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A tecnologia está revolucionando o futebol, ajudando árbitros a tomarem decisões mais precisas e otimizando as táticas em campo. A ETH Zurich, em colaboração com a FIFA, explora como a inteligência artificial (IA) pode tornar esses avanços mais acessíveis para competições ao redor do mundo.
Atualmente, a IA é utilizada no futebol para analisar movimentos dos jogadores e ajudar os árbitros a decidirem sobre situações como o impedimento.
O sistema do impedimento semi-automático, utilizado por árbitros assistentes de vídeo (VAR), rastreia em tempo real os movimentos e posições dos jogadores, proporcionando decisões mais justas.
Até agora, essas tecnologias estavam limitadas às grandes competições devido ao custo e complexidade do sistema, que exige de 10 a 12 câmeras para cada estádio.
A ETH Zurich, no entanto, está trabalhando para simplificar a tecnologia, permitindo que uma única câmera de transmissão seja usada para análise. Esta câmera é comum em todos os jogos e captura grande parte das imagens transmitidas.
Tecnologia passa a ter papel cada vez mais crucial em partidas de futebol – Imagem: Fabrizio Andrea Bertani / Shutterstock
O AIT Lab da ETH Zurich digitalizou quase 50 minutos de gravações da Copa do Mundo de 2022, criando um conjunto de dados chamado WorldPose. Ele contém mais de 2,5 milhões de poses de jogadores em 3D, permitindo o rastreamento preciso dos movimentos dos jogadores, com ou sem a bola.
Com a tecnologia de estimativa de pose monocular (MPE), um computador usa imagens de uma única câmera para detectar a posição e os movimentos dos jogadores.
Embora essa tecnologia seja boa em analisar jogadas individuais, ela enfrenta dificuldades em rastrear múltiplos jogadores ao mesmo tempo, especialmente em grandes distâncias.
A revolução tecnológica do futebol, que se iniciou com o VAR, deve continuar com o uso da inteligência artificial – Imagem: Oleh Dubyna/Shutterstock
Desafios técnicos e avanços em calibração de câmeras
Os pesquisadores enfrentaram desafios técnicos, como obstrução de jogadores e desfoque de movimento, além de problemas de calibração das câmeras.
Para garantir precisão, calibraram as câmeras e ajustaram as imagens, sobrepondo as linhas de campo digitais para garantir que os dados fossem precisos.
Usando o conjunto de dados digitalizado, os pesquisadores realizaram testes para determinar se uma única câmera seria suficiente para detectar uma posição de impedimento com precisão.
Os resultados mostraram que, embora a tecnologia atual funcione bem para sequências individuais, ela ainda enfrenta dificuldades com múltiplos jogadores e variações de zoom.
Com o lançamento do Desafio de Inovação da FIFA, pesquisadores ao redor do mundo estão agora treinando seus sistemas para desenvolver algoritmos que permitam uma análise precisa usando uma única câmera móvel.
Mais de 150 pesquisadores já se inscreveram no desafio, o que pode acelerar o desenvolvimento dessa tecnologia, tornando-a mais acessível para o futebol em geral.
Em um movimento estratégico para fortalecer sua posição no mercado de segurança cibernética, o Google anunciou a aquisição da Wiz, startup israelense fundada por ex-oficiais militares, por um valor recorde de US$ 32 bilhões.
Este acordo, o maior já registrado no setor, marca um passo significativo para o Google em sua busca por aprimorar seus recursos de proteção contra as crescentes ameaças digitais e o avanço da inteligência artificial generativa.
O que você precisa saber sobre a Wiz
A Wiz é uma startup israelense de segurança cibernética que se destaca por sua plataforma inovadora de segurança em nuvem. Fundada em 2020 por veteranos da Unidade 8200 das Forças de Defesa de Israel, a Wiz oferece soluções que ajudam empresas a identificar e mitigar riscos de segurança em seus ambientes de nuvem de forma rápida e eficiente.
