdade dos desenvolvedores de direcionar usuários a formas alternativas de pagamento e impõem taxas excessivas sobre transações fora da loja.
Apple e Meta podem receber multa pesada
As possíveis multas para as empresas podem atingir até 10% de sua receita global anual, embora fontes ouvidas pelo The Wall Street Journal indiquem que os valores devem ser significativamente menores. No entanto, as ordens de “cessar e desistir” têm o potencial de impactar mais diretamente as operações de ambas as empresas do que as próprias penalidades financeiras.
A Meta, por sua vez, argumenta que as ações da Comissão Europeia não se limitam a questões financeiras, mas envolvem uma possível discriminação contra empresas americanas em detrimento de concorrentes chineses e europeus. A empresa defende que as medidas visam dificultar a operação das grandes empresas tecnológicas americanas na Europa.
Europa adia medidas enquanto negocia acordo com EUA
A decisão de adiar as ações contra as duas gigantes da tecnologia ocorreu pouco antes de o Comissário de Comércio da UE, Maroš Šefčovič, se reunir com autoridades dos EUA em Washington. O encontro foi o primeiro desde que Trump anunciou uma pausa de 90 dias em tarifas sobre alguns produtos, um movimento que visava facilitar negociações comerciais entre os blocos.
Imagem: shutterstock/Yavdat
O adiamento representa uma oportunidade de alívio temporário para a Meta, especialmente para seu CEO, Mark Zuckerberg, que teria buscado a intervenção de autoridades comerciais dos EUA para contornar a ordem esperada. Além disso, o ex-presidente Trump criticou as regulamentações de tecnologia da UE, ameaçando retaliar com tarifas adicionais caso a União Europeia prosseguisse com a imposição das multas.
Reguladores europeus resistirão à pressão dos EUA
Apesar da pressão externa, a Comissão Europeia afirmou que não cederá às demandas dos EUA. Contudo, membros do Parlamento Europeu levantaram questionamentos sobre a possível politização dos casos, dado o momento delicado das negociações comerciais entre os dois blocos. A UE busca um acordo que possa beneficiar suas relações comerciais com os Estados Unidos.
A Comissão Europeia havia agendado uma reunião com representantes dos Estados-membros para decidir sobre a imposição de multas, mas esse encontro foi adiado, deixando o futuro imediato das penalidades indefinido. A UE não revelou quando as decisões finais serão tomadas, mas afirmou que o trabalho técnico para avançar com os casos está concluído.
O Google anunciou que vai recorrer de parte da decisão judicial emitida nos Estados Unidos em um processo movido pelo Departamento de Justiça (DOJ) do país. A ação acusa a empresa de práticas anticompetitivas no mercado de publicidade digital, especificamente no uso de ferramentas voltadas a publishers e na operação de trocas de anúncios online.
A decisão foi proferida pela juíza Leonie Brinkema, do Tribunal Distrital dos EUA, e concluiu que o Google “adquiriu e manteve intencionalmente poder de monopólio” nos mercados de servidores de anúncios para publishers e em exchanges de anúncios. A juíza afirmou que a empresa infringiu leis antitruste ao excluir concorrentes por meio de suas ferramentas voltadas a editores de conteúdo.
Setor de anúncios do Google foi alvo de ação, que resultou em veredito de monopólio (Imagem: Primakov/Shutterstock)
Decisão judicial contra o Google teve interpretações mistas
Segundo o Google, a decisão judicial foi mista. A magistrada rejeitou os argumentos do DOJ de que ferramentas para anunciantes e as aquisições das plataformas DoubleClick e AdMeld seriam anticompetitivas. No entanto, considerou que os recursos para publishers, como o Google Ad Manager, infringem as leis de concorrência dos Estados Unidos.
Servidores de anúncios para publishers são plataformas que permitem que sites gerenciem e armazenem seus espaços de publicidade digital. Combinadas às ad exchanges, essas tecnologias possibilitam que sites de notícias e criadores de conteúdo online monetizem seus espaços por meio da venda de anúncios direcionados.
