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Por que o calor danifica aparelhos eletrônicos?

Em dias de calor intenso, não é só o corpo humano que sente os efeitos das altas temperaturas. Aparelhos eletrônicos, dos mais simples aos mais sofisticados, também estão sujeitos a danos causados pelo excesso de calor.

Desde o superaquecimento de notebooks e smartphones até falhas irreversíveis em placas-mãe, o impacto térmico nos dispositivos pode comprometer o desempenho, reduzir a vida útil e até causar perda total do equipamento.

A maioria dos consumidores não percebe, mas o calor danifica eletrônicos de formas silenciosas e cumulativas, afetando componentes internos de maneira gradual.

No Brasil, onde temperaturas elevadas são comuns em boa parte do ano, entender esse fenômeno é fundamental.

Aqui, explicamos por que o calor danifica eletrônicos, quais são os sinais de alerta, os componentes mais afetados e as práticas recomendadas para evitar prejuízos. Também abordamos o papel da ventilação, da refrigeração e da escolha de ambientes adequados para o uso seguro de dispositivos eletrônicos.

Como o calor afeta os componentes eletrônicos internos

Aparelhos eletrônicos operam dentro de uma faixa de temperatura ideal. Quando essa faixa é ultrapassada, o desempenho dos componentes começa a cair.

Placa mãe/ Crédito: Gorodenkoff (shutterstock/reprodução)

O calor danifica eletrônicos principalmente por afetar diretamente os circuitos integrados e os semicondutores.

Esses elementos são extremamente sensíveis a variações térmicas. Ao atingir temperaturas elevadas, ocorre dilatação de materiais, aumento de resistência elétrica e até a queima de transistores, o que compromete a funcionalidade do equipamento.

O processador (CPU), a unidade gráfica (GPU) e a memória RAM estão entre os componentes mais vulneráveis.

Em notebooks e desktops, o acúmulo de calor pode provocar a diminuição automática da frequência de operação da CPU (thermal throttling), causando lentidão. Em smartphones, o calor excessivo afeta a bateria, reduzindo sua capacidade de carga e acelerando o envelhecimento químico.

Efeitos cumulativos e danos a longo prazo

Mesmo quando não há sinais imediatos, o calor danifica eletrônicos de forma cumulativa.

Bateria de telefone móvel explode e queima devido ao superaquecimento. / Crédito: wk1003mike (Shutterstock/reprodução)

Com o tempo, ciclos constantes de aquecimento e resfriamento causam fadiga térmica nas soldas e conexões internas, especialmente nas placas de circuito impresso. Isso pode levar a falhas intermitentes difíceis de diagnosticar.

Outro ponto crítico é o desgaste dos capacitores. Esses componentes regulam a energia dentro do aparelho e são muito sensíveis ao calor. Com o tempo, o superaquecimento reduz sua capacidade de armazenamento, o que pode causar quedas súbitas de energia ou reinicializações aleatórias.

Além disso, o calor acelera a evaporação dos líquidos internos de baterias de íons de lítio, provocando inchaço, vazamento e risco de explosão. Por isso, o uso contínuo de smartphones sob o sol ou em ambientes abafados é altamente prejudicial.

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Ambientes mal ventilados e riscos invisíveis

Muitas pessoas subestimam o impacto do ambiente na durabilidade de um eletrônico. Utilizar um notebook sobre uma cama ou um sofá bloqueia as saídas de ar, impedindo a dissipação térmica.

O calor acumulado dentro do aparelho aumenta a temperatura dos componentes internos e, em casos extremos, pode desativar permanentemente chips e sensores.

O mesmo vale para roteadores, modens e consoles de videogame. Deixar esses equipamentos em estantes fechadas ou encostados em paredes pode criar uma “zona de calor” em torno do aparelho. O ar quente fica retido, elevando ainda mais a temperatura operacional.

É importante lembrar que, mesmo desligado, um eletrônico pode ser danificado se armazenado em locais muito quentes, como carros estacionados ao sol. O calor danifica eletrônicos mesmo fora do uso, afetando especialmente baterias e telas sensíveis.

Como identificar sinais de superaquecimento

Os sintomas de superaquecimento variam conforme o tipo de dispositivo. Em computadores, é comum perceber lentidão súbita, desligamentos inesperados e aumento do ruído das ventoinhas. Em smartphones, os sinais incluem aquecimento ao toque, perda de desempenho durante o uso prolongado e consumo anormal da bateria.

Ilustração de um celular queimando e prestes a explodir
Já houve outros casos recentes no País (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

Consoles de videogame, quando aquecem além do normal, podem apresentar travamentos, falhas de renderização gráfica e, em casos mais graves, desligamento automático por segurança térmica.

Em qualquer um desses cenários, é fundamental interromper o uso e permitir que o aparelho esfrie. Persistir no uso com temperatura elevada só agrava os danos internos. O calor danifica eletrônicos mesmo em exposições curtas se o aparelho já estiver operando perto do limite térmico.

Técnicas e ferramentas para combater o calor e preservar os eletrônicos

A boa notícia é que há diversas formas de mitigar os riscos causados pelo calor. Começando pelo básico: mantenha os dispositivos em locais arejados, longe da luz solar direta e com ventilação adequada. Use suportes com ventoinhas para notebooks e base de resfriamento para consoles.

Imagem: Corujão Dicas/Reprodução

Em desktops, é possível instalar coolers adicionais, aplicar pasta térmica de qualidade no processador e adotar um fluxo de ar inteligente dentro do gabinete.

Já em smartphones, recomenda-se evitar o uso enquanto carrega, não usar capinhas espessas em dias muito quentes e ativar o modo de economia de energia quando possível.

No caso de ambientes com temperatura constantemente elevada, considerar o uso de ar-condicionado ou climatizadores pode fazer diferença na vida útil dos eletrônicos. Também é possível monitorar a temperatura interna com softwares como HWMonitor (PC) ou apps específicos para Android e iOS.

Calor e obsolescência acelerada dos eletrônicos

O calor não apenas reduz a vida útil dos eletrônicos, como também acelera o processo de obsolescência.

