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Com mais de 3 milhões de clientes, ChatGPT vira “secretário inteligente” das empresas

O ChatGPT está comemorando a marca de 3 milhões de usuários corporativos pagos com uma série de recursos inéditos voltados para a produtividade: agora o “modo de gravação” da IA é capaz de fazer anotações em reuniões ou até mesmo com o usuário falando ideias em voz alta.

A IA também consegue agora se conectar a serviços como Google Drive, Dropbox, Box, SharePoint e OneDrive para analisar planilhas e documentos armazenados. Com isso, o usuário consegue fazer perguntas relacionadas ao conteúdo desses arquivos para receber uma resposta por parte da IA. Questione a receita da empresa em determinado semestre, e o ChatGPT vai atrás dos dados nas planilhas armazenadas nos mais diversos serviços de nuvem disponíveis.

Logo do ChatGPT e da OpenAI – (Imagem: Mamun sheikh K/Shutterstock)

“O ChatGPT vai estruturar e apresentar claramente os dados — respeitando as permissões existentes da organização no nível do usuário — a partir desses documentos, com citações”, escreveu a empresa ao apresentar a novidade, de acordo com o The Verge.

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ChatGPT quer conquistar mais espaço no mercado corporativo

As novidades não estão disponíveis para o público geral e são restritas a clientes corporativos do serviço. O modo de gravação está disponível no plano ChatGPT Team (voltado para múltiplos usuários), o que significa que é preciso ser assinante do serviço para ter acesso às novidades anunciadas. O plano custa US$ 25 por mês por usuário no plano anual, ou US$ 30 por mês por usuário no plano mensal.

Imagem: Tada Images/Shutterstock

Desde o lançamento do ChatGPT Enterprise em 2023, a OpenAI vem ampliando sua presença dentro do mercado corporativo com recursos do ChatGPT voltado especificamente para as necessidades de empresas. A investida nesse mercado é estratégica — os principais investidores da OpenAI são, em grande parte, os principais assinantes desses serviços.

Além do mercado corporativo: ChatGPT quer guiar a nossa vida

Não é só o mercado corporativo que o ChatGPT quer conquistar: a OpenAI também planeja transformar a IA em um “super assistente” que entende você como poucas pessoas no mundo. Saiba mais no artigo completo do Olhar Digital.

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China cria torpedos que usam IA para identificar alvos com precisão

O uso da inteligência artificial para fins militares já é uma realidade. Um novo exemplo disso é o sistema criado pela China que usa IA para guiar torpedos aquáticos em alta velocidade e capaz de distinguir submarinos e outros alvos.

Segundo as autoridades chinesas, os novos armamentos apresentam uma taxa de precisão superior a 90%. Além disso, conseguem superar os atuais métodos usados para enganar os torpedos, representando uma revolução na guerra moderna.

China afirma que nova tecnologia apresenta taxa de precisão inigualável (Imagem: Zafer Kurt/Shutterstock)

Existem algumas táticas para enganar torpedos

  • O avanço da tecnologia militar serviu para desenvolver armas cada vez mais poderosas, mas também táticas evasivas eficazes.
  • Diversos países criaram métodos para enganar torpedos, por exemplo.
  • Em alguns casos, são lançadas iscas que criam um rastro e desviam o ataque do alvo principal.
  • Além disso, é possível esconder os sinais reais de uma embarcação, fazendo com que os mísseis se percam.
  • Mas todas estas alternativas podem ser incapazes de enganar o novo sistema desenvolvido pela China.
  • As informações são do portal Interesting Engineering.

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Novidade será implantada nos submarinos de guerra chineses (Imagem: Shutterstock AI Generator/Shutterstock)

Sistema é capaz de distinguir alvos mesmo com métodos evasivos

Durante os testes, o novo sistema de IA da China conseguiu atingir uma precisão média de 92,2% na distinção entre submarinos reais e iscas, mesmo em situações complexas. De acordo com as autoridades chinesas, somente os sistemas subaquáticos de alta velocidade equipados com recursos de detecção de longo alcance e altas taxas de reconhecimento de alvos podem oferecer eficácia operacional suficiente.

Isso significa que os novos torpedos serão capazes de encontrar os alvos reais e atingi-los, diminuindo as falhas de missão ou o desperdício dos armamentos. Eles também devem ser capazes de priorizar alvos considerados prioritários e que representam uma maior ameaça.

