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Big techs perdem mais de R$ 4,3 trilhões após tarifaço de Trump

As big techs norte-americanas encerraram a quinta-feira (3) com uma perda acumulada de US$ 772 bilhões (cerca de R$ 4,3 trilhões) em valor de mercado. O impacto ocorreu após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar um novo aumento de tarifas sobre produtos chineses.

Esse prejuízo abrange as cinco maiores empresas de tecnologia dos EUA: Apple, Amazon, Meta, Alphabet (Google) e Microsoft. Se consideradas também a Nvidia e a Tesla, o total perdido no mercado atinge US$ 1 trilhão (R$ 5.6 trilhões).

Apple lidera as perdas

A Apple foi a mais afetada entre as big techs, com uma queda de US$ 311 bilhões (R$ 1,7 trilhão) em seu valor de mercado entre quarta (2) e quinta-feira (3). As ações da empresa despencaram 9,25% na bolsa de Nova York, refletindo as preocupações dos investidores.

Abaixo está o balanço das perdas das principais empresas:

  • Apple: US$ 311 bilhões
  • Nvidia: US$ 210 bilhões
  • Amazon: US$ 186 bilhões
  • Meta: US$ 132 bilhões
  • Alphabet (Google): US$ 76 bilhões
  • Microsoft: US$ 67 bilhões
  • Tesla: US$ 50 bilhões
Apple sofreu queda brusca com tarifaço de Trump (Imagem: Sudarsan Thobias / Shutterstock.com)

Impacto do aumento de tarifas

Trump elevou a taxa de importação de produtos chineses de 20% para 34%, o que impacta diretamente a Apple. De acordo com o New York Times, cerca de 90% dos iPhones da empresa são fabricados na China.

Segundo a Morgan Stanley, os custos anuais da Apple para produzir na China devem subir em US$ 8,5 bilhões (R$ 47,6 bilhões) com as novas tarifas. A empresa agora enfrenta o dilema de absorver esse aumento, reduzindo sua margem de lucro, ou repassar os custos para os consumidores.

Caso a segunda opção seja adotada, isto afetará o preço dos produtos da marca, inclusive o iPhone. O iPhone 16 Pro Max pode ter um aumento significativo de preço nos EUA, passando de US$ 1.599 para cerca de US$ 2.300, conforme projeção da Rosenblatt Securities.

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Mudanças na produção

Diante de tarifas impostas durante o primeiro mandato de Trump, a Apple havia começado a transferir parte de sua produção para o Vietnã e Índia. No entanto, os dois países também foram atingidos por novas taxas, de 46% e 26%, respectivamente.

A concorrente Samsung pode se beneficiar desse cenário, já que fabrica seus smartphones na Coreia do Sul, onde a tarifa será de 25%.

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Samsung pode se beneficiar com dificuldades da Apple (Imagem: Mareks Perkons / Shutterstock.com)

Outras big techs também sentiram os efeitos

Embora a Apple tenha sido a mais afetada, outras big techs também registraram perdas:

  • Microsoft: queda de 2,1% nas ações.
  • Alphabet (Google): baixa de 3,2%.
  • Dell e HP: recuo de 15% e 12%, respectivamente.

A Apple anunciou em fevereiro um investimento de US$ 500 bilhões e a criação de 20 mil empregos nos EUA, alinhando-se ao chamado de Trump para a reindustrialização do país.

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Anatel adia decisão que pode mudar futuro da Starlink no Brasil

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) adiou nesta quinta-feira (3) a decisão crucial sobre o pedido da Starlink para expandir consideravelmente seus serviços de internet via satélite no Brasil.

A decisão concede ao relator, Alexandre Freire, um prazo adicional de 120 dias para aprofundar a análise do pedido da empresa de Elon Musk, submetido em dezembro de 2023.

Pedido para ampliação de satélites

A solicitação da Starlink busca a autorização para operar um total de 11.908 satélites no território brasileiro, um aumento notável em relação aos 4.408 satélites atualmente autorizados pela Anatel.

