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Guerra comercial derruba número de usuários da Temu nos EUA

A guerra tarifária dos Estados Unidos com o resto do mundo impactou fortemente as movimentações da varejista chinesa Temu em maio. O número de usuários estadunidenses diários na plataforma caiu 58%, segundo a empresa de inteligência de mercado Sensor Tower. A informação foi divulgada pela Reuters.

A empresa teve de mudar a estratégia de atendimento depois que a Casa Branca encerrou a possibilidade de envio de pacotes de baixo valor sem a cobrança de tarifas. Foi essa prática que garantiu os preços baixos da plataforma por anos no país.

“Embora o ambiente tarifário seja incerto, se o status quo permanecer por um longo período, acreditamos que a ameaça competitiva da Temu continuará a enfraquecer“, disse Simeon Gutman, analista de ações do Morgan Stanley, à Reuters.

Mudança da Casa Branca para envio de pacotes de baixo valor afetou compras na Temu (Imagem: Knight00730/Shutterstock)

Promessas…

  • A Temu é controlada pela empresa chinesa de comércio eletrônico PDD Holdings, responsável também pela plataforma doméstica Pinduoduo;
  • As ações do grupo listadas nos EUA caíram 7% após a divulgação dos resultados de vendas no primeiro trimestre do ano;
  • O lucro líquido da PDD caiu 47%, para 14,74 bilhões de yuans (R$ 11,57 bilhões, na conversão direta) no trimestre, ante 28 bilhões de yuans (R$ 21,98 bilhões) no ano anterior, como informou a Reuters na semana passada;
  • Em teleconferência, os executivos disseram que as tarifas criaram pressão significativa para seus comerciantes, mas prometeram manter os preços estáveis e buscar novos modelos de atendimento.
Comerciantes da Temu estão sendo pressionados por novos encargos (Imagem: Robert Way/iStock)

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Pressão global na Temu

Até então, os comerciantes da Temu eram responsáveis por encomendar e fornecer seus produtos, enquanto a empresa sediada na China gerenciava a maior parte da logística, preços e marketing.

Agora, os vendedores terão de arcar com “tarifas, encargos alfandegários e burocracia” para enviar pedidos individuais da China para armazéns estadunidenses parceiros da Temu, segundo analistas do HSBC.

Plataforma ainda cresce em mercados fora dos EUA, segundo analistas (Imagem: ArLawKa AungTun/iStock)

Em mercados fora dos EUA, a Temu registrou aumento de usuários ativos, que representam 90% dos seus 405 milhões de clientes mensais globais no segundo trimestre. O aumento cresceu mais rapidamente em mercados menos ricos, segundo os analistas.

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Nvidia ultrapassa Microsoft como marca mais valiosa (de novo)

A Nvidia retomou o posto de empresa de capital aberto mais valiosa do mundo após ultrapassar a Microsoft em capitalização de mercado nesta terça-feira (3). A companhia liderada por Jensen Huang agora vale US$ 3,45 trilhões (R$ 19,4 trilhões), enquanto a empresa do CEO Satya Nadella é avaliada em US$ 3,44 trilhões (R$ 19,3 trilhões).

As ações da fabricante de chips de inteligência artificial (IA) subiram cerca de 3%, para US$ 141,40 (R$ 797). No mês passado, o papel subiu quase 24% mesmo com o controle de exportação de seus produtos e as preocupações com as tarifas nos EUA.

A última vez que a Nvidia foi a empresa mais valiosa foi em 24 de janeiro. Desde junho do ano passado, a companhia vem trocando de lugar com Microsoft e Apple no topo do ranking de capitalização de mercado. 

CEO da Nvidia tem estreitado laços com governos para expandir atuação da empresa para além dos EUA (Imagem: jamesonwu1972/Shutterstock)

Outras empresas de chip também tiveram valorizações significativas neste início de semana, com destaque para Micron (4%), Broadcom (3%) e ETF VanEck Semiconductor (2%), segundo a CNBC.

