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Palantir lança sistemas de IA para o exército dos EUA

A Palantir anunciou o lançamento de seus dois primeiros sistemas habilitados para inteligência artificial (IA) para o exército dos EUA, chamados Tactical Intelligence Targeting Access Node (TITAN).

Esses sistemas móveis foram projetados para coletar dados de sensores espaciais e ajudar na estratégia militar, melhorando a precisão e a eficácia dos ataques, segundo informou a CNBC.

O contrato de US$ 178 milhões, conquistado pela Palantir em março, marca um grande passo para a empresa, pois é a primeira vez que ela atua como contratada principal em um programa de hardware significativo, superando concorrentes como a RTX Corp.

IA vai ganhando espaço no exército americano

  • Cada sistema TITAN inclui equipamentos avançados, como caminhões maiores e veículos, que permitem aos soldados tomar decisões de inteligência sem depender da nuvem, colocando toda a tecnologia diretamente em seus veículos.
  • Além disso, a Palantir se associou com empresas como Northrop Grumman, L3Harris e Anduril Industries para aprimorar os recursos do programa.
  • O contrato com o Exército reflete um crescente interesse por soluções de IA no campo de batalha, com a empresa se beneficiando de uma demanda crescente por tecnologias baseadas em IA.
Sistemas da Palantir tem foco em precisão militar (Imagem: TSViPhoto/Shutterstock)

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Embora as ações da Palantir tenham enfrentado um período de volatilidade no mercado, a empresa viu um crescimento significativo de 45% no segmento de defesa no último trimestre, além de um aumento de 340% em seu valor no último ano.

O CEO Alex Karp tem sido um defensor vocal da necessidade de investimentos no setor de tecnologia dos EUA, especialmente em um cenário de crescente concorrência com empresas internacionais, como a DeepSeek.

A Palantir continua a trabalhar em estreita colaboração com o Exército dos EUA, recebendo feedback dos soldados para entregar os sistemas dentro do prazo e do orçamento estipulado.

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Avanços de IA vão entrando cada vez mais no setor militar – Imagem: Mike Mareen/Shutterstock

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Impacto das tarifas? HP anuncia demissão em massa

A Hewlett Packard Enterprise (HPE), gigante do setor de servidores e software em nuvem, anunciou um plano de reestruturação que inclui a demissão de aproximadamente 2.500 funcionários, representando 5% de sua força de trabalho global.

A decisão, motivada por preocupações fiscais e o impacto das tarifas comerciais, visa gerar uma economia de US$ 350 milhões até o ano fiscal de 2027.

Crise tarifária leva a demissões em massa na HP

O programa de redução de custos, aprovado pelo conselho da empresa, prevê um impacto financeiro inicial de US$ 250 milhões no ano fiscal de 2025, seguido por mais US$ 100 milhões em 2026.

A HPE, que contava com 61.000 funcionários até outubro de 2024, busca adaptar-se a um cenário econômico desafiador, marcado por incertezas tarifárias e pressões competitivas.

Segundo Marie Myers, diretora financeira da HPE, as tarifas impostas a produtos provenientes da China, Canadá e México têm um papel significativo nas projeções fiscais da empresa.

HPE está implementando um plano de reestruturação para enfrentar os desafios impostos pelas tarifas comerciais, pressões competitivas e incertezas econômicas.(Imagem: Michael Vi / Shutterstock)

A HPE já vinha adotando medidas para mitigar os efeitos dessas tarifas, incluindo a reorganização de sua cadeia de suprimentos global. No entanto, a empresa também prevê “alguns ajustes de preços” como parte de sua estratégia de adaptação.

A incerteza em relação à aceitação desses aumentos de preços por parte dos consumidores é uma preocupação para a HPE. Myers destaca que o cenário é imprevisível e que a reação dos clientes e concorrentes pode impactar significativamente os resultados da empresa.

Além das questões tarifárias, a HPE também lida com desafios relacionados à execução de seus negócios de servidores, incluindo questões de preços, descontos e gestão de estoque. A transição para o uso dos novos chips Blackwell da Nvidia, em substituição aos chips Hopper, também contribui para a complexidade do cenário atual.

