chef-inteligncia-artificial-1024x585

Você iria em um restaurante que o chef é inteligência artificial? Isso vai virar realidade

Você já deve ter entrado em aplicativos de delivery de comida e se deparado com fotos de pratos gerados por inteligência artificial. Agora imagine visitar um restaurante em que o chef é, realmente, IA. Esse é o caso do Next, em Chicago.

Vamos explicar a história: durante quatro meses em 2026, o restaurante servirá um menu com nove pratos elaborados por nove chefes diferentes. Um deles é uma mulher de Wisconsin chamada Jill, que aparentemente tem o currículo perfeito. Ela foi treinada por um dos melhores cozinheiros do mundo, o espanhol Ferran Adrià, pelo mestre de sushi Jiro Ono e pelo chef francês de alta gastronomia Auguste Escoffier.

Só tem um problema: Escoffier morreu em 1935. Ou seja, não é possível que uma chef treinada por ele ainda esteja viva para continuar cozinhando. Então como isso é possível?

A chef, na verdade, não existe. Ela foi inventada pelo ChatGPT. E será uma das responsáveis por um dos nove pratos a serem servidos no Next.

Você confiaria em um prato montado pelo ChatGPT? (Imagem gerada por IA via DALL-E/Vitória Gomez/Olhar Digital)

Dono do restaurante criou chef de IA

A chef Jill surgiu durante uma conversa de Grant Achatz, chef e proprietário da Next, com o ChatGPT. Ele forneceu ao chatbot informações sobre ela, seu histórico familiar e profissional (tudo inventado), e pediu que a inteligência artificial montasse pratos que refletissem suas influências.

E não foi só “Jill”: Achatz fez isso mais oito vezes. Ou seja, cada um dos nove pratos de nove chefs diferentes são, na verdade, chefs inventados pela inteligência artificial.

O resultado é um menu inteiro gerado por IA. Segundo o proprietário, em entrevista ao The New York Times, a tecnologia fará o máximo possível – só não vai cozinhar, de fato.

tempero
No caso do restaurante Next, a IA só não vai fazer a parte final: colocar a mão na massa (Imagem: shutterstock/VasiliyBudarin)

O que outros chefs acham disso?

De acordo com chefs e donos de restaurantes entrevistados pelo NYT, a IA ainda tem pouco uso nas cozinhas profissionais. Muitos já usam a tecnologia para ajudar na logística de abastecimento, no monitoramento de estoques e na organização da rotina do restaurante. Mas não para montar pratos.

A chef francesa Dominique Crenn, a única mulher com três estrelas Michelin nos Estados Unidos, com seu restaurante Atelier Crenn, defendeu que cozinhar é uma experiência humana, não algo que possa ser replicado por uma máquina. Em e-mail ao jornal estadunidense, ela revelou que não tem nenhuma intenção de usar a tecnologia para montar seus cardápios.

Todos os chefs entrevistados pela reportagem disseram que não confiam completamente em nada do que a IA recomenda. Eles não seguem as receitas à risca (mas também revelaram que não confiam nos livros de receitas ou em sites).

Já alguns defendem o uso limitado da inteligência artificial. Jenner Tomaska, chef da churrascaria Alston, em Chicago, revelou que consulta o ChatGPT para obter ideias que consigam tirá-lo do lugar-comum. Apesar das sugestões serem básicas no início, ele conseguiu aprofundar a conversa e melhorar seus pratos, só pelo estímulo criativo.

