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Veja a lista dos 10 países mais felizes do mundo em 2025, segundo a ONU

No dia 20 de março é comemorado o Dia Internacional da Felicidade, data em que a Organização das Nações Unidas (ONU) também publica o seu Relatório Mundial da Felicidade. Em 2025, o Brasil subiu oito postos no ranking na lista dos países mais felizes, ultrapassando Chile e Argentina que caíram em suas posições.

Vale ressaltar que entre os critérios de avaliação estão fatores como: expectativa de vida saudável, assistência social, liberdade, PIB, percepções de corrupção e demais itens que consideram o contentamento dos habitantes de cada nação. Confira na sequência, uma breve explicação sobre felicidade, segundo a ciência e a lista com os 10 países mais felizes do mundo.

O que é felicidade, segundo a ciência?

Embora a ONU considere uma série de fatores para compor a lista de países mais felizes do mundo de 2025, existe o que a ciência entende por felicidade. De acordo com o psicólogo israelense Tal Ben-Shahar, especialista em psicologia positiva, felicidade consiste na combinação de cinco elementos: bem-estar físico, emocional, intelectual, relacional e espiritual.

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Especialista no assunto, Tal Ben-Shahar é Ph.D. pela Universidade Harvard, onde é professor há mais de 20 anos. Além disso, é autor do best-seller intitulado “Being Happy” e defende que a felicidade é uma habilidade que pode ser aprendida.

A Dinamarca ocupa a segunda posição no Relatório de países mais felizes, segundo a ONU/Shutterstock_Minh K Tran

Algumas das ideias de Tal Ben-Shahar sobre felicidade são:

  • A obsessão por ser feliz o tempo todo pode fazer as pessoas se sentirem péssimas.
  • O sucesso não leva à felicidade, mas a felicidade leva ao sucesso.
  • A alegria pode ser aprendida com técnica e prática.
  • Não é preciso ser perfeito para ser feliz.
  • Aceitar as emoções negativas, pois elas fazem parte da vida.
  • Ser grato pelas coisas boas.
  • Praticar esportes.
  • Simplificar a vida.
  • Aprender a meditar.
  • Ter bons relacionamentos.

Por outro lado, a Encyclopedia Britannica apresenta mais um conceito de felicidade, definindo-a como “um estado de bem-estar emocional que uma pessoa experimenta em um sentido restrito, quando coisas boas acontecem em um momento específico”.

Ranking dos 10 países mais felizes do mundo em 2025

1 – Finlândia

Reconhecida por sua qualidade de vida, excelente educação e um forte sistema de bem-estar social que promove felicidade e igualdade, a Finlândia está no top dos países mais felizes de 2025.

2 – Dinamarca

Em segundo lugar no ranking da ONU está a Dinamarca, que se destaca pela infraestrutura sustentável, alta segurança social e uma sociedade com forte senso de comunidade.

3 – Islândia

SKOGAFOSS, ISLÂNDIA - 15 DE JULHO DE 2024: Muitos turistas desfrutam de uma vista panorâmica de Skogafoss, uma das maiores cachoeiras da Islândia.
A Islândia é um país rico em belezas naturais/Shutterstock_Ekaterina Pokrovsky

A Islândia ocupa a terceira posição entre os países mais felizes do mundo em 2025, segundo a ONU. Famosa por seus espetaculares cenários naturais e forte igualdade de gênero, além de uma sociedade muito acolhedora.

4 – Suécia

Em quarto lugar, a Suécia é conhecida por sua excelência em design e inovação, preocupação ambiental e um equilíbrio trabalho-vida bem estabelecido.

5 – Países Baixos

Notáveis por sua infraestrutura de ciclismo, compromisso com energia renovável e uma sociedade aberta e inclusiva. Os Países Baixos possuem políticas urbanas avançadas que incentivam o uso de transportes sustentáveis, tornando suas cidades exemplos mundiais de planejamento e qualidade de vida.

6 – Costa Rica

Costa Rica é amplamente reconhecida por sua rica biodiversidade, que abriga cerca de 5% das espécies do planeta, apesar de seu pequeno território.

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Macaco-prego com filhote nas costas em galho de árvore na floresta tropical da Costa Rica. Imagem: Steve Bruckmann / Shutterstock

Suas políticas ambientais incluem um compromisso de longo prazo com energia renovável, atualmente suprindo mais de 99% de sua eletricidade a partir de fontes limpas.

