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Google teve acesso a dados de saúde de milhões de pessoas nos EUA

A Blue Shield of California, uma das maiores empresas de seguros de saúde dos Estados Unidos, está notificando milhões de usuários sobre um vazamento de dados.

A medida atende a exigências do Departamento de Saúde dos EUA.

A empresa confirmou que compartilhou informações privadas de saúde dos pacientes com o Google de 2021 até o início de 2024. No entanto, uma falha teria feito com que informações pessoais e confidenciais dos pacientes também fossem vazadas.

Google teve acesso até a dados financeiros

  • A Blue Shield disse que usou o Google Analytics para rastrear como seus clientes usavam seus sites, mas uma configuração incorreta permitiu que informações pessoais e de saúde também fossem coletadas.
  • Segundo a empresa, o Google “pode ter usado esses dados para conduzir campanhas publicitárias focadas nesses membros individuais”.
  • A companhia de seguros ainda informou que os dados coletados incluíam tipos e números de grupos de planos de seguro, além de informações pessoais, como CEP, sexo e tamanho da família.
  • Números de contas, datas de serviços e até mesmo dados financeiros também foram compartilhados.
  • As informações são do TechCrunch.
Empresa de saúde admitiu que compartilhou informações privadas de saúde dos pacientes com o Google até o início de 2024 (Imagem: Proxima Studio/Shutterstock)

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Casos do tipo não são raros nos EUA

Atendendo ao que diz a lei dos EUA, a Blue Shield of California agora está notificando 4,7 milhões de indivíduos afetados pela violação. Não está claro, no entanto, se a empresa pediu ao Google para excluir estes dados.

Este é o caso mais recente de divulgação de dados confidenciais por empesas do setor de saúde. Estas companhias costumam usar rastreadores online projetados para coletar informações sobre buscas de usuários na internet. Gigantes de tecnologia, como o Google, prestam este serviço, uma vez que dependem dos dados para publicidade e para gerar a maior parte de suas receitas.

Vazamento de dados
Vazamento de dados teria ocorrido após falha (Imagem: Ms. Li/Shutterstock)

No ano passado, a gigante de seguros de saúde norte-americana Kaiser notificou mais de 13 milhões de pessoas de que estava compartilhando dados de pacientes com anunciantes, incluindo Google, Microsoft e X (antigo Twitter).

Outro caso envolveu a startup de saúde mental Cerebral, que também compartilhou informações confidenciais de seus clientes.

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WhatsApp vai tornar suas conversas ainda mais privadas; veja como ativar

O WhatsApp já conta com proteção por criptografia para mensagens e ligações. A plataforma de mensagens da Meta anunciou nesta quarta-feira (23) que está adicionando mais um recurso para tornar as conversas ainda mais privadas: a Privacidade Avançada da Conversa.

Essa nova configuração impede que usuários repassem informações para fora de um chat, como ao fazer download de fotos, exportar as mensagens ou acionar recursos de IA (como o Meta AI).

Veja como ativar o recurso e aumentar a segurança no WhatsApp.

Recurso de privacidade avançada da conversa promete aumentar proteção na plataforma (Imagem: WhatsApp/Divulgação)

WhatsApp terá mais um recurso de proteção

O recurso “Privacidade Avançada da Conversa” impede que usuários repassem informações presentes em um chat para fora do WhatsApp, na tentativa de aumentar a proteção de conversas que exigem mais privacidade. Imagine que você está discutindo um assunto de saúde, por exemplo, e não quer que seus dados saiam dali. Ou está conversando sobre um assunto de trabalho que deve ser mantido em segredo.

Na prática, a ferramenta impede a exportação de chats, o download automático de fotos para o celular e o acionamento do Meta AI durante uma conversa.

Na publicação no blog, o WhatsApp escreveu que essa é a primeira versão da ferramenta e que pretende adicionar mais recursos de segurança no futuro. Segundo o site TechCrunch, um deles pode ser a desativação da captura de tela. Por ora, ela ainda está disponível.

Whastapp e Instagram
WhatsApp deve lançar mais funções de segurança no recurso no futuro (Crédito: BigTunaOnline/Shutterstock)

Veja o que a plataforma disse sobre a ferramenta:

Cada vez mais, os grupos do WhatsApp são uma extensão das nossas redes e conexões na vida real. Por esse motivo, alguns grupos são bem mais próximos que os outros. Acreditamos que essa configuração será especialmente útil para grupos em que talvez você não conheça todos os membros, mas ainda discute temas sensíveis, como conversas sobre questões de saúde em grupos de ajuda ou discussões para mobilizar sua comunidade para ações importantes.