Vale mencionar que empresa já se estabeleceu como líder no mercado de internet via satélite no Brasil, detendo 57% dos acessos em 2024, superando a concorrente Hughes, que possui 31,1%.

Proposta inclui a utilização de novas faixas de frequência, como a banda E, até então não explorada para este fim, além das já utilizadas bandas Ka e Ku. (Imagem: ssi77/Shutterstock)

A concessão inicial da Anatel para a Starlink explorar satélites no Brasil foi aprovada em janeiro de 2022, com validade até março de 2027. O contexto político da época incluiu uma parceria anunciada com a Starlink para operações na Amazônia, com a presença de Musk no Brasil e reuniões com o então presidente Jair Bolsonaro.

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O adiamento da decisão da Anatel reflete a complexidade da análise em curso, que inclui a avaliação dos impactos concorrenciais e de sustentabilidade ambiental. Segundo Freire, a preocupação reside no fato de que a Starlink já detém um número significativo de satélites e busca expandir ainda mais sua presença no mercado brasileiro.

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IA e mercado de trabalho global: ONU faz alerta

O mercado global de inteligência artificial (IA) deve atingir US$ 4,8 trilhões até 2033, segundo a ONU, com impactos significativos no emprego.

Embora a IA gere oportunidades de produtividade, ela também pode afetar 40% dos empregos globalmente, especialmente em setores de conhecimento, como serviços financeiros, saúde e tecnologia.

A UNCTAD a agência de comércio e desenvolvimento da ONU, alertou em um relatório que as economias avançadas serão as mais impactadas, mas também as mais preparadas para aproveitar os benefícios da IA.

Por outro lado, as economias em desenvolvimento podem sofrer com a ampliação das desigualdades, já que a automação tende a favorecer o capital em vez do trabalho.

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Avanço da IA em empregos nos países desenvolvidos aumenta o risco de aprofundar desigualdades – Imagem: shutterstock/metamorworks

Crescimento forte, mas ainda muito concentrado

  • O relatório destacou que, em 2023, as tecnologias emergentes, como IA, blockchain e 5G, representaram um mercado de US$ 2,5 trilhões, com previsão de crescimento para US$ 16,4 trilhões até 2033.
  • No entanto, o acesso à infraestrutura de IA continua concentrado em poucas economias, com apenas 100 empresas dominando a pesquisa e desenvolvimento global.
  • “Os países devem agir agora”, disse a agência, insistindo que “ao investir em infraestrutura digital, construir capacidades e fortalecer a governança da IA”, eles poderiam “aproveitar o potencial da IA ​​para o desenvolvimento sustentável”.

A UNCTAD enfatizou a importância de investir em capacitação, requalificação e governança da IA, para que a tecnologia crie novas indústrias e oportunidades de emprego e não apenas substitua funções.

A agência também alertou que as nações em desenvolvimento precisam ser incluídas nas discussões globais sobre a regulamentação e governança da IA, para garantir que ela beneficie o progresso global e não apenas interesses limitados.

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Agência da ONU alega que a IA não deve ser vista como uma substituta de empregos e funções, mas sim um novo meio de criar oportunidades de trabalho (Imagem: metamorworks/Shutterstock)

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Novo recurso do ChatGPT já gerou mais de 700 milhões de imagens

O novo recurso de geração de imagens da OpenAI já caminha para ser um dos lançamentos de produtos mais populares da empresa.

De acordo com Brad Lightcap, que supervisiona as operações diárias e a implantação global na OpenAI, mais de 130 milhões de usuários geraram mais de 700 milhões de imagens desde que o gerador de imagens atualizado foi lançado no ChatGPT em 25 de março.

“[Nós agradecemos sua paciência enquanto tentamos atender a todos”, escreveu Lightcap em um post no X nesta quinta-feira (03).

“Nossa equipe continua trabalhando 24 horas por dia”, pontuou. Lightcap ainda acrescentou que a Índia é, neste momento, o mercado de ChatGPT de crescimento mais rápido.