A plataforma da Wiz se concentra em fornecer visibilidade e controle sobre a segurança de dados e aplicativos em ambientes de nuvem pública e privada. Para isso, a startup utiliza tecnologia avançada para identificar vulnerabilidades e riscos de segurança em tempo real, permitindo que as empresas tomem medidas proativas para proteger seus ativos.
A plataforma da Wiz é projetada para ser fácil de usar, com uma interface intuitiva que simplifica a gestão da segurança na nuvem. (Imagem: Urbano Creativo/Shutterstock)
A companhia experimentou um crescimento rápido desde a sua fundação, atraindo clientes de grandes empresas e conquistando reconhecimento no mercado de segurança cibernética.
A aquisição da Wiz representa não apenas um marco financeiro, mas também um reforço significativo para a infraestrutura de segurança do Google. O acordo bilionário também representa um feito notável para os fundadores da Wiz, que agora se juntam ao seleto grupo de ex-militares israelenses que conquistaram grande sucesso no Vale do Silício.
A venda da startup renderá a cada um dos fundadores mais de US$ 3 bilhões, consolidando a Wiz como a maior venda de uma empresa privada de capital de risco da história, superando a aquisição do WhatsApp pela Meta em 2014.
A negociação entre o Google e a Wiz não foi isenta de desafios. As conversas, que haviam sido interrompidas, foram retomadas no fim do ano passado, impulsionadas pelo interesse de outras empresas na Wiz. O Google se mostrou disposto a oferecer um valor superior e condições mais favoráveis, incluindo uma taxa de rescisão de mais de US$ 3 bilhões em caso de falha no acordo.
Vale mencionar que o negócio ainda está sujeito à aprovação das autoridades regulatórias, mas, se concretizado, representará um marco na história da segurança cibernética.
A aquisição da Wiz ocorre em um momento crucial, em que as ameaças cibernéticas se tornam cada vez mais sofisticadas e a inteligência artificial generativa impulsiona a demanda por soluções de segurança robustas. Com a integração da tecnologia da Wiz, o Google espera fortalecer sua posição no mercado de serviços em nuvem e atrair mais clientes corporativos.
A Alphabet, dona do Google, está retirando a Taara, uma startup de internet via laser, de sua incubadora “moonshot” para impulsionar seu crescimento e competir com a rede de satélites Starlink de Elon Musk. As informações são do Financial Times.
A Taara oferece serviços de alta largura de banda para áreas remotas, utilizando feixes de luz em vez de satélites. O conceito origina-se de um projeto anterior da Alphabet, o Loon, que usava balões para fornecer internet, mas foi encerrado em 2021 devido a desafios técnicos e regulatórios.
A tecnologia da Taara utiliza lasers para transmitir dados entre terminais a até 20 gigabits por segundo, com alcance de 20 km, complementando redes de fibra ótica tradicionais a um custo mais baixo.
A Taara, que estava até então vinculada a Alphabet, usa conectividade de alta largura de banda – Imagem: sdx15 / Shutterstock
Os planos da Taara para o futuro
A startup, que possui cerca de 20 funcionários, já opera em 12 países, incluindo Índia e partes da África, e tem parcerias com empresas como Bharti Airtel e T-Mobile.
O futuro da Taara inclui o desenvolvimento de um chip fotônico de silício, que substituirá espelhos e lentes nos terminais, permitindo múltiplas conexões de um único transmissor.
Além disso, a empresa planeja utilizar sua tecnologia para substituir redes WiFi com LiFi em escritórios.
Embora a Taara tenha um longo caminho até alcançar a Starlink, a empresa acredita que sua tecnologia tem vantagens, como a capacidade de oferecer mais largura de banda sem interferência de sinais de rádio e a instalação rápida de terminais.
