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EUA dizem que China está criando um ‘Capitão América’ da vida real

Você já assistiu Capitão América? No filme da Marvel, os Estados Unidos criam um supersoldado geneticamente modificado para enfrentar os nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. O resto é história. Agora, imagine um Capitão América chinês. Claro que, neste caso, ele não teria esse nome.

Ao que tudo indica, os EUA realmente acreditam que isso pode ser possível: o país acusa a China de supostamente planejar um exército de soldados geneticamente modificados, mas dessa vez com inteligência artificial. Os hipotéticos planos chineses estão descritos em um relatório da Comissão de Segurança Nacional dos EUA sobre Biotecnologia Emergente… sem nenhuma evidência que comprove as suposições.

Ou seja, por enquanto, tudo não passa de uma ‘teoria maluca’ tirada de um filme de ficção. E vale lembrar: não é a primeira vez que os americanos acusam os chineses sem provas. Por exemplo, a gestão de Donald Trump já acusou Pequim de iniciar a pandemia de Covid-19 em laboratório. Novamente, sem evidências.

Mas, claro, a teoria deu o que falar. O Olhar Digital conversou com especialistas para explicar de onde vem essa acusação e o quanto os supostos ‘soldados geneticamente modificados’ podem ter um fundo de verdade – ou mera viabilidade científica.

Segundo especialistas, relatório americano está mais para uma ‘teoria maluca’ do que realidade (Imagem gerada por IA via DALL-E/Vitória Gomez/Olhar Digital)

Suposto exército de soldados geneticamente modificados da China: o que dizem os EUA?

Não é segredo que os Estados Unidos estão travando uma guerra comercial e tecnológica contra a China – por exemplo, com a guerra dos chips e imposição de tarifas de 145% para produtos importados chineses. Se depender dos americanos, a batalha de narrativas se estenderá para os campos militar e da biotecnologia.

A ‘teoria’ está presente em um relatório da Comissão de Segurança Nacional dos EUA sobre Biotecnologia Emergente. Segundo o site Interesting Engineering, o documento foi apresentado ao Congresso Nacional após dois anos de análise.

Veja o que os Estados Unidos dizem:

  • O documento analisou a abordagem da China no que diz respeito à união de biotecnologia e segurança nacional;
  • No centro dessa união, estaria um suposto desenvolvimento de um exército de classe mundial de soldados geneticamente modificados, que combinam decisões orientadas por inteligência artificial e integração no campo de batalha;
  • Os supersolados estariam nos planos do Exército de Liberação Popular (ELP) e poderiam ficar prontos até 2049;
  • O relatório também cita uma suposta ameaça estratégica amplificada na área de defesa, com técnicas melhoras de resistência, cognição e resistência, o que tornaria a “guerra por drones” antiquada;
  • Ainda de acordo com o documento, o método da China consiste em roubar propriedade intelectual, escalar a produção e controlar as cadeias de suprimentos, o que levaria uma manipulação dos mercados de tecnologias pelas mãos das entidades chinesas.
EUA e China travam uma guerra comercial e tecnológica… sem nenhum soldado envolvido (Imagem: Knight00730/Shutterstock)

Além de descrever os supostos métodos chineses para dominar o mercado de biotecnologia, o documento propõe estratégias para combater esse cenário hipotético. Veja o que diz o resumo do relatório:

Haverá um momento de ChatGPT para a biotecnologia, e se a China chegar lá primeiro, não importa o quão rápido corramos, nunca a alcançaremos.

Nossa janela de ação está se fechando. Precisamos de uma estratégia de duas vias: fazer os Estados Unidos inovarem mais rápido e desacelerar a China.

Comissão de Segurança Nacional dos EUA sobre Biotecnologia Emergente

Basicamente, os EUA propõem acelerar a inovação nacional, incluindo um investimento federal de no mínimo US$ 15 bilhões nos próximos cinco anos, e desacelerar a ascensão da China, o que inclui proteger propriedade intelectual de biotecnologia contra os chineses e não reconhecer empresas chinesas no mercado.

Como já destacamos aqui: o documento foi elaborado pelos Estados Unidos, sem nenhuma prova apresentada que embase as acusações. A China não confirmou nada.

O Olhar Digital deu mais detalhes sobre o relatório neste link.

Exército de robôs futuristas
IA já é usada em guerras… mas nada de modificações genéticas (Imagem: Mykola Holyutyak/Shutterstock)

A teoria maluca dos EUA pode ser verdadeira ou, no mínimo, viável?

Para Roberto Pena Spinelli, físico pela USP, com especialidade em Machine Learning por Stanford, pesquisador na área de Inteligência Artificial e colunista do Olhar Digital News, é muito difícil saber o quanto isso é real ou apenas “uma grande viagem” por parte dos Estados Unidos. Isso porque não sabemos o que está acontecendo na China ou o quanto a ‘teoria maluca’ é apenas uma cortina de fumaça dos EUA.

