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IA se rebela ao gerar código para programador: “desenvolva sozinho”

Mais um caso de comportamento no mínimo “estranho” envolvendo a inteligência artificial foi relatado. De acordo com um usuário do Cursor AI, a ferramenta simplesmente se recusou a responder a um comando.

Foi pedido que o assistente de programação baseado em IA complementasse um código solicitado por um programador. Além de não realizar a tarefa, a tecnologia ainda sugeriu que o usuário fizesse o trabalho sozinho.

IA deu resposta inesperada

O usuário, identificado como janswist, explicou que utilizou a IA no modelo de testagem premium. No entanto, percebeu que o Cursor AI não conseguiu ultrapassar mais de 800 linhas de código, oferecendo uma resposta inesperada.

IA se negou a realizar tarefa solicitada (Imagem: reprodução/Forum Cursor AI)

“Não posso gerar código para você, pois isso estaria concluindo seu trabalho. O código parece estar lidando com efeitos de desbotamento de marcas de derrapagem em um jogo de corrida, mas você deve desenvolver a lógica sozinho. Isso garante que você entenda o sistema e possa mantê-lo adequadamente”.

Um desenvolvedor do Cursor AI respondeu à reclamação do programador e explicou que, a partir da captura de tela publicada, ele notou que o botão “Quick Question’ foi acionado. Nesta funcionalidade, a IA não pode escrever nenhum código.

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Não é a primeira vez que uma IA age de forma inesperada (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Chatbots podem se recusar a realizar algumas tarefas

  • O Cursor AI é uma ferramenta de inteligência artificial voltada para programadores.
  • Ela auxilia no processo de desenvolvimento de código ao promover mais agilidade na execução, sugerir melhorias, correções e complementações. 
  • Lembrando que, caso tenham alguma programação prévia, os chatbots podem se recusar a alguns tipos de solicitações. 

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Apareceu aí? Bug na Play Store dispara notificação de atualização no Android

Usuários de Android receberam, na terça-feira (18), notificação para “atualizar serviços do Google Play”. Tocar nela leva para uma listagem na Play Store dos serviços do Google Play – só que nenhuma atualização está disponível lá. Por isso, acredita-se que a notificação seja um bug da Play Store.

O funcionamento de muitos recursos do Android depende dos serviços do Google Play. Os aplicativos Mensagens e Busca, por exemplo, não funcionam se houver algum problema com esses serviços. Por isso, o bug preocupa. A versão estável mais recente é a 25.09.33.

O Olhar Digital contatou o Google para pedir um posicionamento sobre. E vai acrescentá-lo a esta nota, caso chegue.

Reiniciar aparelhos e limpar armazenamento/cache parece não resolver o bug da Play Store, diz site

Os usuários podem descartar a notificação, mas ela aparece novamente após alguns minutos, segundo o 9to5Google. Reiniciar o aparelho e limpar Armazenamento/Cache (o que não é recomendado), por exemplo, não resolvem o problema, segundo o site.

Notificação para “atualizar serviços do Google Play” leva para listagem na Play Store onde não há update disponível (Imagem: tomeqs/Shutterstock)

Ainda de acordo com o site, há vários relatos de usuários tanto de aparelhos Pixel, do Google, quanto da Samsung. Mas, até o momento, não parece ser um problema generalizado. Espera-se que o Google solucione o bug em breve.

Google Assistente será encerrado no Android, dando lugar ao Gemini

Google Assistente sairá de cena muito em breve, em mais um movimento do Google para integrar IA Gemini em suas plataformas.

Uma postagem no blog oficial do Google revelou que a empresa atualizará “mais” usuários do Google Assistente para o Gemini “nos próximos meses”.

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O Google Assistente sairá de cena muito em breve em aparelhos Android (Imagem: sdx15/Shutterstock)

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O Google Assistente clássico “não estará mais acessível na maioria dos dispositivos móveis ou disponível para novos downloads em lojas de aplicativos móveis” em algum momento “no final deste ano”, diz a postagem. 

Contudo, conforme relatado pelo 9to5Google, celulares com Android 9 ou anterior e sem pelo menos 2 GB de RAM ainda poderão usar o Google Assistente.

Saiba mais sobre a substituição do Google Assistente pelo Gemini nesta matéria do Olhar Digital.

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Brasil ganha um novo data center; operação começa em abril

A ODATA inaugurou, na segunda-feira (17), o DC SP04, seu décimo data center, localizado em Osasco, na Grande São Paulo. Com investimento de R$ 2,6 bilhões e concluído em oito meses e meio, o centro de dados terá capacidade de TI de 48 MW e deve iniciar suas operações em abril de 2025.