7 – Noruega

A Noruega é altamente respeitada pela gestão eficaz de seus recursos naturais, em especial petróleo e gás, que sustentam uma economia estável e desenvolvida. Parte das receitas é investida no Fundo de Pensão Governamental, um dos maiores fundos soberanos do mundo.

O país também lidera iniciativas de sustentabilidade, com quase 100% da eletricidade proveniente de fontes renováveis, principalmente hidroelétricas.

8 – Israel

Israel é conhecido mundialmente como um polo de inovação tecnológica, destacando-se em áreas como inteligência artificial, biotecnologia e segurança cibernética. O forte espírito empreendedor do país é impulsionado por um ecossistema vibrante de startups, frequentemente referenciado como a “Nação das Startups”.

Além disso, Israel harmoniza modernidade com um rico patrimônio cultural e histórico, acolhendo locais sagrados e tradições milenares que continuam a moldar sua identidade singular.

9 – Luxemburgo

Luxemburgo, com um dos maiores PIBs per capita do mundo, combina prosperidade econômica com políticas progressistas. O país oferece acesso universal à saúde, educação gratuita e proteção trabalhista robusta, além de investir em sustentabilidade e infraestrutura verde, destacando-se como um exemplo de equilíbrio entre progresso e qualidade de vida.

10 – México

Ocupando a décima posição entre as nações mais felizes do mundo, o México se destaca por sua riqueza cultural, marcada por tradições vibrantes, festivais únicos e uma culinária mundialmente admirada. Com paisagens que variam de praias tropicais a montanhas e desertos, o país possui uma biodiversidade impressionante.

Duas mulheres mexicanas chiapanecas com roupas tradicionais.
Duas mulheres mexicanas chiapanecas com roupas tradicionais. Imagem: JuanAriza1 / Shutterstock

Além disso, o calor e a hospitalidade de sua população tornam o México um lugar acolhedor e inspirador, repleto de história e beleza natural.

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Shopee, Shein e AliExpress: compras ficam mais caras a partir de hoje

Já havíamos noticiado por aqui: a partir desta terça-feira (1º), dez estados brasileiros aumentam a alíquota do ICMS sobre compras internacionais, que passa de 17% para 20%.

Os estados afetados são: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe. O restante dos estados brasileiros mantiveram a alíquota inalterada.

A nota tributação vai afetar compras em varejistas internacionais, como Shopee, Shein e AliExpress. Por conta dos produtos geralmente comprados nesses sites, a alíquota é popularmente chamada de “taxa das blusinhas”.

Além do ICMS estadual, as encomendas internacionais de até US$ 50 também são taxadas com 20% de imposto de importação desde agosto de 2023.

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Alíquota sobe de 17% para 20% em dez estados a partir de 1º de abril – Imagem: Maxx Studio/Shutterstock

Com isso, somando impostos federais, a tributação total sobre produtos de até US$ 50 pode chegar a 50% do valor – fazendo com que, por exemplo, um item de R$ 100 custe R$ 150 após os impostos.

Valorização da produção local

  • Os varejistas nacionais argumentam que a alta do ICMS visa buscar “isonomia tributária”, pois a carga sobre as empresas brasileiras é ainda maior.
  • A mudança foi decidida pelo Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda (Comsefaz) em dezembro e tem como objetivo proteger o mercado interno e fortalecer a indústria nacional.
  • A taxa elevada será uma tentativa de incentivar a produção local frente à crescente concorrência com plataformas de comércio eletrônico internacionais.

Em 2024, os estados chegaram a cogitar um aumento do ICMS para 25%, mas a decisão foi adiada.

Compra de produtos em varejistas estrangeiros, como a Shein, passa a ter taxas de importação mais altas – Imagem: T. Schneider/Shutterstock

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OpenAI prepara lançamento de “ChatGPT” aberto

A OpenAI revelou seus planos de lançar um novo modelo de linguagem “aberto” nos próximos meses, após anos sem disponibilizar um modelo aberto desde o lançamento do GPT‑2. A empresa publicou um formulário de feedback em seu site, convidando desenvolvedores, pesquisadores e membros da comunidade em geral para compartilharem suas opiniões sobre o que gostariam de ver neste novo modelo.

