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É monopólio? Google promete lutar contra decisão que pode mudar sua busca online

O juiz federal Amit Mehta iniciou na última sexta-feira (30) a fase final do julgamento antitruste contra o Google, questionando até onde deve ir para conter o domínio da empresa em buscas na internet. A big tech fez sua última defesa antes da decisão do Departamento de Justiça (DOJ) dos Estados Unidos… mas já revelou que vai recorrer, dependendo de qual for o veredito.

Em publicação no X, o Google questionou as medidas propostas pelo DOJ, que (segundo a empresa) beneficiariam as companhias concorrentes, mas não os usuários.

Google é acusado de monopólio no setor de busca online

O Google enfrenta acusações de monopólio no setor de pesquisas online e publicidade, inclusive com acordos firmados com outras empresas para garantir sua superioridade. Por exemplo, a big tech paga cerca de US$ 20 bilhões por ano à Apple para ser o buscador padrão do Safari.

Em abril, um juiz federal já havia decidido que a companhia dominava ilegalmente o mercado de publicidade online, dizendo que a empresa deveria vender o Google Ad Manager. Veja os detalhes aqui.

Google também passou por julgamento antitruste no setor de publicidade (Imagem: Tada Images / Shutterstock)

No julgamento em andamento, o Departamento de Justiça e uma coalização de estados acreditam no monopólio da big tech no setor de pesquisa. Eles defendem que a empresa compartilhe os dados de pesquisa e encerre o contrato bilionário com a Apple e com outras fabricantes de smartphones para ser o buscador padrão.

O caso inclui até o Gemini: de acordo com o governo, a IA generativa tornou-se a nova porta de entrada para buscas online, sendo urgente impedir que o Google estabeleça uma posição dominante também nesse novo campo.

Já a empresa contesta as acusações, afirmando que o governo não provou que os contratos com as fabricantes sejam responsáveis por seu domínio de mercado.

Logo do Google na fachada de uma loja
Antes mesmo da decisão sair, Google já prometeu recorrer (Imagem: Below the Sky/Shutterstock)

Big tech prometeu recorrer de decisão

Em uma sequência de publicações feitas no X (antigo Twitter) no sábado (31), o Google reafirmou sua defesa e prometeu recorrer da decisão do DOJ.

Entenda:

  • O Google questionou questões de privacidade que envolveriam o possível compartilhamento dos dados de pesquisas online (se isso se concretizar na decisão do Departamento);
  • Além disso, segundo a empresa, muitas questões foram deixadas em aberto. Por exemplo, quais dados ela seria forçada a compartilhar;
  • Outro ponto é que, para o Google, as medidas envolvendo dados de buscas online beneficiaram empresas concorrentes, mas não trariam melhorias reais para os usuários;
  • Já em relação à IA, a big tech destacou que o setor é competitivo e que está crescendo sem necessidade de intervenção do governo.

Enquanto o Departamento de Justiça defende o compartilhamento dos dados, o Google propõe mudanças mais brandas. Ao final da sequência de publicações, a empresa escreveu que vai esperar a decisão da Corte, mas que acredita que ela esteja errada e aguarda ansiosamente para recorrer da decisão.

A decisão final é esperada para agosto.

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Musk rebate reportagem nos EUA e nega consumo de drogas

Após muitas críticas e polêmicas, Elon Musk deixou oficialmente o cargo de chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês). Mas a proximidade do bilionário com o governo dos Estados Unidos também foi marcada pelo uso de drogas.

De acordo com reportagem do The New York Times, o empresário teria intensificado o uso de substâncias psicodélicas e estimulantes durante os últimos meses. Isso teria acontecido a partir de sua aproximação com o aliado Donald Trump.

Uso das drogas era quase diário

O jornal afirma que Musk consumia quantidades elevadas de ketamina, substância cujo uso contínuo pode causar sérios danos à bexiga e à saúde mental. Além disso, ele estaria usando ecstasy e cogumelos alucinógenos com frequência, inclusive em eventos nos EUA e fora do país.

Fontes ouvidas na reportagem apontam que o consumo era quase diário e muitas vezes recreativo. Informação que contrasta com a alegação do próprio empresário de que usava ketamina sob prescrição médica para tratar a depressão.

Musk foi um dos maiores apoiadores da campanha de Trump (Imagem: Bella1105/Shutterstock)

O suposto uso dos entorpecentes poderia explicar o comportamento estranho do bilionário em diversos eventos ligados à campanha de Trump.

