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A Samsung divulgou uma lista expandida das linhas de aparelhos que vão receber a One UI 7, sua atualização baseada no Android 15. E mais linhas antigas apareceram nesta lista, conforme observado pelo Sammyfans.
Em outras palavras: apesar da informação constar apenas em Singapura (por ora), deve valer para outros países.
Galaxy S, Galaxy Z e Galaxy Tab: quais linhas da Samsung vão receber a One UI 7
Confira abaixo as linhas de aparelhos que devem receber a One UI 7, conforme publicado em comunicado no site da Samsung em Singapura:
One UI 7 da Samsung vai chegar a diversas linhas de aparelhos Galaxy S (Imagem: Divulgação/Samsung)
Galaxy S
Galaxy S24;
Galaxy S24 FE;
Galaxy S23;
Galaxy S23 FE;
Galaxy S22;
Galaxy S21;
Galaxy S21 FE.
Galaxy Z
Galaxy Z Fold 6 e Galaxy Z Flip 6;
Galaxy Z Fold 5 e Galaxy Z Flip 5;
Galaxy Z Fold 4 e Galaxy Z Flip 4;
Galaxy Z Fold 3 e Galaxy Z Flip 3.
Galaxy Tab
Galaxy Tab S10;
Galaxy Tab S9;
Galaxy Tab S9 FE;
Galaxy Tab S8;
Galaxy Tab S6 Lite.
No Brasil, a versão estável da One UI 7 roda nos celulares da linha Galaxy S25 e nos modelos Galaxy A56, Galaxy A36 e Galaxy A26, lançados no Brasil nesta semana.
Samsung divulga quando One UI 7 chega em alguns países
A One UI 7 chega aos aparelhos da marca a partir de 7 de abril. O “a partir” é muito importante. Em outras palavras, significa que a chegada do update vai depender dos países onde os aparelhos estão. E a Samsung detalhou (um pouco) esse cronograma.
One UI 7 vai ter diversos recursos com inteligência artificial embutida (Imagem: Divulgação/Samsung)
Naturalmente, o primeiro país no qual a versão estável da atualização vai circular é a Coreia do Sul, país onde fica a sede da Samsung. Depois, o update chega aos Estados Unidos, Noruega, Suécia, Malásia.
Pesquisadores que têm trabalhado com inteligência artificial há tempos não estão convencidos de que a tecnologia pode igualar ou superar as capacidades humanas. Essa é a conclusão de uma pesquisa da Association for the Advancement of Artificial Intelligence, uma sociedade científica internacional sediada em Washington DC.
Ao consultar 475 acadêmicos da área, 76% deles responderam que era “improvável” ou “muito improvável” que o modelo atual tenha sucesso em atingir a chamada AGI, sigla para inteligência geral artificial em inglês.
O estudo define a AGI como um sistema que é “capaz de igualar ou exceder o desempenho humano em toda a gama de tarefas cognitivas”, mas ainda não parâmetros definidos para essa classificação.
“Não sei se atingir a inteligência de nível humano é o objetivo certo”, afirmou à Nature Francesca Rossi, pesquisadora de IA na IBM, que liderou a pesquisa em seu papel como presidente da associação. “A IA deve apoiar o crescimento, o aprendizado e a melhoria humana, não nos substituir.”
Pesquisadores não acreditam que modelo atual vai exceder o desempenho humano (Imagem: Alex Cristi/iStock)
Além disso, 80% dos entrevistados disseram que as percepções atuais das capacidades de IA não correspondem à realidade. Isso mesmo com os planos das empresas de tecnologia de gastarem mais de US$ 1 trilhão em data centers e chips nos próximos anos.
“Sistemas proclamados como equivalentes ao desempenho humano – como em problemas de codificação ou problemas de matemática – ainda cometem erros estúpidos”, disse Thomas Dietterich da Oregon State University, que contribuiu para o relatório, ao site NewScientist. “Esses sistemas podem ser muito úteis como ferramentas para auxiliar na pesquisa e codificação, mas não vão substituir nenhum trabalhador humano.”
