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O Grok ficou turbinado: agora ele cria códigos, jogos e documentos com você

Em um período em que as IAs estão se expandindo, com os assistentes ganhando novos recursos e capacidades, nenhuma quer ficar para trás. A mais nova adição parte do Grok, a ferramenta de IA da xAI, de Elon Musk, que é integrada ao X (ex-Twitter).

O novo recurso do Grok é semelhante ao Canvas, voltado para criação e edição de documentos e aplicativos simples.

Batizado de Grok Studio, o recurso foi anunciado na última terça-feira (15), por meio de uma publicação no X, e já está disponível tanto para usuários gratuitos quanto para assinantes, no site oficial do Grok.

“Agora o Grok pode gerar documentos, códigos, relatórios e até jogos de navegador. O Grok Studio abre o conteúdo em uma janela separada, permitindo que você e o Grok colaborem juntos no projeto”, diz a publicação no perfil oficial do Grok

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O Grok Studio permite criar documentos, códigos e apps direto no chatbot – Imagem: Ascannio/Shutterstock

Chatbots vão ganhando recursos para edições mais robustas

Com essa novidade, o Grok se junta à lista de chatbots que oferecem um ambiente dedicado para desenvolver software e estruturar projetos.

A OpenAI lançou o Canvas para o ChatGPT em outubro, enquanto a Anthropic introduziu o recurso Artifacts para o Claude.

O que o Grok Studio poderá fazer:

  • Na prática, o Grok Studio funciona de forma parecida com outras ferramentas de edição.
  • Ele permite visualizar códigos HTML e executar trechos de programação em linguagens como Python, C++ e JavaScript, tudo em uma janela lateral que aparece junto às respostas do Grok.
  • Além disso, o Grok Studio ganhou ainda mais utilidade com uma nova integração anunciada no mesmo dia: o suporte ao Google Drive.
  • Agora é possível anexar arquivos diretamente da sua conta no Drive aos prompts enviados ao chatbot. Segundo a xAI, o Grok consegue lidar com documentos, planilhas e apresentações.
Página do Grok em um smartphone, ao lado do logo do chatbot impresso em uma parede
Ambiente de trabalho do Grok permite execução de Python, C++ e JavaScript, além de leitura de arquivos do Google Drive (Imagem: T. Schneider/Shutterstock)

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Copilot: IA da Microsoft já pode usar o seu computador sozinha

Imagine um assistente virtual da Microsoft que além de responder a comandos, também navega por páginas da web, preenche formulários e executa tarefas em outros softwares, tudo sem precisar de intervenção humana.

Essa é a promessa de uma nova ferramentas disponível no Copilot Studio, que transforma a IA em um instrumento poderoso para empresas e usuários convencionais.

IA no controle do seu computador

De acordo com Charles Lamanna, vice-presidente corporativo da divisão Copilot, o sistema utiliza uma tecnologia avançada para simular a interação humana com a interface do computador.

“O uso do computador permite que os agentes interajam com sites e aplicativos de desktop clicando em botões, selecionando menus e digitando em campos na tela”, explica Lamanna. “Isso permite que os agentes realizem tarefas mesmo quando não há uma API disponível para se conectar diretamente ao sistema. Se uma pessoa pode usar o aplicativo, o agente também pode.”

Novidade permite que agentes de IA interajam com sites e aplicativos de desktop, automatizando tarefas complexas. (Imagem: Microsoft)

Em outras palavras, o Copilot Studio aprende a “enxergar” e “manipular” os elementos da tela, como um usuário real. Essa capacidade abre um leque de possibilidades para a automação de processos, desde a entrada de dados em planilhas até a realização de pesquisas de mercado e o processamento de faturas.