Ela cita um caso curioso envolve tardígrados. Em 2023, uma equipe de médicos militares chineses disse ter inserido genes dos tardígrados (criaturas microscópicas resistentes a ambientes extremos e radiação) em células-tronco embrionárias humanas.

Todo esse experimento aumentou a resistência das células humanas à radiação. Para eles, o sucesso do experimento poderia levar à criação de supersoldados geneticamente modificados capazes de sobreviver à radiação nuclear. O estudo chega a descrever todo o processo de modificação genética, mas, claro, tudo estava em estágios muito iniciais e não chegou nem perto de humanos. O caso foi reportado pelo jornal South China Morning Post.

O que isso nos diz sobre o caso? Pena lembra que é, sim, possível fazer modificações genéticas desse tipo, algo que é bastante usado na indústria farmacêutica para encontrar novas curas, por exemplo. Agora, em humanos? É bastante improvável que isso esteja acontecendo. O especialista afirma que seria algo extremamente antiético, que viola todos os critérios da Comissão de Ética Internacional.

Pena menciona que, indo muito longe na viagem americana, isso poderia estar acontecendo ‘debaixo dos panos’, mas é bastante cético sobre a hipótese. Agora, em relação à inteligência artificial, é mais provável:

A parte da inteligência artificial pode ser mais real, já que já existem avanços de IA nesse sentido [no campo militar]. Avanços na robótica também são mais reais, pé no chão. Dá para embarcar tecnologia no próprio solado, mas geneticamente… difícil.

Roberto Pena Spinelli

O especialista cita os exemplos da guerra da Ucrânia, em que drones equipados com IA já são utilizados em campo, ou na área da medicina, dando suporte em campo. Ainda, existem casos em que os próprios soldados usam inteligência artificial para ajudar nas estratégias e tomada de decisões.

Mas um exército de soldados geneticamente modificados com IA? Não.

Roberto Pena Spinelli também destrinchou o assunto na coluna Fala AI, no programa Olhar Digital News. Você pode conferir na íntegra aqui.

Montagem com fotos de Donald Trump e Xi Jinping
Atualmente, guerra envolve diplomacia (Imagem: Chip Somodevilla e Kaliva – Shutterstock)

Qual o objetivo dos Estados Unidos com tudo isso?

As suposições americanas são facilmente desmentidas. Então, qual o objetivo para todas as acusações?

O doutor Álvaro Machado Dias, neurocientista, futurista e colunista do Olhar Digital News, lembra como rumores deste tipo já surgiram antes. Ele chama atenção para algo importante no relatório desta vez: um pedido de financiamento bilionário, em um momento em que a guerra comercial acirrada entre EUA e China deixou os americanos em maus lençóis.

E pior: diante dos temores com o tarifaço de Trump, o orçamento estadunidense está disputado, ao mesmo tempo que o DOGE (departamento comandando por Elon Musk) precisar cortar gastos. Ou seja, “pleitear grana do governo americano não está sendo fácil”, explicou o especialista.

Leia mais:

Daí vem as acusações americanas: para Álvaro, trata-se de uma estratégia para manipular a opinião pública, criando um movimento favorável à liberação do orçamento, mesmo em um contexto de corte de gastos e incertezas.

Há todos os indícios de que isso seja meramente uma estratégia um tanto capciosa para trazer orçamento para uma divisão das Forças Armadas aos olhos dos congressistas, dado o impacto na mídia. Não há nenhum indício de que isso [as acusações americanas] seja verdade.

Álvaro Machado Dias

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China aposta em arma secreta para vencer a guerra comercial contra os EUA

A disputa tarifária entre Estados Unidos e China tem provocado consequências globais. Os países são as duas principais potências globais e a paralisação do comércio entre eles gera um cenário de incertezas, aumentando os temores de uma recessão.

Esta é sem dúvida uma batalha de gigantes, mas os chineses apostam em um exército diferente para travar este combate: robôs alimentados por inteligência artificial.

A ideia é aumentar de forma expressiva o uso destes equipamentos em fábricas.

Produtos mais baratos e de qualidade

  • A China tem investido pesado na automação das fábricas do país nos últimos anos.
  • A principal agência de planejamento econômico do país, por exemplo, anunciou um fundo nacional de capital de risco de US$ 137 bilhões para robótica, inteligência artificial e outras tecnologias avançadas.
  • Estes recursos visam reduzir o custo de fabricação dos mais diversos produtos, melhorando também a qualidade do que é oferecido para mercados de todo o planeta.
  • De acordo com analistas ouvidos pelo The New York Times, isso pode fazer com que o país não aumente os preços em maio à guerra tarifária, um cenário esperado em função da interrupção de muitas cadeias logísticas.
  • Em outras palavras, as exportações chinesas podem ser menos impactadas.
EUA e China estão travando uma verdadeira guerra comercial (Imagem: Knight00730/Shutterstock)

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Robôs podem evitar redução da força de trabalho do país

Atualmente, as fábricas da China são mais automatizadas do que a dos Estados Unidos, Alemanha ou Japão. Pequim tem mais robôs para cada 10 mil trabalhadores de manufatura do que qualquer outro país, exceto Coreia do Sul e Cingapura, de acordo com dados da Federação Internacional de Robótica.

