Trump prorroga prazo e TikTok permanece ativo nos Estados Unidos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma nova prorrogação no prazo para que a empresa chinesa ByteDance venda a operação do TikTok nos EUA. A decisão, divulgada nesta sexta-feira (4) na rede social Truth Social, estende em 75 dias o limite anterior, que expiraria no sábado (5).

A medida mantém o aplicativo funcionando no país, mesmo sem a conclusão da venda para um comprador não chinês, conforme exigido por uma legislação aprovada em 2024. “Uma transação requer mais trabalho para garantir que todas as aprovações necessárias sejam assinadas, por isso assino uma ordem executiva para manter o TikTok em funcionamento por mais 75 dias”, afirmou Trump.

Tensão comercial com a China influencia decisão

  • O adiamento ocorre em meio a um novo capítulo da disputa comercial entre Estados Unidos e China.
  • No mesmo dia do anúncio de Trump, o governo chinês declarou a aplicação de tarifas de 34% sobre produtos americanos, como resposta direta à taxa de igual percentual imposta por Washington a produtos chineses no início da semana.
  • “Esperamos continuar trabalhando de boa fé com a China, que eu entendo que não está muito feliz com nossas Tarifas Recíprocas (Necessárias para um Comércio Justo e Equilibrado entre a China e os EUA!)”, escreveu o presidente.
  • Ele também declarou que estaria disposto a rever as tarifas como parte de um eventual acordo envolvendo o TikTok.

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OpenAI acaba de entrar para o setor de cibersegurança

A IA generativa tem ampliado as ferramentas usadas por hackers, permitindo fraudes melhor elaboradas, como, por exemplo, com a capacidade de criar recibos falsos.

Para ajudar as empresas a se protegerem contra esses ataques, a OpenAI investiu na Adaptive Security, uma startup de Nova York que levantou US$ 43 milhões em um financiamento, com apoio do fundo da OpenAI.

A Adaptive Security usa IA para simular ataques cibernéticos e treinar funcionários a identificar ameaças, como chamadas telefônicas falsas de um “CTO” pedindo códigos de verificação ou e-mails fraudulentos.

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A Adaptive Security usa IA para simular ataques e treinar funcionários (Imagem: TippaPatt/Shutterstock)

Focada em ataques de engenharia social, a startup ajuda as empresas a detectar riscos e evitar erros humanos que podem levar a grandes perdas, como o caso do Axie Infinity, que perdeu US$ 600 milhões devido a um golpe.

Lançada em 2023, a Adaptive já conta com mais de 100 clientes, e o feedback positivo da startup ajudou a atrair o investimento da OpenAI.

Investimento vai permitir contratação de profissionais

  • Com mais de 100 clientes desde seu lançamento em 2023, a Adaptive planeja usar o novo financiamento para contratar engenheiros e continuar o desenvolvimento de suas ferramentas.
  • O cofundador Brian Long, que tem experiência em startups de sucesso, vê a empresa como uma resposta crescente às ameaças de IA, que estão tornando os ataques cibernéticos mais fáceis e sofisticados.
  • Long ainda sugeriu uma medida simples para proteger que nossas vozes sejam clonadas por hackers que desejam aplicar golpes: “Apague seu correio de voz”.
Logo do ChatGPT e da OpenAI
Avanços da IA generativa tem aberto possibilidades para hackers enganarem vítimas com conteúdos falsos (Imagem: Mamun sheikh K/Shutterstock)

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Microsoft completa 50 anos – e Bill Gates divulga segredo histórico da empresa

Windows, Office, Outlook, Hotmail, Internet Explorer, MSN, Xbox. O mundo não seria o mesmo sem a Microsoft. Uma das maiores empresas de tecnologia do planeta acaba de completar 50 anos de existência.

Tudo começou no dia 4 de abril de 1975, quando os amigos Bill Gates e Paul Allen criaram uma versão própria do Altair BASIC.