Aplicações na prática

  • A nova ferramenta do Copilot Studio pode revolucionar como interagimos com os computadores.
  • Um agente de IA pode monitorar os preços de produtos online e fazer compras automaticamente quando atingem um determinado valor, por exemplo, ou preencher formulários complexos sem erros.
  • Além disso, a capacidade de adaptação do Copilot Studio a mudanças na interface de aplicativos e sites garante que a automação continue funcionando sem interrupções.
Ícone do Copilot da Microsoft
A Microsoft revelou um novo recurso para o Copilot Studio: a capacidade de “usar o computador” de forma autônoma. (Imagem: Robert Way/Shutterstock)

O Copilot Studio não é a única iniciativa da Microsoft nesse sentido. Recentemente, a empresa adicionou o recurso “Ações” ao Copilot para o consumidor, permitindo a automação de tarefas como reservas de restaurantes e compras online.

No entanto, o Copilot Studio se destaca por sua capacidade de operar em uma gama maior de sites e aplicativos, abrindo caminho para uma automação mais abrangente e personalizada.

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O que é o Copilot Studio?

O Copilot Studio é uma ferramenta da Microsoft que permite criar e personalizar agentes de IA para automatizar tarefas em aplicativos e sites, como se fossem assistentes digitais sob medida para cada necessidade.

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Uma nova potência militar pode surgir – e a aposta está nos preços baixos

A Índia tem buscado se aproveitar das disputas globais para se tornar uma das potências do futuro. O país já atingiu avanços importantes no setor espacial e tem promovido grandes investimentos em chips semicondutores, por exemplo.

Mas os planos indianos não param por aí. O primeiro-ministro Narendra Modi quer transformar o país em um dos maiores fabricantes de armas do planeta. E a ideia é fornecer os armamentos com um preço muito abaixo dos demais.

País quer absorver a demanda de outras nações

  • Este novo mercado em potencial foi identificado pelos indianos após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia.
  • Milhares de armamentos foram enviados para Kiev, enquanto as fábricas russas passaram a produzir munições quase exclusivamente para o conflito.
  • Isso fez com que outras nações que historicamente dependiam de Washington e Moscou, os dois maiores exportadores de armas do mundo, buscassem novas alternativas.
  • A ideia da Índia é absorver esta demanda de governos que sempre dependeram da importação de armas.
  • As informações são da Reuters.
Guerra no leste europeu tem sido o destino da maior parte das armas do mundo (Imagem: evan_huang/Shutterstock)

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Alta capacidade de produção e preços mais baixos

Em razão de estar em uma área bastante instável, sendo vizinha de países como China e Paquistão, a Índia sempre teve a sua própria indústria de armas. No entanto, foi só recentemente que as empresas privadas indianas começaram a fabricar munições e equipamentos de alta qualidade.

A Índia produziu, entre 2023 e 2024, US$ 14,8 bilhões em armas, um aumento de 62% desde 2020. O país ainda começou a intermediar reuniões entre delegações visitantes, além de demonstrar equipamentos mais sofisticados, como helicópteros de combate, durante exercícios militares.

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Índia pode produzir munições de forma muito mais barata (Imagem: em_concepts/Shutterstock)

O governo de Modi estabeleceu uma meta de dobrar as exportações de armas e equipamentos para US$ 6 bilhões até 2029. O objetivo é vender munições, armas pequenas e outros componentes de equipamentos de defesa a preços mais baixos. O país pode produzir munição de artilharia de 155 mm por cerca de US$ 300 a US$ 400 cada, enquanto os equivalentes europeus são vendidos por mais de US$ 3 mil.

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Zuckerberg teria feito oferta bilionária para encerrar investigação contra Meta

Começou nesta semana um julgamento que pode obrigar o CEO da MetaMark Zuckerberg, a vender o Instagram e o WhatsApp. A Comissão Federal de Comércio dos EUA alega que a empresa, que já era dona do Facebook, comprou as plataformas em 2012 e em 2014 para eliminar a concorrência.

Zuckerberg chegou a prestar depoimento nesta segunda-feira e negou as acusações. Mas para tentar evitar que o caso chegasse ao tribunal, o empresário teria feito uma proposta milionária, que foi negada pelas autoridades dos EUA.