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A empresa também enfrenta um processo do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que busca impedir a aquisição da Juniper Networks por US$ 14 bilhões. A fusão, que criaria um gigante no mercado de soluções de rede sem fio, é considerada anticoncorrencial pelo Departamento de Justiça. A HPE planeja contestar a decisão judicial e defender a transação no tribunal.

Com informações do The Wall Street Journal.

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Chips: bom resultado das empresas já não basta mais para investidores

Mais de dois anos após o auge da inteligência artificial generativa, Wall Street está estabelecendo exigências cada vez mais altas para os fabricantes de chips, conforme revela a CNBC.

No caso dos relatórios de lucros — como o mais recente da Marvell Technology — um bom desempenho já não é suficiente.

Investidores que antes apostaram nas empresas responsáveis pela infraestrutura e dispositivos essenciais para a economia da IA, impulsionaram as ações a níveis históricos. Agora, eles exigem resultados mais robustos.

Na última quinta-feira (06), as ações da Marvell caíram 20%, sua maior queda desde 2001, após a empresa divulgar uma previsão de resultados abaixo das expectativas.

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Embora a receita do último trimestre e as projeções de receita tenham superado a média das estimativas dos analistas, conforme dados da LSEG, Wall Street esperava mais depois que as ações da companhia dispararam 83% em 2024.

“Embora a Marvell tenha registrado um pequeno crescimento, suas previsões ficaram claramente abaixo das expectativas do mercado”, escreveram analistas da Cantor em um relatório pós-resultados.

Wall Street vem pressionando ações de gigantes dos chips, como Marvell e Nvidia – Imagem: El editorial / Shutterstock.com

Empresas de semicondutores com ações em queda

  • A Nvidia passou por um processo semelhante no final de fevereiro, com uma queda de 8,5% nas suas ações, mesmo com lucros e receitas que superaram as estimativas.
  • As ações da Advanced Micro Devices (AMD) caíram mais de 6% no início de fevereiro, apesar de ter superado as expectativas, sendo que o único ponto negativo foi a frustração em relação aos seus negócios de data centers.
  • A Credo Technology, fornecedora de soluções ópticas, viu suas ações despencarem 14% após divulgar os lucros na quarta-feira, com uma queda adicional de 10% na quinta-feira, apesar de um crescimento de receita de três dígitos e previsões otimistas.
  • O ETF de semicondutores VanEck também caiu quase 6% nesta semana, após uma queda de 7% na semana anterior. No entanto, o ETF, que inclui ações da Nvidia, Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. e Broadcom, teve um aumento expressivo de 72% em 2023 e quase 39% no ano passado.

Esse cenário revela a crescente pressão sobre os fabricantes de chips em Wall Street, à medida que a construção da IA entra em seu quarto ano. Fatores como as tarifas da administração Trump e as restrições de exportação de chips também aumentaram as preocupações dos investidores.

Contudo, nem todas as empresas do setor estão enfrentando o mesmo tratamento.

As ações da Broadcom caíram 6% na quinta-feira, antes da divulgação dos lucros trimestrais, mas subiram 12% após o expediente, com resultados melhores que o esperado, impulsionados por forte desempenho na infraestrutura e receita de semicondutores.

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Empresas de semicondutores no centro do boom da IA ​​têm um alto padrão a ser alcançado com os investidores, mas estão enfrentando dificuldades (Imagem: Robert Way/Shutterstock)

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Pix por aproximação: usuários de iPhone ainda não terão acesso ao recurso

O Pix por aproximação entrou em funcionamento no final de fevereiro. Essa modalidade, semelhante ao pagamento por aproximação com cartão, permite que os clientes façam transações financeiras aproximando o celular da maquininha.

No entanto, nem todos poderão desfrutar do novo recurso, pelo menos neste primeiro momento. O serviço estará disponível apenas para quem tem celular com sistema operacional Android, que tem acesso à carteira digital Google Pay.

A Apple não solicitou a licença necessária para operar a nova modalidade, o que significa que os usuários do iPhone não poderão utilizar o Pix por aproximação. Recentemente, a empresa liberou a oferta de outras carteiras digitais, além do Apple Pay, na sua loja de aplicativos.

No entanto, a companhia ainda cobra pelo uso da “antena” acoplada ao aparelho que permite os pagamentos por aproximação. Como o Pix é gratuito, não seria possível repassar esse custo para o consumidor, o que inviabiliza a operação.