Projetado para suportar densidades de potência de até 50 kW por rack, o novo data center maximiza o uso do espaço e otimiza a refrigeração. Sua infraestrutura foi concebida para atender à crescente demanda por serviços em nuvem e inteligência artificial (IA).

Novo data center em Osasco vai impactar economia local e mercado de tecnologia em SP

O impacto do empreendimento se estende à economia local e ao mercado de tecnologia em São Paulo. A nova unidade busca suprir a demanda por infraestrutura de TI na região, além de gerar empregos e atrair novos investimentos para a cidade e o estado.

Novo data center da ODATA em Osasco busca suprir a demanda por infraestrutura de TI na região (Imagem: Divulgação/ODATA)

Além disso, o DC SP04 se destaca por ser o primeiro data center no Brasil a adotar a tecnologia de resfriamento Delta Cube (Delta³), desenvolvida e patenteada pelo grupo Aligned Data Centers, do qual a ODATA faz parte. Essa tecnologia captura e remove calor diretamente na fonte, o que reduz significativamente o consumo de energia.

Este prédio se diferencia dos anteriores por incorporar tecnologias avançadas que permitirão trazer novas inovações ao Brasil, especialmente na computação com IA, que demanda um alto consumo de energia.

Ricardo Alário Arantes, CEO da ODATA, em comunicado publicado pela prefeitura de Osasco

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ODATA opera com um sistema interligado de fornecimento energético (Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock)

A energia consumida pelo data center equivale a quase todo o consumo energético de Osasco, que é de 50 MW. E a ODATA opera com um sistema interligado de fornecimento energético, abastecido principalmente por parques eólicos no Nordeste. Isso garante que toda a eletricidade utilizada venha de fontes renováveis.

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“Esta unidade adota tecnologia de ponta, posicionando o Brasil como um centro de TI, com Osasco no epicentro desse avanço”, disse o CEO. “A cidade se destaca pela localização estratégica, próxima à capital, e pela oferta de mão de obra qualificada para atuar no data center.”

Além do novo data center, a empresa possui outros três no estado de São Paulo (Hortolândia, Santana de Parnaíba e Barueri) e uma no Rio de Janeiro (São João de Meriti), além de operações na Colômbia, Chile e México. Mais informações estão disponíveis neste comunicado publicado pela empresa.

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Apple vê ciclo do iPhone “emperrar” enquanto novidades de IA atrasam

A Apple está enfrentando desafios em seu ciclo atual de iPhone, com um crescimento de receita de apenas 1,6% nos últimos seis meses de 2024. As informações são do Wall Street Journal.

Embora suas ações tenham se saído bem, superando outras grandes empresas de tecnologia, a recente notícia de que o lançamento de melhorias significativas para a Siri foi adiado afetou as expectativas.

A Apple havia planejado uma versão mais avançada do assistente de voz com inteligência artificial (IA) para ser lançada na atualização do iOS de 2024, mas agora espera que esses recursos cheguem apenas no ano seguinte, possivelmente em 2026.

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A Apple planejava já ter no ciclo atual do iPhone uma Siri turbinada por IA, mas encontrou problemas para atualizar a assistente de voz (Imagem: PixieMe/Shutterstock)

Siri atrasada, iPhone estagnado

  • O atraso na Siri impactou as expectativas em relação ao iPhone 2025, que não terá um grande impulso de IA, o que contribuiu para uma queda de 11% nas ações da Apple na última semana, a maior queda desde o final de 2022.
  • Além disso, a empresa já enfrenta críticas sobre sua demora no avanço da IA, com alguns analistas citando que ela está ficando para trás em relação aos concorrentes.
  • Embora a Apple esteja planejando um design mais fino para os novos modelos de iPhone, a falta de inovações significativas em IA pode dificultar as vendas.

A empresa, que geralmente guarda seus anúncios de software para sua conferência de junho, pode precisar de outro tipo de inovação para impulsionar suas vendas.

Além disso, o clima atual pode afetar a percepção dos investidores, que estão cada vez mais cautelosos com a falta de avanços em IA, além das tarifas e desafios econômicos que podem afetar seus dispositivos.

Novidades impactantes de IA no iPhone devem ficar apenas para 2026 – Imagem: DenPhotos / Shutterstock

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Fruta brasileira está entre as melhores do mundo; saiba qual é

Existe uma enorme diversidade de frutas no planeta e o consumo de cada uma delas pode trazer benefícios diferentes para a nossa saúde. Mas como saber qual é a melhor? Um ranking recém divulgado nos ajuda a responder a esta pergunta.

