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Por que os gatos derrubam objetos? Entenda se é de propósito

Você já deve ter visto aquela cena: seu gato, com o olhar atento e a pata esticada, empurra lentamente um objeto da mesa até ele cair no chão. Às vezes é engraçado, às vezes é irritante, principalmente quando o que cai é algo valioso. 

Mas, afinal, por que os gatos fazem isso? Eles derrubam as coisas de propósito ou é só mais um comportamento instintivo da espécie?

Neste artigo, vamos entender as razões por trás desse hábito tão típico dos felinos e trazer dicas práticas para ajudar a diminuir esse comportamento dentro de casa.

Por que gatos derrubam coisas?

Imagem: Svetlana Rey / Shutterstock

Antes de tudo, é importante entender: seu gato não está tentando irritar você. Derrubar objetos é uma atitude natural e ligada a diversos fatores do comportamento felino. Veja os principais motivos a seguir.

Instinto de caça

Mesmo sendo domesticados, os gatos mantêm seus instintos de caçadores. Para eles, objetos pequenos, leves ou que fazem barulho são semelhantes a presas – como insetos ou pequenos roedores. Ao empurrar ou derrubar um objeto, o gato está “testando” aquela potencial presa, como faria na natureza.

Curiosidade

Gatos são animais extremamente curiosos. Eles gostam de explorar o ambiente e descobrir como os objetos ao redor reagem ao toque. Um copo na mesa, um celular ou um brinquedo: tudo vira alvo da exploração felina. Ao derrubar, eles aprendem sobre a textura, o peso e o som do objeto.

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Imagem: Irina Gutyryak/Shutterstock

Busca de atenção

Muitos gatos aprendem, mesmo sem perceber, que derrubar algo chama a atenção do tutor. Se toda vez que ele derruba um objeto você se levanta, chama a atenção dele ou o repreende, o comportamento se reforça. Afinal, qualquer atenção, até a negativa, pode ser vista como uma recompensa.

Tédio ou necessidade de brincar

Gatos que não têm estímulos suficientes podem derrubar objetos como forma de entretenimento. Eles estão buscando algo para fazer – e derrubar coisas pode ser uma forma de brincar sozinho ou até de convidar você para interagir.

Dicas para seu gato parar de derrubar coisas

Pesquisa da Universidade de Purdue mostra que 40,9% gostam de brincar de buscar objetos
Pesquisa da Universidade de Purdue mostra que 40,9% gostam de brincar de buscar objetos. Imagem: Svetlana Rey

Embora seja um comportamento natural, é possível adotar estratégias para diminuir esse hábito. Confira algumas dicas.

Ofereça mais brincadeiras e estímulos

Gatos precisam de atividades físicas e mentais. Brinque com ele pelo menos duas vezes ao dia, por 10 a 20 minutos, usando brinquedos como varinhas, penas, bolinhas ou até caixas de papelão. Isso ajuda a gastar a energia acumulada e a reduzir comportamentos indesejados.

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Adapte o ambiente

Adapte a casa para o bem-estar do gato: instale prateleiras, arranhadores, tocas e locais seguros para ele escalar. Esses espaços permitem que o gato explore o ambiente sem precisar interagir com objetos inapropriados.

Gato dentro de caixa de papelão
(Imagem: Shutterstock)

Ignore o comportamento de derrubar objetos

Se o seu gato derrubar algo e você reagir (mesmo com broncas), ele pode entender isso como uma forma de conseguir sua atenção. O ideal é ignorar completamente: não fale, não olhe e não se aproxime quando ele derrubar algo.

Reforce comportamentos positivos

Quando o gato brincar com os brinquedos certos, interagir de forma tranquila ou se comportar de maneira adequada, recompense-o com petiscos, carinho ou palavras suaves. Assim, ele associa o bom comportamento a coisas agradáveis.

Imagem: Nils Jacobi/Shutterstock

Evite deixar objetos ao alcance

Se possível, retire do alcance do gato os objetos que podem ser derrubados, especialmente os frágeis ou valiosos. Isso evita problemas e protege tanto seus pertences quanto o próprio animal.

