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Apple processa Reino Unido por exigir acesso a dados criptografados

A Apple entrou com uma ação legal contra o governo do Reino Unido após ser solicitada a enfraquecer suas medidas de segurança na nuvem, argumentando que a exigência colocaria a privacidade dos usuários em risco e criaria um precedente perigoso para o acesso governamental a dados pessoais.

Informações do TechRepublic revelam que a disputa envolve uma ordem do Ministério do Interior, que busca acesso a dados armazenados no iCloud com base no Investigatory Powers Act de 2016.

A Apple contesta a legalidade dessa ordem no Tribunal de Poderes Investigativos do Reino Unido, responsável por lidar com reclamações relacionadas a vigilância governamental.

Apple retirou medida de segurança no Reino Unido

  • Em resposta à crescente disputa, a Apple retirou a Proteção Avançada de Dados (ADP) no Reino Unido, o que impede novos usuários de se inscreverem no serviço e obriga os usuários existentes a desativarem a função para continuar acessando o iCloud.
  • A ADP oferece a mais alta proteção para dados, mantendo as informações criptografadas de maneira que nem mesmo a Apple pode acessá-las.
  • A empresa reiterou, em comunicado, que nunca criou backdoors ou chaves mestras para seus produtos e serviços e que nunca o fará.
Disputa entre Apple e Reino Unido sobre dados do iCloud tem novo capítulo – Imagem: sdx15/Shutterstock

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A demanda do Reino Unido por acesso a dados criptografados também gerou preocupação nos Estados Unidos, onde especialistas estão analisando se essa exigência violaria o CLOUD Act, que restringe o acesso de governos estrangeiros aos dados de empresas dos EUA.

Embora o governo britânico alegue que os dados seriam usados para investigações de crimes graves, como terrorismo e abuso infantil, empresas de tecnologia como a Apple temem que a criação de backdoors possa ser explorada por criminosos ou governos autoritários.

O caso legal pode ser ouvido nas próximas semanas, e o resultado poderá ter implicações para a segurança de dados ao nível global.

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A Apple alega que medida solicitada pelo Reino Unido ameaça a privacidade dos usuários e cria um perigoso precedente (Imagem: Alberto Garcia Guillen / Shutterstock.com)

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Mão inglesa: por que o volante do carro fica no lado direito em alguns países?

A mão inglesa refere-se ao sistema de tráfego em que os veículos trafegam pelo lado esquerdo da via, e o volante do carro fica no lado direito. Esse sistema é oposto ao que predomina no Brasil, onde os carros trafegam pelo lado direito da via, e o volante fica no lado esquerdo. 

Como o próprio nome já diz, é comum ouvirmos que a prática formalizada de trafegar pela esquerda surgiu no Reino Unido, e, com a expansão do Império Britânico, essa norma foi levada para suas colônias. Isso, de fato, explica por que muitos países que foram colonizados pelos britânicos adotaram a mão inglesa.

Porém, a origem da mão inglesa é bem mais antiga e remonta à Idade Média. Naquela época, as pessoas andavam a cavalo ou a pé, e a maioria era destra. Como a espada era carregada no lado esquerdo do corpo, era mais seguro andar pelo lado esquerdo da estrada para facilitar o uso da espada com a mão direita em caso de confronto. Esse costume foi mantido em muitos lugares.

Foi apenas no século XVIII, que países como o Reino Unido formalizaram a prática de trafegar pela esquerda. A mão inglesa persiste principalmente por razões históricas e culturais. Além disso, a adoção de um sistema de tráfego é influenciada por tradição e influência colonial.

Países que adotaram a mão inglesa no passado tendem a mantê-la para evitar custos e confusão com a mudança. As colônias britânicas herdaram o sistema de tráfego pela esquerda. E, por fim, a consistência em manter o mesmo sistema em regiões vizinhas facilita o tráfego entre países.

O que é a mão inglesa?

(Imagem: Jevanto Productions / Shutterstock)

A mão inglesa é o sistema de direção no qual os veículos trafegam pelo lado esquerdo da via, em vez do lado direito, como é comum em grande parte do mundo, incluindo o Brasil. Essa prática influencia a disposição do tráfego e as regras de direção em países que a adotam.

Principais características

  • Circulação: os veículos circulam pelo lado esquerdo da via e as ultrapassagens ocorrem pelo lado direito.
  • Na mão inglesa o volante dos veículos é posicionado no lado direito do carro.

Países que adotam a mão inglesa:

  • Reino Unido: o país que deu origem ao termo e onde a prática é mais conhecida.
  • Austrália: uma das ex-colônias britânicas que herdaram o sistema.
  • Índia: outra ex-colônia britânica com um extenso sistema de direção à esquerda.
  • Japão: um caso interessante, pois o país adotou a mão inglesa sem ter sido uma colônia britânica.
  • África do Sul: mais um país que manteve a tradição britânica.
  • Irlanda: assim como o Reino Unido, a Irlanda também adota este sistema.
  • Nova Zelândia: a exemplo de outros países da Oceania, a Nova Zelândia também possui este sistema de direção.
  • Malta: um pequeno país Europeu, que adota este sistema de direção.
  • Chipre: outro pequeno país Europeu, que adota este sistema de direção.
  • Tailândia: um país asiático que adota este sistema de direção.
  • Paquistão: mais um país asiático que adota este sistema de direção.

