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Dona do Google fecha acordo para maior aquisição da sua história

A Alphabet, empresa dona do Google, anunciou, nesta terça-feira (18), planos para comprar a Wiz, startup de cibersegurança fundada em Israel, por US$ 32 bilhões (aproximadamente R$ 182 bilhões). A aquisição – ainda sujeita a aprovações regulatórias – seria a maior da história da big tech.

A ideia é trazer a Wiz para a divisão Google Cloud, conforme divulgado pela empresa em seu blog. Em outras palavras, a Alphabet planeja investir mais de 30 bilhões de dólares para incrementar a segurança da sua nuvem.

Alphabet oficializa segunda tentativa de comprar Wiz, startup de cibersegurança fundada em Israel

Esta é a segunda tentativa da empresa de comprar a Wiz. Em 2024, quando a oferta era mais baixa (US$ 23 bilhões), as negociações estagnaram. A compra foi cancelada no ano passado após diretores e investidores da Wiz ficarem receosos de que ela pudesse violar requisitos antitruste, segundo o Financial Times.

Wiz é uma startup de cibersegurança que trabalha com empresas como Microsoft e Amazon (Imagem: Urbano Creativo/Shutterstock)

A Wiz é uma startup que trabalha com empresas como Microsoft e Amazon para fornecer soluções de cibersegurança baseadas na nuvem.

“Ser parte do Google Cloud é, efetivamente, colocar um foguete nas nossas costas: isso acelerará nossa taxa de inovação mais rápido do que conseguiríamos como uma empresa independente”, disse o cofundador e CEO da Wiz, Assaf Rappaport, na postagem do Google.

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Celular com logotipo da Wiz na tela colocado sobre teclado de notebook cuja tela exibe nome da Alphabet, empresa dona do Google
Alphabet e a Wiz esperam que a administração atual dos EUA e o novo presidente da FTC adotem abordagem mais branda no escrutínio (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

A compra da Wiz ainda enfrentará escrutínio. Mas a Alphabet e a Wiz esperam que a administração atual dos EUA e o novo presidente da Comissão Federal de Comércio (FTC), Andrew Ferguson, adotem abordagem mais branda.

Além disso, o Google informou que os produtos da Wiz continuarão disponíveis nas plataformas de nuvem concorrentes – por exemplo: Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure e Oracle Cloud.

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Samsung vai apostar todas as suas fichas na IA

Samsung definitivamente não vive o melhor dos seus momentos. Em meio a uma grave crise financeira, a sul-coreana viu o lucro operacional da companhia cair quase um terço apenas no quarto trimestre do ano passado.

As incertezas sobre o futuro preocupam os investidores. Neste cenário, o presidente Lee Jae-yong afirmou que a empresa precisa adotar uma mentalidade de “tudo ou nada” para enfrentar os desafios impostos pela inteligência artificial.

IA pode servir como tábua de salvação

A declaração foi dada durante reunião com executivos e acontece no momento em que a Samsung tenta atender aos requisitos da Nvidia. Esta parceria é fundamental visto que a concorrente SK hynix se consolidou como a principal fornecedora de chips de memória de banda larga para as unidades de processamento gráfico de IA da empresa norte-americana.

Futuro da Samsung é motivo de preocupação (Imagem: RidhamSupriyanto/Shutterstock)

Lee Jae-yong disse que a companhia enfrenta uma questão de sobrevivência. E que é necessário refletir profundamente sobre como sair da crise, mesmo que isso signifique adotar medidas que “sacrifiquem os lucros a curto prazo”.

Por fim, ele afirmou que a Samsung precisa investir no futuro. E ainda defendeu que a inteligência artificial pode servir como uma tábua de salvação, o que exige que a companhia esteja pronta para utilizar a tecnologia com sabedoria.

