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Futuro do TikTok: reunião na Casa Branca pode selar destino do app

A Casa Branca realizará uma reunião nesta quarta-feira (2) para discutir uma proposta final relacionada ao futuro do TikTok nos Estados Unidos. O presidente Donald Trump avaliará o plano antes do prazo final de 5 de abril, estabelecido para que o aplicativo encontre um comprador não chinês ou enfrente um banimento no país.

De acordo com um funcionário da Casa Branca, confirmado pela CBS News, a reunião ocorrerá no Salão Oval e contará com a presença do vice-presidente JD Vance, do Secretário de Comércio Howard Lutnick, do conselheiro de segurança nacional Mike Waltz e da Diretora de Inteligência Nacional Tulsi Gabbard.

Investidores buscam participação no TikTok

O grupo de acionistas não chineses da ByteDance, liderado pela Susquehanna International Group e pela General Atlantic, está discutindo um plano para arrecadar capital e apresentar uma oferta pelo controle das operações do TikTok nos EUA. A empresa de private equity Blackstone também avalia se juntar a essa iniciativa, conforme relatado pela Reuters na semana passada.

Acionistas não chineses da ByteDance discute plano de aquisição do TikTok nos Estados Unidos (Imagem: RidhamSupriyanto / Shutterstock.com)

No domingo, Trump declarou que um acordo entre ByteDance e investidores americanos para a venda do TikTok será fechado antes do prazo de abril. O presidente estabeleceu essa data em janeiro, alegando preocupações com segurança nacional.

Interesse do Vale do Silício

A empresa de capital de risco Andreessen Horowitz também está em negociações para investir no TikTok, segundo o Financial Times. O cofundador da empresa, Marc Andreessen, apoia a administração Trump e estaria negociando um investimento que permitiria a aquisição das participações chinesas no TikTok. O movimento faz parte de um plano liderado pela Oracle e outros investidores americanos para separar a rede social de sua empresa-mãe, a ByteDance.

Na última sexta-feira (29), a Reuters informou que a Blackstone está considerando um pequeno investimento minoritário na divisão americana do TikTok. Nem a ByteDance nem a Andreessen Horowitz comentaram as negociações.

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Casa Branca como intermediária

As negociações sobre o futuro do TikTok estão se concentrando em um plano no qual os principais investidores não chineses da ByteDance aumentariam suas participações e assumiriam as operações do TikTok nos Estados Unidos.

Trump afirmou que sua administração está em contato com quatro grupos distintos interessados na compra do TikTok, sem revelar suas identidades. No cenário atual, a Casa Branca tem atuado como um banco de investimentos, com o vice-presidente JD Vance liderando o processo de venda.

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Sam Altman alerta: OpenAI enfrentará atrasos em novos produtos

O CEO da OpenAI, Sam Altman, afirmou que os desafios de capacidade enfrentados pela empresa resultarão em atrasos no lançamento de novos produtos. A declaração foi feita em uma série de postagens no X (antigo Twitter) nesta terça-feira (1).

“Estamos controlando a situação, mas você deve esperar atrasos nos novos lançamentos da OpenAI, falhas e um serviço mais lento enquanto lidamos com esses desafios de capacidade”, escreveu Altman. “Estamos trabalhando o mais rápido possível para colocar tudo em ordem.”

Lançamento da integração do Sora ao ChatGPT causou dificuldades de capacidade para a OpenAI (Imagem: Mamun_Sheikh / Shutterstock.com)

Crescimento rápido da OpenAI e impacto nos serviços

  • O novo recurso de geração de imagens do ChatGPT foi lançado recentemente e rapidamente se tornou um sucesso.
  • Sua capacidade de criar imagens em estilos específicos, como as animações desenhadas à mão do Studio Ghibli, gerou grande entusiasmo — e também polêmica.
  • Altman afirmou que, desde o lançamento, a empresa “não conseguiu acompanhar a demanda” e que sua equipe precisou trabalhar durante as noites e fins de semana para manter o serviço em funcionamento.
  • O impacto do crescimento foi significativo: em uma única hora na segunda-feira, o ChatGPT ganhou um milhão de novos usuários.
  • Atualmente, o serviço conta com 500 milhões de usuários semanais e 20 milhões de assinantes pagos, um aumento expressivo em relação aos 300 milhões de usuários e 15,5 milhões de assinantes registrados no final de 2024.
Estilo do Studio Ghibli está sendo copiado por usuários por meio do ChatGPT, o que causou polêmica (Imagem: Studio Ghibli/Reprodução)