Cérebro com os dizeres "AI" dentro
Sistema é alimentado por IA (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

O desenvolvimento desta tecnologia faz parte de uma verdadeira corrida global para criar torpedos cada vez mais inteligentes e avançados. A Rússia e os Estados Unidos, por exemplo, contam com enormes arsenais, mas enfrentam problemas para atingir alvos de forma precisa em velocidades extremas.

Basta saber agora qual será a reação destes e de outros países ao novo anúncio da China. E se será possível criar um novo método para enganar os torpedos inteligentes. Lembrando que os chineses não informaram um prazo para colocar o novo sistema em operação.

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Tarifaço de Trump derruba previsão de vendas de iPhones para 2025

O braço de ferro entre a Apple e o governo dos Estados Unidos parece estar longe de terminar. Enquanto Donald Trump aumenta a pressão para que a empresa passe a fabricar os iPhones no país, a big tech mantém a ideia de transferir a produção da China para a Índia, o que desagrada a Casa Branca.

Este cenário, é claro, gera uma onda de incertezas. A prova disso é a revisão para baixo da previsão de vendas de smartphones para 2025 em todo o mundo. E outras gigantes do setor, como a Samsung, também estão sendo afetadas.

Apple não está disposta a transferir produção para os EUA (Imagem: pio3/Shutterstock)

Pressão sobre a Apple está aumentando

  • A Apple foi uma das empresas afetadas pelo tarifaço de Trump.
  • Isso porque boa parte da cadeia de produção está na China.
  • Com as tarifas, o republicano esperava que as empresas decidissem transferir a produção de volta aos EUA, impulsionando a companhia doméstica.
  • A fabricante do iPhone, entretanto, decidiu fazer diferente.
  • A big tech optou por priorizar a produção em território indiano, país que também foi tarifado pela Casa Branca, mas em um grau menor do que a China.
  • No entanto, nos últimos dias, Trump revelou que se encontrou com Tim Cook, CEO da empresa, e pediu que ele parasse a fabricação por lá, priorizando os Estados Unidos. 
  • Sem um sinal positivo da gigante da tecnologia, o republicano ameaçou aplicar uma nova taxa de 25% sobre a Apple.
  • Mesmo assim, a empresa parece não estar disposta a levar a fabricação dos produtos para os EUA.

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Mercado global de smartphones será impactado

O cenário gera um grande pessimismo no setor. Um fato que é corroborado pelo mais recente relatório divulgado pela Counterpoint Research, empresa de pesquisa de mercado que revisou para baixo as previsões de vendas de smartphones para este ano. As informações são da CNBC.

Segundo o levantamento, as comercializações dos aparelhos terão um crescimento global de 19% em 2025. A previsão anterior era de um aumento de 4,2%. A revisão para baixo cita com principal motivos as “incertezas em torno das tarifas dos EUA”.

Fachada de loja da Samsung
Resultado da Samsung também deve ser impactado pelo tarifaço (Imagem: Robert Way/iStock)

O relatório ainda aponta que as remessas da Apple devem crescer 2,5% em relação ao ano passado. Apesar de ser um número positivo, ele é menor do que a previsão anterior de 4% de aumento nas vendas de iPhones. Já a Samsung deve registrar um cenário ainda pior. Anteriormente, a projeção indicava um crescimento de 1,7% nas vendas de dispositivos. Agora, a previsão é que a empresa não as vendas se mantenham estáveis em 2025.

Todos os olhos estão voltados para a Apple e a Samsung por causa de sua exposição ao mercado dos EUA. Embora as tarifas tenham desempenhado um papel em nossas revisões de previsão, também estamos levando em consideração a demanda enfraquecida não apenas na América do Norte, mas em toda a Europa e partes da Ásia.

Liz Lee, diretora associada da Counterpoint Research

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Chinesa Huawei pode se aproveitar do cenário global (Imagem: Tada Images/Shutterstock)

Quem deve sair no lucro é a Huawei. Segundo o levantamento, a gigante chinesa deve registrar um aumento nas vendas de smartphones neste ano de 11% em relação ao ano passado. A explicação para isso é um aumento consistente nas comercializações no mercado doméstico, uma vez que as marcas estrangeiras ficarão mais caras ou totalmente inacessíveis para a população da China.

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Agora é oficial: Banco Central apresenta o Pix automático

O Banco Central (BC) apresentou nesta quarta-feira (04) oficialmente o Pix automático.

O lançamento da novidade, no entanto, só vai acontecer no dia 16 de junho. A operação promete simplificar a forma como são feitos os pagamentos de contas recorrentes, como telefone, luz e água, bem como assinatura de streaming, mensalidade de academia e condomínios, por exemplo.