Nvidia não para de crescer

  • Na semana passada, a Nvidia anunciou lucro ajustado de 96 centavos por ação sobre US$ 44,06 bilhões (R$ 248,4 bilhões) em vendas no primeiro trimestre fiscal. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o crescimento foi de 69%;
  • A receita da companhia disparou 114% nos três primeiros meses do ano, atingindo US$ 130,5 bilhões (R$ 744 bilhões);
  • Os resultados levaram analistas a projetar um valor de mercado da empresa em US$ 5,29 trilhões (R$ 29,82 trilhões) até 2035, como informou o Olhar Digital.

O ritmo acelerado de sucesso está diretamente relacionado ao advento das tecnologias de IA, já que a empresa domina 80% do mercado de chips. Microsoft, Meta, Google, Amazon, Oracle e a xAI são grandes clientes nos seus planos de expansão de data centers.

Logo da Nvidia em um smartphone com gráficos de bolsa de valores abaixo e atrás do smartphone
Nvidia controla 80% do mercado global de chips de IA (Imagem: FilipArtLab/Shutterstock)

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Enquanto isso, a Apple…

A Apple ficou com o terceiro lugar entre as empresas mais valiosas do mundo, mas 2025 não tem sido o melhor ano da empresa liderada por Tim Cook. As ações da companhia tiveram queda acumulada de 19% até agora.

Logo da Apple na fachada de um prédio
Preços de produtos da Apple são pressionados por mudanças alfandegárias nos EUA (Imagem: beeboys/Shutterstock)

Analistas acreditam que esse é um dos momentos mais desafios da Apple, que vem sofrendo pressão da Casa Branca para produzir iPhones nos EUA (o que pode encarecer seus produtos), além de uma investigação antitruste do Departamento de Justiça estadunidense e a briga interminável com a Epic Games por compras na App Store.

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One UI 8: saiba quais dispositivos receberão update da Samsung

O One UI 7 saiu há pouco tempo, mas a Samsung já prepara seu sucessor: o One UI 8, baseado no futuro Android 16. Será a maior atualização de interface da sul-coreana desde 2018, quando a primeira versão foi liberada, já que ela não será precedida por atualizações intermediárias basadas no One UI 7/Android 15.

Nesse sentido, se você tem dispositivos Samsung, deve estar querendo saber quais deles receberão o update, certo? Bom, a empresa não revelou uma lista oficial até o momento, mas o SamMobile trouxe uma que pode muito bem ser próxima da oficial.

Futura atualização é baseada no novo Android 16 (Imagem: Reprodução/Samsung)

Quais modelos Samsung receberão o One UI 8?

A seguir, confira os possíveis smartphones e tablets da sul-coreana que podem receber o One UI 8:

Galaxy S

  • Galaxy S25;
  • Galaxy S25+;
  • Galaxy S25 Ultra;
  • Galaxy S25 Edge;
  • Galaxy S24 Ultra;
  • Galaxy S24+;
  • Galaxy S24;
  • Galaxy S24 FE;
  • Galaxy S23 Ultra;
  • Galaxy S23+;
  • Galaxy S23;
  • Galaxy S23 FE;
  • Galaxy S22 Ultra;
  • Galaxy S22+;
  • Galaxy S22;
  • Galaxy S21 FE.

Galaxy Z

  • Galaxy Z Fold Special Edition;
  • Galaxy Z Fold 7;
  • Galaxy Z Fold 6;
  • Galaxy Z Fold 5;
  • Galaxy Z Flip 7;
  • Galaxy Z Flip 6;
  • Galaxy Z Flip 5;
  • Galaxy Z Fold 4;
  • Galaxy Z Flip 4.

Galaxy A

  • Galaxy A73;
  • Galaxy A56;
  • Galaxy A55;
  • Galaxy A54;
  • Galaxy A53;
  • Galaxy A36;
  • Galaxy A35;
  • Galaxy A34;
  • Galaxy A33;
  • Galaxy A25;
  • Galaxy A24;
  • Galaxy A23;
  • Galaxy A15 (LTE+5G);
  • Galaxy A14 (LTE+5G);
  • Galaxy A16 (LTE+5G);
  • Galaxy A06.
Tablet Galaxy Tab S10 Plus em pé, na horizontal, com tela acesa mostrando tela inicial do One UI em cima de mesa
Galaxy Tab S10 pode ser atualizado com o One UI 8; Samsung ainda não confirmou (Imagem: Framesira/Shutterstock)