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Medidas para reduzir a sobrecarga

Para enfrentar os desafios de capacidade, a OpenAI tomou medidas para restringir o acesso a algumas funcionalidades. O lançamento da ferramenta de geração de imagens para usuários gratuitos do ChatGPT foi adiado, e a empresa desativou temporariamente a geração de vídeos para novos usuários do Sora, conjunto de ferramentas de mídia gerativa por IA da OpenAI.

Altman ainda brincou ao recorreu à comunidade de tecnologia para buscar soluções rápidas. “Se alguém tiver capacidade de GPU em lotes de 100 mil unidades para disponibilizar o mais rápido possível, por favor, entre em contato!”, escreveu o CEO.

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Robô minúsculo é capaz de voar – mesmo sem asas

Se você vir, no futuro, alguns pequenos pontos brancos voando por aí, eles provavelmente devem ser este robô da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos. Olhando de longe, você pode até confundir com um inseto, mas a foto acima deixa claro que se trata de outra coisa.

O minúsculo corpo de polímero mede apenas 9,4 mm de largura e saiu de uma impressora 3D. A estrutura total pesa cerca de 21 mg. Isso mesmo com as pequenas hélices e ímãs.

De acordo com os cientistas, este é o menor robô voador sem asas do mundo. O vídeo a seguir mostra a pequena máquina em ação:

O robô tem inspiração nas abelhas e zangões. Ele voa de forma similar e pode pairar no ar, mover-se vertical e horizontalmente e até atingir alvos pequenos.

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Mas como ele voa?

  • O segredo está nos ímãs e no campo magnético criado por eles.
  • Como as imagens deixam claro, o robô consiste em uma hélice de quatro pás, circundada por um “anel de equilíbrio”.
  • Esse anel segura dois ímãs permanentes de neodímio em forma de disco – e cada um tem 1 mm de largura por 0,5 mm de espessura.
  • Como os dois ímãs são simultaneamente atraídos e repelidos por esse campo, eles fazem a hélice acoplada girar, criando sustentação.
  • Para movimentar o robô, basta mexer com a força do campo magnético.
  • O autor da invenção é o professor de Engenharia Mecânica Liwei Lin.
  • Você pode ler o artigo na íntegra na revista Science Advances.
Essa foto do professor Liwei Lin (à direita) mostra o tamanho do robô: ele é realmente minúsculo! – Imagem: Reprodução/Universidade de Berkeley

Aplicações práticas

Os cientistas acreditam que, um dia, esses robôs possam atuar em áreas de resgate estreitas, onde um drone tradicional não consegue alcançar. Eles ainda poderiam fazer até mesmo um trabalho focado de polinização, substituindo insetos.

Isso, no entanto, ainda está distante de acontecer. Os pesquisadores sabem que ainda tem muitas etapas a percorrer.

O próximo passo será adicionar sensores que permitirão que o robô mantenha um voo estável mesmo com algumas variáveis, ​​como rajadas de vento.

Eles também esperam tornar o dispositivo ainda menor, reduzindo assim seus requisitos de energia ao utilizar um campo magnético mais fraco.

As informações são do New Atlas.

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Apple Intelligence agora também fala português do Brasil; conheça os recursos

A Apple confirmou o lançamento do Apple Intelligence para o público brasileiro. A novidade traz uma série de recursos de IA para otimizar tarefas cotidianas dos usuários.

As funcionalidades abrangem desde a edição de textos e imagens, sem deixar de lado o foco na privacidade.

Processamento no próprio aparelho

Um dos diferenciais da Apple Intelligence, segundo a empresa, é o processamento realizado diretamente nos dispositivos dos usuários. Essa abordagem visa garantir a segurança dos dados, evitando o armazenamento e processamento em servidores remotos.

No entanto, a Apple ressalta que algumas funcionalidades poderão necessitar de acesso à nuvem, embora não especifique quais seriam.