Ofereça atividades de caça simulada

Brinquedos interativos – como varinhas, bolinhas com petiscos, bonecos de borracha etc. – ajudam a simular a caça e a satisfazer os instintos naturais do gato. Variar os brinquedos também mantém o interesse.

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Por que cães giram antes de deitar?

Se você convive com um cachorro, certamente já reparou em um comportamento curioso: antes de deitar, ele gira sobre si mesmo, fareja o chão e, só então, se ajeita para dormir.

Mas será que isso se trata apenas de uma mania engraçada ou há algo mais por trás desse comportamento? Se ficou curioso, continue lendo, pois a seguir abordaremos um pouco mais sobre o que há por trás desse interessante costume de nossos queridos companheiros de quatro patas.

Uma herança de antes do processo de domesticação

Cachorro deitado em almofada azul. / Crédito: Kireyonok_Yuliya (Freepik)

Na verdade, ainda não existem dados definitivos que expliquem com precisão a razão por trás desse curioso hábito quase ritualístico e recorrente dos cachorros.

Segundo a Britannica, a mais antiga das enciclopédias do mundo, diversas fontes sugerem que esse comportamento dos cães é um resquício que vem de muito antes de sua domesticação. O ato de girar antes de se deitar seria uma herança de seus ancestrais selvagens, os lobos.

Talvez você já saiba que, para os cachorros ganharem o título de melhor amigo do homem, foi necessário um longo processo de domesticação. Acredita-se que eles foram os primeiros animais a serem domesticados, antes mesmo do surgimento da agricultura, há cerca de 11 mil anos. Ainda há discussões sobre quando, exatamente, começou essa relação tão especial.

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Imagem: Pic Media Aus/Shutterstock

Contudo, as primeiras evidências arqueológicas indiscutíveis da domesticação dos cães foram encontradas em 1914, em Bonn-Oberkassel, na Alemanha. Lá, foram descobertos os restos de um cão enterrado ao lado de dois humanos, datados de cerca de 14.200 anos atrás.

Do ponto de vista genético, há indícios de que o lobo-cinzento (Canis lupus) é o principal ancestral dos cães. Acredita-se que esses lobos foram atraídos pelos restos de comida deixados pelos grupos humanos. Durante o processo de domesticação, os indivíduos mais dóceis, menos agressivos e mais tolerantes à presença humana tiveram maiores chances de sobreviver e se reproduzir.

Lobo Cinzento do Alasca / Imagem: Shutterstock IA

Com o passar do tempo, esses lobos foram adquirindo características físicas e comportamentais que os diferenciavam de seus parentes selvagens.

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Por que os cachorros giram antes de deitar?

Desde então, os cães começaram a ser usados para caça, guarda, pastoreio e companhia. Hoje, esses animais tornaram-se um dos pets mais populares, e sua inteligência social em relação a nós faz com que muitas vezes esqueçamos suas origens selvagens.

No entanto, algumas características herdadas de seus ancestrais ainda permanecem e se manifestam em pequenos hábitos do cotidiano, como dar voltas antes de deitar.

Cachorro deitado na grama. / Crédito: petrescue

Segundo a Britannica, os lobos, ao circularem antes de deitar, achatavam a vegetação e alisavam o chão para criar um local confortável. Ao girar, identificavam pedras ou objetos que poderiam incomodar e os removiam. Além disso, esse comportamento esmagava e afastava criaturas prejudiciais, como insetos.

Ainda de acordo com a Britannica, os locais com vegetação amassada serviam como sinal para outros lobos de que aquele lugar estava ocupado. Se nossos cães são animais territoriais, imagine como isso se manifestava em seus antepassados selvagens!

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Conheça os 8 animais mais curiosos do deserto

Os desertos são conhecidos por sua paisagem árida, com altas temperaturas durante o dia e noites geladas. Apesar das condições extremas, essas regiões abrigam uma variedade surpreendente de animais adaptados para sobreviver em um ambiente onde água e alimento são escassos.

Vamos destacar 8 desses animais curiosos, seus hábitos e como eles sobrevivem nessas condições específicas do deserto.