Galaxy Tab

  • Galaxy Tab S10+;
  • Galaxy Tab S10 Ultra;
  • Galaxy Tab S10 FE;
  • Galaxy Tab S10 FE+;
  • Galaxy Tab S9 FE+;
  • Galaxy Tab S9 FE;
  • Galaxy Tab S9 Ultra (Wi-Fi/5G);
  • Galaxy Tab S9+ (Wi-Fi/5G);
  • Galaxy Tab S9 (Wi-Fi/5G);
  • Galaxy Tab S8 Ultra (Wi-Fi/5G);
  • Galaxy Tab S8+ (Wi-Fi/5G);
  • Galaxy Tab S8 (Wi-Fi/5G);
  • Galaxy Tab A9;
  • Galaxy Tab A9+.

Galaxy F

  • Galaxy F55;
  • Galaxy F54;
  • Galaxy F34;
  • Galaxy F16;
  • Galaxy F15;
  • Galaxy F06.

Galaxy M

  • Galaxy M56;
  • Galaxy M55s;
  • Galaxy M55;
  • Galaxy M54;
  • Galaxy M34;
  • Galaxy M53;
  • Galaxy M33;
  • Galaxy M16;
  • Galaxy M15;
  • Galaxy M06.

Galaxy XCover

  • Galaxy XCover 7;
  • Galaxy XCover 7 Pro.

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Versão beta do One UI 8 já está aí

A Samsung declarou que o programa beta do One UI 8 já está disponível. Ele será o primeiro upgrade a acompanhar os novos dobráveis da marca: o Z Fold 7 e o Z Flip 7, que, por consequência, serão os primeiros a sair de fábrica com a atualização.

Por enquanto, a versão de testes pode ser instalada por donos de Galaxy S25, S25+ e S25 Ultra de Alemanha, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos.

Especula-se que o programa chegue aos S24 ainda este mês, mas isso pode mudar, com a sul-coreana adiando para o início de julho. Além disso, não se sabe se o Galaxy A, Galaxy Tab e Galaxy Z receberão o beta.

Ilustração de pessoa segurando celular da Samsung com One UI 7; elementos da interface flutuam em volta do aparelho
Celular com a nova interface via One UI 7 (Imagem: Divulgação/Samsung)

One UI 8 chega com foco em IA

A ideia da empresa sul-coreana é lapidar, evoluir e consolidar o que vem dando certo no One UI 7, além de, definitivamente, criar uma interface 100% voltada para inteligência artificial (IA). Ele visa simplificar rotinas do dia a dia dos usuários e aumentar sua produtividade e conveniência, segundo a companhia.

Há um mês, o SamMobile afirmou ter testado o beta do One UI 8 em um Z Flip 6, mas “encontramos pouquíssimas novidades em termos de recursos”.

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Quais seriam as consequências de dividir o Google?

O Google está sob fogo cruzado. Após perder dois importantes processos antitruste nos EUA, a gigante da tecnologia vê seu domínio nas buscas online ameaçado, suas ações estagnadas e promotores federais exigindo a venda de ativos como o Chrome, o Android e sua rede de anúncios.

A menos que consiga reverter essas decisões nos tribunais — um caminho longo e incerto — a empresa poderá ser forçada a se reestruturar radicalmente.

Mas, em vez de resistir, o Google poderia optar por uma saída estratégica: antecipar-se aos tribunais e promover sua própria cisão, como analisa do New York Times. Seria um movimento ousado, no estilo do Vale do Silício — dividir-se antes de ser dividido.

“Partes” do Google se valorizariam caso sejam separadas

  • “Os investidores não querem cortes pontuais. Querem uma cisão radical”, afirma Gil Luria, analista da D.A. Davidson.
  • Em uma nota recente, Luria propôs que o Google se desmembre em várias empresas independentes, o que, segundo ele, poderia quase dobrar seu valor de mercado — hoje na casa dos US$ 2 trilhões.
  • O cálculo de Luria sugere que partes como YouTube, Waymo e Google Cloud estão subvalorizadas dentro do conglomerado.

Além da valorização acionária, uma separação poderia reacender a cultura inovadora que fez do Google um ícone da tecnologia. “Engenheiros brilhantes, livres da burocracia de um gigante, podem criar algo tão revolucionário quanto o buscador original”, diz Luria.