Empresas de tecnologia anunciaram investimentos de mais de US$ 1 trilhão em data centers e chips (Imagem: Alexander Limbach/Shutterstock)
Destaques da pesquisa
Mais de 75% dos entrevistados disseram que buscar sistemas de IA com “um perfil de risco-benefício aceitável” deveria ser uma prioridade maior do que atingir AGI;
23% disseram que AGI deveria ser a principal prioridade;
Cerca de 30% dos entrevistados concordaram que o desenvolvimento da AGI deveria ser interrompido até que tenhamos uma maneira de controlar totalmente esses sistemas.
“O foco crescente em comportamentos emergentes de IA em vez de propriedades projetadas e validadas de sistemas de IA torna a avaliação empírica baseada em princípios mais importante do que nunca. Daí a necessidade de benchmarks bem projetados, metodologias de teste e processos sólidos para inferir conclusões dos resultados de experimentos computacionais”, defendeu Rossi em uma carta aberta.
Um homem norueguês, Arve Hjalmar Holmen, apresentou uma reclamação à Autoridade Norueguesa de Proteção de Dados após o ChatGPT lhe fornecer informações falsas, dizendo que ele havia matado seus dois filhos e sido preso por 21 anos.
Holmen exigiu que a OpenAI fosse multada por esse erro, que ele considera prejudicial, especialmente porque alguns podem acreditar nessas informações falsas.
Holmen pediu ao ChatGPT informações sobre si mesmo, e o modelo gerou uma resposta dizendo que ele estava envolvido na morte de seus filhos em 2020. Embora o chatbot tenha acertado algumas informações pessoais, a história apresentada foi completamente falsa.
O ChatGPT inventou uma história inexistente sobre Holmen, em que ele teria cometido um crime hediondo – Imagem: Noyb
O grupo de direitos digitais Noyb entrou com a queixa em nome de Holmen, argumentando que o ChatGPT violou as regras de precisão de dados pessoais estabelecidas pela União Europeia, já que ele nunca foi acusado de um crime.
Alucinações podem causar danos sérios ao espalhar informações falsas
Embora o ChatGPT traga um aviso sobre possíveis erros, o Noyb considera isso insuficiente, afirmando que o modelo não pode simplesmente divulgar informações falsas e depois colocar um aviso.
As “alucinações” são um problema crescente com a IA generativa, em que chatbots criam e disseminam informações falsas.
A Apple e o Google também enfrentaram problemas semelhantes com suas ferramentas de IA.
O ChatGPT tem evoluído, e desde agosto de 2024, passou a incluir artigos de notícias atualizados em suas buscas. No entanto, o Noyb afirmou que o sistema ainda funciona como uma “caixa preta”, sem esclarecimento de quais dados são usados, dificultando a compreensão do erro.
O Noyb disse à BBC que o Sr. Holmen fez uma série de pesquisas naquele dia, incluindo colocar o nome de seu irmão no chatbot, que produziu “várias histórias diferentes que estavam todas incorretas”.
Chatbots de IA estão sujeitos a alucinações, quando respondem perguntas com fatos e informações inexistentes – Imagem: Tada Images/Shutterstock
Mais uma empresa chinesa está prestes a desembarcar no Brasil, mas dessa vez trata-se de uma fabricante de smartphones. A Vivo (não confundir com a empresa de telefonia que atua por aqui), já recebeu autorização para comercializar seus aparelhos em território nacional.
Para não causar confusão nos brasileiros (ainda bem), a companhia chinesa adotará o nome Jovi no país. Mas, por enquanto, não há uma previsão de quando os produtos da companhia chinesa começarão a ser vendidos no Brasil.
Jovi V50 Lite 5G deve ser primeiro aparelho lançado por aqui
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já homologou o Jovi V50 Lite 5G. Isso indica que o aparelho possivelmente deve ser o primeiro smartphone vendido pela marca chinesa no Brasil. A empresa já anunciou a versão 4G do produto, mas o modelo com conexão móvel mais avançada ainda é cercado de mistérios.
A expectativa é de que o dispositivo tenha o Dimensity 6300 da MediaTek como processador, além de 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento interno. A bateria é um dos destaques do modelo, com alta capacidade de 6.500 mAh.
