Boa parte da população mundial tem algum tipo de equipamento que precisa de um antivírus para mantê-lo seguro contra vírus. Porém, muitas pessoas têm dúvidas quanto à escolha entre a versão gratuita ou paga do software. Para ajudá-lo nessa decisão, o Olhar Digital trouxe as vantagens e desvantagens de cada um.
O que é e para que serve um antivírus?
O antivírus é um software, ou seja, um tipo de programa que roda em celulares, tablets, computadores de mesa, notebooks e outros dispositivos eletrônicos. Ele serve para analisar padrões de código no aparelho em que está instalado e identificar problemas de segurança.
O programa impede e trabalha na remoção de softwares maliciosos, como malwares, worms e vírus, que podem interferir no funcionamento do dispositivo, com o objetivo de destruir dados e até mesmo roubar informações e transferi-las para outras máquinas.
Vantagens e desvantagens dos antivírus gratuito e pago
De forma geral, os antivírus pagos costumam ter mais funcionalidades em relação aos gratuitos. Porém, existem versões nas quais você não precisa pagar e ainda consegue manter o seu equipamento bem protegido.
(Imagem: Shutterstock)
Antivírus gratuito
Os antivírus que são gratuitos proporcionam uma proteção básica ao dispositivo, oferecendo segurança contra vírus comuns, detectando a presença de malwares e impedindo ações de sites que podem ser maliciosos.
Porém, um ponto negativo é que os antivírus gratuitos geralmente não conseguem defender o seu equipamento de ameaças desconhecidas, ou seja, malwares novos e incomuns. Os antivírus gratuitos também entregam menos proteção em pagamentos online.
(Imagem: bangoland / Shutterstock.com)
Apesar de oferecer menos funcionalidades em relação aos programas pagos, algumas opções de antivírus gratuitos no mercado disponibilizam funções interessantes, como verificação de segurança de rede, bloqueadores de pop-ups, proteção contra phishing e um navegador seguro.
Mas, outra desvantagem é que as versões grátis do software costumam não ter um suporte técnico direto, o que pode dificultar o contato com a empresa para esclarecer dúvidas.
Antivírus pago
Por outro lado, os antivírus pagos proporcionam uma cobertura maior contra diferentes tipos de ameaças, eliminando-as e também agindo na prevenção de ataques comuns, como roubo de contas bancárias e redes sociais.
Outra vantagem dos antivírus pagos é que eles atuam com mais camadas de proteção, o que permite a utilização do programa em mais de um equipamento, ou seja, é possível instalá-lo no computador, celular, tablet e outros aparelhos ao mesmo tempo.
As opções pagas geralmente oferecem funcionalidades próprias, como a segurança em pagamentos online, bloqueio de conteúdo adulto direto no navegador, VPN e espaço em nuvem.
Qual antivírus usar?
Apesar de todas as vantagens, se você for um usuário básico de internet, que utiliza apenas sites, redes sociais, lojas online e usa o seu cartão de crédito apenas em domínios seguros, além de ficar muito atento aos endereços que acessa na web e onde clica, a opção gratuita pode ser bem eficaz para o seu uso.
Entretanto, se você trabalha com dados importantes e sigilosos, finanças e usa o aparelho em trabalhos, o antivírus pago é mais indicado.
O Microsoft PC Manager é um aplicativo gratuito desenvolvido pela Microsoft para ajudar os usuários a otimizar o desempenho dos seus PCs Windows. Com uma interface intuitiva e fácil de usar, essa ferramenta oferece várias funcionalidades para melhorar a velocidade, segurança e eficiência do sistema.
Neste artigo, vamos explorar como o Microsoft PC Manager pode ajudar a otimizar o seu PC e fornecer dicas práticas para aproveitar ao máximo suas funcionalidades.
Como o Microsoft PC Manager pode otimizar o seu PC?