Na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), em fevereiro deste ano, por exemplo, apareceu com uma motosserra, símbolo da “guerra contra a burocracia” do presidente argentino Javier Milei, e fez um discurso desconexo, entre risadas e lapsos de fala.

O consumo de drogas por Musk ia muito além do uso ocasional. Ele contou a pessoas próximas que estava tomando tanta ketamina — um anestésico potente — que isso estava afetando sua bexiga, um efeito conhecido do uso crônico. Ele também usava ecstasy e cogumelos psicodélicos. Além disso, viajava com uma caixa de medicamentos diária que continha cerca de 20 comprimidos, incluindo alguns com marcações do estimulante Adderall, segundo uma foto da caixa e relatos de pessoas que a viram.

Não está claro se Musk, de 53 anos, estava sob efeito de drogas quando se tornou uma presença frequente na Casa Branca neste ano e recebeu o poder de cortar a burocracia federal. Mas ele tem exibido um comportamento instável: insultou membros do gabinete, fez gestos semelhantes aos de nazistas e embaralhou suas respostas em uma entrevista encenada.

Reportagem do jornal The New York Times

Após a repercussão da notícia, Musk se pronunciou sobre o assunto nas redes sociais. Em publicação no X (antigo Twitter), ele confirmou que tomou ketamina apenas sob prescrição médica e que isso não é uma novidade. No entanto, negou que tenha continuado a fazer uso da substância ou de outros entorpecentes depois disso.

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Elon Musk e filho
Elon Musk levou filhos para eventos oficiais da Casa Branca (Imagem: Alessia Pierdomenico/Shutterstock)

Disputas judiciais envolvendo seus filhos

  • Além do envolvimento com drogas, a reportagem do The New York Times aponta para problemas pessoais enfrentados por Musk.
  • O empresário tem 14 filhos com quatro mulheres diferentes e enfrenta disputas judiciais com ex-parceiras.
  • A cantora Grimes, por exemplo, acusa o bilionário de violar um acordo que previa manter os três filhos longe dos holofotes ao levá-los a eventos oficiais na Casa Branca.
  • Outra ex-parceira dele, a escritora Ashley St. Clair, revelou ter tido um filho com Musk em segredo.
  • Ela recusou uma oferta milionária para manter o caso em sigilo e entrou com um processo pedindo reconhecimento oficial de paternidade e pensão.

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Pix automático será lançado ainda neste mês; saiba como funciona

Um novo recurso vai permitir o pagamento recorrente de contas a partir de transferências instantâneas. O Banco Central (BC) irá apresentar oficialmente a modalidade, chamada de Pix automático, nesta quarta-feira (4).

O lançamento da novidade, no entanto. só vai acontecer no dia 16 de junho. A operação promete simplificar a forma como são feitos os pagamentos de contas recorrentes, como telefone, luz e água, bem como assinatura de streaming, mensalidade de academia e condomínios, por exemplo.

Testes estão em fase final

Segundo o BC, os testes com a ferramenta começaram em 28 de fevereiro e continuarão até a próxima sexta-feira (6). Estes trabalhos estão avaliando a conectividade entre as instituições, a implementação técnica das APIs (interfaces de programação), o atendimento a requisitos de experiência do cliente (UX), entre outros.

BC irá apresentar oficialmente a nova ferramenta nesta semana (Imagem: Jo Galvao/Shutterstock)

O Banco Central afirma que esta fase é de grande importância para “ajustes e coleta de insumos, com vistas a garantir que o serviço seja prestado aos clientes com qualidade adequada”. Até o momento, os resultados têm sido positivos.

A expectativa é que o Pix Automático seja amplamente utilizado por empresas dos setores de consumo, financeiro, de educação e saúde. No entanto, companhias de qualquer segmento e de qualquer porte poderão aderir à ferramenta.

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PIX
Modalidade poderá ser utilizada para o pagamento de contas de água, luz e até serviços por assinatura (Imagem: Marciobnws/Shutterstock)

Pix automático: como vai funcionar

  • O Pix automático funcionará como um débito automático para pagamentos recorrentes.
  • Essa ferramenta permitirá que os clientes gerenciem pagamentos de serviços, estabelecendo limites de valor e cancelando a autorização a qualquer momento.
  • Não há prazo máximo e nem um número máximo de agendamentos previstos.
  • O recurso será gratuito para os pagadores, desde que haja uma autorização prévia e específica para a cobrança.
  • Todas as empresas que queiram aderir ao sistema precisam abrir parceria com os bancos.
  • A ideia do BC é que o recurso substitua o débito automático e o boleto de cobrança mensal.