WhatsApp, em publicação no blog

Leia mais:

Como ativar a ferramenta

  • O recurso de proteção deve ser ativado manualmente para cada usuário. Para isso, basta clicar no nome da conversa e, em seguida, em “Privacidade Avançada da Conversa”;
  • A ferramenta funciona tanto para grupos quanto para conversas individuais entre usuários;
  • A configuração será disponibilizada na próxima atualização do WhatsApp, o que deve acontecer já nos próximos dias. Cerifique-se de manter seu aplicativo atualizado.

Você pode conferir mais dicas de como proteger o seu WhatsApp aqui.

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Fraude bilionária no INSS: o que você deve fazer no app se tiver desconto indevido

A Polícia Federal orientou que aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que tiverem desconto indevido de mensalidade associativa peçam a exclusão do débito de forma automática. Isso pode ser feito pelo aplicativo ou site Meu INSS (saiba mais a seguir).

A manifestação ocorreu após a realização de uma operação contra fraudes que culminou no afastamento do presidente do órgão, Alessandro Stefanutto. Investigações apontam que houve desconto irregular de um valor estimado de R$ 6,3 bilhões, entre 2019 e 2024.

Descontos aconteciam mesmo sem autorização

No total, cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) cumprem 211 mandados judiciais de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão.

Ainda não foi detalhado como o esquema funcionava na prática. No entanto, sabe-se que tinha relação com as mensalidades associativas aplicadas sobre os benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo INSS.

Investigações da PF apontam que houve desconto irregular de um valor estimado de R$ 6,3 bilhões, entre 2019 e 2024 (Imagem: StockphotoVideo/Shutterstock)

A mensalidade associativa é uma contribuição de aposentados que se filiam a associação ou sindicato para ter benefícios como plano de saúde, academia e descontos em farmácias, por exemplo. O valor é descontado diretamente da renda previdenciária.

Para fazer esse desconto, a associação precisa ter convênio com o INSS e fechar um contrato com o segurado. Em outras palavras, é preciso de um autorização do aposentado ou pensionista. O órgão afirma que cancelou todos os descontos nos quais os segurados informaram não ter dado autorização para o débito.

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Pessoa segurando celular com aplicativo Meu INSS aberto na tela inicial
Pedido pode ser feito no aplicativo Meu INSS (Imagem: rafapress/Shutterstock)

Como pedir exclusão do débito

  • O pedido pode ser feito a partir do aplicativo ou site do Meu INSS.
  • Na página inicial, basta selecionar a opção ‘Novo pedido’ e, em seguida, clicar em ‘Excluir mensalidade de associação ou sindicato no benefício’.
  • Após, clique em ‘Atualizar’ para conferir e atualizar seus dados, se necessário.
  • O serviço também pode ser solicitado pela Central 135, assim como diretamente às entidades associativas.
  • Além disso, é possível pedir o bloqueio do desconto por meio do serviço “bloqueio/desbloqueio de mensalidade de associativa”.
  • Os beneficiários ainda podem pedir a devolução de descontos indevidos realizados por entidades associativas pelo 0800 que aparece ao lado do nome da associação ou do sindicato no holerite.
  • Este pedido também pode ser feito pelo e-mail [email protected].

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Mulher é vítima de golpe dentro de delegacia

Um caso no mínimo inusitado foi registrado dentro da Central de Flagrantes da Polícia Civil (CGF), em Goiânia. Uma mulher transferiu R$ 4,5 mil para pagar a fiança do marido, preso em flagrante por posse de arma de fogo.

No entanto, tratava-se de um golpe e o pagamento foi feito para um falso delegado. O caso aconteceu na última sexta-feira (18) e está sendo investigado pela polícia.

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

Golpista se identificou como delegado

De acordo com as investigações, o recepcionista da Central de Flagrantes da Polícia Civil recebeu uma ligação de um falso advogado. Ele teria pedido para falar com a família do homem preso pela posse ilegal de arma.

Golpista ligou para a Central de Flagrantes para falar com a mulher (Imagem: years/iStock)

O funcionário do CGF, então, entregou o telefone para a mulher. A vítima contou que o golpista se identificou como delegado de polícia e informou que a fiança poderia ser paga por uma chave Pix que ele passaria.