Prato de comida gerado por inteligência artificial
E o que achou deste prato? Ele também foi gerado por IA (Imagem gerada por IA via DALL-E/Vitória Gomez/Olhar Digital)

Leia mais:

Inteligência artificial tem outras aplicações em restaurantes

Alguns chefs estão usando IA de jeitos diferentes:

  • Ned Baldwin, do restaurante Houseman, em Manhattan, revelou que faz perguntas técnicas ao ChatGPT sobre a origem e detalhes de fabricação de seus ingredientes;
  • Como resposta, ele aprendeu mais sobre os benefícios de alguns ingredientes e até conseguiu se aprofundar nas reações químicas que acontecem entre eles;
  • Para ele, os chefs do ramo não falam muito sobre essas ‘dúvidas’. Com o ChatGPT, é possível obter ajuda sem julgamentos.
  • Já outros profissionais estão usando IAs de geração de imagens para ter ideias de empratamento e até de como montar o visual de seus restaurantes.

O post Você iria em um restaurante que o chef é inteligência artificial? Isso vai virar realidade apareceu primeiro em Olhar Digital.

Uniao-Europeia-1024x576

Apple contesta regras da União Europeia que exigem abertura do iOS a rivais

A Apple entrou com uma contestação judicial contra uma determinação da União Europeia que obriga a empresa a abrir seu ecossistema fechado para concorrentes como Meta e Google.

Informações da Reuters revelam que a gigante de tecnologia considera que as exigências são desproporcionais, onerosas e prejudicam a inovação.

A medida faz parte da Lei de Mercados Digitais (DMA, na sigla em inglês), que visa conter o poder das big techs no bloco europeu. Em março, a Comissão Europeia detalhou como a Apple deve se adequar às novas regras, incluindo exigências de interoperabilidade com serviços e dispositivos de terceiros.

Leia mais:

Big tech afirma que novas regras favorecem concorrentes como Meta e Google e colocam dados de usuários em risco – Imagem: Dusan_Cvetanovic/Pixabay

Imposição da UE é irracional, diz a Apple

  • Em comunicado, a Apple criticou duramente a legislação. “O processo imposto é irracional, custoso e sufoca a inovação”, afirmou a companhia.
  • A empresa também alertou para riscos à segurança e à privacidade dos usuários, dizendo que as exigências podem forçar a entrega de dados sensíveis a concorrentes “ávidos por informação”.
  • A Apple também alega que as regras afetam exclusivamente a empresa, comprometendo sua capacidade de oferecer produtos e recursos inovadores no mercado europeu.
  • “Isso resultará em uma experiência de usuário inferior para nossos clientes na UE”, declarou.

Entre as empresas que pediram acesso aos dados da Apple estão Meta, Google, Spotify e Garmin.

Logo da Apple em uma fachada de loja
Apple desafia União Europeia e tenta barrar abertura de seu ecossistema (Imagem: pio3/Shutterstock)

Apple precisará se adequar até resolução do caso

Apesar da contestação judicial, que pode se arrastar por anos, a Apple é obrigada a cumprir as regras enquanto o caso é analisado. A Comissão Europeia exige que a empresa permita que rivais acessem seu sistema operacional e tecnologias essenciais para garantir a integração com iPhones e iPads.

Um cronograma foi estabelecido para que a Apple responda às solicitações de interoperabilidade feitas por desenvolvedores.

Martelo de juiz sobre mesa com bandeira da União Europeia ao fundo
Disputa sobre interoperabilidade de serviços na Europa deve durar anos (Imagem: Bartolomiej Pietrzyk/Shutterstock)

O post Apple contesta regras da União Europeia que exigem abertura do iOS a rivais apareceu primeiro em Olhar Digital.

donald_trump-1024x577

Guerra dos chips: TSMC projeta lucro recorde

As sanções impostas pelos Estados Unidos contra a China e a aplicação de tarifas comerciais globais da Casa Branca geram preocupações no mercado de chips semicondutores. Mesmo assim, a Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) está otimista.

Esta gigante do setor produz mais de 90% dos microchips avançados do mundo, que alimentam desde smartphones e inteligência artificial até armas. E, de acordo com o presidente-executivo da companhia, Che-Chia Wei, as incertezas globais têm pouco impacto sobre as operações da empresa.