O documento inclui perguntas como, “O que você gostaria de ver em um modelo de peso aberto da OpenAI?” e “Quais modelos abertos você já utilizou no passado?

A OpenAI afirmou que está animada para colaborar com a comunidade e reunir feedbacks, com o objetivo de tornar esse modelo o mais útil possível. A empresa também anunciou que realizará eventos para desenvolvedores, que incluirão sessões para testar protótipos do novo modelo. O primeiro desses eventos ocorrerá em San Francisco nas próximas semanas, seguido por encontros na Europa e na região Ásia-Pacífico.

Vale destacar que, embora o novo modelo da OpenAI tenha algumas semelhanças com o popular ‘ChatGPT’, como a capacidade de realizar tarefas de processamento de linguagem natural, ele não será uma versão do mesmo modelo. Em vez disso, trata-se de um modelo de IA aberto que permitirá que desenvolvedores e organizações usem, adaptem e modifiquem o código conforme necessário.

Pressão da concorrência e a adaptação da OpenAI

A decisão de abrir o modelo vem em meio à crescente pressão da concorrência, especialmente de laboratórios de IA como o DeepSeek, da China, que adotaram uma abordagem “aberta” ao lançar seus modelos. Esses concorrentes oferecem seus modelos à comunidade de IA para experimentação e, em alguns casos, para comercialização, o que se mostrou uma estratégia extremamente bem-sucedida.

DeepSeek pode ter “forçado a mão” da OpenAI para caminhar no terreno dos modelos abertos (Imagem: Mojahid Mottakin/Shutterstock)

Um exemplo disso é a Meta, que obteve mais de 1 bilhão de downloads com sua linha de modelos Llama, conforme anunciado em março deste ano. Da mesma forma, o DeepSeek atraiu rapidamente uma grande base de usuários mundial e o interesse de investidores.

OpenAI, que até então vinha se destacando por uma abordagem mais restritiva, enfrenta agora a necessidade de se ajustar à nova dinâmica do mercado. Durante uma sessão de perguntas e respostas no Reddit, o CEO da OpenAI, Sam Altman, admitiu que a empresa esteve “do lado errado da história” em relação à estratégia de código aberto e que a empresa precisa “encontrar uma estratégia diferente para o código aberto”.

Altman também comentou sobre a possibilidade de lançar modelos melhores no futuro, embora reconheça que a OpenAI manterá uma liderança menor em comparação aos anos anteriores.

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O modelo aberto da OpenAI

Altman detalhou ainda mais as expectativas para o novo modelo em uma publicação no X, afirmando que ele terá capacidades de raciocínio, semelhantes ao modelo o3-mini da OpenAI.

“Estamos empolgados em lançar um novo e poderoso modelo de linguagem de peso aberto com capacidade de raciocínio nos próximos meses, e queremos conversar com os desenvolvedores sobre como torná-lo o mais útil possível”, disse Altman. “Estamos planejando lançar nosso primeiro modelo de linguagem de peso aberto desde o GPT-2. Já faz um tempo que estamos pensando nisso, mas outras prioridades tomaram precedência. Agora, sentimos que é importante fazer isso.”

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Sam Altman anunciou o lançamento futuro do modelo em sua conta no X (Imagem: jamesonwu1972 / Shutterstock.com)

Altman também comentou sobre os preparativos para o lançamento, dizendo que o modelo será avaliado de acordo com o framework de prontidão da OpenAI, como qualquer outro modelo da empresa. No entanto, ele ressaltou que será feito um trabalho extra, já que a empresa sabe que o modelo será modificado após o lançamento:

“Antes do lançamento, avaliaremos este modelo de acordo com nosso framework de prontidão, como fazemos com qualquer outro modelo. E faremos um trabalho extra, pois sabemos que este modelo será modificado após o lançamento.”

Sam Altman no X

Além disso, o CEO compartilhou planos para eventos destinados a reunir feedback de desenvolvedores e testar protótipos iniciais do modelo, com o primeiro evento programado para ocorrer em San Francisco nas próximas semanas.

Por fim, Altman expressou seu entusiasmo em ver como os desenvolvedores irão utilizar o modelo, e como grandes empresas e governos farão uso dele, caso prefiram rodá-lo de forma independente.

