amazon-entrega-1024x640

Amazon quer usar robôs humanoides para fazer entregas

A Amazon tem investido pesado para aperfeiçoar o seu sistema de entregas. Vários testes foram realizados nos últimos anos e, em algumas cidades dos Estados Unidos, drones já estão sendo utilizados para levar as mais diversas mercadorias até os compradores.

A empresa, no entanto, não está satisfeita e mira no futuro. O próximo objetivo é usar robôs humanoides para substituir entregadores humanos. Para isso, a gigante da tecnologia está usando a inteligência artificial.

Ideia é substituir os entregadores humanos por máquinas (Imagem: No-Mad/Shutterstock)

Robôs serão utilizados em todas as operações da Amazon

  • De acordo com reportagem da The Verge, a Amazon está finalizando a construção de uma espécie de pista com obstáculos.
  • O local fica em um dos escritórios da empresa em São Francisco e será usado como base de testes para as habilidades dos robôs.
  • O objetivo é simular alguns desafios que podem ser encontrados pelas máquinas na vida real.
  • A big tech acredita que os robôs e a IA devem acelerar as operações logísticas, do estoque até a entrega final de produtos.

Leia mais

Cérebro com os dizeres "AI" dentro
Novo sistema de IA será usado para treinar os “entregadores” (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Objetivo é criar entregadores “flexíveis”

O novo software de IA desenvolvido pela Amazon permitirá que os robôs humanoides operem como entregadores de pacotes que serão transportados em vans elétricas da Rivian. A expectativa é que em breve as máquinas estejam prontas para serem testadas.

Segundo a reportagem, a pista de obstáculos supostamente contém uma van. A ideia é que os robôs humanoides sejam capazes de pegar carona na parte deste veículo e saiam para realizar as entregas dos produtos.

Empresa já utiliza o robô humanoide Digit em seus armazéns (Imagem: divulgação/Amazon)

Simultaneamente, a empresa criou uma nova equipe de inteligência artificial para ajudar a desenvolver tecnologias que alimentarão os robôs. Em comunicado recente, a companhia disse que busca criar sistemas que podem ouvir, entender e agir de acordo com comandos de linguagem natural, transformando robôs de armazém em assistentes flexíveis e capazes de realizar as mais diversas tarefas.

O post Amazon quer usar robôs humanoides para fazer entregas apareceu primeiro em Olhar Digital.

china-1

Mais da metade dos robôs do mundo deve sair de um único lugar

Um relatório recente divulgado pela Leaderobot aponta que a China está vencendo a corrida robótica. O país deve dominar mais de 50% da produção mundial de robôs humanoides em 2025, avançando em um setor considerado estratégico.

De acordo com o trabalho, Pequim produzirá mais de 10 mil unidades até o final deste ano. As vendas no período totalizarão US$ 1,14 bilhão (mais de R$ 6,5 bilhões), um sinal de que a indústria está cada vez mais viável.

China aposta no aumento da demanda de robôs

  • O levantamento destaca que a indústria de robôs humanoides chinesa pode avançar de forma semelhante ao mercado de veículos elétricos, que já é dominado por Pequim.
  • Um exemplo recente desse avanço ocorreu em março deste ano.
  • Na oportunidade, a UBTech Robotics anunciou que 20 humanoides serão utilizados em atividades industriais ainda no primeiro semestre de 2025.
  • Isso abre caminho para uma cada vez maior utilização da tecnologia no cotidiano, além de potencializar a demanda por novos equipamentos.
  • O relatório ainda projeta que o mercado chinês atingirá 103,8 bilhões de yuans (cerca de R$ 80 bilhões) até 2030, capturando quase 45% do mercado global.
China tem aumentado investimentos na área da robótica (Imagem: Zafer Kurt/Shutterstock)

Leia mais

Avanços em IA são fundamentais

Em fevereiro deste ano, o governo da China anunciou o lançamento do Plano de Ação para Inovação Científica e Cultivo Industrial de Inteligência Incorporada.