Tarifas de Trump criam incertezas globais, inclusive no setor de tecnologia (Imagem: Jonah Elkowitz/Shutterstock)

TSMC não tem sido impactada diretamente pelas tarifas

Segundo Wei, as tarifas têm algum impacto sobre a TSMC, mas não diretamente. Isso se deve ao fato de que estas taxas são impostas aos importadores e não aos exportadores, caso da empresa de Taiwan. Entretanto, elas podem causar o aumento de preços no futuro, impactando a demanda.

Apesar disso, ele garantiu que a demanda por inteligência artificial continua forte e aumentando em praticamente todo o mundo. Por isso, o presidente-executivo da empresa espera que a receita e os lucros da TSMC atinjam novos recordes neste ano.

Logo da TSMC na fachada de um prédio
Empresa tem como clientes as gigantes Apple e Nvidia (Imagem: Jack Hong/Shutterstock)

A companhia registrou um crescimento robusto nas vendas no trimestre de abril a junho. Isso se deve à demanda contínua por IA e chips de computação de alto desempenho, bem como pela maior busca de produtos pelos clientes para aumentar o estoque e se antecipar às tarifas de Donald Trump. As informações são do The Wall Street Journal.

Leia mais

EUA querem impedir acesso da China aos semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Disputa pela hegemonia tecnológica mundial

  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

O post Guerra dos chips: TSMC projeta lucro recorde apareceu primeiro em Olhar Digital.

ia-emprego-1-1024x569

Empresa prometia IA revolucionária, mas eram 700 humanos trabalhando

A inteligência artificial está na moda. Por conta disso, diversas startups têm investido de forma pesada na tecnologia para os mais diversos propósitos. No entanto, nem todas são, de fato, o que dizem ou parecem ser.

A Builder.ai, por exemplo, prometia revolucionar a criação de aplicativos com IA. O problema é que seu sistema de redes neurais era, na verdade, composto por uma equipe de 700 engenheiros humanos. A revelação da fraude fez com que a companhia decretasse falência.

Trabalho da IA, na verdade, era realizado por humanos (Imagem: Stokkete/Shutterstock)

Companhia sustentou a mentira sobre o uso da IA por oito anos

  • A startup de Londres era avaliada em US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 8,5 bilhões).
  • Ela, inclusive, recebia investimentos de grandes empresas, como a Microsoft.
  • No entanto, todos os seus financiadores também estavam sendo enganados.
  • A companhia sustentou a mentira por oito anos.
  • Durante o período, usou o trabalho de humanos para entregar os serviços supostamente feitos pela IA revolucionária.

Leia mais

Cérebro com os dizeres "AI" dentro
Builder.ai prometia revolucionar a criação de aplicativos com IA (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Investigações descobriram o esquema fraudulento

A plataforma “Natasha” foi anunciada como uma assistente de IA capaz de projetar e programar apps em tempo recorde. Investigações, no entanto, revelaram que os pedidos dos clientes eram repassados a desenvolvedores humanos, que escreviam código sem o uso de inteligência artificial.

O fundador e então CEO da Builder.ia, Sachin Dev Duggal, deixou o cargo em fevereiro de 2025, pouco antes do colapso da empresa. Seu sucessor, Manpreet Ratia, relatou que o negócio se tornou insustentável após credores retirarem US$ 37 milhões de suas contas.

Montagem de um rosto digital em azul
Caso acende alerta para farsas no mercado de IA (Imagem: Yuichiro Chino/Shutterstock)

A Builder.ai ainda enfrentou denúncias de manipulação contábil, com um faturamento real em 2024 quatro vezes menor que o anunciado. A crise fez com que cerca de mil funcionários fossem demitidos e os serviços da companhia foram totalmente paralisados.

O caso acende um alerta sobre os riscos relacionados ao mercado de inteligência artificial. Este pode não ser um caso isolado, representando um grande desafio para investidores, reguladores e consumidores da tecnologia.