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Investimento histórico eleva a avaliação da OpenAI para US$ 300 bilhões

A OpenAI anunciou nesta segunda-feira uma das maiores rodadas de financiamento privado da história. A empresa captou US$ 40 bilhões, atingindo uma avaliação de mercado de US$ 300 bilhões pós-investimento. A rodada foi liderada pelo SoftBank, conglomerado japonês de investimentos em tecnologia, com a participação de investidores já conhecidos, como Microsoft, Coatue, Altimeter e Thrive.

De acordo com um comunicado publicado no site da empresa, o novo investimento impulsionará ainda mais a pesquisa em inteligência artificial, ampliará a infraestrutura computacional da OpenAI e permitirá o desenvolvimento de ferramentas mais avançadas para os 500 milhões de usuários semanais do ChatGPT.

OpenAI segue trabalhando para desenvolver ferramentas para o ChatGPT, seu carro-chefe (Imagem: Gargantiopa / Shutterstock.com)

Parceria estratégica da OpenAI com SoftBank

  • “Esse novo capital nos permite explorar ainda mais os limites da pesquisa em IA, expandir nossa infraestrutura computacional e oferecer ferramentas cada vez mais poderosas”, afirmou a OpenAI em seu blog oficial.
  • A empresa destacou também a parceria estratégica com o SoftBank, elogiando a expertise do grupo japonês na escalabilidade de tecnologias transformadoras.
  • A CNBC, citando uma fonte próxima à negociação, informou que cerca de US$ 18 bilhões do valor captado serão destinados ao projeto Stargate, uma iniciativa ambiciosa da OpenAI que visa estabelecer uma rede de data centers de IA nos Estados Unidos.
  • No entanto, os investimentos vêm com um requisito: a OpenAI precisa passar a ser uma empresa com fins lucrativos, ou haverá uma redução significativa no valor investido.

Caminho para a AGI

Além de aprimorar sua infraestrutura e expandir sua base de usuários, a OpenAI reforçou seu compromisso com a pesquisa voltada para a Inteligência Artificial Geral (AGI, na sigla em inglês). Segundo a empresa, os novos investimentos ajudarão a desenvolver sistemas de IA que impulsionem descobertas científicas, personalizem a educação e aumentem a criatividade humana.

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OpenAI segue sua pesquisa voltada para a Inteligência Artificial Geral (Imagem: tete_escape / Shutterstock.com)

“O suporte do SoftBank nos ajudará a continuar construindo sistemas de IA que beneficiem toda a humanidade“, destacou a OpenAI no comunicado oficial.

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Apple: algo está podre na empresa da maçã, segundo analista

A Apple, líder mundial em valor de mercado, está enfrentando desafios na implementação de sua estratégia de inteligência artificial generativa, especialmente na Siri, assistente de voz do iPhone.

As dúvidas sobre a empresa explodiram quando um dos observadores mais próximos da companhia, o analista de tecnologia John Gruber, no início deste mês fez uma crítica contundente em uma postagem de blog intitulada “Algo está podre no estado de Cupertino“, que abriga a sede da Apple.

Gruber é um respeitado analista e entusiasta da Apple, e afirma estar furioso por não ter sido mais cético quando a empresa anunciou em junho passado que a Siri receberia uma grande atualização de IA.

Siri com IA: por enquanto, apenas na promessa

  • A promessa de uma atualização significativa da Siri com IA, visava melhorar os recursos do assistente de voz, impulsionando as vendas do iPhone 16.
  • No entanto, a empresa adiou o lançamento de recursos esperados, agora previstos para o próximo ano.
  • As dificuldades podem estar relacionadas ao compromisso da Apple com a privacidade de dados, algo crucial para a personalização da IA.
  • Para que a IA generativa seja eficaz, ela depende de grandes volumes de dados pessoais, o que entra em conflito com a abordagem rigorosa da Apple em relação à privacidade.
Lançamento de recursos de IA para a Siri foi adiado e segue com cronograma incerto (Imagem: Mojahid Mottakin/Shutterstock)

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Além disso, as expectativas em torno da “Apple Intelligence” não se concretizaram como esperado, e o iPhone 16, lançado em setembro, não entregou as promessas iniciais.

Embora o Google tenha superado a Apple em recursos de IA, analistas alertam que mudanças significativas no uso de smartphones ainda são um trabalho em andamento.

