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OpenAI quer lançar mais modelos de IA — mas enfrenta desafios

A OpenAI está se preparando para uma nova fase de expansão, com o lançamento de uma série de modelos e recursos inovadores. Informações obtidas pelo The Verge revelam que uma das novidades é o GPT-4.1, uma versão aprimorada do revolucionário GPT-4o.

O GPT-4o, lançado no ano passado, surpreendeu ao demonstrar a capacidade de processamento em tempo real de áudio, visão e texto. Agora, o GPT-4.1 surge como um aperfeiçoamento dessa tecnologia.

OpenAI planeja grande atualização em breve

  • Além do GPT-4.1, a OpenAI planeja introduzir o modelo de raciocínio “o3” em sua versão completa e o “o4 mini”, com a possibilidade de este último ser lançado ainda nesta semana.
  • Indícios dessa movimentação foram detectados pelo engenheiro de IA Tibor Blaho, que encontrou referências a esses modelos em uma recente atualização da plataforma ChatGPT.
  • A expectativa em torno desses lançamentos foi intensificada por uma publicação enigmática do CEO da OpenAI, Sam Altman, no X, onde ele promete um anúncio “interessante”.
  • No entanto, a empresa mantém o mistério, sem confirmar se a publicação está relacionada aos novos modelos.
A corrida pela supremacia na IA se intensifica, e a OpenAI busca consolidar sua liderança com modelos cada vez mais sofisticados e versáteis. (Imagem: jackpress / Shutterstock.com)

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Apesar do entusiasmo, a OpenAI enfrenta desafios logísticos, com relatos de atrasos em lançamentos anteriores devido a problemas de capacidade. Altman alertou para a possibilidade de novos atrasos e instabilidade nos serviços, citando a sobrecarga da infraestrutura devido à popularidade crescente da IA, especialmente os recursos de geração de imagens.

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Investimento bilionário: Tim promete dobrar 5G em São Paulo ainda este ano

A Tim anunciou nesta quinta-feira (10) que vai investir R$ 1 bilhão para dobrar a cobertura 5G no Estado de São Paulo ainda este ano. A expectativa é que a tecnologia esteja operando em 200 municípios até outubro.

A expectativa da operadora é aumentar a receita ao promover maior consumo de dados por parte dos clientes.

Como já explicamos aqui no Olhar Digital, o 5G é mais rápido do que o 4G – pelo menos no Brasil.

Investimento faz parte de um aporte ainda maior (Foto: Erika Herdy)

Tim promete dobrar 5G em São Paulo

O valor faz parte de um plano de investimentos que prevê aportes entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões por ano. Desse total, R$ 1 bilhão vai para a rede 5G da Tim em São Paulo. O anúncio foi feito durante uma apresentação à imprensa.

Para chegar no objetivo proposto, a operadora vai modernizar uma rede de 3 mil antenas já existentes na cidade de São Paulo e instalar outras 700 antenas no interior do estado.

Atualmente, o 5G da Tim funciona em 100 localidades em SP. O plano é que, até outubro deste ano, a tecnologia opere em 200 municípios, cumprindo a promessa de dobrar a cobertura.

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Operadora espera maior consumo de dados

O vice-presidente comercial da TIM no Brasil, Fabio Avellar, falou ao InfoMoney sobre a expansão:

  • Avellar explicou que o aumento na cobertura ajuda na expansão da receita ao promover maior consumo de dados por parte dos clientes;
  • Segundo ele, a intenção é “oferecer um serviço de maior qualidade”, já que clientes do 4G terão uma experiência melhor no 5G;
  • Além do investimento na rede móvel, a Tim vai expandir as lojas físicas em São Paulo, com expectativa de abrir 30 lojas novas. Isso seria um crescimento de 20% na rede.

O 5G da Tim já havia chamado atenção em 2024. Na época, a operadora bateu recorde de velocidade no 5,5G em teste feito em um laboratório no Rio de Janeiro. Relembre aqui.

Imagem mostra uma antena de telecomunicação
Tim prevê modernização de antenas 5G já existentes (Imagem: This Lama/Shutterstock)

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Tarifas podem fazer iPhone ser item de luxo nos EUA

A nova política tarifária anunciada pelo presidente Donald Trump pode impactar diretamente o bolso dos consumidores americanos. Com a decisão de manter uma alíquota de 125% sobre produtos importados da China, dispositivos como iPhones, notebooks, acessórios e outros eletrônicos podem sofrer aumento de preços ainda em 2025.