Bancos que oferecem o recurso com o Google Pay:

  • Itaú
  • Bradesco
  • Banco do Brasil
  • Santander
  • BTG
  • Nubank
  • Digio
  • Sicredi
  • C6 Bank
  • PicPay
  • Original
  • Inter

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Como funciona o Pix por aproximação

O Pix por aproximação é uma funcionalidade que permite realizar pagamentos aproximando o celular ou dispositivo de uma maquininha de cartão compatível. Ele utiliza a tecnologia NFC (Near Field Communication) para transmitir os dados de pagamento, mas a transação é processada pelo sistema Pix, ou seja, o dinheiro é transferido diretamente de uma conta para outra em segundos.

A transação não depende de cartão de crédito ou débito e é feita diretamente entre contas bancárias. O recurso pode ser usado em estabelecimentos que aceitam Pix por aproximação. Para isso, requer que o usuário tenha um app de banco ou carteira digital com Pix habilitado.

Pagamento por aproximação precisa ser autorizado pelo usuário (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Para usar o Pix por aproximação, você precisa abrir o app do seu banco ou carteira digital e selecionar a função de pagamento por aproximação. Isso geralmente envolve escolher entre “Pix por aproximação” ou “QR Code”. Ou seja, a ativação deve ser feita em todas as transações.

No Pix por aproximação, o pagamento só ocorre se você autorizar a transação, seja por aproximação física (colocando o celular perto da maquininha) ou inserindo uma senha, dependendo do valor da compra. Portanto o pagamento via Pix por aproximação exige que você abra o app do banco e selecione a função de pagamento por aproximação toda vez que for usar. Isso adiciona uma camada extra de segurança, pois evita transações não autorizadas.

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Você tem ideia da força dos podcasts no Brasil?

O podcast se consolidou como um dos formatos mais influentes no cenário da comunicação digital, especialmente no Brasil, onde o consumo deste conteúdo vem crescendo de maneira acelerada. 

Em uma palestra realizada durante o Spotlight, evento em comemoração aos 20 anos do Olhar Digital, Bruno Martins, Head de Criação e Projetos Originais do Grupo Farol,  especialista em desenvolvimento e criação de formatos originais para a TV e o digital, discutiu o impacto dos podcasts no mercado de influenciadores e na chamada “Creators Economy“. 

Ele detalhou o crescimento do formato desde a sua introdução no Brasil em 2004, abordando os aspectos que o tornaram um poderoso meio de influência na sociedade e a forma como ele se conecta diretamente com o público. Para Martins, o podcast se tornou uma forma de mídia única, capaz de gerar grandes engajamentos e mudar opiniões, se tornando um protagonista nas estratégias de marketing de influência.

“Podcasts que movem massas: a nova era de ouro do áudio”, palestra ministrada por Bruno Martins no evento Spotlight. Crédito: João Neto

Principais pontos abordados na palestra:

1. Marketing de Influência no Brasil e América Latina 

Em 2018, o gasto com marketing de influência na América Latina era baixo, mas a tendência de crescimento tem sido constante. Segundo dados apresentados por Martins, o investimento previsto para 2027 pode chegar a 500 bilhões de reais mundialmente. O Brasil, com sua vasta população e adoção rápida de novas tecnologias, se destaca como um dos maiores consumidores de podcasts no mundo.

2. O podcast como fenômeno de influência 

Criado no início dos anos 2000 com a junção do iPod e a tecnologia de Broadcast, o podcast se transformou em uma das formas mais eficazes de comunicação. Com a proximidade e a autoridade gerada por seus apresentadores, os podcasts passaram a influenciar decisões de compra e formar comunidades de ouvintes altamente engajadas.

3. A pesquisa que revelou o poder do podcast 

O palestrante relatou que, em uma pesquisa da Magna em parceria com a Vox Media, 79% dos entrevistados disseram que consideram os podcasts mais confiáveis do que outros conteúdos das mídias sociais. Além disso, 75% dos participantes afirmaram que mudaram de opinião após ouvir um episódio de podcast, destacando o poder de persuasão desse formato.