O momento não poderia ser mais sensível: o Departamento de Justiça dos EUA quer que o Google se desfaça de negócios-chave para reduzir seu poder de mercado. A defesa, no entanto, promete apelar, e os embates judiciais podem se arrastar por anos.

Divisão do Google poderia ser benéfica, com partes como o YouTube ganhando valorização – Imagem: Charles McClintock Wilson/Shutterstock

Especialistas apoiam cisão

A proposta de Luria não está sozinha. Gene Munster, da Deepwater Asset Management, diz que a lógica de uma cisão faz sentido neste caso: “Pode ser uma das raras ocasiões em que dividir uma empresa realmente cria valor para os acionistas.”

Há precedentes. A AT&T, sob pressão semelhante na década de 1980, se dividiu voluntariamente. A Microsoft também enfrentou um processo antitruste em 2000, resistiu à cisão, mas ficou estagnada por uma década até se reinventar sob nova liderança.

Apesar dos argumentos favoráveis, o Google se mostra relutante. A empresa defende que forçar a divisão de plataformas como o Android e o Chrome — desenvolvidas ao longo de anos e oferecidas gratuitamente — afetaria negativamente usuários, empresas e a segurança digital.

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Especialistas veem paralelos com grandes casos antitruste do passado e defendem uma cisão voluntária como saída estratégica (Imagem: Below the Sky/Shutterstock)

Um porta-voz reforçou que o Google segue inovando e destacou que o YouTube foi a plataforma de streaming mais vista dos últimos dois anos, segundo a Nielsen.

Para alguns, no entanto, tamanho não é mais vantagem. “A cisão só prejudicaria quem se beneficia hoje do poder de mercado do Google”, afirma o advogado Barry Barnett. Startups, concorrentes e consumidores poderiam se beneficiar de um ambiente mais competitivo.

Há ainda um obstáculo importante: a estrutura acionária do Google. Mudanças significativas só aconteceriam com o aval dos fundadores Larry Page e Sergey Brin — e eles, até hoje, mantêm forte controle e apego ao legado que criaram.

Mas, como disse Adam Kovacevich, ex-executivo do Google: “Larry e Sergey gostam de movimentos ousados. Nunca diga nunca.”

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Google enfrenta cerco judicial e debate sobre monopólio – Imagem: bluestork / Shutterstock.com

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De volta aos seus negócios, Musk busca recuperar prestígio

Elon Musk deixou o governo Trump Após meses imerso em assuntos políticos, o bilionário agora tenta se reposicionar como líder ativo de suas empresas. Em nova fase, ele tem dado entrevistas e reforçado sua presença em eventos corporativos, como explica o New York Times.

O bilionário quer mostrar que está presente e acompanhando de perto o que ocorre em suas empresas, após um período em que seus negócios pareciam estar fora de suas prioridades.

Ausência de Musk gerou insatisfação

  • Nas redes sociais, Musk diz estar novamente dormindo nas fábricas e atuando sem parar.
  • A mudança acontece após críticas à sua ausência prolongada da gestão de negócios como Tesla, SpaceX, xAI e da rede social X.
  • Ex-funcionários relataram queda de moral e falta de direção nas empresas, enquanto investidores se preocupam com os impactos de sua atuação política sobre os resultados.
Uma das missões de Elon Musk será recuperar a Tesla, que enfrenta momento ruim nas vendas – Imagem: Jonathan Weiss/Shutterstock

A Tesla, por exemplo, teve queda de 13% nas vendas no primeiro trimestre e enfrenta protestos e concorrência crescente da China. Já a SpaceX realizou dois testes da Starship, com Musk marcando presença no mais recente — ainda que o foguete tenha explodido.

Durante seu envolvimento com o chamado “Departamento de Eficiência Governamental” no governo Trump, Musk viu algumas empresas se beneficiarem da proximidade com Washington, mas também enfrentou desgaste de imagem e afastamento de consumidores.

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Logo da SpaceX na fachada de um prédio
Empresas de Elon Musk sofreram com “falta de direção” enquanto o bilionário atuava em cargo do governo Trump (Imagem: Sven Piper/iStock)

Musk voltou, mas até quando?

