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Cientistas criam cão-robô que consegue se mover sem motores

Cientistas da Universidade de Tecnologia de Delft e da EPFL (Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Lausanne) desenvolveram um robô quadrúpede capaz de correr como um cachorro, sem a necessidade de motores.

Essa inovação, publicada na revista científica Nature Machine Intelligence, combina mecânica avançada com tecnologia orientada por dados, podendo abrir caminho para robôs mais eficientes em termos de energia.

De acordo com Cosimo Della Santina, professor assistente da Universidade de Delft, robôs quadrúpedes comerciais têm sido limitados pela ineficiência energética, restringindo seu tempo de operação. “Nosso objetivo era otimizar a mecânica do robô para imitar a eficiência dos sistemas biológicos”, afirma ele.

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Pesquisadores buscaram projetar um robô quadrúpede com mecânica otimizada, sem sofrer com limitações energéticas vistas em outros modelos – Imagem: Universidade de Tecnologia de Delft

Movimentos projetados com análise de cães reais

  • Inspirados por fenômenos naturais, como a maneira como um peixe morto pode nadar devido à mecânica passiva de seu corpo, a equipe usou aprendizado de máquina para analisar os movimentos de cães e projetar a estrutura do robô.
  • Usando dados sobre a movimentação canina, eles posicionaram molas, cabos e tandems, permitindo que o robô se movesse apenas pelo impulso de uma esteira, sem motores.
  • Embora o robô funcione passivamente, ele possui motores para lidar com situações como subir escadas ou desviar de obstáculos, mas esses motores são usados minimamente, graças ao design mecânico otimizado.

A inovação do projeto oferece um avanço importante na robótica, com o potencial de criar robôs quadrúpedes mais eficientes e adaptáveis a diferentes ambientes. A equipe acredita que, ao melhorar a mecânica e a cognição, é possível desenvolver robôs mais inteligentes e energeticamente sustentáveis.

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Montadora de carros elétricos cria empresa de e-bikes; conheça

O mercado acaba de presenciar o nascimento de uma nova empresa de patinetes e bicicletas elétricas. Em condições normais, o lançamento da Also seria uma notícia comum. A companhia, no entanto, conta com o suporte e a estrutura de uma gigante.

A Also surgiu a partir de um experimento da Rivian, uma montadora de vans, caminhões e SUVs elétricos. Ela pode não fazer tanto sucesso no Brasil, mas a empresa se tornou um fenômeno nos Estados Unidos.

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Antes mesmo da fundação da Rivian, seu criador, o empresário RJ Scaringe, já pensava em trabalhar com micromobilidade. Isso em 2009. Anos depois, a companhia decidiu abrir uma divisão específica na área. E esse foi o início da Also.

A nova startup existirá como uma empresa independente da Rivian, mas as duas estarão intimamente relacionadas. A previsão é que os primeiros produtos saiam já em 2026. A apresentação do portfólio deve ficar para o fim deste ano. E o veículo de estreia será provavelmente uma e-bike.

A Rivian é uma empresa que leva a sustentabilidade à sério, e eles acreditam que o sucesso dessa empreitada depende da micromobilidade verde – Imagem: alexgo.photography/Shutterstock

Como vai funcionar

  • A Rivian terá uma participação minoritária da Also, que vai usar parte da estrutura da “empresa-mãe”.
  • Uma das ideias é utilizar os pontos de venda da Rivian para comercializar também as bicicletas e patinetes da Also.
  • Outra ligação entre as duas está no conselho: RJ Scaringe, CEO da Rivian, será conselheiro da startup.
  • Já o presidente dela será Chris Yu, atual vice-presidente de programas futuros da montadora de carros elétricos.
  • Inicialmente, o plano da nova empresa é vender seus produtos apenas para consumidores nos Estados Unidos e na Europa.
  • Isso não impede, porém, o lançamento ocasional de veículos para a Ásia e a América do Sul.
  • Na parte financeira, a Also estreia com um aporte de US$ 105 milhões obtido em uma rodada de financiamento Série B.
  • O dinheiro vem de uma empresa de capital de risco chamada Eclipse.