4. A tradição do podcast no Brasil 

Segundo Martins, o Brasil entrou na onda do podcast em 2004, com o lançamento do programa Digital Minds, que marcou o início dessa tendência no país. Hoje, diversos programas populares fazem sucesso nesse estilo, sendo um reflexo de como o Brasil se tornou um dos líderes mundiais no consumo desse tipo de conteúdo.

5. A capacidade de viralização e baixo custo de produção 

O podcast, apesar de sua produção simples em comparação com outras formas de mídia, tem um enorme potencial de viralização. Martins destacou que um corte de podcast pode atingir milhões de visualizações nas redes sociais com um custo muito baixo em relação ao retorno que gera, comparado a outras produções audiovisuais de grande porte.

6. O engajamento e a comunidade criada pelos podcasts 

Os podcasts criam comunidades de ouvintes extremamente engajados, como exemplificado com o público do “Benjamin Mutu”, apresentado por Benjamin Bach, voltado ao público esportivo. Cada episódio atrai novos ouvintes, e as discussões geradas nos chats ao vivo e nas redes sociais ampliam ainda mais o engajamento. “A comunidade gerada em torno dos podcasts é um dos maiores diferenciais desse formato”, disse Martins durante a palestra.

Bruno Martins, palestrante do evento Spotlight, falando sobre o formato podcast. Crédito: João Neto

Você está dentro de uma comunidade que você gosta, ouvindo o apresentador que você gosta falar. Então, isso é muito mais aceitável do que uma publicidade que aparece no seu feed, de maneira aleatória. Você buscou aquele conteúdo, você está mais apto a receber aquela informação.

Bruno Martins, Head de Criação e Projetos Originais do Grupo Farol

7. O papel dos podcasts na jornada do consumidor 

Os podcasts não apenas geram conscientização sobre produtos e serviços, como também reforçam a autoridade e promovem o “endorsement“, ou endosso, por meio da credibilidade dos apresentadores. O formato cria uma relação de confiança com o ouvinte, sendo altamente eficaz em campanhas de branding e fidelização, mesmo que a conversão direta seja mais difícil.

Palestrante aborda o impacto cultural e social dos podcasts

Além de revolucionar a forma como consumimos conteúdo, os podcasts também se tornaram um fenômeno cultural no Brasil. De acordo com o relatório do Spotify, o país é líder mundial em consumo semanal de podcasts, com 39,7% de usuários recorrentes. 

Martins destacou que esse hábito é especialmente forte entre os jovens da geração Z, 79% dos quais afirmam que os podcasts proporcionam um tema de conversa com amigos e familiares. “Ouvir um podcast é como assistir ao último episódio de uma série. É uma conversa que todos têm, e isso torna o podcast uma parte importante da cultura atual”.

Mais do que a capacidade de engajar e criar comunidades, os podcasts também têm um forte impacto na construção de confiança, segundo Martins. Ele citou um estudo que revelou que 63% dos ouvintes de podcasts já compraram um produto ou serviço anunciado durante um episódio. Para o palestrante, embora o podcast não seja a melhor ferramenta para conversões imediatas, ele é crucial para a construção da confiança de longo prazo, um componente essencial da jornada do consumidor.

A era do improviso cede espaço para uma atuação especializada, que demanda mensuração precisa, gestão estruturada e repertório técnico. A pressão do mercado, que exige cada vez mais profissionalismo, impulsiona para outro nível aqueles que atuam no backstage. Profissionalizar essa base é essencial para sustentar o futuro desse ecossistema. Se antes era tudo na base do improviso, hoje o backstage formado por quem planeja, analisa e faz a roda girar, precisa ser cada vez mais especializado.

Bruno Martins, Head de Criação e Projetos Originais do Grupo Farol

O futuro do formato no Brasil e no mundo

Apesar de seu crescimento e eficácia, o mercado de podcasts enfrenta desafios. A concorrência no Brasil é intensa, e os produtores precisam ser cada vez mais criativos para se destacar. 

“É um mercado que exige muita criatividade e inovação”, disse Martins. “Por isso, no Grupo Farol, estamos sempre em busca de novas formas de conectar com o público e criar conteúdos que façam diferença na vida das pessoas”.

O panorama futuro do podcast é promissor, com previsões de que o formato continue crescendo tanto em audiência quanto em investimentos publicitários. Com a ascensão da creators economy, os podcasts têm um papel central no marketing de influência e devem continuar se diversificando para atender a diferentes nichos de mercado. 