Camelos: montaria do deserto

Imagem: Harshal Sathe/Shutterstock

Os camelos são talvez os animais mais emblemáticos dos desertos. Existem duas espécies principais: o camelo-bactriano, com duas bossas, encontrado nas estepes e desertos da Ásia Central, e o dromedário, com uma única bossa, típico dos desertos do Oriente Médio e Norte da África.

Essas bossas armazenam gordura, que pode ser metabolizada como fonte de energia e água em períodos de escassez.

Além de sua impressionante capacidade de carregar cargas pesadas (até 90 kg) e percorrer até 30 km sem precisar de água, os camelos fornecem carne, leite e lã para as comunidades locais. 

Feneco: a pequena raposa do Saara

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Feneco. / Crédito: Drew Avery (Wikimedia)

Com orelhas enormes e pelagem clara, o feneco (Vulpes zerda) é uma das criaturas mais adoráveis do deserto. Nativo do Saara e da Península do Sinai, esse pequeno canídeo é conhecido como a menor raposa do mundo. 

Suas orelhas não servem apenas para detectar presas escondidas sob a areia, mas também ajudam a dissipar o calor corporal, uma adaptação essencial para sobreviver nas temperaturas escaldantes do deserto.

O feneco é onívoro, alimentando-se de insetos, pequenos roedores, frutas e até raízes. Além disso, escava tocas complexas onde se refugia durante o dia para escapar do calor. Sua pelagem densa, de coloração bege clara, reflete a luz solar e protege contra o frio noturno.

Bilby-grande: o escavador australiano

Bilby-grande
Bilby-grande. / Crédito: Kevin503 (Wikimedia)

O bilby-grande (Macrotis lagotis) é um marsupial nativo dos desertos australianos, como Tanami e Gibson. De hábitos noturnos, o bilby é um escavador habilidoso, criando tocas profundas onde se protege do calor e predadores. 

Esse animal de aparência peculiar, com orelhas grandes e focinho alongado, desempenha um papel fundamental no ecossistema, ajudando a aeração do solo e a dispersão de sementes.

Apesar de sua importância ecológica, o bilby-grande está classificado como vulnerável devido à perda de habitat e à predação por espécies introduzidas, como raposas e gatos.

Cacatua-rosa: beleza e inteligência

Cacatua-rosa
Cacatua-rosa. / Crédito: JJ Harrison (Wikimedia)

A cacatua-rosa (Lophochroa leadbeateri), também chamada de cacatua do Major Mitchell, é uma ave de médio porte que habita as regiões áridas e semiáridas do interior da Austrália. 

Com sua plumagem cor-de-rosa vibrante e uma crista exuberante, é uma das cacatuas mais belas do mundo. Alimenta-se de sementes, frutas e vegetação, usando seu bico forte para quebrar sementes duras e se pendurar em galhos.

Essas aves são conhecidas por sua inteligência e habilidades sociais, formando casais monogâmicos e exibindo comportamentos complexos de comunicação.

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Jerboa: o canguru do deserto

Jerboa
Jerboa. / Crédito: Domínio Público (Wikimedia)

O jerboa é um pequeno roedor encontrado nos desertos da Mongólia e China, como o deserto de Gobi. Com suas longas patas traseiras, orelhas grandes e corpo compacto, o jerboa se locomove com pulos ágeis, lembrando um minicanguru. 

Seus pés são adaptados para se mover sobre a areia quente, e ele passa o dia escondido em tocas subterrâneas, saindo à noite para se alimentar de insetos e sementes.

Infelizmente, algumas espécies de jerboa estão ameaçadas de extinção devido à degradação de seus habitats.

Cascavel-chifruda: a serpente dos desertos americanos

Cascavel-chifruda
Cascavel-chifruda. / Crédito: Victorrocha (Wikimedia)

A cascavel-chifruda é um dos répteis mais icônicos dos desertos do sudoeste dos Estados Unidos e norte do México. Seus “chifres”, pequenas protuberâncias acima dos olhos, ajudam na camuflagem entre as areias e a protegem de predadores. 

Possui um forte veneno, que utiliza para capturar presas como pequenos mamíferos e também como defesa. Essa serpente também é conhecida pelo som ameaçador de seu chocalho, um mecanismo de advertência para afastar ameaças.