Jovi V50 Lite 5G deverá marcar entrada da chinesa no país (Imagem: reprodução/Jovi)
Ao todo, serão duas câmeras traseiras, um sensor de 50 MP e outro de 8 MP, com uma ring light de LED embutida para melhor iluminação. Já a câmera para selfies tem 32 MP. O dispositivo apresenta ainda certificação IP65 de resistência contra água e partículas de poeira.
Até o momento, não há informações sobre como será a operação da companhia no país. Algumas fabricantes chinesas atuam a partir de representantes comerciais ou parceiras brasileiras, uma hipótese que não está descartada.
Nesta sexta-feira (21), o Pentágono deve apresentar a Elon Musk os planos militares dos Estados Unidos para um eventual conflito com a China, segundo informaram dois altos funcionários estadunidenses nesta quinta-feira (20) ao The New York Times.
Outra fonte do jornal afirmou que a apresentação terá foco na China, sem, contudo, revelar mais detalhes. Um quarto funcionário confirmou a presença de Musk no Pentágono na sexta-feira (21), mas também não forneceu informações adicionais.
Conceder a Musk acesso a alguns dos segredos militares mais bem guardados do país representaria ampliação significativa de seu já extenso papel como conselheiro do presidente Donald Trump e líder na iniciativa de redução de gastos e eliminação de pessoas e políticas consideradas indesejáveis pelo governo.
Essa situação também evidencia as questões relativas aos conflitos de interesse envolvendo Musk, visto que ele atua em diversas áreas da burocracia federal enquanto continua à frente de empresas que são importantes contratadas pelo governo. Nesse contexto, o bilionário e CEO de SpaceX e Tesla é um dos principais fornecedores do Pentágono e possui investimentos financeiros expressivos na China.
Bilionário está ganhando cada vez mais poderes (Imagem: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock)
Musk e os planos militares mais bem guardados do mundo
Os chamados planos de guerra do Pentágono, conhecidos no meio militar como O-plans ou planos operacionais, estão entre os segredos mais protegidos das Forças Armadas;
Se um país estrangeiro soubesse como os Estados Unidos planejam lutar contra ele, poderia fortalecer suas defesas e corrigir suas vulnerabilidades, reduzindo, significativamente, a eficácia desses planos;
A apresentação ultrassecreta sobre o plano de guerra contra a China consiste em cerca de 20 a 30 slides, nos quais se expõe como os Estados Unidos conduziria um conflito dessa natureza;
Segundo autoridades que têm conhecimento do assunto, o material abrange desde os primeiros sinais e alertas sobre a ameaça chinesa até as diversas opções de alvos a serem atingidos, em determinado período, que seriam submetidos à decisão do presidente Trump.
Um porta-voz da Casa Branca não respondeu a e-mail do Times que pedia esclarecimentos sobre o objetivo da visita, como ela foi organizada, se o presidente tinha ciência da mesma e se isso suscitaria dúvidas quanto a conflitos de interesse. A administração não informou se Trump assinou termo de isenção de conflito de interesses para Musk.
Poderes (quase) ilimitados
Após a publicação da reportagem, Sean Parnell, o principal porta-voz do Departamento de Defesa, afirmou, em comunicado: “O Departamento de Defesa está entusiasmado em receber Elon Musk no Pentágono na sexta-feira. Ele foi convidado pelo secretário Hegseth e está apenas visitando.”
O encontro ressalta o duplo papel extraordinário desempenhado por Musk, que, além de ser o homem mais rico do mundo, recebeu amplos poderes do presidente Trump.
Musk possui autorização de segurança e o secretário de Defesa, Pete Hegseth, pode decidir quem tem acesso às informações sobre o plano. Entretanto, compartilhar muitos detalhes técnicos com Musk é questão à parte.
De acordo com os oficiais, o secretário Hegseth, o almirante Christopher W. Grady, presidente interino do Estado-Maior Conjunto, e o almirante Samuel J. Paparo, comandante do Comando Indo-Pacífico, estão programados para apresentar a Musk os detalhes do plano dos EUA para conter a China em caso de conflito militar.