BASIC é uma linguagem de programação simples que nasceu nos anos 1960. Já Altair 8800 foi o primeiro computador pessoal comercialmente bem-sucedido.

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O que os amigos fizeram foi desenvolver um programa que rodasse no computador de um terceiro. Um mini sistema operacional. A isso deram o nome de Micro-Soft (com o hífen mesmo). “Micro” de microprocessador e “soft” de software.

Para celebrar esse aniversário icônico, o empresário fez uma postagem bastante emotiva em seu blog pessoal. O filantropo também divulgou o precioso código-fonte do seu primeiro programa na íntegra – e que, segundo Gates, é “o mais legal” que ele já fez em toda a vida.

157 páginas de história

Trecho do código-fonte divulgado por Bill Gates – Imagem: Reprodução/blog pessoal de Bill Gates
  • Para quem não é do mundo da TI, vale explicar o que é um código-fonte.
  • Eu perguntei à IA e a resposta foi a seguinte:

“Código-fonte é um conjunto de palavras ou símbolos escritos de forma ordenada, contendo instruções básicas do funcionamento de um software”.

  • Pois bem, imagine o tamanho de um código-fonte para rodar um sistema operacional de computador – mesmo os mais antigos.
  • O de Gates e Paul Allen tinha 157 páginas – e você pode acessá-lo na íntegra neste PDF.
  • A história é ainda mais interessante.
  • Gates conta que, em 1975, ele viu a foto do computador Altair 8800 na capa da revista Popular Electronics.
  • Foi aí que ele e o amigo de infância Paul Allen tiveram uma ideia: vamos ligar para a Micro Instrumentation and Telemetry Systems, empresa responsável pelo PC, e oferecer um programa para eles.
  • O problema é que eles não tinham nada e saíram do zero.
  • Foram 2 meses de trabalho duro em um terminal da Universidade de Harvard, onde Gates estudava.
  • A maratona valeu a pena e eles tiveram a ideia aprovada: a MITS decidiu licenciar o interpretador de BASIC para o Altair 8800 – e a Microsoft tinha, então, o seu primeiro produto.

“É incrível pensar sobre como um único pedaço de código levou a Microsoft a meio século de inovação. Antes de existir o Office, o Windows 95, o Xbox ou a IA, havia o código-fonte original – e eu ainda me empolgo com isso, mesmo depois de tantos anos”, escreveu Bill Gates em seu blog pessoal.

A capa da revista Popular Electronics que deu origem a tudo – Imagem: Reprodução/blog pessoal de Bill Gates

Mais um pouco de história

Depois do Altair BASIC, o segundo grande produto da Microsoft foi mais ambicioso: o MS-DOS, um sistema operacional completo e que rodava no revolucionário IBM PC.

O próximo passo da empresa foi um outro sistema operacional – o mais icônico da Microsoft: o Windows, que surgiu em 1985. A importância dele é gigantesca, pois ele redefiniu a maneira com a qual lidamos com os computadores pessoais.

À época, as pessoas reclamavam dos comandos por texto. Por exemplo: queria usar a calculadora? Você devia escrever um código para ela aparecer. Como o próprio nome em Inglês deixa claro, o Windows passou a exibir os aplicativos e funções em janelas com formato quadrado, facilitando a navegação.

Seguindo na linha do tempo, o primeiro pacote Office data de 1989 e tinha apenas o Word, o Excel e o PowerPoint. Depois disso, a big tech passou a diversificar mais seus produtos. Para você ter uma ideia, o produto com maior faturamento da empresa atualmente é o Microsoft Azure. Ele foi apresentado em 2010 e oferece armazenamento em nuvem para grandes empresas.

Os jovens Paul Allen (à esquerda) e Bill Gates (à direita) tinham um sonho, e conseguiram realizá-lo – Imagem: Reprodução/blog pessoal de Bill Gates

A história é riquíssima e começou com dois amigos que tinham um sonho de levar computadores pessoais para as casas das pessoas. Hoje, 50 anos depois, podemos dizer que a Microsoft teve um papel determinante para que isso acontecesse de fato.

