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A Alibaba Cloud apresentou na última quinta-feira seu mais recente modelo de inteligência artificial, o “Qwen2.5-Omni-7B”, parte da série Qwen, que marca um novo passo na crescente competição pelo domínio de modelos de linguagem de grande porte na China.
A movimentação ocorre no contexto da aceleração da fervorosa corrida por IA, após o impacto causado pelo modelo DeepSeek. Com o novo lançamento, a gigante chinesa visa consolidar sua posição como líder no desenvolvimento de modelos de IA multimodais, buscando um equilíbrio entre custo e desempenho.
O Qwen2.5-Omni-7B é um modelo multimodal, o que significa que ele é capaz de processar múltiplos tipos de entrada, como textos, imagens, áudios e vídeos, além de gerar respostas em tempo real por meio de texto e fala natural.
De acordo com o anúncio feito pela Alibaba, este modelo pode ser implementado em dispositivos de borda, como smartphones, mantendo alta eficiência sem comprometer o desempenho. A empresa afirma que essa combinação única faz do modelo uma base ideal para o desenvolvimento de agentes de IA ágeis e econômicos, especialmente voltados para aplicações de voz inteligente.
A Vivo não oferece mais SMS e ligações ilimitadas nos planos “Controle” e pós-pago. Agora, a operadora limita a quantidade de chamadas e mensagens de texto enviadas sem custo adicional. As novas franquias mensais são: 300 minutos de chamadas e 100 mensagens de texto.
O encerramento dos recursos nos planos foram noticiados primeiro pelo Tecnoblog (“Controle“) e Canaltech (pós-pago). O Olhar Digital confirmou grande parte das informações publicadas pelos sites em questão.
Planos da Vivo não oferecem mais ligações e mensagens ilimitadas
Em relação ao plano “Vivo Controle”, o que mudou foi o seguinte:
Como era antes (segundo o Tecnoblog):
Ligações: “ligações ilimitadas entre terminais e terminais finos e móveis da Vivo e de outras operadoras”;
SMS: “pacote de torpedos nacional ilimitado para Vivo-Móvel”; “promocionalmente, o torpedo enviado para outras operadoras não será cobrado”.
Ligações: limite de 300 minutos para chamadas para fixo e móvel de todas as operadoras – a partir deste limite, a Vivo cobra 10 centavos por minuto da chamada;
SMS: limite de 100 mensagens para números de qualquer operadora – a partir deste limite, a Vivo cobra 10 centavos por mensagem enviada.
(Imagem: Freepik)
Já em relação ao pós-pago, existem planos com e sem aplicativos inclusos. Os seguintes tópicos constam na área “Franquia“, dentro de “Mais informações” em quase todos eles:
“Chamadas locais ou longa distância realizadas com CSP 15 para telefones móvel e fixo tem custo de R$ 0,10 por minuto. Os planos combinados com dados possuem 300 minutos inclusos, válidos para todas as operadoras”.
No caso deste, a exceção é o plano “Vivo Pós com Travel”, de 81 GB – o mais caro da lista. Em “Franquia”, consta o seguinte:
“As ligações ilimitadas são válidas para chamadas locais e longa distância usando o código 15 par qualquer Vivo, celular ou fixo de outras operadoras do Brasil”.
“Chamadas locais ou longa distância realizadas com CSP 15 para telefones móvel e fixo tem custo de R$ 0,10 por minuto. Os planos combinados com dados possuem 300 minutos inclusos, válidos para todas as operadoras”;
“100 minutos para chamadas internacionais utilizando o código 15”.
“O envio de SMS/MMS nacional tem custo de R$ 0,10 por mensagem enviada. Os planos combinados com dados possuem 100 SMS inclusos, válidos para todas as operadoras.”
Em nota ao Olhar Digital, a Vivo afirmou o seguinte:
“As condições comerciais dos planos vigentes da Vivo estão disponíveis em regulamento no site da operadora. Qualquer nova condição e fim dos prazos contratados é comunicada aos usuários conforme regras vigentes e também pelos canais de contato oficiais da empresa.”