Exemplo de tela de superaquecimento em modelo antigo de iPhone (Imagem: SvedOliver/Shutterstock)

Um equipamento que deveria durar cinco anos pode começar a apresentar falhas com dois ou três, forçando o consumidor a substituir antes do previsto. Isso tem impacto direto no orçamento e no meio ambiente, já que aumenta o volume de lixo eletrônico.

Além disso, fabricantes cada vez mais priorizam designs compactos e ultrafinos, com menor capacidade de dissipação térmica. Ou seja, os aparelhos modernos são mais potentes, mas também mais vulneráveis ao calor. Esse é um fator que torna o cuidado com o ambiente ainda mais crítico.

O ideal seria que a maioria dos usuários adotasse uma rotina preventiva. Afinal, o calor danifica eletrônicos com mais frequência do que quedas ou curtos-circuitos. A negligência térmica é um dos grandes vilões silenciosos da tecnologia doméstica.

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5 apps que todo motorista deveria ter no celular

A rotina nas ruas e estradas brasileiras não é fácil. Engarrafamentos, preços de combustíveis, fiscalização e rotas desconhecidas são apenas alguns dos desafios enfrentados por quem passa boa parte do dia ao volante.

Felizmente, a tecnologia tem sido uma grande aliada dos condutores. Com a popularização dos smartphones e o avanço dos serviços móveis, hoje existem soluções digitais e aplicativos capazes de tornar a vida dos motoristas muito mais prática, segura e econômica.

Aqui, listamos 5 apps indispensáveis para quem dirige, seja profissionalmente ou no dia a dia. São ferramentas que ajudam a planejar rotas, economizar combustível, monitorar o trânsito, registrar incidentes e até evitar multas. Se você ainda não instalou esses aplicativos no seu celular, vale a pena conferir, pode ser o diferencial entre uma viagem tranquila e uma dor de cabeça no volante.

Apps que todo motorista deveria ter no celular

Waze – Navegação com inteligência comunitária

Imagem: Taner Muhlis Karaguzel / Shutterstock

O Waze (Android e iOS) já se tornou um app clássico entre os motoristas, e não é à toa. Muito mais do que um simples GPS, o aplicativo funciona com base em dados em tempo real compartilhados pela comunidade de usuários. Isso significa que, ao usar o Waze, você recebe informações atualizadas sobre acidentes, obras, bloqueios e presença de radares.

Além de sugerir as rotas mais rápidas com base no trânsito atual, o app permite estimar o horário ideal para sair, cria alertas de velocidade e até avisa sobre buracos na pista. Para quem dirige diariamente, seja a trabalho ou para fugir do trânsito nas grandes cidades, é um verdadeiro copiloto digital.

Destaques:

  • Informações em tempo real;
  • Alerta de radares e velocidade;
  • Rotas alternativas personalizadas.

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Drivvo – Controle de gastos com o veículo

Imagem: Drivvo/Divulgação

Manter um carro envolve muitos custos: combustível, manutenção, impostos, seguro… e é comum perder o controle desses gastos no dia a dia. É aí que entra o Drivvo (Android e iOS), um app voltado especificamente para o gerenciamento de despesas automotivas.

Com ele, você pode registrar cada abastecimento, troca de óleo ou revisão, gerando relatórios detalhados sobre o consumo e a saúde financeira do veículo.

O app ainda oferece lembretes de manutenção, o que evita surpresas desagradáveis na hora de uma viagem ou vistoria. Para motoristas de aplicativo, frotistas ou até quem quer apenas organizar melhor o orçamento doméstico, o Drivvo é um app essencial.

Destaques:

  • Registro de abastecimentos e manutenções;
  • Relatórios de gastos e consumo médio;
  • Lembretes automáticos.

Google Maps – Mais do que um mapa

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Imagem: Poetra.RH/Shutterstock

Apesar de muitos o verem apenas como um serviço de mapas, o Google Maps (Android e iOS) é uma poderosa ferramenta para motoristas. O aplicativo oferece rotas atualizadas com base no trânsito, permite salvar lugares frequentes, buscar por postos de gasolina, restaurantes ou estacionamentos próximos, e ainda disponibiliza informações sobre horários de pico em determinados trajetos.

Outra vantagem é a integração com o Google Street View, que ajuda a visualizar o local de destino antes mesmo de chegar. E para quem dirige profissionalmente, o Maps permite compartilhar o trajeto em tempo real com clientes ou familiares, um diferencial importante para segurança e comunicação.

Destaques:

  • Trânsito em tempo real;
  • Busca por estabelecimentos próximos;
  • Compartilhamento de localização.

Carrorama – Monitoramento e manutenção do veículo

App Carrorama (Imagem: Carrorama/Divulgação)

Pouco conhecido entre os motoristas casuais, o Carrorama ou Fleet Starter (Android e iOS) é uma joia para quem se preocupa com a manutenção preventiva do carro. Ele funciona como um diário digital do veículo, no qual você registra eventos como trocas de pneus, revisões e outros serviços mecânicos.

Com base nesses dados, o aplicativo projeta quando será necessário realizar o próximo serviço, evitando desgastes desnecessários ou falhas graves.

O app ainda permite acompanhar o valor de revenda do seu carro, controlar multas e até agendar alertas para o pagamento do IPVA. Se você leva a manutenção a sério, o Carrorama é um app motorista que merece destaque no seu celular.

Destaques:

  • Histórico completo do veículo;
  • Alertas de manutenção;
  • Controle de multas e impostos.

Gringo – Documentos e regularização veicular

gringo app de motorista
Imagem: Gringo/Divulgação

Um dos maiores pesadelos de qualquer motorista é ser pego de surpresa com documentação irregular. Pensando nisso, o app Gringo (Android e iOS) foi criado para facilitar a gestão de tudo que envolve documentos e débitos do veículo. Ele informa, em tempo real, se há pendências de IPVA, licenciamento ou multas e permite regularizar tudo direto pelo celular.

Outro diferencial é o atendimento via chat, que ajuda a tirar dúvidas sobre legislação, prazos e taxas. Além disso, o Gringo envia notificações importantes para que você nunca perca um prazo. Para quem quer evitar dores de cabeça com o Detran, o Gringo é um parceiro indispensável.

Destaques:

  • Consulta de débitos e multas;
  • Pagamentos integrados no app;
  • Alertas de vencimento.