Diabo-espinhoso: o lagarto com armadura natural

Diabo-espinhoso
Diabo-espinhoso. / Crédito: Wouter! (Retuow) (Wikimedia)

O diabo-espinhoso é um lagarto australiano coberto de espinhos, o que lhe confere uma aparência intimidadora e uma excelente defesa contra predadores. 

Além disso, sua pele é capaz de captar água da chuva ou orvalho, direcionando o líquido até a boca por meio de sulcos entre os espinhos. 

Sua alimentação é composta principalmente de formigas, e sua camuflagem permite que se misture perfeitamente ao ambiente desértico.

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5 animais machos que conseguem engravidar

Você sabia que no reino animal existem espécies as quais os machos são os responsáveis por dar à luz aos filhotes? Essa “inversão da norma biológica” ocorre para elevar o sucesso reprodutivo, pois as fêmeas passam a produzir mais óvulos em menos tempo, gerando mais descendentes.

Além disso, os machos conseguem ter um melhor investimento paterno na sobrevivência dos embriões, dando uma vantagem evolutiva às espécies. 

Conheça 5 animais machos que podem engravidar

Além de saber quais são os animais capazes de realizar essa proeza, abaixo, você fica sabendo como cada um consegue dar à luz aos filhotes. Veja!

1 – Cavalos-marinhos

Essa é a espécie mais famosa pela capacidade de os machos gestarem os próprios filhotes. Nela, a fêmea é a responsável por depositar os seus ovos na bolsa incubadora especial do macho, que então os fertiliza e os carrega até haver a eclosão.

Captura de tela de um vídeo sobre cavalo-marinho – Imagem: reprodução/YouTube – Canal Click Planeta Terra

Após se desenvolverem por completo, o macho começa a sentir contrações bem parecidas com as do parto para dar à luz aos filhotes e liberá-los na água. 

Vale destacar que os cavalos-marinhos vivem normalmente em águas rasas, tropicais ou temperadas. Eles são encontrados de forma fácil em recifes, baías, ambientes estuarinos e manguezais.

2 – Peixe-cachimbo do Golfo

Geralmente presentes em locais com águas relativamente rasas e com fluxo lento, os machos da espécie Peixe-cachimbo do Golfo (Syngnathus scovelli) também resguardam machos que conseguem engravidar. 

Os machos desenvolvem uma bolsa intrincada que funciona de maneira parecida com a placenta de um mamífero, fazendo a troca de nutrientes com os embriões em crescimento e aumentando a chance de sobrevivência dos pequenos.

3 – Dragões Marinhos

Esta espécie também faz parte do grupo de animais machos com capacidade de dar à luz aos seus filhotes.

Foto de um Dragão Marinho
Foto de um Dragão Marinho – Imagem: Dmitry Rukhlenko/Shutterstock

Porém, eles não são iguais aos cavalos-marinhos, que possuem uma bolsa incubadora totalmente fechada.

Ao contrário disso, carregam os ovos fertilizados na parte inferior da cauda, mantendo-os protegidos até a eclosão. Este animal costuma viver nos recifes rochosos mais frios do sul e oeste da Austrália.

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4 –  Peixe-cachimbo-de-fita

Essa espécie rara da família de peixes-cachimbo também consegue ter os machos como os responsáveis por dar à luz aos filhotes, pois ela adaptou um sistema de gestação masculino no qual consegue nutrir os seus ovos e assim proporcionar o que os pequenos precisam para sobreviver depois da eclosão.

Este animal pode ser encontrado sob saliências rochosas, corais ou perto do chão de seu habitat de recife.

5 – Peixe-cachimbo escuro

O peixe-cachimbo escuro (Syngnathus floridae) apresenta um sistema de gestação muito interessante, pois possui uma bolsa incubadora avançada, responsável por regular de forma rigorosa os níveis de oxigênio para os embriões em desenvolvimento.

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Peixe-cachimbo – Imagem: Reprodução/ YouTube – Canal Mundo dos Discos – Aquarismo

A espécie está bem presente no Atlântico Ocidental, na região das Bermudas, Golfo do México, Bahamas, Baía de Chesapeake (Estados Unidos), oeste do Mar do Caribe e até no Panamá, ao sul.

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