O post Empresa prometia IA revolucionária, mas eram 700 humanos trabalhando apareceu primeiro em Olhar Digital.

airbnb-e1744729828646-1024x577

CEO do Airbnb promete transformar aplicativo em ‘rede social da vida real’

Você provavelmente já ouviu falar e até mesmo usou o Airbnb. A plataforma permite o aluguel de moradias, seja de apenas quartos ou casas inteiras, conectando anfitriões e viajantes que buscam uma hospedagem temporária. 

Mas o aplicativo deve oferecer muitos outros serviços no futuro. Pelo menos é o que promete o CEO da empresa, Brian Chesky. Ele afirmou que está reposicionando a marca e pretende reestruturar completamente a ferramenta.

Aplicativo oferecerá novos serviços (Imagem: Diego Thomazini/Shutterstock)

Projeto de reposicionamento da empresa

Em entrevista ao podcast Decoder divulgada no portal The Verge, Chesky revelou que o Airbnb vai passar a oferecer não só hospedagens, mas também experiências lideradas por celebridades e serviços como chefs, fotógrafos e massagistas. Tudo isso estará integrado à nova linguagem de design da plataforma.

O CEO ainda contou que a proposta faz parte de um projeto de reposicionamento da empresa. Foram realizadas várias pesquisas perguntando para usuários da plataforma que mudanças eles gostariam de ver no aplicativo.

Percebemos que as pessoas estavam reservando casas inteiras. As casas vêm com cozinhas muito grandes. Nem todo mundo quer cozinhar e, portanto, a cozinha muitas vezes não é usada. Então, e se alguém pudesse vir fazer comida para você?

Brian Chesky, CEO do Airbnb

airbnb
Ferramenta se tornará uma espécie de concierge de viagens (Imagem: AlesiaKan/Shutterstock)

Brian Chesky AINDA destacou que a ideia é tornar a ferramenta um espaço onde o usuário esteja realmente conectado ao anfitrião e com os serviços oferecidos ali. O diferencial, no entanto, é que tudo será real.

Eu realmente quero que o Airbnb comece a parecer mais uma rede social no mundo real. Tornamos essas experiências realmente sociais. Acho que pode ser a plataforma para nos conhecermos, nos conectarmos e apenas construirmos todo esse ecossistema em torno das pessoas, suas paixões, suas habilidades, seu tempo.

Brian Chesky, CEO do Airbnb

Leia mais

inteligencia artificial
CEO do Airbnb pretende ampliar uso da IA (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

O papel da IA no futuro Airbnb

  • Durante a entrevista, o CEO do Airbnb ainda ressaltou como a inteligência artificial vai ajudar na reestruturação do aplicativo.
  • Segundo ele, a IA será utilizada em todos os processos, facilitando a vida dos usuários.
  • Além disso, a tecnologia transformará a ferramenta em uma espécie de concierge de viagens.
  • Chesky também disse acreditar que os avanços tecnológicos não são totalmente bons ou ruins e que é preciso utilizá-los da maneira correta.

O post CEO do Airbnb promete transformar aplicativo em ‘rede social da vida real’ apareceu primeiro em Olhar Digital.

Maior evento de tecnologia para negócios do Brasil acontece em São Paulo

A inteligência artificial tem dominado as discussões sobre o mercado e a inovação nos últimos anos e será o centro do Universo TOTVS 2025, o maior evento de tecnologia e negócios do Brasil. Com uma programação repleta de palestras, painéis, masterclasses, demonstrações, aulas práticas e teóricas, o evento ocorrerá nos dias 17 e 18 de junho, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP).

“Todo ano, nosso compromisso é criar um evento que vá além e contribua para a evolução da trajetória profissional das pessoas. No Universo TOTVS 2025, os participantes serão convidados a explorar os conteúdos, descobrir novos pontos de vista e desbravar novas fronteiras. Além disso, o público poderá conhecer mais a fundo nossa estratégia como companhia e todas as novidades de nossas três unidades de negócio”, afirma Diana Rodrigues, diretora de Marketing e Comunicação da TOTVS.

