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Top 10 robôs diferentões: líquido que ‘atravessa’ paredes, robô cavalo, bola flutuante e mais!

A robótica está cada vez mais presente no noticiário. E não é para menos: a Goldman Sachs estima que que o mercado global dos modelos humanoides valerá 38 bilhões de dólares até 2035. Elon Musk, dono da Tesla, prevê que o robô Optimus poderia gerar mais de 10 trilhões de dólares em receita para a empresa.

Entre pesquisas acadêmicas, conceitos e apostas do mercado, a gente vem publicando tecnologias curiosas – e algumas delas viralizaram.

Pensando nisso, o Olhar Digital fez um top 10 de robôs mais diferentões que encontramos e mostramos em nosso site recentemente.

Confira!

Optimus é aposta da Tesla! (Imagem: Divulgação/Tesla)

10 – Sem componentes eletrônicos!

Em décimo lugar, temos esse modelo criado com impressão 3D sem componentes eletrônicos. E ele anda! O robô foi desenvolvido por cientistas da Universidade da Califórnia. E qual é o segredo para se movimentar? Um cartucho de gás comprimido permite que ele percorra superfícies como grama ou areia e até ande debaixo d’água.

9 – Robô ‘abelha’

Se você avistar, no futuro, alguns pequenos pontos brancos voando por aí, eles provavelmente devem ser os robôs que estão em nono lugar da nossa lista. De acordo com os cientistas da Universidade de Berkeley, este é o menor robô voador sem asas do mundo. O minúsculo corpo de polímero mede apenas 9,4 mm de largura e também saiu de uma impressora 3D.

8 – Um ajudante para o seu lar

O oitavo colocado talvez seja o seu favorito. Quem aí não gostaria de um ajudante em casa? Essa é a proposta do Neo Gamma, da empresa norueguesa 1X, que conta com apoio da OpenAI, a startup por trás do ChatGPT. Ele é o sucessor do Neo Beta, que você já conheceu aqui no OD. O robô pode andar com uma marcha humana natural e balanço de braço, agachar-se para pegar coisas do chão e sentar-se em cadeiras.

7 – Robô ginasta

Já havíamos apresentado a vocês o robô humanoide Atlas, da Boston Dynamics, totalmente elétrico, que vem dando passos significativos em direção à autonomia. Ele realiza tarefas de forma independente e surpreende com sua capacidade de movimentação. O Atlas já é praticamente um ginasta – o que dá a ele o sétimo lugar em nosso ranking.

6 – Robôs realistas (até demais)

A sexta posição é dividida entre os irmãos da Engineered Arts, Ameca e Azi. Eles têm expressões muito realistas, que talvez até te causem um certo espanto.

5 – Esse aqui trabalhou na Lua!

O quinto colocado não é exatamente diferentão, mas realizou um feito muito diferente recentemente. O vídeo que você pode ver abaixo é de um robô trabalhando na Lua! Estamos falando do Lister, enviado ao nosso satélite natural com o Blue Ghost, módulo de pouso da Firefly Aerospace. O robozinho foi desenvolvido pela Texas Tech University e pela Honeybee Robotics.

4 – Robô fofinho da Estação Espacial Internacional

Por falar em espaço, esse simpático robô passou aqui no OD recentemente. O quarto lugar é do Int-Ball2, que fica a bordo da Estação Espacial Internacional. Desenvolvido pela Agência de Exploração Aeroespacial do Japão, a JAXA, o robô é um assistente silencioso e eficiente. Enquanto os astronautas se concentram em suas missões científicas e técnicas, ele paira livremente pela estação, registrando tudo em fotos e vídeos de alta qualidade.

3 – Robô mais feio do mundo (ou, pelo menos, que eu já vi)

A medalha de bronze dá calafrios e fez muito sucesso em nosso site e nas nossas redes sociais. Estamos falando do Protoclone. De acordo com a startup Clone Robotics, ele é o “primeiro androide bípede musculoesquelético do mundo”.

O lançamento em si é fenomenal. A empresa conseguiu desenvolver um humanoide capaz de realizar 200 tipos de movimentos independentes. E muitos desses movimentos são similares aos dos seres humanos. O problema é que o robô parece ter saído de um filme de terror.

Mas, coitado… não podemos julgar um livro pela capa.