Após ter feito a transferência, ela comunicou a equipe de plantão. Foi neste momento que todos descobriram se tratar de um golpe. As informações são do G1.

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Logotipo do aplicativo Pix na tela do smartphone
Golpista enviou uma chave Pix para o pagamento da falsa fiança (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Três envolvidos no esquema foram presos

  • As autoridades já descobriram que os envolvidos são do município de Maracanaú, no Ceará.
  • Três pessoas foram presas até agora.
  • Uma delas é o beneficiário da conta para a qual a vítima do golpe efetuou o Pix.
  • Os suspeitos devem responder por crime de estelionato eletrônico e uso de identidade alheia.

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Golpe usou biometria facial de clientes da Claro para pedir empréstimos

A Polícia Civil de Santa Catarina está investigando um esquema que coletava a biometria de clientes da Claro de forma indevida para realizar empréstimos e roubar o dinheiro das vítimas.

No total, 80 pessoas podem ter sido lesadas.

O principal suspeito é um funcionário de uma loja da operadora em Joinville. Alvo da Operação Fakemetria, ele trabalhava no atendimento a clientes, pedindo uma foto da pessoa durante a compra de linhas telefônicas.

Empréstimos eram feitos via banco digitais

De acordo com as investigações, as imagens coletadas pelo funcionário eram então usadas para abrir contas no nome destes clientes em bancos digitais. Os consumidores não desconfiavam, uma vez que a maioria das operadoras exige biometria facial para determinados procedimentos.

O suspeito tirava a foto e salvava para usá-la posteriormente ou alegava problema de conexão e usava o próprio celular com o app do banco digital pronto para efetuar o empréstimo. O próximo passo do esquema era pedir a liberação de microcréditos.

Golpista solicitava empréstimo em nome das vítimas (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Segundo a polícia, os valores dos empréstimos eram, em média, de R$ 4 mil. Ninguém foi preso até agora. O homem, que já havia deixado a loja e saído da cidade antes da operação, está sendo processado. As investigações ainda apontam que a Claro não sabia do esquema. A empresa não se pronunciou até o momento.

Entre os bancos usados para os pedidos de empréstimos estão Afinz, Will Bank e Digio. O primeiro disse que “não houve prejuízo aos seus clientes” e que a “empresa responsável indenizou a companhia integralmente”. Já os outros dois ainda não se pronunciaram sobre o caso.

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Claro, empresa de telecomunicações, aplicativo na tela do smartphone em fundo de madeira com um computador ao lado.
Investigações apontam que a Claro não sabia do esquema (Imagem: Diego Thomazini/Shutterstock)

Dicas para evitar golpes do tipo

  • É recomendado questionar o gerente da loja quando houver repetição excessiva da coleta de dados, com fotos em diferentes poses ou em um fundo branco.
  • Outra dica é checar se a coleta está sendo feita em um aparelho pessoal ou da própria empresa. 
  • Segundo o Procon, se for em um celular do funcionário, desconfie.
  • A consulta ao Registrato também é uma boa maneira de identificar possíveis golpes.
  • A ferramenta do Banco Central permite saber as contas e empréstimos que estão em seu nome.
  • Dessa forma, é possível contestar qualquer operação não autorizada.

As informações são do UOL.

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Nova técnica de phishing usa domínio do Google para aplicar golpe

Um novo golpe de phishing está explorando os próprios serviços do Google para enganar usuários com e-mails que parecem legítimos. Utilizando o Google Sites, os invasores criam mensagens falsas que simulam alertas de intimação policial enviados por “[email protected]”.

Conforme revelou o Bleeping Computer, o e-mail alega que autoridades estão solicitando informações da conta Google da vítima, criando um senso de urgência que visa induzi-la a clicar em um link falso e inserir suas credenciais.

Como o golpe funciona

  • A técnica consegue burlar o sistema de autenticação DKIM, normalmente usado para verificar a legitimidade de e-mails.
  • Isso acontece porque a mensagem é enviada diretamente pela plataforma do Google, o que faz com que os sistemas de segurança a tratem como autêntica.
  • O conteúdo do e-mail é inserido como o nome do aplicativo falso criado pelos golpistas, e essa informação é automaticamente exibida no corpo do e-mail enviado pelo Google.

O ataque leva os usuários a uma página hospedada no sites.google.com, cuidadosamente projetada para se parecer com uma página oficial de suporte da Google. Essa semelhança pode enganar até mesmo usuários experientes, uma vez que o domínio parece confiável à primeira vista.

