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Tem “gatonet” em casa? Descubra se você pode ser preso com nova regra

O governo federal, liderado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, propôs um projeto de lei para combater o mercado ilegal de produtos roubados e serviços como o popular “gatonet”.

A iniciativa já foi encaminhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e busca aumentar significativamente as punições para crimes de receptação. Novas tipificações penais também serão criadas para desarticular redes criminosas que lucram com a venda de celulares roubados, cabos de telecomunicações e serviços ilegais de TV por assinatura.

Nova regra contra “gatonet”: o que muda?

  • O projeto equipara a prática de vender ou distribuir sinal de TV por meio de “gatonet” ou aparelhos piratas à receptação qualificada, crime com punições mais severas.
  • Essa medida busca preencher uma lacuna na legislação atual, que não abrange especificamente o furto de sinal digital, dificultando o combate à pirataria.
  • O projeto visa aumentar em até 50% penas para receptação, crime que abrange a aquisição, transporte, venda ou uso de bens de origem ilícita.
  • A proposta eleva a pena mínima para receptação qualificada de celulares, cabos e outros eletrônicos de 3 para 4 anos de prisão, com a possibilidade de aumento para 4 anos e meio.
  • A pena máxima, por sua vez, pode saltar de 8 para 12 anos.
  • Outra inovação é a criação do crime de furto qualificado por encomenda, que visa punir os esquemas de receptação em larga escala, nos quais quadrilhas roubam bens sob demanda para fins comerciais.
  • A meta é atingir diretamente as organizações criminosas que alimentam o mercado ilegal de produtos roubados.
Vender ou distribuir sinal de TV ou aparelhos piratas será considerado receptação qualificada, segundo novo projeto de lei. (Imagem: AntonSAN/Shutterstock)

Vale mencionar que desde 2023, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tem intensificado o combate à pirataria, retirando mais de 1,6 milhão de equipamentos irregulares do mercado, avaliados em cerca de R$ 253 milhões. No entanto, o governo reconhece que é necessário um esforço conjunto para desarticular as redes criminosas que se beneficiam desse mercado ilegal.

O ministro Lewandowski destaca que crimes como a receptação de celulares e a pirataria digital têm um efeito sistêmico, prejudicando não apenas as vítimas diretas, mas também fortalecendo o poder financeiro e operacional das organizações criminosas. O projeto de lei, que agora está nas mãos do presidente Lula, representa um passo importante para combater esses crimes.

Leia mais:

Com a aprovação do projeto, o governo espera desarticular as redes criminosas que se beneficiam do mercado ilegal de produtos roubados e serviços piratas, reduzindo os índices de criminalidade e promovendo um ambiente mais seguro para a população.

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Caiu aí? Site e aplicativo da Receita Federal enfrentam instabilidade

Nesta terça-feira, 1º de abril, a Receita Federal liberou a declaração pré-preenchida do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2025 para todos os contribuintes. No entanto, o que deveria ser um dia de facilidade e agilidade se transformou em frustração para muitos brasileiros.

O site “Meu Imposto de Renda” e o aplicativo da Receita Federal apresentaram instabilidades, com lentidão no carregamento de dados e falhas que impediram o envio das declarações.

Imposto de Renda fora do ar

Relatos de usuários nas redes sociais e em plataformas de monitoramento de serviços online apontam para uma série de problemas. As queixas incluem dificuldades para acessar as informações pré-preenchidas, mensagens de erro genéricas e a persistência de notificações de atualização mesmo após a conclusão do processo.

Segundo o Downdetector, as primeiras notificações de falhas surgiram por volta das 8h da manhã, atingindo um pico de mais de 220 reclamações em poucas horas.

(Imagem: Downdetector/Reprodução)

O que aconteceu com o site “Meu Imposto de Renda” e o app da Receita?

A liberação da declaração pré-preenchida, ferramenta que visa simplificar o processo de declaração do IRPF, gerou grande expectativa entre os contribuintes. No entanto, a alta demanda parece ter sobrecarregado os sistemas da Receita Federal, resultando nas instabilidades observadas.

A repercussão do problema foi imediata, com um aumento significativo nas buscas por termos como “imposto de renda fora do ar” e “meu imposto de renda” no Google Trends.