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Gerador de imagens foi tão usado que o ChatGPT chegou a “derreter” – Imagem: Tada Images/Shutterstock

Studio Ghibli e servidores sobrecarregados

  • O novo gerador de imagens da OpenAI, que foi lançado para todos os usuários do ChatGPT no início desta semana, se tornou viral por sua capacidade controversa de criar fotos realistas no estilo Ghibli.
  • A ferramenta tem gerado consequências mistas para a OpenAI, levando a milhões de novas inscrições no ChatGPT, ao mesmo tempo em que sobrecarrega muito a capacidade dos servidores empresa.
  • De acordo com o CEO Sam Altman, a popularidade do gerador de imagens levou a atrasos no produto e serviços temporariamente degradados, enquanto a OpenAI trabalha para ampliar a infraestrutura para atender à demanda.
Imagem gerada pelo ChatGPT no estilo Studio Ghibli de foto de menina olhando para a câmera enquanto uma casa pega fogo ao fundo
Reproduzir imagens famosas da internet no estilo de animação do Studio Ghibli foi a prática mais popular do gerador da OpenAI desde o lançamento do recurso (Imagem: Reprodução/Redes sociais)

O uso do gerador de imagens para reproduzir trabalhos que poderiam ser feitos pelas mãos de um artista gerou polêmica e controvérsia, e uma declaração de 2016 de Hayao Miyazaki, diretor e criador do Studio Ghibli, onde ele critica de maneira dura tais tecnologias, foi relembrada. Leia aqui.

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Tarifas de Trump devem atrapalhar meta importante do governo dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou novas tarifas para produtos importados. A taxação já está afetando o setor de tecnologia no país e deve atrapalhar uma das metas fundamentais do governo estadunidense este ano: a expansão dos data centers.

Essa infraestrutura é essencial para o desenvolvimento de inteligência artificial, mas depende de peças que estarão sujeitas às novas tarifas. O resultado? Os investimentos e esforços nesse sentido devem desacelerar.

Big techs do setor, como Apple, Amazon e Nvidia, já sentiram os efeitos da medida. Saiba mais aqui.

Big techs já estão sentindo os efeitos do anúncio (Imagem: Ascanio/Shutterstock)

Tarifas de Trump devem atrapalhar expansão dos data centers

Trump anunciou tarifas entre 10% e 49%. Nações europeias (20%), China (34%), Índia (26%) e nações asiáticas (como o Vietnã, com 46%) estão entre as principais afetadas.

A medida impactou as big techs estadunidenses, causando quedas expressivas na bolsa de valores. Apesar de estarem nos EUA, as empresas dependem de produtos importados, como peças, e algumas até produzem seus dispositivos internacionalmente, como a Apple (com o iPhone, por exemplo).

A taxação também deve impactar a expansão dos data centers. Os chips semicondutores estão isentos das tarifas, mas, segundo a Reuters, os Estados Unidos planejam impostos adicionais específicos para essa categoria de produtos.

Consultada pela agência de notícias, Gil Luria, analista da DA Davidson, avaliou que os equipamentos usados nos data centers com certeza ficarão mais caros. Outros analistas também afirmaram que os custos para construção dessas infraestruturas aumentarão. O impacto na expansão ainda não está claro.

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Trump chamou tarifaço de “independência econômica” dos EUA (Imagem: Chip Somodevilla – Shutterstock)

Data centers estavam nos planos do governo Trump

No início do ano, Donald Trump anunciou investimentos pesados na construção de infraestrutura tecnológica, uma das metas da segunda gestão do republicano.

O projeto Stargate foi o principal: o empreendimento – em conjunto com a OpenAI, SoftBank Group e Oracle – prevê US$ 500 bilhões para 20 data centers no país. O objetivo é ultrapassar as nações rivais na corrida de IA.

Para Luria, isso já era improvável antes. Com as tarifas, “é altamente improvável” que o investimento bilionário se concretize.

Segundo os analistas, mesmo que os chips sigam isentos de taxação, as placas de circuito nos quais eles são vendidos não estão isentos. Ou seja, de qualquer forma, a tarifa seria aplicada. Para se ter uma ideia do impacto econômico disso, só no ano passado, dados da Bernstein estimaram importações de máquinas de processamento em cerca de US$ 200 bilhões, vindas principalmente do México, Taiwan, China e Vietnã.