Apesar dos tropeços, como o lançamento do Vision Pro, um headset de realidade virtual que não teve boa recepção, a Apple continua sendo a empresa mais valiosa do mundo, com um lucro significativo de US$ 124,3 bilhões no último trimestre, embora o crescimento das vendas tenha ficado abaixo das expectativas.

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Apple enfrenta desafios com IA generativa e atrasos na atualização da Siri – Imagem: PixieMe / Shutterstock

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6G: data de estreia e o que muda em relação ao 5G

A próxima revolução no mundo das telecomunicações já tem data marcada para começar. Segundo projeções da indústria tecnológica chinesa, a tecnologia 6G deve dar seus primeiros passos por volta de 2030, trazendo consigo um novo patamar de conectividade.

O anúncio foi feito durante o Zhongguancun Forum, um encontro de especialistas realizado na China, onde o futuro das redes móveis foi o principal tema de debate.

O que esperar do 6G?

Zhan Ping, acadêmico da Academia Chinesa de Engenharia, lidera as previsões, que apontam para uma transição gradual do 5G para o 6G, passando possivelmente por uma fase intermediária conhecida como “5,5G”.

As expectativas para o 6G vão além do aumento da velocidade de conexão. A nova geração de redes móveis promete impulsionar setores como veículos autônomos, dispositivos inteligentes e robótica avançada, abrindo portas para inovações em diversas áreas.

Um dos pontos de destaque do 6G é a sua integração com inteligência artificial, que promete otimizar a comunicação em tempo real e elevar a eficiência das interações digitais.

A tecnologia busca aprimorar a proposta do 5G, levando a conectividade a um novo nível de desempenho. (Imagem: Photon photo / Shutterstock.com)

O cronograma para a implementação do 6G já está em andamento. A previsão é que a padronização da tecnologia tenha início em julho de 2025, enquanto a fase de testes e verificações deve começar em 2028. Inicialmente, o foco será garantir a compatibilidade do 6G com a infraestrutura do 5G, para então iniciar os testes do 5,5G.

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Brasil avança na implementação do 5G

Enquanto o mundo se prepara para a chegada do 6G, o Brasil avança na implementação do 5G. O país superou as metas de cobertura estabelecidas pela Anatel, com 62,98% de cobertura, dois anos antes do previsto.

A expectativa é que, até 2030, 84% da população brasileira tenha acesso à tecnologia 5G.

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Número de usuários de 5G no Brasil atingiu a marca de 40 milhões de acessos em 2024.(Imagem: rafapress/Shutterstock)

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Geografia estratégica? Por que o Brasil é essencial para o crescimento da Starlink

A Starlink, constelação de satélites de internet da SpaceX, tem revolucionado a conectividade global, especialmente em áreas remotas e mal servidas pela infraestrutura terrestre tradicional. Com mais de 6.750 satélites em órbita em fevereiro de 2025, a empresa de Elon Musk possui planos ambiciosos de expandir essa rede para até 42.000 satélites, visando oferecer cobertura verdadeiramente global.

No entanto, para alcançar essa magnitude, a Starlink deposita uma parcela de suas expectativas no Brasil. A questão central que emerge é: por que o Brasil se tornou um país tão crucial para os planos de crescimento da constelação Starlink?

A resposta reside em uma combinação de fatores, desde a infraestrutura terrestre necessária até o vasto potencial de mercado e a localização geográfica privilegiada do país.

Localizado em uma região equatorial, o Brasil proporciona uma posição vantajosa para a cobertura de satélites, potencialmente permitindo uma melhor conectividade com os satélites que passam sobre o país várias vezes ao dia.

Satélites da Starlink. (Imagem: Albert89/Shutterstock)

A vasta extensão territorial do Brasil, que se estende por uma ampla faixa de latitudes de norte a sul, e sua localização na América do Sul são estrategicamente valiosas para a constelação da Starlink alcançar uma cobertura abrangente em todo o continente e potencialmente além.

Cobertura que já é extensa por aqui, alcançando mais de 96% dos municípios da Amazônia Legal e atendendo a inúmeras localidades, incluindo grandes cidades como Manaus, São Paulo e Rio de Janeiro. Indicando que o Brasil já é parte da estratégia operacional da Starlink e de sua capacidade de atender a uma vasta área geográfica.