Como parte da ação judicial, o Departamento de Justiça dos EUA defende que o Google seja obrigado a se desfazer de partes estratégicas do seu negócio de publicidade. O principal alvo é justamente o Google Ad Manager, que engloba tanto o servidor de anúncios para publishers quanto a ad exchange operada pela empresa.
O Google ainda não detalhou os próximos passos do recurso, mas afirmou que pretende contestar a parte considerada “adversa” da decisão. O caso é um dos mais relevantes enfrentados pela empresa em território norte-americano, e integra uma série de investigações e processos sobre o domínio da empresa no ecossistema de publicidade digital.
O mercado de smartphones na China presenciou uma reviravolta no primeiro trimestre de 2025, com a gigante americana Apple perdendo terreno para rivais domésticas. Dados preliminares da International Data Corporation (IDC) revelam que a participação da Apple no lucrativo mercado chinês de telefonia móvel recuou para 13,7%, uma queda considerável em relação aos 15,6% registrados no mesmo período do ano anterior.
Essa retração empurrou a Maçã para a quinta colocação no ranking, após ter figurado no topo no último trimestre de 2024.
Queda nas vendas de iPhone na China
Apesar de ter conquistado a liderança no final do ano passado, a Apple tem enfrentado uma crescente pressão de marcas locais como Vivo e Huawei, que já haviam superado a empresa em vendas anuais.
No primeiro trimestre de 2025, as remessas de iPhones na China totalizaram 9,8 milhões de unidades, representando uma queda de 9% em comparação com o ano anterior, conforme aponta o relatório da IDC divulgado nesta quinta-feira (17).
Ainda assim, a empresa foi a única marca não chinesa a se manter entre as cinco maiores do mercado.
Apesar de ter conquistado a liderança no fim de 2024, a Apple tem enfrentado pressão de marcas locais. (Imagem: Urbanscape/Shutterstock)
Xiaomi lidera mercado local
Quem capitalizou essa mudança no panorama foi a gigante chinesa Xiaomi, cujos produtos abrangem desde smartphones e eletrodomésticos até veículos elétricos. A empresa superou a Apple e assumiu a liderança no primeiro trimestre, impulsionada por um aumento de quase 40% nas remessas em relação ao ano anterior.
A Huawei, outra potência chinesa que também atua nos mercados de smartphones e veículos elétricos, garantiu a segunda colocação no ranking da IDC, seguida pela OPPO, empresa de eletrônicos de consumo que ficou em terceiro lugar. As remessas dessas duas empresas chinesas atingiram 12,9 milhões e 11,2 milhões de unidades, respectivamente, durante o primeiro trimestre.
Xiaomi superou a Apple e assumiu a liderança no primeiro trimestre. (Imagem: Only_NewPhoto / Shutterstock)
Segundo Will Wong, gerente sênior de pesquisa de dispositivos de clientes da IDC Ásia/Pacífico, o retorno da Xiaomi ao primeiro lugar após quase uma década pode ser atribuído aos subsídios governamentais. A contínua expansão de subsídios na China, visando estimular o consumo, tem se mostrado um fator determinante para o bom desempenho de marcas com preços mais acessíveis.
Em janeiro, as políticas governamentais ampliaram os subsídios ao consumidor para incluir smartphones, tablets e smartwatches, com um limite de preço de 6.000 yuans (aproximadamente US$ 821,92). Analistas do Citi acreditam que esses subsídios podem incentivar uma parcela dos consumidores chineses a substituir seus aparelhos por modelos com preços inferiores a 3.000 yuans, um segmento que representa 75% da base de usuários de smartphones do país.
Olhando para o futuro, Arthur Guo, analista sênior de pesquisa da IDC China, alerta para possíveis desafios, uma vez que “as tensões comerciais entre os EUA e a China podem levar a aumentos de custos e orçamentos mais apertados para os consumidores”, o que poderia impactar negativamente a demanda nos próximos trimestres.