Cibercriminosos usam ferramentas do Google para criar e-mails falsos quase perfeitos (Imagem: Visuals6x/Shutterstock)

Ataques parecidos ocorreram em outras plataformas

Casos similares também já afetaram usuários do PayPal. Um dos alvos recentes foi Nick Johnson, desenvolvedor do Ethereum Name Service, que denunciou o uso indevido das permissões OAuth do Google pelos hackers.

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Inicialmente, o Google afirmou que o sistema estava funcionando como previsto, mas após maior repercussão, reconheceu o problema e afirmou estar trabalhando em soluções. Em nota, a empresa recomendou a adoção de autenticação em dois fatores e o uso de chaves de acesso como defesa contra esse tipo de ameaça.

Nova técnica de phishing abusa dos serviços do Google para escapar de filtros de segurança (Imagem: Nataliia Hruts / iStock)

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Dono de iPhone roubado quer indenização de US$ 5 milhões. Será que leva?

Quem não tem medo de ter o celular roubado? Atualmente, os aparelhos guardam boa parte das nossas vidas, desde informações bancárias e pessoais até fotos e mensagens importantes. Agora, um dono de iPhone roubado está processando a Apple – e ele pede US$ 5 milhões (mais de R$ 28 milhões) de indenização.

O indivíduo alega que as próprias ferramentas de segurança da Apple podem ser usadas contra os usuários, algo que aconteceu com ele.

Dono de iPhone roubado aponta falhas em ferramentas da Apple

O caso foi reportado pelo The Washington Post: Michael Matthews teve seu iPhone roubado em Scottsdale, no estado do Arizona, nos Estados Unidos, por um batedor de carteira. De acordo com documentos do processo, ele perdeu acesso a suas fotos, músicas, pesquisas relacionadas ao trabalho e declarações de imposto de renda no celular.

As reclamações de Matthews são por causa da Chave Reserva, um recurso de segurança para proteger a Conta Apple (a qual todas as informações de um usuário estão associadas). Trata-se de um código de 28 dígitos usados para redefinir a senha e recuperar acesso a uma conta.

Usuário critica falhas em ferramentas de segurança da própria Apple (Imagem: Nodokthr / iStock)

No entanto, para Matthews, não funcionou. No caso de celulares roubados, as ferramentas de segurança da Apple estão sendo acusadas de serem usadas contra os próprios usuários. O dono do iPhone pede acesso a 2TB de dados que faziam parte de “toda a sua vida digital, incluindo a de sua família” e pelo menos US$ 5 milhões em indenização.

Embora Mathews consiga fornecer evidências substanciais e inquestionáveis ​​de que as contas e os dados em suas contas da Apple são seus, a Apple se recusa a redefinir a Chave Reserva ou permitir que Mathews acesse suas contas e dados. Ao fazer isso, a Apple perpetua e auxilia as atividades criminosas.

Essa não foi a primeira ocorrência desse tipo. O site MacMagazine, que cobre assuntos relacionados a Apple, citou o caso de Robin Davis, que teve seu iPhone roubado no final de 2023, também em Scottsdale. No caso, ela foi furtada pelo funcionário de uma boate, que conseguiu a senha do dispositivo e fez uma série de compras no cartão de crédito salvo no aparelho. Davis nunca conseguiu recuperar o acesso à conta Apple e perdeu fotos importantes (inclusive de seu casamento) e informações relacionadas ao trabalho.

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Apple não se pronunciou oficialmente (Imagem: 1000 Words / Shutterstock)

O que diz a Apple?

  • A Apple não comenta casos judiciais. Porém, em um comunicado obtido pelo TWP, a empresa se solidariza com Matthews e diz que “levamos todos os ataques aos nossos usuários muito a sério”;
  • A defesa segue alegando que a posição da Apple é “indefensável” e questiona: “Com base em que critérios você pode manter os dados dos seus usuários e não devolvê-los?”;
  • O caso ainda está na fase de coleta de provas antes do julgamento, e pode levar de seis a oito meses.

Leia mais:

O que fazer se seu iPhone for roubado?

O Olhar Digital tem um tutorial completo do que fazer caso seu iPhone seja roubado. Confira aqui.

Você também pode conferir como bloquear um iPhone roubado usando o iCloud e dicas para proteger seu celular.