A empresa, inclusive, já enfrenta capacidade esgotada em algumas regiões, como o Rio de Janeiro, demonstrando uma alta demanda e a necessidade de maior expansão.

Acordos e regulamentações

A expansão da Starlink no Brasil também depende do ambiente regulatório e da existência de acordos com o governo brasileiro. A empresa, que obteve autorização da Anatel em fevereiro de 2022 para operar no país até 2027, aguarda a aprovação da Anatel para sua solicitação de implantação de mais 7.500 satélites, visando expandir ainda mais sua rede no Brasil.

Essa solicitação tem sido objeto de análise. O ambiente regulatório brasileiro apresenta suas complexidades, com a Anatel avaliando os riscos geopolíticos associados à expansão da Starlink, especialmente na região amazônica.

Preocupações relacionadas à soberania digital, à segurança nacional e à dependência tecnológica estão sendo consideradas. Essa análise contínua por parte da Anatel reflete o delicado equilíbrio entre o fomento à inovação tecnológica e a proteção dos interesses nacionais.

Antena da Starlink
A capacidade da Starlink de superar esses obstáculos regulatórios será crucial para seus planos de expansão no Brasil. (Imagem: Josh Bruce/Shutterstock)

O que dizem os especialistas

Especialistas corroboram a importância do Brasil para a Starlink. Para o Dr. Alvaro Machado Dias, neurocientista, futurista e colunista do Olhar Digital, o Brasil já é considerado um mercado emergente significativo para a empresa, que enfrenta uma crescente concorrência no mercado de internet via satélite, o que pode influenciar seus planos.

A Anatel vai decidir até quinta-feira se a Starlink pode colocar mais 7.500 satélites em órbita no Brasil. O país é especialmente estratégico para a empresa fundada por Elon Musk porque possui vastas áreas de difícil acesso, cujo atendimento por internet por satélite é essencial: Amazônia, plataformas de petróleo e ilhas. Do mais, no final do ano passado, a Telebras celebrou um acordo com a chinesa Spacesail, que faz a mesma coisa. A disputa no Brasil tornou-se, assim, um balão de ensaio para a corrida geopolítica mais ampla no âmbito da internet por satélite.

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(Imagem: Hadrian/ Shutterstock)

A SpaceSail planeja implantar uma grande constelação de satélites, com até 14.000 unidades, e considera o Brasil como sua estreia global. Outros concorrentes incluem a HughesNet, que atualmente detém uma participação de mercado significativa, e a Viasat.

Além disso, operadoras locais como a Claro também estão se opondo ao pedido da Starlink por mais satélites, citando preocupações sobre interferência e congestionamento. Essa crescente competição pode pressionar os preços e a participação de mercado da Starlink.

Em resumo, a Starlink depende significativamente do Brasil para aumentar o número de seus satélites por uma variedade de razões. O país já possui um número considerável de estações terrestres essenciais para as operações da constelação, e sua localização geográfica estratégica oferece vantagens para a cobertura em toda a América do Sul.

Além disso, o Brasil representa um mercado vasto e em crescimento com uma alta demanda por internet via satélite, especialmente em áreas mal atendidas pela infraestrutura tradicional.

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Apesar dos desafios regulatórios e da crescente competição, o Brasil continua sendo um mercado crucial para os ambiciosos planos de expansão global da Starlink. (Imagem: RossHelen/Shutterstock)

Embora a empresa enfrente concorrência e obstáculos regulatórios, as características únicas do país e seu potencial de mercado o tornam uma peça indispensável para o objetivo da empresa de aumentar significativamente sua constelação de satélites.

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O mercado brasileiro de internet via satélite