A fome afeta milhões de pessoas ao redor do planeta e está relacionada com crises econômicas, conflitos armados e mudanças climáticas. Em 2023, por exemplo, foram mais de 700 milhões de subnutridos, o que corresponde a cerca de uma em cada 11 pessoas do mundo.
Alguns dos países mais afetados ficam na África. E é por isso que um projeto utiliza gafanhotos como uma fonte de proteínas em Uganda. A iniciativa é liderada pela ONG Mothers Against Malnutrition and Hunger (Mamah).
Gafanhotos são criados em cativeiro
As ações são realizadas junto às comunidades locais e têm como objetivo garantir que os insetos estejam disponíveis o ano inteiro, por meio da criação desses animais em cativeiro. Isso porque estes animais costumam sumir em algumas épocas do ano.
ONG usa insetos para alimentar população na África (Imagem: divulgação/Mamah)
Integrantes da ONG explicam que os insetos são comestíveis e possuem muita proteína. E que os habitantes do local não costumam ter acesso a outras opções de alimentos, como carne, frango e ovos, por exemplo.
Dessa forma, a iniciativa possibilita que milhares de pessoas superem a insegurança alimentar a partir de uma produção própria. Lembrando que em algumas partes da África é comum comer insetos e outros animais que não fazem parte da “dieta” brasileira.
À medida que a tecnologia de carros autônomos avança, surge uma nova dinâmica de interação entre humanos e máquinas no trânsito.
Pesquisadores da LMU Munich e da Waseda University, em Tóquio, realizaram um estudo para analisar como as pessoas reagiriam ao compartilhar a estrada com veículos autônomos.
Em um cenário comum, como um cruzamento movimentado, a situação em que um veículo de entrega autônomo e um motorista humano chegam ao mesmo tempo coloca os indivíduos diante de uma escolha: dar passagem ou esperar que o carro autônomo se mova.
O estudo revelou que, quando se trata de máquinas cooperativas, como os carros autônomos, as pessoas tendem a ser mais egoístas do que quando interagem com outros humanos.
Isso ocorre porque não sentem culpa ao explorar uma máquina, ao contrário de interagir com pessoas.
“Afinal, cortar um robô no trânsito não fere seus sentimentos”, diz Jurgis Karpus, autor principal do estudo.
Cortar um carro autônomo no trânsito não gera o remorso que a manobra contra um humano geraria – Imagem: shutterstock/Gorodenkoff
Uma análise cultural revelou que os americanos e europeus exploram as máquinas mais frequentemente do que os japoneses.
A principal explicação para essa diferença está na percepção de culpa: enquanto no Ocidente a exploração de robôs não gera remorso, no Japão as pessoas demonstram um maior respeito pelas máquinas, tratando-as de forma semelhante aos humanos.
Essas variações culturais podem afetar a aceitação de carros autônomos e tecnologias relacionadas, com a expectativa de que a adoção de táxis autônomos no Japão ocorra mais rapidamente do que em cidades ocidentais, como Londres ou Nova York.
Estudo descobriu como diferentes regiões do mundo se relacionam e respeitam robôs e máquinas autônomas – Imagem: MikeDotta / Shutterstock
A inteligência artificial já está sendo utilizada no mercado de trabalho, mas também para o ensino e pesquisa. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) publicou um guia para uso da IA.
O documento reúne informações sobre o funcionamento destas ferramentas, tanto de texto quanto de imagens, e também orientações para um uso que esteja em conformidade com os princípios da pedagogia atual.
Tecnologia pode potencializar ensino
Para Rogério de Almeida, coordenador do Laboratório Experimental de Arte-Educação & Cultura da Universidade de São Paulo (USP), a inteligência artificial não é totalmente boa ou ruim. Ele explica que, dependendo do uso, ela pode sim trazer efeitos negativos.