Martins destacou que, além de produções de entretenimento e esportes, o podcast se expandiu para áreas como negócios, saúde e educação, com uma audiência cada vez mais diversificada.

Podcast é um formato que já está inserido no dia a dia do povo brasileiro. Já figura como uma das maiores fontes de informação e entretenimento dos brasileiros. E assim continuará por muito tempo.

Bruno Martins, Head de Criação e Projetos Originais do Grupo Farol

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Bomba da 2ª Guerra Mundial é encontrada em estação de trem de Paris

Os sinais da Segunda Guerra Mundial ainda podem ser encontrados na Europa, mesmo 80 anos após o fim do maior conflito armado da história. Um exemplo disso é a localização de uma bomba não detonada do período em uma estação de trem de Paris, capital da França.

A descoberta aconteceu após trabalhos de manutenção realizados por trabalhadores ao longo dos trilhos ferroviários em Saint Denis. Em função dos riscos, todos os trens com destino ao norte da França e a Londres foram paralisados ​​nesta sexta-feira (7).

Trabalhos de remoção da bomba já foram iniciados

  • Técnicos da equipe de desminagem de Paris foram acionados para fazer a retirada do artefato.
  • Segundo a imprensa francesa, eles teriam relatado que a bomba é “realmente enorme” e pode significar uma série ameaça.
  • Não há previsão para o fim dos trabalhos e retomada da circulação dos trens.
  • A expectativa é que o dispositivo possa ser desativado com segurança ainda nesta sexta.
Bomba foi localizada durante trabalhos de manutenção nos trilhos (Imagem: Tomas Picka/Shutterstock)

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Governo francês minimizou os riscos

A Gare du Nord é um dos mais importantes centro de trânsito europeu, atendendo destinos internacionais ao norte da França, bem como o principal aeroporto de Paris. Circulam pela estação cerca de 700 mil passageiros por dia e 200 milhões por ano.

De acordo com a rede de TV pública Ici Paris Île-de-France, a bomba é um objeto impressionante com mais de um metro de comprimento. O explosivo foi encontrado “durante obras realizadas nas proximidades da Gare du Nord de Paris”, a aproximadamente 2,5 km da estação.

Estação de trem é uma das mais movimentadas da Europa (Imagem: Roy Harris/Shutterstock)

Apesar da descoberta, o ministro dos Transportes francês, Philippe Tabarot, disse que não há razão para temer. Segundo ele, “pode acontecer que os desminadores tenham que limpar um certo número de sacos abandonados às vezes. Mas é bem raro para uma bomba da Segunda Guerra Mundial”.

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Fim da Guerra dos Chips? A bola da vez está mudando

O mercado de chips semicondutores é considerado um setor estratégico e é alvo de uma grande disputa entre Estados Unidos e China. No entanto, alguns grandes investimentos podem migrar para outro lugar num futuro próximo.

De acordo com analistas ouvidos pela Reuters, existe uma explicação para este cenário: as incertezas geradas pelas sanções dos EUA e uma perspectiva de demanda fraca após o surgimento de modelos de inteligência artificial de baixo custo, como o DeepSeek.

Procura pela nova “mina de ouro” da IA

A ideia dos investidores parece bem simples: procurar uma nova grande aposta ligada ao setor de IA. É as grandes favoritas neste momento são as empresas de software. Esta mudança ocorre em meio aos questionamentos de por quanto tempo os chips podem manter a grande taxa de crescimento de 2024.

O mercado já indica esse temor. O índice Philadelphia SE Semiconductor, por exemplo, caiu 5,6% neste ano. Já as ações da Nvidia, principal player do setor, acumulam uma desvalorização de quase 13% deste o início de 2025.

Os investidores estão procurando as próximas histórias de três a cinco anos … as empresas que vão se beneficiar do que a Nvidia já fez.

David Russell, chefe global de estratégia de mercado da TradeStation

Os enormes investimentos em chips semicondutores podem estar com os dias contados (Imagem: H_Ko/Shutterstock)

Por outro lado, as empresas de software têm melhorado seus resultados. O ETF iShares Expanded Tech-Software Sector arrecadou mais de US$ 1,87 bilhão até o dia 28 de fevereiro deste ano, de acordo com dados da Morningstar.