Planos operacionais para contingências importantes, como uma guerra com a China, são extremamente complexos para quem não possui vasta experiência em planejamento militar. Devido à sua natureza técnica, geralmente, os presidentes recebem apenas os contornos gerais do plano e não o documento completo. Ainda não está claro quantos detalhes Musk desejará ou precisará conhecer.
Segundo autoridades próximas ao assunto, Hegseth recebeu parte da apresentação sobre o plano de guerra contra a China na semana passada e outra parte na quarta-feira (19).
Não ficou claro qual foi o motivo para conceder a Musk uma apresentação tão sensível. Ele não faz parte da cadeia de comando militar, nem é conselheiro oficial de Trump em questões militares relacionadas à China.
Entretanto, existe possível razão para que o bilionário precise conhecer certos aspectos do plano de guerra. Se Musk e sua equipe de redução de custos do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês) pretendem cortar o orçamento do Pentágono de forma responsável, eles podem necessitar saber quais sistemas de armas o Pentágono planeja utilizar em eventual conflito com a China, explana o Times.
Por exemplo, considere os porta-aviões. Reduzir a produção futura desses navios poderia economizar bilhões de dólares, recursos que poderiam ser investidos em drones ou outras armas. Contudo, se a estratégia de guerra dos EUA depende do uso inovador dos porta-aviões para surpreender a China, desativar navios existentes ou interromper a produção de novos pode comprometer esse plano.
Preparo para conflito com a China e gastos militares astronômicos
O planejamento para uma guerra com a China tem sido preocupação constante no Pentágono há décadas, muito antes de um confronto com Pequim se tornar opinião consolidada no Congresso. Os Estados Unidos estruturaram suas Forças Aéreas, Marinha e Forças Espaciais — e, mais recentemente, também os seus Marines e Exército — com a possibilidade de conflito com os chineses em mente.
Críticos afirmam que o setor militar investiu demais em sistemas caros e de grande porte, como caças e porta-aviões, e de menos em drones de médio alcance e defesas costeiras. No entanto, para que Musk possa reorientar os gastos do Pentágono, ele precisa saber quais equipamentos o setor militar pretende utilizar e para qual finalidade.
O bilionário já chegou a defender que o Pentágono pare de adquirir itens de alto custo, como os caças F-35, fabricados por um de seus concorrentes na área de lançamentos espaciais, a Lockheed Martin, em programa que custa aos Estados Unidos mais de US$ 12 bilhões (R$ 67,94 bilhões) por ano.
Por outro lado, os amplos interesses empresariais de Musk tornam seu acesso a segredos estratégicos sobre a China uma questão séria, do ponto de vista ético. Autoridades afirmam que as revisões dos planos de guerra contra a China têm dado ênfase à atualização das estratégias de defesa contra ataques espaciais. A China desenvolveu um conjunto de armas capazes de atingir satélites dos EUA.
Embora as constelações de satélites Starlink de baixa órbita, de propriedade de Musk, sejam consideradas mais resilientes do que os satélites convencionais, ele pode ter interesse em saber se os Estados Unidos conseguiriam proteger seus satélites em conflito com os asiáticos.
Participar de uma sessão ultrassecreta sobre a ameaça chinesa, ao lado de alguns dos mais altos funcionários do Pentágono e das Forças Armadas dos EUA, seria oportunidade extremamente valiosa para qualquer contratada de defesa que deseje fornecer serviços ao setor militar.
O líder do DOGE poderia, assim, obter insights sobre novas tecnologias que o Pentágono possa vir a necessitar e que a SpaceX, onde ele continua atuando como CEO, poderia oferecer.
Embora contratadas que trabalham em projetos relacionados ao Pentágono, geralmente, tenham acesso a certos documentos de planejamento de guerra – mas somente após sua aprovação –, executivos individuais, raramente, conseguem acesso exclusivo a altos funcionários do Pentágono para apresentação desse tipo, conforme afirmou Todd Harrison, pesquisador sênior do American Enterprise Institute, que se dedica à estratégia de defesa, ao Times.