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Reações nas redes sociais

Nas redes sociais, especialmente no X (antigo Twitter), a frustração dos contribuintes se manifestou em reclamações e cobranças. Os usuários expressaram sua indignação com a falta de acesso aos serviços.

O que diz a Receita Federal

A expectativa agora é que a Receita solucione a falha o mais rápido possível e forneça informações sobre o retorno da normalidade dos serviços. O Olhar Digital entrou em contato com a RF em busca de mais informações sobre a resolução dos problemas.

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Mais barata e sem lítio: startup promete uma nova bateria

As baterias de íons de lítio dominam o mercado de armazenamento de energia, mas são caras de produzir e manter.

A startup californiana Inlyte busca oferecer uma alternativa mais acessível e escalável com suas baterias de sódio-ferro, tecnologia que tem sido pesquisada desde os anos 1970, mas que nunca se popularizou.

Inlyte foi fundada por Antonio Baclig, ex-aluno de Stanford, após estudar as baterias de sódio-ferro da Beta Research, uma empresa pioneira no Reino Unido.

Em 2023, a startup levantou US$ 8 milhões e fechou uma parceria com a Horien Salt Battery Solutions para aumentar a produção de suas baterias em uma fábrica nos EUA.

Leia mais:

A Inlyte espera comercializar suas baterias de ferro e sódio para armazenamento de energia de longa duração nos EUA em 2027 – Imagem: Inlyte Energy

Baterias de sódio-ferro são mais baratas que as de íons de lítio

  • O grande atrativo das baterias de sódio-ferro é seu custo.
  • Feitas de materiais abundantes, elas podem ser fabricadas por apenas US$ 35 por kWh, comparado aos US$ 139 por kWh das baterias de íons de lítio.
  • Além disso, elas são mais duráveis, com capacidade de operar em qualquer clima e apresentam baixos riscos de incêndio.
  • Podem armazenar energia por 6 a 24 horas, enquanto as baterias de lítio oferecem cerca de 4 horas.

As baterias de sódio-ferro também se destacam pela longevidade, com mais de 700 ciclos sem perda significativa de capacidade e uma vida útil de até 20 anos. Com sua parceria com a Horien, a Inlyte espera iniciar a produção nos EUA até 2027, acelerando a comercialização de sua tecnologia inovadora.

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Depois do Studio Ghibli, mais polêmica: ChatGPT cria recibos falsos

O ChatGPT vem ganhando os holofotes desde o último mês, ao lançar um novo gerador de imagens como parte de seu modelo 4o. O novo recurso se destaca pela habilidade de inserir texto em imagens de maneira mais precisa.

O uso de IA para criação de deepfakes tem levantado alertas, e dessa vez, uma ação que preocupa é o uso do gerador de imagens para criar recibos falsos de restaurantes.

Quem levantou a questão primeiro foi Deedy Das, um influente investidor e criador de conteúdo, que publicou no X uma foto de um recibo falso de uma churrascaria (real) de São Francisco, que ele afirmou ter sido gerado com o modelo 4o.

Outros conseguiram reproduzir resultados semelhantes, até incluindo manchas de comida ou bebida para aumentar o realismo.

O exemplo mais convincente encontrado pelo TechCrunch veio da França, onde um usuário do LinkedIn compartilhou um recibo amassado gerado por IA de uma rede de restaurantes local.

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Recibos detalhados gerados pelo ChatGPT revelam um novo potencial da ferramenta para criar fraudes (Imagem: mundissima/Shutterstock)

O TechCrunch também testou o 4o e conseguiu gerar um recibo falso de um restaurante Applebee’s em São Francisco. No entanto, a tentativa teve falhas evidentes que indicavam que o recibo era falso. O total incluía uma vírgula no lugar de um ponto e a matemática estava errada.

OpenAI se pronuncia sobre a questão

  • A facilidade de gerar recibos falsos apresenta enormes riscos de fraude.
  • É fácil imaginar como pessoas mal-intencionadas poderiam usar essa tecnologia para criar “reembolsos” de despesas inventadas.
  • Taya Christianson, porta-voz da OpenAI, afirmou ao TechCrunch que todas as imagens geradas incluem metadados que identificam o uso do ChatGPT.
  • Ela acrescentou que a OpenAI toma medidas contra usuários que violam suas políticas de uso e está “sempre aprendendo” com o feedback e o uso no mundo real.