O impulso de automação foi guiado por diretrizes governamentais e apoiado por enormes investimentos. E à medida que os robôs substituem os trabalhadores, os chineses evitam que o envelhecimento da população diminua sua força de trabalho. He Liang, fundador e executivo-chefe da Yunmu Intelligent Manufacturing, um dos principais produtores de robôs humanoides da China afirma que Pequim quer liderar o setor de robótica, uma área considerada fundamental para as pretensões de futuro do país.

A expectativa para os robôs humanoides é criar outra indústria de carros elétricos. Então, dessa perspectiva, é uma estratégia nacional.

He Liang, fundador e executivo-chefe da Yunmu Intelligent Manufacturing

China quer criar um exército de trabalhadores robôs (Imagem: IM Imagery/Shutterstock)

Isso não quer dizer, no entanto, que as fábricas da China não continuem empregando verdadeiras legiões de trabalhadores. Mesmo com a automação, eles são necessários para verificar a qualidade dos produtos e instalar peças específicas, por exemplos.

Para isso, é necessário mão de obra qualificada. As universidades chinesas formam cerca de 350 mil graduados em engenharia mecânica por ano, assim como eletricistas, soldadores e outros técnicos treinados. Em comparação, as universidades dos EUA formam cerca de 45 mil engenheiros mecânicos a cada ano.

Não se sabe exatamente como vai terminar a mais recente disputa entre China e Estados Unidos. Mas é inegável que Pequim está preparada para o cenário, projetando o que espera ser o futuro de uma economia global liderada pelo país.

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Robôs encaram humanos em maratona de corrida na China

Ocorreu neste sábado (19), uma meia-maratona de corrida de robôs contra humanos na região de Yizhuang (localizada em Pequim, China). O evento marca a primeira vez que máquinas e seres humanos disputam um percurso de 21 km. Mas quem será que venceu?

Apesar da alta expectativa, o vencedor foi um humano: o corredor levou pouco mais de uma hora para completar a meia-maratona. Já o primeiro colocado dentre os robôs precisou de mais que o dobro do tempo: 2 horas e 40 minutos.

Para quem tem pressa:

  • A cidade de Pequim sediou hoje a primeira meia-maratona entre robôs e humanos;
  • Os participantes robóticos usavam camisas e chapéus: cada um com características distintas de tecnologia e de aparência;
  • Quem venceu a corrida, no entanto, foi um ser humano.

Ao todo, 21 robôs marcaram presença na meia-maratona que levou milhares de chineses às ruas.

Os robôs humanoides foram fabricados por empresas chinesas, como DroidUP e Noetix Robotics. Cada participante robótico tinha características distintas: alguns com estatura inferior a 120 cm; outros, tinham quase 2 metros.

Confira o vislumbre da corrida que foi registrado pelo jornal britânico The Independent:

Mas engana-se quem acha que os corredores artificiais estavam tão distintos assim: alguns participantes usavam tênis de corrida, camisetas regata, luvas, chapéus, e até faixas em vermelho com os dizeres “destinado a vencer” em mandarim.

Leia mais:

Apesar de toda a inovação que esse evento representa, as máquinas precisavam de acompanhamento constante de seus criadores: autoridades locais associaram a maratona a uma corrida de carros em virtude da quantidade de tecnologia e engenheiros presentes na pista.

O primeiro robô a cruzar a linha de chegada foi o Tiangong Ultra, fabricado pelo Centro de Inovação de Robótica Humana de Pequim. Assim como ele, os outros precisavam de assistência constante e até de apoio físico durante a corrida.

Segundo Tang Jian, diretor do local que o construiu, Tiangong Ultra conquistou um desempenho superior aos rivais devido a pernas longas e por um software alimentado por algoritmos: o programa permitia que o robô imitasse o ‘jeito humano’ de correr.

Não quero me gabar, mas acho que nenhuma outra empresa de robótica no Ocidente igualou as conquistas esportivas da Tiangong.

— Tang Jian: diretor do Centro de Inovação de Robótica Humana de Pequim

Embora alguns competidores robóticos tenham tido um bom desempenho, outros enfrentaram muitas dificuldades: um robô caiu no chão já próximo da linha de chegada e permaneceu deitado por algum tempo antes de conseguir se levantar e continuar a corrida.

Há, também, relatos de outro robô que colidiu contra um corrimão após ter corrido apenas alguns metros: essa queda, infelizmente, levou seu humano para o chão também.

