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Anvisa proíbe lâmpadas fluorescentes usadas em bronzeamento artificial

Uma decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe o uso de lâmpadas fluorescentes de alta potência utilizadas em equipamentos de bronzeamento artificial. A determinação foi anunciada nesta semana.

A medida busca coibir a fabricação e manutenção de câmaras de bronzeamento artificial para fins estéticos. Estes espaços são proibidos no Brasil desde 2009, mas continuam sendo utilizados de maneira irregular.

Decisão da Anvisa cita risco de câncer

De acordo com a Resolução – RE nº 1.260/2025, fica proibido o armazenamento, a comercialização, a distribuição, a fabricação, a importação, a propaganda e uso de lâmpadas fluorescentes de alta potência utilizadas em equipamentos de bronzeamento artificial.

Uso de lâmpadas fluorescentes de alta potência em câmaras de bronzeamento artificial podem causar câncer (Imagem: Ebrahim Lotfi/Shutterstock)

A determinação se baseia em um estudo da Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS).

O trabalho concluiu que o uso de câmaras de bronzeamento artificial pode causar câncer em humanos.

Apesar dos riscos serem conhecidos, a Anvisa alerta que Assembleias Legislativas Estaduais e Municipais estão aprovando, de forma irregular, o uso de câmaras de bronzeamento artificial. Por conta disso, a entidade garante que “providenciará as devidas medidas legais visando resguardar e proteger a saúde da população”.

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Fachada da Anvisa
Determinação da Anvisa foi anunciada nesta quarta-feira (2) (Imagem: rafastockbr/Shutterstock)

Problemas de saúde causados pelas câmaras de bronzeamento artificial:

  • Câncer de pele;
  • Envelhecimento da pele;
  • Queimaduras;
  • Ferimentos cutâneos;
  • Cicatrizes;
  • Rugas;
  • Perda de elasticidade cutânea;
  • Lesões oculares como fotoqueratite;
  • Inflamação da córnea e da íris;
  • Fotoconjuntivite;
  • Catarata precoce;
  • Pterigium (excrescência opaca, branca ou leitosa, fixada na córnea);
  • Carcinoma epidérmico da conjuntiva.

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Neuralink busca novos pacientes para implantes cerebrais

Neuralink, responsável pela criação de chips cerebrais que prometem ajudar pessoas com algum tipo de paralisia, está buscando novos pacientes.

A empresa de Elon Musk planeja ampliar o número de testes em humanos.

Em postagem no X (antigo Twitter), a companhia disse que as inscrições estavam abertas para pessoas com tetraplegia, independentemente da localização. O único requisito adicional é ter pelo menos 18 anos de idade.

Testes em humanos foram autorizados

A Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador de saúde dos Estados Unidos, permitiu que a empresa realizasse testes em humanos em setembro de 2023. Até agora, no entanto, apenas três pessoas foram aprovadas pela Neuralink para receber um implante.

De acordo com a própria companhia, a busca é por pacientes com uma das seguintes condições: tetraplegia (paralisia que afeta os quatro membros), paraplegia (paralisia da parte inferior do corpo), deficiência visual ou cegueira (perda parcial ou total da visão) ou deficiência de fala que afeta a capacidade de falar ou ser compreendido.

Não serão aceitas inscrições de indivíduos que já tenham dispositivos implantados, como marca-passo ou estimulador cerebral profundo. Além disso, serão recusadas pessoas que tenham histórico de convulsões, necessitem de ressonâncias magnéticas para uma condição médica contínua ou recebam tratamento de estimulação magnética transcraniana.

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Elon Musk supervisionando atividades da empresa (Imagem: reprodução/Neuralink)
  • Embora a abordagem tecnológica da Neuralink seja vista como inovadora, há preocupações sobre o uso de seus dispositivos para controle de comportamento.
  • Críticos alertam para a falta de regulamentação e a possibilidade de que um chip implantado no cérebro possa atuar sem supervisão apropriada, levantando questões éticas sobre o uso da tecnologia.
  • A Neuralink realizou testes em animais e cerca de 1.500 deles acabaram morrendo.
  • Já em humanos, três pacientes receberam o implante cerebral.
  • Em um deles os fios retraíram, reduzindo o número de eletrodos capazes de decodificar sinais cerebrais.
  • A empresa de Elon Musk conseguiu restaurar alguma funcionalidade ajustando o algoritmo para aumentar a sensibilidade, mas o caso gerou ainda mais críticas.