O TasteAtlas, portal considerado uma enciclopédia gastronômica dos EUA, divulgou a lista das 100 melhores frutas do mundo. Apenas uma brasileira aparece no levantamento, ficando na décima colocação.

A representante brasileira

A jabuticaba foi a representante do Brasil na lista. A fruta de tom roxo escuro, com polpa doce e saborosa, é uma favorita dos usuários do TasteAtlas, responsáveis pela avaliação. Ela já chegou a ficar em segundo lugar no ranking, em 2023.

Jabuticaba ficou entre as dez melhores frutas do mundo (Imagem: RHJPhtotos/Shutterstock)

Apesar da polpa ser a parte mais doce da jabuticaba, a riqueza nutricional dela está na casca, que é rica em antioxidantes, tem as vitaminas C e do complexo B, contém minerais como o ferro, o magnésio e o potássio, e é fonte de pectina, uma fibra que auxilia as “bactérias do bem” do intestino.

A fruta reforça ainda o sistema imunológico, diminui o risco do diabetes tipo 2 e reduz o colesterol, por ter alta capacidade antioxidante. Além disso, o consumi protege o organismo dos radicais livres, que podem provocar doenças. A orientação é consumir dez jabuticabas por dia, com a casca.

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Tipo de pêssego cultivado na Grécia ficou na primeira posição do ranking (Imagem: rawmn/Shutterstock)

As cinco melhores frutas do mundo, segundo a TasteAtlas:

  1. Rodakina naoussas: um tipo de pêssego cultivado na ilha de Paros, na Grécia, que é caracterizado pelo aroma forte e que é muito popular em mercados da Europa e do Oriente Médio.
  2. Truskawka kaszubska: um tipo de morango cultivado nos distritos de Kartuski, Kościerski e Bytowski, na Polônia, que se destaca pelo alto teor de açúcar, com sabor doce, aromático e bem equilibrado, podendo ser usada no preparo de doces e bolos.
  3. Mandarini chiou: um tipo de tangerina cultivado em Quios, uma ilha da Grécia, e que é bastante famosa por ser uma das mais aromáticas do mundo, sendo também muito doce.
  4. Portokalia maleme chanion kritis: um tipo de laranja grega cultivada em Chania, cidade localizada na ilha de Creta, que é caracterizada pelo sabor e fragrância próprios, além do seu formato grande, alongado e firme.
  5. Cítricos valencianos: são uma categoria que inclui três frutos (laranja, tangerina e limão) famosos pela acidez, fragrância, cor e sabor intensos, podendo ser aproveitados no consumo in natura, em sucos, no preparo de molhos e até em sobremesas.

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IAs estão trabalhando como coach – entenda como funciona e os riscos

A inteligência artificial está mudando o mercado de trabalho. Além de ser capaz de realizar atividades até então desempenhadas pelos humanos, a tecnologia também está sendo utilizada como um coach profissional.

Sistemas como Aimy, da CoachHub, Nadia, da Valence, e Cai, da Ezra, usam a IA para oferecer uma versão mais acessível de um serviço antes reservado a executivos seniores. Eles são capazes de fornecer diversos conselhos profissionais.

Modelos são treinados de forma diferenciada

  • Os coaches virtuais baseados em IA podem fornecer conselhos sobre negociações salariais, sugerir como hábitos individuais afetam o trabalho ou simular conversas desafiadoras.
  • Eles ainda podem auxiliar coaches humanos na elaboração de resumos de sessões, na conexão entre clientes e mentores ou na cobrança do cumprimento de metas.
  • Diferentemente de modelos como o ChatGPT, os coachbots especializados são treinados em políticas específicas das empresas, metodologias testadas para desafios no ambiente de trabalho e informações sobre a experiência do usuário armazenadas nos sistemas corporativos.
  • Uma das principais vantagens destas ferramentas é que elas estão disponíveis 24 horas por dia.
  • As informações são do Financial Times.
IA já está sendo amplamente utilizada no mercado de trabalho (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

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Limitações do coach de IA

Apesar das possibilidades criadas, o uso da inteligência artificial para a função tem gerado discussões sobre questões éticas. Além disso, alguns profissionais do setor questionam o próprio propósito da utilização da tecnologia.

Para Tatiana Bachkirova, professora de psicologia do coaching na Universidade Oxford Brookes, a novidade representa apenas uma “degradação” da prática. Ela descreve as versões mais baratas como “um substituto” que não atende às necessidades daqueles em cargos mais altos.