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Top 10 robôs diferentões: líquido que ‘atravessa’ paredes, robô cavalo, bola flutuante e mais!

A robótica está cada vez mais presente no noticiário. E não é para menos: a Goldman Sachs estima que que o mercado global dos modelos humanoides valerá 38 bilhões de dólares até 2035. Elon Musk, dono da Tesla, prevê que o robô Optimus poderia gerar mais de 10 trilhões de dólares em receita para a empresa.

Entre pesquisas acadêmicas, conceitos e apostas do mercado, a gente vem publicando tecnologias curiosas – e algumas delas viralizaram.

Pensando nisso, o Olhar Digital fez um top 10 de robôs mais diferentões que encontramos e mostramos em nosso site recentemente.

Confira!

Optimus é aposta da Tesla! (Imagem: Divulgação/Tesla)

10 – Sem componentes eletrônicos!

Em décimo lugar, temos esse modelo criado com impressão 3D sem componentes eletrônicos. E ele anda! O robô foi desenvolvido por cientistas da Universidade da Califórnia. E qual é o segredo para se movimentar? Um cartucho de gás comprimido permite que ele percorra superfícies como grama ou areia e até ande debaixo d’água.

9 – Robô ‘abelha’

Se você avistar, no futuro, alguns pequenos pontos brancos voando por aí, eles provavelmente devem ser os robôs que estão em nono lugar da nossa lista. De acordo com os cientistas da Universidade de Berkeley, este é o menor robô voador sem asas do mundo. O minúsculo corpo de polímero mede apenas 9,4 mm de largura e também saiu de uma impressora 3D.

8 – Um ajudante para o seu lar

O oitavo colocado talvez seja o seu favorito. Quem aí não gostaria de um ajudante em casa? Essa é a proposta do Neo Gamma, da empresa norueguesa 1X, que conta com apoio da OpenAI, a startup por trás do ChatGPT. Ele é o sucessor do Neo Beta, que você já conheceu aqui no OD. O robô pode andar com uma marcha humana natural e balanço de braço, agachar-se para pegar coisas do chão e sentar-se em cadeiras.

7 – Robô ginasta

Já havíamos apresentado a vocês o robô humanoide Atlas, da Boston Dynamics, totalmente elétrico, que vem dando passos significativos em direção à autonomia. Ele realiza tarefas de forma independente e surpreende com sua capacidade de movimentação. O Atlas já é praticamente um ginasta – o que dá a ele o sétimo lugar em nosso ranking.

6 – Robôs realistas (até demais)

A sexta posição é dividida entre os irmãos da Engineered Arts, Ameca e Azi. Eles têm expressões muito realistas, que talvez até te causem um certo espanto.

5 – Esse aqui trabalhou na Lua!

O quinto colocado não é exatamente diferentão, mas realizou um feito muito diferente recentemente. O vídeo que você pode ver abaixo é de um robô trabalhando na Lua! Estamos falando do Lister, enviado ao nosso satélite natural com o Blue Ghost, módulo de pouso da Firefly Aerospace. O robozinho foi desenvolvido pela Texas Tech University e pela Honeybee Robotics.

4 – Robô fofinho da Estação Espacial Internacional

Por falar em espaço, esse simpático robô passou aqui no OD recentemente. O quarto lugar é do Int-Ball2, que fica a bordo da Estação Espacial Internacional. Desenvolvido pela Agência de Exploração Aeroespacial do Japão, a JAXA, o robô é um assistente silencioso e eficiente. Enquanto os astronautas se concentram em suas missões científicas e técnicas, ele paira livremente pela estação, registrando tudo em fotos e vídeos de alta qualidade.

3 – Robô mais feio do mundo (ou, pelo menos, que eu já vi)

A medalha de bronze dá calafrios e fez muito sucesso em nosso site e nas nossas redes sociais. Estamos falando do Protoclone. De acordo com a startup Clone Robotics, ele é o “primeiro androide bípede musculoesquelético do mundo”.

O lançamento em si é fenomenal. A empresa conseguiu desenvolver um humanoide capaz de realizar 200 tipos de movimentos independentes. E muitos desses movimentos são similares aos dos seres humanos. O problema é que o robô parece ter saído de um filme de terror.

Mas, coitado… não podemos julgar um livro pela capa.

2 – Robô cavalo da Kawasaki

A Kawasaki apresentou recentemente um conceito inusitado: o Corleo, “robô-cavalo” criado para mobilidade pessoal em terrenos desafiadores. O Corleo parece uma moto. Mas ao invés de pneus, ele tem quatro patas.

Com pernas mecânicas e visual inspirado nas motocicletas da marca, o veículo é feito para ser montado como um animal mesmo. Ele é movido por um motor a hidrogênio de 150 cilindradas. O projeto une robótica avançada, inteligência artificial e energia limpa. Um design inovador digno de pódio!