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iPhone vai ficar mais caro por conta do tarifaço de Trump? Entenda

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou, na quarta-feira (02), tarifas de 46% sobre produtos importados do Vietnã e 26% sobre os da Índia. Esses países se tornaram pilares da cadeia de produção do iPhone (e demais aparelhos da Apple) nos últimos anos.

Com a nova rodada de tarifas, a Apple terá duas opções: 1) absorver os custos, o que comprometeria sua margem de lucro; ou 2) repassá-los aos consumidores, o que poderia encarecer modelos de iPhone, iPad e Apple Watch. Após o anúncio, as ações da Apple caíram 5,7% no pregão pós-mercado.

Índia e Vietnã, afetados pelas novas tarifas de Trump, são pilares da cadeira de produção do iPhone

Desde 2018, quando Trump impôs tarifas à China pela primeira vez, a Apple acelerou a realocação de parte de sua produção. A empresa transferiu linhas de montagem de iPads e AirPods para o Vietnã. E iniciou a fabricação de iPhones na Índia.

Índia e Vietnã representam porcentagens consideráveis para a Apple quando o assunto é fabricação de aparelhos como iPhone e iPad (Imagem: Mehaniq/Shutterstock)

Após cinco anos de investimento em treinamento de mão de obra e infraestrutura, a Apple projeta que até 25% dos 200 milhões de iPhones vendidos anualmente sejam produzidos na Índia.

O Vietnã, por sua vez, atraiu investimentos pela proximidade com a China. E se consolidou como polo alternativo após os fechamentos de fábricas chinesas durante a pandemia. Em 2023, mais de 10% dos principais 200 fornecedores da Apple estavam em solo vietnamita.

Tarifaço de Trump e os negócios da Apple (e outras big techs)

O tarifaço de Trump aumenta a pressão sobre os negócios da Apple, que já enfrentam tarifas de 20% sobre produtos vindos da China – onde cerca de 90% dos iPhones são fabricados. Com o novo plano tarifário, Trump pretende elevar essa alíquota para 34%.

Montagem com fotos de Donald Trump e Tim Cook
Tarifaço de Trump pode ser revés para estratégia da Apple de Tim Cook (Imagem: Chip Somodevilla e John Gress Media Inc – Shutterstock)

Segundo o banco Morgan Stanley, os custos adicionais com tarifas sobre dispositivos fabricados no país asiático devem somar US$ 8,5 bilhões por ano, caso não haja flexibilização por parte do governo norte-americano.

Isso resultaria numa queda de US$ 0,52 por ação nos lucros da Apple, ou aproximadamente US$ 7,85 bilhões. Seria uma redução de cerca de 7% nos lucros projetados para o próximo ano.

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Mulher analisando data center de inteligência artificial
Novas tarifas de Trump podem encarecer construção de data centers para desenvolvimento de IA (Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock)

Além da Apple, outras gigantes de tecnologia podem ser afetadas pelo tarifaço, ainda que de forma menos direta. Google e Microsoft, por exemplo, podem enfrentar aumento de custos na construção de megacentros de dados (data centers) para desenvolvimento de inteligência artificial (IA).

No entanto, alguns especialistas em comércio consideram preliminares as tarifas anunciadas por Trump. Para eles, elas foram pensadas como ponto de partida para negociações que reduzam tarifas internacionais, segundo o jornal O Globo. A ver.

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Tarifas de Trump derrubaram ações das big techs; veja qual a empresa mais afetada

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (02) novas tarifas entre 10% e 49% para produtos importados. Além de provocar reações na economia mundial (inclusive no Brasil), a medida afetou as grandes empresas de tecnologia (as big techs).

A Apple foi a que teve maior queda nas ações. Nvidia, Tesla, Amazon e outras também registraram baixas.

Trump se referiu às tarifas como uma “independência econômica” (Imagem: Chip Somodevilla – Shutterstock)

Tarifas de Trump x big techs

As tarifas de Trump começam em 10%, como no caso dos produtos brasileiros. Já para alguns países ou regiões específicas, é maior. As importações para as nações europeias foram taxadas em 20% e para a China, em 34%. Saint-Pierre e Miquelon, Lesoto, Camboja e Laos tiveram as maiores tarifas da lista, chegando a 49%.

Quem também foi prejudicado com essa nova medida foram as big techs estadunidenses. Ao final do dia, as empresas do setor de tecnologia tiveram quedas na bolsa. A mais afetada foi a Apple, com 6% de queda.