Estamos falando de uma das maiores e mais valiosas gigantes da tecnologia da história. Uma marca que conta com 228 mil funcionários no mundo, com escritórios regionais em todos os continentes. E, sim, com escritório regional aqui no Brasil (desde 1989).

Que venham os próximos 50 anos!

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E o GPT-5? OpenAI surpreende e antecipa dois novos modelos de IA

A OpenAI confirmou uma reviravolta em sua estratégia. Após cancelar o lançamento do modelo de raciocínio o3 em fevereiro, a empresa agora promete disponibilizar dois de uma só vez: o próprio o3 e seu sucessor, o o4-mini, em “algumas semanas”.

A mudança de planos está diretamente ligada ao desenvolvimento do aguardado GPT-5, cujo lançamento foi adiado para os próximos meses.

Nova estratégia da OpenAI

O CEO da OpenAI, Sam Altman, explicou a decisão em uma publicação no X, destacando que a empresa pretende “tornar o GPT-5 muito melhor do que pensávamos originalmente”.

No entanto, a integração de todos os recursos do GPT-5 se mostrou mais complexa do que o previsto, exigindo mais tempo para garantir uma experiência de usuário otimizada. Além disso, a OpenAI busca assegurar capacidade suficiente para atender à “demanda sem precedentes” esperada para o GPT-5.

O que o GPT-5 promete?

  • Quando lançado, o GPT-5 promete ser um modelo unificado, incorporando recursos avançados como voz, Canvas, pesquisa e pesquisa profunda.
  • A OpenAI planeja oferecer diferentes níveis de acesso ao GPT-5, com o chat padrão disponível para todos os usuários, sujeito a limites de abuso.
  • Assinantes do ChatGPT Plus e ChatGPT Pro terão acesso a níveis de inteligência mais elevados, explorando todo o potencial do modelo.
GPT-5 promete ser um modelo unificado, incorporando recursos avançados. (Imagem: Hamara/Shutterstock)

Vale destacar que a OpenAI enfrenta uma crescente pressão de concorrentes como o laboratório chinês de IA DeepSeek, que adota uma abordagem “aberta” ao lançar seus modelos. Essa estratégia contrasta com a da OpenAI, que tradicionalmente mantém seus modelos em sigilo.

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Para responder à concorrência e democratizar o acesso à IA, a OpenAI anunciou que lançará seu primeiro modelo de linguagem aberto desde o GPT-2 nos próximos meses. O modelo, que terá capacidades de raciocínio, passará por rigorosas avaliações de segurança antes de ser disponibilizado.

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Duas gigantes teriam acordo para fabricar chips em conjunto

A Intel e a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. (TSMC) chegaram a um acordo preliminar para formar uma joint venture visando operar as instalações de fabricação de chips da Intel, conforme informou o site The Information.

As negociações entre as duas gigantes de semicondutores foram supostamente iniciadas pela administração Trump, como parte de um esforço para revitalizar a Intel, que tem enfrentado desafios de fabricação nos últimos anos. A TSMC estaria disposta a assumir uma participação de 20% na nova empresa.

Trump tem criticado Taiwan por “roubar” a indústria de chips dos EUA e pressionado para que a fabricação avançada de chips seja trazida de volta aos Estados Unidos. O plano coincide com o anúncio recente da TSMC de investir pelo menos US$ 100 bilhões em instalações de fabricação nos EUA.

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Apesar do acordo preliminar, a proposta de joint venture encontra resistência de alguns executivos da Intel, preocupados que a parceria possa afetar o desenvolvimento da tecnologia de fabricação própria da empresa e resultar em demissões em massa.

Diante de uma crise, Intel poderia recuperar prestígio com a joint venture e a ajuda da TSMC, que vive bom momento – Imagem: Hepha1st0s/Shutterstock

Existem ainda desafios sobre como as duas empresas integrarão suas operações, dado que utilizam modelos diferentes de equipamentos e materiais de produção.