O engenheiro Mahesh Krishnaswamy, gerente geral da Taara, vê uma grande oportunidade para ambas as empresas, já que 3 bilhões de pessoas ainda estão sem conectividade.
Líder da Taara acredita que pode oferecer conectividade mais rápida que a da Starlink, a rede de satélites de Elon Musk (Imagem: Ssi77/Shutterstock)
O CEO da Nvidia, Jensen Huang, conduziu uma apresentação de mais de duras horas durante o evento Nvidia GTC, que acontece nesta terça-feira (18) em San Jose, na Califórnia. Entre os destaques, o executivo anunciou tecnologias que facilitarão o desenvolvimento de modelos de raciocínio de IA, uma das grandes apostas do setor de tecnologia atualmente.
O Olhar Digital reportou as novidades anunciadas no evento aqui. Entre elas, veículos autônomos, atualizações de chips poderosos e até uma rede 6G com IA.
Blackwell ganhou atualização para escalonar produção de modelos de raciocínio (Imagem: Nvidia/Reprodução)
Nvidia vai facilitar construção de modelos de raciocínio de IA
A Nvidia anunciou o Blackwell Ultra, uma evolução da plataforma de IA Blackwell. A novidade pode melhorar o tempo de treinamento e teste de modelos de raciocínio de IA, agentes de IA e IA física.
Na prática, isso deve permitir a construção de modelos de raciocínio em larga escala por parte dos desenvolvedores. Essa tecnologia é uma das grandes apostas do setor de IA. Ela consegue dividir uma tarefa em diferentes etapas e revelar qual foi a linha de pensamento para chegar até uma resposta, permitindo a resolução de tarefas complexas com mais segurança.
Para Huang, trata-se de um “salto gigante” no desempenho de computação da IA.
Além disso, a expectativa é que a novidade aumente em 50 vezes as oportunidades de receita para companhias do setor de IA – algo bem-vindo depois dos investimentos bilionários do início do ano. Amazon Web Services, Google Cloud e Microsoft Azure (divisões de nuvem das empresas) estão entre os clientes que usarão a plataforma.
Dynamo, da Nvidia, promete escalonar produção de modelos de raciocínio (Imagem: Divulgação/Nvidia)
Blackwell não foi a única novidade
O Blackwell é um dos grandes destaques da Nvidia atualmente, mas não é o único. Durante o evento, a empresa anunciou outra novidade que promete facilitar a construção de modelos de raciocínio:
A companhia anunciou o Dynamo, um software de código aberto capaz de acelerar o desenvolvimento de modelos de raciocínio de IA com menor custo e mais eficiência;
Segundo a Nvidia, cada uma das dezenas de milhares de tokens serão usados para “pensar”, o que aumentará o desempenho da tecnologia;
A principal novidade está na possibilidade de escalar a produção dos modelos.
Switches de rede fotônica de silício Spectrum-X e Quantum-X (Imagem: Divulgação/Nvidia)
Nvidia vai reduzir custos operacionais e consumo de energia
A demanda energética e os custos operacionais da IA são preocupações da indústria de tecnologia atual. A apreensão geral piorou com a chegada da chinesa DeepSeek, que provou ser possível construir modelos avançados com investimentos menores.
A expectativa era de que Huang tranquilizasse o setor em relação à insegurança generalizada da IA. Afinal, para dar conta do desenvolvimento, a capacidade dos chips precisa acompanhar o ritmo.
Como resposta, a Nvidia anunciou os switches de rede fotônica de silício Spectrum-X e Quantum-X, tecnologias que permitem que os data centers de IA conectem milhões de GPUs, ao mesmo tempo que reduzem o consumo de energia e os custos de operação.
A empresa relata que isso foi possível com a fusão de circuitos eletrônicos e comunicações ópticas em grande escala.
A lista de cineastas, escritores, atores e músicos inclui nomes como Ben Stiller, Mark Ruffalo, Cynthia Erivo, Cate Blanchett, Cord Jefferson, Paul McCartney, Ron Howard e Taika Waititi.