Veja a lista das principais:

  • Apple: 6%;
  • Tesla: 4,5%;
  • Nvidia: 4%;
  • Alphabet, Amazon e Meta: entre 2,5% e 5%;
  • Microsoft: pouco menos de 2%.

De acordo com a CNBC, se os prejuízos continuarem assim nesta quinta-feira (03), a Apple terá seu maior declínio nas ações desde setembro de 2020.

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Se continuar caindo, Apple pode ter pior desempenho na bolsa em anos (Imagem: 360b / Shutterstock)

Big techs são americanas… então por que as taxas?

Todas as big techs que sofreram quedas e estão listadas acima são estadunidenses. No entanto, elas não estão isentas de preocupações: boa parte delas depende de produtos importados ou até mesmo produzem seus dispositivos internacionalmente.

A Apple, por exemplo, fabrica seus produtos na China e outros países asiáticos. Com o aumento das taxas, há uma nova preocupação: o preço vai aumentar?

Já a Nvidia fabrica seus chips em Taiwan e monta os sistemas de inteligência artificial no México e outros lugares, cada um com uma tarifa diferente. Por aí vai.

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Tarifas de Trump são “independência econômica”

Ao anunciar as tarifas, Trump classificou a medida como “uma declaração de independência econômica” dos Estados Unidos em relação ao mundo. Durante o discurso, ele destacou o objetivo de alavancar a produção nacional.

No final das contas, mais produção doméstica significará competição mais forte e preços mais baixos para os consumidores.

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos

No entanto, não foram só as big techs que saíram perdendo. Fundos de investimentos negociados nas bolsas de valores caíram cerca de 3%.

Apesar das quedas, Trump usou o discurso para elogiar Apple, Meta e Nvidia por investirem dinheiro no país. Ele destacou como a Apple vai “gastar US$ 500 bilhões” nos EUA e “construir suas fábricas aqui”.

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‘O que a IA não mata, ela fortalece’ – é o que diz um novo estudo

Um estudo apresentado em uma conferência do Banco Central Europeu (BCE) concluiu que, embora a adoção inicial da inteligência artificial (IA) possa causar turbulência, as empresas que conseguirem superar essa fase terão um crescimento significativo a longo prazo.

Os pesquisadores, que usaram dados do U.S. Census Bureau entre 2017 e 2021, observaram que as primeiras indústrias a adotar a IA na manufatura experimentaram uma queda na produtividade, devido à substituição de trabalhadores humanos por robôs.

O estudo foi publicado na plataforma SSRN.

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Pesquisa mostra como as empresas que superam turbulência da introdução da IA tendem a prosperar – Imagem: MUNGKHOOD STUDIO / Shutterstock

Descobertas do estudo

  • Os resultados obtidos desafiam a visão predominante de que a IA aumenta a produtividade e cria empregos, sugerindo que, no curto prazo, a transição pode causar dificuldades.
  • Kristina McElheran, uma das autoras do estudo, explicou que a queda na produtividade ocorreu porque a IA interferiu em práticas já consolidadas, como a gestão de estoques.
  • Contudo, as empresas que conseguiram superar esse período de adaptação começaram a apresentar um desempenho superior em vendas, produtividade e criação de empregos.

McElheran destacou que a recuperação é mais difícil para empresas maiores e mais antigas.

O trabalho analisou uma amostra de 30 mil empresas, nas quais a adoção da IA aumentou de 7,5% para 9,1% durante o período analisado.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, afirmou que embora uma parte significativa dos trabalhadores europeus esteja exposta à IA, isso não resultará em um “apocalipse de empregos”, já que novas funções surgirão para substituir as antigas.

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IA pode prejudicar ao interferir em práticas já consolidadas no começo, mas sua adoção para empresas vale a pena no longo prazo (Imagem: MUNGKHOOD STUDIO/ Shutterstock)

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Apple quer dar um novo motivo para você comprar um iPhone

O iPhone é o produto mais famoso e lucrativo da Apple. Mas até mesmo os cases de muito sucesso precisam passar por transformações. Algo que não é comum no caso da gigante da tecnologia, que tradicionalmente faz poucas mudanças no aparelho a cada lançamento.

A ideia da companhia é lançar um dispositivo significativamente mais fino ainda neste ano.

Se confirmada, esta seria a principal alteração no design do produto desde o lançamento do iPhone X sem botão home em 2017.