(Imagem: KateV28/Shutterstock)

Integração com ChatGPT e facilidade na edição e criação de conteúdo

Entre os recursos de destaque, as “Ferramentas de Escrita” se integram a aplicativos como Mail, Mensagens e Notas, oferecendo auxílio na revisão, reescrita e resumo de textos. A IA consegue ajustar o tom da escrita, corrigir erros gramaticais e elaborar resumos em diferentes formatos.

A assistente virtual Siri também foi aprimorada, com a integração do ChatGPT, permitindo que a IA forneça respostas mais completas e contextualizadas.

O aplicativo Fotos também ganhou novas capacidades com a IA, permitindo a remoção de elementos indesejados nas imagens e a busca facilitada por fotos e vídeos através de descrições em linguagem natural.

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IA da Apple também pode criar vídeos personalizados a partir de fotos e vídeos. (Imagem: Divulgação/Apple)

A criação de imagens com IA também está presente na Apple Intelligence, através do “Image Playground”, integrado a aplicativos como Mensagens e Keynote. Os usuários podem gerar imagens personalizadas e emojis criativos com o recurso “Genmoji”. Outra funcionalidade interessante é a “Varinha Mágica” no app Notas, que transforma rascunhos em imagens elaboradas em diferentes estilos.

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Como usar o Apple Intelligence no Brasil?

Para usufruir da Apple Intelligence em português, os usuários devem atualizar seus dispositivos para as versões mais recentes do iOS, iPadOS e macOS. A lista de dispositivos compatíveis inclui os modelos mais recentes de iPhone, iPad e Mac, equipados com os chips A17 Pro, M1 ou posteriores.

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Esse é o lado das IAs que ninguém te conta – e que mais preocupa

Enquanto as ações da Tesla enfrentam uma queda nas últimas semanas, Elon Musk tem se concentrado discretamente em expandir sua presença em supercomputação de IA. Sua startup, xAI, está construindo um data center em Atlanta, que contará com 12.000 GPUs da Nvidia, essenciais para a computação de IA.

Embora seja menor que o projeto “Colossus” em Memphis, que terá 100.000 GPUs, a construção do centro em Atlanta faz parte de uma tendência crescente de construção de data centers no setor de IA, que, apesar de grande em escala, tem recebido pouca atenção pública.

A expansão silenciosa de infraestruturas de IA levanta questões sobre o controle e impacto ambiental dessas instalações, como alerta um artigo do site Fast Company.

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Empresas de tecnologia querem mais data centers e vão precisar gastar mais energia, mas esses planos podem causar danos mais altos ao meio ambiente (Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock)

Falta transparência sobre os impactos ambientais de data centers

  • Data centers consomem grandes quantidades de água, e, em locais como Memphis, onde a escassez de água é uma preocupação, isso gera um grande impacto.
  • A xAI já firmou um acordo para usar águas residuais recicladas no resfriamento do data center, mas a transparência com as comunidades locais é limitada, e os impactos ambientais podem ser graves, incluindo o aumento das emissões de carbono.
  • Além disso, o crescimento dessa infraestrutura de supercomputação pode ser questionado. O lançamento do modelo DeepSeek, mais eficiente em termos de recursos, sugere que o futuro da IA poderia ser menos dependente de recursos do que muitos acreditam.

Isso levanta a dúvida sobre a real necessidade de projetos gigantescos como o de Musk. As comunidades que hospedam esses centros podem pagar um alto preço, seja em termos ambientais ou sociais, enquanto a necessidade desses data centers permanece incerta.

É crucial a aplicação de uma supervisão rigorosa e uma abordagem responsável na expansão de data centers para garantir um desenvolvimento sustentável e transparente.

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Elon Musk e a xAI estão expandindo sua influência em instalações de computação de IA, sem sabermos as consequências ambientais dessa participação (Imagem: QubixStudio / Shutterstock.com)

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Nos EUA, um novo serviço de entrega por drones está superando a Amazon

Um dos mais recentes avanços que a evolução tecnológica nos proporciona são as entregas feitas por drones. E enquanto gigantes como Amazon e Alphabet possuem seus serviços no ramo, é a Zipline, uma startup, que mais tem se destacado nesse mercado, como mostra uma matéria do Wall Street Journal.