A última edição do Universo TOTVS contou com 300 conteúdos e uma audiência recorde de mais de 16 mil pessoas nos dois dias de evento. A plenária principal recebeu executivos da companhia e grandes nomes nacionais e internacionais.

O evento ofereceu espaços dedicados a temas em alta, como o Palco Dados e IA, com conteúdos sobre cultura data driven e inteligência artificial generativa, e a Arena Dev, voltada para desenvolvedores e profissionais de tecnologia. Para este ano, a TOTVS prepara um espaço ainda maior e uma programação cheia de novidades.

O que esperar do Universo TOTVS 2025?

Este ano, o evento trará conteúdos focados nos desafios reais dos negócios em diferentes setores da economia e nos temas que estão movimentando o mercado. Tudo foi planejado para superar expectativas e impulsionar ideias inovadoras.

Leia mais:

No dia 18, a plenária receberá Neil Reading, futurista e arquiteto de inovação, para uma conversa imperdível sobre o futuro próximo dos negócios com agentes de IA.

Outra palestrante de destaque é Sharon Gai, especialista em IA e inovação e ex-líder de contas globais no Alibaba. De acordo com os organizadores, ela trará insights práticos para empresas de todos os portes em sua masterclass.

Como comprar seu ingresso para o Universo TOTVS 2025 com desconto?

Use o cupom OLHARDIGITAL50 para comprar seu ingresso com 50% de desconto. Veja o passo a passo:

Universo TOTVS 2025

  • Data: 17 e 18 de junho
  • Local: Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme, São Paulo/SP

O post Maior evento de tecnologia para negócios do Brasil acontece em São Paulo apareceu primeiro em Olhar Digital.

cabo-usb-c

Microsoft quer padronizar uso das portas USB-C para evitar confusão

O USB-C é o padrão de porta e cabo USB mais recente disponível no mercado, sendo utilizado nos smartphones mais novos. No entanto, engana-se quem acredita que este novo modelo tem agradado a todos.

As portas USB-C podem ter funções diferentes no computador. Enquanto uma pode transmitir apenas dados, outra serve para conexão com monitores, por exemplo. Um cenário que gera certa confusão e que a Microsoft agora tenta resolver.

Cada porta USB-C pode ter uma função específica, o que causa confusão (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

USB-C oferece transferência de dados e carregamento mais rápidos

  • Antes de explicarmos a ideia da big tech, vamos focar na tecnologia USB-C.
  • Ela oferece transferência de dados e carregamento mais rápidos.
  • Além disso, é reversível, ou seja, pode ser conectado em qualquer posição, sem haver lado certo e errado.
  • Outra vantagem é que este sistema permite a transmissão de vídeo e áudio, incluindo resolução Ultra-HD 4K.
  • Ainda pode ser usado para o carregamento de celulares e para transferências de dados até 20 vezes mais rápidas do que o USB 2.0. 
microsoft
Microsoft apresentou possível solução para o problema (Imagem: ShU studio/Shutterstock)

Leia mais

Até mesmo o gerente da Microsoft confundiu as portas

Agora sim, de volta ao assunto original. A Microsoft anunciou quer padronizar o uso do USB-C no Windows 11. Isso aconteceria através do software WHCP (“Programa de Compatibilidade de Hardware do Windows”, em português).

Trata-se de uma espécie de certificação que está sendo atualizada para garantir ao usuário que o computador tenha portas USB-C padronizadas. Em outras palavras, o WHCP transforma em obrigatório recursos que, hoje, são opcionais.

Imagem do Windows 11 em um pc e celular
Objetivo é padronizar as portas USB-C de notebooks e tablets baseados no Windows 11 (Imagem: Mojahid Mottakin/Shutterstock)

O próprio gerente sênior de produtos da Microsoft, Ugan-Sivagnanenthirarajah, explicou que acabou se confundindo com as portas USB-C. Ele disse ter conectado um monitor 4K em um notebook novo. A tela, no entanto, não ligou já que a porta escolhida não suportava transmissão de vídeo.

