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Como a China digitalizou a sua economia em apenas 30 anos

Atualmente, a China é um dos países com maior nível de digitalização da economia. Um processo que durou três décadas e exigiu muito planejamento e investimentos na busca de aplicações tecnológicas que permitam a inclusão e o acesso amplo, melhorando a vida da população nas áreas urbanas e rurais.

O resultado destes esforços é nítido. Os chineses já estão na vanguarda de áreas como a inteligência artificial e a disseminação das novas gerações de redes de internet móvel, competindo com empresas dos Estados Unidos.

Atualmente, 100% das cidades chinesas têm cobertura da rede 5G

Em entrevista ao Jornal da Unicamp, Qiu Zeqi, professor da Universidade de Pequim, explicou que a digitalização da China é amparada, principalmente, no tripé disponibilidade de infraestrutura, difusão das aplicações tecnológicas e resultados eficientes. Desde que o país se conectou à internet, em 1994, o governo chinês criou políticas públicas para fomentar o desenvolvimento do setor digital. Uma delas foi a criação de um grupo para tratar da informatização, dentro do Conselho de Estado, em 1996.

Em 2023, a economia digital representava 42% do Produto Interno Bruto (PIB) da China, um movimento crescente com impactos em todas as esferas da sociedade, abrangendo o produtor agrícola, o usuário doméstico, as empresas, os governos e a internet das coisas.

5G se tornou a principal infraestrutura de serviço de conexão na China (Imagem: MARHARYTA MARKO/iStock)

Como consequência, grandes empresas do setor tecnológico nasceram no país, na criação e no desenvolvimento de produtos, na prestação de serviços, no comércio eletrônico e em redes de telecomunicações, entre outros. Atualmente, 100% das cidades chinesas têm cobertura da rede 5G, alcançando 71% dos cidadãos chineses, enquanto apenas 51% da população mundial está conectada a essa tecnologia de redes móveis.

O 5G se tornou a principal infraestrutura de serviço de conexão na China. A cobertura total com alta velocidade e custo acessível é a principal política do governo chinês. É por isso que a inclusão é a base da política da digitalização da China.

Qiu Zeqi, professor da Universidade de Pequim

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Logo do DeepSeek em um smartphone; ao fundo, parte da bandeira da China desfocada
Lançamento do DeepSeek faz parte dos esforços chineses (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

IA pode preencher lacunas que ainda existem

  • No âmbito governamental, mais de um bilhão de cidadãos chineses são usuários das plataformas digitais do governo, que disponibiliza mais de 10 mil serviços online.
  • Apesar dos números impressionantes, ainda são necessárias melhorias.
  • Para Qiu, as províncias do leste da China estão mais à frente nesse processo de digitalização em relação às do oeste.
  • Mas a chegada do DeepSeek e os investimentos pesados em inteligência artificial podem impulsionar ainda mais os chineses tecnologicamente.
  • O professor destacou que, atualmente, há iniciativas na China empregando a IA para integrar as diversas formas de medicina tradicional chinesa com a medicina moderna e para melhorias no transporte inteligente, com veículos autônomos e gestão do tráfego para redução de acidentes e aumento da eficiência, proporcionando contribuições significativas para as cidades inteligentes.

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Co-CEO da Samsung, Han Jong-Hee morre aos 63 anos

A Samsung anunciou, nesta segunda-feira (23) a morte de seu co-CEO, Han Jong-Hee, 63 anos, vítima de parada cardíaca, informou um porta-voz da empresa à CNN e a outros portais internacionais.

Han, nascido em 1962, assumia a responsabilidade pelas divisões de eletrônicos de consumo e dispositivos móveis desde 2022, após ter sido nomeado vice-presidente e co-CEO naquele mesmo ano.