“Musk participando de uma apresentação de planejamento de guerra?” afirmou Harrison. “Conceder ao CEO de uma única empresa de defesa um acesso exclusivo pode servir de base para protestos contratuais e configura verdadeiro conflito de interesses.”
A SpaceX já recebe bilhões de dólares do Pentágono e de agências de inteligência para ajudar os Estados Unidos a construir novas redes de satélites militares, com o objetivo de enfrentar as crescentes ameaças militares da China. A empresa espacial lança a maioria desses satélites militares a bordo de seus foguetes Falcon 9, que decolam de bases militares estabelecidas pela empresa na Flórida (EUA) e na Califórnia (EUA).
Além disso, a empresa já recebeu centenas de milhões de dólares do Pentágono, que, atualmente, depende fortemente da rede de comunicações via satélite da Starlink (cuja dona é a SpaceX) para transmitir dados de militares ao redor do mundo.
Elon Musk, dono de seis empresas, incluindo a Tesla, garantiu US$ 13 bilhões em contratos federais nos últimos cinco anos. Com Trump no poder, sua influência no governo só cresce (Imagem: bella1105/Shutterstock)
Em 2024, a SpaceX foi contemplada com, aproximadamente, US$ 1,6 bilhão (R$ 9,05 bilhões) em contratos com a Força Aérea. Esse valor não inclui os gastos classificados que o Escritório Nacional de Reconhecimento investe na empresa para a construção de nova constelação de satélites de baixa órbita, destinada a espionagem contra a China, Rússia e outras adversárias.
Trump já propôs a criação de novo sistema militar, denominado Golden Dome, sistema de defesa antimísseis baseado no Espaço que remete às iniciativas do presidente Ronald Reagan (cujo sistema “Star Wars” nunca foi totalmente concretizado).
A percepção de ameaças de mísseis vindos da China — seja de armas nucleares, mísseis hipersônicos ou mísseis de cruzeiro — foi um dos principais motivos que levaram Trump a assinar ordem executiva recente, instruindo o Pentágono a iniciar os trabalhos sobre o Golden Dome.
Mesmo o simples planejamento e construção dos primeiros componentes do sistema deverá custar dezenas de bilhões de dólares, segundo autoridades do Pentágono, o que, provavelmente, abrirá grandes oportunidades de negócio para a SpaceX, que já fornece lançamentos de foguetes, estruturas de satélites e sistemas de comunicação de dados baseados no Espaço, todos necessários para o Golden Dome.
Em paralelo, Musk tem sido alvo de investigações conduzidas pelo auditor-geral do Pentágono sobre possíveis descumprimentos relacionados à sua autorização de segurança ultrassecreta.
Essas investigações tiveram início no ano passado, após reclamações de funcionários da SpaceX junto a órgãos governamentais, que alegaram que Musk e outros membros da empresa não estariam reportando, adequadamente, contatos ou conversas com líderes estrangeiros.
Antes do final da administração Biden, autoridades da Força Aérea iniciaram sua própria revisão, após questionamentos de senadores democratas, que afirmaram que Musk não estava cumprindo os requisitos para a autorização de segurança.
De fato, a Força Aérea havia negado pedido de Musk para obter autorização de segurança de nível ainda mais elevado, o chamado Special Access Program – destinado a programas ultrassecretos –, alegando riscos de segurança associados ao bilionário.
A importância da SpaceX para o Pentágono chegou a tal ponto que o governo chinês passou a considerar a empresa uma extensão das Forças Armadas dos Estados Unidos.
Um artigo, intitulado “Militarização do Starlink e Seu Impacto na Estabilidade Estratégica Global”, foi publicado no ano passado por uma universidade chinesa de defesa, conforme tradução realizada pelo Center for Strategic and International Studies.
Além disso, Musk e Tesla – empresa de veículos elétricos sob seu controle – mantêm forte dependência da China, onde opera uma das principais fábricas da montadora, em Xangai. Inaugurada em 2019, essa instalação de última geração foi construída com autorização especial do governo chinês e, atualmente, responde por mais da metade das entregas globais da Tesla.