Musk vai tentando reafirmar seu papel de CEO e retomar o controle estratégico de seus negócios. Ainda não está claro, no entanto, quanto tempo ele passará longe da política — o próprio Trump disse que o bilionário “vai continuar indo e voltando”.

A fusão entre a X e a xAI também segue em andamento. A integração com o Telegram para levar o chatbot Grok a mais de um bilhão de usuários foi anunciada, mas Musk logo alertou que “nenhum acordo foi assinado”.

Aos poucos, Musk tenta reacender o entusiasmo em torno de sua figura — agora com foco renovado em foguetes, robôs e inteligência artificial. Mas o desafio será equilibrar o carisma visionário com a responsabilidade executiva.

Após período ausente, Elon Musk tem tentado se mostrar mais atuante como líder de seus negócios – Imagem: QubixStudio/Shutterstock

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Alphabet foi a empresa mais lucrativa dos EUA no ano passado

A Fortune divulgou nesta semana a edição deste ano do seu tradicional ranking Fortune 500, que lista as maiores empresas dos Estados Unidos. O levantamento aponta para o bom momento dos setores de tecnologia e finanças.

Quando o assunto é lucro, a liderança ficou com a Alphabet, controladora do Google. Em 2024, segundo o relatório, o ganho líquido da gigante do setor da tecnologia foi de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 560 bilhões).

Alphabet teve o maior lucro entre todas as empresas dos EUA em 2024 (Imagem: Chones/Shutterstock)

Baixo uso de ativos físicos é uma das explicações para o resultado

De acordo com a publicação, esse novo perfil de lucratividade transforma a composição do ranking. Com gigantes como Alphabet à frente, tecnologia e finanças se consolidam como os principais motores dos resultados corporativos dos Estados Unidos.

No total, estes dois setores responderam por 53% do lucro das 500 maiores companhias norte-americanas. Isso se deve ao baixo uso de ativos físicos e margens que ultrapassam 30%, potencializando as receitas.

Logo do Google na fachada de uma loja
Alphabet é a controladora do Google (Imagem: Below the Sky/Shutterstock)

As empresas da Fortune 500 geraram 12,5 vezes mais receita em 2024 do que em 1955, mesmo com ajuste inflacionário. O aumento da escala naturalmente impulsionou os lucros. Há 75 anos, o lucro conjunto era de US$ 8,3 bilhões, enquanto hoje este valor chegou ao maior patamar da história: US$ 1,87 trilhão.

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Paramount+ membros do Walmart+ terão acesso gratuito a plataforma de streaming
Varejista registrou a maior receita no ano passado (Imagem: Sundry Photography/Shutterstock)

Receita gerada pelas empresas também foi recorde

  • A Fortune ainda divulgou a lista das melhores receitas do ano passado.
  • Neste quesito a liderança ficou com a varejista Walmart, com US$ 680,9 bilhões.
  • Na sequência aparecem Amazon e UnitedHealth Group.
  • Já a Alphabet aparece na 7ª posição, com US$ 350 bilhões.
  • Juntas, as maiores companhias dos EUA somaram US$ 4,2 trilhões em receita no ano fiscal de 2024, também um novo recorde.

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Não é só smartphone: o plano de curto prazo da Xiaomi

A Xiaomi é uma gigante chinesa do ramo da tecnologia e responsável pela fabricação de diversos produtos. Os mais famosos, sem dúvidas, são os smartphones, um segmento que tem rendido bilhões em lucros para os cofres da companhia.

A empresa, no entanto, não parece satisfeita e quer ir além. Com este objetivo, tem se aventurado em outros mercados, em especial o automotivo. A ideia é lançar o seu segundo modelo de carro elétrico ainda neste ano.

Os celulares ainda são os produtos mais famosos da empresa (Imagem: reprodução/Xiaomi)

Negócio automotivo ainda dá prejuízo

  • De acordo com o fundador e CEO da Xiaomi, Lei Jun, a expectativa é que o negócio automotivo da empresa se torne lucrativo no segundo semestre deste ano.
  • Embora tenha investido bastante em veículos elétricos inteligentes, no setor de inteligência artificial e em outros projetos, a gigante chinesa ainda amarga prejuízos importantes nestes segmentos.
  • No total, a companhia registrou um saldo negativo de US$ 69,5 milhões no trimestre encerrado em 31 de março deste ano.
  • As informações são da Reuters.