Usuários estão mantendo os celulares por mais tempo

  • Por trás dessa possível mudança está uma grande necessidade da Apple de manter o público interessado pelos iPhones.
  • O negócio está longe de dar prejuízo.
  • Mas no primeiro trimestre deste ano, a receita de vendas de smartphones foi praticamente a mesma de 2024.
  • A empresa notou que os consumidores estão mantendo os seus aparelhos por mais tempo, sem correr atrás das novas versões assim que são lançadas.
  • E um dos motivos desta mudança de comportamento pode ser exatamente o fato das novidades não apresentarem nada de tão novo.
  • Além disso, preocupa o fato da big tech estar perdendo terreno em mercados como a China, o que exige uma ação imediata.
  • As informações são da CNN.
Lançamentos de novos modelos de iPhone não atraem mais tanto público (Imagem: Hadrian/Shutterstock)

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Mudança no design do iPhone pode ser um diferencial na China

Recentemente, a Apple apostou na inteligência artificial como grande novidade. No entanto, os recursos de IA estão demorando mais do que o esperado para dar frutos. Por isso, a empresa vai mudar de postura e focar na aparência dos dispositivos.

O iPhone 17 deve ser cerca de dois milímetros mais fino que o modelo atual e provavelmente substituirá o iPhone Plus. Um movimento que pode ser particularmente atraente na China, onde o design de produtos é uma prioridade para os consumidores.

iPhone 17 Air vazamento do youtuber iDeviceHelp
Vazamento do YouTuber iDeviceHelp mostra como seria a tela do iPhone 17 (Imagem: iDeviceHelp/Reprodução)

No país asiático, as vendas do smartphone caíram 25% no quarto trimestre em relação ao ano anterior. Isso é resultado do aumento da concorrência de marcas chinesas. A Xiaomi, por exemplo, tem levado bastante vantagem nesta disputa.

A grande dúvida é se apenas uma leve mudança no design do aparelho será suficiente para atrair de volta os olhares do público e convencer os consumidores de que eles precisam da nova versão do iPhone. A Apple não se manifestou oficialmente sobre o assunto.

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O futuro dos animes com as IAs, segundo o filho do criador do Studio Ghibli

Em meio ao dilema ético envolvendo gerar imagens de IA do Studio Ghibli, o criador da produtora de filmes, Hayao Miyazaki, já demonstrou ter uma opinião bem forte sobre tal tecnologia. O posicionamento de seu filho, contudo, aparenta ser mais contido.

Goro Miyazaki, filho de Hayao Miyazaki, afirmou para a AFP que a IA poderia substituir os animadores em até dois anos, embora duvide que o público aceite uma animação totalmente gerada por IA. Apesar disso, ele reconhece o potencial da IA para revelar novos talentos.

A OpenAI, criadora do ChatGPT, recentemente lançou um gerador de imagens que pode imitar estilos de estúdios de animação amplos, mas não de artistas individuais vivos, devido a preocupações com violação de direitos autorais.

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Hayao Miyazaki, fundador do Studio Ghibli, é totalmente averso ao uso de IA generativa em trabalhos artísticos – Imagem: Denis Makarenko / Shutterstock

Era do digital estaria gerando crise no mercado de animadores

  • Goro também discutiu as dificuldades do setor de animação no Japão, incluindo a escassez de animadores qualificados e o desinteresse da geração mais jovem pelo trabalho manual, dado o acesso fácil a conteúdos digitais.
  • “Hoje em dia, o mundo está cheio de oportunidades para assistir a qualquer coisa, a qualquer hora, em qualquer lugar, dificultando imaginar ganhar a vida com o ato físico de desenhar”, disse ele.
  • Em meio a trend das imagens do Studio Ghibli, um vídeo de 2016 de seu pai ressurgiu, onde ele mostrava seu desdém pela tecnologia.

O filho de Miyazaki ainda refletiu sobre a profundidade emocional dos filmes de seu pai e de Isao Takahata, que, mesmo sendo considerados filmes infantis, abordam temas complexos como a perda e a morte, algo difícil de ser reproduzido por gerações mais jovens.

Goro, que também é diretor e supervisou o desenvolvimento do Museu e do Parque Ghibli, destacou o impacto emocional e criativo da animação manual e da abordagem filosófica de seu pai e Takahata, algo que, segundo ele, seria difícil de replicar pelas gerações mais jovens, que não viveram a mesma experiência histórica e cultural.