Han Jong-Hee tinha 63 anos (Imagem: Randorn/Shutterstock)

Carreira de Han Jong-Hee na sul-coreana

  • Segundo a sul-coreana, Han Jong-Hee iniciou sua carreira na Samsung em 1988, logo após concluir a graduação em engenharia elétrica pela Inha University;
  • Ao longo de sua trajetória, ele ocupou cargos de destaque dentro da companhia, tendo, antes de liderar os negócios de eletrônicos e dispositivos, comandado as operações de displays;
  • Sua contribuição para a inovação e o crescimento das áreas de consumo e dispositivos móveis foi marcante, refletindo o comprometimento da Samsung com a excelência tecnológica e a liderança no mercado global.

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Assim que forem divulgadas mais informações a respeito da morte de Jong-Hee, o Olhar Digital atualizará esta nota.

Logo da Samsung em uma placa
Empresa anunciou morte por meio de porta-voz (Imagem: RidhamSupriyanto/Shutterstock)

Galaxy S25 Edge: Vazamento antecipa o preço do novo Samsung

O novo smartphone topo de linha da Samsung deve custar algo entre o Galaxy S25 Plus e o Galaxy S25 Ultra. A informação não é oficial. Trata-se, na verdade, de um vazamento trazido pelo site Android Headlines.

A expectativa em torno do celular está alta desde janeiro, quando a marca coreana revelou um teaser do Galaxy S25 Edge no seu evento Unpacked. Estamos diante de uma espécie de modelo de entrada dentro da família S25, mas com um grande diferencial: ele será um dos celulares mais finos do mercado.

Leia a reportagem completa aqui

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Mudança na OpenAI: Sam Altman se afasta da gestão e foca em IA

A OpenAI anunciou uma significativa reestruturação em sua liderança nesta segunda-feira (24), expandindo as responsabilidades do diretor de operações Brad Lightcap enquanto o CEO Sam Altman passa a focar mais na direção técnica da empresa. A informação foi divulgada inicialmente pela Bloomberg.

Com as mudanças, Lightcap passará a supervisionar as operações diárias, a expansão internacional da OpenAI e a gestão de parcerias estratégicas com gigantes do setor, como Microsoft e Apple. Além disso, a empresa também promoveu Mark Chen ao cargo de diretor de pesquisa e Julia Villagra ao cargo de diretora de recursos humanos.

Crescimento e novas direções na OpenAI

Em um comunicado oficial, a OpenAI destacou que “a empresa cresceu muito” e que continua focada no mesmo objetivo central: pesquisa avançada em IA para acelerar o progresso humano. O comunicado também ressalta que seus produtos já são utilizados por centenas de milhões de pessoas.

A empresa afirmou à Bloomberg que as mudanças na liderança permitirão que Sam Altman se concentre mais na pesquisa e no desenvolvimento de produtos, sem previsão para substituição da ex-diretora de tecnologia Mira Murati, que deixou o cargo em setembro para fundar sua própria startup de IA.

Sam Altman terá mais foco em desenvolvimento das IAs da OpenAI, passando responsabilidades para outros executivos da empresa. (Imagem: Antonello Marangi / Shutterstock.com)

Saídas recentes e impacto na liderança

A reestruturação também ocorre em meio a algumas vacâncias na liderança da OpenAI. O então diretor de pesquisa Bob McGrew deixou a empresa em setembro, junto com Mira Murati e Barret Zoph, ex-vice-presidente de pós-treinamento. Na época, Altman reconheceu que as saídas foram abruptas, mas afirmou que “a OpenAI não é uma empresa comum” e que essas mudanças fazem parte da evolução natural da organização.

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Reestruturação e processo judicial

As novas promoções ocorrem em um momento de transformação para a OpenAI. Em dezembro, a empresa anunciou que deixaria de ser uma organização sem fins lucrativos para se tornar uma empresa com fins lucrativos.