A tecnologia veio para ficar, e quem dirige precisa aproveitá-la. Com um bom app, tarefas antes burocráticas e demoradas se tornam simples e acessíveis para os motoristas. Além disso, esses aplicativos contribuem para a segurança no trânsito, a economia de recursos e a organização pessoal.

Se você ainda não conhece ou não usa os apps que citamos, vale a pena testar. Todos eles têm versões gratuitas, são compatíveis com Android e iOS e podem ser baixados em poucos segundos. Pequenas mudanças no hábito digital podem trazer grandes melhorias no dia a dia de qualquer motorista.

Instale, experimente e dirija com mais tranquilidade. Seu carro, seu bolso e sua rotina agradecem.

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Smartphones podem ser os parasitas da era moderna – entenda

Um parasita é um organismo que vive em ou sobre outro, obtendo recursos como nutrientes à custa de seu hospedeiro. Este processo pode ser interno ou externo, e existem exemplos de parasitismo entre vírus, bactérias, protozoários, vermes e até plantas. 

O ponto principal é que há um claro prejuízo para uma das partes envolvidas nesta relação. Por conta disso, os smartphones podem ser considerados como os parasitas modernos, e os seres humanos, é claro, as suas vítimas.

Dispositivos promovem os interesses das empresas de tecnologia e de seus anunciantes

A ideia é defendida em um novo trabalho publicado no Australasian Journal of Philosophy. Ele aponta que estes dispositivos apresentam riscos sociais únicos que podem ser verificados quando analisados através das lentes do parasitismo.

Longe de serem ferramentas benignas, eles parasitam nosso tempo, nossa atenção e nossas informações pessoais com o objetivo de promover os interesses das empresas de tecnologia e de seus anunciantes. Os efeitos negativos são falta de sono, relacionamentos cada vez mais frágeis e transtornos de humor.

Uso dos dispositivos traz efeitos negativos para a nossa saúde (Imagem: Lomb/Shutterstock)

Em artigo publicado no The Conversation, os professores Rachael L. Brown, da Universidade Nacional Australiana, e Rob Brooks, da UNSW Sydney, explicam que os celulares mudaram radicalmente nossas vidas para melhor. E é por isso que a maioria de nós raramente fica sem eles.

A associação humano-smartphone começou como um mutualismo. A tecnologia provou ser útil para os humanos manterem contato, navegarem por mapas e encontrarem informações úteis. A partir dessas origens benignas, no entanto, argumentamos que a relação se tornou parasitária. Tal mudança não é incomum na natureza. Um mutualista pode evoluir para se tornar um parasita, ou vice-versa.

Rachael L. Brown, da Universidade Nacional Australiana, e Rob Brooks, da UNSW Sydney

Linha Galaxy S24 está entre os smartphones que vão receber a atualização da Samsung.
É praticamente impossível viver sem os aparelhos hoje (Imagem: Framesira/Shutterstock)

Segundo os professores, à medida que os smartphones se tornaram quase indispensáveis, alguns dos aplicativos mais populares que eles oferecem passaram a servir apenas aos interesses das empresas e de seus anunciantes. Eles são projetados para nos manter conectados, em uma clara relação de dependência.

Os dados sobre nosso comportamento de rolagem são usados para promover essa exploração. Seu telefone só se preocupa com seus objetivos pessoais de condicionamento físico ou desejo de passar mais tempo de qualidade com seus filhos, na medida em que usa essas informações para se adaptar para capturar melhor sua atenção.

Rachael L. Brown, da Universidade Nacional Australiana, e Rob Brooks, da UNSW Sydney

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Pasta com ícones de redes sociais em tela inicial do celular
Redes sociais são projetadas para manter usuários dependentes (Imagem: Viktollio/Shutterstock)

Como impedir que esse parasitismo continue?

  • A evolução mostra que duas coisas são fundamentais para reverter o atual quadro.
  • A capacidade de detectar a exploração quando ela ocorre e a capacidade de responder, normalmente retirando o parasita.
  • No caso dos smartphones, nem todos conseguem detectar facilmente esta exploração.
  • Mas mesmo que você esteja ciente da natureza exploradora dos aplicativos, combater ela também é muito difícil.
  • É praticamente impossível realizar muitas das tarefas diárias sem smartphones (muitos serviços hoje são são podem ser acessados online).
  • A análise sugere que é necessário um movimento de massa para reduzir os efeitos negativos dos smartphones sem deixar de usá-los completamente.
  • Uma das primeiras medidas seria a proibição das redes sociais para menores de idade.
  • Além disso, seriam necessárias regras claras que impeçam os aplicativos de coletar e vender dados pessoais.
  • Sem dúvidas esta é uma batalha muito difícil de se travar.

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Nem ChatGPT, nem Gemini: Samsung estuda outra IA para seus smartphones

A Samsung estaria próxima de fechar um acordo para integrar um assistente de inteligência artificial aos dispositivos da linha Galaxy. Mas, segundo a Bloomberg, não será nem o ChatGPT, nem o Gemini, e sim a ferramenta oferecida pela Perplexity.

Nem Samsung, nem Perplexity comentaram as informações divulgadas pela Bloomberg, mas o veículo norte-americano afirma, com base em fontes anônimas, que o acordo está próximo de ser finalizado, e vai garantir a incorporação da IA da Perplexity em dispositivos futuros da fabricante coreana.

(Imagem: gguy/ Shutterstock)

A Samsung foi, segundo a Bloomberg, uma das maiores investidoras de um levantamento de fundos recentes feitos pela Perplexity, e as conversas entre as empresas envolvem a inclusão do app e assistente de IA da empresa em smartphones futuros. Isso incluiria até a integração de recursos de IA da Perplexity no navegador padrão dos dispositivos Samsung.

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A parceria também serviria para incrementar a assistente digital da Samsung, a Bixby. Segundo a reportagem, as negociações também incluem usar parte do poder de IA da Perplexity na Bixby.

Samsung segue passos de Apple e Motorola

Caso o acordo seja concretizado, será uma demonstração de como fabricantes de smartphones estão buscando opções além das mais consolidadas, como o ChatGPT e o Gemini.

A Apple, por exemplo, também estaria negociando com a Perplexity para incorporar suas tecnologias no navegador Safari. A Motorola, por sua vez, já anunciou uma parceria com a empresa.