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Xiaomi YU7 apresenta três acabamentos de pintura inspirados na natureza (Imagem: divulgação/Xiaomi)

Primeiro SUV da Xiaomi será lançado neste ano

A expectativa é que o saldo negativo seja revertido a partir do lançamento de seu primeiro SUV, o Xiaomi YU7. O modelo compartilha a mesma linguagem de design do sedã Xiaomi SU7 e tem lançamento previsto para julho.

A linha será composta por três versões — Standard, Pro e Max — todas oferecendo capacidades de longo alcance. Além disso, a taxa máxima de carregamento atinge 5,2 C, alcançando carga de 10% a 80% em 12 minutos e uma carga de 620 km em 15 minutos, o tempo de carregamento mais rápido.

SUV é equipado com tecnologia de ponta (Imagem: divulgação/Xiaomi)

O modelo renova os característicos “faróis em forma de gota d’água” do SU7, e a parte superior dos faróis incorpora um design aberto com canais de ar conectados às aberturas do capô dianteiro. Ao contrário do Xiaomi SU7, a lanterna traseira do YU7 apresenta cantos inclinados para baixo que acentuam a postura imponente do SUV, “criando perfil traseiro mais musculoso”.

Toda a série é equipada com LiDAR, que pode ser usado para ver com mais precisão em ambientes escuros e identificar obstáculos especiais. O Xiaomi YU7 ainda apresenta três acabamentos de pintura inspirados na natureza: Verde Esmeralda, Prata Titânio e Laranja Lava.

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Viúva de Steve Jobs apoia dispositivo físico de IA da OpenAI

A OpenAI anunciou no final de maio a aquisição da io, empresa de hardware de Jony Ive, ex-designer lendário da Apple. A desenvolvedora e Ive (que ficou à frente do design da empresa da maçã por décadas) estão trabalhando em um dispositivo físico com inteligência artificial.

A viúva de Steve Jobs, Laurene Powell Jobs, apoiou o produto. Jobs e Ive deram uma entrevista juntos ao The Financial Times na sede da LoveFrom, companhia de design do ex-Apple, que trabalhará em conjunto com a OpenAI na criação do dispositivo.

Laurene Powell Jobs ao lado de Tim Cook, CEO da Apple (Imagem: Ovidiu Hrubaru/Shutterstock)

Laurene Powell Jobs apoiou Jony Ive após saída da Apple

Powell Jobs é dona da Emerson Collective, organização de empreendedorismo social e filantropia que detém a revista The Atlantic. Ela também investe em empresas de saúde, educação e fintechs – e na LoveFrom, de Ive.

Durante a entrevista, o designer e a executiva relembraram a proximidade quando Steve Jobs ainda era vivo. Mesmo depois do falecimento de Jobs, em 2011, os dois mantiveram a amizade. E quando Jony Ive decidiu deixar a Apple, em 2019, e fundar a io e a LoveFrom, Powell Jobs foi uma das grandes apoiadoras. Não só isso: ela investiu dinheiro nas duas empresas.

“Se não fosse por Laurene, não haveria LoveFrom”, revelou Ive.

Agora, o designer vendeu a io para a OpenAI por um acordo avaliado em quase US$ 6,5 bilhões (quase R$ 37 bilhões). Já a LoveFrom continua nas mãos dele, que vai trabalhar em conjunto com a startup do ChatGPT no desenvolvimento do dispositivo de IA física.

E se o aparelho der tão certo quando a carreira de Ive na Apple, Powell Jobs também se beneficia (e muito).

Jony Ive esteve à frente do design da Apple por décadas (Imagem: Apple / Reprodução)

Ive e Powell Jobs expressaram preocupações com o produto

Durante a entrevista, a dupla não deu muitos detalhes sobre o que esperar do dispositivo físico da OpenAI. Ive liderou o design da Apple por muitas décadas e disse sentir-se responsável por alguns dos efeitos negativos não intencionais da tecnologia moderna, como o impacto dos smartphones e das redes sociais no bem-estar das pessoas.

Como resposta, ele revelou que o novo dispositivo será guiado por valores humanos e buscará oferecer uma experiência tecnológica mais saudável.