A Rivian e o Brasil

Como dissemos, a Rivian não marca uma presença maciça aqui no nosso país. São poucas dezenas de veículos. E todos eles são importados.

Nos EUA, porém, os EVs da montadora fazem bastante sucesso. Os modelos mais famosos são o SUV R1S e a picape R1T, ambos muito grandes, muito pesados ​​e muito caros… Fazendo uma pesquisa rápida na importadora oficial da marca no Brasil, um R1S sai por aproximadamente R$ 850 mil!

Rivian R1T ganha prêmio da Motor Trend
A imponente picape R1T é um dos veículos mais famosos da marca – Imagem: Rivian/Divulgação

O plano da empresa é lançar veículos mais acessíveis a partir de 2026. Os futuros R2 e R3 ainda estão em desenvolvimento – e prometem colocar a Rivian ainda mais em evidência no mercado.

Vale destacar que a empresa foi a líder de satisfação entre os americanos no ano passado. Um estudo da JD Power colocou a companhia à frente de gigantes como a Tesla e a Ford.

As informações são do The Verge.

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Guerra dos chips: China encara um novo desafio

Uma das maiores fabricantes de servidores da China, a H3C, alertou para uma possível escassez do chip H20 da Nvidia. Este é o processador de inteligência artificial mais avançado disponível atualmente no mercado chinês.

Lembrando que o país asiático enfrenta uma série de sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos. Por conta disso, a falta do produto em questão pode impossibilitar o crescimento tecnológico chinês no futuro próximo.

Estoque de chips está quase no fim

Em comunicado, a empresa chinesa afirmou que “a cadeia de suprimentos internacional do H20 enfrenta incertezas significativas”. A H3C ainda destacou que o estoque atual está quase esgotado, sem informar uma possível data para ficar sem os produtos.

Demanda por chips da Nvidia aumentou (Imagem: Hepha1st0s/Shutterstock)

A demanda pelos chips da Nvidia aumentou nos últimos meses em função da corrida tecnológica envolvendo a inteligência artificial. Este movimento foi ainda mais impactado pelo lançamento do modelo de IA DeepSeek.

A Nvidia não se manifestou publicamente sobre a situação. Lembrando que o governo da China já tem investido pesado no desenvolvimento da indústria doméstica como forma de reduzir a dependência de chips ocidentais. As informações são da Reuters.

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Montagem sobre Guerra dos Chips com bandeiras da China e dos Estados Unidos
EUA querem impedir acesso da China aos semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Disputa pela hegemonia tecnológica mundial

  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

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Softbank lidera investimento recorde na OpenAI e afasta Microsoft

A OpenAI está perto de finalizar rodada de financiamento de US$ 40 bilhões (R$ 229 bilhões, na conversão direta) liderada pelo Softbank. Outros grupos de private equity também participam das negociações; são elas: Magnetar Capital, Coatue Management e Alitmeter Capital, segundo a Bloomberg.

Inicialmente, o grupo japonês investiria US$ 25 bilhões (R$ 143 bilhões) na startup, tornando-se a maior apoiadora da controladora do ChatGPT depois da Microsoft. O CEO, da instituição, Masayoshi Son, já vinha sinalizando estratégias agressivas para impulsionar o setor de inteligência artificial (IA).

Financiamento será pago em até 24 meses (Imagem: Sundry Photography/iStock)

A nova injeção de capital vai elevar o valor da OpenAI para US$ 300 bilhões (R$ 1,7 trilhões), como informou a CNBC no mês passado. Naquele momento, a companhia japonesa informou que pagaria o financiamento ao longo dos próximos 12 a 24 meses.

Em outubro do ano passado, a empresa liderada por Sam Altman foi avaliada em US$ 157 bilhões (R$ 900 bilhões) por investidores privados.