Essa elevação tarifária faz parte de uma nova rodada de medidas contra produtos chineses, enquanto outros países terão uma pausa de 90 dias nas tarifas recíprocas. A mudança afeta diretamente empresas como a Apple, que tem boa parte de sua cadeia de produção concentrada na China. Analistas indicam que o impacto no preço dos iPhones pode ser sentido em poucas semanas, dependendo da disponibilidade dos estoques atuais nos Estados Unidos.

Apple tem boa parte de sua cadeia de produção concentrada na China (Imagem: Koshiro K / Shutterstock.com)

Estoques podem adiar aumento, mas não por muito tempo

  • A Apple deve conseguir manter os valores atuais por um curto período, aproveitando os dispositivos já armazenados em território americano.
  • Estimativas do mercado indicam que a empresa teria de três a seis semanas de estoque, dependendo da fonte.
  • No entanto, quando esse volume for esgotado, o novo valor dos aparelhos já poderá refletir os custos adicionais da importação.
  • O efeito direto das tarifas dependerá também da postura da Apple e de suas parceiras.
  • Uma das possibilidades é a absorção parcial do custo extra para reduzir o impacto para os consumidores, mas especialistas apontam que o aumento pode ser inevitável.
  • Um dos exemplos mais extremos vem de uma estimativa do banco UBS, que calcula que o iPhone 16 Pro Max, montado na China, poderia ficar US$ 800 (cerca R$ 4,6 mil) mais caro.
  • Já unidades fabricadas na Índia teriam acréscimos bem menores, na casa dos US$ 45 (~R$ 260).

Apple pode adiar lançamentos ou mudar estratégia

Caso o cenário de tarifas se prolongue, a Apple poderá reavaliar suas estratégias de lançamento. Há precedentes: em 2020, durante a pandemia, a empresa adiou seu anúncio anual de setembro para outubro. Segundo analistas, mudanças temporárias no cronograma são uma alternativa para lidar com as novas pressões econômicas.

Internamente, a empresa já vinha transferindo parte de sua produção para países como Índia e Vietnã, em um esforço para reduzir a dependência da China. No entanto, componentes essenciais ainda são majoritariamente fornecidos por fabricantes chineses, o que mantém a vulnerabilidade diante de políticas tarifárias mais rígidas.

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Componentes do iPhone são produzidos na China, apesar de parte da produção ter saído do país (Imagem: forden / Shutterstock.com)

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Produzir iPhones nos EUA ainda é improvável

Apesar do discurso da Casa Branca sobre a possibilidade de fabricação nos Estados Unidos, o custo de produção em solo americano seria significativamente mais alto. Estimativas indicam que um iPhone feito nos EUA poderia custar até US$ 3.500 (mais de R$ 20 mil), principalmente devido à mão de obra mais cara e à dificuldade de montar uma força de trabalho em larga escala no setor de montagem de dispositivos eletrônicos.

A Apple anunciou investimentos de US$ 500 bilhões no país, mas esses recursos estão sendo direcionados a outras frentes, como centros de dados e programas de capacitação. Até o momento, não há previsão de criação de fábricas de iPhones em território americano.

O cenário atual pressiona a Apple a tomar decisões estratégicas diante da nova política comercial dos EUA, o que pode afetar diretamente tanto a empresa quanto milhões de consumidores em seu maior mercado.

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IA vai transformar como você compra na Amazon, diz CEO

A inteligência artificial (IA) generativa vai reinventar praticamente toda experiência do cliente. Pelo menos, é o que disse o CEO da Amazon, Andy Jassy, na sua carta anual para acionistas. Segundo ele, a tecnologia também vai criar experiências.

“Se suas experiências com o cliente não estiverem planejando usar esses modelos inteligentes […] você não será competitivo”, escreveu o CEO.

Para CEO, IA é crucial para futuro da Amazon – a ‘maior startup do mundo’

Pelo segundo ano seguido, Jassy destacou a importância da IA generativa para o futuro da Amazon em sua carta anual. Ele também reafirmou o plano de manter a empresa funcionando como “a maior startup do mundo”, buscando soluções reais para os clientes e assumindo riscos com menos burocracia.

CEO quer que Amazon continue funcionando como ‘a maior startup do mundo’ (Imagem: JarTee/Shutterstock)

Atualmente, mais de mil aplicações de IA generativa estão sendo desenvolvidas na Amazon. Elas vão transformar áreas como compras, assistentes pessoais, streaming de vídeo e música, saúde, publicidade, leitura, dispositivos domésticos e até programação.