A carta foi redigida em resposta a recentes submissões feitas pela OpenAI e pelo Google defendendo que a lei de direitos autorais dos EUA deveria permitir o treinamento de IA usando obras protegidas sem a necessidade de permissão de seus autores.
(Imagem: photoquest7/iStock)
“Acreditamos firmemente que a liderança global em IA dos Estados Unidos não deve vir às custas de nossas indústrias criativas essenciais”, diz o texto. “A América não se tornou uma potência cultural global por acidente. Nosso sucesso decorre diretamente do nosso respeito fundamental pelos direitos autorais.”
A OpenAI propôs que os Estados Unidos “tomem medidas para garantir que o sistema de direitos autorais continue a apoiar a liderança americana em IA e a segurança econômica e nacional americana”, incluindo “trabalhar para impedir que países menos inovadores imponham seus regimes legais às empresas americanas de IA e retardem a taxa de progresso”.
O Google defendeu “regras de direitos autorais equilibradas, como exceções de uso justo e mineração de texto e dados”, que a empresa disse ter sido “essencial para permitir que sistemas de IA aprendam com conhecimento prévio e dados disponíveis publicamente, desbloqueando avanços científicos e sociais”.
Artistas acusam empresas de tecnologia de pedir “isenção especial” para explorar lei (Imagem: Chiarascura/Shutterstock)
A gigante da tecnologia alega ainda que a mudança não impactaria “significativamente os detentores de direitos e evitam negociações frequentemente altamente imprevisíveis, desequilibradas e demoradas com detentores de dados durante o desenvolvimento de modelos ou experimentação científica”.
Recentemente, uma discussão semelhante sobre alterações em regras de direitos autorais no Reino Unido mobilizou a indústria criativa do país e uniu jornais em uma campanha inédita, como relatou o Olhar Digital.
Íntegra do documento
Olá amigos e estranhos. Como vocês devem saber, recentemente houve uma recomendação da OpenAI e do Google para a atual Administração dos EUA que está ganhando força alarmante para remover todas as proteções legais e barreiras existentes em torno das proteções da lei de direitos autorais para o treinamento de Inteligência Artificial. Esta reescrita da lei estabelecida em favor do chamado “Uso Justo” precisava de uma resposta inicial até as 23h59 ET de sábado, então enviamos uma carta inicial com os signatários que tínhamos naquela época. Agora continuamos aceitando assinaturas para uma emenda à nossa declaração inicial. Sinta-se à vontade para encaminhar isso a qualquer pessoa que você ache que possa estar investida na manutenção ética de sua propriedade intelectual. Você pode adicionar seu nome e quaisquer guildas ou sindicatos ou descrição de si mesmo que achar apropriado, mas não edite a carta em si. Muito obrigado por divulgar isso em uma noite de sábado!
A resposta de Hollywood ao Plano de Ação de Inteligência Artificial do governo e a necessidade de que a lei de direitos autorais seja mantida.
Nós, os membros da indústria do entretenimento dos Estados Unidos — representando uma intersecção de diretores de fotografia, diretores, produtores, atores, escritores, estúdios, produtoras, músicos, compositores, figurinistas, designers de som e produção, editores, chefes, membros do sindicato e da academia, e outros profissionais de conteúdo criativos e dedicados — enviamos esta declaração unificada em resposta à solicitação da Administração por contribuições sobre o Plano de Ação de IA.
Acreditamos firmemente que a liderança global em IA dos Estados Unidos não deve vir às custas de nossas indústrias criativas essenciais. A indústria de artes e entretenimento dos Estados Unidos sustenta mais de 2,3 milhões de empregos americanos com mais de US$ 229 bilhões em salários anualmente, ao mesmo tempo em que fornece a base para a influência democrática americana e o soft power no exterior. Mas as empresas de IA estão pedindo para minar essa força econômica e cultural enfraquecendo as proteções de direitos autorais para filmes, séries de televisão, obras de arte, textos, músicas e vozes usadas para treinar modelos de IA no cerne de avaliações corporativas multibilionárias.