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WhatsApp vai parar de funcionar nestes celulares

A partir de domingo (1), o WhatsApp vai parar de funcionar em alguns aparelhos com sistema operacional antigo.

Android 5.0 ou inferior e iOS 12 ou inferior não terão mais o app (Imagem: 10 Face/Shutterstock)

Na lista, há modelos com Android 5.0 ou inferior e iPhones com iOS 12 ou inferior. Em nota oficial, a empresa subsidiária da Meta informou que, nesses sistemas, o WhatsApp pode parar de funcionar corretamente, ou ser totalmente desativado.

Para aqueles que não querem perder o acesso ao mensageiro, ela orienta a atualização do sistema (quando possível), ou, então, migrarem para modelos compatíveis. Segundo a companhia, “para escolher o que descontinuar, todos os anos, analisamos quais dispositivos e softwares são mais antigos e que têm menos usuários”.

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Quais smartphones não terão mais acesso ao WhatsApp?

Os modelos de smartphones que não terão mais acesso ao WhatsApp são:

  • Apple: iPhone 6s, iPhone 6s Plus, iPhone SE (1ª geração), Iphone 5s, Iphone 5 e Iphone 5c;
  • Samsung: Galaxy S3, Galaxy Note 2, Galaxy Ace 3, Galaxy S4 Mini;
  • Motorola: Moto G (1ª geração), Razr HD, Moto E 2014;
  • LG: Optimus G, Nexus 4, G2 Mini, L90;
  • Sony: Xperia Z, Xperia SP, Xperia T, Xperia V;
  • HTC: One X, One X+, Desire 500, Desire 601.

Novidades

O mensageiro também vem testando recursos de inteligência artificial (IA) generativa em alguns países. Entre as novidades, estão: criação e edição de imagens por IA diretamente nas conversas e a integração do Meta AI no campo de busca do WhatsApp.

Até o momento, os recursos estão disponíveis apenas em inglês e para certos usuários, com a empresa prometendo que vai expandir o acesso de forma gradual.

Imagem ilustrativa do logo do WhasApp flutuando sobre smartphone
Novidades com IA generativa estão sendo testadas (Imagem: Temitiman/Shutterstock)

WhatsApp e Instagram só evoluíram com a Meta, diz empresa

Após seis semanas de julgamento, a Meta encerrou sua defesa no processo antitruste movido pela Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês).

A empresa argumenta que, ao contrário do que sustenta o órgão regulador, WhatsApp e Instagram não seriam melhores se tivessem seguido caminhos independentes. Para a big tech, as aquisições feitas há mais de uma década permitiram que os dois aplicativos atingissem níveis de escala e utilidade que dificilmente alcançariam sozinhos.

A FTC acusa a Meta de monopolizar o mercado de redes sociais voltadas à conexão entre amigos e familiares, e pediu que o juiz James Boasberg considerasse um cenário hipotético em que Instagram e WhatsApp prosperassem fora do controle da empresa. Na etapa final do julgamento, a Meta respondeu com a tese oposta: os apps, segundo ela, estão tão bons quanto poderiam estar — e isso graças ao suporte da companhia.

WhatsApp e Instagram dependiam de estrutura e escala, diz Meta

  • Durante os quatro dias de defesa, a Meta convocou nomes como Brian Acton, cofundador do WhatsApp, e um ex-executivo da infraestrutura do Instagram.
  • Os depoimentos buscaram reforçar a ideia de que os aplicativos precisavam de apoio técnico, escalabilidade e recursos que apenas uma grande empresa poderia fornecer.
  • A estratégia foi uma tentativa de rebater falas anteriores de Kevin Systrom, cofundador do Instagram, que alegou que a Meta restringiu investimentos e recursos no app após a aquisição.
  • A empresa sustenta que, sem sua administração, os aplicativos poderiam ter enfraquecido ou permanecido irrelevantes diante da concorrência.
  • Ao invés de representar uma ameaça ao poder da Meta, como alega a FTC, Instagram e WhatsApp teriam se tornado menos úteis aos consumidores.

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8 motivos para você NÃO trocar de iPhone todo ano

Desde seu lançamento em 2007, os iPhones ganharam imensa popularidade como criadores de tendências na tecnologia de smartphones. Além de ser um dispositivo conveniente, em muitos países, o iPhone também é um símbolo de estilo e luxo.

Como resultado da fama, a Apple lança anualmente novos modelos de iPhone no mercado, e os fãs da marca correm para fazer o upgrade de seus aparelhos. Mas antes de se apressar para trocar seu modelo atual pelo dispositivo mais recente, pergunte-se: você realmente precisa dele?

8 motivos para você NÃO trocar de iPhone todo ano

Trocar de iPhone todo ano para acompanhar as tendências pode parecer tentador, mas nem sempre é a melhor escolha. Veja 8 motivos para repensar essa prática e entender por que manter seu aparelho por mais tempo pode ser uma decisão mais inteligente.

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1. O iOS recebe atualizações constantemente

iOS 18. Imagem: QubixStudio/Shutterstock

A Apple entende que a maioria de seus usuários não troca de iPhone todos os anos. Por conta disso, normalmente, um iPhone recebe todas as atualizações principais e secundárias do sistema por cerca de seis anos. Só depois disso é que o desempenho do smartphone começa a diminuir. 

Isso significa que muitos dos modelos antigos recebem atualizações de segurança regulares, além de correções de bugs, alterações técnicas e suporte de longo prazo para o iOS. Ou seja, você não precisa comprar um novo iPhone para aproveitar a grande maioria das correções e dos recursos mais recentes.

2. São poucas mudanças relevantes de modelo para modelo

Um dos pontos mais fortes da Apple é o marketing. A empresa convence as pessoas que seus novos recursos têm o poder de mudar completamente a usabilidade, quando, na maioria das vezes, os usuários acabam se esquecendo que eles existem.

É claro que isso não se refere a todos os usuários e recursos, e essas mudanças costumam ser incrementais. Ainda assim, um vidro um pouco mais resistente ou um tom um pouco mais escuro da cor que você escolher provavelmente não afetarão a usabilidade tanto assim.