Empresas despistam sobre o possível acordo

  • A Intel não comentou oficialmente sobre o assunto, enquanto a TSMC se recusou a fazer declarações.
  • A TSMC também enfrenta pressões para transferir mais produção de Taiwan para os EUA, especialmente devido a preocupações com possíveis interrupções no fornecimento de tecnologia crítica em caso de conflito com Pequim.
  • A empresa já prometeu investir mais de US$ 65 bilhões em três fábricas no Arizona, com uma delas iniciando a produção no final de 2024.

Apesar da pressão crescente, os semicondutores foram isentos das tarifas comerciais anunciadas por Trump, embora ele continue a pressionar a TSMC e outros fabricantes sobre a falta de produção nos Estados Unidos.

Ao fundo, logo da TSMC; à frente, um chip
Trump pressiona por mais produção de semicondutores nos EUA, e a TSMC tem planos de investir em instalações no país (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

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Guerra dos chips: o mundo depois das tarifas de Trump

A isenção de tarifas de Donald Trump para os semicondutores oferece um alívio temporário, mas a indústria enfrenta um impacto substancial devido às tarifas sobre eletrônicos, conforme relata o Wall Street Journal.

As importações diretas de chips dos EUA, que totalizaram US$ 82 bilhões no ano passado, estão isentas, mas a maioria dos chips é importada de forma indireta. Eles são produzidos e embalados no exterior, inseridos em eletrônicos enviados aos EUA e outros mercados, onde ficam sujeitos a tarifas de até 49%.

Isso significa que muitos chips feitos nos EUA acabam sendo enviados para países como Taiwan ou China para montagem final antes de serem reexportados.

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Preços mais altos para muitos produtos que contêm chips ameaçam afetar a demanda – Imagem: deepadesigns / Shutterstock

Obstáculos para obter lucros

  • O impacto é significativo: os preços mais altos dos produtos tendem a reduzir a demanda por chips, resultando em menor crescimento e lucros para os fabricantes.
  • As ações de grandes empresas, como Apple e Dell, caíram substancialmente.
  • Além disso, as tarifas não incentivam os fabricantes a aumentar a produção nos EUA, pois os chips ainda precisam ser exportados e reimportados para montagem.
  • Empresas com forte presença nos EUA, como Texas Instruments e Analog Devices, também não ganham vantagem, já que seus concorrentes estrangeiros estão isentos das tarifas.

A indústria pode enfrentar cancelamentos de pedidos, antecipando queda na demanda devido aos preços elevados. Eletrônicos de consumo e servidores de inteligência artificial, como os da Nvidia, devem ser os mais impactados.

Embora as empresas ainda não tenham emitido alertas de lucros, a situação continua incerta. A indústria pode tentar negociar com o governo para reduzir as tarifas, mas, dada a postura de Trump, mais tarifas parecem prováveis, o que poderia agravar ainda mais a crise.

Donald Trump com o punho direito erguido
Semicondutores estão isentos das tarifas de Trump, mas outros produtos que são usados nos chips não estão (Imagem: Anna Moneymaker/Shutterstock)

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iFood pode ganhar concorrente de peso no Brasil, diz site

O iFood é o principal serviço de delivery no Brasil, com mais de 80% de presença no mercado. Isso pode mudar em breve: de acordo com o NeoFeed, a gigante chinesa Meituan, a maior empresa de delivery do planeta, está se preparando para desembarcar no país.

Os planos não são nenhum segredo para o iFood, que também já aposta em outros setores além da entrega, como seu “banco digital”. Ainda assim, a expectativa é que a chinesa chegue para acirrar a competição – algo que deve acontecer muito em breve.

iFood é o principal serviço de delivery do Brasil atualmente… mas pode ter concorrência em breve (Imagem: Beto Chagas/Shutterstock)

iFood pode ter concorrência em breve

O iFood faz parte do quarto maior grupo de delivery do mundo, a Prosus, e é dominante no Brasil. No entanto, o maior grupo do mundo no setor é da empresa chinesa Meituan, que, segundo o site, está estudando entrar no mercado brasileiro.