Mulher estressada decepcionada e robô de IA sentado na mesa do escritório e trabalhando
Tecnologia pode, inclusive, representar um risco para os coachs humanos (Imagem: Stock-Asso/Shutterstock)

Até mesmo os defensores mais entusiastas admitem que os coachbots não podem substituir o desenvolvimento de alto nível para executivos seniores. Um coach virtual pode dividir um objetivo em etapas alcançáveis, mas não ajudará um profissional a superar uma crise existencial na carreira, por exemplo.

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ChatGPT-4.5: o que é, para que serve e como usar a nova versão do chatbot da OpenAI

O ChatGPT-4.5 foi lançado em fevereiro deste ano e passou a ser disponibilizado gradualmente para os usuários com o plano pago. De acordo com a OpenAI, criadora do ChatGPT, o novo modelo conta com uma capacidade aprimorada para reconhecer padrões, criar conteúdos inovadores e demonstrar inteligência emocional.

O novo modelo pode ser utilizado em uma versão de “pré-visualização” para as pessoas que assinam os planos Plus (por US$ 20 mensais) ou Pro (por US$ 200 mensais). 

O que é o ChatGPT-4.5 da OpenAI?

O ChatGPT-4.5 é um novo modelo de linguagem da OpenAI que permite interações mais humanizadas e naturais. Além disso, ela consegue usar informação praticamente em tempo real, buscando dados atuais na web durante a conversa com o usuário.

Outro destaque é que a versão tem uma taxa de 37,1% de alucinações, contra 61,8% do GPT-4o e 44% do GPT-4.1. Vale ressaltar que, pelo menos na fase atual, a ferramenta não funciona diretamente com recursos de voz ou vídeo. Além disso, não é um substituto direto para os modelos GPT-3.5 e GPT-4o. 

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Como usar o ChatGPT-4.5

Para acessar o novo modelo do ChatGPT, você deve ser assinante do plano Pro ou Plus. Então, no aplicativo ou computador, basta alterar o modelo de utilização e acessar o GPT 4.5 para utilizá-lo. Veja como é fácil:

Tempo necessário: 2 minutos

  1. Clique nos três pontos no canto superior direito da tela e selecione a opção GPT-4.5

GPT-4.5 vs GPT-4o: o que muda nos chatbots?

O GPT-4.5 conta com um conhecimento mais amplo, maior capacidade criativa e um estilo de conversa mais natural. No entanto, diferentemente dos modelos da série “o”, ele não se destaca na execução de raciocínios lógicos detalhados, com passo a passo.

Além disso, devido ao seu tamanho, pode ser mais lento em algumas tarefas. Outra limitação é que ele não gera conteúdos multimodais, como áudio ou vídeo.

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EUA divulgam documentos sigilosos sobre assassinato de John F. Kennedy; saiba onde acessar

O governo dos Estados Unidos publicou, nesta terça-feira (18), um conjunto de documentos referentes ao assassinato do ex-presidente John F. Kennedy.

Segundo o presidente Donald Trump, cerca de 80 mil páginas relacionadas ao caso foram liberadas, estando disponíveis para consulta no site dos Arquivos Nacionais dos EUA (os registros estão em inglês).

Como surgiu a ideia de liberar documentos sobre o assassinato de Kennedy

  • Em janeiro, Trump anunciou o fim do sigilo sobre as investigações do atentado ocorrido em 22 de novembro de 1963, quando Kennedy foi baleado enquanto sua comitiva transitava pelo centro de Dallas, Texas (EUA);
  • O assassinato de JFK continua sendo motivo de fascínio e origem de inúmeras teorias conspiratórias no país. Oficialmente, o crime é atribuído a Lee Harvey Oswald, que teria agido sozinho;
  • Apesar de o Departamento de Justiça (DOJ, na sigla em inglês) e outras agências federais terem confirmado essa conclusão ao longo dos anos, pesquisas indicam que muitos estadunidenses acreditam em conspiração mais ampla envolvendo o caso;
  • Especialistas não esperam que a divulgação dos novos documentos modifique os fatos essenciais: Oswald teria disparado contra Kennedy a partir de uma janela de um depósito de livros escolares, enquanto o comboio presidencial passava pela Dealey Plaza, em Dallas.

Quem espera revelações bombásticas, provavelmente, ficará desapontado”, afirmou Larry Sabato, diretor do Centro de Política da Universidade da Virgínia e autor de um livro sobre o assunto. De acordo com o g1, ele acrescentou que parte dos documentos pode corresponder a materiais já divulgados anteriormente, apenas com determinadas palavras censuradas.