No ano passado, a empresa informou, em registros financeiros, que possuía acordo de empréstimo de US$ 2,8 bilhões (R$ 15,85 bilhões) com bancos chineses para despesas de produção.
Em público, Musk tem evitado críticas a Pequim e demonstrado disposição para colaborar com o Partido Comunista Chinês. Em 2022, ele escreveu coluna para a revista da Administração do Ciberespaço da China – órgão de censura do país – enaltecendo suas empresas e suas missões de aprimorar a humanidade.
Nesse mesmo ano, o bilionário afirmou ao The Financial Times que a China deveria receber algum controle sobre Taiwan, sugerindo a criação de “zona administrativa especial para Taiwan que fosse razoavelmente aceitável”, comentário que irritou políticos da ilha independente. Na mesma entrevista, Musk também destacou que Pequim exigiu garantias de que ele não venderia a Starlink na China.
No ano seguinte, durante conferência de tecnologia, Musk chegou a se referir à ilha democrática como “parte integrante da China que, de forma arbitrária, não faz parte da China”, comparando a situação entre Taiwan e China à relação entre Havaí e Estados Unidos.
No X, que ele mesmo administra, Musk, frequentemente, elogia a China, afirmando que o país é, “de longe”, líder mundial em veículos elétricos e energia solar, além de elogiar seu programa espacial por ser “muito mais avançado do que se imagina”. Ele também tem incentivado visitas ao país e manifestado abertamente sua crença em aliança inevitável entre Rússia e China.
A Nvidia planeja investir centenas de bilhões de dólares em chips e outros eletrônicos fabricados nos EUA nos próximos quatro anos, como parte de sua estratégia para fortalecer sua cadeia de suprimentos, em resposta às ameaças tarifárias do governo Trump. As informações são do Financial Times.
A empresa, líder mundial em semicondutores, prevê que esse investimento totalize cerca de meio trilhão de dólares, com uma parte significativa sendo produzida nos EUA por meio de fornecedores como Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) e Foxconn.
Jensen Huang, CEO da Nvidia, destacou que a crescente competição da Huawei na China representa uma ameaça, especialmente em IA.
CEO da Nvidia indicou que a empresa irá fortalecer sua cadeia de suprimentos (Imagem: Muhammad Alimaki/Shutterstock)
A empresa está construindo clusters de chips interconectados para seus data centers, o que exigirá grande fornecimento de energia. Huang acredita que o governo dos EUA pode acelerar o desenvolvimento da IA no país, especialmente com o apoio da administração Trump.
Guerra dos chips se intensifica nos EUA
Recentemente, a TSMC anunciou um investimento de US$ 100 bilhões em fábricas de chips no Arizona, somando-se ao investimento de US$ 65 bilhões do governo Biden.
A Nvidia também começou a produzir seus chips Blackwell nos EUA, o que fortalece sua cadeia de suprimentos.
Apesar da dependência das fábricas da TSMC em Taiwan, a Nvidia tem se preparado para possíveis desastres, como a ameaça de agressões da China e terremotos.
A Nvidia também enfrenta desafios com as políticas de exportação dos EUA, mas continua a competir fortemente com a Huawei, que tem avançado em IA.
Huang afirmou que a Nvidia continua avaliando a Intel, mas não há planos concretos para formar consórcios ou usar seus serviços de fabricação de chips nos EUA.
Enquanto teme concorrência na China, Nvidia prepara para se expandir nos EUA – Imagem: Mamun_Sheikh/Shutterstock
O aplicativo do Copilot, inteligência artificial (IA) da Microsoft, voltou a aparecer no Windows 11. Uma atualização do sistema operacional liberada em 11 de março deletava o assistente de IA após ser instalada em alguns computadores.
O bug ocorreu pouco depois da Microsoft começar a distribuir o Copilot como um aplicativo nativo do Windows. A mudança veio no começo de março.
Microsoft deve anunciar novidades par ao Copilot em evento para celebrar 50 anos da empresa
Em paralelo ao tropeço do Windows, a Microsoft trabalha em atualizações adicionais para o Copilot. As novidades devem ser reveladas num evento marcado para 4 de abril para celebrar os 50 anos da big tech.