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Golpe do FGTS desviou R$ 2 bilhões com apoio de servidores

A Polícia Federal desvendou um esquema de fraude bilionário que atingia beneficiários de programas sociais, seguro-desemprego e titulares do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Segundo a investigação revelada pelo Fantástico, o golpe, que já desviou mais de R$ 2 bilhões, contou com a participação de funcionários da Caixa Econômica Federal, responsáveis por facilitar o acesso dos criminosos aos sistemas internos.

A quadrilha operava de forma sofisticada, combinando métodos digitais e informações confidenciais. Dados pessoais das vítimas, como CPF e informações bancárias, eram obtidos por meio de páginas ilegais na internet e repassados aos servidores da Caixa envolvidos. Com acesso privilegiado, os criminosos conseguiam alterar os cadastros no aplicativo Caixa Tem, trocando os e-mails dos beneficiários por endereços controlados pelo grupo criminoso.

Criminosos alteraram cadastros no aplicativo Caixa Tem e obtiveram acesso para roubar o dinheiro depositado no FGTS (Imagem: Pamela Marciano / Shutterstock.com)

Como o golpe do FGTS era aplicado

  • Com o domínio sobre as contas, os criminosos geravam novas senhas de acesso e, a partir disso, realizavam transações via PIX, pagamentos de boletos e até saques diretos na boca do caixa, em alguns casos com a ajuda de servidores públicos.
  • Um dos funcionários da Caixa chegou a realizar o saque pessoalmente a mando do grupo, segundo aponta a investigação.
  • A repetição do golpe em grande escala era necessária para acumular valores mais altos, já que os benefícios pagos individualmente não eram elevados.
  • Para isso, a quadrilha usava um software que simula o funcionamento de celulares, o que permitia controlar diversas contas simultaneamente e acessar o sistema do Caixa Tem centenas de vezes por dia.

Investigações e medidas de segurança

A Polícia Federal atua no combate a esse tipo de crime desde 2010 e, recentemente, conduziu operações em 14 cidades do Rio de Janeiro, resultando na apreensão de computadores e celulares usados na fraude. As investigações mostram que várias quadrilhas em diferentes regiões do Brasil aplicam o mesmo tipo de golpe.

“A gente acredita que o fortalecimento dos setores de combate à fraude das instituições bancárias, notadamente da Caixa, é fundamental para isso”, declarou ao Fantástico o delegado da PF-RJ Pedro Bloomfield Gama Silva.

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Polícia Federal atua no combate deste tipo de crime (Imagem: StockphotoVideo / Shutterstock.com)

Já Anderson Possa, vice-presidente de Logística, Operações e Segurança da Caixa, afirmou que a instituição está implementando sistemas de biometria e inteligência artificial para fazer um monitoramento preditivo das ações suspeitas.

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Funcionários afastados e atendimento às vítimas

Segundo a Caixa, os funcionários envolvidos no esquema foram demitidos. No entanto, tanto eles quanto os demais integrantes da quadrilha ainda respondem ao processo em liberdade.

As pessoas que identificarem movimentações suspeitas em suas contas ou acreditarem terem sido vítimas do golpe devem procurar uma agência da Caixa ou entrar em contato pelo telefone de atendimento ao consumidor: 0800 726 0101.

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Antivírus gratuito ou pago? Descubra o que faz cada um e qual escolher no seu caso

Boa parte da população mundial tem algum tipo de equipamento que precisa de um antivírus para mantê-lo seguro contra vírus. Porém, muitas pessoas têm dúvidas quanto à escolha entre a versão gratuita ou paga do software. Para ajudá-lo nessa decisão, o Olhar Digital trouxe as vantagens e desvantagens de cada um.

O que é e para que serve um antivírus?

O antivírus é um software, ou seja, um tipo de programa que roda em celulares, tablets, computadores de mesa, notebooks e outros dispositivos eletrônicos. Ele serve para analisar padrões de código no aparelho em que está instalado e identificar problemas de segurança.

O programa impede e trabalha na remoção de softwares maliciosos, como malwares, worms e vírus, que podem interferir no funcionamento do dispositivo, com o objetivo de destruir dados e até mesmo roubar informações e transferi-las para outras máquinas.

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Vantagens e desvantagens dos antivírus gratuito e pago

De forma geral, os antivírus pagos costumam ter mais funcionalidades em relação aos gratuitos. Porém, existem versões nas quais você não precisa pagar e ainda consegue manter o seu equipamento bem protegido. 