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Samsung
Samsung reduziu pela metade investimentos em fabricação de chips (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

Empresa vive momento delicado

  • No final do ano passado, a Samsung divulgou um pedido de desculpas público aos seus clientes, investidores e funcionários.
  • O comunicado assinado pelo vice-presidente Jun Young-hyun afirma que “muitas pessoas estão falando sobre a crise da Samsung” e assume a responsabilidade por tudo o que está acontecendo.
  • O texto destaca que o cenário desperta dúvidas sobre a “competitividade tecnológica fundamental e o futuro da empresa”.
  • No entanto, lembra que a companhia tem um histórico de desafios, inovação e superação que sempre transformou crises em oportunidades.
  • Por isso, acredita que a “grave situação” enfrentada atualmente é “uma oportunidade para um salto em frente”.
  • O comunicado ressalta que a empresa se compromete em restaurar a competitividade fundamental da tecnologia.
  • Além disso, promete “reacender a paixão única de ser destemidamente pioneiros no futuro e nos agarrar aos objetivos até o fim e alcançá-los”.
  • Por fim, diz que a cultura organizacional e os métodos de trabalho serão analisados e as eventuais falhas serão corrigidas.

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CEO do Telegram deixa França em meio a investigação

Pavel Durov, fundador e presidente-executivo do Telegram, retornou a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, nesta semana. O russo foi preso em um aeroporto perto de Paris em agosto de 2024 e era alvo de uma investigação da justiça francesa.

Ele estava proibido de deixar a França, mas a promotoria do país informou que os juízes que cuidam do caso suspenderam as restrições de viagem entre 15 de março e 7 de abril. Dessa forma, Durov precisará retornar ao território francês quando o prazo acabar.

Pavel Durov celebrou volta para casa

  • Durov disse que passou vários meses na França “devido a uma investigação relacionada à atividade de criminosos no Telegram”.
  • Ele destacou que “o processo está em andamento, mas é ótimo estar em casa”.
  • Ainda agradeceu aos juízes por permitirem a saída da França.
  • Por fim, reiterou que não é culpado pelos crimes de que é acusado.
  • E garantiu que o Telegram é um exemplo quando se trata de moderação, cooperação e combate ao crime.
Pavel Durov foi preso no ano passado em um aeroporto de Paris (Imagem: reprodução/Instagram)

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CEO do Telegram é acusado de 12 crimes

As autoridades francesas acusaram Durov de facilitar diversas formas de atividades criminosas no Telegram. Entre elas, estava a distribuição de material de abuso sexual infantil por uma pessoa não identificada na plataforma.

O russo não teria cometido os crimes. No entanto, a justiça da França entendeu que ele é cúmplice, uma vez que não teria tomado medidas para impedir que tais ações acontecessem no Telegram, além de não colaborou com as investigações

Logo do Telegram em smartphone
Telegram nega cometimento de crimes dentro da plataforma (Imagem: Melnikov Dmitriy/Shutterstock)

O Telegram afirmou que “cumpre as leis da União Europeia” e que Durov não tem nada a esconder. Ainda destacou que é “absurdo afirmar que uma plataforma ou seu proprietário são responsáveis por crimes cometidos na rede social”.

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Projeto de lei para regulamentar IA deve avançar na Câmara dos Deputados em breve

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), sinalizou que vai despachar o Projeto de Lei 2338/23 para tramitar na Casa em breve. A informação é da coluna de Igor Gadelha no jornal Metrópoles. Este é o PL para regulamentar a inteligência artificial (IA) no Brasil.

Motta prometeu atender um pedido do PT para criar um grupo de trabalho para discutir o mérito do PL, segundo aliados ouvidos pela coluna. “A ideia dos deputados é promover alterações no texto aprovado pelo Senado.”

Senadores aprovaram o projeto, de autoria do ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em dezembro de 2024. Além disso, o PL é uma das prioridades do governo federal na Câmara em 2025.

Quem pediu a criação do grupo de trabalho foi o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), no começo de março. Enquanto o PT mira a presidência do colegiado, o PSD quer a relatoria, segundo a coluna do Metrópoles.