Laurene Powell Jobs concordou com a preocupação relacionada aos efeitos da tecnologia em jovens, mas afirmou que confia no propósito positivo do novo projeto. Ela disse que tem observado “em tempo real como as ideias passam de um pensamento para algumas palavras, para alguns desenhos, para algumas histórias, e depois para protótipos, e depois para um tipo diferente de protótipo” – e que presenciar o desenvolvimento do produto “é algo maravilhoso”.

Ilustração de Jon Ive e Sam Altman conversando num barzinho
Compra da io foi anunciada em carta aberta e vídeo de Altman e Ive juntos (Imagem: OpenAI)

Sam Altman está com altas expectativas

O anúncio da compra da io pela OpenAI foi revelada em uma carta aberta de Sam Altman com Jony Ive, além de um vídeo dos dois conversando.

Leia mais:

Altman também não deu muitos detalhes sobre o produto, mas já demonstrou estar com altas expectativas. Por enquanto, sabemos que:

  • O CEO da OpenAI chamou o protótipo desenvolvido de “a tecnologia mais incrível que o mundo já viu“;
  • Rumores indicam que o dispositivo será compacto, sem tela e usado no pescoço;
  • A produção está prevista para 2027.

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Revolução gamer? O superchip da Nvidia que pode chegar em 2025

A Nvidia aparentemente está desenvolvendo seu primeiro chip para computadores, combinando processador Arm com sua poderosa GPU Blackwell. E o lançamento pode ocorrer nos laptops da Alienware ainda em 2025.

A gigante dos chips trabalha em parceria com a MediaTek para criar uma unidade de processamento acelerado (APU) que une CPU baseada em Arm com a arquitetura gráfica mais moderna da Nvidia. A informação foi revelada pelo taiwanês United Daily News.

Entrada da Nvidia no mercado de processadores Arm resolveria grande problema da Microsoft

Atualmente, a Nvidia já domina o mercado de laptops gamers com suas placas gráficas dedicadas em máquinas Intel e AMD. Mas a entrada no mercado de processadores Arm pode resolver um grande problema: os jogos no Windows para Arm, conforme apontado nesta edição do Notepad do The Verge.

Windows tem problema gamer que entrada da Nvidia no mercado de processadores Arm poderia resolver (Imagem: Wachiwit/Shutterstock)

O que acontece: chips Snapdragon X da Qualcomm, que dominam esse segmento atualmente, precisam emular jogos usando o software Prism da Microsoft. Resultado? Compatibilidade limitada e desempenho comprometido nas GPUs da Qualcomm.

Com a nova APU da Nvidia, os jogos poderiam rodar de forma mais eficiente em laptops com arquitetura Arm.

Primeiros detalhes técnicos sobre superchip da Nvidia vazam

Os rumores sobre o chip da Nvidia começaram a circular em 2023. Mas agora ganham contornos mais definidos. Isso porque o youtuber do canal Moore’s Law is Dead mostrou uma possível imagem vazada da APU recentemente.

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Rumores sobre novo chip da Nvidia ganharam contornos mais definidos recentemente (Imagem: Hepha1st0s/Shutterstock)

Segundo fontes, o chip deve operar entre 80W e 120W – faixa de consumo que indica performance robusta para laptops de alta performance.

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CEOs soltam migalhas sobre planos

O CEO da Nvidia, Jensen Huang, já deu sinais sobre os planos da empresa. Em janeiro, durante apresentação para investidores, por exemplo, ele confirmou que a companhia tem “planos” para CPU baseada em Arm, repercutiu a Reuters na época.

Foto de CEO da Nvidia ao lado de logomarca da empresa
O CEO da Nvidia, Jensen Huang, soltou migalhas sobre os planos de superchip (Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock)

Michael Dell, CEO da Dell, também deixou pistas escaparem. Quando a questão sobre parceria com a Nvidia em PCs com IA surgiu num programa da Bloomberg, em 2024, Dell disse: “volte [a perguntar] no ano que vem”.

A Nvidia não será a única a desafiar a Qualcomm. A MediaTek também desenvolve seu próprio chip Arm, segundo a Reuters. E rumores indicam que a AMD trabalha em processador Arm para laptops Microsoft Surface.