Quando o TechCrunch questionou por que o ChatGPT permite a criação de recibos falsos em primeiro lugar, e se isso violaria as políticas da OpenAI (que proíbem fraudes), Christianson explicou que o objetivo da OpenAI é oferecer aos usuários liberdade criativa.

Ela mencionou que recibos falsos gerados por IA podem ser usados em contextos não fraudulentos, como para “ensinar sobre educação financeira”, além da criação de arte original e anúncios de produtos.

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OpenAI promete punir usuários que fizerem uso mal intencionado da ferramenta e alega liberdade criativa para usuários (Imagem: Primakov/Shutterstock)

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Trend do Studio Ghibli bomba e OpenAI libera gerador de imagens de graça

O CEO da OpenAI, Sam Altman, anunciou na noite de segunda-feira (31) no X (antigo Twitter) que a desenvolvedora liberou o gerador de imagens “4o Image Generator” de graça para todos os usuários. A liberação vem em meio à popularidade da trend do Studio Ghibli, que gera fotos com a estética de anime do estúdio japonês.

A ‘moda’ fez sucesso nas redes sociais, mas levantou polêmicas sobre o uso de imagens protegidas por direitos autorais. Isso não impediu que usuários entrassem na onda, fazendo com que o gerador ganhasse 1 milhão de acessos em apenas uma hora na tarde de segunda-feira.

OpenAI teve sucesso com o gerador 4o Image Gen (Imagem: jackpress / Shutterstock.com)

Gerador de imagens da OpenAI é liberado de graça

O 4o Image Gen é alimentado pelo GPT-4o, o mesmo do ChatGPT e outras ferramentas da OpenAI. O gerador estava disponível apenas para usuários pagantes do chatbot, mas foi disponibilizado gratuitamente para o público na noite de segunda-feira.

Na semana passada, Altman, responsável pelo anúncio da vez, já havia alertado que as máquinas da empresa estavam “derretendo” e que o gerador estaria limitado a três imagens por dia. Não está claro se esse limite se mantém agora.

A ferramenta foi lançada no início da semana passada e fez sucesso com a trend do Studio Ghibli, que transforma fotos em imagens com a estética de animes do estúdio. Apesar das polêmicas (relembraremos adiante), foram tantos acessos que o CEO revelou que as GPUs da OpenAI estavam derretendo. Ou seja, os servidores estavam sobrecarregados.

Na ocasião, Altman impôs o limite, pois a empresa trabalha para tornar o gerador mais eficiente. O Olhar Digital deu detalhes aqui.

Montagem com ilustrações no estilo Studio Ghibli geradas pelo ChatGPT envolvendo Donald Trump e seu governo
Até a Casa Branca entrou na trend – e gerou polêmicas (Imagem: Reprodução/Redes sociais)

Trend do Studio Ghibli fez sucesso, mas com polêmicas

O sucesso da trend foi tão grande que o gerador de imagens da OpenAI recebeu um milhão de usuários em apenas uma hora na segunda-feira (pelo menos foi o que disse Altman no X). Ele não revelou o número total de acessos desde o lançamento.

No entanto, a trend do Studio Ghibli levantou polêmicas:

  • A primeira é devido ao uso de imagens protegidas por direitos autorais para treinar a inteligência artificial. Além de desvalorizar o trabalho de ilustradores e animadores humanos, não há informações se o Studio Ghibli liberou o uso (é provável que não – e explicaremos adiante);
  • O segundo problema é que autoridades globais entraram na trend, politizando as imagens. Um exemplo foi a própria Casa Branca, que usou a ferramenta para gerar imagens reforçando a ideologia do governo Trump. Segundo a publicação no perfil do X, uma delas mostrava uma “traficante de fentanil e imigrante legal” sendo algemada por um policial;
  • Já de acordo com o TechCrunch, o 4o Image Gen também estaria sendo usado para gerar imagens de notas fiscais realistas, facilitando a falsificação e fraudes. Em contato com a empresa, um porta-voz da OpenAI respondeu que as imagens têm metadados indicando que são artificiais e que está “tomando medidas” em relação às produções que violam diretrizes institucionais.
Studio Ghibli não se pronunciou (Imagem: Studio Ghibli/Reprodução)

Leia mais:

O que o Studio Ghibli pensa sobre o uso de suas imagens?