Empresário conta com apoio de Donald Trump no caso

De acordo com reportagem do The Wall Street Journal, Mark Zuckerberg ligou para o chefe da Comissão Federal de Comércio dos EUA no final de março e apresentou uma oferta de US$ 450 milhões para resolver o caso antitruste. O valor foi muito menor do que os US$ 30 bilhões exigidos e a proposta foi negada.

Propostas de Zuckerberg foram recusadas (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Na ligação, o empresário demonstrou estar confiante de que teria o apoio do presidente dos EUA no caso. O dono da Meta tem se aproximado cada vez mais de Donald Trump, que, em março deste ano, chegou a demitir dois comissários do órgão responsável pelas investigações.

Com a primeira recusa, e à medida que o julgamento se aproximava, a Meta aumentou sua oferta para cerca de US$ 1 bilhão. Além disso, Zuckerberg liderou um lobby para evitar o julgamento, mas nada foi suficiente e ele precisou se sentar no banco dos réus nesta semana.

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Redes sociais da Meta
Meta teria comprado o Instagram e o WhatsApp para eliminar a concorrência (Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

“É melhor comprar do que competir”, disse Zuckerberg

  • A Comissão foi a responsável por analisar e aprovar as aquisições das redes sociais na época, mas agora se comprometeu a examinar se os processos seguiram as regras.
  • As próprias palavras usadas por Zuckerberg em alguns e-mails sobre as negociações podem ser usadas como provas contra a Meta.
  • Ele teria dito que “é melhor comprar do que competir”.
  • A empresa, por outro lado, argumenta que essa fala não é relevante em um caso antitruste.
  • A big tech ainda defende que os usuários do Instagram tiveram uma experiência melhor desde que a plataforma foi adquirida.
  • E que tem certeza de que será declarada a vencedora do julgamento.
  • O julgamento pode durar várias semanas.

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Guerra dos chips: EUA querem assumir lugar da Ásia, mas há um grande problema

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou claro que a indústria de chips semicondutores é estratégica para segurança nacional. Isso significa que a Casa Branca não medirá esforços para impulsionar a fabricação destas tecnologias dentro do país.

A ideia é depender cada vez menos de outras nações, caso de Taiwan, além de dificultar o crescimento da China, principal rival dos norte-americanos na disputa pela hegemonia global. Mas, para isso, os EUA terão um enorme desafio pela frente.

EUA tentam atrair principais fabricantes

Apesar dos chips terem sido criados nos EUA, é na Ásia que os modelos mais avançados estão sendo produzidos atualmente. Uma das razões para isso são os subsídios significativos que China, Taiwan, Japão e Coréia do Sul deram a empresas privadas do setor. Trump tenta adotar a mesma tática.

O tarifaço busca pressionar as fabricantes de chips a investirem pesado na produção dentro dos Estados Unidos. O problema é que este é um ecossistema profundamente integrado, que evoluiu ao longo das décadas.

Um iPhone, por exemplo, pode conter chips projetados nos EUA, fabricados em Taiwan, Japão ou Coreia do Sul, usando matérias-primas como terras raras, que são extraídas principalmente na China.

Em seguida, eles podem ser enviados para o Vietnã para embalagem, depois para a China para montagem e teste, antes de serem enviados de volta para o território norte-americano.

Trump quer promover uma indústria de chips por meio do protecionismo e do isolamento (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Isso quer dizer que os Estados Unidos precisam dominar todos estes processos. No entanto, as medidas do próprio governo do país dificultam esta já difícil tarefa, uma vez que a política de imigração busca limitar a chegada de talentos qualificados da China e da Índia, por exemplo. Além disso, muitos investidores temem investir nos EUA em função das incertezas geradas pelas recentes medidas de Trump.

Enquanto isso, novos centros de fabricação de chips estão emergindo. É o caso da Índia, que tem aumentado os investimentos e está geograficamente mais próxima da mão de obra barata necessária para produção em larga escala.