  • O Brasil apresenta um vasto potencial de mercado para a internet via satélite, especialmente em suas extensas áreas remotas e com infraestrutura de internet limitada.
  • Em 2023, somente 81% dos domicílios rurais tinham acesso à internet, em comparação com 94,1% nas áreas urbanas.
  • Esse cenário revela um imenso mercado potencial nessas regiões mal servidas, onde a implantação da infraestrutura tradicional de internet (fibra óptica, cabo) é difícil e dispendiosa.
  • A demanda por internet via satélite no Brasil está em franca expansão, registrando um aumento de 38% no número de assinantes no último ano, ultrapassando 500 mil usuários.
  • A Starlink é um dos principais motores desse crescimento, tendo dobrado sua base de clientes em 2024, alcançando 326.800 assinantes e se tornando líder de mercado.
  • O rápido crescimento da base de assinantes da Starlink no Brasil demonstra uma forte demanda de mercado por seus serviços, especialmente em áreas onde as opções terrestres são limitadas.
  • A projeção para o mercado brasileiro de internet via satélite é de alcançar US$ 932,7 milhões em 2030.
  • A demanda é impulsionada por diversas aplicações, como a conexão de escolas remotas, o monitoramento da Floresta Amazônica, o suporte à agricultura e o fornecimento de conectividade para operações governamentais e militares em áreas remotas.

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Entregadores de aplicativos fazem greve nacional hoje; entenda

Nesta segunda-feira (31) e terça-feira (1), entregadores de aplicativos de entrega de comida e outros serviços no Brasil entraram em greve, no movimento denominado “Breque dos APPs”. A paralisação, que ocorre em diversas regiões do país, é liderada por entregadores de São Paulo e conta com o apoio de grupos como o Movimento VAT-SP e a organização Minha Sampa. Os trabalhadores buscam melhorias nas condições de trabalho e reajustes nos pagamentos oferecidos pelas plataformas de delivery.

O movimento reivindica um pagamento mínimo de R$ 10 por entrega e R$ 2,50 por quilômetro rodado, além de limites de 3 quilômetros para entregas feitas com bicicletas. Outro ponto crucial da greve é o fim do agrupamento de corridas sem a devida compensação financeira, algo que tem gerado insatisfação entre os trabalhadores.

A principal justificativa para a greve é a precarização das condições de trabalho, com entregadores destacando a sobrecarga e o cansaço extremos a que são submetidos, especialmente em comparação com as jornadas de trabalho de outros profissionais, como os trabalhadores CLT, em especial as mulheres.

Greve pede limite de quilometragem para entregar por bicicleta (Imagem: Myriam B / Shutterstock.com)

Reivindicações dos entregadores e ato do Movimento VAT-SP

  • O movimento dos entregadores de aplicativos aponta a exploração das condições de trabalho e busca uma regulamentação mais justa para a categoria.
  • Além disso, o Movimento VAT-SP já anunciou um ato para o dia 1º de maio, na Avenida Paulista, com foco no fim da escala 6×1 e na busca por uma vida além do trabalho.
  • A manifestação também incluirá um feriadão em 2 de maio, uma greve geral para pressionar por mudanças significativas nas condições de trabalho e garantir melhores remunerações para a categoria.
  • Entre as principais exigências do movimento, estão melhorias nas condições de pagamento, com os entregadores pedindo um valor fixo para cada corrida, além de limitação do número de quilômetros para entregas realizadas de bicicleta, evitando longas distâncias sem a devida compensação financeira.
  • A greve já está afetando a rotina de entregas em algumas regiões, e as plataformas podem enfrentar atrasos e transtornos nas entregas, especialmente em grandes centros urbanos como São Paulo.

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O que diz a Amobitec e dados sobre a renda dos entregadores

A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa grandes empresas de delivery como iFood, Uber e 99, se posicionou sobre a greve e afirmou à CNN que respeita o direito de manifestação dos trabalhadores, mas reforçou a importância de manter canais de diálogo com os entregadores. A associação também divulgou dados que indicam um aumento de 5% na renda média dos entregadores entre 2023 e 2024, alcançando R$ 31,33 por hora trabalhada.

De acordo com a Amobitec, a regulamentação do trabalho por aplicativos é essencial para garantir a proteção social dos trabalhadores e a segurança jurídica das atividades. Contudo, a associação também destacou que a greve pode impactar as operações de entrega, resultando em atrasos nos serviços, especialmente na cidade de São Paulo. A adesão ao movimento é difícil de ser rastreada, uma vez que se trata de um trabalho autônomo, o que torna o monitoramento da greve mais complexo.

Impactos da greve e expectativas para os próximos dias

O impacto da greve tem sido difícil de mensurar até o momento, já que as empresas de delivery não têm dados precisos sobre a ausência de entregadores. A CNN entrou em contato com os aplicativos para verificar o impacto da paralisação, e o iFood afirmou que não registrou impactos significativos nas operações até o momento.