Inicialmente, a IA tem sido usada para aumentar produtividade e reduzir custos. Isso deve ajudar empresas a economizar dinheiro. Para Jassy, algumas das maiores mudanças trazidas pela IA ainda estão por vir. E não vão demorar uma década para aparecer.

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Algumas das maiores mudanças trazidas pela IA ainda estão por vir, segundo CEO da Amazon (Imagem: El editorial/Shutterstock)

“Está avançando mais rápido do que quase qualquer coisa que a tecnologia já viu”, afirmou o CEO. Ele também disse que a IA vai ficar mais barata com o tempo, graças a avanços em chips como os Trainium, desenvolvidos pela Amazon.

Além disso, o CEO defendeu que, para lidar com inovações disruptivas como a IA, os funcionários devem trabalhar juntos, presencialmente, sempre que possível. Por isso, desde janeiro, os 350 mil funcionários corporativos da Amazon voltaram ao escritório cinco dias por semana.

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Amazon vai fazer de tudo para manter preços baixos, mas aumentos devem ser repassados

Outro ponto importante: a política de tarifas dos Estados Unidos. O CEO comentou, em entrevista à CNBC, que a Amazon fará tudo para manter os preços baixos. Mas espera que aumentos de custo sejam repassados pelos vendedores aos consumidores.

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Itens podem ficar mais caros na Amazon por conta de tarifaço anunciado por Trump (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Ele explicou que a empresa comprou estoques com antecedência durante o governo Trump e renegociou contratos com fornecedores para lidar com tarifas. Trump anunciou uma pausa de 90 dias em algumas tarifas na quarta-feira (09). Mas também um aumento para 145% nas tarifas para a China.

A Amazon cancelou alguns pedidos de fornecedores na China após tarifaço, segundo o Wall Street Journal. Jassy confirmou que a empresa está em contato com a Casa Branca para discutir sobre o tema.

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Apple é acusada de atrapalhar pagamento por aproximação no Brasil

A Apple vai ser investigada por monopólio no Brasil. A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) quer saber se a big tech está criando barreiras para o sistema de pagamento por aproximação no país.

Segundo uma nota técnica do órgão, há indícios de que a empresa estaria abusando de sua posição dominante para criar obstáculos à entrada e ao desenvolvimento de rivais interessados em oferecer o serviço.

A empresa já foi notificada e tem até o dia 17 de abril para se manifestar oficialmente.

Também há indícios de irregulares no Pix por aproximação

De acordo com o documento que embasa a denúncia, a Apple impõe restrições e dificuldades de modo a favorecer o uso de sua própria carteira digital. Isso acontece a partir do estabelecimento de elevadas tarifas para acesso a outros serviços.

Empresa estaria dificultando o uso de alternativas independentes do Apple Pay (Imagem: LightField Studios/Shutterstock)

Esta tática impede que desenvolvedores de outras carteiras digitais tenham acesso à tecnologia NFC e possam oferecer alternativas independentes do Apple Pay. Em outras palavras, a big tech estaria se beneficiando da sua posição dominante no mercado para dificultar a vida de concorrentes.

O Banco Central, que ajudou no trabalho de levantamento das informações, defende que haja uma intervenção regulatória “para promover o equilíbrio entre os interesses dos diferentes agentes”. O BC ainda destacou que há indícios de barreiras para implementação do Pix por aproximação em dispositivos com sistema operacional iOS.

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Martelo de juiz à frente de logo da Apple
Apple está sendo investigada pelas autoridades brasileiras (Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

Empresa pode ser multada

  • O Cade ainda pediu que a Apple apresente a versão em português do inteiro teor dos Termos & Condições referentes ao Apple Pay e acesso à tecnologia NFC em aparelhos com sistema operacional iOS.
  • E solicitou que a empresa informe o estágio atual de estudos e investigações feitas sobre o mesmo assunto pelas autoridades antitruste da União Europeia e Estados Unidos.
  • O ofício prevê que “a recusa, omissão ou retardamento injustificado das informações ou documentos solicitados” pode ser considerada infração punível com multa diária de R$ 5 mil.
  • Este valor pode ser aumentado em até 20 vezes, chegando a R$ 100 mil.
  • A Apple não se manifestou publicamente sobre o assunto até o momento.