O Microsoft PC Manager é projetado para ajudar os usuários a manter seus PCs funcionando de forma eficiente e segura. Aqui estão algumas dicas para aproveitar ao máximo suas funcionalidades:
Use o PC Boost para Liberar RAM e Melhorar a Velocidade
O PC Boost é uma das principais funcionalidades do Microsoft PC Manager. Ele limpa arquivos temporários e encerra processos desnecessários para liberar RAM e melhorar a velocidade do sistema. Isso é especialmente útil para PCs mais antigos ou com recursos limitados.
Print do Microsoft PC Manager / Crédito: Kelvin Leão (Olhar Digital)
Com o PC Boost, você pode:
Liberar até 2 GB de RAM
Melhorar a velocidade do sistema em até 30%
Reduzir o tempo de inicialização do sistema
Configure o Smart Boost para Otimizações Automáticas
O Smart Boost é uma funcionalidade que realiza otimizações automaticamente quando o uso de RAM ou armazenamento interno atingem certos limites. Isso significa que você não precisa se preocupar em verificar constantemente o desempenho do seu PC.
Print do Microsoft PC Manager / Crédito: Kelvin Leão (Olhar Digital)
Com o Smart Boost, você pode:
Definir limites de uso de RAM e espaço em disco
Realizar otimizações automáticas para manter o sistema funcionando de forma eficiente
Use o Deep Cleanup para Excluir Arquivos Desnecessários
O Deep Cleanup é uma funcionalidade que permite escolher diferentes tipos de arquivos desnecessários para excluir, incluindo o cache de programas que não são da Microsoft. Isso ajuda a liberar espaço em disco e melhorar a eficiência do sistema.
Print do Microsoft PC Manager / Crédito: Kelvin Leão (Olhar Digital)
Com o Deep Cleanup, você pode:
Excluir arquivos temporários e cache de programas
Liberar espaço em disco para armazenar arquivos importantes
Verifique a Saúde do seu PC com o Health Check
O Health Check funciona como um check-up completo para o seu PC. Ele libera espaço no disco ao excluir arquivos desnecessários e gerencia os programas de inicialização, impedindo que o sistema fique lento ao ligar.
Print do Microsoft PC Manager / Crédito: Kelvin Leão (Olhar Digital)
É uma ferramenta essencial para manter o computador saudável e rápido. Com a ferramenta, você pode: verificar a saúde do seu PC e identificar problemas; e liberar espaço em disco para melhorar a eficiência do sistema.
O Gerenciamento de Programas é uma funcionalidade que permite visualizar e finalizar programas em execução e gerenciar o que inicia junto com o sistema.
Print do Microsoft PC Manager / Crédito: Kelvin Leão (Olhar Digital)
Com essa funcionalidade, você pode:
Visualizar programas em execução e finalizar os desnecessários
Gerenciar programas de inicialização para evitar lentidão ao ligar o PC
Proteja seu PC contra Vírus e Ameaças
A proteção integrada do Microsoft PC Manager ajuda a identificar e eliminar possíveis ameaças, como vírus e malwares. Isso garante uma camada extra de segurança para o seu sistema e dados pessoais.
Print do Microsoft PC Manager / Crédito: Kelvin Leão (Olhar Digital)
Com essa proteção, você pode:
Verificar o sistema por vírus e malware
Atualizar o Windows e outros programas para garantir a segurança
Mantenha o Windows Atualizado
Manter o sistema atualizado é essencial para garantir o melhor desempenho e segurança. O app facilita a instalação de atualizações do Windows, evitando problemas relacionados a versões desatualizadas e corrigindo possíveis vulnerabilidades.
Print do Microsoft PC Manager / Crédito: Kelvin Leão (Olhar Digital)
Com as atualizações do Windows, você pode:
Garantir a segurança do sistema
Aproveitar as últimas funcionalidades e recursos do Windows
A One UI 7 é a nova versão do sistema da Samsung para seus celulares e tablets. Baseada no Android 15, a atualização garante novos recursos para os dispositivos, além de funções de inteligência artificial inédita para auxiliar os usuários no dia a dia.
A seguir, conheça 5 novidades que a One UI 7 vai levar para smartphones e tablets da marca.
One UI 7: o que é e para que serve?