O WHCP exigirá que notebooks e tablets baseados no Windows 11 façam todas as suas portas USB-C serem compatíveis com envio e recebimento de dados, fornecimento de energia elétrica e transmissão de vídeo. Com isso, o usuário não terá mais que tentar descobrir quais portas funcionam com o recurso que ele precisa.

O post Microsoft quer padronizar uso das portas USB-C para evitar confusão apareceu primeiro em Olhar Digital.

shutterstock_2419404935-1024x681

Neuralink capta US$ 650 milhões para tornar chips cerebrais mais potentes

Neuralink, empresa de Elon Musk, já implantou seus chips cerebrais em três pacientes até agora. Estes dispositivos prometem ajudar pessoas com algum tipo de paralisia e podem mudar por completo a vida delas.

Para avançar no aperfeiçoamento da tecnologia e expandir os testes clínicos, no entanto, são necessários mais recursos. O que a companhia conseguiu em sua última rodada de financiamento, levantando US$ 650 milhões (mais de R$ 3,6 bilhões).

Elon Musk é dono da companhia e um entusiasta da tecnologia (Imagem: kovop/Shutterstock)

Interfaces cerebrais cada vez mais sofisticadas

Segundo a empresa, o financiamento vai ajudar a levar a tecnologia para mais pessoas, restaurando a independência para pacientes com necessidades médicas não atendidas. Além disso, a Neuralink afirmou que os recursos serão utilizados para superar os limites do que é possível fazer a partir de interfaces cerebrais.

Recentemente, a companhia iniciou a realização de testes clínicos com o dispositivo. Cinco pacientes com paralisia grave estão usando a tecnologia para controlar dispositivos digitais e físicos com seus pensamentos.

Neuralink elon musk
Empresa captou os recursos em uma nova rodada de investimentos (Imagem: rafapress/Shutterstock)

A liberação dos trabalhos aconteceu no mês passado. Os principais financiadores da Neuralink nesta última rodada de investimentos foram ARK Invest, DFJ Growth, Founders Fund, G42, Human Capital, Lightspeed, QIA, Sequoia Capital, Thrive Capital, Valor Equity Partners e Vy Capital. As informações são da Reuters.

Leia mais

Neuralink
Dinheiro será usado para tornar os chips cerebrais ainda mais potentes (Imagem: Aleksandra Sova/Shutterstock)
  • Embora a abordagem tecnológica da Neuralink seja vista como inovadora, há preocupações sobre o uso de seus dispositivos para controle de comportamento.
  • Críticos alertam para a falta de regulamentação e a possibilidade de que um chip implantado no cérebro possa atuar sem supervisão apropriada, levantando questões éticas sobre o uso da tecnologia.
  • A Neuralink realizou testes em animais e cerca de 1.500 deles acabaram morrendo.
  • Já em humanos, três pacientes receberam o implante cerebral.
  • Em um deles os fios retraíram, reduzindo o número de eletrodos capazes de decodificar sinais cerebrais.
  • A empresa de Elon Musk conseguiu restaurar alguma funcionalidade ajustando o algoritmo para aumentar a sensibilidade, mas o caso gerou ainda mais críticas.

O post Neuralink capta US$ 650 milhões para tornar chips cerebrais mais potentes apareceu primeiro em Olhar Digital.

modo-adulto-chatgpt-2-1024x576

Como a OpenAI quer dominar a sua vida com o ChatGPT

Graças ao processo de descoberta no julgamento antitruste do Google, veio à tona um documento interno da OpenAI que oferece uma rara visão sobre o futuro estratégico do ChatGPT.

Intitulado “ChatGPT: Estratégia H1 2025”, o plano descreve a ambição da empresa de transformar o chatbot em um verdadeiro “superassistente de IA”, capaz de compreender profundamente o usuário e atuar como uma interface completa com a internet.