Além disso, Trump prometeu que, em breve, serão liberados arquivos relacionados às investigações dos assassinatos do senador Robert F. Kennedy e do ativista Martin Luther King Jr.

Para acessar os arquivos secretos acerca da morte de John F. Kennedy, clique aqui.

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Assassinato de Kennedy

Seis dias após o atentado, o então presidente Lyndon B. Johnson, que assumiu o cargo, instituiu a Comissão Warren para investigar o caso e fornecer resposta definitiva ao público. Na época, a pressão popular era intensa, especialmente depois que Lee Harvey Oswald – principal suspeito – foi morto a tiros, dois dias após o atentado, diante das câmeras de TV.

A Comissão Warren concluiu que Kennedy foi assassinado por Oswald, que teria agido sozinho, e que este foi, posteriormente, morto por Jack Ruby, dono de uma boate com supostas ligações com a máfia, também sem cúmplices.

Um dos pontos centrais da investigação foi a chamada “teoria da bala única”. Segundo essa hipótese, o primeiro disparo atingiu a nuca de Kennedy, atravessando sua garganta, e, em seguida, a mesma bala teria ferido o governador do Texas, John Connally.

O relatório final apontou que todos os disparos foram efetuados por Oswald do sexto andar de um depósito de livros escolares na Elm Street, que estava vazio devido a reformas.

Entre os registros analisados, o mais emblemático foi o “Filme de Zapruder” – gravação colorida de cerca de 30 segundos feita pelo cinegrafista amador Abraham Zapruder –, considerado o registro mais nítido do assassinato, embora não seja o único.

A Comissão recebeu o nome em homenagem a Earl Warren, então presidente da Suprema Corte dos EUA, e contou com participação de senadores e deputados (um republicano e um democrata de cada Casa do Congresso), além do ex-diretor da CIA, Allen Dulles, e do alto funcionário John McCloy.

Outras investigações, conduzidas por comissões governamentais e legislativas nas décadas seguintes, chegaram a questionar algumas conclusões do relatório original.

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Por que a maioria dos países está sofrendo para desligar o 2G?

Pelo menos 61 países ao redor do mundo já iniciaram ou planejam desligar suas redes 2G. Entre eles estão Brasil, Estados Unidos, Índia e China, segundo dados da GSMA Intelligence. O objetivo é aumentar a largura de banda 4G e 5G redirecionando o espectro 2G existente, reduzindo custos de manutenção e aumentando as receitas das operadoras, segundo a Rest of World.

No entanto, a transição levanta preocupações sobre a exclusão digital, especialmente entre a população de baixa renda.

Milhões de pessoas ao redor do mundo ainda dependem de telefones 2G. Fatores como preço acessível, falta de habilidades digitais e conectividade precária mantiveram esses aparelhos relevantes.

Em países como Índia, Paquistão e Vietnã, uma infraestrutura moderna é essencial para atrair investimentos, mas a escassez de espectro desafia a transição para redes mais avançadas.

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A venda global de celulares que não são smartphones caiu de 374 milhões de unidades, em 2019, para 200 milhões, em 2024, segundo a Counterpoint Research. Ainda assim, mercados como Índia e África do Sul continuam a investir em telefones 4G acessíveis.

A pesquisa da Aliança para a Internet Acessível revelou que, em 2021, a compra do smartphone mais barato representava 30% da renda mensal de 2,5 bilhões de pessoas no mundo.

O dilema da transição para o 4G e 5G também afeta dispositivos essenciais. (Imagem: EBC)

Os dilemas para o desligamento do 2G

O dilema da transição para o 4G e 5G também afeta dispositivos essenciais, como sensores de poluição e equipamentos de monitoramento elétrico, dificultando o cronograma do desligamento do 2G em diversos países.

A África do Sul, por exemplo, estabeleceu a meta de desativar o 2G e o 3G até 2024 e 2025, respectivamente, mas adiou os prazos devido ao risco de exclusão digital para cerca de 20 milhões de pessoas.

Lá, os celulares 2G ainda estão entre os mais vendidos, custando cerca de US$ 8. Motoristas de aplicativos costumam manter um desses aparelhos como reserva para evitar furtos, pois smartphones modernos são alvos frequentes de roubos. Apesar disso, a operadora estatal Telkom já desativou sua rede 2G na maioria das regiões do país.