A Zipline começou oferecendo entregas de suprimentos médicos, incluindo sangue, em locais remotos e agora leva produtos como refeições e medicamentos diretamente aos consumidores. Seus drones podem atingir velocidades de até 112 km/h e realizar entregas de até 3,6 kg.

O sistema é projetado para ser silencioso, minimizando o impacto na comunidade, e utiliza um cabo de 91 metros para baixar pacotes com precisão, mesmo em condições de vento forte.

A empresa realiza testes comerciais em Pea Ridge e Mesquite, Texas, e já estabeleceu parcerias com o Walmart e outros varejistas, como a Chipotle.

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A Zipline tem parceria com o Walmart para realizar entregas – Imagem: Zipline

Superando Amazon e Alphabet

  • Enquanto a Zipline vai se consolidando como uma dos principais empresas do serviço, há a concorrência de gigantes da tecnologia.
  • O serviço do drone Wing da Alphabet, também está em operação, com drones capazes de entregar até 2,3 kg, volume inferior ao que o modelo da Zipline consegue suportar.
  • Hoje, Alphabet e Zipline travam uma disputa bem próxima pela liderança no mercado. O Wing opera na área de Dallas-Fort Worth, entregando de 18 Walmarts para 40 cidades próximas dentro do alcance de quase 10 quilômetros dos drones.
  • A Amazon hoje é de longe a terceira colocada nesta corrida, mas vem investindo em seu sistema de drones de entrega, visando transportar até 227 kg (500 milhões de pacotes) globalmente até o final da década.

A Zipline, que já fez mais de 1,4 milhão de entregas em sete países, continua aprimorando seus drones e pode fabricar um novo modelo a cada hora.

Com o crescimento da entrega por drones, cada empresa está tentando encontrar o melhor modelo para suas operações, com o objetivo de oferecer serviços rápidos e eficientes para atender às necessidades dos consumidores.

Aumento do volume de entregas com drones podem representar uma grande transformação na maneira como compramos e recebemos produtos – Imagem: Zipline

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Criador do Studio Ghibli já criticou uso das IAs para gerar arte: “um insulto à vida”

Com o avanço da arte gerada por inteligência artificial, as redes sociais foram inundadas por imagens imitadas do estilo característico do Studio Ghibli, o que gerou discussões sobre o uso de IA na animação.

Hayao Miyazaki, diretor e criador do Studio Ghibli, é famoso por sua aversão à tecnologia na arte, sempre criticou a ideia de substituir a animação tradicional por ferramentas automatizadas.

Em 2016, ao ver uma animação de um monstro gerado por IA, ele expressou seu desagrado, chamando-a de “um insulto à própria vida”, enfatizando que a animação precisa transmitir emoção humana.

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Fundador do Studio Ghibli, produtor de filmes prestiagiados como “A Viagem de Chihiro”, fez críticas duras no passado com relação ao uso de IA para criar arte (Imagem: Studio Ghibli/Reprodução)

Trabalho da vida de Miyazaki vem sendo replicado pela IA

  • O mais novo recurso de criar imagens do ChatGPT levou a uma nova trend, que tem gerado imagens no estilo de Ghibli, provocando reações mistas.
  • Muitos animadores e artistas veem essas criações como uma ameaça ao trabalho artesanal, pois acreditam que a IA não consegue capturar a profundidade, a emoção e o significado cultural da animação tradicional.
  • Por outro lado, defensores da IA argumentam que essas ferramentas democratizam a arte e abrem novas possibilidades para criadores não convencionais.
  • Alguns até veem a arte gerada por IA como uma forma de homenagem ao trabalho de Miyazaki, em vez de uma mera imitação.

O debate sobre o uso de IA na arte continua a desafiar a interação entre criatividade humana e tecnologia, especialmente no campo da animação, onde o toque humano sempre foi valorizado.

Captura de tela de postagem no X com imagens geradas pelo ChatGPT no estilo Studio Ghibli de memes famosos
Trend de gerar imagens com IA ao estilo do Studio Ghibli dominou a internet nos últimos dias (Imagem: Reprodução/Redes sociais)

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Zuckerberg apoiou Trump abertamente – agora quer a retribuição

A proximidade das big techs com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste início de mandato impressiona. Veja o caso de Mark Zuckerberg.