Um assistente pessoal completo

  • A meta é que o ChatGPT vá além de responder perguntas, assumindo funções semelhantes às de um assistente pessoal altamente capacitado.
  • A ferramenta poderia ajudar em tarefas como marcar consultas, planejar viagens, gerenciar calendários, enviar e-mails e até oferecer suporte emocional.
  • A OpenAI vê isso como possível graças aos avanços em seus modelos de linguagem (como o GPT-4.5 e o GPT-5, internamente chamados de 02 e 03), ferramentas de controle de computador e interfaces multimodais.
OpenAI quer uma IA que ajude desde o agendamento de compromissos até o apoio emocional — e não apenas em telas (Imagem: Mamun sheikh K/Shutterstock)

Leia mais:

Para onde você olhar, o ChatGPT estará lá

O documento também mostra que a OpenAI pretende integrar o ChatGPT ainda mais no cotidiano das pessoas — em casa, no trabalho e em movimento —, com potencial de presença em dispositivos próprios.

Isso acompanha declarações recentes de Sam Altman, que descreveu o ChatGPT como um “conselheiro de vida” para muitos jovens.

Apesar dos planos ousados, o documento reconhece os desafios: infraestrutura limitada, concorrência crescente e pressões regulatórias.

A OpenAI promete defender a interoperabilidade de assistentes e aposta na rapidez, inovação e ausência de dependência de anúncios como suas principais vantagens competitivas.

Logomarca do ChatGPT em tela de celular colocado na frente de imagem de logomarca da OpenAI
ChatGPT poderia virar um “superassistente” capaz de influenciar todos os âmbitos da vida do usuário (Imagem: One Artist/Shutterstock)

O post Como a OpenAI quer dominar a sua vida com o ChatGPT apareceu primeiro em Olhar Digital.

O que é um home lab e para que ele serve?

Já pensou em montar um laboratório de TI dentro da sua própria casa, com utilidade prática no dia a dia? Essa é a proposta do homelab – uma tendência que vem ganhando força ao redor do mundo. Quer entender como funciona e por que tanta gente está apostando nessa ideia? Leia a seguir!

O que é um homelab e para que ele serve?

Uma homelab (ou “home lab”) é um ambiente de testes e estudos montado em casa, com um ou mais servidores para experimentar ferramentas, praticar configurações, estudar redes, desenvolver projetos de forma prática, entre outros.

Ter uma homelab pode oferecer muitas utilidades como, por exemplo, rodar sistemas operacionais (como Linux e Windows Server), testar redes e serviços, aprender sobre containers (como Docker e Podman) e virtualização (VMware, Proxmox e VirtualBox).

A vantagem de ter uma homelab é autonomia e flexibilidade para aprofundar conhecimentos em um cenário realista, sem os riscos de um ambiente de produção.

Nela você pode hospedar sites, aplicativos, bots, realizar automações domésticas como, monitorar e gravar o que acontece sua casa, criar bancos de dados, nuvens pessoais para armazenar fotos, vídeos, filmes e documentos, usar softwares livres e controlar seus próprios dados e serviços sem depender de empresas terceiras.

Leia também:

O que é preciso para construir um home lab?

Para iniciantes não é necessário investimentos altos, um computador antigo ou reaproveitado do descarte de empresas, pode servir como base. A partir dele, é possível criar máquinas virtuais com ferramentas como VirtualBox, Proxmox ou VMware. Ter acesso à internet e um mínimo de conhecimento em redes e sistemas operacionais também é essencial para configurar os serviços.

À medida que o usuário ganha experiência, o homelab pode ser expandido com equipamentos de rede (como roteadores e switches), mini PCs (como Raspberry Pi) e servidores dedicados. É comum o uso de softwares como Docker para gerenciamento de containers, Home Assistant para automação doméstica, e até sistemas de monitoramento e segurança com câmeras conectadas.

O post O que é um home lab e para que ele serve? apareceu primeiro em Olhar Digital.