“O Pix é o dinheiro que anda na velocidade do nosso tempo”, afirmou o presidente do BC, Gabriel Galípolo, durante o evento Conexão Pix, realizado na cidade de São Paulo.

“O Pix é um ativo de todos os brasileiros, da sociedade brasileira, do setor privado, dos indivíduos, das pessoas físicas, do Banco Central, de todo mundo” – completou.

Segundo ele, 60 milhões de pessoas que hoje não têm o cartão de crédito vão poder ter acesso a uma série de serviços ou a uma série de facilidades.

Em 2024, o a ferramenta de pagamentos instantâneos alcançou um marco histórico ao registrar mais de R$ 26 trilhões em transações realizadas. 

Testes estão em fase final

Segundo o BC, os testes com a ferramenta começaram em 28 de fevereiro e continuarão até a próxima sexta-feira (6). Estes trabalhos estão avaliando a conectividade entre as instituições, a implementação técnica das APIs (interfaces de programação), o atendimento a requisitos de experiência do cliente (UX), entre outros.

BC irá apresentar oficialmente a nova ferramenta nesta semana (Imagem: Jo Galvao/Shutterstock)

O Banco Central afirma que esta fase é de grande importância para “ajustes e coleta de insumos, com vistas a garantir que o serviço seja prestado aos clientes com qualidade adequada”. Até o momento, os resultados têm sido positivos.

A expectativa é que o Pix Automático seja amplamente utilizado por empresas dos setores de consumo, financeiro, de educação e saúde. No entanto, companhias de qualquer segmento e de qualquer porte poderão aderir à ferramenta.

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Logo do Pix em smartphone
Sistema de pagamentos recebe novidades hoje (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Pix automático: como vai funcionar

  • O Pix automático funcionará como um débito automático para pagamentos recorrentes.
  • Essa ferramenta permitirá que os clientes gerenciem pagamentos de serviços, estabelecendo limites de valor e cancelando a autorização a qualquer momento.
  • Não há prazo máximo e nem um número máximo de agendamentos previstos.
  • O recurso será gratuito para os pagadores, desde que haja uma autorização prévia e específica para a cobrança.
  • Todas as empresas que queiram aderir ao sistema precisam abrir parceria com os bancos.
  • A ideia do BC é que o recurso substitua o débito automático e o boleto de cobrança mensal.

Banco do Brasil já tem Pix Automático

Banco do Brasil (BB) liberou a função ainda em maio. Dessa forma, o BB se tornou o primeiro banco brasileiro a permitir que todos os seus clientes tenham Pix automático após testes realizados com o Banco Central.

No BB, serão duas funções exclusivas: agendamento de cobranças com até 90 dias (os demais deverão liberar dez dias, no máximo) e o recebimento de valores em até seis contas diferentes.

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Protestos contra a Tesla vão seguir mesmo com Musk fora do governo

Elon Musk deixou o governo Trump em meio críticas crescentes e protestos contra sua postura política, especialmente por parte de ativistas ligados ao movimento Tesla Takedown, como explica o New York Times.

Esse movimento, iniciado em fevereiro por Joan Donovan, professora da Universidade de Boston, começou com pequenos protestos em showrooms da Tesla e se espalhou internacionalmente, impulsionado por insatisfação com o papel de Musk no corte de gastos e demissões no governo.

Tesla em momento delicado

  • Os protestos, que atingiram mais de 50 unidades da Tesla em diversos países, têm sido eficazes em pressionar a imagem pública da empresa.
  • A queda nas vendas de carros e no valor das ações da Tesla desde o início dos protestos reflete o impacto.
  • Celebridades como Alex Winter e John Cusack também ofereceram apoio ao movimento.
Em meio a pressão pública, Tesla enfrenta desvalorização (Imagem: miss.cabul/Shutterstock)

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Elon Musk com as mãos na frente do rosto e expressão preocupada
Protestos foram motivados pela participação de Musk no governo Trump e o impacto de suas decisões políticas (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Protestos marcados no dia do aniversário de Elon Musk

Apesar da saída de Musk do governo, os organizadores planejam manter a pressão, com novos protestos programados para o aniversário de Musk, em 28 de junho. O movimento agora busca influenciar governos a cortar relações comerciais com empresas de Musk, como a Starlink.