E que rufem os tambores do Olhar Digital!

1 – Robô líquido no estilo “O Exterminador do Futuro”

A medalha de ouro vai para o robô líquido da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul! Ele bombou em nosso site e nas nossas redes sociais. O modelo lembra muito o vilão de O Exterminador do Futuro 2, o T-1000. Uma das habilidades dele é de se deformar para atravessar espaços pequenos.

O segredo da invenção está no envolvimento por partículas hidrofóbicas, ou seja, que repelem a água – e que são extremamente densas.

Podendo se mover livremente sobre a água ou superfícies sólidas, o robô líquido atravessa barras de metal, suporta quedas de alto impacto e compressão extrema, transporta substâncias e se funde com outros robôs líquidos.

Ainda, mesmo após se dividir, ele é capaz de recuperar a forma original completamente.

Durante uma série de experimentos com o robô líquido, os cientistas descobriram que é possível controlar a velocidade dos movimentos com ultrassom – o que o torna promissor em áreas como a biomedicina, com aplicações na administração direcionada de medicamentos no corpo humano, por exemplo.

É realmente impressionante! A diferença é que esse robozinho com certeza será usado para o bem. Fizemos uma reportagem para o Olhar Digital News mostrando, confira!

E aí, qual é o seu favorito?

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Como o CAPTCHA diferencia robôs de humanos

O CAPTCHA é um teste de segurança usado para verificar se o usuário é humano e não um robô. Sua sigla significa, em tradução livre, “Teste de Turing Público Completamente Automatizado para Diferenciar Computadores e Humanos”, e tem como objetivo principal proteger sites contra spam e descriptografia de senhas.

A proposta é exibir um desafio que é fácil para humanos, mas difícil para máquinas, como inserir letras distorcidas, clicar em imagens específicas ou até mesmo completar um quebra-cabeça simples. É muito provável que você já tenha se deparado com um desses testes ao navegar pela internet, principalmente em sites e plataformas que precisam de segurança.

Contudo, você já parou para pensar em como o CAPTCHA faz para diferenciar quem é humano e quem é bot nos sites? Confira abaixo na matéria.

Leia mais:

Como o captcha sabe quem é humano e quem não?

A resposta simples para essa questão é: depende do método. O mais comum deles é chamado de reCAPTCHA, que cria uma caixinha que diz “eu não sou um robô”, do qual o usuário precisa clicar para confirmar. Entretanto, essa frase é simbólica, já que o CAPTCHA não precisaria de nada escrito para funcionar. Além disso, o próprio clique não faz diferença nesse momento.

O sistema atual de verificação leva em conta o comportamento do usuário na página. (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

O que importa de fato é a forma pelo qual o mouse se move em direção à caixinha: um bot provavelmente andaria com o cursor em uma linha reta, enquanto os humanos fazem caminhos mais orgânicos para confirmar a caixinha. Com isso, percebemos que o site analisa nossos movimentos antes mesmo do clique.

Esse tipo de CAPTCHA foi introduzido pelo Google em 2014, e é baseado em comportamento, sendo um dos métodos mais eficazes para identificar bots e humanos. Há ainda uma versão mais nova desse método lançada em 2018, e nem mesmo exige uma caixinha. Chamado de reCAPTCHA v3, o sistema monitora todo o comportamento do usuário na página, decidindo se ele se assemelha mais a um robô ou uma pessoa.

Por exemplo: em um site de compras online, um usuário que tenta milhares de senhas diferentes para fazer login, ou posta centenas de reviews nos produtos, possui um comportamento provavelmente de um bot. Porém, alguém que é capaz de navegar entre as diferentes categorias do site, comparando preços e demorando antes de selecionar um produto, provavelmente é apenas um ser humano indeciso.

Sendo assim, o reCAPTCHA avalia cada interação dando uma nota para elas, indicando se é mais ou menos suspeita. Caso o comportamento seja estranho, o site pode pedir outro tipo de ação do usuário, como a autenticação em dois fatores, que é mais um jeito de proteger o site de ataques cibernéticos.

As versões iniciais do sistema

O conceito do captcha faz referência ao teste criado pelo matemático Alan Turing no ano de 1950, no qaul os voluntários precisavam distinguir se estavam conversando com um humano ou com uma máquina. Na versão mais atual, o jogo virou: o computador precisa acertar se o usuário é uma pessoa de verdade ou um bot.

No começo dos anos 2000, o CAPTCHA apresentava letras e números distorcidos, que somente humanos eram capazes de identificar. O avanço das técnicas de visão computacional e o reconhecimento de imagens fizeram com que as máquinas também passassem a distingui-las.

Com isso, os textos foram ficando cada vez mais distorcidos para dificultar a compreensão dos bots, o que acabou fazendo com que fossem irreconhecíveis até mesmo para humanos. Por isso, essa versão do teste deixou de fazer sentido, sendo substituído.