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O ataque de drones da Ucrânia que pode mudar a guerra contra a Rússia

As negociações para encerrar a guerra entre Rússia e Ucrânia parecem, mais uma vez, fadadas ao fracasso. O pessimismo aumentou após novos e intensos ataques realizados no leste europeu nos últimos dias.

Uma destas ofensivas foi promovida por Kiev a partir do uso de drones e atingiu bases aéreas dentro do território russo, destruindo várias aeronaves do país. Ela foi uma resposta ao bombardeio que matou pelo menos 12 soldados ucranianos em uma base de treinamento militar.

Um dos maiores ataques já feitos pela Ucrânia

  • Apesar da Ucrânia já ter atingido alvos dentro da Rússia anteriormente, o mais novo ataque também foi considerado como um dos maiores já realizados por Kiev durante o conflito.
  • Segundo o Ministério da Defesa russo, drones atacaram aeródromos em cinco regiões que se estendem por cinco fusos horários.
  • Várias aeronaves pegaram fogo na região de Murmansk, perto da fronteira com a Noruega.
  • O local abriga um dos principais aeródromos estratégicos da Rússia, hospedando aeronaves com capacidade nuclear.
  • A região de Irkutsk, no leste da Sibéria, também foi bombardeada, o que representa o primeiro ataque ao local desde o início da guerra, em fevereiro de 2022.
  • As informações são do The New York Times.
Guerra entre Rússia e Ucrânia está sendo marcada pela ampla utilização de drones (Imagem: Mike Mareen/Shutterstock)

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Drones foram transportados para a Rússia secretamente

Oficiais da Ucrânia comemoraram o ataque, ressaltando que ele foi resultado de um ano e meio de planejamento. Os ucranianos transportaram vários drones para o território russo de forma secreta, escondidos no teto de caminhões.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky chamou os resultados do ataque de “absolutamente brilhantes” e disse que o país está apenas se defendendo. Já a vice-chefe do gabinete presidencial, Iryna Vereshchuk, observou que os serviços de segurança “estabeleceram um novo padrão de habilidade na condução de operações de combate em larga escala em território inimigo”.

Bandeiras da Rússia e da Ucrânia sobre mapa
Novos ataques devem dificultar as negociações de paz (Imagem: evan_huang/Shutterstock)

Segundo analistas, o sucesso do ataque com drones feito pelos ucranianos evidencia uma falha grave nas defesas russas. Isso pode representar um novo momento do conflito, embora não signifique uma mudança no atual cenário de avanço das tropas da Rússia.

Por enquanto, Moscou apenas confirmou e repudiou a ação da Ucrânia. A expectativa é que haja retaliação nos próximos dias. Uma situação que deixa qualquer negociação de paz cada vez mais distante da realidade.

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Um ‘Sol artificial’ nascerá nos EUA – e com apoio das big techs

A startup Commonwealth Fusion Systems (CFS), empresa do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), arrecadou mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,7 bilhões) para construir a primeira usina de energia de fusão em escala de rede do mundo nos Estados Unidos.

O investimento foi liderado por um desenvolvedor de hiperescala não identificado, segundo o Axios Pro. Grandes empresas de tecnologia, incluindo Google e Microsoft, já investiram no negócio. A Microsoft, aliás, é a provedora de serviços de nuvem da CFS.

O plano da nova usina de fusão, chamada ARC, foi revelado no fim do ano passado, com a promessa de início de operação no início da década de 2030.

Parênteses: o que é fusão nuclear?

A fusão nuclear busca reproduzir o processo que acontece no núcleo do Sol, onde átomos de hidrogênio se fundem para gerar energia – daí o termo ‘Sol artificial’. Essa tecnologia é vista como uma alternativa limpa à fissão nuclear, pois utiliza menos recursos e não gera resíduos radioativos de longa duração.

CFS está atualmente concluindo o desenvolvimento de sua máquina de demonstração de fusão, a SPARC (Imagem: CFS/Divulgação)

Como será a usina?

A ARC será capaz de gerar cerca de 400 megawatts de eletricidade limpa e livre de carbono — energia suficiente para abastecer grandes instalações industriais ou cerca de 150.000 residências.