É justamente o contrário dos EUA, que tentam promover uma indústria de chips por meio do protecionismo e do isolamento, quando o avanço do setor se deu com colaboração em uma economia globalizada. As informações são da BBC.

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Montagem sobre Guerra dos Chips com bandeiras da China e dos Estados Unidos
EUA querem impedir acesso da China aos semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Disputa pela hegemonia tecnológica mundial

  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

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DeepSeek está impulsionando a inovação de IA na China

O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial desenvolvido na China, causou diversos efeitos no setor. Um dos mais importantes foi fortalecer o país asiático no cenário global tecnológico, acelerando as inovações de IA.

Além disso, a nova ferramenta mostrou que Pequim pode superar as barreiras econômicas impostas pela Casa Branca a partir do incentivo da sua indústria doméstica.

O sucesso do chatbot está levando outras startups a desenvolverem novos modelos.

Corrida pelo desenvolvimento de novas tecnologias

A China ficou atrás dos EUA no número de modelos de IA produzidos no ano passado. No entanto, a chegada do DeepSeek diminui esta distância, segundo um novo relatório do Stanford Institute for Human-Centered AI.

O modelo chinês provou que os laboratórios de IA da China podem produzir as tecnologias mesmo com as fortes restrições de controle de exportação impostas pelos EUA. Mas isso não quer dizer que não hajam desafios.

DeepSeek mostrou um possível caminho a ser seguido pelas empresas chinesas (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Algumas empresas estão apenas observando a situação, analisando quais podem ser os possíveis efeitos da tecnologia no futuro (e se a produção chinesa é, de fato, sustentável). Outras, por outro lado, estão se concentrando na criação de novos aplicativos, serviços e agentes de IA.

As gigantes chinesas já parecem ter entendido o potencial demonstrado pelo DeepSeek. Bilhões de dólares estão sendo investidos em pesquisas e para o desenvolvimento de novos modelos de inteligência artificial. Esse é o caso da ByteDance, dona do TikTok, e da gigante do comércio eletrônico Alibaba, por exemplo.

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Ícones dos aplicativos do ChatGPT e do DeepSeek na tela inicial de iPhone
DeepSeek virou um desafiantes do ChatGPT (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Lançamento do DeepSeek foi um marco

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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Guerra dos chips: Nvidia sofre (mais um) duro golpe

Antes mesmo do tarifaço imposto por Donald Trump, a disputa comercial entre Estados Unidos e China estava quente. A Casa Branca tem adotado diversas ações para restringir o acesso de Pequim a produtos de ponta tecnológicos, como os chips semicondutores.

Nesta semana, o governo norte-americano adotou mais restrições para a venda de novos modelos de chips de inteligência artificial, bem como a exigência de uma licença para comercializações futuros. A maior afetada pelo endurecimento das regras é a Nvidia.

Vendas do modelo H20 da Nvidia podem ser impactadas

A Nvidia domina o mercado de semicondutores de IA e tem uma importante participação na China. Nos últimos meses, no entanto, as sanções dos EUA abriram espaço para que empresas chinesas disputassem essa fatia.

Isso porque vários chips avançados não podem mais ser vendidos para Pequim. Uma restrição que gera grande temor na Nvidia, e que agora ficou ainda mais dura.

A resposta da gigante do setor após as primeiras proibições foi a modificação de um de seus principais chips de IA, o H100. O objetivo era deixar as especificações do produto dentro do exigido para as vendas. Assim, nasceu o modelo H20.

Chip da Nvidia criado especificamente para a China precisará de novas licenças (Imagem: Hepha1st0s/Shutterstock)

O problema é que, agora, este novo chips também será afetado. O governo dos EUA vai passar a exigir novos requisitos de licenciamento de exportação para o H20. O Departamento de Comércio do país disse que a medida não proíbe as vendas e que foi tomada para “está comprometido em agir de acordo com a diretriz do presidente para “salvaguardar a segurança nacional e econômica”.