O objetivo é investir pesado no desenvolvimento de produtos altamente tecnológicos, entre eles os robôs humanoides.

O que Pequim quer é se transformar na grande potência tecnológica mundial até 2027. Para isso, os chineses têm buscado cada vez mais desenvolver produtos de hardware e software de primeira ponta, diminuindo também a dependência do Ocidente.

Cérebro com os dizeres "AI" dentro
China busca liderança global no setor de IA (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Os robôs humanoides estão sendo posicionados para atender às necessidades humanas e impulsionar a eficiência empresarial. Ao mesmo tempo, os países estão competindo pela liderança em tecnologias de próxima geração, e a inteligência artificial (IA) e a robótica estão no centro dessa concorrência.

Wang Tianmiao, diretor de robótica da Universidade de Beihang

O post Mais da metade dos robôs do mundo deve sair de um único lugar apareceu primeiro em Olhar Digital.

robos-1024x576

Quanto vale o mercado de robôs? Provavelmente, mais do que você pensou

Diversas grandes empresas estão apostando pesado no mercado de robôs humanoides. A prova disso são as constantes atualizações sobre as capacidades destes dispositivos, que podem ir desde o trabalho em fábricas até o uso para cuidar de idosos.

A produção em massa já começou, embora ainda em velocidade reduzida e enfrentando algumas dificuldades técnicas, indicando uma competição cada vez mais acirrada no setor.

E é claro que isso reflete no valor do mercado dos robôs.

Setor pode movimentar quantias extraordinárias

  • As previsões apontam que pode levar de cinco a 10 anos para que os robôs humanoides realmente comecem a fazer parte das nossas vidas.
  • Mas isso não significa que a corrida pela tecnologia não esteja em pleno vapor.
  • Elon Musk, dono da Tesla, previu no mês passado que o robô Optimus poderia gerar mais de US$ 10 trilhões em receita para a empresa.
  • O Goldman Sachs, por sua vez, projetou que o mercado global de humanoides valerá US$ 38 bilhões até 2035.
  • A estimativa é que, até 2029, 250 mil unidades estarão em uso, principalmente para as indústrias.
  • Já os consumidores comprarão cerca de um milhão de robôs por ano em cerca de uma década, fazendo uso deles para os mais diversos fins.
  • As informações são da CNN.
Produção em massa dos robôs humanoides já começou (Imagem: IM Imagery/Shutterstock)

Leia mais

China quer se tornar a líder mundial na fabricação de robôs humanoides

Apesar de ter entrado nesta corrida mais tarde do que as rivais dos EUA, como Tesla, Boston Dynamics e Figure AI, as empresas chinesas estão diminuindo rapidamente esta lacuna. O segredo está na capacidade de otimizar as cadeias de suprimentos e cortar custos.

A China já domina o setor de robôs industriais, implantando mais unidades a cada ano desde 2021 do que todos os outros países juntos, de acordo com a Federação Internacional de Robótica, uma organização não governamental com sede na Alemanha. Estes dispositivos, no entanto, geralmente apresentam tecnologia menos avançada e executam tarefas menos sofisticadas.

Esta é mais uma disputa entre China e EUA (Imagem feita com inteligência Artificial. Alessandro Di Lorenzo/Olhar Digital/DALL-E)

Recentemente, o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China classificou a indústria de robótica humanoide como uma “nova fronteira na competição tecnológica”, estabelecendo uma meta de 2025 para produção em massa e cadeias de suprimentos seguras para componentes principais.

O desafio, no entanto, é grande. Isso porque as empresas europeias, norte-americanas e japonesas continuam a dominar componentes de ponta para a fabricação dos robôs, como sensores, bem como motores e parafusos que alimentam movimentos robóticos com maior precisão e estabilidade.

O post Quanto vale o mercado de robôs? Provavelmente, mais do que você pensou apareceu primeiro em Olhar Digital.