O segundo estágio do ciclo de inovação é quando as pessoas começam a utilizar produtos e é quando as empresas de software começam a ser pagas … agora estamos começando a ver a ascendência da parte de software da equação.

Keith Weiss, analista de ações do Morgan Stanley

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Montagem sobre Guerra dos Chips com bandeiras da China e dos Estados Unidos
EUA querem impedir acesso da China aos chips semicondutores (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Disputa pela hegemonia tecnológica mundial

  • Além de fomentar a produção nacional de chips e o desenvolvimento da inteligência artificial, o governo dos Estados Unidos tenta impedir o acesso da China aos produtos.
  • O movimento tem sido chamado de “guerra dos chips“.
  • Pequim foi impedida não apenas de importar os chips mais avançados, mas também de adquirir os insumos para desenvolver seus próprios semicondutores e supercomputadores avançados, e até mesmo dos componentes, tecnologia e software de origem americana que poderiam ser usados para produzir equipamentos de fabricação de semicondutores para, eventualmente, construir suas próprias fábricas para fabricar seus próprios chips.
  • Além disso, cidadãos norte-americanos não podem mais se envolver em qualquer atividade que apoie a produção de semicondutores avançados na China, seja mantendo ou reparando equipamentos em uma fábrica chinesa, oferecendo consultoria ou mesmo autorizando entregas a um fabricante chinês de semicondutores.
  • Por fim, a Casa Branca anunciou recentemente novas regras com o objetivo de impedir que Pequim tenha acesso aos produtos por meio de países terceiros.

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Apple pode deixar você baixar aplicativos fora da App Store no iPhone em breve

A Apple tem 90 dias para permitir a existência de lojas de aplicativos além da App Store no iOS, sistema operacional do iPhone. Isso porque o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) derrubou uma decisão e restabeleceu uma medida preventiva imposta pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) num processo, segundo o Valor Econômico.

“A Apple já cumpriu obrigações semelhantes em outros países sem demonstrar impacto significativo ou danos irreparáveis ao seu modelo econômico”, afirmou o juiz.

A big tech planeja recorrer da decisão. “A Apple acredita em mercados vibrantes e competitivos onde a inovação pode florescer”, disse o porta-voz Fred Sainz (via The Verge). “Enfrentamos competição em todos os segmentos e jurisdições onde operamos, e nosso foco está sempre na confiança de nossos usuários.”

TRF-1 restabeleceu medida sobre App Store imposta pelo Cade contra a Apple; empresa planeja recorrer (Imagem: ymgerman/Shutterstock)

Sainz acrescentou: “Estamos preocupados que as medidas provisórias propostas pelo Cade possam prejudicar a privacidade e a segurança de nossos usuários e pretendemos apelar.

O processo em questão apura suposto abuso de posição dominante (leia-se: poder) na distribuição de aplicativos para iPhone. A investigação sobre a Apple no Brasil começou com uma denúncia apresentada pelo Mercado Livre em 2022.

Apple é alvo de processos da Meta e do Mercado Livre no Brasil

A Meta – dona do Instagram, Facebook, WhatsApp – e o Mercado Livre têm processos abertos contra a Apple no Brasil por conta do que alegam ser práticas anticompetitivas. Apesar do tema em comum, cada ação mira num ponto.

Montagem com imagens de celulares com as logomarcas da Meta e do Mercado Livre e de silhuetas de pessoas usando aparelhos embaixo de logomarca da Apple
Apesar do tema em comum, processos da Meta e do Mercado Livre contra a Apple miram em pontos diferentes (Imagem: mundissima, kovop e Miguel Lagoa – Shutterstock)

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A Meta considera o tratamento de aplicativos no rastreio de atividades desigual. Já o Mercado Livre argumenta que a App Store é um monopólio. Ambos os processos correm no Cade atualmente.

Entenda os processos nesta matéria do Olhar Digital.

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OpenAI prometeu uma ferramenta de clonagem de voz. Até agora, sem novidades

Em março de 2024, a OpenAI anunciou o Voice Engine, uma ferramenta de IA que poderia clonar a voz de uma pessoa com apenas 15 segundos de fala. Um ano depois, o serviço continua em pré-visualização, sem previsão de lançamento.