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Infraestrutura é essencial para o desenvolvimento de IA (Imagem: Caureem/Shutterstock)

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Big techs podem dar um passo atrás

Mesmo que o governo siga em frente com os investimentos nos data centers, as big techs (que, um dia depois do anúncio, já estão tendo prejuízos) podem reavaliar seus gastos:

  • De acordo com Abhishek Singh, sócio da empresa de pesquisa Everest Group, as gigantes do setor deverão reorganizar seus investimentos, provavelmente deixando a expansão de lado e direcionando os gastos para prioridades a curto prazo, como proteção de compras e terceirização;
  • A AMD, fabricante de processadores e placas, disse que está “avaliando os detalhes e quaisquer impactos [das tarifas] em nosso ecossistema mais amplo de clientes e parceiros”;
  • A Intel, Nvidia e TSMC (de chips) recusaram o pedido de comentário da Reuters. As big techs também não se pronunciaram;
  • De acordo com Luria, a expectativa é que a Microsoft e Amazon adotem uma abordagem mais cautelosa em relação aos data centers;
  • As novas taxas também devem impactar os negócios em nuvem das companhias.

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Novo Mercado Livre? Veja quando o Mais Correios deve estrear

Os Correios deram mais um passo em seu processo de modernização e digitalização. A estatal assinou, nesta quarta-feira (2), o contrato para o desenvolvimento do Mais Correios, um novo marketplace que promete fortalecer o setor de comércio eletrônico no Brasil. O projeto será conduzido pela empresa Infracommerce, e a previsão é de que a plataforma entre em operação ainda no primeiro semestre deste ano.

A cerimônia de assinatura do contrato também marcou o lançamento da identidade visual do marketplace, com a participação da Carol, assistente virtual dos Correios, que esteve presente no palco ao lado dos apresentadores. O site maiscorreios.com.br já está no ar, permitindo que interessados se cadastrem para receber informações e vantagens exclusivas.

Nova estratégia de inovação dos Correios

  • A secretária-executiva Sônia Faustino, que representou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, destacou a importância da iniciativa dentro da estratégia de reconstrução das estatais. “Os Correios estão no centro desse esforço.
  • Muitas ações estão sendo realizadas para tornar a estatal forte novamente. E o lançamento do Mais Correios é parte desse novo tempo. Essa plataforma representa o futuro dos Correios, em que a tecnologia serve à inclusão, ao desenvolvimento e à justiça social”, afirmou.
  • O Mais Correios faz parte do projeto Correios do Futuro, que busca diversificar as atividades da empresa e criar novas fontes de receita.
  • Segundo o presidente dos Correios, Fabiano Silva, a nova plataforma terá como diferencial a credibilidade da estatal e sua capilaridade logística.
  • “Estamos falando de uma plataforma que contará com a confiança de uma marca de 362 anos, aliada à expertise logística que apenas uma empresa com a estrutura dos Correios pode oferecer”, disse.
Sônia Faustino, secretária-executiva do Ministério das Comunicações, em lançamento do Mais Correios (Imagem: Shizuo Alves / MCom)

Foco inicial e expansão

No primeiro momento, o marketplace será voltado para grandes empresas, permitindo sua expansão para todas as cidades brasileiras. Em uma segunda fase, a plataforma será aberta para pequenos e médios empreendedores, promovendo desenvolvimento econômico local, inclusão digital e aumento da competitividade.

A iniciativa recebeu apoio de representantes do setor empresarial, como o ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, e o presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, que destacaram o impacto positivo da nova plataforma para os pequenos e médios negócios, que representam a maioria dos CNPJs do país.

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Parceria estratégica

O marketplace será desenvolvido em parceria com a Infracommerce, empresa escolhida por meio de chamamento público. A companhia será responsável pela infraestrutura digital, incluindo plataforma de vendas, sistemas de pagamento, usabilidade, segurança e suporte tecnológico.