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Planos da OpenAI para o futuro

  • A expectativa é que parte do dinheiro seja usada para os planos da startup com o Projeto Stargate, joint venture entre SoftBank, OpenAI e Oracle anunciada pelo presidente Donald Trump no início do ano;
  • A iniciativa vai movimentar US$ 500 bilhões (R$ 2,8 trilhões) para construir infraestrutura de inteligência artificial nos Estados Unidos;
  • Na prática, serão mais data centers para aumentar o acesso da OpenAI ao poder de computação, melhorando o desempenho de grandes modelos de linguagem (LLMs).

Nesta semana, a startup atualizou seu modelo GPT-4o para adicionar geração de imagem. “Esses recursos facilitam a criação exata da imagem que você imagina, ajudando você a se comunicar de forma mais eficaz por meio de recursos visuais”, explicou a empresa.

Logo do ChatGPT e da OpenAI
Parte do montante será usado para infraestrutura de IA (Imagem: Mamun sheikh K/Shutterstock)

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Dispositivo inovador simula sensações complexas em realidade virtual

Pesquisadores da Northwestern University, em Illinois (EUA), desenvolveram um dispositivo vestível inovador que melhora significativamente o feedback tátil em experiências de realidade virtual (RV).

Ao contrário dos atuadores tradicionais que apenas geram vibrações simples, o novo dispositivo pode simular sensações complexas, como pressão, alongamento, vibração, deslizamento e torção. O estudo sobre o aparelho foi publicado na revista Science.

Isso é possível devido ao design de um atuador programável que se move em diferentes direções, ativando mecanorreceptores na pele para criar experiência tátil mais rica e realista.

Dispositivo pode ser colocado nas costas das mãos ou na ponta dos dedos e proporcionar uma ampla gama de sensações (Imagem: John A. Rogers/Northwestern University)

Como funciona o dispositivo

  • O dispositivo, do tamanho da ponta de um dedo, é equipado com acelerômetro, conectividade Bluetooth e pequena bateria;
  • Ele pode ser usado sem fios e se adapta a diferentes tipos de movimento, proporcionando sensações variadas conforme o local de uso — como nas mãos ou nos dedos;
  • A tecnologia pode ser utilizada para melhorar a imersão em jogos e conteúdos de RV, trazendo o feedback tátil ao nível de áudio e vídeo realistas, tornando as experiências mais imersivas.

Além disso, o sistema pode ser usado em outras aplicações, como simular a sensação de diferentes texturas, auxiliando na compra de roupas online, ou, até mesmo, permitir que deficientes visuais experimentem conteúdos de mídia e naveguem no ambiente.

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A inovação pode revolucionar a interação sensorial em tecnologias de RV na indústria da moda e em diversas outras áreas.

“Se você passar o dedo por um pedaço de seda, ele terá menos atrito e deslizará mais rápido do que ao tocar veludo ou estopa”, disse John A. Rogers, professor de Ciência e Engenharia de Materiais na universidade que liderou o design do dispositivo.

“Seria possível, com essa experiência, comprar roupas ou tecidos online e querer sentir a textura“, completou.

Do tamanho de um dedo, este dispositivo inclui um ímã, bobinas de fio, uma bateria, acelerômetro e chip Bluetooth (Imagem: John A. Rogers/Northwestern University)

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Futuro da IA na Microsoft? DeepSeek eleito como novo padrão por Nadella

A Microsoft, sob a liderança de Satya Nadella, demonstra otimismo em relação ao modelo DeepSeek R1. Segundo declarações da alta cúpula da empresa, sua eficiência notável e otimização estabeleceu um novo patamar para os padrões de excelência na IA.

A empresa, em um movimento audacioso, estabelece o modelo DeepSeek R1 como referência para o futuro de suas iniciativas de IA, sinalizando uma transformação profunda em sua abordagem tecnológica.

Em um encontro exclusivo com colaboradores, a alta liderança da Microsoft delineou os contornos dessa nova fase. O DeepSeek R1, com sua eficiência computacional otimizada e equipe enxuta, exemplifica o potencial de inovação e agilidade que a empresa busca cultivar.