O estúdio japonês não se pronunciou.

No entanto, internautas rapidamente resgataram um trecho de um documentário de 2016 em que Hayao Miyazaki (um dos fundadores e principais diretores do Studio Ghibli) diz que uma animação feita por IA é “um insulto à vida em si”.

Ou seja, ele provavelmente não ficou nada feliz com a trend.

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Acabou o meme: a tela azul do Windows não será mais azul

Você com certeza já vivenciou a nada agradável experiência de se deparar com a famosa “Tela azul da morte” do Windows. Esta mensagem indica um grave problema no computador e/ou sistema operacional.

Ela foi criada em 1993 e se tornou algo icônico, além de bastante frustrante para o usuário.

Mas agora, a Microsoft informou que haverá uma mudança para uma interface mais padronizada e com linguajar mais simples.

Nova cor ainda não foi definida

Segundo a empresa, a modificação aparecerá primeiro na versão Preview 26120.3653 (KB5053658) do Windows 11. A ideia é simplificar o processo, “preservando as informações técnicas na tela”. Além disso, a cor azul deve ser substituída.

Tela verde está sendo testada (Imagem: reprodução/Microsoft)

Os usuários do Windows 11 24H2 com os canais Insiders, Beta, Dev e Canary já podem notar que a cor azul se transformou em verde. No entanto, segundo um vazamento compartilhado pelo Windows Latest, a Microsoft pretende transformar a tela azul da morte em uma tela preta.

Já o conteúdo mostrado pela mensagem deve ser exatamente o mesmo dos testes em tela verde. As informações foram divulgadas pela própria Microsoft.

Leia mais

Tela azul da morte no Windows 7 via Microsoft/reprodução
Mensagem informa sobre erro crítico (Imagem: reprodução/Microsoft)

O que á tela azul

  • A tela azul da morte é um aviso, ocorrendo quando o computador interrompe as operações e exibe a mensagem de erro.
  • Ela também pode ser chamada, em um linguajar mais técnico, de “erro de código STOP”. 
  • O aviso informa sobre um problema crítico que está forçando a reinicialização do Windows, muitas vezes exibindo a mensagem “O Windows foi desligado para evitar danos ao computador”.
  • Além disso, a tela azul da morte no Windows 10 ou 11 também pode exibir um QR code, que você pode escanear para saber mais sobre a falha.

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Microsoft abre portas da sua IA para AMD e Intel

A Microsoft ampliou o acesso aos seus recursos de inteligência artificial (IA) em computadores Copilot Plus com chips da AMD e da Intel. Até então, as ferramentas novas estavam disponíveis apenas em PCs com chips da Qualcomm.

Entre as novidades, o destaque vai para o Live Captions (“Legendas ao Vivo”, em tradução livre). Ele traduz áudios em tempo real para legendas em inglês a partir de dezenas de idiomas. O recurso foi testado no fim de 2024 e agora chega por meio da atualização mais recente do Windows 11.

Atualização do Windows 11 também leva IA para Paint e Fotos em PCs AMD e Intel

A mesma atualização também traz o Cocreator, ferramenta de IA integrada ao Paint. Por meio dela, dá para criar imagens com base no que o usuário desenha e descreve em texto. Outra novidade é a expansão do editor e do gerador de imagens com IA no aplicativo Fotos.

Atualização do Windows 11 traz o Cocreator, ferramenta de IA integrada ao Paint, para PCs com chips da AMD e da Intel (Imagem: Microsoft)

Além disso, a Microsoft tem testado o (polêmico) Recall. Essa ferramenta de IA tira prints da atividade do usuário no computador para servir de banco de dados para buscas depois. Apesar dos testes em PCs com chips Intel e AMD, ainda não há data de lançamento para o Recall.

Outro recurso em evolução é o Voice Access. Nos PCs Copilot Plus com chips da Qualcomm, a ferramenta foi atualizada para aceitar comandos de voz mais descritivos e flexíveis. Agora, também traduz 27 idiomas para chinês (simplificado).