Montagem com fotos de Sam Altman, CEO da OpenAI, e o bilionário Elon Musk
Sam Altman, CEO da OpenAI, e o bilionário Elon Musk (Imagem: jamesonwu1972/Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Essa decisão resultou em uma ação judicial movida pelo cofundador Elon Musk, que alega que a OpenAI estaria priorizando maximizar lucros ao invés de desenvolver inteligência artificial para o bem da humanidade.

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Empresas de Musk nunca estiveram tão ameaçadas pela concorrência

Em um cenário de dominância da Tesla no mercado de veículos elétricos, enquanto a SpaceX liderava a indústria espacial, Elon Musk não perdia o sono por conta da concorrência até pouco tempo.

No entanto, agora, as duas empresas de Musk enfrentam uma concorrência crescente e desafios inesperados, como explica um artigo do The Economist.

A SpaceX, que realizou a maior parte dos lançamentos espaciais nos últimos anos, vê sua liderança ameaçada por rivais como o Projeto Kuiper da Amazon, que planeja colocar mais de 3.000 satélites em órbita baixa, e a Blue Origin de Jeff Bezos, que recentemente obteve sucesso com seu foguete New Glenn.

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Enquanto se envolve cada vez mais no governo de Donald Trump, Musk vê suas empresas serem ameaçadas por rivais (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)

Além disso, a Starlink, divisão de satélites da SpaceX, enfrenta dúvidas sobre sua confiabilidade, especialmente após as controvérsias sobre o fornecimento de serviços à Ucrânia. A crescente confiança dos clientes em alternativas, como a OneWeb da Eutelsat, também representa uma ameaça.

Tesla com valor de mercado reduzido pela metade

  • No setor automotivo, a Tesla perdeu parte de sua vantagem no mercado de EVs.
  • A empresa viu seu valor de mercado cair pela metade, enquanto concorrentes como a General Motors e a Hyundai ganham terreno, principalmente com o aumento das vendas de veículos elétricos.
  • Na China, a Tesla enfrenta uma ameaça ainda maior com a BYD, que triplicou sua participação no mercado e superou a Tesla em vendas.
  • A inovação da BYD, como sistemas de carregamento mais rápidos e novas tecnologias de assistência ao motorista, coloca pressão sobre a Tesla, que já lida com margens de lucro menores devido à redução de preços.

Embora Musk ainda tenha projetos promissores, como o foguete Starship e os robôs humanoides, a crescente concorrência e os desafios internos colocam suas empresas em uma posição mais vulnerável, com rivais prontos para aproveitar a oportunidade.

Tesla, antes líder no setor de carros elétricos, já vem sendo superada em vendas pela BYD, da China (Imagem: Muhammad Alimaki / Shutterstock.com)

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Efeito ChatGPT: prazo para Google lançar Bard explica muita coisa

A OpenAI deu uma rasteira no Google quando lançou o ChatGPT, no final de 2022. E a revista Wired revelou detalhes do pandemônio que tomou conta da big tech após o sucesso do chatbot. Para você ter ideia, o Google determinou, na época, um prazo de 100 dias para suas cabeças pensantes desenvolverem um rival do ChatGPT.

Assim, o Bard veio ao mundo. Hoje, você o conhece por outro nome: Gemini. E já deve tê-lo usado, seja direta ou indiretamente. Atualmente, a inteligência artificial (IA) do Google funciona bem (com alguns tropeços aqui, outros ali). Mas o lançamento da sua primeira versão foi conturbado. Bem como seu desenvolvimento, segundo funcionários e ex-funcionários ouvidos pela revista.

Google entrou no modo ‘velocidade de startup’ para lançar Bard e Gemini em 2023

O sucesso do ChatGPT entre final de 2022 e começo de 2023 fez o Google entrar no modo “velocidade de startup”. Aqui entra o tal prazo de 100 dias para desenvolver um concorrente a altura do chatbot da OpenAI. Bem como demissões, extensão de expedientes e diminuição de salvaguardas. Quem coordenou o projeto, a curto prazo, foi Sissie Hsiao. Hoje, ela é gerente geral de experiência Gemini e Google Assistente.