DeepSeek como modelo para a Microsoft

A adoção do DeepSeek R1 como padrão, segundo Nadella, não se limita à excelência técnica, mas abrange a capacidade de transformar pesquisa de ponta em produtos de sucesso, exemplificada pela ascensão do modelo à posição de destaque na App Store.

Esse feito contrasta com o desempenho do Copilot, que, apesar dos investimentos robustos da Microsoft, ainda busca consolidar sua presença no mercado.

Sucesso do DeepSeek contrasta com a trajetória do Copilot, que ainda não alcançou o mesmo patamar de popularidade. (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

A Microsoft, buscando impulsionar a adoção do Copilot, aposta no desenvolvimento de modelos como o Muse, treinado em jogos do Xbox, para criar experiências de IA interativas e inovadoras. Atraindo um público mais amplo e explorando o potencial da IA na criação de conteúdo.

O desafio da Microsoft na arena da IA vai além da criação de aplicativos populares. A empresa busca agilidade e adaptabilidade para acompanhar a rápida evolução tecnológica. Jay Parikh, líder do grupo de engenharia CoreAI da Microsoft, enfatiza a importância da velocidade na busca pela inovação, inspirando-se no exemplo do DeepSeek.

O investimento maciço da Microsoft em data centers, visando suportar as demandas da IA, reflete a confiança da empresa no potencial transformador da tecnologia. Nadella projeta um futuro em que todas as aplicações incorporarão IA, impulsionando a demanda por infraestrutura de nuvem e serviços relacionados.

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Microsoft estabelece o modelo DeepSeek R1 como referência para o futuro de suas iniciativas de IA. (Imagem: QINQIE99/Shutterstock)

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Paralelamente à expansão da IA, a Microsoft reafirma seu compromisso com a sustentabilidade, buscando alcançar a neutralidade de carbono até 2030. Brad Smith, vice-presidente da empresa, reconhece o impacto da IA no consumo de energia, mas expressa otimismo na capacidade da Microsoft de superar os desafios e atingir seus objetivos ambientais.

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O ChatGPT está derretendo – literalmente

O CEO da OpenAI, Sam Altman, anunciou nesta quinta-feira (27), que o uso incessante da nova geração de imagens do ChatGPT, introduzida no início desta semana, está sobrecarregando os servidores da empresa.

Embora seja “superdivertido ver as pessoas amarem imagens” no ChatGPT, “nossas GPUs estão derretendo”, Altman postou em seu perfil do X (Twitter), acrescentando que a empresa limitará temporariamente o uso do recurso, pois trabalha para torná-lo mais eficiente.

Altman, contudo, não deixou claro qual é exatamente o limite temporário que será imposto.

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O ChatGPT está com problemas para atender a demanda alta do recurso de geração de imagens (Imagem: QubixStudio/Shutterstock)

Recurso chegou ao ChatGPT nesta semana

  • O recurso de geração de imagens começou a ser implementado para usuários do ChatGPT Plus, Pro e Team na última terça-feira, bem como usuários do nível gratuito do chatbot quando usam o modelo 4o da OpenAI.
  • Usuários do ChatGPT Enterprise e Edu receberão acesso na próxima semana, de acordo com a OpenAI.
  • Imagens de renderizações ao estilo de animes de fotos enviadas por usuários têm se tornado virais no X e em outros aplicativos de mídia social desde o lançamento do recurso.
  • Altman, por exemplo, mudou sua foto de perfil do X para uma imagem gerada pela nova ferramenta.

Um dos primeiros produtos de sucesso da empresa foi o modelo Dall-E lançado em 2021. Esse foi um dos primeiros geradores de imagens de inteligência artificial e foi integrado ao ChatGPT em 2023.

Usuários do nível gratuito do ChatGPT em breve também poderão usar o recurso, com capacidade de gerar três imagens por dia, afirmou Altman.