Os protestos, apesar de pacíficos em sua maioria, têm sido associados a incidentes de vandalismo, que os líderes negam apoiar. Musk acusou os manifestantes de serem pagos, sem apresentar provas. Já Trump defendeu Musk publicamente, criticando os ativistas.

Donovan e Alice Hu, outra organizadora, afirmam que o movimento ganhou força por representar a insatisfação popular com a política de direita e com a influência de Musk no governo. Mesmo diante de ameaças, os organizadores dizem estar motivados pelo crescimento da mobilização e pelo apoio popular.

Campanha liderada por ativistas cresce nos EUA e no exterior – Imagem: Matt Gush/Shutterstock

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Ucrânia usou software gratuito e aberto em ataque com drones contra a Rússia

Após cerca de um ano e meio de planejamento, a Ucrânia lançou uma operação muito bem-sucedida em território russo. Vários drones foram transportados para o país vizinho de forma secreta, escondidos em caminhões.

Usando inteligência artificial as autoridades ucranianas abriram os tetos falsos e liberaram os equipamentos, que bombardearam bases áreas inimigas. A Rússia considerou a ação como uma ato terrorista.

Guerra entre Rússia e Ucrânia está sendo marcada pela ampla utilização de drones (Imagem: Mike Mareen/Shutterstock)

Sistema ArduPilot foi utilizado por Kiev

Para realizar o ataque, a Ucrânia utilizou um sistema chamado ArduPilot. Como muitos softwares de código aberto, ele é gratuito e pode ser modificado para todos os tipos de propósitos. Neste caso, foi utilizado na guerra entre Rússia e Ucrânia.

Os criadores do sistema se disseram impressionados com o uso feito pelas autoridades ucranianas. Em uma postagem no X (antigo Twitter), Chris Anderson afirmou que “só queria fazer robôs voadores”. As informações são do portal 404 Media.

A ferramenta permite a criação e o uso de sistemas de veículos não tripulados. O software pode se conectar a um drone, por exemplo, abrir um mapa da área em que eles está conectado ao GPS e enviar comandos de voo para o equipamento.

O ArduPilot ainda pode estabilizar um drone no ar enquanto o piloto se concentra em se mover para o próximo objetivo. O sistema ainda conta com uma tecnologia que mantêm os equipamentos no ar se o sinal for perdido.

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Bandeiras da Rússia e da Ucrânia sobre mapa
Ataques foram realizados no último final de semana (Imagem: evan_huang/Shutterstock)

Um dos maiores ataques já feitos pela Ucrânia

  • Apesar da Ucrânia já ter atingido alvos dentro da Rússia anteriormente, o mais recente ataque também foi considerado como um dos maiores já realizados por Kiev durante o conflito.
  • Segundo o Ministério da Defesa russo, drones atacaram aeródromos em cinco regiões que se estendem por cinco fusos horários.
  • Várias aeronaves pegaram fogo na região de Murmansk, perto da fronteira com a Noruega.
  • O local abriga um dos principais aeródromos estratégicos da Rússia, hospedando aeronaves com capacidade nuclear.
  • A região de Irkutsk, no leste da Sibéria, também foi bombardeada, o que representa o primeiro ataque ao local desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.
  • De acordo com as autoridades ucranianas, cerca de 30% dos bombardeiros estratégicos de longo alcance russos foram destruídos na operação.

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DeepSeek: IA chinesa teria sido treinada com modelo rival

Nos últimos dias o DeepSeek apresentou seu novo modelo de inteligência artificial, o R1-0528. A ferramenta é capaz de executar cálculos matemáticos mais complexos e com uma menor incidência de respostas incorretas.

A empresa chinesa não revelou a fonte dos dados usados durante o treinamento. Para alguns pesquisadores de IA, há evidências de que o chatbot tenha sido treinado a partir de uma tecnologia rival: o Gemini, do Google.

Novo modelo da IA chinesa foi lançado recentemente (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Empresa chinesa já foi acusada de usar ferramentas rivais

De acordo com Sam Paech, desenvolvedor de Melbourne que cria avaliações de “inteligência emocional” para IA, o modelo do DeepSeek prefere palavras e expressões semelhantes às que o Gemini 2.5 Pro utiliza em suas pesquisas. Outro especialista na área, o criador pseudônimo da chamada SpeechMap, observou que os traços do modelo R1-0528 são muito parecidos com os da ferramenta do Google.

Lembrando que a empresa chinesa já foi acusada de treinar seus modelos com dados de IAs rivais. Em dezembro do ano passado, desenvolvedores observaram que o modelo V3 frequentemente se identificava como ChatGPT.