Em termos dos problemas, já temos uma questão ética. Os textos têm uma autoria que é questionável, porque, de fato, não é a inteligência artificial que está produzindo. Ela se vale de dados produzidos por muitas pessoas e, muitas vezes, apaga, inclusive, a origem desses dados.
Rogério de Almeida, professor da Universidade de São Paulo, ao Jornal da USP
Uso da tecnologia nas salas de aula é fundamental para melhorar o ensino (Imagem: Rido/Shutterstock)
Apesar disso, esta tecnologia pode ser utilizada para um método de aprendizagem focado na interação humana e no aprendizado construtivo, aquele em que o aluno não reproduz passivamente o que é dado como tarefa, mas também desenvolve senso crítico e emancipatório.
A IA consegue fazer, por exemplo, revisão de texto e apontar sugestões de melhorias. Ela trabalha bem quando você fornece os dados para ela. Ela consegue, por exemplo, elaborar questões a partir de um texto que você produziu, a partir de uma ideia que você tem. Mas ela não é oráculo.
Rogério de Almeida, professor da Universidade de São Paulo, ao Jornal da USP
IA pode trazer benefícios e prejuízos ao aprendizado (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)
Preocupações com o uso da IA nas escolas
Outro problema tem relação com a desinformação.
Como o banco de dados utilizado pela inteligência artificial é retirado da internet e é muito amplo, não é possível filtrar quais informações são verídicas e quais não são.
Isso permite que, muitas vezes, as respostas apresentem erros factuais e imprecisões.
Além disso, a segurança dos dados é motivo de discussão.
No Brasil, existem secretarias de educação da região Norte, por exemplo, que sequer têm todas as informações das suas escolas.
Deixar que todos estes dados sejam coletados e colocados à venda por grandes empresas pode ser um problema sério.
A Amazonlançou mais um recurso para simplificar a pesquisa de produtos com ajuda de um assistente de inteligência artificial. A ferramenta “Interesses” (“Interests”, em inglês) vai reunir sugestões com base em hobbies e paixões dos usuários.
As buscas serão feitas entre 100 categorias de produtos, desde temas para “entusiastas da fotografia que querem o melhor equipamento” até “jogador de golfe viciado nos equipamentos mais recentes”, segundo o comunicado divulgado pela varejista.
Por enquanto, o recurso está disponível apenas para um pequeno grupo de clientes dos Estados Unidos pela aba “Me” no aplicativo (iOS e Android) e site da Amazon. O serviço será expandido para os demais usuários americanos nos próximos meses e não há previsão de lançamento em outros países.
Guia de compras também otimiza buscas por produtos com reviews (Imagem: Amazon/Divulgação)
Os clientes podem criar prompts de compras personalizados adaptados aos seus interesses, limites de preço e preferências, do mainstream ao nicho, usando linguagem cotidiana.
“Basta descrever o que você está procurando, como ‘Kits de construção de modelos e acessórios para engenheiros e designers amadores’, ‘Ferramentas e gadgets de preparo de cerveja para amantes de café’ ou ‘Os mais recentes acessórios de pickleball’.”
O recurso vai escanear as lojas de forma contínua e notificará o usuário proativamente sobre produtos novos e relevantes disponíveis, reabastecimentos e ofertas que se alinham com seus interesses.
Assistente usa LLM para fazer recomendações relevantes (Imagem: Daria Nipot/iStock)
Segundo a Amazon, o assistente usa modelos de linguagem grandes (LLMs) para traduzir automaticamente a linguagem cotidiana em consultas e atributos que os mecanismos de busca tradicionais podem processar e transformar em recomendações de produtos.
Por exemplo, para “produtos de maquiagem naturais para o brilho do verão das principais marcas”, o Interests utiliza o conhecimento mundial do LLM para traduzir “principais marcas” em marcas específicas na categoria de maquiagem para fazer sugestões relevantes.