A Nvidia, por sua vez, preferiu não se pronunciar sobre a nova restrição, informando apenas sobre as novas regras. O preço das ações da empresa caiu mais de 5%, com os investidores prevendo um impacto de até US$ 5,5 bilhões na receita da companhia.

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Montagem sobre Guerra dos Chips com bandeiras da China e dos Estados Unidos
EUA querem impedir acesso da China aos semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Disputa pela hegemonia tecnológica mundial

  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

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USP inaugura centro de formação e pesquisa focado em IA

O Brasil ganhou um novo centro de pesquisa focado em inteligência artificial (IA). O TELUS Digital Research Hub foi inaugurado no campus da Universidade de São Paulo (USP) em uma parceria com a empresa TELUS Digital.

A construção do laboratório será finalizada no Centro de Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina (CIAAM) da USP, criado em 2023 para fomentar a inovação e promover discussões sobre impactos tecnológicos, econômicos e sociais. Empresas como Motorola, IBM e Itaú já estão presentes no local com outras propostas focadas em inovação.

“Nosso objetivo é incorporar perspectivas diversas para mitigar vieses, promover IA responsável e contribuir para o debate global sobre seu potencial. A IA não substituirá as pessoas, mas sim aprimorará suas capacidades”, explicou Renato Vicente, Diretor do TELUS Digital Research Hub.

Investimento será de US$1 milhão pelos próximos 3 anos (Imagem: metamorworks/iStock)

Por dentro da iniciativa

O investimento será de US$1 milhão para projetos realizados ao longo dos próximos três anos. Um dos compromissos do centro é treinar a próxima geração de pesquisadores de IA e promover avanços na inovação da experiência do cliente.

Isso incluirá o avanço contínuo do Fuel iX, nossa plataforma proprietária de IA generativa e conjunto de serviços que personaliza, protege e escala interações digitais. Ao unir a academia e especialistas dos setores de CX e IA, buscamos desenvolver aplicações inovadoras e impactantes para o mundo real”, explicou Sami Bin, Diretor de Operações LATAM da TELUS Digital.

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Hub terá fundo voltado para pesquisadores de fora do Brasil (Imagem: Prae_Studio/iStock)

Bolsas de estudo

O hub vai oferecer 12 bolsas integrais a estudantes todos os anos. Os incentivos serão direcionados para cursos de graduação, estudos de pós-doutorado e pesquisadores visitantes.

Os selecionados vão participar de projetos de pesquisa em IA sob a orientação de professores da USP e especialistas da indústria. Eles receberão bolsas para aprofundar seus conhecimentos em sistemas avançados de IA, segurança e aprendizado de máquina.

Outra parte do orçamento será destinada a um fundo voltado para pesquisadores de fora do Brasil. “Eles atuarão como mentores para estudantes de graduação e compartilharão suas perspectivas globais sobre o desenvolvimento de modelos de IA, segurança e governança”, explica Vicente.

Além disso, o centro vai promover seminários, cursos, tutoriais e aulas públicas para tornar o espaço um ponto de encontro para pessoas interessadas em IA, para interação e troca de conhecimentos.

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O que são terras raras e por que elas são tão importantes?

Se você acompanha o noticiário global já deve ter ouvido falar bastante das terras raras. Também chamados de metais raros, eles são elementos químicos presentes na crosta terrestre, mas que são difíceis de se encontrar em grandes quantidades.

A questão é que estes materiais são amplamente usados para criação de ímãs superpotentes, baterias de carros elétricos, turbinas e até telescópios espaciais.

Por conta disso, controlar estes recursos é sinônimo de poder.