Gemini_Generated_Image_gwhzo7gwhzo7gwhz-1024x1024

Robôs humanoides assumem tarefas de humanos em fábrica da Mercedes

A gigante automobilística Mercedes-Benz inicia uma nova era na produção industrial, com a introdução de robôs humanoides em sua fábrica localizada em Berlim, Alemanha.

Fruto de uma parceria com a empresa norte-americana Apptronik, as máquinas, nomeadas Apollo, marcam um avanço significativo na automação da manufatura, com potencial para transformar a dinâmica de trabalho nas linhas de montagem.

Robôs executam tarefas com mais eficiência e precisão

Os robôs Apollo são projetados para substituir os tradicionais robôs industriais, destacando-se pela forma humanoide e pela capacidade de executar tarefas com precisão e eficiência.

As máquinas são programadas para realizar funções como logística interna, inspeções de qualidade e auxílio em tarefas repetitivas, otimizando o fluxo de trabalho e minimizando erros humanos.

Capacidade dos robôs de realizar tarefas complexas com precisão e eficiência promete reduzir custos e transformar o ambiente de trabalho nas indústrias. (Imagem gerada por IA/Gabriel Sérvio/Olhar Digital)

A implementação dos robôs Apollo envolve uma etapa crucial de treinamento, onde funcionários da Mercedes-Benz utilizam teleoperação e realidade aumentada para instruir as máquinas. Essa abordagem colaborativa permite que os robôs aprendam com a expertise humana, adaptando-se às necessidades específicas da linha de produção.

Após o treinamento, os robôs Apollo adquirem autonomia para realizar suas tarefas, reduzindo a necessidade de supervisão constante. Além disso, as máquinas possuem a capacidade de se conectar automaticamente à energia quando a bateria está baixa, garantindo o funcionamento contínuo e eficiente.

Leia mais

Outras montadoras na corrida robótica

A Mercedes-Benz não está sozinha na busca por soluções robóticas inovadoras. A Tesla, por exemplo, está em fase de desenvolvimento de seu próprio robô humanoide, enquanto a BMW já implementou robôs avançados em sua fábrica na Carolina do Sul.

A chinesa Dongfeng Motors também se destaca, com a introdução de um robô movido a inteligência artificial em sua linha de produção.

O post Robôs humanoides assumem tarefas de humanos em fábrica da Mercedes apareceu primeiro em Olhar Digital.

nvidia-gr00t-n1-1024x576

Como a Nvidia pode transformar a robótica com o GR00T N1

A Nvidia, gigante da tecnologia conhecida por seus avanços em inteligência artificial (IA), anunciou durante a GTC 2025 o lançamento do Isaac GR00T N1, um modelo de código aberto projetado para revolucionar o desenvolvimento de robôs humanoides.

Com a afirmação de seu fundador e CEO, Jensen Huang, de que “a era da robótica generalista chegou”, a Nvidia sinaliza um marco na evolução da IA e da robótica.

Como é o novo robô humanoide da Nvidia

O GR00T N1 destaca-se por sua capacidade de agilizar o desenvolvimento de robôs humanoides, oferecendo um modelo pré-treinado, mas altamente personalizável.

Sua arquitetura de sistema duplo, inspirada na cognição humana, permite que os robôs combinem ações rápidas e intuitivas com raciocínio complexo e planejamento estratégico.

Iniciativa da Nvidia conta com o apoio de grandes nomes da robótica, como Boston Dynamics, Agility Robotics, Mentee Robotics e Neura Robotics. (Imagem: Divulgação/Nvidia)

Essa combinação possibilita a execução de tarefas que exigem adaptabilidade e aprendizado contínuo, como demonstrado pelo robô humanoide NEO Gamma da 1X, que realizou tarefas de organização autônoma utilizando o modelo GR00T N1.

A tecnologia por trás do GR00T N1 é um avanço significativo no campo da robótica. O “Sistema 1”, como a Nvidia o denomina, opera como um modelo de ação de pensamento rápido, similar aos reflexos humanos, enquanto o “Sistema 2” utiliza um modelo de linguagem de visão para raciocinar e planejar ações complexas.