A Reuters teve acesso a dados sensíveis que comprovariam que o principal membro da equipe de Elon Musk no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês) deu suporte a gangue de criminosos virtuais, responsáveis pelo tráfico de informações roubadas e perseguição virtual a um agente do FBI.
Ele se chama Edward Coristine e está na equipe do órgão recém-criado pelo presidente Donald Trump, que detém amplo acesso às redes oficiais do governo estadunidense.
Anteriormente, a Wired trouxe relatório que tratava sobre a juventude de Coristine, que tem apenas 19 anos. O documento também versa sobre o apelido do rapaz — “Big Balls” (“Bolas Grandes”, em português literal), termo considerado de cunho cômico na cultura pop.
No X, Musk, líder do DOGE, chegou a defender seu pupilo no mês passado. O bilionário afirmou que “Big Balls é incrível”.
Conforme a agência de notícias, em 2022, quando estava no ensino médio, Coristine administrou uma empresa, a DiamondCDN, responsável por prover serviços de rede;
Entre seus clientes, estava um site administrado por cibercriminosos que operavam sob a alcunha de “EGodly“, segundo registros da agência de internet DomainTools e pela ferramenta de segurança cibernética online Any.Run;
Anteriormente, os detalhes da conexão de Coristine e o EGodly não foram relatados;
Em postagem realizada no Telegram, em fevereiro de 2023, o EGodly agradeceu a DiamondCDN por sua ajuda: “Estendemos nossa gratidão aos nossos valiosos parceiros da DiamondCDN por, generosamente, nos fornecerem seus incríveis sistemas de proteção DDoS e cache, que nos permitem hospedar e proteger nosso site com segurança.”
Outros registros digitais acessados pela Reuters apontam que o site do grupo EGodly, o dataleak.fun, tinha vínculos com endereços de protocolo de internet registrados na empresa de Coristine e outras entidades sob sua posse entre outubro de 2022 e junho de 2023.
Além disso, esses mesmos dados dão conta de que usuários que tentavam acessar o site na época eram “recepcionados” por uma “verificação de segurança” da DiamondCDN.
No DOGE, Coristine é identificado como “conselheiro sênior” do Departamento de Estado e na Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura, segundo funcionários das agências citadas que conversaram com a Reuters. No LinkedIn, Coristine alega ser “encanador voluntário (estagiário)” do governo dos Estados Unidos.
Musk defendeu Coristine “Big Balls” no X (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)
O site da DiamondCDN foi registrado em meados de 2022, conforme registros da DomainTools. Sua descrição o define como empresa que oferta “excelentes ferramentas de segurança” que ajudariam a “reduzir seus custos de infraestrutura“, apontam registros do site guardados pelo Internet Archive. A companhia informa, ainda, que “não tem negócios inspecionando conteúdo do usuário“.
Quanto ao EGodly, em 2023, eles exaltaram, em seu Telegram, o sequestro de números de telefone, invasão a contas de e-mail de autoridades policiais de América Latina e Europa Oriental, bem como o roubo de criptomoedas.
No início daquele ano, eles espalharam os dados pessoais de um agente do FBI que, segundo o grupo hacker, os investigava. Entre os dados vazados do profissional, estavam telefone, fotos de sua casa e mais detalhes privados, tudo liberado no Telegram.
Eles ainda divulgaram um áudio de ligação obscena realizada para o agente, além de um vídeo, gravado em um carro, de um desconhecido passando pela casa do agente e gritando: “O EGodly diz que você é um vadio!“
A Reuters tentou investigar a fundo as supostas atividades criminosas do EGodly, mas não conseguiu comprová-las. Contudo, o vídeo divulgado foi autenticado quando as imagens foram comparadas às imagens do prédio exibido na filmagem com as da vida real.
A agência de notícias também procurou o agente do FBI exposto. Hoje, ele está aposentado e afirmou que o grupo atraiu a atenção das autoridades por conexões com swatting (ato de realizar chamadas de emergência falsas para enviar policiais armados a endereços-alvos). Todavia, o agente não quis entrar em detalhes, mas disse: “Essas são pessoas más. Eles não são um grupo agradável“.