O CEO da Meta ficou na primeira fileira do evento de posse do republicano. Ele também doou US$ 1 milhão para o fundo do novo presidente e fez uma série de visitas à propriedade de Trump em Mar-a-Lago.

Isso sem contar as decisões internas da companhia, que estão intimamente ligadas à visão de mundo de Trump – e ao seu espectro político. Zuckerberg, por exemplo, descartou a equipe de diversidade da Meta, encerrou seu programa de verificação de fatos e nomeou o presidente do UFC, Dana White, um aliado de Trump, para o conselho da big tech.

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Isso tudo porque Zuckerberg acha Trump mais bonito e competente do que Joe Biden e Kamala Harris? A resposta, obviamente, é não.

No mundo dos negócios, há aquela máxima que diz o seguinte: não existe almoço grátis. E isso pode se aplicar muito bem a esse caso sobre o qual estamos falando agora.

O presidente Donald Trump recebeu apoio de diversas personalidades do mundo da tecnologia – Imagem: Anna Moneymaker (Trump), rakeshmehta (logo Meta) – Shutterstock. Edição: Olhar Digital

A Meta e a União Europeia

  • Segundo informa o The Wall Street Journal, executivos da Meta vem pressionando autoridades comerciais dos EUA a enfrentar a União Europeia.
  • O bloco está prestes a aplicar multas pesadas à big tech dentro da chamada lei Digital Markets Act.
  • O dispositivo vê ilegalidade no modelo de publicidade do Instagram e do Facebook, mais especificamente no formato “pague ou consinta”.
  • Esse formato prevê que usuários paguem uma mensalidade para não receber anúncios personalizados.
  • De acordo com o bloco, esse conjunto de medidas visa proteger o cidadão comum e ajudar empresas menores a competir com gigantes da tecnologia.
  • A União Europeia pode aplicar uma multa de até 10% da receita anual da Meta.
  • Isso equivale a exorbitantes US$ 16 bilhões – com base nos lucros da empresa em 2024.
  • Zuckerberg já acusou publicamente os europeus de censura contra as redes sociais americanas.
  • A Meta espera que a pressão dos EUA convença a Comissão Europeia, o braço executivo do bloco, a aliviar essa multa.
Ícones dos aplicativos do Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger, redes sociais da Meta, em tela inicial de um iPhone colocado sobre teclado de notebook
Decisão da União Europeia pode minar os lucros da Meta no continente – Imagem: miss.cabul/Shutterstock

Preocupação com modelo de negócio

Além da multa em si, a Meta teme que a UE possa tentar forçá-la a vender anúncios “menos personalizados”. Isso prejudicaria bastante os negócios da empresa.

Eu indago a você: se o Facebook e o Instagram são aplicativos gratuitos para baixar, onde a Meta lucra afinal? Já li especialistas na área afirmarem o seguinte: se o app é de graça, provavelmente o produto é você!

Explico: essas empresas utilizam seus dados para entender os hábitos de consumo e suas pesquisas na rede. E elas podem “vender” esses dados para outras companhias, que personalizam o anúncio diretamente para um público com interesse em seu produto.

Ao barrar esse movimento e a cobrança por anúncios não personalizados, a União Europeia poderia minar a receita da Meta na Europa, uma região que responde por quase um quarto da receita global da empresa.

Ao fundo, desfocada, a bandeira da União Europeia; à direita, pessoa segurando um smartphone, no qual é exibida uma página da Meta
Relação do bloco com a big tech parece ter azedado de vez – Imagem: rarrarorro/Shutterstock

Nesse contexto, Trump representa uma esperança pela mudança. Além da pressão diplomática, o republicano também tem outra arma nas mãos: as suas tarifas abusivas.

Um novo pacote voltado para o Velho Continente pode fazer com que os reguladores europeus revejam algumas ideias. A Meta agradeceria. Por enquanto, porém, a empresa apenas espera. E cobra alguns favores do governo Trump.

As informações são do The Wall Street Journal.

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IA do Google vai ajudar alunos a fazer o dever de casa

Os recursos e potencialidades da inteligência artificial podem ser utilizados também nos ambientes escolares.

E este parece ser o objetivo do Google. A empresa estaria desenvolvendo uma nova versão do assistente de IA Gemini voltada para este público.