ChatGPT 4o e um smartphone
Recurso para gerar imagens foi lançado apenas aos assinantes das versões pagas do chatbot; função ainda será lançada na versão gratuita (Imagem: mundissima/Shutterstock)

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Novos recursos do Google vão ajudar na sua viagem de férias

O Google está introduzindo uma série de novos recursos, muitos deles com tecnologia de IA, na Pesquisa, no Maps e no Gemini, com o objetivo de ajudar os usuários no planejamento de suas férias de verão.

Esses recursos foram desenvolvidos em resposta ao crescente uso de ferramentas como o ChatGPT da OpenAI, que auxilia os usuários no planejamento de viagens.

Mais informações de possíveis destinos

  • Agora, as visões gerais de IA da Pesquisa do Google, que exibem um resumo das informações no topo dos resultados, poderão fornecer ideias de viagens para regiões ou países específicos.
  • Ao pesquisar algo como “criar um itinerário para a Costa Rica com foco na natureza”, os usuários poderão explorar fotos, avaliações e visualizar os locais em um mapa interativo.
  • Quando estiverem prontos, poderão exportar o itinerário para compartilhar pelo Docs ou Gmail ou ainda salvá-lo como uma lista personalizada no Google Maps.
  • Essa novidade está disponível para consultas em inglês nos EUA, tanto em dispositivos móveis quanto desktops.
Novos recursos lançados vão ajudar os usuários da Pesquisa a planejar viagens e encontrar acomodações mais baratas – Imagem: Firmbee.com/Unsplash

Além disso, o Google está tornando disponível para todos o recurso Gems do Gemini, que oferece a criação de especialistas em IA personalizados para qualquer tarefa. Agora, os usuários podem configurar um planejador de viagens, que ajudará a escolher um destino e sugerir itens essenciais para a viagem.

Pesquisas aprimoradas para conseguir voos e hospedagem

  • O Google também expandiu seu serviço de alertas sobre quedas de preços, anteriormente disponível para voos, para incluir hotéis.
  • Agora, os usuários poderão rastrear os preços de hotéis para destinos e datas escolhidos.
  • Será possível aplicar filtros como classificação por estrelas ou proximidade com a praia, e, se os preços caírem, o Google enviará um e-mail notificando sobre a redução.
  • O rastreamento de preços de hotéis será lançado globalmente nos próximos dias, tanto em versões móveis quanto desktop.

No Maps, o Google está introduzindo um recurso que transforma capturas de tela em planos de férias. Muitas vezes, ao planejar uma viagem, os usuários fazem capturas de tela de lugares interessantes, mas esquecem de consultá-las depois.

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Agora, ao dar acesso ao Maps para suas fotos, o aplicativo identificará automaticamente os locais mencionados nas capturas de tela, permitindo que os usuários revisem e salvem aqueles que desejam em uma lista. Esses locais salvos aparecerão no mapa, oferecendo uma visão geral dos planos.

Esse recurso será lançado em breve nos EUA, em inglês, para iOS, com previsão de chegada ao Android em breve.

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Google Maps poderá fornecer um plano de viagem personalizado ao usuário (Reprodução: Primakov/Shutterstock)

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OpenAI adia gerador de imagens do ChatGPT para usuários gratuitos

A OpenAI vai adiar a chegada do gerador de imagens integrado ao ChatGPT para usuários da versão gratuita. A notícia foi divulgada pelo próprio CEO da empresa, Sam Altman, e reverberou na comunidade online, ecoando a frustração daqueles que aguardavam para experimentar a nova ferramenta.

A demanda acabou superando as expectativas da OpenAI e resultou em um acúmulo de requisições que sobrecarregou o sistema. Altman, em postagem publicada no X, expressou surpresa diante da adesão em massa, admitindo o “atraso temporário” no lançamento para a camada gratuita.