Microsoft trabalha em atualizações adicionais para o Copilot (Imagem: Mamun_Sheikh/Shutterstock)
O CEO da Microsoft AI, Mustafa Suleyman, estará no palco para anunciar os novos recursos do Copilot. Há rumores de que a empresa desenvolve seus próprios modelos de IA capazes de raciocinar para competir com a OpenAI.
Microsoft quer criar IA capaz de simular raciocínio do cérebro
Um novo modelo de inteligência artificial capaz de simular os poderes de raciocínio dos cérebros de mamíferos. Este é o objetivo de uma nova parceria firmada entre a Microsoft e a Inait, startup suíça de IA.
Objetivo de parceria entre Microsoft e startup suíça é desenvolver modelo de IA capaz de raciocinar (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)
A iniciativa visa aproveitar as duas décadas de pesquisa em neurociência digital para espelhar a inteligência biológica e melhorar as capacidades da tecnologia.
A ideia é que a ferramenta aprenda com experiências do mundo real, em vez de se basear na identificação de correlações em dados preexistentes.
Saiba mais sobre o (possível) modelo de IA desenvolvido por meio de parceria entre Microsoft e a startup suíça nesta matéria do Olhar Digital.
A Meta está relançando seu chatbot de IA na Europa, quase um ano após pausar o lançamento na região. A partir desta semana, a Meta AI estará disponível em 41 países europeus e 21 territórios, nos aplicativos WhatsApp, Facebook, Instagram e Messenger.
Contudo, inicialmente, o serviço será limitado a interações baseadas apenas em texto.
A Meta lançou a IA nos Estados Unidos em 2023, mas o lançamento na Europa foi adiado devido a preocupações do órgão de proteção de dados da Irlanda sobre o treinamento do modelo com conteúdo de usuários do Facebook e Instagram.
Além disso, o lançamento do modelo multimodal Llama AI foi suspenso por questões regulatórias.
Chatbot da Meta encontrou obstáculos para ser lançado na Europa (Imagem: El editorial/Shutterstock)
Como será o Meta AI em território europeu
Na Europa, a Meta AI funcionará como um chatbot, ajudando usuários a debater ideias, planejar viagens ou responder a perguntas com base em informações da web.
Também será possível exibir certos tipos de conteúdo no feed do Instagram, mas funções como gerar ou editar imagens estarão fora do alcance.
O modelo não é treinado com dados de usuários da União Europeia.
A Meta afirma que esse lançamento é resultado de um ano de diálogos com reguladores europeus. A empresa ainda planeja expandir suas funcionalidades na Europa para alcançar a paridade com os EUA, garantindo que os usuários europeus tenham acesso às inovações de IA da Meta.
“Continuaremos a trabalhar em colaboração com os reguladores para que as pessoas na Europa tenham acesso e sejam devidamente atendidas pelas inovações de IA da Meta que já estão disponíveis para o resto do mundo”, disse a porta-voz da Meta, Ellie Heatrick, ao The Verge.
Meta AI chega na Europa para interações apenas em texto, inicialmente (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)
O One UI 7, atualização da Samsung baseada no Android 15, chega aos aparelhos da marca a partir de 7 de abril. O “a partir” é muito importante. Em outras palavras, significa que a chegada do update vai depender dos países onde os aparelhos estão. E a Samsung detalhou (um pouco) esse cronograma.
Naturalmente, o primeiro país no qual a versão estável da atualização vai circular é a Coreia do Sul, país onde fica a sede da Samsung. Depois, o update chega aos Estados Unidos, Noruega, Suécia, Malásia (mais detalhes sobre isso ao longo desta matéria). É o que aponta o site 9to5Google, após vasculhar comunicados publicados pela Samsung.
Chegada da One UI 7 da Samsung varia conforme países
Até a publicação desta matéria, o cronograma de lançamento da “versão oficial” do One UI 7 estava assim:
7 de abril: Coreia do Sul;
10 de abril: Estados Unidos, Noruega, Suécia;
14 de abril: Malásia;
“Início de abril”: Bélgica, Países Baixos.