Três modelos de iPhone, nas cores vermelho, branco e chumbo
Modelos de iPhone via Onur Binay/Unsplash

3. As melhorias de desempenho não são perceptíveis

Muitas pessoas escolhem o iPhone por causa de sua capacidade de superar o desempenho de outros smartphones, por conta da otimização do software da Apple. Ainda assim, até mesmo os iPhones mais antigos funcionam sem problemas para o usuário médio – que majoritariamente apenas usa redes sociais e mensageiros, além de jogos leves.

4. O custo é muito elevado

Trocar de iPhone todos os anos pode pesar bastante no bolso, principalmente pelos altos valores de lançamento – que tendem a subir gradualmente a cada nova geração. Embora os iPhones mantenham um bom valor de revenda e possam ser usados como parte do pagamento, a troca anual ainda representa um custo significativo.

Além disso, se a compra for parcelada em 10 ou 12 vezes, o consumidor pode entrar num ciclo interminável de parcelas. E como o iPhone tem um preço elevado em todas as suas versões, essas prestações acabam sendo bastante altas.

5. As câmeras são praticamente iguais

Ao comparar os modelos de iPhones que foram lançados nos últimos dois ou três anos, é possível observar que as câmeras avançaram a um ponto em que os usuários podem não sentir nenhuma diferença de modelo para modelo, exceto em condições de baixa luminosidade.

Imagem: Apple/Divulgação

O que diferencia os celulares da Apple são os vários modos de câmera, que permitem que os usuários tirem fotos de acordo com a configuração. Ainda assim, de fotos panorâmicas a slow-motion e time lapses, se você já tem todos esses recursos de câmera no seu iPhone atual, qual é a vantagem de fazer o upgrade para um modelo mais recente?

6. A longevidade da bateria aumentou 

Os modelos recentes do iPhone, a partir do iPhone X, oferecem uma boa autonomia de bateria, exigindo pouca recarga. Com uso moderado, uma carga por dia costuma ser suficiente. Além disso, em condições normais de uso, o aparelho mantém um desempenho satisfatório por pelo menos dois anos, conservando cerca de 80% da capacidade original da bateria. 

Após esse período, é comum perceber uma redução na duração da carga e a necessidade de recarregar com mais frequência. Assim, se você notar que a bateria está descarregando mais rápido que o normal, uma boa alternativa é restaurar o iPhone para as configurações de fábrica e, muitas vezes, isso resolve o problema.

Caso a restauração não tenha o efeito desejado, trocar a bateria pode ser uma solução bem mais econômica do que investir em um novo aparelho.

7. A mãe natureza agradece 

Todos os anos, milhões de smartphones são descartados, agravando a crise global de lixo eletrônico. Em 2022, cerca de 62 milhões de toneladas desse tipo de resíduo foram geradas no mundo. Os smartphones representam uma parte significativa desse volume, muitas vezes sendo descartados em aterros, onde são tratados de forma inadequada, causando danos à saúde humana e ao meio ambiente.

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Lixo eletrônico. Imagem: PitukTV/Shutterstock

O lixo eletrônico contém substâncias tóxicas como chumbo, mercúrio e cádmio. Quando descartadas incorretamente, essas substâncias podem contaminar o solo e a água, prejudicando ecossistemas e colocando em risco a saúde pública.

Além disso, a extração de matérias-primas para fabricar novos aparelhos, como os metais de terras raras, têm impactos ambientais graves, incluindo desmatamento, destruição de habitats naturais e aumento das emissões de carbono.

Grande parte desse problema é impulsionada por uma mentalidade de consumo que valoriza sempre o modelo mais recente, mesmo quando o dispositivo anterior ainda funciona perfeitamente.

8. Seu celular não precisa ser de última geração

A cada novo lançamento, é comum que os fabricantes melhorem o desempenho do processador. Isso costumava fazer bastante diferença, já que os chips eram relativamente lentos e as atualizações de sistema e aplicativos deixavam rapidamente os modelos antigos defasados. Mas esse cenário já mudou. 

Mesmo aparelhos com alguns anos de uso continuam sendo compatíveis com as versões mais recentes dos principais apps – o que é mais do que suficiente para a maioria das pessoas. Assim, se o seu iPhone ainda conta com uma boa câmera, recebe atualizações do iOS e mantém uma autonomia de bateria satisfatória, trocar de aparelho pode ser apenas mais um gasto desnecessário.

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Você já comprou algum? Veja 8 acessórios praticamente inúteis para celular

No universo dos celulares, a inovação é constante. A cada lançamento, surgem novos acessórios prometendo aprimorar a experiência do usuário.

No entanto, nem todos esses itens cumprem o que prometem. Muitos acabam se tornando verdadeiros “acessórios inúteis”, ocupando espaço e drenando recursos sem oferecer benefícios reais.​

Montamos uma lista com oito desses acessórios que, apesar de parecerem interessantes à primeira vista, revelam-se desnecessários ou até contraproducentes no uso cotidiano.

Seja pela falta de funcionalidade, pela redundância com recursos já existentes nos próprios aparelhos ou pela baixa qualidade, esses itens ilustram como o mercado pode, por vezes, priorizar a novidade em detrimento da utilidade.​

8 acessórios de celular que não servem pra quase nada

Ampliador de tela

Imagem: Amazon / Reprodução

O ampliador de tela é um acessório que promete transformar a experiência de assistir a vídeos no celular, utilizando uma lente de aumento para ampliar a imagem.

No entanto, a qualidade da ampliação é questionável, resultando em imagens distorcidas e perda de nitidez. Além disso, o dispositivo é volumoso e pouco prático para transporte, tornando-se mais um trambolho do que uma solução eficaz, sendo mais um desses acessórios inúteis.

Suporte de parede para carregamento

Suporte de parede para carregar celular
Imagem: Shopee / Reprodução

O suporte de parede para carregamento é uma solução para quem não tem uma superfície próxima à tomada. Porém, sua utilidade é questionável, já que improvisações simples, como apoiar o celular em objetos disponíveis, podem cumprir a mesma função sem a necessidade de um acessório específico. ​

Lentes externas para câmera

lentes para celular
Imagem: Amazon / Reprodução

As lentes externas prometem melhorar a qualidade das fotos, oferecendo efeitos como olho de peixe ou macro. No entanto, a compatibilidade com diferentes modelos de smartphones é limitada, e a qualidade das imagens nem sempre é superior à das câmeras integradas. Além disso, o uso dessas lentes pode ser inconveniente e demorado.