Não se engane: essa questão vai muito além da indústria do entretenimento, pois o direito de treinar IA em todo conteúdo protegido por direitos autorais impacta todas as indústrias de conhecimento dos Estados Unidos. Quando empresas de tecnologia e IA exigem acesso irrestrito a todos os dados e informações, elas não estão apenas ameaçando filmes, livros e música, mas o trabalho de todos os escritores, editores, fotógrafos, cientistas, arquitetos, engenheiros, designers, médicos, desenvolvedores de software e todos os outros profissionais que trabalham com computadores e geram propriedade intelectual. Essas profissões são o cerne de como descobrimos, aprendemos e compartilhamos conhecimento como sociedade e como nação. Essa questão não é apenas sobre liderança em IA ou sobre economia e direitos individuais, mas sobre a liderança contínua dos Estados Unidos na criação e posse de propriedade intelectual valiosa em todos os campos.
Está claro que o Google (avaliado em US$ 2 trilhões) e a OpenAI (avaliada em mais de US$ 157 bilhões) estão argumentando por uma isenção especial do governo para que possam explorar livremente as indústrias criativas e de conhecimento dos Estados Unidos, apesar de suas receitas substanciais e fundos disponíveis. Não há razão para enfraquecer ou eliminar as proteções de direitos autorais que ajudaram os Estados Unidos a florescer. Não quando as empresas de IA podem usar nosso material protegido por direitos autorais simplesmente fazendo o que a lei exige: negociando licenças apropriadas com detentores de direitos autorais — assim como todas as outras indústrias fazem. O acesso ao catálogo criativo de filmes, textos, conteúdo de vídeo e música dos Estados Unidos não é uma questão de segurança nacional. Eles não exigem uma isenção obrigatória do governo da lei de direitos autorais existente nos Estados Unidos.
A América não se tornou uma potência cultural global por acidente. Nosso sucesso decorre diretamente do nosso respeito fundamental pela PI e direitos autorais que recompensam a tomada de riscos criativos por americanos talentosos e trabalhadores de todos os estados e territórios. Por quase 250 anos, a lei de direitos autorais dos EUA equilibrou os direitos do criador com as necessidades do público, criando a economia criativa mais vibrante do mundo. Recomendamos que o Plano de Ação de IA Americano mantenha as estruturas de direitos autorais existentes para manter a força das indústrias criativas e de conhecimento dos EUA, bem como a influência cultural americana no exterior.
Em uma publicação no Truth Social, o presidente Donald Trump afirmou que alguns perdões concedidos pelo presidente Joe Biden são “nulos, vazios e sem qualquer efeito”, alegando que uma máquina autopen, um dispositivo robótico que copia mecanicamente uma assinatura, foi usada para falsificar a assinatura de Biden.
Trump se referiu especificamente aos perdões dados a membros da Comissão de 6 de janeiro, afirmando que as assinaturas foram feitas por autopen e que Biden “não sabia de nada sobre isso”.
Ele sugeriu que “quem fez isso pode ter cometido um crime”, mas não apresentou provas de que Biden não soubesse dos perdões ou de que uma autopen tenha sido usada.
Perdões dados por Biden terias sido emitidos sem o ex-presidente saber (Imagem: Gage Skidmore/Wikimedia Commons)
Perdões de Biden já haviam levantado polêmica anteriormente
Essa afirmação segue uma alegação feita pela Heritage Foundation, que sugeriu que a assinatura de Biden em vários perdões era idêntica, indicando o uso de autopen.
O New York Post também afirmou que um assessor de Biden “tomou decisões unilaterais” para assinar documentos com a máquina.