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Você iria em um restaurante que o chef é inteligência artificial? Isso vai virar realidade

Você já deve ter entrado em aplicativos de delivery de comida e se deparado com fotos de pratos gerados por inteligência artificial. Agora imagine visitar um restaurante em que o chef é, realmente, IA. Esse é o caso do Next, em Chicago.

Vamos explicar a história: durante quatro meses em 2026, o restaurante servirá um menu com nove pratos elaborados por nove chefes diferentes. Um deles é uma mulher de Wisconsin chamada Jill, que aparentemente tem o currículo perfeito. Ela foi treinada por um dos melhores cozinheiros do mundo, o espanhol Ferran Adrià, pelo mestre de sushi Jiro Ono e pelo chef francês de alta gastronomia Auguste Escoffier.

Só tem um problema: Escoffier morreu em 1935. Ou seja, não é possível que uma chef treinada por ele ainda esteja viva para continuar cozinhando. Então como isso é possível?

A chef, na verdade, não existe. Ela foi inventada pelo ChatGPT. E será uma das responsáveis por um dos nove pratos a serem servidos no Next.

Você confiaria em um prato montado pelo ChatGPT? (Imagem gerada por IA via DALL-E/Vitória Gomez/Olhar Digital)

Dono do restaurante criou chef de IA

A chef Jill surgiu durante uma conversa de Grant Achatz, chef e proprietário da Next, com o ChatGPT. Ele forneceu ao chatbot informações sobre ela, seu histórico familiar e profissional (tudo inventado), e pediu que a inteligência artificial montasse pratos que refletissem suas influências.

E não foi só “Jill”: Achatz fez isso mais oito vezes. Ou seja, cada um dos nove pratos de nove chefs diferentes são, na verdade, chefs inventados pela inteligência artificial.

O resultado é um menu inteiro gerado por IA. Segundo o proprietário, em entrevista ao The New York Times, a tecnologia fará o máximo possível – só não vai cozinhar, de fato.

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No caso do restaurante Next, a IA só não vai fazer a parte final: colocar a mão na massa (Imagem: shutterstock/VasiliyBudarin)

O que outros chefs acham disso?

De acordo com chefs e donos de restaurantes entrevistados pelo NYT, a IA ainda tem pouco uso nas cozinhas profissionais. Muitos já usam a tecnologia para ajudar na logística de abastecimento, no monitoramento de estoques e na organização da rotina do restaurante. Mas não para montar pratos.

A chef francesa Dominique Crenn, a única mulher com três estrelas Michelin nos Estados Unidos, com seu restaurante Atelier Crenn, defendeu que cozinhar é uma experiência humana, não algo que possa ser replicado por uma máquina. Em e-mail ao jornal estadunidense, ela revelou que não tem nenhuma intenção de usar a tecnologia para montar seus cardápios.

Todos os chefs entrevistados pela reportagem disseram que não confiam completamente em nada do que a IA recomenda. Eles não seguem as receitas à risca (mas também revelaram que não confiam nos livros de receitas ou em sites).

Já alguns defendem o uso limitado da inteligência artificial. Jenner Tomaska, chef da churrascaria Alston, em Chicago, revelou que consulta o ChatGPT para obter ideias que consigam tirá-lo do lugar-comum. Apesar das sugestões serem básicas no início, ele conseguiu aprofundar a conversa e melhorar seus pratos, só pelo estímulo criativo.

Prato de comida gerado por inteligência artificial
E o que achou deste prato? Ele também foi gerado por IA (Imagem gerada por IA via DALL-E/Vitória Gomez/Olhar Digital)

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Inteligência artificial tem outras aplicações em restaurantes

Alguns chefs estão usando IA de jeitos diferentes:

  • Ned Baldwin, do restaurante Houseman, em Manhattan, revelou que faz perguntas técnicas ao ChatGPT sobre a origem e detalhes de fabricação de seus ingredientes;
  • Como resposta, ele aprendeu mais sobre os benefícios de alguns ingredientes e até conseguiu se aprofundar nas reações químicas que acontecem entre eles;
  • Para ele, os chefs do ramo não falam muito sobre essas ‘dúvidas’. Com o ChatGPT, é possível obter ajuda sem julgamentos.
  • Já outros profissionais estão usando IAs de geração de imagens para ter ideias de empratamento e até de como montar o visual de seus restaurantes.

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