Funcionários do Google enfrentaram período intenso de trabalho para desenvolver o Bard após lançamento – e sucesso – do ChatGPT (Imagem: JRdes/Shutterstock)

Foi um caminho com alucinações (quando modelos de IA criam informações falsas) e desafios estruturais. De um lado, a qualidade era mais importante do que a velocidade. De outro, a velocidade era crucial. Ou seja, foi um período no qual funcionários do Google tiveram que tornar assobiar e chupar cana ao mesmo tempo possível.

Nesta corrida, os dois principais departamentos de pesquisa em IA da empresa – DeepMind e Google Brain – juntaram forças. Eram cerca de 100 funcionários completamente focados no desenvolvimento do chatbot do Google.

Funcionários foram liberados para se dedicar 100% ao projeto. A infraestrutura foi repensada para liberar espaço nos servidores. E mecanismos de segurança foram criados para atender o alto consumo energético dos data centers.

Alucinações, Google DeepMind, Gemini

Entre os maiores obstáculos no desenvolvimento do Bard, estavam a correção de alucinações e mitigação de respostas ofensivas. O chatbot criava “estereótipos raciais comicamente ruins”, contou um ex-funcionário. Mas não deu para resolver tudo a tempo. Acabou o prazo e o Google precisava lançar algo para competir com o ChatGPT.

Celular com Gemini com logotipo do Google no fundo
Depois do Bard, veio do Gemini – a primeira IA do Google a ser realmente considerada rival do ChatGPT (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Assim, o Bard veio ao mundo, em 6 de fevereiro de 2023 – um dia antes da Microsoft anunciar que o Bing, seu mecanismo de busca, agora tinha IA generativa. Era algo experimental e com acesso limitadíssimo. E chegou ao Brasil apenas em julho daquele ano.

Depois, a big tech criou o Google DeepMind, que funcionaria numa unidade separada e seria coordenado por Demis Hassabis. Ele era o antigo chefe da unidade do DeepMind em Londres.

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Quase um ano depois, em dezembro de 2023, o Google lançou o Gemini. De lá para cá, a empresa se esforça para vender seu modelo de IA. Lançou plataformas baseadas nele (NotebookLM, por exemplo) e planos de assinatura com diversas vantagens.

Enquanto isso, a empresa embute o Gemini em praticamente todos os seus produtos (Busca, Gmail, G-Suite, Chrome, Android). E faz diversos ajustes – seja na interface, seja no modo de usá-lo. A corrida continua.

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Cidade do interior de SP está virando uma das capitais mundiais do bitcoin

As criptomoedas são consideradas o futuro do dinheiro. De fato, já é possível utilizar estes ativos digitais para pagar por alguns serviços, embora esta prática esteja muito longe de ser algo comum nas cidades brasileiras.

Mas existe um local que tem apostado forte no mercado cripto. Com pouco mais de 7 mil moradores, Santo Antônio do Pinhal, no interior de São Paulo, já conta com 79 estabelecimentos que aceitam o dinheiro virtual, o que representa um negócio para cada 90 habitantes.

Aceitar pagamentos com o dinheiro digital é bastante simples

Um adesivo identifica os estabelecimentos que aceitam bitcoin, a principal criptomoeda do mundo. No entanto, o grande instrumento de divulgação é o BTC Map, um aplicativo global que mostra onde é possível comprar bens e serviços usando a moeda digital.

Quase 80 estabelecimentos que aceitam o dinheiro virtual na cidade (Imagem: kicture/Shutterstock)

Até mesmo cidadãos norte-americanos já visitaram a cidade para poder realizar compras com os criptoativos. Um movimento que pode incentivar o turismo, além da economia do município.

Para aderir ao uso de bitcoins não é necessário realizar grandes investimentos. Basta baixar um aplicativo gratuito e pagar uma mensalidade de R$ 19,90, valor destinado à organização de reuniões e contratação de palestrantes externos para explicar como funciona este mercado.