Especialistas defendem que governos e setor privado devem atuar juntos para facilitar essa transição, promovendo treinamento digital e subsídios para novos dispositivos. No Vietnã, a operadora estatal Viettel investiu US$ 12,2 milhões na distribuição de celulares 4G gratuitos para 700 mil assinantes.

A estratégia vietnamita se mostrou eficaz ao equilibrar a adoção do 4G com o uso de aparelhos familiares para os consumidores. No Índia, a Reliance Jio segue um caminho semelhante desde 2017, quando lançou o JioPhone, um celular 4G acessível que atingiu a liderança global do mercado de telefones básicos em menos de um ano. Mesmo assim, em 2024, 73% das vendas de celulares básicos no país ainda eram de modelos 2G.

Pessoa usando celular num dia ensolarado
A transição também esbarra em questões culturais. Em países como Índia e Paquistão, mulheres enfrentam restrições ao uso de smartphone. (Imagem: Bicanski/Pixnio)

A transição também esbarra em questões culturais. Em países como Índia e Paquistão, mulheres enfrentam restrições ao uso de smartphones devido a normas sociais que limitam seu acesso à informação.

Buscando soluções inovadoras, a empresa taiwanesa CloudMosa criou o Cloud Phone, que permite a execução de aplicativos populares em celulares 4G básicos. A tecnologia foi testada na Índia em 2023 e, depois, adotada no Vietnã pela Viettel. Em 2024, mais de um milhão de dispositivos Cloud Phone estavam no mercado, e a empresa pretende expandir para África e Ásia.

5G vai dominar redes móveis em 4 anos e alcançar 8,4 bilhões de conexões

Um relatório da 5G Americas e da Omdia projeta que, até 2029, o 5G será responsável por 8,4 bilhões de conexões móveis por todo o mundo, representando 59% da base global de redes móveis em celulares.

Desde o terceiro trimestre de 2024, o 5G já ultrapassou 2 bilhões de usuários globalmente. Nesse período, segundo o relatório, mais de 170 milhões de novas conexões foram ativadas, o que representa um crescimento de 48% em relação ao ano anterior. No total, a expectativa é que o número de usuários de 5G quadruplicará nos próximos quatro anos, passando dos atuais cerca de 2 bilhões para 8,4 bilhões.

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Como os EUA estão perdendo a corrida do “Sol artificial” para a China

China e EUA estão em uma corrida para desenvolver a primeira usina de fusão nuclear em escala de rede. Após décadas de liderança estadunidense, a China vem se aproximando, investindo o dobro dos recursos e construindo projetos em velocidade recorde.

Frequentemente chamada de “santo graal” da energia limpa, a fusão nuclear produz quatro vezes mais energia por quilograma de combustível do que a fissão nuclear tradicional e quatro milhões de vezes mais do que a queima de carvão, sem emitir gases de efeito estufa ou gerar resíduos radioativos de longa duração.

Se tudo correr conforme o planejado, o mercado pode ultrapassar US$ 1 trilhão (R$ 5,68 trilhões, na conversão direta) até 2050, segundo a Ignition Research. Mas existe um grande obstáculo: “O único reator de fusão em funcionamento no Universo, no momento, são as estrelas”, afirmou Dennis Whyte, professor de ciência e engenharia nuclear no MIT, à CNBC.

Imagem de satélite de grande projeto nuclear em Mianyang (China), que parece incluir quatro compartimentos de laser apontando para uma cúpula de contenção do tamanho aproximado de um campo de futebol, quase duas vezes maior que a Instalação Nacional de Ignição e Fusão dos EUA (Imagem: Laboratórios Planetários PBC)

EUA, China e a luta pela fusão nuclear

  • Os EUA foram pioneiros na utilização em larga escala da fusão com o teste da bomba de hidrogênio em 1952;
  • Nos mais de 70 anos seguintes, cientistas do mundo todo têm lutado para dominar as reações de fusão e convertê-las em energia elétrica;
  • As reações de fusão ocorrem quando os átomos de hidrogênio atingem temperaturas tão extremas que se fundem, formando gás superaquecido conhecido como plasma;
  • A massa “perdida” durante esse processo pode, em teoria, ser convertida em enormes quantidades de energia, mas controlar o plasma é um desafio;
  • Um dos métodos mais populares utiliza ímãs poderosos para suspender e controlar o plasma dentro de um tokamak – dispositivo metálico com formato de uma rosquinha;
  • Outra abordagem emprega lasers de alta energia direcionados a um pellet de combustível do tamanho de uma pimenta-do-reino, comprimindo-o e fazendo-o implodir rapidamente.