Samsung vai liberar versão estável da One UI 7 a partir de 7 de abril (Imagem: Divulgação/Samsung)
“E o Brasil?”, você talvez esteja se perguntando. Bom, o comunicado publicado pela Samsung na versão brasileira do seu site diz apenas que “a implementação global da One UI 7 [começa] a partir de 7 de abril”. No rodapé do texto, consta a seguinte observação: “A disponibilidade pode variar de acordo com o mercado“.
Por aqui, a versão estável da One UI 7 roda nos celulares da linha Galaxy S25 e nos modelos Galaxy A56, Galaxy A36 e Galaxy A26, lançados no Brasil nesta semana.
A atualização também vai chegar às linhas Galaxy S24, Galaxy Z Fold 6 e Z Flip 6 a partir de 7 de abril, “sendo gradualmente disponibilizada para mais smartphones e tablets Galaxy”, segundo comunicado.
One UI 7 vai trazer diversos recursos com inteligência artificial embutida (Imagem: Divulgação/Samsung)
Ao longo das semanas seguintes, o update vai chegar para as linhas Galaxy S24 FE, Galaxy S23, Galaxy S23 FE, Galaxy Z Fold 5 e Z Flip 5, Galaxy Tab S10 e Galaxy Tab S9.
Em algumas regiões, a Samsung ainda não havia publicado sobre o lançamento do One UI 7, segundo o 9to5Google.
No comunicado sobre o lançamento do One UI 7, a Samsung destaca a “tela inicial simplificada, os widgets redesenhados do One UI e a tela de bloqueio” – esta última trazendo a Now Bar para atualizações em tempo real (é uma espécie de Dynamic Island da Apple para celulares Galaxy).
O One UI 7 também traz a opção de apertar e segurar o botão lateral para ativar o Gemini. As Configurações oferecem uma busca por linguagem natural, que leva diretamente ao brilho ou ao “modo confortável” para os olhos ao digitar “meus olhos estão cansados”, por exemplo (mais detalhes sobre isso ao longo desta matéria).
O governo dos Estados Unidos liberou milhares de registros relacionados ao assassinato do ex-presidente John F. Kennedy, em 1963. O presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva determinando a divulgação dos documentos.
Alguns dos arquivos citam o Brasil. Um deles trata sobre uma oferta de auxílio de China e Cuba, em 1961, e outro sobre influência do regime cubano e a “operação de propaganda” do país caribenho em território brasileiro.
Cerca de 80 mil páginas relacionadas ao caso foram liberadas, estando disponíveis para consulta no site dos Arquivos Nacionais dos EUA (os registros estão em inglês).
Oferecimento de ajuda para Leonel Brizola
De acordo com um dos arquivos, datado de 1961, Mao Tsé-Tung, então líder do Partido Comunista da China, e Fidel Castro, primeiro-ministro de Cuba, ofereceram “materiais, “suporte” e “voluntários” para Leonel Brizola, então governador do Rio Grande do Sul, em agosto daquele ano. Na ocasião, Brizola estava liderando os esforços para sucessão de poder no Brasil após a renúncia de Jânio Quadros.
China e Cuba teriam oferecido ajuda ao Brasil (Imagem: divulgação/Arquivo Nacional dos EUA)
O presidente brasileiro havia tentado um “autogolpe” na esperança de que a renúncia não fosse aceita e que, com o clamor de autoridades e da população, ele ganhasse mais poder. No entanto, a saída de Quadros acabou aceita e começaram os trabalhos para a posse do vice-presidente João Goulart, que acabou deposto em 1964 com o início da Ditadura Militar.
O arquivo da CIA cita que Brizola agradeceu a oferta de ajuda dos líderes de Cuba e China, mas acabou a recusando. De acordo com o governo dos EUA, o governador não queria levar a crise no Brasil ao cenário internacional, temendo uma possível reação dos norte-americanos. Por fim, o documento ressalta que a oferta de auxílio de Fidel Castro foi descoberta e relatada pela imprensa, enquanto a de Mao Tsé-Tung, não.