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Criptomoedas
Criptomoedas podem incentivar o turismo na região (Imagem: Wit Olszewski/Shutterstock)

Cidade gaúcha também aposta nas criptomoedas

  • Outra vantagem é que o destino das moedas digitais recebidas é decidido por cada pessoa.
  • É possível convertê-las automaticamente em reais e fazer um depósito bancário, ou deixá-las guardadas, para que valorizem.
  • E Santo Antônio do Pinhal não é pioneira na disponibilização de pagamentos via criptomoedas.
  • Em Rolante, no Rio Grande do Sul, existem até eventos promovendo o uso das moedas digitais.
  • Por lá, até um calendário turístico bitcoiner foi desenvolvido.

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Musk circula pelo Pentágono e quer informantes processados

Elon Musk participou de reunião com o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, no Pentágono recentemente, segundo a Reuters. Pouco antes, o New York Times tinha publicado que o bilionário teria acesso a planos secretos de guerra contra a China. No X, o empresário disse aguardar processos contra “aqueles no Pentágono que estão vazando informações maliciosamente falsas para o NYT”.

Além de Musk, o presidente dos EUA, Donald Trump, e outros negaram que o bilionário teria acesso aos tais planos secretos. Hegseth disse que conversou com o empresário sobre inovação e eficiência. “Não havia planos de guerra, nem planos de guerra chineses. Não havia planos secretos.

Musk participa de reunião com secretário de Defesa enquanto governo investiga possíveis leakers

Ao sair da reunião com o secretário de Defesa, Musk teria dito que a reunião foi bem-sucedida. “Se houver algo que eu possa fazer para ajudar… gostaria que tivéssemos um bom resultado aqui”, teria dito o empresário ao sair. Musk lidera a investida interna da administração Trump para cortar gastos do governo.

Musk lidera a investida interna da administração Trump para cortar gastos do governo (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Depois da reunião entre Musk e o secretário de Defesa, Trump disse que não queria mostrar os planos dos Estados Unidos para uma possível guerra com a China a ninguém.

“Não quero mostrar isso a ninguém. Mas certamente você não mostraria isso a um empresário que está nos ajudando tanto”, disse Trump. “Elon tem negócios na China, e ele seria suscetível, talvez, a isso”, acrescentou.

A Casa Branca já havia dito anteriormente que Musk não se envolveria caso surgissem conflitos de interesse entre suas negociações comerciais e sua função de cortar os gastos do governo federal.

Consequências e investigações

Após a controvérsia em torno da matéria do New York Times, uma reunião planejada entre Trump e membros do Estado-Maior Conjunto numa sala conhecida como “The Tank” foi cancelada.

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Trump disse que não queria mostrar os planos dos EUA para uma possível guerra com a China a ninguém (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

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Recentemente, a diretora de Inteligência Nacional dos EUA, Tulsi Gabbard, disse que havia ordenado uma investigação sobre os vazamentos de dentro da comunidade de inteligência. Além disso, disse investigar as salas de bate-papo internas em busca de qualquer má conduta por parte dos funcionários.

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Startup de IA rejeita oferta bilionária da Meta

A FuriosaAI, uma startup sul-coreana que fabrica chips de inteligência artificial, atraiu os olhares de uma das principais empresas de tecnologia do mundo. A Meta ofereceu US$ 800 milhões (mais de R$ 4,6 trilhões) para comprar a plataforma.

No entanto, a proposta acabou sendo recusada por temores de interferência da big tech sobre as operações. A startup informou que optou por se concentrar no desenvolvimento e produção de seus chips de IA.

Startup quer levantar novos recursos

Os principais fatores que levaram ao fracasso da negociação foram os desentendimentos sobre a estratégia de negócios e a estrutura organizacional da empresa após uma eventual compra pela Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp.