A remuneração da Infracommerce será baseada em uma comissão sobre o valor das vendas intermediadas pelo marketplace, conforme os termos da Proposta Comercial. O contrato terá duração inicial de cinco anos, podendo ser prorrogado pelo mesmo período.

Luiz Pavão, CEO Brasil da Infracommerce, e o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, confirmaram a parceria (Imagem: Shizuo Alves / MCom)

“A ideia é somar forças. Nossa expertise, nosso know-how e nossas tecnologias estarão unidas à marca Correios, sua capilaridade e eficiência logística. Queremos ser um novo canal de oportunidade para consumidores e vendedores, crescendo junto com o mercado”, afirmou o CEO da Infracommerce, Luiz Pavão.

Com essa iniciativa, os Correios buscam se consolidar como um dos principais players do e-commerce brasileiro, oferecendo um marketplace com estrutura confiável e ampla abrangência no país.

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Tarifas de Trump: Apple tem prejuízo bilionário – que pode afetar o iPhone

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (02) novas tarifas para produtos importados. As empresas de tecnologia do país foram algumas das grandes afetadas com a medida. A Apple liderou os prejuízos: nesta quinta-feira (03), a companhia da maçã perdeu mais de US$ 250 bilhões em valor de mercado.

Tesla, Nvidia, Meta e Amazon também sofreram quedas expressivas na bolsa de valores.

O impacto na Apple, especificamente, levanta preocupações sobre um possível aumento no preço final dos produtos (incluindo o iPhone).

Trump se referiu às tarifas como “independência econômica” dos Estados Unidos (Imagem: Chip Somodevilla – Shutterstock)

Tarifas de Trump x big techs

As tarifas de Trump afetaram todos os países do mundo. A maioria ficou com taxas mínimas de 10% (como o Brasil). Já outros tiveram um aumento expressivo na taxação, como a China (34%), nações europeias (20%), Índia (26%) e Vietnã (46%).

A medida impactou as big techs estadunidenses. Ao final da quarta-feira, as ações já haviam começado a cair, o que se intensificou nesta quinta-feira. Tesla, Nvidia e Meta caíram 6%, enquanto Amazon caiu 7,2%.

A mais afetada foi a Apple, com queda de 8,5% e perda de US$ 250 bilhões em valor de mercado.

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Preço do iPhone pode estar em risco (Imagem: 360b / Shutterstock)

Tarifas vão encarecer o iPhone?

As big techs são dos Estados Unidos, mas não estão isentas de preocupações: boa parte delas depende de produtos importados ou até mesmo produzem seus dispositivos internacionalmente.

É o caso da Apple, que teve a maior queda entre as principais empresas do setor de tecnologia. Isso porque Índia e Vietnã, que mencionamos anteriormente, se tornaram pilares da cadeia de produção do iPhone e outros aparelhos da companhia nos últimos anos – e tiveram suas taxas de importação aumentadas significativamente.

Agora, a empresa da maçã tem duas opções:

  • Absorver os custos das tarifas, o que diminuiria sua margem de lucro;
  • Ou repassá-lo aos consumidores, o que aumentaria o preço dos produtos finais.

iPhone, iPad e Apple Watch estão entre os possíveis afetados.

Índia e Vietnã viraram importantes na cadeia de produção da Apple (Imagem: Hadrian/Shutterstock)

Índia e Vietnã são pilares da cadeira de produção do iPhone

Desde 2018, quando Trump impôs tarifas à China pela primeira vez, a Apple acelerou a realocação de parte de sua produção. A empresa transferiu linhas de montagem de iPads e AirPods para o Vietnã. E iniciou a fabricação de iPhones na Índia.

Após cinco anos de investimento em treinamento de mão de obra e infraestrutura, a Apple projeta que até 25% dos 200 milhões de iPhones vendidos anualmente sejam produzidos na Índia.

O Vietnã, por sua vez, atraiu investimentos pela proximidade com a China. E se consolidou como polo alternativo após os fechamentos de fábricas chinesas durante a pandemia. Em 2023, mais de 10% dos principais 200 fornecedores da Apple estavam em solo vietnamita.