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OpenAI limita Sora após avalanche de acessos ‘derreter’ servidores

A OpenAI está enfrentando dificuldades para lidar com a alta demanda gerada pela nova funcionalidade de geração de imagens, lançada recentemente. Desde então, a empresa tem trabalhado para manter a estabilidade do serviço em meio ao grande volume de acessos.

Nesta segunda-feira (31), a OpenAI anunciou a suspensão temporária da geração de vídeos no Sora para novos usuários. A decisão foi tomada devido ao alto tráfego na plataforma, que está sobrecarregando a infraestrutura da empresa. Segundo o CEO da OpenAI, Sam Altman, a alta demanda estava tão intensa que as “GPUs estão derretendo”, tornando necessária a limitação temporária dos serviços.

Sam Altman relatou problemas com alta demanda após integração do Sora ao ChatGPT (Imagem: jamesonwu1972 / Shutterstock.com)

Restrição temporária no Sora

  • De acordo com uma nota publicada em uma das páginas de suporte da OpenAI, usuários que nunca acessaram o Sora anteriormente não poderão gerar vídeos, mas ainda terão a opção de criar imagens na plataforma.
  • A novidade da OpenAI atraiu atenção principalmente pela sua capacidade de reproduzir estilos visuais icônicos, como o da animação feita à mão pelo Studio Ghibli.
  • O recurso impressionou, mas também gerou polêmicas e sobrecarregou os servidores da empresa.
Captura de tela de postagem no X com imagem gerada pelo ChatGPT no estilo Studio Ghibli do jogador Rivaldo, da Seleção Brasileira, levantando taça da Copa do Mundo
Uso do Sora para criar imagens no estilo do Studio Ghibli se tornou viral nas redes sociais (Imagem: Reprodução/Redes sociais)

Equipe trabalha para manter serviço no ar

No último fim de semana, o CEO da OpenAI, Sam Altman, comentou sobre os desafios que a empresa vem enfrentando. Em postagens na rede social X, Altman afirmou que a OpenAI “não conseguiu acompanhar a demanda” desde o lançamento da nova ferramenta. Segundo ele, os funcionários estão trabalhando até tarde da noite e aos finais de semana para garantir a estabilidade do serviço.

A OpenAI ainda não divulgou previsão para quando a geração de vídeos será restabelecida para novos usuários. A empresa segue monitorando a situação e realizando ajustes na capacidade dos servidores para evitar novas interrupções.

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Apple é multada em quase R$ 1 bilhão na França

A Apple foi multada em 150 milhões de euros (cerca de 934 milhões de reais) pela Autoridade de Concorrência Francesa por abusar de sua posição dominante no mercado de publicidade móvel. As informações são da Reuters.

A multa foi imposta devido ao uso de sua ferramenta de controle de privacidade, o App Tracking Transparency (ATT), que permitiu aos usuários do iPhone e iPad bloquear o rastreamento de suas atividades.

A ferramenta foi criticada por dificultar e encarecer a publicidade em sua plataforma, prejudicando especialmente editores menores que dependem dos dados coletados de terceiros.

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Autoridades francesas decidiram punir a Apple, que se diz desapontada com a decisão (Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

Apple diz que mudanças não foram exigidas

  • Foi a primeira multa relacionada ao ATT, que também está sendo investigado em outros países da União Europeia, como Alemanha, Itália, Polônia e Romênia.
  • A Apple, em resposta, afirmou estar decepcionada com a decisão, e que a Autoridade Francesa de Concorrência não exigiu mudanças específicas na ferramenta.
  • O caso francês envolveu queixas de anunciantes, editores e redes de internet entre 2021 e 2023.
  • O regulador alegou que, embora o objetivo do ATT fosse proteger dados pessoais, sua implementação foi excessiva e desproporcional.

O chefe da Autoridade de Concorrência Francesa, Benoit Coeure, defendeu a aplicação imparcial da lei, destacando que as autoridades antitruste dos EUA também devem ser rigorosas com grandes plataformas digitais.

A Apple agora enfrenta o desafio de garantir conformidade com a decisão, aguardando ainda as conclusões de outros reguladores europeus.

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App Tracking Transparency (ATT), da Apple, levou autoridade francesa impor multa pra a empresa; outros reguladores europeus também investigam a ferramenta – Imagem: 360b / Shutterstock

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