A empresa tem hesitado em expandir o acesso ao público, possivelmente devido a preocupações com o uso indevido e ao escrutínio regulatório.

O Voice Engine já está sendo testado por um grupo limitado de desenvolvedores confiáveis e está sendo utilizado para aplicações como terapia da fala, aprendizado de idiomas e suporte ao cliente.

A ferramenta usa IA para gerar fala natural, adaptando-se a diferentes vozes, sotaques e estilos de fala. Inicialmente, a OpenAI planejava lançar o Voice Engine em março de 2024, mas o lançamento foi adiado sem uma explicação clara.

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Temor de uso indevido tem impedido OpenAI de lançar a ferramenta que clona vozes usando IA (Imagem: Meir Chaimowitz/Shutterstock)

Em um comunicado enviado ao TechCrunch, empresa agora afirma estar aprendendo com o uso da tecnologia por seus parceiros antes de tomar decisões sobre um lançamento mais amplo.

Startup ainda calcula os riscos

  • O Voice Engine está em desenvolvimento desde 2022 e foi apresentado a formuladores de políticas no verão de 2023.
  • A OpenAI destaca o potencial da ferramenta para ajudar pessoas com deficiência, como a startup Livox, que a utiliza para criar vozes naturais em diferentes idiomas.
  • No entanto, a OpenAI também está ciente dos riscos de abuso, especialmente durante ciclos eleitorais e em fraudes, e implementou medidas de segurança, como marca d’água para rastrear o áudio gerado.

A empresa tem discutido a importância de obter consentimento explícito do falante original e de evitar a criação de vozes semelhantes a figuras públicas.

Embora a OpenAI tenha implementado algumas proteções, a empresa ainda está avaliando se lançará o serviço de forma ampla ou o manterá em uma escala menor.

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Recurso de clonagem de voz pode ser útil e ajudar pessoas, mas também pode ser usado para fraudes e ações ilegais – Imagem: peterschreiber.media/Shutterstock

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Apple processa Reino Unido por exigir acesso a dados criptografados

A Apple entrou com uma ação legal contra o governo do Reino Unido após ser solicitada a enfraquecer suas medidas de segurança na nuvem, argumentando que a exigência colocaria a privacidade dos usuários em risco e criaria um precedente perigoso para o acesso governamental a dados pessoais.

Informações do TechRepublic revelam que a disputa envolve uma ordem do Ministério do Interior, que busca acesso a dados armazenados no iCloud com base no Investigatory Powers Act de 2016.

A Apple contesta a legalidade dessa ordem no Tribunal de Poderes Investigativos do Reino Unido, responsável por lidar com reclamações relacionadas a vigilância governamental.

Apple retirou medida de segurança no Reino Unido

  • Em resposta à crescente disputa, a Apple retirou a Proteção Avançada de Dados (ADP) no Reino Unido, o que impede novos usuários de se inscreverem no serviço e obriga os usuários existentes a desativarem a função para continuar acessando o iCloud.
  • A ADP oferece a mais alta proteção para dados, mantendo as informações criptografadas de maneira que nem mesmo a Apple pode acessá-las.
  • A empresa reiterou, em comunicado, que nunca criou backdoors ou chaves mestras para seus produtos e serviços e que nunca o fará.
Disputa entre Apple e Reino Unido sobre dados do iCloud tem novo capítulo – Imagem: sdx15/Shutterstock

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A demanda do Reino Unido por acesso a dados criptografados também gerou preocupação nos Estados Unidos, onde especialistas estão analisando se essa exigência violaria o CLOUD Act, que restringe o acesso de governos estrangeiros aos dados de empresas dos EUA.

Embora o governo britânico alegue que os dados seriam usados para investigações de crimes graves, como terrorismo e abuso infantil, empresas de tecnologia como a Apple temem que a criação de backdoors possa ser explorada por criminosos ou governos autoritários.

O caso legal pode ser ouvido nas próximas semanas, e o resultado poderá ter implicações para a segurança de dados ao nível global.

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A Apple alega que medida solicitada pelo Reino Unido ameaça a privacidade dos usuários e cria um perigoso precedente (Imagem: Alberto Garcia Guillen / Shutterstock.com)

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