Essa sondagem já acontece há anos, com executivos chineses visitando empresários brasileiros, negociando com operadores logísticos e avaliando a montagem de uma estrutura no Brasil. Inclusive, desde 2020, a Meituan tem uma marca registrada por aqui.

No entanto, foi só agora que a gigante teria decidido começar a operar por aqui, algo que deve acontecer no final deste ano ou no começo de 2026.

Na China, a Meituan opera em várias áreas além do delivery, como transporte urbano, turismo digital e reserva de hotéis. Mas, assim como o iFood, o foco é a entrega de comida.

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iFood x Meituan

A Prosus, controladora do iFood, tem uma participação de 4% na Meituan. Apesar de curioso, não é a primeira vez que uma concorrente tem ações em uma empresa rival.

Na prática, isso significa que o iFood tem conhecimento da movimentação da Meituan de entrar no Brasil. Para o CEO Diego Barreto, ao NeoFeed, “esse é um sinal de que existe competição”.

E a competição é boa. A receita da chinesa foi de US$ 46 bilhões em 2024, com quase 30 bilhões de entrega durante o ano. O valor de mercado é superior a US$ 130 bilhões. A estimativa é que o iFood faça 100 milhões de entregas por mês (de acordo com Barreto, esse número já aumentou) e movimente US$ 8 bilhões mensais.

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Meituan é o maior grupo de delivery no mundo (Imagem: sdx15/Shutterstock)

Como surgiu a Meituan?

  • A empresa foi fundada pelo empreendedor Wang Xing. Ele já fez várias tentativas de copiar companhias do Ocidente, como com o Xiaonei (versão chinesa do Facebook) e o Fanfou (versão chinesa do X). Nenhuma delas deu certo;
  • Ainda assim, Xing é prestigiado internacionalmente, tendo sido comparado a Jeff Bezos, fundador da Amazon;
  • Em 2010, investiu em uma cópia do GrupOn, com um modelo de compras coletivas. Foi assim que surgiu a Meituan – que deu certo;
  • A empresa passou por algumas mudanças, como a fusão com a Dianping em 2015, que resultou na expansão para os negócios de delivery e outros serviços. Em 2018, abriu capital na bolsa de Hong Kong, aumentando seus números;
  • A Meituan é predominante na China, mas também atua em outros países da Ásia. Ela já conta com mais de 200 milhões de usuários.

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Quer entender o tarifaço de Trump? Um filme da Sessão da Tarde te explica

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (02) um pacote de tarifas para produtos importados. Diversos países já reagiram, provocando quedas nas bolsas de valores ao redor do mundo. Ainda pode ser cedo para entender quais serão as consequências do ‘tarifaço’ no país, mas um filme famoso da Sessão da Tarde pode dar uma dica.

Curtindo a Vida Adoidado se tornou um clássico do cinema americano – e da programação da TV brasileira. Em uma cena, um professor explica para os alunos a Lei Smoot–Hawley, que aumentou as tarifas de produtos na tentativa de arrecadar mais receita para o governo e estimular a economia.

O resultado? Piorou a Grande Depressão dos Estados Unidos.

Ferris Bueller’s Day Off (Curtindo a Vida Adoidado, no Brasil) pode te ajudar a entender a situação (Crédito: Paramount Pictures/Divulgação)

Consequências à vista

Ainda é cedo para saber com certeza, mas especialistas não estão otimistas com a situação. Países ao redor do mundo já estão agindo para aumentar as tarifas dos EUA em reciprocidade à medida de Trump. Empresas americanas (como as big techs) já estão sofrendo as consequências.

Rapidamente, internautas lembraram de uma cena do filme Curtindo a Vida Adoidado. O longa-metragem de 1986 mostra um dia na vida do protagonista Ferris Bueller, em que ele decide fugir da escola com a namorada e o melhor amigo para… curtir.