(Imagem: Shutterstock)

Antivírus gratuito

Os antivírus que são gratuitos proporcionam uma proteção básica ao dispositivo, oferecendo segurança contra vírus comuns, detectando a presença de malwares e impedindo ações de sites que podem ser maliciosos. 

Porém, um ponto negativo é que os antivírus gratuitos geralmente não conseguem defender o seu equipamento de ameaças desconhecidas, ou seja, malwares novos e incomuns. Os antivírus gratuitos também entregam menos proteção em pagamentos online.

(Imagem: bangoland / Shutterstock.com)

Apesar de oferecer menos funcionalidades em relação aos programas pagos, algumas opções de antivírus gratuitos no mercado disponibilizam funções interessantes, como verificação de segurança de rede, bloqueadores de pop-ups, proteção contra phishing e um navegador seguro. 

Mas, outra desvantagem é que as versões grátis do software costumam não ter um suporte técnico direto, o que pode dificultar o contato com a empresa para esclarecer dúvidas. 

Antivírus pago

Por outro lado, os antivírus pagos proporcionam uma cobertura maior contra diferentes tipos de ameaças, eliminando-as e também agindo na prevenção de ataques comuns, como roubo de contas bancárias e redes sociais. 

Outra vantagem dos antivírus pagos é que eles atuam com mais camadas de proteção, o que permite a utilização do programa em mais de um equipamento, ou seja, é possível instalá-lo no computador, celular, tablet e outros aparelhos ao mesmo tempo.

As opções pagas geralmente oferecem funcionalidades próprias, como a segurança em pagamentos online, bloqueio de conteúdo adulto direto no navegador, VPN e espaço em nuvem. 

Qual antivírus usar?

Apesar de todas as vantagens, se você for um usuário básico de internet, que utiliza apenas sites, redes sociais, lojas online e usa o seu cartão de crédito apenas em domínios seguros, além de ficar muito atento aos endereços que acessa na web e onde clica, a opção gratuita pode ser bem eficaz para o seu uso. 

Entretanto, se você trabalha com dados importantes e sigilosos, finanças e usa o aparelho em trabalhos, o antivírus pago é mais indicado.

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Celulares chineses falsos modificam WhatsApp para roubar dinheiro de usuários

Alguns modelos de smartphones Android de marcas chinesas estão saindo de fábrica com aplicativos maliciosos que imitam mensageiros populares, como o WhatsApp e o Telegram, mas contam com códigos para roubar dinheiro do usuário.

Esses aparelhos são de marcas pouco conhecidas que imitam modelos de ponta como o Samsung Galaxy S24 Ultra, Redmi Note 13 Pro e o Huawei Pura70 Ultra. Eles são vendidos sob uma marca falsa — chamada SHOWJI — e são consideravelmente mais baratos do que os modelos que eles copiam.

Mais do que isso, os criminosos por trás do golpe conseguiram fazer com que o Android entenda que as especificações técnicas são diferentes das que o aparelho realmente tem. A área “Sobre o Dispositivo” do Android diz, por exemplo, que eles rodam o Android 14 quando, na verdade, eles são equipados com o Android 12.

Códigos inseridos em apps legítimos podem levar a roubo de dinheiro

De acordo com a empresa de segurança russa DrWeb,cerca de 40 aplicativos foram modificados com códigos maliciosos. Isso inclui tanto mensageiros populares como WhatsApp e Telegram, quanto outros aplicativos aparentemente inofensivos, como leitores de códigos QR.

Leia mais:

O objetivo é roubar informações sensíveis relacionadas a criptomoedas. Esses apps maliciosos vasculham arquivos de imagem, mensagens de texto e mais em busca de endereços de criptomoedas. Quando encontram, eles alteram informações.

Imagem: rafapress / Shutterstock.com

Um exemplo é ao enviar um endereço de carteira de criptomoeda via WhatsApp. O remetente vê, na mensagem, o endereço correto. Mas o destinatário acaba recebendo uma mensagem com uma carteira diferente, para que os criptoativos sejam redirecionados para a carteira dos fraudadores.

Ainda segundo a DrWeb, os cibercriminosos acabam lucrando de duas maneiras: a primeira é com a venda dos aparelhos falsos, e a segunda roubando dados e dinheiro das vítimas. A empresa de segurança afirma que os fraudadores já receberam mais de US$ 1,6 milhão nos últimos anos com esses ataques.

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