Startup é a responsável pelo desenvolvimento de dois chips (Imagem: Juan D./Pixabay)

A startup disse que concluiu os testes dos chips RNGD, que são considerados os mais adequados para modelos de raciocínio, em parceria com a LG AI Research e a Aramco. A LG AI Research planeja usar chips RNGD em sua infraestrutura de IA, e a FuriosaAI planeja lançar os chips ainda este ano.

Enquanto isso, a startup sul-coreana está em negociações com investidores para levantar cerca de US$ 48 milhões (quase R$ 280 milhões). Esta quantia seria usada para aumentar a capacidade de produção, segundo informações da Bloomberg.

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Startup aparece como alternativa para reduzir dependência dos chips da Nvidia (Imagem: Hepha1st0s/Shutterstock)

FuriosaAI pode concorrer com Nvidia

  • Fundada em 2017, a FuriosaAI desenvolveu dois chips de IA, chamados Warboy e Renegade (RNGD).
  • Estes produtos competem com versões criadas por empresas gigantes como a Nvidia e a AMD.
  • Por conta disso, atraíram a atenção da Meta.
  • A gigante da tecnologia busca alternativas para reduzir a sua dependência dos chips da Nvidia.
  • Para isso, anunciou que investiria até US$ 65 bilhões (aproximadamente 375 bilhões) neste ano em iniciativas ligadas à IA.

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A inteligência artificial já mudou seu crédito

Meses transformam-se em minutos. Insegurança transforma-se em altas probabilidades de acerto. Essas são apenas duas das muitas promessas que o sistema de inteligência artificial traz para empresas e equipes de diferentes setores.

No mercado de crédito, transformar apenas essas duas promessas em realidade pode mudar completamente a dinâmica dos negócios.

Afinal, conseguir completar análises e estudos complexos em minutos em vez de meses e, além de tudo, fazer isso com um altíssimo grau de assertividade pode parecer quase um sonho para quem enfrenta o desafio de tomar decisões de crédito.

A boa notícia é que a tecnologia já trouxe essas possibilidades para o dia a dia, pelo menos para quem já experimentou e usa o Experian Assistant, a ferramenta de inteligência artificial generativa que a  Experian criou e já está distribuindo globalmente.

Várias soluções num só lugar

Se apenas as duas promessas iniciais já são um ganho enorme, é importante que você saiba que o pacote se completa com custos baixos, total adequação regulatória (compliance regulatório) e também com expertise profissional 24/7 – afinal, uma das maiores dificuldades é ter gente capacitada, pronta para trabalhar o tempo todo; um obstáculo que, agora, pode ser superado graças à inteligência artificial.

Todas essas funcionalidades foram reunidas num só aplicativo, baseado em inteligência artificial generativa (GenAI), completamente dedicado aos desafios do mercado de crédito. O Experian Assistant foi projetado para otimizar o ciclo de modelagem de crédito e prevenção à fraude. Além disso, sua empresa pode acelerar e tornar muito mais assertiva a tomada de decisão, graças a uma série de ferramentas de inteligência artificial:

  • Automação de dados e Business Intelligence (BI) — Acelera a organização e análise de grandes volumes de informações.
  • Geração de dados sintéticos — Amplia a capacidade de treinamento de modelos sem comprometer a privacidade.
  • Monitoramento contínuo de modelos — Garante performance e precisão ao longo do tempo.
  • Facilitador de edição de políticas — Permite ajustes rápidos em regras de concessão de crédito e detecção de fraudes.

Solução global, adaptada às necessidades locais

O Experian Assistant foi premiado no BIG Innovation Award 2025, na categoria Produtos para Serviços Financeiros, num reconhecimento do seu impacto na transformação do mercado financeiro.

Graças à tecnologia Agentic AI, o Experian Assistant funciona como um especialista 24/7, capacitando analistas e cientistas de dados a otimizar modelos e tomar decisões mais assertivas, melhorando a produtividade.

O assistente virtual orienta os usuários fornecendo insights, recomendações e assistência na codificação.