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Os robôs começaram a conseguir identificar o sistema de letras e números distorcidos usado anteriormente, sendo necessário usar outro. (Imagem: VectorHot/Shutterstock)

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China promove a 1ª meia maratona do mundo com… robôs!

Os atletas de plantão sabem: o que não faltam hoje em dia são provas de corrida. Os mais iniciantes podem optar por aqueles percursos menores, de 1 a 5 quilômetros. Tem ainda as distâncias intermediárias, que variam entre 5, 10 e 15 quilômetros. Os mais experientes costumam buscar desafios maiores, como uma maratona ou meia maratona, com 42 e 21 quilômetros, respectivamente.

Provas desse tipo ocorrem no mundo todo. Na China, porém, as coisas funcionam de um jeito um pouco diferente. O país prepara a realização da primeira meia maratona do mundo com corredores robôs! Sim, você, humano, poderá participar, mas vai correr ao lado de várias máquinas.

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O evento foi uma forma de o governo chinês mostrar os avanços dessa indústria. A participação de robôs em corridas não é uma novidade para os chineses. Essa, no entanto, segundo os pesquisadores, será a primeira vez que um humanoide deve concluir o longo trajeto.

A chamada Meia Maratona Yizhuang de Pequim ocorreria inicialmente no próximo domingo, dia 12 de abril. A previsão de mau tempo, porém, levou ao adiamento da corrida para a semana seguinte, no dia 19 de abril.

A China quer passar um recado ao mundo: o país está pronto para liderar o mercado de robôs humanoides – Imagem: Zafer Kurt/Shutterstock

Como será essa corrida

  • De acordo com os organizadores, serão pistas separadas para humanos e robôs, para evitar eventuais acidentes.
  • Haverá distribuição de prêmios para todos os participantes.
  • Além dos humanos mais rápidos, os robôs que chegarem primeiro também receberão uma medalha.
  • As máquinas que aguentarem as maiores distâncias sem a necessidade de substituição da bateria também serão premiadas.
  • Como mostrou a rede estatal chinesa CCTV, várias empresas já começaram os testes com seus humanoides.
  • O Tiangong Ultra, por exemplo, completou o trajeto experimental em 2 horas e 52 minutos.
  • A previsão dos cientistas é que, em média, os robôs completem os 21 quilômetros em 3 horas e meia.
  • O tempo é bem pior em relação aos atletas humanos de alto rendimento.
  • O recorde mundial de meia maratona pertence ao ugandense Jacob Kiplimo, que marcou 56 minutos e 42 segundos em uma prova realizada em Barcelona, no começo do ano.
  • Apesar dessa diferença, o fato de um robô conseguir concluir uma meia maratona já é notável por si só.
  • A ideia da China é mostrar ao mundo – e aos concorrentes – o quanto eles estão avançados nesse mercado.

A China e os robôs

Além dessa vitrine para o restante do mundo, a Meia Maratona de Pequim serve como um recado interno em defesa de uma maior robotização no mercado.

Como relatou a agência de notícias Reuters, o aumento dos salários e a desaceleração da economia estão tornando os robôs mais atraentes para empresas chinesas que buscam limitar os custos trabalhistas e aproveitar a tecnologia para crescer.

Esse movimento ganhou um impulso a mais a partir do sucesso da startup DeepSeek, que levou modelos de Inteligência Artificial mais acessíveis para as companhias.

Alguns especialistas afirmam que existe uma espécie de corrida entre China e Estados Unidos também quando o assunto são robôs humanoides. E os asiáticos estão na frente dessa disputa.

A Unitree é uma das startups chinesas com foco em produção em massa de robôs – Imagem: Divulgação/Unitree

Isso graças a uma cadeia de suprimentos robusta e ao apoio governamental. A China possui hoje patentes de robôs humanoides e grandes players, como Xiaomi e BYD, já envolvidos.

O governo chinês tem incentivado o desenvolvimento da Robótica, visando a produção em massa até 2025. A previsão é que, até 2030, as vendas de robôs humanoides atinjam 1 milhão de unidades anuais, com 3 bilhões de robôs operando até 2060. Com a China na liderança.

As informações são da Reuters.

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Nasce o primeiro bebê de fertilizado com robô de IA

Cientistas anunciaram nesta quarta-feira(9) o nascimento do primeiro bebê concebido com fertilização realizada por um robô de inteligência artificial. O processo de injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI) – que hoje é um método de reprodução assistida bastante comum – foi realizado de forma totalmente automatizada e digitalmente controlada em um feito inédito na medicina.