O prestigiado Studio Ghibli virou o alvo de uma trend que consiste em gerar imagens de IA copiando seu estilo de animação – Imagem: Studio Ghibli/Reprodução

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CEO da Epic Games diz que Apple e Google têm “estilo gângster” de competir

O CEO da Epic Games, Tim Sweeney, fez duras críticas às práticas da Apple e Google, chamando-as de “negócios estilo gângster” durante um evento da Y Combinator na última quarta-feira (2). Segundo Sweeney, as empresas estão envolvidas em práticas ilegais que prejudicam concorrentes e consumidores.

O executivo destacou como as ações das gigantes da tecnologia impactam diretamente seus negócios, dificultando a instalação da Epic Games Store e afastando desenvolvedores interessados em suas ferramentas. A disputa entre a Epic e as big techs tem sido intensa nos últimos anos, especialmente nos tribunais.

Epic Games já enfrentou Apple e Google nos tribunais (Imagem: photo_gonzo / Shutterstock.com)

Epic Games versus Apple e Google

  • A Epic Games processou Apple e Google por práticas monopolistas em suas respectivas lojas de aplicativos.
  • A empresa saiu vitoriosa contra o Google, mas não teve o mesmo resultado contra a Apple.
  • No entanto, a decisão judicial obrigou a Apple a flexibilizar as regras da App Store, permitindo que desenvolvedores ofereçam links para métodos alternativos de pagamento.
  • Apesar disso, a Epic Games ainda enfrenta a Apple nos tribunais, alegando que a empresa violou a decisão judicial ao permitir pagamentos externos, mas com uma redução de apenas 3% na comissão, o que torna a alternativa pouco vantajosa para desenvolvedores.

Práticas prejudiciais aos concorrentes

Durante sua fala no evento, Sweeney reforçou que Apple e Google operam sem compromisso com a legalidade. “A triste verdade é que a Apple e o Google não são mais empresas de boa-fé e cumpridoras das leis”, afirmou. “Elas atuam como negócios estilo gangster, fazendo tudo o que acham que podem se safar. Se a multa for menor que a receita perdida com uma prática ilegal, elas continuam a prática e pagam a multa.”

Um dos exemplos citados pelo CEO foi o aviso que o Google exibe quando um usuário tenta instalar a Epic Games Store em um dispositivo Android, alertando que o software é de uma “fonte desconhecida” e pode ser perigoso. Segundo Sweeney, essa “tela de medo” faz com que 50 a 60% dos usuários desistam da instalação.

O mesmo ocorre no iOS, onde, apesar das novas regulamentações na Europa, a Apple ainda exibe avisos que reduzem drasticamente a adesão dos usuários. Sweeney considera essa tática um caso clássico de autopreferência, em que as empresas protegem seus próprios serviços às custas da concorrência.

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Impactos no mercado de games

Outro obstáculo apontado por Sweeney é o custo para distribuição de jogos na App Store. Para aplicativos com mais de 1 milhão de downloads, a Apple cobra uma taxa de tecnologia central de US$ 0,50 por instalação por ano. Para desenvolvedores de jogos gratuitos ou com baixa receita por usuário, esse modelo torna inviável a distribuição na plataforma.

Ícone do aplicativo da App Store em tela inicial do iPhone
Sweeney criticou o custo de distribuição de jogos na App Store (Imagem: Tada Images / Shutterstock.com)

“A menos que seu app tenha uma receita altíssima por usuário, qualquer jogo free-to-play será desestimulado por isso”, disse o executivo. “A Apple os levaria à falência se seguissem esse modelo.”

Mesmo com as dificuldades, a Epic Games Store no iOS tem conseguido atrair jogos de catálogo antigo. A expectativa de Sweeney é que, com a abertura para submissão de novos desenvolvedores ainda este ano, o catálogo da plataforma cresça tanto no Android quanto no iOS.

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Musk deixa governo Trump? Bilionário e Casa Branca negam

A permanência de Elon Musk no governo de Donald Trump foi alvo de especulações nesta quarta-feira (2), após uma reportagem de um site americano afirmar que o bilionário estaria prestes a deixar seu cargo no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). Segundo a publicação, a decisão teria sido tomada em comum acordo com Trump e já teria sido comunicada a membros do gabinete.

O jornal digital Politico afirma que, apesar da satisfação do presidente com Musk, o empresário estaria se tornando um passivo político devido às suas ações imprevisíveis e posicionamentos controversos. A matéria cita fontes anônimas da administração, que alegam que a saída de Musk ocorreria nas próximas semanas e que ele manteria apenas um papel informal como conselheiro.