Mudanças no projeto de lei para regulamentar IA no Brasil são debatidas antes de tramitação na Câmara dos Deputados

O Grupo de Trabalho em Inteligência Artificial da Coalizão Direitos na Rede promoveu um debate sobre o PL para regulamentar a IA no Brasil na última quinta-feira (13). O objetivo foi aprimorar o texto para análise dos deputados, segundo comunicado publicado no site da Câmara.

Assista abaixo ao debate promovido pelo grupo de trabalho sobre o Projeto de Lei 2338/23:

O texto, publicado em 14 de março, apontou que o projeto de lei sobre IA chegaria à Câmara “nos próximos dias”.

O PL classifica os sistemas conforme seus níveis de risco para a vida humana e os direitos fundamentais. Também divide as aplicações em duas categorias: IA e IA generativa.

Pela proposta, sistemas considerados de risco excessivo ficam proibidos. Entre eles, estão:

  • Sistemas de armas autônomas;
  • Sistemas para produzir e disseminar material que represente abuso ou exploração sexual de crianças e adolescentes;
  • Avaliação de traços de personalidade e de comportamento para prever crimes.

O uso de câmeras para identificar pessoas em espaços públicos só será permitido em casos específicos – por exemplo: busca de vítimas de crimes ou pessoas desaparecidas e para recapturar fugitivos. As câmeras só poderão ser utilizadas nos casos de delitos com pena de prisão superior a dois anos, com autorização do juiz e quando não houver outro meio de prova.

Projeto de lei classifica os sistemas de IA conforme seus níveis de risco para a vida humana e os direitos fundamentais (Imagem: Pedro Spadoni via DALL-E/Olhar Digital)

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O PL aprovado pelo Senado também trata de direitos autorais no desenvolvimento de sistemas de IA. Pelo texto, conteúdos protegidos poderão ser utilizados livremente somente por instituições de pesquisa, de jornalismo, museus, arquivos, bibliotecas e organizações educacionais. Ainda assim, o material precisa ser obtido de forma legítima e a aplicação não pode ter fins comerciais.

Nos demais casos, o titular de direitos autorais poderá proibir o uso dos conteúdos protegidos. Caso obras sejam utilizadas no desenvolvimento de sistemas de IA comerciais, o titular terá direito à remuneração.

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Super Bowl da IA? Evento badalado da Nvidia promete revelar futuro da tecnologia

A primeira conferência de desenvolvedores da Nvidia aconteceu em 2009, como uma espécie de pequena feira de ciência para profissionais do setor. Esta semana, a empresa sedia um novo evento, mas tudo mudou. Agora, a Nvidia é uma gigante do setor de chips e deve atrair mais de 25 mil pessoas para escutar o CEO Jensen Huang palestrar sobre o futuro da inteligência artificial.

A conferência Nvidia GTC começa nesta terça-feira (18) e será sediada na arena da National Hockey League (liga americana de hóquei) em San Jose, na Califórnia.

Um dos destaques do evento será Jensen Huang, CEO e fundador da Nvidia (Imagem: jamesonwu1972/Shutterstock)

Evento da Nvidia promete revelar futuro da IA

De acordo com o The New York Times, o evento deve receber mais de 25 mil pessoas, incluindo líderes do setor de tecnologia, como o CEO da Dell, Michael Dell, e o cofundador da DreamWorks, Jeffrey Katzenberg. A conferência é tão ‘badalada’ que fez os preços dos hotéis na cidade subirem para US$ 1.800 por dia (cerca de R$ 10.300, na conversão direta).

Segundo Ali Farhadi, presidente-executivo do Allen Institute for Artificial Intelligence, que também estará presente no evento, a Nvidia fabrica os chips que são como “oxigênio para IA”. Por isso, as pessoas estarão atentas para saber sobre as novidades da empresa.

Além das apresentações, a feira também deve funcionar como uma vitrine de produtos, incluindo grandes modelos de linguagem, robôs humanoides e carros autônomos.