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Iluminador de selfies

Luz para selfie
Imagem: Amazon / Reprodução

O iluminador de selfies é um conjunto de LEDs que visa melhorar a iluminação em fotos tiradas com a câmera frontal. Apesar de funcionar em ambientes escuros, sua eficácia é limitada em locais com iluminação moderada. Além disso, o acessório adiciona volume ao aparelho e consome bateria adicional. ​

Suporte de pulso para celular

Suporte de pulso para celular
Imagem: Mercado Livre / Reprodução

Projetado para fixar o smartphone no pulso durante atividades físicas, esse suporte visa facilitar o acesso ao aparelho. Entretanto, a posição pode ser desconfortável e até perigosa, especialmente em exercícios que envolvem movimentos intensos. Além disso, a exposição do celular aumenta o risco de danos por suor ou quedas. ​

Mini Ventilador USB

Miniventilador para celular com entrada USB
Imagem: Amazon / Divulgação

Conectado à entrada de energia do celular, o miniventilador USB visa proporcionar um alívio em dias quentes. Porém, seu funcionamento depende da bateria do smartphone, que já é um recurso precioso. Além disso, o fluxo de ar gerado é mínimo, não justificando o consumo adicional de energia. ​

Capinha Pop It

Capinha para celular Pop It
Imagem: Shopee / Reprodução

Inspirada na febre dos brinquedos sensoriais, a capinha Pop It combina proteção para o celular com a função de aliviar o estresse. Contudo, a utilidade prática é limitada. A estrutura volumosa pode dificultar o manuseio do aparelho e o encaixe em bolsos ou suportes, além de não oferecer proteção significativa contra impactos. ​

Capinha com airbag

Capinha para celular com airbag
Imagem: IndiaMART / Divulgação

A ideia de uma capinha com airbag para smartphones ganhou destaque após vídeos virais nas redes sociais, mostrando o acessório supostamente protegendo o aparelho durante quedas.

No entanto, investigações revelaram que esses vídeos eram falsos, utilizando técnicas de edição para simular o funcionamento do airbag. Embora tenha existido um projeto real chamado ADcase, desenvolvido por um estudante alemão, que visava proteger smartphones com um sistema de molas acionadas por sensores, o produto nunca chegou ao mercado devido à falta de financiamento.

Ao considerar a aquisição de acessórios para seu smartphone, é essencial avaliar a real necessidade e a qualidade do produto. Muitos itens disponíveis no mercado, embora atrativos à primeira vista, não oferecem benefícios significativos e podem até comprometer a experiência de uso. Priorize acessórios que realmente agreguem valor e funcionalidade ao seu dia a dia.​

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Quais são os celulares intermediários da Samsung de 2025?

A Samsung apresentou seus novos celulares intermediários de 2025. Além do Galaxy A56, A36 e A26, que se destacam pelos recursos de inteligência artificial, a marca também revelou o Galaxy A16 no Brasil.

Os modelos também foram revelados com a One UI 7 e preços mais acessíveis. A seguir, confira os detalhes.

Samsung Galaxy A36. Imagem: Samsung / Divulgação

Quais são os celulares intermediários da Samsung de 2025?

Galaxy A56

O Galaxy A56 é um dos principais lançamentos da Samsung de 2025. Com tela de 120 Hz, o modelo tem ficha técnica intermediária com 8 GB de memória RAM, armazenamento de 128 GB ou 256 GB e bateria de 5.000 mAh. A câmera tripla de 50 MP possui recursos de IA e promete tirar fotos com boa qualidade.

Você pode comprar este celular por cerca de R$ 2.160 na Amazon.

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Galaxy A36. Imagem: Samsung
Galaxy A36. Imagem: Samsung

Galaxy A36

Mais simples, o Galaxy A36 também possui ficha técnica intermediária, mas a combinação de RAM e armazenamento varia: 6 GB + 128 GB e 8 GB + 256 GB. A câmera tripla também é liderada por um sensor de 50 MP, mas não possui o recurso Melhor Rosto do A56, que ajuda a tirar a melhor foto. A bateria de 5.000 mAh é outro destaque.

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Galaxy A26. Imagem: Samsung
Galaxy A26. Imagem: Samsung

Galaxy A26

O Galaxy A26 é o modelo mais simples entre o A56 e A36, a começar pela tela com o recorte em formato de gota. O telefone também tem câmera tripla de 50 MP, mas com sensor de macro com resolução menor. Contudo, a bateria de 5.000 mAh, a RAM de 8 GB e o armazenamento 256 GB é um ponto com os demais.

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Galaxy A16. Imagem: Samsung
Galaxy A16. Imagem: Samsung

Galaxy A16

O Galaxy A16 é a opção mais básica da Samsung lançada em 2025 até o momento. Além de ter tela de 90 Hz, enquanto os demais vão até 120 Hz, é possível encontrá-lo em dois modelos: com 4 GB de RAM e 128 GB de espaço ou 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento. Outro destaque gira em torno da câmera tripla de 50 MP, mas o smartphone conta com uma variante com 5G e outra sem.

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Carregador-falso

Por que carregadores piratas são perigosos? Veja como proteger o celular e outros dispositivos

Em um mundo cada vez mais conectado, manter nossos dispositivos eletrônicos carregados é essencial. No entanto, a busca por alternativas mais baratas aos acessórios originais, como os carregadores de celular, tem levado muitos consumidores a optarem por produtos piratas.

Embora esses carregadores possam parecer uma pechincha à primeira vista, eles escondem riscos significativos à segurança dos usuários e à integridade dos dispositivos.

Carregadores piratas são frequentemente produzidos sem seguir os padrões de qualidade e segurança estabelecidos pelos fabricantes originais. Essa negligência pode resultar em superaquecimento, curtos-circuitos, choques elétricos e até incêndios. Além disso, o uso contínuo desses acessórios pode danificar a bateria do aparelho, reduzindo sua vida útil e desempenho.

Entenda os perigos associados ao uso de carregadores piratas, como casos reais de acidentes, estudos que comprovam sua insegurança e orientações para identificar e evitar esses produtos. A segurança deve sempre ser prioridade, e entender os riscos é o primeiro passo para fazer escolhas informadas e proteger tanto seus dispositivos quanto a sua saúde.