Microsoft vai remover brecha para obrigar criação de conta para instalar Windows 11

  • A Microsoft vai remover o script “bypassnro.cmd” na próxima atualização do Windows 11 (Build 26200.5516), alegando ser um reforço de segurança;
  • Com isso, a instalação do sistema operacional vai passar a exigir conexão com a internet e uma conta Microsoft;
  • Exigência já existia, mas o script que será removido era usado para contorná-la, permitindo o uso de uma conta local;
  • A mudança afeta apenas novas instalações – ou seja, PCs já configurados com conta local continuarão funcionando normalmente… ao menos, por enquanto.

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OpenAI quebra recorde, mas com um porém: precisa virar lucrativa ainda este ano; entenda

A OpenAI anunciou que concluiu na segunda-feira (31) uma rodada de financiamento de US$ 40 bilhões, que se tornou o maior investimento já registrado em uma empresa privada de tecnologia. O valor de mercado da desenvolvedora praticamente triplicou.

Mas tem um porém: para que esse investimento seja concretizado pela SoftBank, conglomerado japonês investidor, a OpenAI precisa virar uma empresa lucrativa até o final deste ano.

Esse processo começou no final do ano passado, quando a desenvolvedora anunciou que queria se tornar lucrativa para bancar os custos do desenvolvimento de IA. No entanto, ainda enfrenta desafios, incluindo a discordância por parte de Elon Musk, que é cofundador.

Após investimento recorde, OpenAI tem um novo desafio (Imagem: jackpress / Shutterstock.com)

OpenAI quebra recorde… mas tem uma obrigação a cumprir

A rodada de financiamento foi liderada pela SoftBank e contou com outros grandes investidores, como Microsoft, Altimeter, Thrive e Coatue. O valor final ficou em US$ 40 bilhões, o maior investimento em uma empresa privada do ramo de tecnologia.

No entanto, para que o valor seja concretizado, a OpenAI precisa virar uma empresa com fins lucrativos (explicaremos mais sobre isso adiante). Como o Olhar Digital já tinha reportado neste link, a SoftBank vai investir US$ 10 bilhões iniciais na desenvolvedora. Se a meta da conversão em empresa lucrativa for atendida até 31 de dezembro de 2025, o conglomerado aplica os US$ 30 bilhões restantes. Caso contrário, o investimento pode diminuir para até US$ 20 bilhões.

Após a rodada de financiamento, dados da PitchBook revelaram que a OpenAI chegou a uma avaliação de US$ 300 bilhões, praticamente o triplo das rodadas anteriores. Com isso, a dona do ChatGPT fica atrás apenas da SpaceX (avaliada em US$ 350 bilhões) e empatada com a ByteDance (controladora do TikTok) entre as empresas privadas mais valiosas do mundo.

Montagem com fotos de Sam Altman, CEO da OpenAI, e o bilionário Elon Musk
Sam Altman, CEO da OpenAI, e o bilionário Elon Musk, cofundador da desenvolvedora, discordam sobre os rumos da empresa (Imagem: jamesonwu1972/Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Como a OpenAI vai usar o investimento

  • Em uma publicação no blog oficial, a desenvolvedora explicou que vai usar o aporte para “expandir ainda mais as fronteiras da pesquisa de IA” e abrir caminho para a inteligência artificial geral (AGI), que demanda “poder computacional massivo”;
  • Uma parte grande do valor, de US$ 18 bilhões, será destinada ao projeto Stargate, joint venture entre OpenAI, SoftBank e Oracle, anuncia pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em janeiro;
  • A parceria prevê a construção de data centers nos Estados Unidos, infraestrutura essencial para o desenvolvimento de IA.

Leia mais:

Mas há desafios

Para concretizar o investimento em US$ 40 bilhões, a OpenAI precisa virar uma entidade com fins lucrativos até o final deste ano. Essa proposta foi anunciada pela empresa no ano passado, na expectativa de que os financiamentos privados cobrissem os custos para avançar no desenvolvimento de IA.