Antes de Ferris fugir da aula, o filme tem uma cena em que um professor está explicando a Lei Smoot-Hawley, da década de 1930. Os alunos parecem entediados e não interagem com as perguntas, mas ele segue em frente.

A lei pode ter relação com as tarifas de Trump. Conforme o professor explica, em 1930, a Câmara dos Representantes (então controlada pelos republicanos) aumentou as tarifas de produtos na tentativa de arrecadar mais receita para o governo federal e proteger a indústria americana. Isso aconteceu durante a Grande Depressão dos EUA, uma grave crise econômica no país, que seguiu a quebra da Bolsa de Valores em 1929.

O resultado?

Não funcionou e os Estados Unidos afundaram ainda mais na Grande Depressão.

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Big techs já perderam bilhões em valor de mercado (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

O que a lei de 1930 tem a ver com as tarifas de Trump?

Ao anunciar as tarifas, Trump destacou que seria uma “independência econômica” dos Estados Unidos em relação aos outros países. Ele deixou claro que não se trata de uma retaliação internacional, mas uma tentativa de priorizar a indústria estadunidense e tornar os produtos nacionais mais competitivos dentro do país.

A expectativa é que, com as novas taxas, empresas que produzem fora dos EUA (como as big techs) transfiram sua cadeia produtiva para lá. Na prática, pode ser que isso não aconteça e, na verdade, os produtos aumentem de preço – como pode ser o caso do iPhone.

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De acordo com o g1, especialistas argumentaram que levará anos para que as tarifas tenham o efeito desejado por Trump. A curto prazo, é mais provável que os preços aumentem, outros países aumentem tarifas em resposta e a economia americana entre em crise.

Na época, parceiros comerciais dos EUA também adotaram tarifas recíprocas, afetando o comércio internacional.

A própria Lei Smoot-Hawley descrita no filme não atingiu os objetivos. O site de história americana do Departamento de Estado dos EUA escreve que a medida “não fez nada para promover a cooperação entre as nações, seja no âmbito econômico ou político, durante uma era perigosa nas relações internacionais”.

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Recessão à vista? (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Tarifas de Trump podem atrapalhar o governo

  • A curto prazo, além de complicar a economia, as tarifas de Trump podem afetar outro grande objetivo do governo federal: expandir a infraestrutura de data centers, essencial para o desenvolvimento de inteligência artificial;
  • No início do ano, o presidente havia anunciado o projeto Stargate, que prevê investimento de US$ 500 bilhões para construção de 20 data centers no país;
  • A intenção é se manter na liderança da corrida de IA;
  • Analistas já observam que, com as tarifas, as empresas do setor de tecnologia (como a própria OpenAI, envolvida no projeto) terão que mudar suas prioridades e podem deixar a expansão prevista por Trump de lado.

O Olhar Digital deu detalhes aqui.

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IA pode superar humanos e se rebelar em 2027, aponta previsão

Os avanços da inteligência artificial já são impressionantes, mas a tecnologia deve ser aperfeiçoada ainda mais no futuro.

O objetivo é chegar ao que é chamado de IA Geral, ou seja, uma ferramenta capaz de realizar qualquer tarefa intelectual no nível dos humanos (ou até melhor).

Apesar das inúmeras potencialidades, este cenário também geraria efeitos negativos. Uma empresa que atua no setor decidiu criar uma previsão de como seria o mundo se esta barreira fosse quebrada. As conclusões não são nada animadoras.

