Outro TikTok? Conheça o Neptune, nova rede social de vídeos curtos
O TikTok e o Instagram Reels têm um novo rival à vista! Atualmente em versão beta – e com uma lista de espera que já soma 400 mil pessoas –, o Neptune, novo aplicativo com foco em vídeos curtos, chega na semana que vem à App Store com a promessa de “oportunidades infinitas”.
Entenda:
- O Neptune, app de vídeos curtos, chega em breve para competir com players como TikTok e Instagram Reels;
- A plataforma busca priorizar a criatividade e a qualidade dos vídeos em vez de engajamento;
- O algoritmo do app é personalizável com base nas preferências do usuário, e há a opção de ocultar o número total de curtidas e seguidores;
- O Neptune chega na semana que vem à App Store, e em cerca de seis meses aos usuários do Android.
Também previsto para chegar à Play Store em cerca de seis meses, o app foi criado por Ashley Darling, que trabalhou ao lado de influenciadores como diretora de talentos. Darling, que também é ex-criadora de conteúdo, desenvolveu o Neptune buscando priorizar a criatividade nessas redes sociais em vez de métricas como número de curtidas e seguidores.
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Algoritmo do Neptune prioriza vídeos de qualidade
“Passei anos trabalhando com criadores independentes, tanto como influenciadora quanto, mais tarde, ajudando marcas. Eu ouvia a mesma coisa de criadores e usuários: ‘Sinto falta de quando as mídias sociais eram divertidas. Quando se tratava de criatividade, não de competição.’ Então, em vez de esperar que uma plataforma me ouvisse, criei uma”, contou Darling ao TechCrunch.
Assim como os concorrentes, o Neptune exibe os vídeos curtos em um feed vertical – a diferença aqui é que os usuários têm a chance de ocultar o número total de curtidas e seguidores. Além disso, o app também permite adicionar uma foto de capa ao perfil e deve oferecer diversas fontes de monetização contínua de conteúdo.

De acordo com o site oficial, o app conta com um algoritmo personalizável para permitir que o usuário controle suas preferências de conteúdo, vendo apenas aquilo que realmente deseja. O app também promete priorizar qualidade em vez de engajamento, evitando que “microinfluenciadores” fiquem em desvantagem.
Novo app de vídeos curtos chega em breve
Como reportado pelo TechCrunch, o Neptune deve trazer um recurso chamado “Hop Back” (ou pular de volta, em tradução livre), que continua a reprodução de um vídeo exatamente do ponto em que o usuário parou.
No momento, o app tem apenas um feed e uma ferramenta de busca, mas deve ganhar recursos de transmissão ao vivo, integração de músicas e criação de listas.
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China vai apertar o cerco contra “maliciosos” em redes sociais; entenda
O governo da China lançou campanha para combater o que considera “comportamento malicioso” em plataformas de vídeos curtos, como o Douyin, similar ao TikTok, que está bloqueado no país. A informação é da agência de notícias Lusa.
A iniciativa da Administração do Ciberespaço chinês busca criar “ambiente digital claro e ordenado, por meio da identificação e correção de comportamentos irregulares”, segundo a reportagem.
Como será a campanha da China contra “maliciosos”?
- A ação vai focar em tendências, como a criação deliberada de conteúdos falsos;
- Os usuários estariam “encenando cenas lamentáveis” a partir da falsificação de identidade, muitas vezes com a “invenção de histórias melodramáticas com fins lucrativos” sob o pretexto de ajudar grupos vulneráveis, diz o jornal local The Paper;
- O governo vai notificar as plataformas para promover “pente-fino” minucioso e tomar medidas de controle contra a divulgação de informações falsas, seja por meio de edição manipulada, apresentação distorcida de fatos ou uso de ferramentas de inteligência artificial (IA).
Além disso, as autoridades pedem o controle de conteúdos que violem as “regras de decência pública”, o que inclui casos de assédio verbal ou físico em espaços públicos, bem como vídeos que contenham insinuações sexuais ou “mostrem roupas provocantes para interações de natureza vulgar”.
A ideia é concentrar as restrições em vídeos com materiais considerados “inadequados”, especialmente os que visam grupos vulneráveis. O órgão regulador citou, por exemplo, títulos sensacionalistas e a publicação de avaliações fictícias de produtos ou serviços.
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Público gigante
A China é o país com o maior número de usuários de redes sociais do mundo, mesmo com a proibição de anos de plataformas, como Google, Facebook, X e YouTube. Considerando apenas o Wechat, que reúne mensagens, fotos e serviços financeiros, são mais de 1,3 bilhão de contas ativas, segundo a controladora da rede social Tencent.
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Como embate entre Musk e STF pode ajudar a regulação das redes sociais no Brasil
O governo federal quer retomar a pauta da regulação das redes sociais. Para isso, deve tentar uma nova aproximação com o Congresso nas próximas semanas. É o que diz o Secretário de Políticas Digitais da Presidência da República, João Brant, que acredita que as empresas “não assumem qualquer responsabilidade” pelos conteúdos danosos.
A proposta quer justamente responsabilizar as plataformas digitais por conteúdos ilegais e prejudiciais, bem como seus riscos à sociedade. Atualmente, a moderação cabe às próprias companhias, cada uma com políticas próprias para a exclusão.
Especialistas não enxergam um cenário favorável para isso, mas chamam atenção para um fator inesperado: as ações de Trump e o embate entre Elon Musk e o Supremo Tribunal Federal (STF) podem incentivar os países a pressionar por mais soberania.