O que são carregadores piratas?

Carregadores piratas são acessórios não originais, produzidos por fabricantes não autorizados e vendidos como alternativas mais baratas aos carregadores oficiais de marcas como Apple, Samsung, Motorola, entre outras.

Esses produtos geralmente não passam por testes de qualidade e segurança rigorosos, o que os torna potencialmente perigosos para os usuários e seus dispositivos.

Carregador falso – Imagem: Mateus Andre/Freepik

Por que são mais baratos?

A principal razão para o preço reduzido dos carregadores piratas é a economia nos processos de fabricação. Eles utilizam materiais de baixa qualidade, não seguem padrões de segurança e muitas vezes não possuem certificações necessárias. Essa redução de custos compromete a segurança e a eficiência do produto, tornando-o um risco para o consumidor.

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Riscos à segurança pessoal

Choques elétricos e queimaduras

O uso de carregadores piratas pode resultar em choques elétricos e queimaduras. Em um caso nos Estados Unidos, uma jovem de 19 anos sofreu queimaduras de segundo grau no pescoço devido a um carregador pirata de iPhone. O acessório sofreu um curto-circuito e eletrocutou a usuária, que teve sorte: não são raros os casos de mortes causadas em situação similar.

Incêndios e explosões

Carregadores piratas podem causar incêndios e explosões. Em 2017, um bebê de sete meses morreu eletrocutado em Teresina (PI) por ter colocado na boca um cabo de celular conectado a um carregador pirata. Casos como esse reacendem a discussão sobre a segurança de celulares e carregadores que chegam às mãos dos consumidores.

Adaptador de carregador de smartphone pegando fogo na tomada, com fundo preto. / Crédito: Thichaa (Shutterstock/reprodução)

Danos ao dispositivo

Bateria e desempenho

Carregadores piratas podem danificar a bateria do celular, reduzindo sua vida útil e desempenho. Eles podem continuar enviando energia mesmo após a bateria estar totalmente carregada, causando superaquecimento e desgaste prematuro. Além disso, a réplica interfere na potência da energia entregue, tornando o carregamento mais lento.

Circuitos internos

O uso de carregadores piratas pode danificar circuitos internos do aparelho. Por exemplo, um carregador pirata pode danificar uma placa lógica chamada de Chip U2 IC, responsável por controlar a porta da bateria, o botão de bloqueio e a porta USB. Isso pode resultar em falhas no carregamento e no funcionamento geral do dispositivo.

Cabo carregador de iPhone 7 quebrado. / Crédito: KOKTARO (Shutterstock/reprodução)

Como identificar um carregador pirata

  • Verifique a embalagem: carregadores originais geralmente vêm em embalagens de qualidade, com informações claras sobre o fabricante e certificações.
  • Observe o acabamento: produtos piratas podem ter acabamento inferior, com materiais mais frágeis e imperfeições visíveis.
  • Cheque as certificações: no Brasil, a Anatel certifica produtos eletrônicos. Verifique se o carregador possui o selo da Anatel.
  • Compare com o original: se possível, compare o carregador com um original para identificar diferenças em tamanho, peso e qualidade.

Dicas para evitar riscos

  • Compre em lojas confiáveis: evite adquirir carregadores de vendedores desconhecidos ou em locais sem reputação estabelecida.
  • Evite usar o celular enquanto carrega: especialmente com carregadores não originais, o uso do aparelho durante o carregamento pode aumentar os riscos de acidentes.
  • Não deixe o celular carregando durante a noite: carregar o celular enquanto dorme pode ser perigoso, principalmente se o carregador estiver sob o travesseiro ou cobertores.
  • Desconecte o carregador da tomada quando não estiver em uso: isso evita o risco de curtos-circuitos e economiza energia.

O uso de carregadores piratas representa riscos significativos à segurança dos usuários e à integridade dos dispositivos. Embora possam parecer uma opção econômica, os perigos associados a esses acessórios não compensam a economia inicial. Optar por carregadores originais ou certificados é a melhor maneira de garantir a segurança e o bom funcionamento dos seus aparelhos eletrônicos.

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5 celulares de 2024 que ainda valem a pena comprar em 2025

Apesar de excelentes aparelhos já terem sido lançados em 2025, alguns celulares de 2024 ainda aparecem como excelentes opções para os consumidores. Pensando nisso, o Olhar Digital preparou uma lista com 5 smartphones do ano passado que valem a pena comprar atualmente.

5 celulares de 2024 que continuam bons em 2025

Na lista a seguir, você confere modelos de diferentes marcas, como Samsung, Motorola, Xiaomi e outras. Em cada aparelho destacado, são descritos os aspectos visuais e componentes que colaboram para o bom desempenho do item. Há também o link para comprar o dispositivo. 

1 – Moto G75

Motorola Moto G75. Imagem: Motorola / Divulgação

Excelente escolha para quem deseja ter um celular com um preço mais acessível e boa durabilidade, o Moto G75, modelo da Motorola lançado em 1º de outubro de 2024, vale muito a pena. 

Apesar de fazer parte da linha intermediária da marca, este smartphone conta com detalhes de aparelhos de ponta. Um deles é a certificação IP68, que faz dele um celular à prova de d’água e poeira. Além disso, ele tem capacidade para rodar o Android 14 e vem equipado com o processador Qualcomm Snapdragon 6 Gen 3, voltado para proporcionar maior equilíbrio entre desempenho e eficiência energética. 

Outro ponto de relevância é que ele possui uma bateria de 5000 mAh com carregamento rápido de 30W, permitindo o uso prolongado do equipamento. Além disso, sua tela IPS de 6,78 polegadas com resolução 1080 x 2388 pixels proporciona uma frequência de atualização de 120 Hz, dando boa fluidez em animações e rolagens. 

Já a câmera deste Motorola tem a lente principal de 50 MP com OIS (estabilização óptica para captar imagens bem nítidas, uma frontal de 16 MP e uma ultrawide de 8 MP, que ainda vem com recursos como HDR, gravação em 4K a 30 fps e modo panorama. 