Diferença entre mão inglesa e mão francesa:

  • Mão inglesa:
    • Dirige-se pelo lado esquerdo da via.
    • Volante no lado direito do carro.
  • Mão francesa:
    • Dirige-se pelo lado direito da via.
    • Volante no lado esquerdo do carro.
Tem mão inglesa no Brasil?

No Brasil, o sistema de tráfego pela direita é o padrão em todo o território nacional. No entanto, há uma exceção curiosa: a Rodovia BR-101 no trecho de Ubatuba (SP), em um trecho específico dessa rodovia, os veículos trafegam pela esquerda devido à geografia local e à necessidade de facilitar o fluxo de tráfego. Essa é uma rara exceção no país.

Mão inglesa: por que o volante do carro fica no lado direito em alguns países?

Imagem mostra clássico taxi preto inglês, em que se adota a mão inglesa, com volante do lado direito do carro
(Imagem: Kristi Blokhin / Shutterstock.com)

A posição do volante no lado direito do carro está diretamente ligada ao sistema de direção conhecido como “mão inglesa”, onde os veículos trafegam pelo lado esquerdo da via. Essa prática tem raízes históricas e se consolidou em alguns países, principalmente aqueles que foram colônias britânicas.

  • Contraposição Napoleônica: Napoleão Bonaparte, durante a Revolução Francesa, ordenou que seus exércitos e territórios adotassem a direção à direita, influenciando muitos países europeus.

Nos países que adotam a “mão inglesa”, o volante é posicionado no lado direito do carro para que o motorista tenha uma melhor visibilidade do tráfego e possa realizar ultrapassagens com mais segurança. 

A posição do volante do lado direito do carro, característica do sistema de direção conhecido como “mão inglesa”, tem origem na Idade Média. Cavaleiros preferiam se manter à esquerda das vias para empunhar suas espadas com a mão direita, prática que se estendeu ao controle de carruagens e cavalos.

Nos países com “mão inglesa”, o volante à direita proporciona melhor visibilidade do tráfego e mais segurança nas ultrapassagens.

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Parceria entre Microsoft e OpenAI está livre de investigações no Reino Unido

As autoridades antitruste do Reino Unido decidiram não abrir uma investigação formal sobre os vínculos entre a Microsoft e a OpenAI, após revisar a parceria para verificar se ela configuraria uma fusão que prejudicasse a concorrência no país. As informações são do Wall Street Journal.

A revisão foi conduzida pela Competition and Markets Authority (CMA), que concluiu que, embora a Microsoft tenha adquirido influência significativa sobre a OpenAI desde 2019, a empresa nunca obteve controle total da startup.

Dessa forma, a parceria atual não se qualifica para ser revisada sob as regras de fusões do Reino Unido.

Empresas celebram decisão de autoridades britânicas

  • Joel Bamford, diretor executivo de fusões da CMA, explicou que a Microsoft nunca teve controle efetivo da OpenAI, e a parceria, portanto, não levanta preocupações em relação à legislação antitruste britânica.
  • Essa decisão é vista como mais uma vitória para a Microsoft, que já havia superado questões regulatórias relacionadas a outras parcerias no ano anterior.
  • A Microsoft expressou satisfação com a conclusão da investigação, afirmando que a colaboração com a OpenAI promove inovação e o desenvolvimento responsável de IA.
  • A OpenAI também comemorou a decisão, destacando a competitividade e a rápida evolução da indústria de IA.
Microsoft nunca teve controle da OpenAI apesar dos altos valores investidos, revelaram autoridades (Imagem: JRdes/Shutterstock)

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A parceria entre Microsoft e OpenAI começou em 2019, mas ganhou maior destaque depois que a OpenAI começou a se destacar com o lançamento do ChatGPT, em 2022.

Desde então, a Microsoft investiu mais de US$ 13 bilhões na empresa, incluindo uma parte significativa de sua última arrecadação de US$ 6,6 bilhões.

A OpenAI, fundada em 2015 como uma organização sem fins lucrativos, agora está em processo de se tornar uma empresa com fins lucrativos, visando levantar mais fundos para seus projetos.

A análise da CMA se insere em um contexto global, já que reguladores antitruste em outras regiões, como a União Europeia e os Estados Unidos, também começaram a examinar os investimentos e parcerias em IA generativa.

Nos EUA, a Federal Trade Commission (FTC) abriu uma investigação sobre parcerias de IA, incluindo as de empresas como Alphabet, Amazon, Microsoft e OpenAI, exigindo informações sobre os investimentos dessas companhias em startups de IA.

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Colaboração entre as empresas não configura uma fusão que prejudique a concorrência – Imagem: LanKS / Shutterstock

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