No entanto, as declarações públicas de Biden sobre os perdões contradizem a ideia de que ele não sabia.
Em uma declaração de 20 de janeiro, Biden disse que, embora acreditasse que os perdoados seriam “ultimamente exonerados”, as investigações poderiam “danificar irreparavelmente” suas reputações e finanças.
Desde a derrota nas eleições de 2020, Trump prometeu vingança política. Em uma publicação recente no Truth Social, ele afirmou que os membros da Comissão de 6 de janeiro estão “sujeitos a investigação no mais alto nível”.
Trump acusou Biden, mas não apresentou evidências concretas (Imagem: mark reinstein / Shutterstock)
A Nvidia anunciou uma parceria com empresas do setor de telecomunicações para construir uma rede sem fio nativa de IA para 6G. Segundo a companhia, a tecnologia poderá conectar centenas de bilhões de telefones, sensores, câmeras, robôs e veículos autônomos com alto desempenho e eficiência.
O anúncio aconteceu durante o Nvidia GTC, evento da gigante de chips em San Jose, na Califórnia. Confira os destaques aqui.
Nvidia se uniu a empresas do setor de telecomunicações, pesquisa e tecnologia para construção da rede 6G (Imagem: Tada Images/Shutterstock)
Nvidia terá rede 6G com IA
A gigante de chips se uniu às empresas de T-Mobile, MITRE, Cisco, ODC e Booz Allen Hamilton para pesquisar e desenvolver hardware, software e a estrutura de uma rede sem fio nativa de IA para 6G.
Uma rede sem fio nativa é uma tecnologia que permite a conexão de dispositivos a uma rede de internet sem fio a partir de um automóvel.
Segundo a companhia, a rede será integrada à IA para “conectar perfeitamente centenas de bilhões de telefones, sensores, câmeras, robôs e veículos autônomos”. Para o CEO Jensen Huang, que apresentou a novidade ao vivo no evento da Nvidia, a tecnologia será revolucionária e terá “extrema eficiência espectral” (taxa pelo qual um sistema de comunicação usa uma largura de banda disponível).
A novidade será possível através de uma estrutura de dados sem fio nativa de IA, construída com base na plataforma de computação acelerada da Nvidia, a AI Aerial. Segundo a empresa, desenvolvedores do mundo todo já usam essa plataforma como precursora de uma rede 6G nativa, já que a tecnologia une IA ao processamento de sinais de rádio (responsáveis pela conexão sem fio).
Já em relação à eficiência espectral que Huang afirmou, a Nvidia explicou que a IA será incorporada ao software da estrutura e hospedada em uma infraestrutura acelerada unificada.
Basicamente, será um núcleo de dados super-poderoso hospedado em um segundo núcleo de dados dentro da plataforma da Nvidia.
Anúncio foi feito pelo CEO Jensen Huang durante o evento Nvidia GTC (Imagem: Nvidia/YouTube/Reprodução)
O que cada empresa vai fazer?
Como você deve ter percebido, são muitas empresas responsáveis pela construção. Veja o que cada uma vai fazer:
A Nvidia e a T-Mobile já haviam anunciado uma parceria em setembro do ano passado. Juntas, as duas vão encabeçar a pesquisa que dará origem à tecnologia 6G com IA;
A MITRE, uma empresa de pesquisa sem fins lucrativos, entrou como parceira de pesquisa, mas também será responsável pelo protótipo e pelos serviços de IA que darão origem à tecnologia;
Já a Cisco será fornecedora das tecnologias físicas de núcleo móvel, que possibilitarão a construção da rede;
A ODC entrará como fornecedora do software que alimentará a tecnologia. De acordo com a Nvidia, a empresa é pioneira em 5G open RAN com IA, com experiência suficiente para ajudar na construção do 6G;
Por último, a Booz Allen Hamilton, de consultoria, vai desenvolver os algoritmos de IA que protegerão a plataforma 6G, além de conduzir testes em campo e garantir que a rede está pronta para implementação.