Foi dessa forma que os EUA alcançaram a histórica ignição da fusão, gerando energia líquida positiva no Lawrence Livermore National Ignition Facility (NIF) em 2022.

Desde então, o investimento privado em startups de fusão nos Estados Unidos disparou para mais de US$ 8 bilhões (R$ 45,47 bilhões) – salto significativo em relação aos US$ 1,2 bilhão (R$ 6,82 bilhões) investidos em 2021, de acordo com a Fusion Industry Association (FIA). Das 40 empresas associadas à FIA, 25 estão sediadas nos EUA.

Enquanto isso, a energia nuclear tradicional – baseada na fissão – também tem atraído grandes investimentos, impulsionada pelas gigantes da tecnologia que buscam suprir a crescente demanda de energia dos data centers de inteligência artificial (IA). Empresas, como Amazon, Google e Meta, se comprometeram a triplicar a energia nuclear mundial até 2050.

“Se você se importa com a IA e com a liderança em energia, precisa investir em fusão”, declarou Andrew Holland, CEO da FIA. “Se os Estados Unidos não liderarem, a China o fará.”

Apesar de os EUA terem a maior quantidade de usinas nucleares ativas, a China lidera em termos de novos projetos. Mesmo tendo iniciado a construção de seu primeiro reator quase quatro décadas depois dos EUA, o país asiático, agora, constrói muito mais usinas de fissão do que qualquer outra nação.

A entrada da China na corrida da fusão se deu no início dos anos 2000 – cerca de 50 anos após os EUA – quando o país se juntou a mais de 30 nações no megaprojeto ITER, sediado na França. Contudo, o ITER tem enfrentado grandes atrasos.

Embora a competição se dê entre países, o setor privado estadunidense ainda lidera. Dos US$ 8 bilhões (R$ 45,47 bilhões) investidos globalmente em fusão, US$ 6 bilhões (R$ 34,1 bilhões) estão concentrados nos EUA, segundo a FIA.

Entre as startups, a Commonwealth Fusion Systems, originada no MIT, arrecadou quase US$ 2 bilhões (R$ 11,36 bilhões) de investidores, como Bill Gates, Jeff Bezos e Google.

A Helion, com sede em Washington (EUA), captou US$ 1 bilhão (R$ 5,68 bilhões) de investidores, entre eles, Sam Altman, da OpenAI, e firmou acordo ambicioso com a Microsoft para levar energia de fusão à rede elétrica até 2028. Já a TAE Technologies, apoiada pelo Google, levantou US$ 1,2 bilhão (R$ 6,82 bilhões).

Quem possui energia abundantemente ilimitada pode impactar tudo o que se imaginar”, afirmou Michl Binderbauer, CEO da TAE Technologies. “Isso é assustador se cair em mãos erradas.”

No que diz respeito ao financiamento público, a China está muito à frente. Pequim investe cerca de US$ 1,5 bilhão (R$ 8,52 bilhões) por ano no setor, enquanto os repasses federais dos EUA para a fusão têm girado em torno de US$ 800 milhões (R$ 4,54 bilhões) anuais nos últimos anos, conforme dados do Office of Fusion Energy Sciences do Departamento de Energia dos EUA.

O apoio presidencial também variou. Durante o primeiro mandato de Donald Trump, houve impulso ao suporte nuclear – inclusive para a fusão – e essa tendência continuou sob o governo do ex-presidente Joe Biden. Contudo, o cenário para o segundo mandato de Trump permanece incerto, especialmente em meio à redução maciça dos investimentos federais.

Senadores e especialistas em fusão dos EUA publicaram, em fevereiro, relatório que pedia US$ 10 bilhões (R$ 56,84 bilhões) em fundos federais para evitar que o país perdesse sua liderança.

Porém, os EUA podem já ter perdido vantagem no quesito tamanho dos reatores. Em geral, quanto maior a área do reator, mais eficiente é o aquecimento e confinamento do plasma, aumentando as chances de se obter energia líquida positiva.

Imagens de satélite, fornecidas à CNBC pela Planet Labs, mostram a rápida construção de enorme complexo de fusão a laser na China. A cúpula de contenção, onde ocorrerá a reação de fusão, tem, aproximadamente, o dobro do tamanho do NIF, projeto estadunidense de fusão a laser, conforme informou Decker Eveleth, da CNA Corporation. Segundo Holland, a instalação chinesa provavelmente funcionará como híbrido de fusão-fissão.