2 – Robô cavalo da Kawasaki

A Kawasaki apresentou recentemente um conceito inusitado: o Corleo, “robô-cavalo” criado para mobilidade pessoal em terrenos desafiadores. O Corleo parece uma moto. Mas ao invés de pneus, ele tem quatro patas.

Com pernas mecânicas e visual inspirado nas motocicletas da marca, o veículo é feito para ser montado como um animal mesmo. Ele é movido por um motor a hidrogênio de 150 cilindradas. O projeto une robótica avançada, inteligência artificial e energia limpa. Um design inovador digno de pódio!

E que rufem os tambores do Olhar Digital!

1 – Robô líquido no estilo “O Exterminador do Futuro”

A medalha de ouro vai para o robô líquido da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul! Ele bombou em nosso site e nas nossas redes sociais. O modelo lembra muito o vilão de O Exterminador do Futuro 2, o T-1000. Uma das habilidades dele é de se deformar para atravessar espaços pequenos.

O segredo da invenção está no envolvimento por partículas hidrofóbicas, ou seja, que repelem a água – e que são extremamente densas.

Podendo se mover livremente sobre a água ou superfícies sólidas, o robô líquido atravessa barras de metal, suporta quedas de alto impacto e compressão extrema, transporta substâncias e se funde com outros robôs líquidos.

Ainda, mesmo após se dividir, ele é capaz de recuperar a forma original completamente.

Durante uma série de experimentos com o robô líquido, os cientistas descobriram que é possível controlar a velocidade dos movimentos com ultrassom – o que o torna promissor em áreas como a biomedicina, com aplicações na administração direcionada de medicamentos no corpo humano, por exemplo.

É realmente impressionante! A diferença é que esse robozinho com certeza será usado para o bem. Fizemos uma reportagem para o Olhar Digital News mostrando, confira!

E aí, qual é o seu favorito?

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Conheça o robô flutuante de olhos azuis que vigia a Estação Espacial Internacional

Um fotógrafo pessoal que simplesmente flutua e registra todos os trabalhos feitos… no espaço. Parecido com uma bola de futebol e tendo dois belos e simpáticos olhos azuis, o Int-Ball2 é um robô bem curioso a bordo da Estação Espacial Internacional.

O nome tem a ver com “Internal Ball Camera-2”, sendo um companheiro dos astronautas para documentar as tarefas diárias fora da Terra. Desenvolvido pela Agência de Exploração Aeroespacial do Japão, a JAXA, o robô é um assistente silencioso e eficiente. Enquanto os astronautas se concentram em suas missões científicas e técnicas, ele paira livremente pela estação, registrando tudo em fotos e vídeos de alta qualidade.

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Os trabalhos do colega robótico aliviam a carga para os astronautas, que precisavam parar suas atividades para ajustar câmeras ou posicioná-las corretamente. Agora, os controladores na Terra também são beneficiados para acompanhar o que acontece na estação espacial. O Int-Ball2 deixa esse trabalho totalmente automatizado – o que significa mais tempo para ciência, experimentos e exploração – e menos preocupação com “selfies espaciais”.

As capacidades do vigia da estação

O robô flutuante é operado remotamente por controladores da JAXA na Terra, mas também tem “mente própria”. Ele usa uma unidade de medição inercial, ou IMU, desenvolvida pela Epson, além de sistemas avançados de mapeamento visual, para navegar pela estação sem bater em nada. Já quando a bateria está acabando, o Int-Ball2 retorna sozinho à sua base de carregamento e se conecta de forma autônoma.

A própria Nasa reconhece o papel fundamental do robozinho japonês. Nos detalhes do experimento, a agência cita que “o tempo da tripulação é um dos recursos mais valiosos na Estação Espacial Internacional, e muitas tarefas simples e repetitivas poderiam ser automatizadas. Isso libera tempo da tripulação para atividades mais importantes”.

Então, da próxima vez que você vir imagens incríveis do laboratório orbital, lembre-se: pode ser que elas tenham sido capturadas por um fotógrafo especial… que não precisa nem de traje espacial!

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Robô “saltador” voa gastando muito menos energia do que drones

Cientistas do MIT e de duas universidades de Hong Kong desenvolveram um microrrobô inovador que salta usando uma combinação de mola e asas articuladas — uma abordagem que consome muito menos energia do que o voo tradicional.