A gigante chinesa de tecnologia Baidu lançou dois novos modelos de inteligência artificial que mexeram com o mercado financeiro. As ações da empresa estavam sendo negociadas com alta de 10,7% na Ásia nesta terça-feira (18) — o que indica uma reação positiva dos investidores em relação aos novos produtos.
Mas é uma resposta tardia, já que os novos modelos foram anunciados no domingo (16). “Ainda assim, é uma plataforma que deve se beneficiar da maior demanda por IA, já que as empresas precisarão de alguém para ajudá-las com hospedagem, dimensionamento e poder de computação”, disse Kai Wang, analista sênior de ações da Morningstar, à CNBC.
Uma das novidades marca o primeiro grande modelo de linguagem criado para processar problemas complexos focados em raciocínio, o que mostra uma tentativa da empresa de retomar a liderança do setor na Ásia. A tecnologia usa prompts que consideram diversas abordagens antes de gerar respostas.
Modelo de raciocínio ERNIE X1 oferece desempenho equivalente ao DeepSeek, segundo a empresa (Imagem: V2images/iStock)
“A Baidu está claramente em modo de recuperação, em grande parte devido ao seu ritmo lento de inovação e à subestimação de mudanças rápidas na dinâmica do mercado”, avaliou Wei Sun, analista principal de IA da Counterpoint Research, à reportagem.
A primeira plataforma de IA generativa da empresa foi lançada ao público em 2023, colocando a China como grande competidora em um mercado então dominado pelo ChatGPT, da OpenAI. Mas a resposta de startups e grandes empresas de tecnologia, como Alibaba e ByteDance, eclipsou o potencial do chatbot Ernie.
Segundo a Baidu, o novo modelo de raciocínio ERNIE X1 “oferece desempenho equivalente ao DeepSeek R1 por apenas metade do preço” e tem “maiores capacidades de compreensão, planejamento, reflexão e evolução”.
Baidu tenta reconquistar liderança no setor de IA na Ásia (Imagem: Tada Images/Shutterstock)
A empresa também lançou a versão Ernie 4.5, seu primeiro modelo de IA, que superou o GPT-4o da OpenAI em várias plataformas de benchmark, de acordo com a companhia. A tecnologia terá código aberto a partir de 30 de junho, como já tinha informado o presidente e CEO da Baidu, Robin Li Yanhong.
Em fevereiro, a empresa revelou planos para lançar a próxima geração de seu modelo de inteligência artificial no segundo semestre deste ano, segundo a CNBC. O chamado de “modelo de fundação” Ernie 5.0, terá “grandes melhorias em capacidades multimodais”, processando textos, vídeos, imagens e áudio.
A Nvidia está sediando mais uma edição do Nvidia GTC nesta semana em San Jose, na Califórnia. Inicialmente uma feira de tecnologia voltada para desenvolvedores, o evento se tornou um verdadeiro espetáculo, com potencial de anunciar e prever os destaques da inteligência artificial no futuro. Afinal, a empresa é fornecedora dos chips que alimentam as IAs das principais companhias do setor.
Por volta das 14hrs (horário de Brasília), o CEO Jensen Huang, conhecido por seus discursos envolventes, subiu ao palco para falar sobre as conquistas, expectativas e futuro da companhia e da inteligência artificial. Acompanhe os destaques.
Jensen Huang, CEO da Nvidia (Imagem: Nvidia/YouTube/Reprodução)
Confira os destaques do Nvidia GTC
IA melhorou os chips da Nvidia
A Nvidia ficou conhecida por seus chips, que atualmente alimentam tecnologias de IA. O CEO destacou como o Ge Force, um dos principais produtos da empresa, é tão requisitado que esgotou.
Mas a IA não só motivou o aumento na demanda: também melhorou o chip. Huang afirmou como a tecnologia possibilitou reduzir em 30% o volume do chip, ao mesmo tempo que aumentou em 30% sua eficiência energética.