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Trump elogiou big techs

As novas tarifas impostas por Trump aumentam ainda mais a pressão nos negócios da Apple. A empresa já pagava 20% em produtos vindos da China – onde 90% dos produtos são fabricados. Agora, as taxas do país ficarão em 34%.

Mesmo assim, o presidente dos Estados Unidos elogiou as big techs (a Apple especialmente) por investirem no país. Ele classificou a medida como “uma declaração de independência econômica” em relação ao mundo e destacou o objetivo de alavancar a produção nacional.

Segundo o TechCrunch, analistas da Wedbush Securities avaliaram que as tarifas são “piores do que o pior cenário” para investidores de tecnologia. 

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Adeus, links? Microsoft surpreende e transforma a busca no Bing

A Microsoft intensificou a disputa com o Google no campo da busca com inteligência artificial, apresentando o “Copilot Search” no Bing. A nova ferramenta busca fornecer respostas diretas e resultados focados, utilizando IA generativa para otimizar a experiência do usuário.

O lançamento surge como resposta ao recente anúncio do Google sobre seu “Modo IA” para pesquisa, evidenciando a crescente competição entre as gigantes da tecnologia.

Bing com Copilot Search: o que muda?

O Copilot Search, que começou a ser testado no final de fevereiro, modifica a interface de busca do Bing, priorizando resumos gerados por IA em vez dos tradicionais “links azuis”. A nova interface apresenta um resumo gerado por IA da pesquisa do usuário, seguido por uma lista de fontes da web.

A Microsoft expandiu o acesso à ferramenta, integrando-a à interface principal do Bing como o primeiro filtro de pesquisa, em um movimento para impulsionar sua adoção.

Nova interface do Bing apresenta um resumo gerado por IA da pesquisa do usuário. (Imagem: Captura de tela/Gabriel Sérvio)

A Microsoft afirma que continua a “experimentar e iterar com a pesquisa generativa” através do Copilot Search. A empresa busca aprimorar a ferramenta com base no feedback dos usuários, buscando oferecer uma experiência de busca mais eficiente e relevante.

No entanto, a disponibilidade da nova interface ainda é limitada, com alguns usuários relatando que o atalho para o Copilot Search permanece escondido na seção “mais” do Bing.

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O lançamento do Copilot Search pela Microsoft ocorre em um momento crucial, já que o Google se prepara para lançar seu “Modo IA” para pesquisa. A corrida para dominar o mercado de busca com IA se intensifica, com ambas as empresas buscando oferecer experiências de busca mais inteligentes e personalizadas.

O Google anunciou oficialmente seu “Modo IA” em março, e iniciou testes com um grupo seleto de usuários. A expectativa é que o recurso seja amplamente implementado nos próximos meses, representando um desafio direto ao Copilot Search da Microsoft.

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Novas tarifas de Trump podem afetar radicalmente o setor tecnológico

As tarifas anunciadas por Donald Trump terão impactos profundos na indústria de tecnologia, afetando países como China, Europa, Vietnã, Índia e Coreia do Sul, como mostra uma matéria da WIRED.

Especialistas alertam que essas medidas podem resultar em aumento de preços, inflação e até recessão nos EUA, com uma probabilidade de 35% de uma recessão nos próximos 12 meses, segundo o banco Goldman Sachs.

Após o anúncio, as ações de grandes empresas como Meta, Nvidia, Apple e Amazon caíram significativamente. A Apple, que depende de fabricação na China e na Índia, e a Amazon, que depende de fornecedores chineses, sentirão os efeitos das novas tarifas.

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Com isenção das taxas para semicontudores, empresas como a Nvidia se beneficiaram – Imagem: Chung-Hao Lee / Shutterstock

Tarifas impactam diferentes setores

  • Embora algumas tarifas sejam baixas, outras, como as impostas à China e Vietnã, variam de 26% a 49%.
  • No entanto, Trump isentou os semicondutores de tarifas, beneficiando empresas como a Nvidia.
  • A maior mudança, porém, é a eliminação da isenção de impostos para pacotes de menos de US$ 800 enviados da China e Hong Kong, que ajudou plataformas como Shein, Temu e eBay a oferecer produtos com preços mais baixos.
  • Essa medida afeta diretamente o comércio eletrônico nos EUA, especialmente para plataformas como Amazon.