Pesando menos de 1 grama e com cerca de 5 cm de altura, o robô experimental substitui a locomoção aérea contínua por saltos coordenados, auxiliados por batidas de asas inspiradas em insetos.

O estudo sobre esse projeto foi publicado na revista Science Advances.

Como o robô alça “voo”:

  • O funcionamento do robô é engenhoso: ao tocar o solo, uma haste com mola de fibra de carbono comprime e armazena energia, que é liberada no salto seguinte.
  • As asas, ativadas por músculos artificiais, fornecem sustentação extra.
  • Durante os testes, o robô alcançou saltos de até 20 cm de altura e se deslocou lateralmente a uma velocidade de até 30 cm por segundo — tudo isso com 64% menos consumo energético do que um drone convencional voando a mesma distância.
  • Um sistema externo de rastreamento identifica o próximo ponto de pouso e ajusta a orientação do robô no ar para garantir saltos precisos, mesmo em superfícies irregulares ou escorregadias.
Por ter uma grande eficiência energética, estima-se que o robô possa transportar 10 vezes o peso de um robô voador convencional do mesmo tamanho – Imagem: MIT

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Modelo correspondeu em terrenos desafiadores

A equipe demonstrou sua eficácia em ambientes como grama, gelo, vidro molhado e terrenos inclinados, provando sua versatilidade em missões fora do comum.

Com sua eficiência energética e capacidade de adaptação, os pesquisadores agora planejam torná-lo completamente autônomo, integrando bateria, sensores e sistema de navegação.

O objetivo é utilizá-lo em tarefas de alto risco, como buscas em áreas de desastres ou exploração de ambientes perigosos. No vídeo abaixo, é possível ver o dispositivo realizando seu voo.

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Corrida dos robôs: existe um favorito entre EUA e China

Gigantes da tecnologia americana, como Tesla e Nvidia, estão se apressando no desenvolvimento de robôs humanoides, considerados essenciais para a economia futura.

Esses robôs, que combinam inteligência artificial e design humanoide, têm o potencial de ocupar empregos industriais e de serviços.

Embora Tesla, com o robô Optimus, lidere os esforços nos EUA, enfrenta forte concorrência da China, onde empresas como Unitree Robotics e Agibot estão superando os rivais americanos em termos de preços e produção em larga escala.

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Com modelos como o Optimus, os EUA lideram o setor de robôs humanoides, mas concorrência da China ja preocupa (Imagem: Divulgação/Tesla)

China avança com apoio do governo local

  • A China, com uma cadeia de suprimentos robusta e apoio governamental, está avançando rapidamente, com patentes de robôs humanoides e grandes players como Xiaomi e fabricantes de veículos elétricos, como BYD, já envolvidos.
  • O governo chinês tem incentivado o desenvolvimento da robótica, visando a produção em massa até 2025, e especialistas preveem que a adoção de robôs humanoides nas linhas de produção e serviços crescerá nos próximos anos.
  • O custo de fabricação ainda é alto, mas empresas chinesas como a Unitree estão oferecendo preços mais acessíveis, o que pode acelerar a adoção global.
  • As informações são da CNBC, que ouviu analistas do setor.

A China, que domina a cadeia de suprimentos de componentes essenciais, está posicionada para liderar o mercado, colocando os EUA em risco de perder a competição.

A previsão é que, até 2030, as vendas de robôs humanoides globais atinjam 1 milhão de unidades anuais, com 3 bilhões de robôs operando até 2060.

Imagem gerada por IA mostrando o exemplar de um humanoide.
Robôs humanoides, turbinados por IA, são aposta da industria tecnologia para ocupar diversas tarefas no futuro (Imagem: sdecoret/Shutterstock)

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Cientistas criam cão-robô que consegue se mover sem motores

Cientistas da Universidade de Tecnologia de Delft e da EPFL (Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Lausanne) desenvolveram um robô quadrúpede capaz de correr como um cachorro, sem a necessidade de motores.

Essa inovação, publicada na revista científica Nature Machine Intelligence, combina mecânica avançada com tecnologia orientada por dados, podendo abrir caminho para robôs mais eficientes em termos de energia.

De acordo com Cosimo Della Santina, professor assistente da Universidade de Delft, robôs quadrúpedes comerciais têm sido limitados pela ineficiência energética, restringindo seu tempo de operação. “Nosso objetivo era otimizar a mecânica do robô para imitar a eficiência dos sistemas biológicos”, afirma ele.