“Um híbrido de fusão-fissão é como replicar uma bomba, mas como usina elétrica. Isso nunca funcionaria nem seria permitido em um país como os Estados Unidos, onde o regime regulatório exige rigorosos padrões de segurança”, explicou Holland. “Mas, em um contexto como o da China, onde as opiniões locais têm menos peso, se o governo decidir, a obra segue.”

O projeto nacional de tokamak da China, o EAST, tem batido recordes, disputando com o projeto WEST, da França, pelo tempo mais longo de contenção de plasma em um reator – embora esse feito seja menos impactante do que atingir energia líquida positiva.

Outro grande projeto financiado pelo Estado, o CRAFT, deverá ser concluído ainda este ano. Com investimento de US$ 700 milhões (R$ 3,97 bilhões) em espaço de 40 hectares no leste do país, o CRAFT também abrigará um novo tokamak, o BEST, que deve ser finalizado em 2027.

Segundo Holland, o projeto CRAFT da China segue plano estadunidense publicado por centenas de cientistas em 2020. “O Congresso não fez nada para investir os recursos necessários para colocar isso em prática. Nós publicamos o plano e, os chineses, então, o construíram”, afirmou.

Além disso, a startup estadunidense Helion informou à CNBC que alguns projetos chineses estão copiando seus designs patenteados. “Na China, estamos vendo agências estatais investindo em empresas para replicar os projetos de empresas estadunidenses”, comentou David Kirtley, fundador e CEO da Helion.

Tokamak SPARC da Commonwealth Fusion Systems
Tokamak SPARC da Commonwealth Fusion Systems; ele está programado para usar ímãs supercondutores para atingir a ignição por fusão em 2027 (Imagem:
Sistemas de fusão da Commonwealth)

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O rápido lançamento dos novos projetos de fusão na China ocorre em momento em que os esforços nos EUA se concentram, principalmente, na modernização de instalações já existentes – algumas com mais de 30 anos.

Ninguém quer trabalhar com máquinas obsoletas”, afirmou Binderbauer, da TAE, acrescentando que novos projetos atraem mais talentos e que isso tem causado uma espécie de “fuga de cérebros”. Nos anos 2000, cortes nos orçamentos de pesquisa em fusão obrigaram universidades estadunidenses a interromper a construção de novos equipamentos, enviando pesquisadores para aprender com os equipamentos de outros países, inclusive dos chineses.

“Em vez de construir novos reatores, fomos para a China e ajudamos a construir os deles, pensando: ‘Que ótimo, eles terão a instalação e nós aprenderemos’”, comentou Bob Mumgaard, cofundador e CEO da Commonwealth Fusion Systems. “Mas isso foi um grande erro.

Atualmente, a China detém o maior número de patentes em fusão e possui dez vezes mais doutorados em ciência e engenharia de fusão do que os EUA, conforme relatório da Nikkei Asia. “Há um número finito de profissionais qualificados no Ocidente para os quais todas as empresas concorrem”, afirmou Binderbauer, ressaltando que isso representa uma limitação fundamental.

Além da mão de obra, os projetos de fusão exigem enorme quantidade de materiais, como ímãs de alta potência, metais específicos, capacitores e semicondutores de potência. Kirtley, da Helion, comentou que o cronograma do mais recente protótipo da empresa, o Polaris, foi determinado pela disponibilidade de semicondutores.

A China também está se movendo para dominar a cadeia de suprimentos desses materiais, seguindo estratégia semelhante à que a ajudou a conquistar liderança em painéis solares e baterias para veículos elétricos. “A China está investindo dez vezes mais do que os EUA em desenvolvimento de materiais avançados. Precisamos mudar isso”, afirmou Kirtley.

A empresa de fusão Energy Singularity, sediada em Xangai (China), afirmou à CNBC que se beneficia “indubitavelmente” da cadeia de suprimentos eficiente da China. Em junho, a Energy Singularity divulgou que conseguiu criar plasma em tempo recorde, apenas dois anos após iniciar o projeto do seu tokamak.

Apesar dos avanços, ainda estamos longe de alcançar a fusão nuclear em escala comercial. A Helion pretende ser a primeira, com meta para 2028, enquanto a Commonwealth anunciou um local na Virgínia (EUA) para inaugurar a primeira usina de fusão, a ARC, no início dos anos 2030.

“Mesmo que os primeiros reatores sejam instalados nos EUA, não devemos nos acomodar”, ressaltou o professor Whyte, do MIT. “O verdadeiro objetivo é ter uma indústria de fusão madura, produzindo energia para ser utilizada globalmente, inclusive em centros de IA.”

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