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Números comprovam um dos lados mais ‘perversos’ da IA

O consumo de eletricidade por data centers deve mais que dobrar até 2030, segundo um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), impulsionado principalmente pelo avanço da inteligência artificial (IA), especialmente a generativa, que exige grande poder computacional. Esse é um lado perverso das IAs e que raramente ouvimos soluções a respeito.

Isso representa novos desafios para a segurança energética e metas de emissões de CO₂.

Atualmente, os data centers consomem cerca de 1,5% da eletricidade global, e esse número pode chegar a 3% até 2030 — o equivalente ao consumo atual do Japão, totalizando cerca de 945 TWh. Apenas um data center de grande porte pode consumir a mesma energia que até 2 milhões de residências.

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O número de data centers está crescendo, e a demanda energética para mantê-los também (Imagem: quantic69/iStock)

Energias renováveis podem ser a solução

  • Estados Unidos, Europa e China concentram cerca de 85% do consumo desses centros, e grandes empresas como Google, Microsoft e Amazon têm buscado energia nuclear para suprir essa demanda crescente.
  • Apesar dos riscos, a AIE aponta que a IA também pode tornar a produção e o consumo de energia mais eficientes.
  • A expectativa é de que fontes como gás natural e energias renováveis ganhem espaço, substituindo parcialmente o carvão, que ainda representa 30% da matriz energética dos data centers.

Setor energético pode se transformar

As emissões de carbono relacionadas aos data centers devem subir de 180 para 300 milhões de toneladas até 2035 — uma pequena fração das emissões globais, mas ainda significativa.

A AIE acredita que a IA pode transformar o setor energético, criando oportunidades para reduzir custos e emissões, além de aumentar a competitividade.

“Com a ascensão da IA, o setor energético está na vanguarda de uma das revoluções tecnológicas mais importantes do nosso tempo”, afirma o diretor executivo da AIE, Fatih Birol.

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Projetos de energia renovável podem ser impulsionados para suprir demanda energética da IA sem aumentar emissões de carbono – Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock

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Vai ficar mais fácil de mexer no Adobe Photoshop e Premiere

Usuários do Photoshop e Premiere Pro já estão acostumados com trabalhos minuciosos e detalhistas. Se depender da Adobe, essas edições ficarão mais fáceis e rápidas. A empresa está criando agentes de IA que podem sugerir mudanças ou até realizar alterações solicitadas por conta própria.

A Adobe já conta com recursos de inteligência artificial em ambos aplicativos, mas destacou que a tecnologia não substitui a criatividade humana. Apenas dá uma mãozinha em torná-la realidade.

Adobe já havia anunciado ferramentas de IA para Photoshop (Imagem: sdx15/Shutterstock)

Adobe Photoshop e Premiere Pro terão agentes de IA

Ilustradores, designers, editores de vídeo e outros profissionais que usam o Adobe Photoshop (de edição de imagens) e o Premiere (de edição de vídeo) já estão acostumados com trabalhos minuciosos. Por exemplo, remover um objeto ou pessoa indesejada do fundo de uma foto requer algumas etapas.

A Adobe já facilitou essa ação usando IA: há um recurso chamado Remoção de Distração que faz isso por você. A tecnologia também permite estender e preencher fotos em uma tela maior.

Os agentes de IA levam essa ‘mãozinha’ a um novo patamar, dando sugestões de melhorias e as realizando por conta própria (se você aceitar, claro). Ou seja, você não vai mais precisar ficar pensando no prompt correto até acertar.

Demonstração de como funciona o agente de IA no Photoshop (Imagem: Adobe/Reprodução)

IA dá sugestões e as realiza por conta própria

  • O “agente criativo”, como é chamado pela empresa, dará sugestões de edições de fotos e vídeos. Se você gostar, basta clicar na opção e a IA realiza as alterações por conta própria;
  • No Photoshop, é possível conversar com os agentes em linguagem natural e solicitar alterações ou ajustes no que foi feito (ou, ainda, mais edições);
  • No Premiere Pro, a Adobe vai aproveitar o recurso Media Intelligence, anunciado na semana passada, que analisa vídeos em busca de objetos e composições para melhorar o projeto;
  • A expectativa é que, no futuro, o agente de IA possa fazer cortes brutos de vídeo por conta própria.

A Adobe divulgou um vídeo de exemplo, no qual um usuário pede para o agente limpar uma imagem e adicionar uma caixa de texto atrás de uma pessoa. Em seguida, o agente lista as etapas necessárias para isso (como remover pessoas do fundo, clarear automaticamente, criar uma camada de texto e organizar camadas) e realiza as mudanças. Você pode conferir neste link.