Ele não quis comentar mais sobre o assédio sofrido, ou se o EGodly era, ou, ainda é, alvo de investigação do FBI. Quanto ao tempo que o EGodly usou a DiamondCDN, não foi possível verificar esta informação, tampouco se o grupo criminoso pagou a empresa de Coristine. Mas, em cópias arquivadas do site da empresa, há indícios de que a companhia previa ter clientes pagantes e não pagantes.
Outra pessoa alvo do EGodly e um pesquisador de crimes cibernéticos que acompanhou o grupo, que não quiseram se identificar, afirmaram que a equipe de hackers possuía fraudadores experientes, citando a composição de sua composição e a credibilidade de suas alegações.
Independentemente de a ligação entre EGodly e Coristine ter sido curta, o ex-vice-diretor da CISA, responsável por proteger redes do governo de hackers e espiões estrangeiros, Nitin Natarajan, afirmou à agência de notícias que é preocupante alguém que prestou serviços aos hackers há apenas dois anos fazer parte de órgão que possui amplo acesso às redes governamentais.
“Essas coisas não estavam no passado distante. A atualidade da atividade e os tipos de grupos aos quais ele estava associado seriam, definitivamente, preocupantes“, pontuou.
EGodly tevve conexão com empresa do principal membro do DOGE (Imagem: PeopleImages.com – Yuri A/Shutterstock)
O que disseram os envolvidos
A agência de notícias tentou contato com Coristine, mas não obteve sucesso na tentativa. Ainda houve pedidos de comentário solicitados ao DOGE, que também preferiu não comentar o assunto.
O Departamento de Estado dos EUA também foi procurado e não se manifestou. A CISA também evitou comentar o assunto.
Quem também foi procurado foi o FBI, que também se recusou a comentar o tema. A Reuters tentou, ainda, falar com pessoas que participavam ou interagiam com o EGodly, mas não conseguiu retorno.
A Amazonanunciou que está expandindo o uso de inteligência artificial generativa em seu ecossistema de e-commerce, com novos serviços em teste para alguns usuários.
A empresa já investe pesadamente em IA em várias áreas, incluindo varejo, computação em nuvem e saúde. Recentemente, iniciou testes com dois novos recursos: Interests AI e Health AI.
Como serão os novos recursos
O Interests AI permite que os usuários descrevam interesses usando linguagem natural e receba sugestões de produtos com base nisso.
O recurso é separado da barra de pesquisa principal e visa oferecer uma experiência de compras mais personalizada e intuitiva.
O Health AI, por outro lado, é um chatbot que responde a perguntas sobre saúde e bem-estar, sugerindo cuidados comuns e produtos relacionados.
O serviço também fornece informações “clinicamente verificadas”, revisadas por médicos licenciados nos EUA. Além disso, o Health AI direciona os usuários para a farmácia online da Amazon e para os serviços clínicos da One Medical, adquirida pela empresa em 2022.
Recurso de IA ficará constantemente atento a novos produtos na loja da Amazon que correspondam aos seus interesses – Imagem: Amazon
Esses serviços fazem parte da estratégia da Amazon para adotar IA generativa em diversas frentes, tentando atrair consumidores e vendedores para suas plataformas, enquanto compete com rivais como o ChatGPT da OpenAI.
A Amazon também está preparando uma versão aprimorada da Alexa, a Alexa+, que integrará IA generativa para realizar tarefas mais complexas, podendo, por exemplo, utilizar o Health AI ou o Rufus, chatbot de compras da Amazon, conforme a necessidade.