Apesar disso, algumas empresas, como a Palantir e a Nuvocargo, podem se beneficiar da demanda por serviços logísticos devido às novas tarifas. Especialistas em logística, por outro lado, alertam para o caos causado pelas mudanças frequentes nas tarifas.

A WIRED ouviu de Nick Vyas, diretor da Institute na Marshall School of Business da USC, a sugestão de uma abordagem estratégica de longo prazo, focando na construção de infraestrutura e manufatura avançada nos EUA para reduzir a dependência de países como a China.

Apesar dessa ideia, Vyas reconhece que, no curto prazo, as tarifas resultarão em aumento de custos para os consumidores.

Donald Trump olhando de cima e atrás de um microfone
Tarifas de Trump aumentam a chance de uma recessão nos EUA, com especialistas alertando para mudanças profundas no comércio global (Imagem: Evan El-Amin/Shutterstock)

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TikTok: surgem novos interessados na compra da rede social

Restam poucas horas para o fim do prazo estabelecido para resolução do impasse envolvendo o TikTok nos Estados Unidos. O presidente Donald Trump tem até o dia 5 de abril para encontrar uma maneira de manter a rede social operando no país.

A plataforma precisa passar para o controle de donos norte-americanos para continuar operando no país.

E possíveis compradores não faltam. Na verdade, novos interessados estão surgindo nas últimas horas, aumentando as incertezas sobre o futuro da ferramenta.

Gigante norte-americana pode apresentar uma oferta

A Amazon é uma das empresas que acabaram de entrar na disputa pelo comando do TikTok nos EUA. Um funcionário da Casa Branca confirmou que a gigante norte-americana enviou uma carta ao vice-presidente JD Vance e ao secretário do Departamento de Comércio, Howard Lutnick, manifestando o interesse na compra da rede social.

As ações da companhia subiram cerca de 2% após a notícia da oferta de última hora. A Amazon não esconde o desejo de criar uma mídia social própria, uma ferramenta que poderia ampliar as vendas e atrair o público mais jovem. As informações são da Reuters.

Amazon está de olho no TikTok (Imagem: Steve Tritton/Shutterstock)

Além dela, a startup Zoop, administrada por Tim Stokely, dono do OnlyFans, fez parceria com uma fundação de criptomoedas para apresentar um plano de compra da rede social. A empresa de capital de risco norte-americana Andreessen Horowitz também está de olho na situação, fazendo parte de uma oferta liderada pela Oracle.

O problema, no entanto, continua o mesmo. O governo da China e a ByteDance, dona do TikTok, sempre se manifestaram de forma contrária a qualquer negociação que colocasse a rede social sob propriedade norte-americana. Dessa forma, os chineses precisarão ser convencidos para que qualquer acordo saia do papel.

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Bandeira dos EUA à esquerda; à direita, logo do TikTok em um smartphone
Futuro do TikTok nos EUA será definido nos próximos dias (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

Rede social chegou a ser retirada do ar

  • O prazo inicial para que o TikTok evitasse o banimento da rede social nos EUA acabou em 19 de janeiro.
  • A justiça do país, então, determinou a interrupção das operações, medida que foi revertida por decreto do presidente Donald Trump, que deu mais 75 dias de prazo para resolver a situação.
  • O principal impasse é em relação ao uso feito dos dados coletados pela plataforma, que seriam enviados para o governo da China, representando um risco para a segurança nacional norte-americana.
  • Por isso, o TikTok está sendo pressionado para vender as operações para um dono dos EUA, o que não aconteceu até agora.
  • A empresa chinesa e o governo do país asiático contestam as alegações e acusam os norte-americanos de ferirem os princípios da concorrência justa.

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