Isso porque a empresa foi fundada como uma organização sem fins lucrativos, com a intenção de criar IAs para o bem da humanidade. Desde 2019, no entanto, opera com uma estrutura híbrida, que permite parcerias para lucros limitados (incluindo a da Microsoft).

A mudança tornaria a OpenAI uma empresa com fins lucrativos de vez. Porém, há alguns desafios para que isso se concretize, o que geram pressão adicional na rodada de investimentos:

  • Elon Musk, cofundador da desenvolvedora ao lado de Sam Altman, não concorda com a conversão. Ele processa a OpenAI, que o acusa de tentar atrasar a transição para o próprio bem (atualmente, Musk é dono da xAI, outra desenvolvedora de IA);
  • O gabinete do Procurador Geral da Califórnia precisa aprovar a mudança, principalmente em um momento em que os Estados Unidos compete com a China pela liderança na corrida de IA.

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IRPF 2025: Receita Federal libera declaração pré-preenchida

O prazo de entrega da Declaração Anual do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2025, ano-calendário 2024, começou no dia 17 de março e vai até às 23h59 (horário de Brasília) do dia 30 de maio. Quem não respeitar as datas está sujeito a multa, que varia de R$ 165,74 a 20% do imposto devido.

Desde o dia 13 do mês passado o programa para declaração já estava disponível. A partir desta terça-feira (1º), entretanto, é possível utilizar a declaração pré-preenchida, um recurso que ajuda a acelerar o processo.

O que é a declaração pré-preenchida?

A declaração pré-preenchida disponibiliza os dados que a Receita Federal já possui, mas o contribuinte ainda precisa atualizar informações, comprovar documentos e inserir dados que ainda não estão registrados.

Além disso, a ferramenta vai importar dados sobre contas bancárias no exterior. 

Entre as informações disponibilizadas estão: endereço e outros dados pessoais; rendimentos e pagamentos da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF), Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (DIMOB), Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (DMED) e Carnê-Leão; contribuições de previdência privada; informações de criptoativos; imóveis adquiridos no ano-calendário; e conta bancária/poupança ainda não declarada.

Prazo para declaração acaba no final de maio (Imagem: Sidney de Almeida/Shutterstock)

A Receita Federal espera que 57% das declarações usem o método pré-preenchido em 2025. Se confirmada esta previsão, esta será primeira vez em que a ferramenta ultrapassa a declaração comum desde o seu lançamento, em 2014.

Para acessar este recurso, basta usar uma conta Gov.br de nível ouro ou prata. Lembrando que quem optar pela declaração pré-preenchida e escolher receber valores via Pix terá prioridade na fila de restituição.

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Página da Receita Federal brasileira aberta na tela do notebook em cima de um banco de escritório
A Receita Federal disponibilizou a declaração pré-preenchida nesta terça-feira (1ª) (Imagem: Marcelo Ricardo Daros/Shutterstock)

Quem precisa declarar o Imposto de Renda em 2025?

  • Pessoas que receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888,00 no ano (R$ 2.824,00 por mês), incluindo salário, aposentadoria, pensão, Bolsa Família e aluguel;
  • Quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 200 mil; incluindo o FGTS, seguro-desemprego, doações, heranças e PLR;
  • Quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto;
  • Pessoas que realizaram operações na bolsas de valores;
  • Quem possui bens ou direitos acima de R$ 800 mil;
  • Contribuintes com receita de atividade rural acima de R$ 169.440,00.

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Forbes publica ranking de bilionários – e 1º lugar é dele (esse mesmo que você pensou)

A revista Forbes publicou seu ranking anual de bilionários nesta terça-feira (1º). E quem ocupa o primeiro lugar da lista é Elon Musk, dono da Tesla, SpaceX, X. Sua fortuna é de US$ 342 bilhões – aproximadamente R$ 2 trilhões.

Para você ter ideia, se você tivesse a fortuna de Musk e gastasse R$ 100 mil por dia, demoraria 20 milhões de dias para zerá-la. Ou seja, aproximadamente 55 mil anos.

Musk, Zuckerberg, Bezos: o ranking de bilionários de 2025 da Forbes

Além de Musk, a lista da Forbes traz outros nomes de magnatas do setor tech – por exemplo: Mark Zuckerberg, Jeff Bezos e Larry Ellison (mais sobre eles ao longo desta matéria).