Chatbot da Amazon vai tirar dúvidas sobre questões de saúde e sugerir produtos relacionados – Imagem: 24K-Production/Shutterstock
A OpenAI espera que sua receita triplique e atinja US$ 12,7 bilhões (cerca de R$ 72 bilhões) em 2025. A projeção de crescimento ocorre em um momento de expansão acelerada do setor de inteligência artificial generativa. A Microsoft, principal investidora e parceira estratégica da OpenAI, registrou US$ 13 bilhões em receita recorrente anual no quarto trimestre, um aumento de 175% em relação ao ano anterior.
O dado foi inicialmente reportado pela Bloomberg e depois validado por uma fonte familiarizada com o assunto da CNBC, que pediu anonimato por se tratar de informação privada.
OpenAI espera triplicar receita e atingir US$ 12,7 bilhões em 2025 (Imagem: jackpress / Shutterstock.com)
Mudanças na liderança da OpenAI e novidades no ChatGPT
Nesta semana, a OpenAI anunciou alterações importantes em sua liderança.
A funcionalidade já está sendo disponibilizada para assinantes dos planos ChatGPT PLUS, Pro e Team, bem como para usuários da versão gratuita do ChatGPT que utilizam o modelo 4o.
A empresa também confirmou que os clientes do ChatGPT Enterprise e Edu receberão acesso em breve.
Sam Altman delegou funções e ficará mais focado em desenvolvimento de IA (Imagem: QubixStudio/Shutterstock)
Concorrência crescente no setor de IA e investimento da SoftBank
A OpenAI enfrenta uma concorrência cada vez mais acirrada no setor de IA generativa. Startups como Anthropic e Perplexity, além de gigantes da tecnologia como Google e Microsoft, também estão investindo fortemente na área. Esse cenário pressiona a OpenAI a acelerar o desenvolvimento de novos produtos e funcionalidades para manter sua posição de destaque.
No mês passado, foi reportado que a SoftBank planeja investir US$ 40 bilhões na OpenAI, avaliando a empresa em US$ 260 bilhões. Parte desse capital deve ser direcionado para o compromisso da OpenAI com o Stargate, uma joint venture entre SoftBank, OpenAI e Oracle, anunciada durante o governo do ex-presidente Donald Trump.
A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) reafirmou sua posição em relação ao projeto World ID, mantendo a suspensão da coleta de dados biométricos da íris e a prática de oferecer criptomoedas como compensação.
A decisão, divulgada esta semana, impõe uma multa diária de R$ 50 mil à empresa Tools for Humanity (TFH) em caso de descumprimento das determinações.
ANDP rejeitou recurso
O Conselho Diretor da ANPD rejeitou o recurso apresentado pela TFH, argumentando que as soluções propostas pela empresa não atendem às exigências legais estabelecidas pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
A autarquia considera que a prática de oferecer compensação financeira em troca de dados biométricos sensíveis configura uma violação da legislação.
Decisão impõe uma multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento das determinações. (Imagem: MaximP/ Shutterstock)
A decisão da ANPD reforça uma medida preventiva que já estava em vigor desde fevereiro de 2025, quando a autoridade determinou a suspensão de novos agendamentos para coleta de íris no Brasil.
Na ocasião, a diretora Miriam Wimmer expressou preocupação com a possibilidade de que a oferta de benefícios financeiros comprometesse a liberdade de consentimento dos titulares dos dados, especialmente em situações de vulnerabilidade econômica.
O que é o projeto World ID?
O projeto World ID, da Worldcoin, foi criado pela TFH e propõe a criação de uma identidade digital global através da coleta de dados biométricos da íris humana e com a oferta de criptomoedas como recompensa.
O objetivo é estabelecer uma forma de comprovar a singularidade de um indivíduo na internet, diferenciando-o de robôs e inteligência artificial. A ANPD, no entanto, considera que essa prática é incompatível com a LGPD, que exige que o consentimento para o tratamento de dados pessoais seja livre, informado e inequívoco.
A decisão da ANPD representa um marco na proteção dos dados pessoais dos brasileiros. A TFH, por sua vez, deverá buscar alternativas para adequar suas práticas às exigências legais, caso deseje continuar operando no Brasil.