Essa, aliás, é uma tendência irreversível. Numa pesquisa recente, 1.800 líderes de empresas de diferentes segmentos deram um termômetro de como essas companhias enxergam a adoção de soluções de IA generativa em seus negócios.

E há um consenso: adotar IA é inevitável, mas há obstáculos a serem superados nesse caminho. Você pode conferir a pesquisa na íntegra clicando aqui.

O Experian Assistant é uma resposta para superar esses obstáculos. Ele é, na verdade, mais um capítulo de uma já longa relação entre a Serasa Experian e a tecnologia de inteligência artificial.

Os investimentos e a pesquisa da empresa nesse setor começaram há muitos anos e, agora, com o avanço dos modelos de IA generativa, eles se transformam em produtos inovadores que já estão beneficiando clientes em várias partes do mundo.

Alguns dos principais benefícios operacionais que esses clientes já estão experimentando podem ser conferidos na lista abaixo:

  • Otimização de códigos melhorando o tempo de processamento
  • Fornece recomendações e insights profundos sobre o conjuntos de dados da Serasa Experian
  • Suporte para dúvidas técnicas a respeito dos produtos
  • Otimização do tempo do time no processo de codificação
  • Criação de apresentações de temas relevantes em tempo Recorde
  • Simulação de cenários de modelagem otimizando os ganhos
  • Você mudar completamente a rotina e a eficácia das suas operações de crédito. Conheça o Experian Assistant já!

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COP30: política ambiental do Brasil é alvo de críticas

O Brasil vai sediar a COP30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, no final deste ano. Esta será uma ótima oportunidade para o país assumir um papel de destaque na luta contra as mudanças climáticas.

No entanto, faltando oito meses para a realização do evento, em Belém, a atuação do governo brasileiro está sendo criticada em editorial publicado na revista científica Science. Segundo os cientistas, “como anfitrião, o Brasil não está liderando pelo exemplo”.

Principais críticas ao Brasil

O documento cita o projeto do Ministério dos Transportes de recuperar a BR-319, que vai de Manaus, no Estado do Amazonas, a Porto Velho, em Rondônia. Segundo os autores, a restauração dessa rodovia pode “abrir grandes áreas da Floresta Amazônica à entrada de desmatadores”. O principal temor é que isso faça com que o aquecimento do planeta chegue em pontos irreversíveis.

Desmatamento da Amazônia é um dos pontos levantados (Imagem: PARALAXIS/Shutterstock)

A abertura de novos campos de exploração de petróleo e gás na Floresta Amazônica e em regiões costeiras, incluindo os planos para avaliar o potencial energético na foz do rio Amazonas, também é polêmica. Os especialistas avaliam que o plano brasileiro de continuar a buscar novos poços de petróleo até o país alcançar o nível econômico de países desenvolvidos é “a fórmula para um desastre climático”.

O estudo destaca que, em 2021, a Agência Internacional de Energia se mostrou favorável a não abrir qualquer novo ponto de exploração de gás ou petróleo, além de restringir a extração nos campos já abertos. A proposta da instituição é acabar com esse tipo de atividade até 2050.

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Conceito de catástrofe; Aquecimento Global
Falta de ação na COP30 pode tornar crise climática irreversível (Imagem: Bigc Studio/Sshutterstock)

O que diz o governo brasileiro

  • Em resposta à publicação, o Ministério dos Transportes informou que “as políticas ambientais do Governo Federal são definidas pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima”.
  • Já o Ministério de Minas e Energia pontuou que “os projetos exploratórios na Bacia da Foz do Amazonas não estão próximos à Floresta Amazônica”.
  • A pasta destacou que a pesquisa nessas áreas segue rigorosos padrões ambientais, com avaliações técnicas detalhadas conduzidas pelos órgãos reguladores competentes.
  • E defendeu que “a transição para uma economia de baixo carbono é um processo gradual”.

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