As informações são do portal Android Authority. A publicação ainda destaca que a ferramenta pode ser usada para ajudar com o dever de casa, responder perguntas gerais e criar histórias para entreter os jovens.

Não há confirmações sobre a criação da IA

É importante destacar que o Google não confirma nem mesmo estar trabalhando neste projeto. Os rumores sobre a iniciativa surgiram a partir de informações encontradas no código do aplicativo do Gemini para Android.

Recursos do Gemini podem ser utilizados para ambientes escolares (Imagem: mundissima/Shutterstock)

Uma das linhas citadas menciona “tela de recepção para usuários infantis”. Em outro ponto aparece a descrição “criar histórias, responder perguntas, ter ajuda com o dever de casa e mais”. No entanto, o recurso não está nem em fase de testes.

De qualquer forma, é provável que um recurso do tipo apresente restrições de conteúdo, uma vez que é voltado para menores de idade. Além disso, mecanismos de segurança mais restritos devem estar presentes, caso esta IA realmente saia do papel.

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Cérebro com os dizeres "AI" dentro
Nova IA ajudaria os alunos nos compromissos escolares (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Um recurso semelhante já existe

  • Atualmente, já existe uma versão educacional do Google Workspace voltada para instituições de ensino.
  • Ela é uma adaptação do Gemini para jovens com pelo menos 13 anos de idade.
  • O chatbot conta com algumas restrições de conteúdo e ajustes de proteção de dados para evitar que o conteúdo das conversas seja acessado por humanos no treinamento de IA.
  • Além disso, o próprio Google verifica as informações trazidas pelo Gemini em tempo real para trazer fontes confiáveis em cada resposta.

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Derreteu de novo? ChatGPT está com problemas nesta terça-feira (01)

Depois de “derreter” na semana passada, o ChatGPT está enfrentando novos problemas. O chatbot da OpenAI não responde algumas solicitações de pesquisa e apresenta falhas ao carregar conversas antigas. A página de monitoramento da desenvolvedora confirma que a ferramenta está com um número elevado de erros que impactam os serviços.

A oscilação no ChatGPT vem um dia depois que a OpenAI anunciou a liberação do gerador de imagens 4o Image Gen, que está sendo usado na trend do Studio Ghibli nas redes sociais. O Olhar Digital deu detalhes aqui.

Segundo o CEO da empresa, Sam Altman, foram mais de um milhão de usuários em apenas uma hora na segunda-feira (31).

OpenAI liberou o gerador gratuitamente (Imagem: xlaura/Shutterstock/Reprodução)

ChatGPT está instável para alguns usuários

De acordo com o Downdetector, que monitora o funcionamento de sites e aplicativos, as reclamações começaram por volta das 10h da manhã (horário de Brasília) e atingiram um pico às 10h40.

Usuários registraram erros no funcionamento dos serviços da OpenAI (Imagem: Downdetector/Reprodução de tela)

A principal reclamação era em relação ao ChatGPT (89% das queixas). 8% dos registros alegavam problemas no website da empresa e 4%, na API.

O site de monitoramento da OpenAI confirmou que o ChatGPT está com problemas e usuários “estão enfrentando erros elevados” no serviço. A empresa também escreveu que está trabalhando na resolução.

OpenAI está trabalhando na resolução (Imagem: OpenAI)

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Instabilidade veio depois da liberação gratuita de gerador de imagens

  • Na semana passada, Sam Altman já havia dito que os sistemas da OpenAI estavam sobrecarregados após o lançamento do gerador de imagens 4o Image Gen, “derretendo” as máquinas. Na ocasião, ele impôs um limite de geração de três imagens gratuitas na ferramenta;
  • A popularidade do gerador foi impulsionado principalmente pela trend do Studio Ghibli, que transforma fotos em imagens com a estética dos animes do estúdio japonês (mas está gerando polêmicas);
  • Já nesta segunda-feira (31), Altman anunciou que o recurso seria disponibilizado gratuitamente para todos os usuários. Não há informações sobre limite na geração de imagens. No mesmo dia, o CEO publicou que foram mais de um milhão de usuários em apenas uma hora;
  • É possível que a liberação tenha sobrecarregado os sistemas novamente.

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