Em relação à conectividade, o aparelho conta com suporte para o 5G, NFC, Wi-Fi 6e Tri-Band e Bluetooth 5.4 com aptX HD que proporciona uma experiência moderna e ágil em redes e pareamentos. O dispositivo ainda tem memória RAM de 8 GB e armazenamento interno de 256 GB.

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2 – Redmi Note 13 5G

Celular Xiaomi Redmi 13
Xiaomi Redmi 13. Imagem: Xiaomi / Divulgação

Lançado em janeiro de 2024, o Redmi Note 13 5G é um celular intermediário da Xiaomi que ainda vale a pena ser adquirido em 2025. Um dos motivos é a tela de 6,67 polegadas com tecnologia AMOLED e resolução Full HD, a qual proporciona imagens em alta definição, além de muito brilho, contrastes e uma taxa de atualização de 120 Hz

As especificações também são muito boas no quesito câmera, pois o sensor principal tem 108 MP e possibilita um zoom de 3x sem perder qualidade. Ela também possui um sensor ultrawide de 8MP, sendo ótima para fotos bem abertas, além de um sensor macro para fotos com foco próximo à lente. Sua câmera frontal é de 16 MP. Já a gravação de vídeos é feita em Full HD e 30 quadros por segundo. 

Já o processador é o MediaTek Dimensity 6080, capaz de atingir uma velocidade de até 2.4 GHz e se destacar em economia de energia. O aparelho também conta com um armazenamento interno de 256 GB e 8 GB de memória RAM, podendo rodar diversos aplicativos e jogos. 

O Redmi Note 13 5G tem uma bateria de 5.000 mAh, o que dá a ele uma autonomia de até 18 horas de reprodução de vídeo.

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3 – iPhone 16

iPhone 16
iPhone 16. Imagem: Apple / Divulgação

Se você deseja obter um modelo mais sofisticado, o iPhone 16 apresenta-se como uma excelente opção. Lançado em setembro de 2024, ele é um dos principais modelos do mercado e possui tecnologias bem avançadas atualmente, começando pelo modelo com um sistema de câmera dupla, uma junção de 48 MP com lente de 26 mm e abertura f/1.6 para tirar fotos com uma resolução de 8000 x 6000 pixels. 

No quesito câmeras, o aparelho também se destaca pela teleobjetiva de 12 MP, com lente de 52 mm, abertura f/1.6 e estabilização óptica de imagem por deslocamento de sensor e foco de pixels para maior nitidez nas imagens. Além disso, a câmera ultra-angular de 12 MP, que tem uma abertura f/2.2, lente de 13 mm e ângulo de visão de 120º, proporciona foco de pixels a 100%.

A bateria do iPhone 16 entrega uma autonomia de até 22 horas de reprodução de vídeo, 80 horas de áudio e 18 horas de streaming de vídeo. O dispositivo ainda suporta o carregamento sem fio MagSafe, com potência de até 25W.

Outro ponto de destaque do celular é a Apple Intelligence, sendo a primeira versão do iPhone desenvolvida para esta tecnologia. Porém, vale ressaltar que há muitos recursos que ainda não estão disponíveis no Brasil. 

O aparelho tem uma tela Super Retina XDR de 6,1 polegadas com a Dynamic Island, com resolução de 2556 x 1179 pixels a 460 ppp. O seu armazenamento interno pode ser de 128 GB, 256 GB, e 512 GB e a memória RAM é de 8 GB. Já o processador é o chipset Apple A18, que garante alto desempenho. 

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4 – Galaxy S24 FE

Montagem com dois celulares do modelo Galaxy S24 FE, da Samsung, na cor azul
(Imagem: Divulgação/Samsung)

Uma opção que também tem excelentes configurações é o Galaxy S24 FE, nova versão da linha de celulares da Samsung. Ele foi lançado em outubro de 2024 e tem uma tela Dynamic AMOLED 2X de 6,7 polegadas, capaz de entregar uma resolução Full HD+ e uma taxa de atualização de 120 Hz para uma navegação mais fluída. 

O seu conjunto de câmeras conta com uma lente frontal de 10 MP, lente principal com sensor de 50 MP e estabilização óptica (OIS) para fotos bem detalhadas. O dispositivo também tem uma lente ultrawide de 12 MP para tirar fotos mais detalhadas e uma teleobjetiva de 8 MP, que proporciona um zoom óptico de 3x. 

O processador do aparelho é o Exynos 2400e da Samsung com suporte a recursos de ponta, como o ray tracing, excelente para quem gosta de jogar no celular. A tecnologia de inteligência artificial, o Galaxy AI, também é um destaque, pois traz a tradução simultânea de chamadas e sugestões de escrita. 

Além do mais, o S24 FE tem uma bateria de 4.700 mAh, que pode ser carregada rapidamente com 25 watts. O dispositivo também conta com a certificação IP e conectividade 5G, Wi-Fi 6E e Bluetooth 5.3. Sem contar que já sai de fábrica com o Android 14 e a interface One UI 6.1.

Você pode comprar este celular por cerca de R$ 3.400 na FastShop.

5 – Samsung Galaxy A55 5G

Câmeras do samsung galaxy a55
Divulgação: Samsung

Com uma tela de 6,6 polegadas, super AMOLED de resolução 1080 x 2340 pixels, uma taxa de atualização de 120 Hz e brilho máximo de 1000 nits, o Galaxy A55 5G, lançado em março de 2024, promete gerar imagens mais fluidas e repletas de detalhes.

Este celular da Samsung ainda conta com um processador Exynos 1480, que trouxe ganhos em processamento de Inteligência Artificial e ainda proporciona um desempenho superior à geração passada do aparelho. 

Em relação ao armazenamento, o A55 tem opções de 8 GB de RAM e 128 GB de armazenamento, 8 GB RAM e 256 GB ou 12 GB RAM e 256 GB. Já as câmeras seguem as mesmas do antecessor: principal de 50 MP com a adição de uma lente ultrawide de 12 MP e um sensor macro de 5 MP. Na parte frontal, o sensor é de 32 MP

No quesito bateria, ele traz o componente de 5.000 mAh com suporte para carregamento de 25W. Já a sua conectividade contém Wi-Fi 6, NFC e Bluetooth. O sistema operacional é o Android 14 com a interface One UI 6.1.

Você pode comprar este celular por cerca de R$ 2.200 na Casas Bahia.

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