Previsões sobre o futuro são pessimistas

  • A AI Futures Project espera que poderosos sistemas de inteligência artificial superem os humanos em 2027.
  • Espiões chineses acabaram roubado os segredos de IA dos EUA e a Casa Branca prepara retaliações.
  • Dentro de um importante laboratório, os engenheiros ficam assustados ao descobrir que seus modelos estão começando a enganá-los.
  • As previsões fazem parte de um projeto liderado por Daniel Kokotajlo, ex-pesquisador da OpenAI que deixou a empresa no ano passado devido a preocupações de que ela estava agindo de forma imprudente.
  • Enquanto estava na empresa responsável pelo ChatGPT, ele escreveu relatórios internos detalhados sobre como seria a corrida pela inteligência artificial geral.
Tecnologia vai superar os humanos no futuro (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

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IA Geral vai promover uma revolução, mas há riscos

O resultado do trabalho foi chamado de AI 2027 e detalha o que aconteceria se as máquinas superassem os humanos. O relatório prevê que as IAs continuarão a melhorar a ponto de serem agentes totalmente autônomas.

O documento se concentra na OpenBrain, uma empresa fictícia de IA que constrói um poderoso sistema de inteligência artificial conhecido como Agent-1. Eles decidiram não destacar uma companhia em particular.

Representação artística de uma IA Geral (Imagem: Pedro Spadoni via DALL-E/Olhar Digital)

À medida que o Agent-1 melhora na codificação, ele começa a automatizar grande parte do trabalho de engenharia, o que permite que a empresa se mova mais rápido e ajuda a construir o Agent-2. No final de 2027, o Agente-4 já foi lançado e está fazendo grandes avanços em pesquisas todas as semanas, mas ameaça se rebelar.

O relatório termina aí. O objetivo não é continuar a história, e sim demonstrar um cenário possivelmente problemático, alertando para as necessidades de medidas de segurança mesmo quando tratamos de avanços tecnológicos.

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Essa pode ser a salvação do TikTok nos EUA

Aos 45 do segundo tempo! Quase no fim do prazo estabelecido para resolução do impasse envolvendo o TikTok nos Estados Unidos, que termina neste sábado, dia 5 de abril, uma nova pretendente pode destravar as negociações.

Lembrando que a plataforma precisa passar para o controle de donos norte-americanos para continuar operando no país. No entanto, o governo da China e a ByteDance, dona da ferramenta, se recusam a aceitar qualquer tipo de proposta.

Interessados no negócio não faltam

A AppLovin, empresa de tecnologia de publicidade móvel dos EUA, confirmou que manifestou interesse em adquirir o TikTok em todos os mercados fora da China. O próprio presidente Donald Trump teria sido procurado para acelerar as negociações.

Várias empresas estão de olho na rede social chinesa (Imagem: PixieMe/Shutterstock)

Segundo o Wall Street Journal, os chineses teriam preferência por esta solução. Para isso, entretanto, Pequim também precisaria de sinalizações adicionais, entre elas o corte de tarifas impostas contra produtos do país, por exemplo.

A Amazon é outra interessada e até enviou uma carta ao vice-presidente JD Vance e ao secretário do Departamento de Comércio, Howard Lutnick, manifestando o desejo de comprar a rede social. Além dela, a startup Zoop, administrada por Tim Stokely, dono do OnlyFans, fez parceria com uma fundação de criptomoedas para apresentar um plano de compra do TikTok.

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Na imagem, uma mão segura um celular cuja tela apresenta o logo do TikTok
Futuro do TikTok nos EUA será definido nas próximas horas (Imagem: 19 STUDIO/Shutterstock)

Rede social chegou a ser retirada do ar

  • O prazo inicial para que o TikTok evitasse o banimento da rede social nos EUA acabou em 19 de janeiro.
  • A justiça do país, então, determinou a interrupção das operações, medida que foi revertida por decreto do presidente Donald Trump, que deu mais 75 dias de prazo para resolver a situação.
  • O principal impasse é em relação ao uso feito dos dados coletados pela plataforma, que seriam enviados para o governo da China, representando um risco para a segurança nacional norte-americana.
  • Por isso, o TikTok está sendo pressionado para vender as operações para um dono dos EUA, o que não aconteceu até agora.
  • A empresa chinesa e o governo do país asiático contestam as alegações e acusam os norte-americanos de ferirem os princípios da concorrência justa.

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