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Tron 1: conheça um dos robôs mais ágeis do mundo

Vários modelos de robôs já conseguem andar com facilidade – e até mesmo correr em alguns casos. A maioria deles, porém, ainda encontra dificuldades quando o assunto são obstáculos, como um degrau ou uma escada.

Esse não é o caso do novíssimo Tron 1, da chinesa LimX Dynamics. Pensando justamente nessa necessidade de mercado, a startup decidiu focar em equilíbrio e na agilidade. O resultado é um robô bípede que promete superar quaisquer obstáculos.

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Nós já falamos sobre essa máquina aqui no Olhar Digital. No ano passado, porém, ela ainda atendia pelo nome de P1. Tron 1 é o novo nome comercial.

À época, o modelo apareceu em um vídeo recebendo danos físicos e continuando de pé mesmo assim. Agora, o robô bípede ganhou rodinhas no lugar dos pés e se mostra capaz de superar escadas com muita desenvoltura.

Um robô diferente

  • Como já disse acima, não é todo dia que vemos robôs com essas características.
  • Ele aparece pulando barreiras, subindo e descendo escadas como se fosse fácil – o que não é, falando no estágio atual da Robótica.
  • O que o vídeo não mostra é que o Tron 1 também tem seus limites.
  • E o dele atende pela altura máxima de 15 centímetros: a máquina não consegue superar degraus maiores do que isso.
  • De acordo com as especificações técnicas, ele também pode encontrar dificuldades em temperaturas fora da margem entre -5 e 40 °C.
  • O robô mede 39 cm de altura, tem 42cm de largura e 84 cm de comprimento, e pesa cerca de 20 quilos.
  • Ele é movido a uma bateria “Ternary Lithium” de 240 Wh que garante o uso de 2 horas por carga.
  • O sistema de computador de bordo apresenta um “cérebro” Intel i3 de 12ª geração com 16 GB de RAM e 512 GB de armazenamento.
  • O Tron 1 pode ser operado por meio de um controle remoto sem fio, programado para tarefas semiautomatizadas ou liberado para missões autônomas.
  • A LimX, porém, não explica as condições aplicadas no vídeo.
Ele é rápido e supera obstáculos com facilidade, mas não só isso: o Tron 1 também é um robô muito bonito e com ótimo acabamento – Imagem: Reprodução/LimX Dynamics

Confira o preço

Esse é um dos lados mais bacanas de escrever sobre Robótica hoje em dia. Os modelos saíram da fase de testes e já estão disponíveis no mercado.

O Tron 1 custa a partir de US$ 15.000, com entregas para o mundo todo. Não é um preço nada acessível para pessoas físicas, mas pode funcionar para empresas ou centros universitários.

O robô foi concebido como uma ferramenta de suporte para trabalhar em áreas de risco e no resgate de desastres naturais. Ele, no entanto, também pode ter outras aplicações, incluindo ser alvo de estudos para o desenvolvimento de novas tecnologias.

As informações são do New Atlas.

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Nova eletroestimulação restaura movimentos em paralisia; veja

A empresa suíça de neurotecnologia NeuroRestore acaba de revelar dispositivo que promete melhorar o tratamento de pacientes com paralisia. O sistema integra neuroprótese de medula espinhal com robótica de reabilitação de forma inédita.

A nova abordagem busca resolver problema de métodos convencionais que não envolvem o músculo de forma ativa, limitando o retreinamento do sistema nervoso.

Movimentos voluntários foram melhorados mesmo após fim da estimulação (Imagem: Reprodução/EPFL)

Com a nova tecnologia, os cientistas fornecem pulsos elétricos sincronizados para estimular os músculos em harmonia com os movimentos robóticos, tornando a terapia mais eficaz. Diferentemente da estimulação tradicional, a técnica ativa os neurônios motores de forma mais eficiente ao imitar os sinais nervosos naturais.

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Paralisia: experimento na vida real

  • O dispositivo integra a estimulação epidural elétrica com esteiras, exoesqueletos e bicicletas ergométricas e usa sensores sem fio para detectar o movimento dos membros. Assim, é possível ajustar automaticamente a estimulação em tempo real;
  • Em uma prova–conceito envolvendo cinco pessoas com lesões na medula espinhal, o resultado foi de “ativação muscular imediata e sustentada”;
  • Os participantes não apenas recuperaram a capacidade de ativar os músculos, como melhoraram seus movimentos voluntários mesmo após o desligamento da estimulação;
  • Os pesquisadores acreditam que a tecnologia tem potencial de aplicação para além de ambientes clínicos, com a instalação do sistema em andadores e bicicletas;
  • Eles ponderam que novos ensaios clínicos são necessários para avaliar os efeitos de longo prazo.

“Ver em primeira mão o quão perfeitamente nossa abordagem se integra com os protocolos de reabilitação existentes reforça seu potencial para transformar o atendimento a pessoas com lesão medular, fornecendo estrutura tecnológica que é fácil de adotar e implementar em vários ambientes de reabilitação”, disse o pesquisador da NeuroRestore, Nicolas Hankov.

Dispositivo integra a estimulação epidural elétrica com esteiras, exoesqueletos e bicicletas (Imagem: Reprodução/EPFL)

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Homem com paralisia move braço robótico pelo pensamento

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco, EUA, desenvolveram um braço robótico que pode ser controlado através de sinais emitidos pelo cérebro para um computador. O experimento foi realizado com um homem paralisado que conseguiu agarrar, mover e soltar objetos apenas imaginando-se realizando essas ações.

O dispositivo marca um recorde no mundo da robótica por ter funcionado em um período de sete meses sem precisar de ajustes. Até então, equipamentos do tipo só tinham operado por um ou dois dias, de acordo com o artigo publicado na revista científica Cell.

Conhecido como interface cérebro-computador (BCI), o braço robótico se baseia em um modelo de IA que aprende determinados movimentos a partir da repetição — e isso também vale para ações imaginadas.

Pesquisadores vão testar braço robótico no ambiente doméstico (Imagem: UCSF/Divulgação)

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Como foi feito o experimento?

Os pesquisadores implantaram sensores na superfície do cérebro de um homem que ficou paralisado por consequências de um derrame. Toda a atividade cerebral foi captada quando ele imaginava se mover em uma tentativa de criar padrões cerebrais.

O BCI, então, registrou as representações desses movimentos e os dados foram usados para treinar o modelo de IA por duas semanas. Após vários testes, o homem conseguiu que o braço virtual fizesse o que ele queria que fizesse.

Representação da interface cérebro-computador (Imagem: UCSF/Divulgação)

O dispositivo consegue pegar blocos, girá-los e movê-los para novos locais. Ele pode até mesmo abrir um armário, tirar um copo e segurá-lo em frente a um filtro de água — o que seria uma mudança de vida para pessoas com paralisia.

Agora, a equipe está refinando os modelos de IA para fazer o braço robótico se mover mais rápido e suavemente. Também há a expectativa de testar o BCI em um ambiente doméstico para, quem sabe, torná-lo acessível na vida real.

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