Nvidia também deve dar detalhes sobre seu próximo chip de IA, Rubin (Imagem: Antonio Bordunovi/iStock)

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O que esperar do Nvidia GTC

Durante o evento, a Nvidia deve dar detalhes sobre sua próxima geração de chips, batizada de Rubin, com desempenho até 30 vezes mais rápido. O Olhar Digital reportou essa novidade aqui. A expectativa é que a empresa tranquilize seus clientes (que incluem Amazon, Google e Meta) sobre as potencialidades e desempenho da tecnologia.

Outra grande expectativa está no próprio CEO, Jensen Huang. O NYT o compara com Steve Jobs, da Apple, por sua capacidade de dar discursos envolventes. Só que, ao contrário de Jobs, Huang não ensaia o que vai falar. Veja o que esperar:

  • A ascensão da IA veio acompanhada de investimentos bilionários, mas há uma dúvida generalizada no setor: será que essa dívida vai se pagar? O receio aumentou ainda mais após o surgimento da DeepSeek, modelo chinês que alega ser muito mais barato que os rivais americanos;
  • De acordo com Patrick Moorhead, fundador da empresa de pesquisa de tecnologia Moor Insights & Strategy, espera-se que o executivo tranquilize pessoas do setor de IA em relação ao potencial da tecnologia;
  • Ele deve falar sobre como as companhias estão fornecendo serviços úteis para o público, como agentes de IA (capazes de executar tarefas de forma autônoma), e sobre aplicações futuristas, como a esperança nos robôs humanoides;
  • Assim como em eventos anteriores, Jensen Huang também deve detalhar as conquistas da Nvidia e o que esperar para o ano.

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Atualização do Windows 11 desinstala Copilot por acidente

A atualização mensal mais recente do Windows 11 desinstalou o Copilot “sem querer” em “alguns” computadores. O incidente ocorreu por conta do update liberado pela Microsoft em 11 de março. Após instalado, a atualização desinstalou o aplicativo da inteligência artificial (IA) e o removeu da barra de tarefas.

A Microsoft informou que trabalha numa solução para o problema. “Estamos cientes de um problema com o aplicativo Microsoft Copilot que afeta alguns dispositivos”, admitiu a Microsoft numa página de suporte sobre a atualização de março do Windows 11.

Enquanto Microsoft não libera solução para bug da atualização do Windows 11, usuários podem reinstalar Copilot manualmente

Enquanto a big tech não libera algum remendo para o update, os usuários podem reinstalar o aplicativo do Copilot, por meio da Microsoft Store, e fixá-lo (manualmente) na barra de tarefas. No entanto, o bug pode ser bem-vindo para quem não curte a IA da empresa.

Bug em atualização do Windows 11 desinstala Copilot e o remove da barra de tarefas (Imagem: Robert Way/Shutterstock)

O incidente ocorre enquanto a Microsoft trabalha em atualizações adicionais para o Copilot. As novidades devem ser reveladas num evento marcado para 4 de abril para celebrar os 50 anos da big tech.

O CEO da Microsoft AI, Mustafa Suleyman, estará no palco para anunciar os novos recursos do Copilot. Há rumores de que a empresa desenvolve seus próprios modelos de IA capazes de raciocinar para competir com a OpenAI.

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Jogadores do Xbox terão ajudinha do Copilot

Jogadores do Xbox no celular vão ganhar um novo assistente em breve. A Microsoft vai lançar o Copilot for Gaming, seu chatbot de IA para economizar tempo e encontrar novos jogos na plataforma. A data de lançamento não foi informada.

Representação de conversa por chatbot para melhorar jogabilidade (Imagem: Microsoft/Divulgação)

“Este companheiro controlado por IA foi projetado para ser seu companheiro de jogo personalizado, ajudando você a chegar aos seus jogos favoritos mais rápido, treinando você para melhorar suas habilidades e conectando você melhor com suas comunidades”, diz o comunicado da empresa.