Ele também destacou como a IA está sendo mais útil – e também mais usada.
IA na robótica
Atualmente, estamos na era da inteligência artificial generativa. Jensen Huang citou a próxima fase da tecnologia, a IA física, que será fundamental no desenvolvimento e evolução das robóticas. Leia: robôs humanoides.
Nvidia terá redes de comunicação 6Gcom IA
A gigante dos chips anunciou uma parceria com as empresas T-Mobile, MITRE, Cisco, ODC e Booz Allen Hamilton para pesquisar e desenvolver uma tecnologia de rede sem fio de IA para 6G.
Segundo a empresa, a novidade terá IA integrada capaz de conectar centenas de bilhões de telefones, sensores, câmeras, robôs e veículos autônomos à rede.
Nvidia vai produzir carros autônomos
A Nvidia fechou uma parceria com o grupo automotivo General Motors para produzir veículos, fábricas e robôs de última geração usando inteligência artificial.
Além disso, a GM vai construir veículos com base na plataforma de computação de carros autônomos da Nvidia (Nvidia Drive AGX) e na arquitetura do chip avançado Blackwell. A expectativa é ter 1 trilhão de operações por segundo na operação das máquinas.
Nas últimas semanas, membros do conselho e executivos da Tesla, em resposta à queda nas ações da empresa, venderam milhões de dólares em ações, conforme registros apresentados à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).
Desde fevereiro, quatro altos executivos da Tesla se desfizeram de mais de US$ 100 milhões em ações.
Um dos primeiros a realizar essa venda foi James Murdoch, ex-aliado de Elon Musk e filho do magnata Rupert Murdoch, que, como membro do conselho da Tesla desde 2017, vendeu cerca de US$ 13 milhões em ações no dia 10 de março.
A venda coincidiu com uma queda acentuada nas ações da Tesla, que experimentaram o maior declínio em um único dia em cinco anos.
Executivos se desfazendo de ações
Murdoch exerceu opções de ações para comprar 531.787 ações que estavam programadas para expirar em 2025, e a venda foi realizada para cobrir o custo dessa operação.
Além dele, Kimbal Musk, irmão de Elon Musk e também membro do conselho, vendeu 75.000 ações no valor aproximado de US$ 27 milhões no mês passado.
Robyn Denholm, presidente do conselho, foi outro executivo que se desfez de uma grande quantidade de ações, vendendo mais de US$ 75 milhões em duas transações realizadas nas últimas cinco semanas, conforme mostram os registros federais.
A Tesla teve uma queda de quase 50% no valor das ações desde dezembro – Imagem: Milos Ruzicka/Shutterstock
Essas vendas foram realizadas como parte de um plano de vendas predeterminado, o que é comum para evitar a percepção de negociação com base em informações privilegiadas.
Essas movimentações ocorreram em um momento de turbulência para a Tesla, com as ações da empresa caindo quase 50% desde o pico de meados de dezembro.
Especialistas sugerem que, embora as vendas de ações possam refletir preocupações pessoais financeiras dos executivos, elas também podem indicar que alguns dos insiders acreditam que as ações estão supervalorizadas ou alcançaram um preço justo.
No entanto, como explicou Jay Ritter, professor de finanças da Universidade da Flórida, um plano de venda predeterminado, como o adotado por Denholm, é uma prática comum e não deve ser interpretado como um sinal negativo em relação às perspectivas da empresa.
Essas vendas geraram preocupações entre acionistas e fundos de pensão, com alguns pedindo a Elon Musk que dedicasse mais atenção à gestão da Tesla, ao invés de focar em seus esforços governamentais, como os cortes de gastos no recém-criado Departamento de Eficiência Governamental.
Montadora de Elon Musk vive momento complicado (Imagem: Kittyfly/Shutterstock)