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Um temporal provocou estragos em cidades da região oeste de Santa Catarina na tarde e noite da última quarta-feira (4). De acordo com a Defesa Civil do estado, houve queda de energia e uma intensa chuva de granizo. Partes do Rio Grande do Sul também foram afetadas.
Nas redes sociais, imagens mostram pedras de granizo do tamanho de uma bola de golfe. A chuva causou danos a galpões, casas e telhados. Segundo a Defesa Civil, os municípios mais afetados foram São Miguel do Oeste, Fraiburgo, Ibiam, Joaçaba, Maravilha, Ibicaré, Tangará e Videira.
O fenômeno foi caracterizado como uma tempestade severa. “Esse tipo de tempestade geralmente é acompanhado por raios, rajadas de vento superiores a 80 km/h e granizo de tamanho significativo (diâmetro acima de 2 cm e/ou com acumulação), além de chuva intensa”, informou o órgão.
Estragos da chuva (Imagem: Defesa Civil de Santa Catarina)
Previsão do tempo em Santa Catarina para os próximos dias
A Defesa Civil indica que, nas próximas horas, os temporais perdem força, mas a chuva persiste, mantendo o risco moderado de alagamentos nesta quinta-feira (5);
A partir de sexta-feira (6), a chuva diminui e o tempo volta a ficar estável na maior parte do estado;
No sábado (7), uma nova frente fria se forma e avança por Santa Catarina, podendo gerar novos temporais.
19h25min: Registro de granizo de tamanho médio a grande (granizo Saraiva)no interior do município de Seara, devido a passagem de uma supercélula.
Na noite desta quarta-feira (23), um meteoro cruzou os céus de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e explodiu na sequência. O bólido foi captado às 19h01 (horário de Brasília) e durou cerca de dez segundos.
Segundo moradores, que se manifestaram nas redes sociais, a olho nu, o objeto espacial apareceu com cor esverdeada. Em um dos relatos, uma mulher disse que o marido e outras pessoas que estavam com ele em um pedágio de Três Coroas (RS) viram o meteoro cruzar o céu e cair no meio da mata ao lado.
Fenômeno aconteceu por volta de 19h01 (horário de Brasília) (Imagem: Observatório Heller & Jung)
Meteoro cruzando o céu brasileiro
O bólido foi captado pelas câmeras do Observatório Heller & Jung;
Nas imagens que você verá mais abaixo, vemos o objeto espacial no canto superior esquerdo da imagem, passando ao longe;
Mais abaixo, você verá imagens do meteoro mais de perto, passando com sua cor esverdeada;
O fenômeno causou burburinho nas redes sociais, com várias pessoas relatando tê-lo visto.
Veja, a seguir, o vídeo do meteoro passando por Santa Catarina e Rio Grande do Sul:
Abaixo, veja relatos e outros registros em vídeo do fenômeno nas redes sociais:
Os meteoros são causados pela entrada de poeira, ou, às vezes, alguma coisa maior, na atmosfera da Terra. Devido à velocidade com que adentram, muito atrito é criado, liberando enorme quantidade de luz que chega a ser desproporcional ao tamanho do material envolvido.
As cores podem ser explicadas por um experimento inventado por Robert Bunsen, o teste de chamas. Nele é possível identificar a presença de íons metálicos em um material ao colocar uma amostra dele na chama. Quando isso acontece, os elétrons recebem muita energia e saltam para um estado superior, ao recuar, a energia é liberada na forma de luz em um comprimento de onda específico do elemento, o que vemos como uma cor específica.
As partículas de poeira que formam os meteoros raramente são puras, no entanto, se um elemento for predominante, ao adentrar na atmosfera, uma tonalidade específica dele pode ser observada, assim como no teste de chamas.
A presença de ferro nas partículas de poeira pode dar um brilho amarelo aos meteoros;
O sódio produz um brilho amarelo-alaranjado que pode ser difícil de distinguir do ferro;
O cálcio no teste de chamas emite luz vermelho-alaranjada, mas nos meteoros ele é sinalizado por coloração violeta, devido à presença de Ca+ ionizado, de acordo com a NASA;
O mesmo acontece com o magnésio, que nos meteoros possui coloração azul-esverdeada — caso do meteoro desta quarta-feira (23) — e, no bico de Bunsen, sua chama é branca.
Apesar das cores estarem associadas à química dos meteoros, nem sempre ela está envolvida. Ao adentrar na atmosfera, o atrito também aquece o ar ao redor, que pode brilhar em vermelho devido a ele ser predominantemente formado por oxigênio e nitrogênio.
O que determina se a luz observada vai ser vermelha ou correspondente a química do meteoro é a velocidade com que ele adentra a atmosfera. Quando a velocidade é maior, é provável que a luz produzida pela poeira seja predominante; quando menor, o vermelho atmosférico se sobressai.
Um meteoro, popularmente conhecido como “estrela-cadente”, nada mais é do que um fenômeno luminoso que ocorre quando um pequeno fragmento de rocha espacial atravessa nossa atmosfera em altíssima velocidade.
“Quando isso acontece, esse fragmento comprime e aquece muito rapidamente o gás atmosférico à sua frente, formando uma bolha de plasma (gás aquecido e ionizado) que brilha como uma lâmpada por um tempo muito curto, de uma fração de segundo a, no máximo, alguns poucos segundos”, explica Marcelo Zurita, colunista do Olhar Digital Marcelo Zurita, colunista do Olhar Digital, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON) e coordenador regional (Nordeste) do Asteroid Day Brasil.
Meteoros são fenômenos comuns e podem ser vistos com frequência em todas as noites. No entanto, em certas épocas do ano, a Terra atravessa uma área do céu que contém quantidade maior de detritos deixados por cometas ou asteroides. Quando isso ocorre, vários desses fragmentos atingem a atmosfera ao mesmo tempo, formando as chuvas de meteoros.