Importância geopolítica das terras raras

  • Hoje, a extração dos metais raros está concentrada em apenas alguns países, sendo a China a principal produtora.
  • Os chineses controlam 70% deste importante mercado.
  • Por outro lado, os EUA também têm acesso aos recursos, mas em grau muito menor.
  • Como a demanda tende a aumentar ainda mais, outros territórios passaram a ser cobiçados.
  • É por isso, por exemplo, que o presidente Donald Trump está pressionando a Ucrânia para fechar um acordo envolvendo as terras raras do leste europeu.
  • Os ucranianos possuem grandes depósitos de metais raros, mas parte deles já está sendo controlada pela Rússia.
  • Ao mesmo tempo, Groenlândia conta com um importante suprimento destes recursos.
  • E não é coincidência que a Casa Branca esteja de olho na região, com Trump inclusive ameaçando tomar o território militarmente.
Metais raros também fazem parte das disputas entre EUA e China (Imagem: Knight00730/Shutterstock)

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China quer limitar exportações dos recursos

No total, existem 17 tipos de metais considerados raros. O grande desafio é extrair estes recursos, um processo bastante caro e que requer uma tecnologia bastante avançada. Dessa forma, a grande maioria dos países simplesmente não tem condições de fazer isso sozinho.

Com nomes como térbio, praseodímio e disprósio, os metais são fundamentais para algumas das tecnologias mais avançadas, sendo utilizados em setores como tecnologia, energia e transporte. Outra utilização importante é no setor militar, o que aumenta a importância deles.

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Fabricação de drones militares dependem dos metais raros (Imagem: Mike Mareen/Shutterstock)

Já ficou bastante claro que EUA e China disputam estes recursos, e que Pequim tem uma grande vantagem. Por isso, os próprios chineses resolveram limitar as exportações de terras raras como resposta ao tarifaço de Trump.

Se a Casa Branca não encontrar formas de contornar essa restrição, os norte-americanos podem sofrer bastante. Empresas dos EUA estocam os recursos há anos, mas estes suprimentos não devem durar muito tempo. O efeito disso seria, por exemplo, o encarecimento e a consequente redução da fabricação de drones, mísseis e até aeronaves modernas.

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Japão ordena que Google mude prática com o Android

A Comissão de Comércio Justo do Japão (JFTC) emitiu sua primeira ordem antitruste contra uma gigante da tecnologia dos EUA, determinando que o Google interrompa práticas consideradas anticompetitivas em seus acordos com fabricantes de smartphones Android no país.

Segundo a JFTC, desde julho de 2020, o Google impôs restrições a alguns fabricantes e a uma operadora de telefonia, dificultando o uso de mecanismos de busca alternativos e exigindo a pré-instalação de seus próprios serviços, como o navegador Chrome e seu motor de busca, como condição para o compartilhamento da receita publicitária.

Aplicativos do Google eram o padrão na maioria dos dispositivos

Esses acordos envolviam pelo menos seis fabricantes, que respondem por aproximadamente 80% do mercado de smartphones no Japão, e ofereciam incentivos financeiros para que as empresas mantivessem os serviços do Google como padrão nos dispositivos.

A comissão ordenou ainda que a empresa nomeie um monitor externo independente, responsável por acompanhar a implementação das mudanças e apresentar relatórios anuais durante cinco anos. O descumprimento da ordem pode resultar em sanções financeiras.

É a primeira ordem do tipo que as autoridades japonesas emitem contra uma grande empresa de tecnologia – Imagem: Savvapanf Photo/Shutterstock

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Google se pronuncia

  • O Google se disse desapontado com a decisão, alegando que suas parcerias ajudaram a promover a concorrência e beneficiaram os consumidores japoneses com mais inovação.
  • A empresa afirmou que está avaliando cuidadosamente a decisão antes de definir os próximos passos.
  • Embora o anúncio ocorra em meio a negociações comerciais entre Japão e EUA, a investigação teve início em outubro de 2023, segundo a própria JFTC.

A decisão se soma a outras ações antitruste enfrentadas pela empresa nos Estados Unidos e União Europeia, reforçando o cerco global às práticas de mercado das big techs.

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Práticas anticompetitivas beneficiavam aplicativos do Google no Android (Imagem: Primakov/Shutterstock)

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