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Pesquisadores buscaram projetar um robô quadrúpede com mecânica otimizada, sem sofrer com limitações energéticas vistas em outros modelos – Imagem: Universidade de Tecnologia de Delft

Movimentos projetados com análise de cães reais

  • Inspirados por fenômenos naturais, como a maneira como um peixe morto pode nadar devido à mecânica passiva de seu corpo, a equipe usou aprendizado de máquina para analisar os movimentos de cães e projetar a estrutura do robô.
  • Usando dados sobre a movimentação canina, eles posicionaram molas, cabos e tandems, permitindo que o robô se movesse apenas pelo impulso de uma esteira, sem motores.
  • Embora o robô funcione passivamente, ele possui motores para lidar com situações como subir escadas ou desviar de obstáculos, mas esses motores são usados minimamente, graças ao design mecânico otimizado.

A inovação do projeto oferece um avanço importante na robótica, com o potencial de criar robôs quadrúpedes mais eficientes e adaptáveis a diferentes ambientes. A equipe acredita que, ao melhorar a mecânica e a cognição, é possível desenvolver robôs mais inteligentes e energeticamente sustentáveis.

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Estes robôs conseguem andar de skate; assista

Pesquisadores das universidades de Michigan, nos Estados Unidos, e da Southern University of Science and Technology, na China, apresentaram uma inovação na área da robótica. A nova tecnologia permite que robôs com pernas usem skates de forma autônoma.

Isso é possível graças a uma estrutura baseada em aprendizado por reforço. Segundo a equipe, estes dispositivos podem ser utilizados no futuro em serviços como entregas urbanas e locomoção automatizada.

Sistema permite movimentações mais suaves

  • De acordo com o estudo, o grande diferencial é o Discrete-Time Hybrid Automata Learning (DHAL).
  • Este sistema permite que os robôs identifiquem e executem transições de movimento sem precisar de segmentação manual.
  • Em outras palavras, os dispositivos podem aprender a interagir com o ambiente de maneira mais fluida e intuitiva.
  • Isso tudo sem precisar de ajustes constantes por parte dos programadores.
  • As descobertas foram descritas em artigo publicado na ArXiv.

Veja abaixo os robôs andando de skate:

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Tecnologia pode representar o futuro dos robôs

Os pesquisadores responsáveis pelo trabalho explicam que a dinâmica híbrida permite que os robôs alternem entre movimentos suaves e mudanças abruptas, como acontece quando um objeto em movimento interage com diferentes superfícies. No caso do skate, os dispositivos precisam aprender a empurrar, deslizar e equilibrar-se para conseguir avançar.

O sistema DHAL identifica automaticamente esses momentos e ajusta os movimentos para uma performance mais eficiente. Já os métodos atuais atuam por meio de segmentação antes de regredir o fluxo contínuo, o que dificulta a realização de movimentos suaves.

Robôs andando de skate são resultado de novo sistema inovador (Imagem: ArXiv)

Os cientistas acreditam que os sistemas dinâmicos híbridos podem modelar tarefas de robótica como a locomoção de robôs com pernas. Por isso, eles pretendem expandir a pesquisa para outras aplicações, como manipulação hábil de objetos, tornando os equipamentos mais autônomos e eficientes, permitindo que realizem tarefas complexas sem necessidade de constante supervisão humana.

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Como a Nvidia pode transformar a robótica com o GR00T N1

A Nvidia, gigante da tecnologia conhecida por seus avanços em inteligência artificial (IA), anunciou durante a GTC 2025 o lançamento do Isaac GR00T N1, um modelo de código aberto projetado para revolucionar o desenvolvimento de robôs humanoides.

Com a afirmação de seu fundador e CEO, Jensen Huang, de que “a era da robótica generalista chegou”, a Nvidia sinaliza um marco na evolução da IA e da robótica.

Como é o novo robô humanoide da Nvidia

O GR00T N1 destaca-se por sua capacidade de agilizar o desenvolvimento de robôs humanoides, oferecendo um modelo pré-treinado, mas altamente personalizável.

Sua arquitetura de sistema duplo, inspirada na cognição humana, permite que os robôs combinem ações rápidas e intuitivas com raciocínio complexo e planejamento estratégico.