O recurso foi construído com base em três princípios: capacidade, adaptabilidade e personalização. Saiba mais sobre o Copilot for Gaming no Xbox nesta matéria do Olhar Digital.

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One UI 7 tem data para chegar a aparelhos da Samsung

A Samsung divulgou, nesta terça-feira (18), quando a versão “oficial” do One UI 7 chega a celulares da marca: 7 de abril. Até então, a empresa tinha apenas divulgado que a versão estável da atualização, baseada no Android 15, seria lançada “em abril”. Agora, o update tem dia para chegar aos aparelhos.

O One UI 7 já está disponível na linha Galaxy S25. A atualização chega para as linhas Galaxy S24, Galaxy Z Fold 6 e Z Flip 6 em 7 de abril, “sendo gradualmente disponibilizada para mais smartphones e tablets Galaxy”, segundo comunicado publicado pela Samsung em seu site.

Ao longo das semanas seguintes, o update vai chegar para as linhas Galaxy S24 FE, Galaxy S23, Galaxy S23 FE, Galaxy Z Fold 5 e Z Flip 5, Galaxy Tab S10 e Galaxy Tab S9.

De ‘tela inicial simplificada’ a ‘widgets redesenhados’: o que o One UI 7 vai trazer para celulares Galaxy

No comunicado sobre o lançamento do One UI 7, a Samsung destaca a “tela inicial simplificada, os widgets redesenhados do One UI e a tela de bloqueio” – esta última trazendo a Now Bar para atualizações em tempo real (é uma espécie de Dynamic Island da Apple para celulares Galaxy).

O One UI 7 também traz a opção de apertar e segurar o botão lateral para ativar o Gemini. As Configurações oferecem uma busca por linguagem natural, que leva diretamente ao brilho ou ao “modo confortável” para os olhos ao digitar “meus olhos estão cansados”, por exemplo (mais detalhes sobre isso ao longo desta matéria).

Recursos de IA no One UI 7

A atualização da Samsung baseada no Android 15 também traz uma série de recursos com inteligência artificial (IA) embutida – este é um dos chamarizes da interface da marca, inclusive.

O One UI 7 da Samsung traz uma série de recursos com IA embutida (Imagem: Divulgação/Samsung)

Os recursos são:

  • Seleção AI: recomenda “intuitivamente” ao entender o contexto (por exemplo: você pode deslizar o Painel Edge e tocar no ícone “Seleção AI” ao assistir a um vídeo para salvá-lo como um arquivo GIF);
  • Assistente de Escrita: resume e formata automaticamente conteúdos nos quais textos podem ser selecionados;
  • Desenho Inteligente: “ajuda a dar vida” às ideias ao entender combinações de comandos (prompts) de texto e imagens ou esboços;
  • Eliminador de Áudio: isola categorias de sons e remove ruídos indesejados em vídeos;
  • Pesquisa em linguagem natural nas configurações: usuário pode acessar as configurações e digitar, por exemplo, “meus olhos estão cansados” para o One UI 7 recomendar opções (ajustar o brilho, ativar a Proteção para Conforto Ocular).

No entanto, a disponibilidade deles vai variar de acordo com o aparelho no qual o One UI 7 será instalado.

Montagem com pessoa usando Galaxy S25 Ultra enquanto recursos do One UI 7 flutuam ao redor
Disponibilidade de recursos com IA vai variar de acordo com o aparelho no qual o One UI 7 será instalado (Imagem: Divulgação/Samsung)

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A empresa revelou discretamente alguns detalhes sobre isso em seu site. Confira abaixo a distribuição dos recursos de IA do One UI 7 nas linhas de aparelhos Galaxy:

  • Desenho Inteligente e Assistente de Escrita: Galaxy S23 FE e S24 FE, Galaxy S23 e S24, Galaxy Z Fold 5 e 6, Galaxy Z Flip 5 e 6, Galaxy Tab S9 e S10;
  • Eliminador de Áudio: Galaxy S24 FE, Galaxy S24, Galaxy Z Fold 6, Galaxy Z Flip 6 e Galaxy Tab S10;
  • Busca nas configurações que entende linguagem natural: Galaxy S24 FE, Galaxy S24, Galaxy Z Fold 6, Galaxy Z Flip 6 e Galaxy Tab S10.