Tela de edição no Adobe Premiere
Empresa deve aumentar os recursos de IA no futuro (Imagem: Divulgação/Adobe)

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Mudanças no Adobe Photoshop e Premiere serão anunciadas em breve

De acordo com o The Verge, os agentes de IA do Photoshop e do Premiere Pro serão apresentados no evento Max, em Londres, no dia 24 de abril. Por ora, a data de lançamento não foi divulgada.

Apesar de aplicar mais recursos de IA nas ferramentas, amplamente usadas por profissionais do setor criativo, a Adobe afirmou que a tecnologia não pode substituir a inspiração criativa humana, só “ajudar você a tirar seu projeto do papel”. A ferramenta também fornece o passo a passo das ações necessárias para realizar uma mudança e pode ajudar usuários a aprender mais sobre a plataforma.

Já o agente de IA do Premiere poderá ajudar “editores a refinar as escolhas de cena, ajustar cores, mixar áudio e muito mais”. 

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Tarifas podem criar “avalanche” de produtos chineses no Brasil

O cenário provocado pelas tarifas econômicas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ainda é incerto. No entanto, algumas projeções já estão sendo feitas e a indústria brasileira está preocupada com uma delas

A China escolheu bater de frente com os EUA, retaliando o tarifaço e desencadeando uma guerra comercial.

Se o impasse não for resolvido, milhares de produtos chineses podem acabar sendo vendidos em outros países.

Brasil pode ser um dos destinos do excedente chinês

  • Atualmente, a China é considerada o parque industrial do mundo.
  • O país produz absolutamente de tudo e exporta para praticamente todos os mercados.
  • O problema é que as tarifas de mais de 100% impostas pela Casa Branca inviabilizam o comércio entre as duas principais potências do mundo.
  • Isso significa que todos os produtos chineses que tinham como destino o território norte-americano agora precisarão ser absorvidos por novos mercados.
  • Neste cenário, o Brasil deve ser um dos destinos.

Exportações chinesas terão novos destinos (Imagem: MISTER DIN/Shutterstock)

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Chegada de mais produtos chineses trará impactos

O governo dos Estados Unidos afirma que a estratégia chinesa é baseada “em inundar o planeta com produtos baratos”. Segundo a Casa Branca, as exportações antes feitas para os norte-americanos agora devem ser destinadas “para os países do G7 e do Sul Global”.

O especialista em relações internacionais Thiago de Aragão concorda com esta avaliação. Segundo ele, a China precisará manter sua máquina industrial rodando, o que significa procurar novos mercados para os seus produtos.

Brasil pode receber milhares de novos produtos chineses (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

O Brasil pode ser um destino de produtos que são necessários para o dia a dia, seja para indústria, sejam componentes, que pode acabar barateando o acesso desses produtos por parte da população. Mas, por outro lado, o Brasil também vai ser um destino cada vez maior de dumping chinês, que é jogar produto em determinado país, e isso já acontece com o Brasil e a tendência é que isso aconteça ainda mais.

Thiago de Aragão, CEO da Arko International.

Aragão defende que o Brasil negocie melhores condições com a China. Uma das possibilidades é que as empresas chinesas aumentem os investimentos em fábricas no país, trazendo a produção para o território brasileiro. As informações são do G1.

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Tarifaço: big techs respiram aliviadas, mas ainda há prejuízos

O pânico global se transformou em esperança para as big techs após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar o adiamento das tarifas. A pausa será de 90 dias, período no qual todas as importações serão taxadas em “apenas” 10%. A exceção é a China, que terá taxas de 125%.

O mercado financeiro reagiu ao movimento da Casa Branca, revertendo parte dos prejuízos dos últimos dias. Nesta quarta-feira (9), as principais empresas de tecnologia do mundo tiveram uma valorização de US$ 1,8 bilhão (cerca de R$ 10 trilhões).

Perdas financeiras ainda são consideráveis

Mais prejudicada pelo tarifaço até agora, a Apple também foi a empresa que registrou a maior valorização no último pregão. A alta chegou a 15,33%, a maior desde janeiro de 1998 e a quarta maior da história da companhia.

Tarifaço de Donald Trump causou perdas globais para as big techs (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

No total, a fabricante dos iPhones teve ganhos de US$ 397 bilhões (R$ 2,3 trilhões) nesta quarta. Movimentos semelhantes ocorreram com as outras grandes empresas de tecnologia da bolsa norte-americana. Este grupo é chamado de as “Sete Magníficas”.