Portal Politico reportou possível saída de Musk do governo Trump, mas bilionário e Casa Branca negaram (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Musk e governo negam informação

  • Poucas horas após a publicação da reportagem, tanto Elon Musk quanto a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, desmentiram as informações.
  • Em uma postagem no X, o bilionário classificou a matéria como “falsa” e negou que esteja deixando seu cargo.
  • Leavitt, em declaração oficial, chamou a reportagem de “lixo” e reforçou que Musk permanecerá no governo.
  • Atualmente, Musk ocupa o cargo de funcionário especial do governo, com a missão de identificar gastos excessivos e propor reformas administrativas.
  • Desde que assumiu o comando do DOGE, ele tem sido um dos principais nomes da gestão Trump na redução da burocracia governamental e na implementação de cortes de despesas.

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Especulações e impactos políticos

A matéria do Politico também destaca que aliados de Trump estariam divididos sobre a permanência de Musk. Enquanto alguns consideram seu trabalho essencial para a agenda de redução de custos do governo, outros apontam que sua imprevisibilidade e suas críticas frequentes a figuras políticas poderiam se tornar um problema para a administração.

Aliados de Trump estariam divididos sobre permanência do bilionário no governo (Imagem: Chip Somodevilla / Shutterstock.com)

A suposta saída de Musk também seria motivada por sua influência em decisões políticas, como o apoio a um juiz conservador em uma eleição em Wisconsin, que terminou em derrota. Segundo o Politico, esses episódios geraram desconforto dentro do governo e reforçaram a ideia de que a permanência do bilionário poderia trazer desafios na reta final do mandato.

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Trump anuncia isenções: veja quais produtos escapam das novas tarifas

Em um movimento que promete movimentar o cenário do comércio internacional, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (2) a implementação de tarifas recíprocas sobre uma vasta gama de produtos importados.

A medida, detalhada em um pronunciamento na Casa Branca, estabelece uma taxa mínima de 10% sobre todas as importações, com percentuais variados aplicados a diferentes nações. O Brasil, por exemplo, será taxado em 10% sobre todas as importações.

No entanto, o anúncio também trouxe um alívio para alguns setores específicos, com isenções importantes para produtos como aço, alumínio e automóveis.

As mudanças nas tarifas de importação dos EUA

  • A decisão de Trump de isentar aço, alumínio e automóveis das novas tarifas recíprocas foi recebida com atenção, dado que esses produtos já haviam sido alvo de taxas anteriores, também fixadas em 25%.
  • A Casa Branca confirmou que as taxas existentes para esses itens permanecerão em vigor, mas não serão acrescidas pelas novas tarifas anunciadas.
  • Essa medida busca evitar um aumento ainda maior nos custos para setores que já enfrentam o impacto das tarifas anteriores.
  • Além dos setores automotivo e de metais, a nova ordem de Trump delineia uma série de outras isenções.
  • Produtos como cobre, produtos farmacêuticos, semicondutores e madeira foram incluídos na lista de isenções, assim como energia e minerais especiais não disponíveis nos Estados Unidos.
  • Barras de ouro e prata também foram explicitamente isentas, juntamente com outros artigos incluídos na Seção 232 e artigos incluídos na regulação 50 USC 1702(b), que abrange doações, itens pessoais de viagem e produtos de conteúdo informativo, como livros e filmes.
Ordem de Trump especifica que as tarifas permanecerão em vigor por tempo indeterminado. (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Um ponto notável do anúncio foi a exclusão de México e Canadá das novas tarifas. Trump determinou que os percentuais previamente anunciados em janeiro serão mantidos e posteriormente revisados para esses dois países.

Adicionalmente, as isenções concedidas com base no tratado USMCA (Acordo Estados Unidos-México-Canadá) serão mantidas, reforçando os laços comerciais com os vizinhos da América do Norte.

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A implementação das novas tarifas está programada para ocorrer em duas fases: no sábado, 5 de abril, as tarifas de 10% entrarão em vigor, enquanto os países com taxas superiores a esse percentual começarão a ser taxados a partir da quarta-feira seguinte, dia 9 de abril. A ordem de Trump especifica que as tarifas permanecerão em vigor por tempo indeterminado, a menos que sejam explicitamente revogadas.

O anúncio provocou reações diversas em todo o mundo. Embora alguns setores industriais tenham recebido as isenções com alívio, a medida também gerou preocupações sobre o potencial impacto nas relações comerciais internacionais e na economia global.

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