A usina será construída no Parque Industrial James River, nos arredores de Richmond, por meio de uma colaboração não financeira com a Dominion Energy Virginia, que fornecerá desenvolvimento e expertise técnica, além de direitos de arrendamento para o local. A CFS financiará, construirá, possuirá e operará a usina de forma independente.

Vale lembrar que a Virgínia é o estado com o maior número de data centers do país. Em 2023, mais de 25% de toda a energia gerada por lá foi destinada aos centros de serviços em nuvem — e a previsão é que esse número suba para 46% até 2030.

A fusão pode gerar energia a partir de combustíveis abundantes, como isótopos de hidrogênio e lítio, que podem ser obtidos da água do mar, sem deixar emissões ou resíduos tóxicos. No entanto, aproveitar a fusão de forma a produzir mais energia do que consome tem se mostrado difícil devido às altas temperaturas necessárias para criar e manter a reação de fusão.

A CFS está atualmente concluindo o desenvolvimento de sua máquina de demonstração de fusão, a SPARC, em sua sede em Devens, Massachusetts. A previsão é que a SPARC produza seu primeiro plasma em 2026 e, em seguida, energia de fusão líquida, demonstrando pela primeira vez um projeto comercialmente relevante que produzirá mais energia do que consome.

Fusão pode gerar energia limpa a partir de combustíveis abundantes, como isótopos de hidrogênio e lítio (Imagem: CFS/Divulgação)

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Mercado incerto

Apesar do otimismo com a CFS, investimentos em fusão ainda são considerados arriscados — ainda mais em um cenário econômico incerto, com tensões geopolíticas. 

Este mês, o valor da First Light Fusion, do Reino Unido, caiu 60%, após abandonar os planos para uma usina de energia protótipo devido a dificuldades de financiamento, segundo o site Data Center Dynamics.

No Canadá, o CEO da General Fusion disse que foi forçado a demitir um quarto dos funcionários porque os investimentos secaram. “O cenário de financiamento atual é mais desafiador do que nunca, à medida que investidores e governos navegam em um clima político e de mercado incerto e em rápida mudança”, disse o CEO Greg Twinney.

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Esta empresa de IA pode valer mais de R$ 28 trilhões em 10 anos

Quantas vezes você se deparou com o nome “Nvidia” no noticiário nos últimos meses? A empresa líder em serviços de inteligência artificial conquistou o mundo com seus produtos revolucionários — e isso é só o começo.

Analistas preveem que a companhia fundada e chefiada por Jensen Huang — que controla mais de 80% do mercado mundial de chips de IA — pode atingir valor de mercado de US$ 5 trilhões (R$ 28 trilhões) na próxima década. 

Isso mesmo com a crescente incerteza macroeconômica, tensões geopolíticas, guerras tarifárias em andamento, controles de exportação e crescente concorrência de empresas chinesas, segundo artigo publicado no site da Nasdaq.

Nvidia controla mais de 80% do mercado mundial de chips de IA (Imagem: QubixStudio / Shutterstock)

Ventos favoráveis

A projeção mais recente é baseada no desempenho dos lucros da Nvidia no primeiro trimestre do ano fiscal de 2026 (encerrado em 27 de abril): a receita cresceu 114%, atingindo US$ 130,5 bilhões (R$ 744 bilhões).

A previsão é de que a receita da empresa de chips aumente 52,8% e 23,9% nos anos fiscais de 2026 e 2027, respectivamente. Isso aponta para crescimento a uma taxa anual de quase 20% nos próximos 10 anos — o que gerará uma receita de US$ 808 bilhões (R$ 4,6 trilhões) no ano fiscal de 2035.

As ações da empresa estão sendo negociadas a cerca de 32,6 vezes os lucros futuros. Para os próximos cinco anos, a previsão é de um múltiplo de preço/lucro futuro de 23,5x para a Nvidia. Assim, a companhia pode atingir um valor de mercado de US$ 5,29 trilhões até 2035, segundo analistas do Motley Fool Stock Advisor.

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Chip da Nvidia
Companhia vai lançar novos sistemas para grandes provedores de serviços de nuvem ainda neste ano (Imagem: Antonio Bordunovi/iStock)

Controle do mercado

O domínio das tecnologias de IA posiciona a Nvidia em lugares estratégicos para alavancar a relevância da empresa neste mercado.