Criação de imagens direto no ChatGPT

  • A nova ferramenta permite a criação de imagens diretamente no ChatGPT impulsionada pelo modelo de raciocínio GPT-4o e conquistou os holofotes desde seu lançamento exclusivo para assinantes dos planos Plus, Pro e Team.
  • O GPT-4o, com suas melhorias na renderização de texto e a adoção de uma “abordagem autorregressiva” para a geração de imagens, demonstra um avanço significativo.
  • A capacidade de construir imagens da esquerda para a direita e de cima para baixo, em vez de simultaneamente, por exemplo, representa um marco na precisão e detalhamento.
  • A possibilidade de gerar imagens no estilo do Studio Ghibli também gerou uma onda de compartilhamentos nas redes sociais, com o próprio Altman participando da tendência.
Demanda superou as expectativas da OpenAI e resultou em um acúmulo de requisições que sobrecarregou o sistema. (Imagem: One Artist/Shutterstock)

Apesar do entusiasmo inicial, a infraestrutura da OpenAI, sobrecarregada pela demanda, não suportou a promessa de acesso gratuito imediato. A empresa, agora, se dedica a expandir sua capacidade, buscando uma solução para cumprir sua promessa de democratizar a criação de imagens por IA.

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O adiamento, embora frustrante, sinaliza o potencial da ferramenta. A capacidade de gerar imagens complexas e estilizadas agora se aproxima do alcance do público. A expectativa, agora, reside na capacidade da OpenAI em superar os desafios técnicos e honrar seu compromisso.

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Baterias: mineração de lítio pode estar com problemas

Usado para o desenvolvimento das baterias de veículos elétricos, o lítio se tornou um dos minerais mais cobiçados da atualidade. Um dos principais pontos de mineração é conhecido como “Triângulo do Lítio” e fica nas fronteiras entre Chile, Argentina e Bolívia.

Esta região é apontada como responsável por mais da metade dos recursos mundiais. No entanto, uma nova pesquisa aponta que pode haver um grande obstáculo: o local conta com muito menos água disponível do que se pensava anteriormente.

Aumento da demanda mundial por lítio

  • Com a demanda pelo mineral projetada para aumentar 40 vezes nas próximas décadas, os pesquisadores sugerem que as comunidades locais, os reguladores e a indústria de mineração de lítio devem colaborar para garantir um uso racional de água na região.
  • Os cientistas explicam que o lítio é o mais leve dos metais e reage rapidamente com a água.
  • Quando a chuva ou o derretimento da neve se movem através das camadas de cinzas, o mineral penetra nas águas subterrâneas, descendo a colina até se depositar em uma bacia plana, onde permanece em solução como uma mistura salgada de água e lítio.
  • Como essa salmoura é muito densa, ela se deposita sob bolsões de água doce na superfície, que ficam no topo do fluido rico em lítio abaixo, formando lagoas.
  • Esses pontos muitas vezes se tornam refúgios para ecossistemas únicos e frágeis.
  • Dessa forma, o uso exagerado da água em processos como a mineração do lítio pode causar graves problemas ambientais.
Salina de lítio localizada no norte da Argentina (Imagem: Freedom_wanted/Shutterstock)

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Menos água significa mais riscos para o meio ambiente

Durante o trabalho, publicado na revista Communications Earth and Environment, a equipe analisou 28 bacias diferentes no Triângulo do Lítio. O objetivo era entender o quão escassa é a presença de água doce nestes locais.

Isso não é uma tarefa fácil, porque essas bacias estão localizadas em regiões muito altas, extremamente áridas e relativamente remotas. Além disso, esta região tem mais de 250 mil quilômetros quadrados e existem poucos sensores e estações de monitoramento para rastrear fatores como fluxo e precipitação.

Linha de produção de baterias de lítio para carros elétricos.
Mineral é usado na produção de baterias para carros elétricos (Imagem: to:guteksk7/iStock)

Os dois modelos globais mais comumente usados sugerem que a quantidade de água doce que flui para as bacias é de aproximadamente 90 a 230 mm por ano. No entanto, o novo estudo revelou que o número pode ser bem diferente.

Segundo o trabalho, seriam apenas de 2 a 33 mm, dependendo da bacia em particular, com uma média de apenas 11 mm por ano para as 28 bacias em seu estudo. Isso significa que há muito menos água do que se imaginava, o que torna os processos de extração mais prejudiciais para o meio ambiente.

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