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DeepSeek: IA chinesa já é usada em carros, telefones e até hospitais

O lançamento do DeepSeek, modelo de inteligência artificial (IA) desenvolvido na China, é, sem dúvidas, o principal acontecimento de 2025 no mundo da tecnologia. A repercussão gerada pela ferramenta tem sido gigantesca, com reflexos importantes já sendo sentidos no setor.

A novidade rapidamente foi adotada por diversas companhias chinesas, desde montadoras de veículos até empresas de eletrodomésticos. Com isso, milhões de usuários agora utilizam a IA nos mais diferentes produtos e serviços.

Ferramenta está mudando a relação entre usuários e produtos

Atualmente, mais de 20 marcas de automóveis chinesas anunciaram planos para incorporar o DeepSeek. A Geely, segunda maior montadora do país em número de vendas, afirmou que a IA oferece uma resposta mais humana aos comandos dos motoristas e que pode entender até mesmo instruções vagas.

Ao mesmo tempo, os cinco maiores vendedores de smartphones da China também adotaram o chatbot. Um dos exemplos é a gigante Huawei. A empresa destacou que a ferramenta permite que os usuários escolham se desejam que suas solicitações sejam respondidas com “pensamento profundo automático” ou “respostas rápidas e curtas”.

Empresas chinesas têm “corrido” para adotar IA (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

A maior empresa de eletrodomésticos da China também participa deste movimento. A Midea lançou uma série de condicionadores de ar aprimorados com DeepSeek. O produto pode “captar seus pensamentos com precisão”, além de responder às expressões verbais dos usuários, ajustando automaticamente os níveis de temperatura e umidade.

Por fim, quase 100 hospitais em todo o território chinês farão uso da IA. As aplicações da tecnologia incluem suporte a processos de diagnóstico e tratamento, análise de imagens médicas, controle de qualidade de registros médicos e pesquisa sobre novos usos de medicamentos.

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Chatbot chinês virou sensação e atraiu olhares do mundo todo (Imagem: Chitaika/Shutterstock)

DeepSeek é considerada uma ameaça

  • A IA do DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados surpreendentes.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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Chatbots podem ter “ansiedade”; entenda como

Um estudo recente publicado na revista Nature descobriu que chatbots, como o ChatGPT, podem apresentar sinais de ansiedade quando expostos a narrativas traumáticas, como crimes e guerras, o que compromete sua eficácia em contextos terapêuticos.

No entanto, a ansiedade do chatbot pode ser reduzida por meio de exercícios de atenção plena, semelhantes aos usados em humanos. Isso sugere que essas ferramentas podem ser mais eficazes se projetadas para lidar com situações emocionais difíceis.

O uso de chatbots para terapia tem crescido, especialmente diante da escassez de terapeutas humanos, mas os pesquisadores alertam que esses assistentes virtuais precisam ser emocionalmente resilientes para lidar com as necessidades dos usuários.

Estudo foi conduzido no ChatGPT e usou pontuações de ansiedade (Imagem: mundissima/Shutterstock)

O psiquiatra Dr. Tobias Spiller, autor do estudo, ressaltou a importância de discutir o uso de IA em saúde mental, especialmente com pessoas vulneráveis.

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Como o estudo concluiu que os chatbots têm ansiedade?

  • O estudo envolveu o ChatGPT e um questionário de ansiedade amplamente utilizado em cuidados de saúde mental;
  • O chatbot, ao ler um manual simples, apresentou pontuação baixa de ansiedade, mas, ao ser exposto a uma narrativa traumática, como a de um soldado em um tiroteio, a pontuação de ansiedade aumentou significativamente;
  • Após realizar exercícios de relaxamento baseados em atenção plena, como visualizar uma praia tropical, a ansiedade do chatbot diminuiu substancialmente.