Suas recentes unidades de processamento gráfico (GPUs) Grace Blackwell 200 (GB200) permitem que organizações executem modelos de IA computacionalmente complexos com desempenho 25 vezes maior e por um vigésimo do custo dos chips Hopper H100.

O lançamento da Blackwell representou quase 70% da receita de computação de data center no último trimestre, de acordo com a Nasdaq. Semanalmente, 72.000 GPUs Blackwell são instalados em data centers — e a produção deve aumentar neste trimestre.

Para os próximos meses, a companhia estuda lançar sistemas GB300 em grandes provedores de serviços de nuvem. Eles oferecem 50% mais capacidade de memória de alta largura de banda e um aumento de 50% no desempenho da computação de inferência.

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Índia precisa de um milhão de experts em IA até 2026

Projeções estimam que a Índia vai precisar de um milhão de profissionais especializados em Inteligência Artificial (IA) até 2026. O país pretende se tornar uma das maiores economias do mundo até 2047, com um Produto Interno Bruto (PIB) de mais de US$30 trilhões. Para isso, aposta no avanço tecnológico como motor do desenvolvimento.

Diante desse cenário, o ensino superior indiano está sendo reformulado. Universidades e institutos técnicos estão ampliando o número de vagas em cursos ligados à tecnologia. Segundo o Conselho de Educação Técnica da Índia, foram aprovadas 1,49 milhão de vagas em engenharia para o período 2024–2025, um aumento de 16% nos últimos quatro anos.

As áreas com maior crescimento são ciência da computação, inteligência artificial, aprendizado de máquina, ciência de dados, segurança cibernética, computação em nuvem e blockchain. Só nesses campos, o número de vagas aumentou mais de 50%, refletindo a forte demanda do mercado.

Índia vê na qualificação em IA o caminho para crescer e se destacar na economia mundial. Crédito: Treecha – Shutterstock

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Índia promove formação mais completa e interligada

Além disso, as instituições estão promovendo uma formação mais completa e interligada. A sigla STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática) está dando lugar ao conceito de STEAM, que inclui também artes, comunicação, design, direito e psicologia. O objetivo é formar profissionais criativos, com visão ampla e capacidade de inovar.

De acordo com o jornal Times of India, um relatório apresentado pela empresa Wheebox, especializada em plataformas de avaliação de talentos online e monitoramento remoto, o mercado indiano de IA deve alcançar US$28,8 bilhões até 2025, com crescimento médio de 45% ao ano. O documento também informa que o número de profissionais qualificados na área cresceu 14 vezes entre 2016 e 2023.

A Índia pretende se tornar uma das maiores economias do mundo até 2047, com um Produto Interno Bruto (PIB) de mais de US$30 trilhões – quase 10 vezes o atual. Crédito: FOTOGRIN – Shutterstock

Faculdades como o SRM Institute estão criando cursos interdisciplinares que combinam engenharia com saúde, ciência de dados e tecnologia de alimentos. Parcerias com empresas garantem que os alunos tenham contato com desafios reais e estejam prontos para competir em nível global.

Com a Índia determinada a ocupar um lugar de destaque na economia mundial, a formação de especialistas em Inteligência Artificial se torna um pilar estratégico para sustentar esse avanço. O investimento em educação tecnológica, aliado à integração de áreas como artes e ciências humanas, mostra que o país está moldando não apenas profissionais, como também líderes preparados para inovar em um mundo cada vez mais digital.

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Relatório revela programa nuclear secreto do Irã e aumenta tensão internacional

Uma investigação conduzida pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), braço nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU), aponta que o Irã manteve atividades nucleares secretas usando material não declarado em três locais que há anos estão sob análise. O conteúdo foi divulgado em um relatório confidencial enviado aos Estados-membros da agência e obtido pela Reuters.

Segundo a agência de notícias, o relatório foi solicitado pelo Conselho de Governadores da AIEA, composto por 35 países. As conclusões podem levar potências como EUA, Reino Unido, França e Alemanha a pedir que o Irã seja formalmente acusado de violar suas obrigações internacionais de não proliferação nuclear. Essa acusação abriria caminho para novas sanções e pressão diplomática.

Se isso acontecer, será a primeira vez em quase duas décadas que o Irã será declarado oficialmente em descumprimento. Segundo diplomatas, os quatro países pretendem apresentar uma proposta de resolução na próxima reunião da AIEA, marcada para a semana de 9 de junho. A decisão deve aumentar as tensões entre Teerã e os países ocidentais.

Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), braço nuclear da ONU. Crédito: ADA_photo – Shutterstock

O governo iraniano reagiu com firmeza. Em uma nota conjunta, o Ministério das Relações Exteriores e a agência nuclear do país chamaram o relatório de “politicamente motivado”. Eles disseram que o Irã tomará “medidas apropriadas” se forem adotadas ações contra o país, mas não deram detalhes.

O Irã afirma há anos que sua tecnologia nuclear é apenas para fins pacíficos, como geração de energia. No entanto, o novo relatório da AIEA afirma que as atividades secretas foram organizadas e tinham potencial para produzir armas nucleares. Algumas dessas ações ocorreram até os anos 2000.

Ainda de acordo com o documento, a cooperação do Irã com os inspetores da AIEA continua insatisfatória. Em dois dos locais investigados, foram encontrados vestígios de urânio enriquecido, sinal de uso de material nuclear não declarado. Em um terceiro, houve armazenamento de equipamentos contaminados entre 2009 e 2018.

Os locais mencionados são Lavisan-Shian, Varamin e Turquzabad. Em Lavisan-Shian, por exemplo, um disco de urânio metálico foi usado em testes com fontes de nêutrons explosivas, tecnologia que pode ser usada para iniciar a detonação de uma bomba atômica. Esses testes teriam ocorrido em 2003.

Com base nesses dados, diplomatas afirmam que o Irã pode acabar sendo encaminhado ao Conselho de Segurança da ONU, embora essa decisão deva ficar para uma reunião futura. Mais urgente, no entanto, é a possibilidade de o país acelerar seu programa nuclear como resposta, algo que já aconteceu antes.

Leia mais:

Irã tem volume suficiente de urânio para nove bombas atômicas, diz relatório

Um segundo relatório da AIEA revelou que o estoque iraniano de urânio enriquecido a 60% aumentou para mais de 400 quilos. Esse nível de pureza está próximo do necessário para fabricar armas nucleares. Segundo especialistas, o volume seria suficiente para produzir até nove bombas, se for enriquecido ainda mais.

A situação preocupa países como Israel, que há anos alertam para o risco de um Irã com armas nucleares. O governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que o mundo precisa agir imediatamente para impedir isso. A AIEA também classificou o nível de enriquecimento do Irã como “motivo de séria preocupação”.

Investigação da ONU aponta que o estoque iraniano de urânio enriquecido a 60% aumentou para mais de 400 kg. Crédito: FOTOGRIN – Shutterstock

Autoridades dos EUA e da AIEA acreditam que o Irã manteve um programa secreto de armas nucleares até 2003. Desde então, o país nega ter buscado esse tipo de armamento. Apesar disso, negociações diplomáticas com os EUA podem ganhar novo capítulo.

No sábado (31), o chanceler iraniano Abbas Araqchi afirmou que Omã intermediou uma nova proposta norte-americana para um possível acordo nuclear. A Casa Branca confirmou o envio de uma proposta, mas não revelou os detalhes. O Irã prometeu responder com base em seus “interesses e direitos nacionais”. Uma nova rodada de negociações entre os dois países deve acontecer em breve, mas ainda não tem data definida.

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Menos atendimento, mais conversão: por que as marcas seguem errando?

Por Samir Ramos, co-CEO e co-Founder do smarters
O e-commerce está passando por uma revolução silenciosa, mas profunda. O foco deixou de ser o atendimento tradicional ao cliente e passou a ser uma experiência mais integrada e fluida. Nesse contexto, o chatbot vai muito além de um simples suporte, tornando-se um hub de possibilidades para marketing conversacional e conversão.

Ele conecta marcas e consumidores de maneira mais intuitiva e eficiente, funcionando como uma poderosa ferramenta de engajamento, personalização e vendas dentro do ecossistema digital. A questão que se impõe é: estamos realmente explorando todo o potencial deste canal?

A pesquisa do Google FlashBlack 2025 levantou um ponto crucial: a personalização é a espinha dorsal do comércio conversacional, mas seu verdadeiro impacto só acontece quando há uma integração estratégica e transacional ao longo de toda a jornada do cliente.

Ou seja, não basta um chatbot bem programado ou uma interação amigável – o sucesso dessa estratégia depende de alinhar cada canal e ponto de contato ao momento certo da experiência de compra, garantindo que a tecnologia atue como um facilitador real das decisões do consumidor.