Iniciativa da Nvidia conta com o apoio de grandes nomes da robótica, como Boston Dynamics, Agility Robotics, Mentee Robotics e Neura Robotics. (Imagem: Divulgação/Nvidia)

Essa combinação possibilita a execução de tarefas que exigem adaptabilidade e aprendizado contínuo, como demonstrado pelo robô humanoide NEO Gamma da 1X, que realizou tarefas de organização autônoma utilizando o modelo GR00T N1.

A tecnologia por trás do GR00T N1 é um avanço significativo no campo da robótica. O “Sistema 1”, como a Nvidia o denomina, opera como um modelo de ação de pensamento rápido, similar aos reflexos humanos, enquanto o “Sistema 2” utiliza um modelo de linguagem de visão para raciocinar e planejar ações complexas.

A capacidade de personalizar o comportamento e as capacidades do robô através de pós-treinamento com dados específicos abre um leque de possibilidades para aplicações em diversos setores, desde a assistência doméstica até a indústria.

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A iniciativa da Nvidia conta com o apoio de grandes nomes da robótica, como Boston Dynamics, Agility Robotics, Mentee Robotics e Neura Robotics, que tiveram acesso antecipado ao modelo GR00T N1. A disponibilização dos dados de treinamento e cenários de avaliação do GR00T N1 através do Hugging Face e do GitHub reforça o compromisso da Nvidia com a democratização da tecnologia e o fomento à inovação na área da robótica.

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Tron 1: conheça um dos robôs mais ágeis do mundo

Vários modelos de robôs já conseguem andar com facilidade – e até mesmo correr em alguns casos. A maioria deles, porém, ainda encontra dificuldades quando o assunto são obstáculos, como um degrau ou uma escada.

Esse não é o caso do novíssimo Tron 1, da chinesa LimX Dynamics. Pensando justamente nessa necessidade de mercado, a startup decidiu focar em equilíbrio e na agilidade. O resultado é um robô bípede que promete superar quaisquer obstáculos.

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Nós já falamos sobre essa máquina aqui no Olhar Digital. No ano passado, porém, ela ainda atendia pelo nome de P1. Tron 1 é o novo nome comercial.

À época, o modelo apareceu em um vídeo recebendo danos físicos e continuando de pé mesmo assim. Agora, o robô bípede ganhou rodinhas no lugar dos pés e se mostra capaz de superar escadas com muita desenvoltura.

Um robô diferente

  • Como já disse acima, não é todo dia que vemos robôs com essas características.
  • Ele aparece pulando barreiras, subindo e descendo escadas como se fosse fácil – o que não é, falando no estágio atual da Robótica.
  • O que o vídeo não mostra é que o Tron 1 também tem seus limites.
  • E o dele atende pela altura máxima de 15 centímetros: a máquina não consegue superar degraus maiores do que isso.
  • De acordo com as especificações técnicas, ele também pode encontrar dificuldades em temperaturas fora da margem entre -5 e 40 °C.
  • O robô mede 39 cm de altura, tem 42cm de largura e 84 cm de comprimento, e pesa cerca de 20 quilos.
  • Ele é movido a uma bateria “Ternary Lithium” de 240 Wh que garante o uso de 2 horas por carga.
  • O sistema de computador de bordo apresenta um “cérebro” Intel i3 de 12ª geração com 16 GB de RAM e 512 GB de armazenamento.
  • O Tron 1 pode ser operado por meio de um controle remoto sem fio, programado para tarefas semiautomatizadas ou liberado para missões autônomas.
  • A LimX, porém, não explica as condições aplicadas no vídeo.
Ele é rápido e supera obstáculos com facilidade, mas não só isso: o Tron 1 também é um robô muito bonito e com ótimo acabamento – Imagem: Reprodução/LimX Dynamics

Confira o preço

Esse é um dos lados mais bacanas de escrever sobre Robótica hoje em dia. Os modelos saíram da fase de testes e já estão disponíveis no mercado.

O Tron 1 custa a partir de US$ 15.000, com entregas para o mundo todo. Não é um preço nada acessível para pessoas físicas, mas pode funcionar para empresas ou centros universitários.