Confira abaixo o top 5 bilionários (no Brasil, seriam considerados trilionários), segundo a Forbes:

1º lugar: Elon Musk (Tesla, SpaceX, X)

Elon Musk é o bilionário mais bilionário no ranking de 2025 da revista Forbes (Imagem: Frederic Legrand/Shutterstock)

Fortuna: US$ 342 bilhões (R$ 2 trilhões).

Elon Musk é dono da Tesla, uma das primeiras fabricantes de carros a apostar em modelos elétricos. Também é dono da SpaceX, empresa de voos espaciais, e do X, antigo Twitter.

Além disso, Musk é um dos fundadores da OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT (daí sua atual rixa contra o outro fundador e atual CEO da empresa, Sam Altman).

Além de tocar tantas empresas, Musk lidera o Departamento de Eficiência (DOGE) na administração do presidente dos EUA, Donald Trump. É uma espécie de agência focada em cortar gastos públicos.

O bilionário nasceu em 1971, em Pretória, na África do Sul. Ele é o filho mais velho de um sul-africano e de uma canadense de classe alta. Musk já passou por dois casamentos e teve 12 filhos.

2º lugar: Mark Zuckerberg (Meta)

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É a primeira vez que Mark Zuckerberg ocupa o segundo lugar da lista da Forbes (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Fortuna: US$ 216 bilhões (R$ 1,2 trilhão).

Zuckerberg criou o Facebook em 2004 (tem um filme sobre isso). Em 2012, abriu o capital da companhia. Em 2021, a empresa Facebook passou a se chamar Meta. Atualmente, Zuckerberg tem cerca de 13% das ações da empresa, dona do Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp.

É a primeira vez que o bilionário ocupa o segundo lugar no ranking anual da Forbes. Ele voltou ao pódio de mais ricos em agosto de 2024, desbancando Bernard Arnault, da LVMH.

3º lugar: Jeff Bezos (Amazon)

Jeff Bezos com a cabeça levemente virada para a esquerda e com breve sorriso no rosto
Jeff Bezos abandonou o cargo de CEO da Amazon em 2021 para focar em outras empresas (Imagem: lev radin/Shutterstock)

Fortuna: US$ 215 bilhões (R$ 1,2 trilhão).

Bezos abandonou sua carreira em Wall Street para fundar a Amazon em 1994. Na época, era apenas uma loja online de livros chamada Cadabra. Ao longo dos anos, a companhia se tornou uma gigante do varejo e da tecnologia.

Em 2021, deixou o cargo de CEO da Amazon para focar em outras duas empresas que também são suas: a Blue Origin, concorrente da SpaceX; e o jornal Washington Post.

4º lugar: Larry Ellison (Oracle)

Larry Ellison, da Oracle, durante evento
Larry Ellison, cofundador da Oracle, deixou o cargo de CEO em 2014, após 37 anos de serviço (Imagem: drserg/Shutterstock)

Fortuna: US$ 204,6 bilhões (R$ 1,1 trilhão).

Ellison é cofundador, presidente e diretor de tecnologia da Oracle, gigante de software. Ele deixou o cargo de CEO da empresa em 2014, após 37 anos de serviço.

A empresa passou por valorização recentemente após incorporar inteligência artificial (IA) aos seus serviços em nuvem. Além disso, a companhia firma parcerias com provedores de serviços de nuvem rivais.

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5º lugar: Bernard Arnault (LVMH, dona da Louis Vuitton)

Bernard Arnault, dono da LVMH
Bernard Arnault ocupou o primeiro lugar do ranking de bilionários da Forbes em 2024 (Imagem: Antonin Albert/Shutterstock)

Fortuna: US$ 186,4 bilhões (R$ 1 trilhão).

Arnault é dono do grupo LVMH, que controla 70 grifes – entre elas, Dior, Sephora, Tiffany’s e Louis Vuitton. O grupo é a maior empresa de artigos de luxo do mundo.

Em 2024, Arnault ocupou o primeiro lugar do ranking de bilionários da Forbes. Agora, as marcas de luxo enfrentam um momento ruim no mundo. Daí a queda da sua fortuna – e, consequentemente, na lista da Forbes.

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