Os dados do estudo mostram que, apesar dos avanços na digitalização, ainda há um longo caminho até que as marcas consigam transformar suas interações conversacionais em alavancas reais de conversão e fidelização.

Apenas 2 dos 31 e-commerces analisados utilizaram IA para resumos automáticos de avaliações, por exemplo. Já os agentes conversacionais, muitas vezes celebrados como o futuro do atendimento, ainda engatinham: nenhum dos 26 analisados conseguiu atuar como um verdadeiro assistente de compras.

A expectativa dos consumidores, por outro lado, é clara: eles querem mais do que um chatbot que apenas responde perguntas. Eles esperam interações que antecipem suas necessidades, recomendem produtos no momento certo e facilitem decisões de compra. No entanto, a pesquisa revelou que 20 dos 31 e-commerces não notificaram clientes sobre itens esquecidos no carrinho e 16 não recomendaram produtos complementares.

A inovação no e-commerce começa com conversas inteligentes (Imagem: Chay_Tee/Shutterstock)

O grande desafio, portanto, é garantir que o comércio conversacional esteja alinhado às diferentes fases da jornada do cliente. É aqui que o transacional entra em cena de forma estratégica: desde o primeiro contato até a conversão e a retenção, cada canal precisa estar ajustado ao momento certo da experiência. É um delicado jogo de xadrez.

Precisamos de um chatbot que não apenas tira dúvidas sobre um produto, mas também sugere um item complementar com base no histórico do consumidor e oferece um desconto exclusivo para fechar a compra ali mesmo, no canal conversacional.

Ou um agente que compreende linguagem natural e detecta insatisfação no tom de voz do cliente, conectando-o automaticamente a um atendente humano para resolver o problema antes que a frustração vire abandono de marca.

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O comércio conversacional não pode ser apenas sobre conveniência; precisa ser sobre inteligência. Para avançarmos nesse jogo, a personalização deve se unir à integração transacional e à otimização da experiência do cliente. Somente assim o e-commerce poderá transformar interações em conversões e clientes em verdadeiros embaixadores da marca.

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Conta de luz terá cobrança extra em junho, informa Aneel

Na noite da última sexta-feira, 30, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou no site oficial que a conta de luz ficará mais cara para todo o país no mês de junho. A decisão decorre do acionamento da bandeira vermelha de patamar 1, que indica maior custo para cada quilowatt-hora consumido. Segundo a Aneel, será cobrada uma taxa extra de R$ 4,46 a cada 100 kW/h.

Consoante as informações publicadas pela agência, instituir a bandeira vermelha é necessário quando há uma queda no volume médio de chuvas: o declínio pluviométrico reduz a produção de energia nas usinas hidrelétricas; nisso, se faz necessário utilizar as termoelétricas, cujos custos são mais elevados.

Para quem tem pressa:

  • O Operador Nacional do Sistema (ONS) publicou um relatório informando que a média de chuva para o mês de junho deve ser baixa;
  • Nisso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) instituiu a bandeira vermelha de tipo 1 para o mês de junho, que informa aos cidadãos que a conta de luz ficará mais cara;
  • Para além da luz ficar mais cara, uma taxa adicional de R$ 4,46 será aplicada a cada 100 kW/h consumidos.
Contando os centavos para pagar a conta de luz (Imagem: michelangeloop/Shutterstock)

Resumidamente, alterar a bandeira para o vermelho e cobrar uma taxa adicional é uma forma de compensar pelo gasto extra para enviar energia às cidades brasileiras, visto que formas alternativas de produção de energia elétrica precisarão ser utilizadas.

Para justificar o baixo índice de chuvas, a Aneel utilizou um relatório publicado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), o qual explica detalhadamente sobre a baixa expectativa de chuva. Aqui, você encontra ainda mais detalhes e gráficos.

Com as bandeiras, o consumidor ganha um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. Ao saber, por exemplo, que a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta”, destaca a publicação da Aneel.

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Isso significa que se conscientizar sobre o próprio nível de consumo de energia elétrica é importante para economizar no final do mês.

Em outras palavras, é a chance que os cidadãos têm de verificar o que deve ser prioridade em casa durante a utilização de aparelhos elétricos — pois diminuir o uso de produtos elétricos ‘dispensáveis’ pode fazer uma diferença significativa no boleto que chegará no final do mês.

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