ícone do gemini em celular
Empresa chinesa teria utilizado chatbot do Google para treinar sua IA (Imagem: mundissima/Shutterstock)

Já no início do ano, a OpenAI disse que encontrou evidências ligando o DeepSeek ao uso de destilação, uma técnica para treinar modelos de IA extraindo dados de modelos maiores e mais capazes. A Microsoft ainda detectou que grandes quantidades de dados estavam sendo transferidas ilegalmente por meio de contas que acredita-se serem ligadas ao DeepSeek.

As informações fazem parte de reportagem do portal TechCrunch. O Google e o DeepSeek foram procurados, mas não se manifestaram oficialmente sobre o assunto até o momento.

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Ícones dos aplicativos do ChatGPT e do DeepSeek na tela inicial de iPhone
DeepSeek virou um dos principais concorrentes do ChatGPT, financiado pela Microsoft (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Lançamento do DeepSeek foi um marco

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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STF retoma hoje julgamento que pode mudar as redes sociais no Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (4), às 14h, o julgamento sobre a responsabilidade civil das redes sociais pelos conteúdos publicados. As discussões foram interrompidas em dezembro do ano passado após um pedido de vista.

A Corte analisa a constitucionalidade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet, norma que estabelece os direitos e deveres para o uso da internet no Brasil. Até o momento, três ministros já proferiam seus votos sobre a questão. Oito magistrados ainda precisam se manifestar e não há prazo para a finalização das discussões.

Ministros se pronunciaram a favor da responsabilização das redes sociais

O pedido de suspensão do julgamento foi feito pelo ministro André Mendonça. Antes disso, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, votou pela responsabilização parcial das plataformas. Para o magistrado, as redes devem retirar postagens com conteúdo envolvendo pornografia infantil, suicídio, tráfico de pessoas, terrorismo e ataques à democracia. 

No entanto, Barroso entende que a remoção de postagens com ofensas e crimes contra a honra dos cidadãos só pode ocorrer após decisão judicial, como ocorre atualmente. Ou seja, as empresas teriam que ser notificadas antes de tomarem qualquer decisão.

Discussões sobre o tema foram suspensas no fina do ano passado (Imagem: Diego Grandi/Shutterstock)

Já Luiz Fux propôs uma tese em que determina a remoção sem ordem judicial. Ele também apontou que, enquanto as empresas lucram com a “viralização de conteúdos degradantes que atraem cliques e geram receita publicitária”, a imprensa tradicional adota práticas mais rigorosas e respeitosas com os envolvidos.

Quem se posicionou de forma parecida foi o ministro Dias Toffoli. O magistrado votou a favor da derrubada do artigo 19 do Marco Civil da Internet e disse que, em casos de conteúdos ofensivos ou ilícitos, as plataformas digitais devem agir a partir de uma notificação extrajudicial, sem necessidade de ordem judicial.

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Pasta em iPhone com apps de várias redes sociais
Ministros julgam as responsabilidades das redes sociais pelos conteúdos publicados (Imagem: Ken stocker/Shutterstock)

Big techs defendem aperfeiçoamento do Marco Civil da Internet

  • Segundo o artigo 19 do Marco Civil da Internet, as plataformas só estão sujeitas a pagar indenização por algo postado por terceiros se, após uma decisão judicial ordenando a retirada, mantiverem o conteúdo no ar.
  • Autores dos recursos que estão sendo discutidos no STF, Facebook e Google apresentaram seus argumentos, alegando que as empresas já dispõem de mecanismos de moderação e remoção de conteúdos, sem que haja necessidade de uma regra que permita a remoção sem decisão judicial.
  • Ao mesmo tempo, as big techs concordam que o Marco Civil deve ser aprimorado, desde que se estabeleçam garantias procedimentais e critérios que evitem insegurança jurídica e o incentivo à censura. 

Na coluna Seu Direito Digital, do Olhar Digital News, o consultor em privacidade e segurança Leandro Alvarenga analisou o tema. Acompanhe!

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Adobe lança versão completa do Photoshop para Android

Fim da espera! Após anos oferecendo apenas versões limitadas de seus aplicativos para dispositivos móveis, a Adobe atendeu finalmente a um dos maiores pedidos de seus usuários: o lançamento do Photoshop completo para Android.

A novidade chegou nesta terça-feira (03), em formato beta gratuito, marcando a primeira vez que usuários de Android têm acesso à verdadeira experiência Photoshop, sem custos ou bloqueios iniciais.