Embora os resultados indiquem que chatbots podem reduzir a ansiedade com técnicas terapêuticas, críticos, como o especialista Nicholas Carr, questionam a ética de tratar máquinas como se tivessem emoções humanas. Ao The New York Times, ele destacou a preocupação moral de depender da IA para consolo em vez de buscar interações humanas.

Em suma, embora os chatbots possam ser úteis como assistentes no suporte à saúde mental, os especialistas sugerem que é crucial existir supervisão cuidadosa para evitar que as pessoas confundam interações com máquinas com a ajuda genuína de um terapeuta humano.

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Uso de chatbots como “terapeutas” vem crescendo, apesar do alerta de especialistas sobre essa prática (Imagem: SomYuZu/Shutterstock)

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O futuro da energia limpa pode estar nos oceanos

O avanço tecnológico, especialmente com o boom da inteligência artificial, está causando um aumento da demanda global de eletricidade. Este cenário tem gerado temores de que as fontes tradicionais de energia não deem conta do recado.

Mas existe uma alternativa para este problema. Os oceanos, que cobrem mais de 70% da superfície da Terra, oferecem um vasto potencial de energia limpa a partir de recursos renováveis, como correntes oceânicas e ondas.

Novo estudo revelou mais uma importância dos oceanos

  • O desenvolvimento de energia renovável marinha ainda está em seus estágios iniciais em comparação com a energia eólica e solar.
  • Um desafio é identificar os locais mais viáveis e economicamente viáveis para projetos de energia das correntes oceânicas.
  • Embora muitos estudos tenham se concentrado na avaliação dos recursos energéticos das correntes oceânicas regionais, ainda faltava uma avaliação global baseada em dados reais.
  • Mas isso acaba de mudar a partir de um trabalho de pesquisadores da Florida Atlantic University, dos Estados Unidos.
  • As descobertas foram descritas em estudo publicado na revista Renewable Energy.
Cientistas identificaram capacidade das correntes oceânicas de gerar eletricidade (Imagem: hirokoro/Shutterstock)

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Correntes oceânicas podem gerar eletricidade

Os pesquisadores exploraram o potencial de captura de energia cinética dos oceanos, com foco na estimativa da densidade de potência e sua variação ao longo do tempo e do local. O PIB inclui cerca de 1.250 boias rastreadas por satélite que medem as correntes oceânicas e suas posições.

Durante o trabalho, a equipe usou mais de 43 milhões de pontos de dados de março de 1988 a setembro de 2021. Os resultados revelam que as águas da costa leste da Flórida e da África do Sul exibiram consistentemente altas densidades de energia, tornando-as ideais para gerar eletricidade a partir das correntes oceânicas.

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Águas da costa leste da Flórida e da África do Sul são ideais para gerar eletricidade (Imagem: Satit Sewtiw/Shutterstock)

Especificamente, essas regiões apresentaram densidades de potência acima de 2.500 watts por metro quadrado, um valor 2,5 vezes mais denso em energia do que um “excelente” recurso de energia eólica. As águas relativamente rasas – cerca de 300 metros de profundidade – aumentam ainda mais sua adequação para extrair energia usando turbinas de corrente oceânica. Em contraste, regiões como o Japão e partes da América do Sul não mostraram densidades de potência semelhantes nessas profundidades.

Outra descoberta importante do estudo foi a precisão das estimativas de densidade de potência dos oceanos. Na América do Norte e no Japão, os cálculos foram altamente confiáveis, proporcionando confiança nas previsões do potencial de energia. No entanto, áreas como a África do Sul e partes da América do Sul, particularmente no norte do Brasil e na Guiana Francesa, foram mais difíceis de avaliar devido a dados limitados ou condições de água altamente variáveis.

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