O robô foi concebido como uma ferramenta de suporte para trabalhar em áreas de risco e no resgate de desastres naturais. Ele, no entanto, também pode ter outras aplicações, incluindo ser alvo de estudos para o desenvolvimento de novas tecnologias.

As informações são do New Atlas.

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Nova eletroestimulação restaura movimentos em paralisia; veja

A empresa suíça de neurotecnologia NeuroRestore acaba de revelar dispositivo que promete melhorar o tratamento de pacientes com paralisia. O sistema integra neuroprótese de medula espinhal com robótica de reabilitação de forma inédita.

A nova abordagem busca resolver problema de métodos convencionais que não envolvem o músculo de forma ativa, limitando o retreinamento do sistema nervoso.

Movimentos voluntários foram melhorados mesmo após fim da estimulação (Imagem: Reprodução/EPFL)

Com a nova tecnologia, os cientistas fornecem pulsos elétricos sincronizados para estimular os músculos em harmonia com os movimentos robóticos, tornando a terapia mais eficaz. Diferentemente da estimulação tradicional, a técnica ativa os neurônios motores de forma mais eficiente ao imitar os sinais nervosos naturais.

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Paralisia: experimento na vida real

  • O dispositivo integra a estimulação epidural elétrica com esteiras, exoesqueletos e bicicletas ergométricas e usa sensores sem fio para detectar o movimento dos membros. Assim, é possível ajustar automaticamente a estimulação em tempo real;
  • Em uma prova–conceito envolvendo cinco pessoas com lesões na medula espinhal, o resultado foi de “ativação muscular imediata e sustentada”;
  • Os participantes não apenas recuperaram a capacidade de ativar os músculos, como melhoraram seus movimentos voluntários mesmo após o desligamento da estimulação;
  • Os pesquisadores acreditam que a tecnologia tem potencial de aplicação para além de ambientes clínicos, com a instalação do sistema em andadores e bicicletas;
  • Eles ponderam que novos ensaios clínicos são necessários para avaliar os efeitos de longo prazo.

“Ver em primeira mão o quão perfeitamente nossa abordagem se integra com os protocolos de reabilitação existentes reforça seu potencial para transformar o atendimento a pessoas com lesão medular, fornecendo estrutura tecnológica que é fácil de adotar e implementar em vários ambientes de reabilitação”, disse o pesquisador da NeuroRestore, Nicolas Hankov.

Dispositivo integra a estimulação epidural elétrica com esteiras, exoesqueletos e bicicletas (Imagem: Reprodução/EPFL)

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Homem com paralisia move braço robótico pelo pensamento

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco, EUA, desenvolveram um braço robótico que pode ser controlado através de sinais emitidos pelo cérebro para um computador. O experimento foi realizado com um homem paralisado que conseguiu agarrar, mover e soltar objetos apenas imaginando-se realizando essas ações.

O dispositivo marca um recorde no mundo da robótica por ter funcionado em um período de sete meses sem precisar de ajustes. Até então, equipamentos do tipo só tinham operado por um ou dois dias, de acordo com o artigo publicado na revista científica Cell.

Conhecido como interface cérebro-computador (BCI), o braço robótico se baseia em um modelo de IA que aprende determinados movimentos a partir da repetição — e isso também vale para ações imaginadas.

Pesquisadores vão testar braço robótico no ambiente doméstico (Imagem: UCSF/Divulgação)

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Como foi feito o experimento?

Os pesquisadores implantaram sensores na superfície do cérebro de um homem que ficou paralisado por consequências de um derrame. Toda a atividade cerebral foi captada quando ele imaginava se mover em uma tentativa de criar padrões cerebrais.

O BCI, então, registrou as representações desses movimentos e os dados foram usados para treinar o modelo de IA por duas semanas. Após vários testes, o homem conseguiu que o braço virtual fizesse o que ele queria que fizesse.

Representação da interface cérebro-computador (Imagem: UCSF/Divulgação)

O dispositivo consegue pegar blocos, girá-los e movê-los para novos locais. Ele pode até mesmo abrir um armário, tirar um copo e segurá-lo em frente a um filtro de água — o que seria uma mudança de vida para pessoas com paralisia.

Agora, a equipe está refinando os modelos de IA para fazer o braço robótico se mover mais rápido e suavemente. Também há a expectativa de testar o BCI em um ambiente doméstico para, quem sabe, torná-lo acessível na vida real.

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