Apesar da alta, a perda acumulada destas companhias desde o anúncio do tarifaço, na última quarta-feira (2), chega a US$ 275 bilhões (R$ 1,6 trilhão).

Na comparação com o início do governo Trump, elas perderam US$ 2,7 trilhões (R$ 15,7 trilhões) em valor de mercado.

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Apple registrou a maior alta do último pregão (Imagem: 360b/Shutterstock)

Resultados das principais empresas de tecnologia:

  • Apple: empresa teve valorização de US$ 397 bilhões no último pregão, atingindo um valor de mercado de US$ 2.987 bilhões.
  • Microsoftganhos de US$ 267 bilhões e valor de mercado de US$ 2.903 bilhões.
  • Nvidia: ganhos de US$ 440 bilhões e valor de mercado de US$ 2.790 bilhões.
  • Amazonganhos de US$ 216 bilhões e valor de mercado de US$ 2.025 bilhões.
  • Alphabetganhos de US$ 174 bilhões e valor de mercado de US$ 1.948 bilhões.
  • Meta: ganhos de US$ 191 bilhões e valor de mercado de US$ 1.484 bilhões.
  • Teslaempresa teve valorização de US$ 162 bilhões no último pregão, atingindo um valor de mercado de US$ 714 bilhões.

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Você sabia? Apple também faz iPhone no Brasil

Nem todo iPhone vendido no Brasil é importado. A serviço da Apple, a Foxconn monta modelos em Jundiaí (SP). Lá, a empresa taiwanesa monta iPhones das linhas 14, 15 e 16. Quais são os modelos importados? Os Pro.

A produção local de iPhone começou em 2011 no Brasil. E é totalmente voltada ao mercado brasileiro, informou a Apple ao G1. Ou seja, os iPhones feitos no Brasil são produzidos para serem vendidos aqui.

Conforme a guerra tarifária entre EUA e a China esquenta, circulam especulações sobre se a Apple vai investir na fabricação dos seus aparelhos em outros países (afinal, a empresa já faz isso). Isso porque o país asiático concentra 80% da fabricação de iPhones.

Com o tarifaço de Trump, a Apple vai exportar iPhones feitos no Brasil? Empresa responde

O G1 assuntou com a Apple sobre a possibilidade da empresa passar a exportar aparelhos montados no Brasil. Em resposta, a empresa disse não comentar sobre especulações.

Os únicos modelos de iPhone vendidos no Brasil que são importados são os Pro (Imagem: DenPhotos/Shutterstock)

Frente ao tarifaço de Trump, a Apple pretende produzir mais iPhones no Brasil? O G1 também perguntou isso. E a empresa respondeu: não existem planos para isso no momento.

Afinal, quantos modelos de iPhone a Foxconn produz em Jundiaí a serviço da Apple? Essa foi outra pergunta do G1. A resposta: a Apple não divulga números locais. E a empresa taiwanesa não respondeu os pedidos de comentário.

  • Vale mencionar: a Foxconn não trabalha exclusivamente a serviço da Apple. Em outras palavras, a empresa atende outras marcas de tecnologia.

Países afetados pelas tarifas de Trump são pilares da cadeia de produção do iPhone

Desde 2018, quando Trump impôs tarifas à China pela primeira vez, a Apple acelerou a realocação de parte de sua produção. A empresa transferiu linhas de montagem de iPads e AirPods para o Vietnã. E iniciou a fabricação de iPhones na Índia.

Silhuetas de Xi Jinping e Donald Trump na frente de bandeiras da China e dos Estados Unidos, respectivamente
Guerra tarifária entre China e Estados Unidos aumenta especulações sobre cadeira de produção da Apple (Imagem: amagnawa1092/Shutterstock)
  • Nos últimos anos, esses países se tornaram pilares da cadeira de produção de aparelhos da Apple;
  • Índia produz de 10% a 15% dos iPhones, segundo a consultoria Evercore ISI (via CNBC);
  • Vietnã é responsável por cerca de 20% da produção de iPads e 90% dos vestíveis (Apple Watch e AirPod), de acordo com a consultoria.

Leia mais:

Na primeira etapa do tarifaço de Trump, Vietnã e Índia foram alvos de tarifas de importação altas – 46% e 26%, respectivamente. Agora, na segunda etapa, essas tarifas caíram (temporariamente) para 10%. A ver os próximos capítulos.

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