A capacidade de personalizar o comportamento e as capacidades do robô através de pós-treinamento com dados específicos abre um leque de possibilidades para aplicações em diversos setores, desde a assistência doméstica até a indústria.

Leia mais:

A iniciativa da Nvidia conta com o apoio de grandes nomes da robótica, como Boston Dynamics, Agility Robotics, Mentee Robotics e Neura Robotics, que tiveram acesso antecipado ao modelo GR00T N1. A disponibilização dos dados de treinamento e cenários de avaliação do GR00T N1 através do Hugging Face e do GitHub reforça o compromisso da Nvidia com a democratização da tecnologia e o fomento à inovação na área da robótica.

O post Como a Nvidia pode transformar a robótica com o GR00T N1 apareceu primeiro em Olhar Digital.

Captura-de-tela-2025-03-12-183307-1024x576

Google apresenta versão do Gemini para robôs na vida real

O Google DeepMind apresentou nesta quarta-feira (12), dois novos modelos de inteligência artificial (IA) baseados no Gemini 2.0 para tornar a tecnologia útil e prestativa no mundo físico. São eles: o Gemini Robotics, modelo avançado de visão-linguagem-ação (VLA), e o Gemini Robotics-ER, modelo com compreensão espacial avançada.

A big tech também anunciou parceria com a Apptronik para construir a próxima geração de robôs humanoides com o Gemini 2.0. Além disso, a empresa selecionou determinadas empresas para orientar o futuro do Gemini Robotics-ER, como Agile Robots, Agility Robots, Boston Dynamics e Enchanted Tools.

Robô com tecnologia Google Gemini

  • A equipe definiu três princípios para garantir a aplicabilidade do modelo de IA de seu novo robô: adaptação a diferentes situações; interatividade; e habilidades com mãos e dedos;
  • O modelo é “intuitivamente interativo”, com capacidade para entender e responder a comandos formulados em linguagem cotidiana, conversacional e em diferentes idiomas;
  • “Em nosso relatório técnico, mostramos que, em média, a Gemini Robotics mais que dobra o desempenho em um benchmark de generalização abrangente em comparação com outros modelos de visão-linguagem-ação de última geração”, diz o comunicado;
  • Ele monitora, continuamente, seus arredores, detecta mudanças no ambiente e ajusta suas ações de acordo, o que, segundo o Google, pode “ajudar melhor as pessoas a colaborar com assistentes robôs em uma variedade de configurações, de casa ao local de trabalho”.
Testes foram realizados em três tipos diferentes de robôs (Imagem: Divulgação/Google)

A Gemini Robotics pode lidar com tarefas extremamente complexas e de várias etapas que exigem manipulação precisa, como dobrar origami ou embalar um lanche em um saco Ziploc.

Os treinamentos foram feitos na plataforma robótica de dois braços ALOHA 2 e, também, nos braços Franka, usados ​​em laboratórios acadêmicos. Para personificações mais complexas, a empresa deve seguir como exemplo o robô humanoide Apollo, da Apptronik.

Leia mais:

IA cada vez mais inteligente

Já o Gemini Robotics-ER foi construído para focar no raciocínio espacial, executando todas as etapas necessárias para controlar um robô imediatamente, incluindo percepção, estimativa de estado, compreensão espacial, planejamento e geração de código.

Modelo aprende capacidades inteiramente novas no momento em que é provocado (Imagem: Divulgação/Google)

O modelo pode desenvolver capacidades inteiramente novas no mesmo momento em que é provocado. “Por exemplo, quando lhe é mostrada uma caneca de café, o modelo pode intuir uma pegada apropriada com dois dedos para pegá-la pela alça e uma trajetória segura para se aproximar dela”, explica a empresa.

A tecnologia se destacou em capacidades de raciocínio incorporado, incluindo detecção de objetos e apontar para partes deles, localização de pontos correspondentes e detecção de itens em 3D.

O post Google apresenta versão do Gemini para robôs na vida real apareceu primeiro em Olhar Digital.