Versão beta do app traz camadas, máscaras e IA generativa para celulares Android (Divulgação: Adobe)

Versão do Android traz tudo que a versão desktop oferece

  • O app traz uma ampla gama de ferramentas profissionais já conhecidas da versão desktop, como camadas, máscaras, carimbo de clonagem, cortes, transformações e uma série de funcionalidades baseadas em inteligência artificial generativa.
  • Mesmo parecendo simples à primeira vista, o app revela seus recursos conforme o usuário interage com as imagens e camadas, proporcionando uma experiência fluida e intuitiva.
  • A chegada ao Android ocorre quatro meses após o lançamento do Photoshop para iPhone e anos após a versão para iPad, o que torna o lançamento um marco esperado há muito tempo.

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Estreia do Photoshop no Android era aguardada há anos – Imagem: Leo Watson/Shutterstock

Até segunda ordem, tudo grátis

Qualquer pessoa pode baixar o app e usá-lo gratuitamente, sem necessidade de assinatura — pelo menos enquanto durar a fase beta.

Entre os destaques está o recurso Tap Select, que permite selecionar objetos em uma imagem com apenas um toque, mesmo em arquivos rasterizados. Esses e outros recursos premium, como as ferramentas de IA, estão todos disponíveis para teste, algo raro nas soluções da Adobe.

O Photoshop mobile terá futuramente seu próprio plano de assinatura — que incluirá também a versão para navegador, o Photoshop Web. No entanto, mesmo após o fim do beta, a Adobe promete manter um conjunto robusto de ferramentas gratuitas no aplicativo.

A recomendação? Aproveitar ao máximo enquanto o acesso irrestrito aos recursos premium ainda está liberado.

Fachada da Adobe
Adobe liberou o Photoshop verdadeiro para Android com acesso gratuito – Imagem: Charles McClintock Wilson/Shutterstock

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Pix automático: Banco Central apresenta hoje nova função de pagamento

Um novo recurso vai permitir o pagamento recorrente de contas a partir de transferências instantâneas. O Banco Central (BC) irá apresentar oficialmente a modalidade, chamada de Pix automático, nesta quarta-feira (4).

O lançamento da novidade, no entanto, só vai acontecer no dia 16 de junho. A operação promete simplificar a forma como são feitos os pagamentos de contas recorrentes, como telefone, luz e água, bem como assinatura de streaming, mensalidade de academia e condomínios, por exemplo.

Testes estão em fase final

Segundo o BC, os testes com a ferramenta começaram em 28 de fevereiro e continuarão até a próxima sexta-feira (6). Estes trabalhos estão avaliando a conectividade entre as instituições, a implementação técnica das APIs (interfaces de programação), o atendimento a requisitos de experiência do cliente (UX), entre outros.

BC irá apresentar oficialmente a nova ferramenta nesta semana (Imagem: Jo Galvao/Shutterstock)

O Banco Central afirma que esta fase é de grande importância para “ajustes e coleta de insumos, com vistas a garantir que o serviço seja prestado aos clientes com qualidade adequada”. Até o momento, os resultados têm sido positivos.

A expectativa é que o Pix Automático seja amplamente utilizado por empresas dos setores de consumo, financeiro, de educação e saúde. No entanto, companhias de qualquer segmento e de qualquer porte poderão aderir à ferramenta.

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Logo do Pix em smartphone
Sistema de pagamentos recebe novidades hoje (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Pix automático: como vai funcionar

  • O Pix automático funcionará como um débito automático para pagamentos recorrentes.
  • Essa ferramenta permitirá que os clientes gerenciem pagamentos de serviços, estabelecendo limites de valor e cancelando a autorização a qualquer momento.
  • Não há prazo máximo e nem um número máximo de agendamentos previstos.
  • O recurso será gratuito para os pagadores, desde que haja uma autorização prévia e específica para a cobrança.
  • Todas as empresas que queiram aderir ao sistema precisam abrir parceria com os bancos.
  • A ideia do BC é que o recurso substitua o débito automático e o boleto de cobrança mensal.

Banco do Brasil já tem Pix Automático

Banco do Brasil (BB) liberou a função ainda em maio. Dessa forma, o BB se tornou o primeiro banco brasileiro a permitir que todos os seus clientes tenham Pix automático após testes realizados com o Banco Central.

No BB, serão duas funções exclusivas: agendamento de cobranças com até 90 dias (os demais deverão liberar dez dias, no máximo) e o recebimento de valores em até seis contas diferentes.

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