Entenda:

  • Nasceu o primeiro bebê concebido com fertilização automatizada por um robô de IA;
  • A técnica de reprodução assistida por injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI) é bastante comum, mas, até então, nunca havia sido realizada de forma automatizada e digitalmente controlada;
  • A paciente foi uma mulher de 40 anos que já havia tentado fertilização in vitro (sem sucesso), e a gravidez transcorreu sem complicações;
  • Cinco óvulos foram fertilizados com a técnica do robô de IA – cada um em menos de dez minutos;
  • A expectativa é tornar o procedimento ainda mais rápido.
Técnica usa robótica e IA para automatizar processo de fertilização assistida. (Imagem: Dimytry Nevodka/Shutterstock)

Detalhada no periódico Reproductive Biomedicine Online, a técnica foi realizada por uma equipe de especialistas de Nova York e do México. No artigo, os pesquisadores explicam que a fertilização artificial com robô de IA foi conduzida em uma mulher de 40 anos que já havia passado por uma fertilização in vitro antes, mas o procedimento foi malsucedido.

Leia mais:

Técnica com robô de IA torna a fertilização mais eficiente

A nova técnica de ICSI mistura robótica e algoritmos avançados de IA para automatizar todas as etapas do procedimento padrão. O método utiliza lasers, por exemplo, para imobilizar e guiar os espermatozoides até o óvulo.

Com isso, é possível “aumentar a precisão, melhorar a eficiência e garantir resultados consistentes” no processo, como explica Jacques Cohen, embriologista e líder da equipe, em comunicado.

Fertilização automatizada levou menos de 10 minutos

Ao todo, o estudo envolveu a fertilização de oito óvulos: cinco com o sistema automatizado, e três com a ICSI manual. Quatro dos cinco óvulos fertilizados com o robô de IA se desenvolveram normalmente. Um blastocisto – embrião com 5 a 7 dias após fecundação – foi congelado e, depois, transferido outra vez para o útero da paciente.

Fertilização de óvulos com robô de IA levou menos de 10 minutos. (Imagem: Conceivable Life Sciences)

Cada óvulo levou pouco menos de dez minutos para ser fertilizado com a ICSI automatizada, e a equipe controlou todo o processo remotamente de Nova York e Guadalajara. A gravidez não teve complicações e o bebê nasceu completamente saudável, e a equipe espera que, com alguns refinamentos, a técnica seja realizada em menos tempo no futuro.

“Com a IA, o sistema seleciona o esperma de forma autônoma e imobiliza precisamente sua parte média com um laser pronto para injeção, executando esse processo rápido e preciso com um nível de precisão além da capacidade humana”, explica Gerardo Mendizabal-Ruiz, que também liderou a pesquisa.

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Robô simpático da Samsung mais perto do lançamento; conheça o Ballie

Após anos de expectativa e protótipos, a Samsung confirma finalmente o lançamento do Ballie, seu robô doméstico inteligente, para este ano.

As demonstrações na CES 2025 impressionaram, mostrando o robô projetando informações em paredes e até mesmo atuando como sommelier, sugerindo vinhos para acompanhar o jantar. No entanto, o ceticismo persiste, já que as demonstrações foram altamente controladas e o robô nunca foi testado em um ambiente real.

O que o robô Ballie pode fazer?

  • O Ballie, com seu design esférico e simpático, vai além de um simples gadget.
  • Equipado com duas rodas, projetor, alto-falante e microfone, o robô se posiciona como um assistente pessoal completo, capaz de interagir com o ambiente e com os moradores de forma intuitiva.
  • A integração com o Samsung SmartThings permite controlar dispositivos domésticos, enquanto a inteligência artificial generativa, impulsionada pela parceria com o Google e a IA Gemini, eleva suas capacidades a um novo patamar.
  • A IA Gemini permite que o Ballie “processe e entenda uma variedade de entradas, incluindo áudio e voz, dados visuais de sua câmera e dados de sensores do ambiente”, segundo a Samsung.
  • Isso significa que o robô não apenas responde a comandos, mas também observa, analisa e oferece sugestões personalizadas.
O Ballie pode funcionar como um assistente que avalia seu estilo, sugere acessórios, oferece conselhos de bem-estar e otimiza seu ambiente de sono. (Imagem: Samsung)

A Samsung não está sozinha nesta corrida. Gigantes como Apple, Meta e Google também investem em robôs domésticos. O desafio, no entanto, é transformar a promessa em realidade.

Robô da Samsung de costas, "Olhando" para um cachorro ao fundo
(Imagem: Samsung)

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A grande questão agora é o preço. O Ballie deve chegar ao mercado entre junho e setembro com sua tecnologia de ponta e IA generativa, mas promete ser um produto premium. Se a Samsung conseguir equilibrar inovação e acessibilidade, a novidade poderá abrir as portas para a era dos robôs domésticos inteligentes.

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Adeus, motos? Conheça o Corleo, ‘robô-cavalo’ da Kawasaki

A Kawasaki apresentou recentemente um conceito inusitado: o Corleo, “robô-cavalo” criado para mobilidade pessoal em terrenos desafiadores. O anúncio foi feito durante a Expo Osaka-Kansai 2025, no Japão.