Governo tem estratégia para discutir regulação das redes sociais
João Brant falou em palestra na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na semana passada, repercutida pela Agência Brasil. Segundo ele, o governo “está terminando de definir sua posição de mérito e estratégia”.
São três pilares nessa discussão:
Nossa compreensão é que essa regulação precisa equilibrar três coisas: primeiro, a responsabilidade civil das plataformas; segundo, o que a gente chama de dever de prevenção e precaução, que significa a necessidade de atuar preventivamente para que não haja disseminação de conteúdos ilegais e danosos a indivíduos ou a coletividades; e terceiro, que elas atuem na mitigação dos riscos sistêmicos da sua atividade.
João Brant, Secretário de Políticas Digitais da Presidência da República
Atualmente, as empresas que operam no Brasil respondem ao Marco Civil da Internet, de 2014. Ele estabelece que as redes sociais só podem ser responsabilizadas por conteúdos ofensivos ou danosos caso descumpram uma ordem judicial de remoção. A exceção são para conteúdos sexuais não autorizados ou casos de violação de direitos autorais.
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O Projeto de Lei 2.630, conhecido como PL das Fake News, é a principal proposta para regular as plataformas. Ele já foi aprovado pelo Senado e está em análise na Câmara dos Deputados, mas não avança desde o ano passado.
Enquanto isso, cada empresa define suas próprias regras. Brant defende que é necessário mitigar os efeitos das publicações danosas, uma vez que elas têm consequências à sociedade, e impor custos às companhias. Para ele, atualmente as plataformas não assumem qualquer a responsabilidade.

Cenário pode não ser favorável… mas Trump pode ajudar
O coordenador do Centro de Referência para o Ensino do Combate à Desinformação da Universidade Federal Fluminense (UFF), Afonso Albuquerque, acredita que a regulação das redes sociais é fundamental, principalmente em relação à transparência. Ele destaca como as redes sociais têm poder de intervir nos debates nacionais.
Mas não é tão fácil. Albuquerque acredita que o cenário não é favorável para a discussão no Congresso Nacional. Uma ‘ajudinha’ pode vir do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, indiretamente. Para o coordenador, as ações de Trump colocam os EUA em oposição a muitos países, que se sentem na necessidade de defender sua soberania em diversos campos… inclusive em relação às plataformas digitais americanas.
Embates entre Elon Musk, dono da rede social X e atual aliado de Trump, e o Supremo Tribunal Federal também ajudaram no avanço do debate:
- De acordo com Albuquere, Trump, Musk e Zuckerberg (da Meta) foram pouco sutis ao tentar intervir em assuntos internos do Brasil e de outros países;
- Com isso, eles destacam a necessidade das nações quererem soberania em relação às plataformas americanas;
- Para Brant, os embates entre Musk e STF criaram um precedente positivo para a regulação das redes sociais no Brasil, já que o mundo inteiro está de olho no que vamos fazer;
- Já o secretário destacou dois cenários que podem ajudar a própria população a se posicionar a favor da regulação: a proteção de crianças e adolescentes nas redes sociais, e a quantidade de golpes no ambiente digital.
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Nova trend: aprenda a usar o ChatGPT para fazer seu boneco personalizado
Há cerca de duas semanas, em 25 de março, a OpenAI lançou uma nova ferramenta de geração de imagens via ChatGPT, que já se tornou um dos produtos mais populares da empresa. Desde então, cerca de 150 milhões de usuários criaram mais de 700 milhões de imagens, segundo Brad Lightcap, diretor de operações da companhia.
O recurso logo virou febre nas redes sociais, com a estética dos filmes do Studio Ghibli liderando a primeira onda de tendências. Estilos como Lego, Simpsons, Pixar, PopArt e super-heróis também ganharam destaque entre os usuários.
Neste fim de semana, uma nova moda surgiu: as imagens no estilo Action Figure, que transformam pessoas em miniaturas embaladas como bonecos personalizados.
Os apresentadores Adriane Galisteu e Otaviano Costa, a comediante Dani Calabresa, o ator Marcelo Serrado e o chef de cozinha Erick Jacquin são algumas das personalidades da mídia que aderiram à trend.
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Como criar seu próprio boneco personalizado com o ChatGPT
Para produzir uma Action Figure com o ChatGPT, siga os passos abaixo:
- Entre no app ou site do ChatGPT;
- Faça login na sua conta ou cadastre-se para primeiro acesso;
- Toque no ícone de “+” para adicionar uma imagem de referência;
- Digite o comando com o máximo de detalhes possível, como a expressão do personagem e as cores dos acessórios desejados.
O Olhar Digital também resolveu entrar na brincadeira! Veja abaixo o prompt usado para a criação da boneca Marisa Silva, apresentadora do Olhar Digital News.
“Crie um boneco colecionável inspirado na imagem anexada, de corpo inteiro, de uma mulher morena, cabelos castanhos escuros, compridos, olhos levemente puxados, pele morena, com a mesma roupa da foto anexa, no estilo realista. Os acessórios ao lado devem ser um crachá com a foto dela e o logo do Olhar Digital, um laptop, um microfone, um tablet e um smartphone. Ela deve estar sorrindo, com os cabelos soltos. A boneca deve estar dentro de uma caixa igual às de brinquedos vendidos em lojas, na paleta do Olhar Digital. No topo da caixa, deve estar escrito Marisa Silva, apresentadora do Olhar Digital News – edição limitada”.
Confira o resultado, ao lado da foto enviada como referência:
É possível que a resposta não agrade de imediato, então você pode fornecer outros detalhes para refinar o resultado.
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