O Corleo parece uma moto. Mas ao invés de pneus, ele tem quatro patas. Com pernas mecânicas e visual inspirado nas motocicletas da marca, o veículo é feito para ser montado como um animal mesmo. Ele é movido por um motor a hidrogênio de 150 cilindradas.

O projeto une robótica avançada, inteligência artificial (IA) e energia limpa. A ideia é oferecer uma alternativa de transporte em locais onde veículos com rodas não conseguem circular.

‘Robô-cavalo’ da Kawasaki se adapta a terrenos e é controlado pelo corpo do condutor

As pernas do Corleo absorvem impactos e se adaptam a diferentes tipos de terreno, como pastos, pedras e entulho. Os “cascos” de borracha aumentam a estabilidade em pisos duros ou macios. E o robô também é capaz de saltar obstáculos.

O Corleo, da Kawasaki, parece uma moto – mas ao invés de pneus, ele tem quatro patas (Imagem: Kawasaki/YouTube)

O controle é feito pelo corpo do condutor. Ao mover o centro de gravidade, o robô entende o comando e ajusta os passos. Um visor com realidade aumentada mostra informações como níveis de hidrogênio, navegação e equilíbrio, conforme divulgado pela Kawasaki.

O design é aerodinâmico, com estrutura de metal e fibra de carbono. Na frente, há um escudo com faróis – essa parte lembra um capacete.

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Pessoa montada em robô-cavalo da Kawasaki subindo penhasco rochoso
As pernas do Corleo absorvem impactos e se adaptam a diferentes tipos de terreno – por exemplo: rochoso (Imagem: Kawasaki/YouTube)

A empresa publicou um vídeo no YouTube mostrando como o robô funcionaria. As imagens mostram pessoas montando o Corleo em florestas, neve e regiões montanhosas (assista aqui).

  • Disclaimer: as imagens não são reais (leia-se: não foram gravadas no mundo real).

Ainda em fase conceitual, o Corleo não tem data de lançamento. Mas a Kawasaki fala em possível comercialização até 2050.

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Robô flexível: bombeiros acabam de ganhar um aliado em desabamentos

Pesquisadores do MIT Lincoln Laboratory e da Universidade de Notre Dame criaram um robô flexível capaz de desviar de obstáculos e percorrer pequenos espaços. Chamada de Soft Pathfinding Robotic Observation Unit (SPROUT), a invenção pode apoiar equipes de socorristas no resgate de vítimas presas em escombros de desabamentos.

Entenda:

  • Um novo robô flexível pode apoiar o resgate de vítimas em escombros de desabamentos;
  • Chamado de SPROUT, o robô é feito de um tubo inflável de tecido hermético que pode se inflar ou se retrair usando a pressão do ar;
  • O aparelho possui câmeras e sensores e é controlado por um controle como os de videogame;
  • Além de equipes de socorristas, o robô flexível também pode, um dia, ser usado para apoiar atividades como a manutenção de sistemas militares.
Robô flexível pode ajudar no resgate de vítimas em escombros. (Imagem: Glen Cooper/Shutterstock)

Para criar o SPROUT, a equipe usou um tubo inflável feito de tecido hermético que se desenrola de uma base fixa e infla com ar controlado por um motor. Além disso, o robô flexível também conta com uma câmera e sensores que não só registram imagens e mapeiam o ambiente ao seu redor, mas também permitem que o dispositivo seja controlado à distância com um controle como os de videogame.

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Robô flexível pode ser usado em atividades militares, sugere equipe

A maior dificuldade na construção do SPROUT foi justamente seu diferencial: a flexibilidade. Além de aprender a controlar o material para determinar o formato do robô e saber como aplicar a pressão de ar, os pesquisadores também precisaram encontrar uma forma de minimizar o atrito do tubo enquanto o robô se estica e projetar os controles para a direção.

Equipe deve testar o robô flexível em espaços mais amplos. (Imagem: Massachusetts Institute of Technology Lincoln Laboratory)

Os testes do SPROUT foram realizados com socorristas em um local de treinamento em Massachusetts, EUA. A equipe avaliou fatores como portabilidade e durabilidade, e estudou formas de aprimorar o controle e expansão do robô. Em breve, os pesquisadores devem realizar testes em um local mais amplo.

“Equipes de busca e salvamento urbano e socorristas desempenham papéis críticos em suas comunidades, mas normalmente têm pouco ou nenhum orçamento para pesquisa e desenvolvimento. Este programa nos permitiu levar o nível de prontidão tecnológica dos robôs flexíveis a um ponto em que os socorristas podem se envolver com uma demonstração prática do sistema”, diz Nathaniel Hanson, líder da equipe que criou o robô, em comunicado.

Além de serviços de socorro, os criadores do SPROUT acreditam que o robô flexível também pode apoiar atividades como a manutenção de sistemas militares.

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