A One UI 7 é a nova versão da interface da Samsung para seus celulares e tablets. Baseada em Android 15, o software leva recursos exclusivos para modelos mais novos e mais antigos, como a Now Bar e muito mais.
Interface do One UI 7 em um smartphone Samsung (Imagem: Divulgação/Samsung)
Quais novidades o One UI 7 trouxe para os celulares Samsung?
Design renovado
A Samsung implantou um novo design na One UI 7 em razão de novos ícones e mudanças nos widgets da tela inicial. Os usuários também contarão com mais opções para personalizar a tela de bloqueio e ajustar a gaveta de aplicativos na horizontal ou vertical.
Novo gesto para ver as notificações
Uma das maiores mudanças da atualização é a separação de gestos para abrir a central de notificações e o painel de controle.
One UI 7 deve sair em breve (Imagem: Andri wahyudi/Shutterstock)
Assim como no iPhone, ao puxar a tela no lado esquerdo do notch, o celular vai mostrar os avisos recebidos. Já ao realizar o comando no lado direito da tela, os botões para ativar o Wi-Fi, ligar o modo avião e afins serão exibidos.
Gemini no botão lateral
A One UI 7 no Galaxy S25 oferece ao usuário a opção de acionar o Gemini com o botão lateral do celular no lugar da Bixby. Além disso, a IA do Google está mais integrada ao sistema para fazer buscas e executar recursos nativos com comandos de voz.
A tela inicial, além da personalização, recebeu um novo widget conhecido como “Now Bar”, que mostra notificações essenciais do dia a dia, assim como as Atividades ao Vivo do iPhone. Isso é interessante porque os usuários conseguem verificar o andamento de ações nos aplicativos sem ter que desbloquear o celular.
Now Brief
O Now Brief é um novo recurso de IA do Galaxy S25 e que será levado para alguns modelos mais antigos. Através dele, o sistema utiliza informações do calendário, mapas e demais apps para criar resumos de detalhes essenciais do dia a dia que o usuário não pode se esquecer.
Em uma palestra para o evento Spotlight, que celebrou os 20 anos do Olhar Digital, a pesquisadora Carla Mayumi Albertuni compartilhou com o público as suas descobertas sobre como os brasileiros têm reagido à influência dos softwares de Inteligência Artificial. Dentre muitos temas, a pesquisa explora até o interesse das pessoas em se casar com uma IA e questiona se deveríamos ou não ter esse direito. Vamos nos aprofundar nesse assunto curioso (e um tanto peculiar) nos próximos parágrafos.
Mayumi justifica a importância da pesquisa não somente devido ao crescimento e difusão acelerados das IAs, mas também pela humanização cada vez maior de avatares e assistentes virtuais — os quais resguardam, como um dos principais papéis, o de nos fazer pensar que falamos com um humano e não com uma máquina.
Essas e outras discussões podem ser acessadas na pesquisa realizada pela Talk Inc., que você confere na íntegra clicando aqui.
Para quem tem pressa:
A pesquisadora Carla Mayumi Albertuni, sócia da Talks Inc., realizou uma pesquisa na sociedade brasileira que visa entender o quão profunda é a influência das IA nos cidadãos;
Após entrevistar mais de mil brasileiros, a pesquisa coletou dados que informam que 1 em cada 10 pessoas usa a IA como um fiel conselheiro;
E também levantou debates importantes, como o questionamento se devemos ou não ter o direito de casarmos com uma IA: uma pergunta baseada no aumento de laços emocionais que os humanos desenvolvem com inteligências artificiais.
Como exemplo para contextualizar o tema, a pesquisadora traz como background o filme HER (2013), que narra a história de um escritor solitário que se apaixona pela voz de um sistema operacional em seu computador. Embora parecesse um tema muito futurístico para a época em que foi lançado, hoje parece estar muito mais próximo da realidade.
E cada vez mais a gente vai ter a sensação de que a gente está falando com um humano, com uma pessoa. Porque os avatares vão ficar cada vez mais reais. As vozes vão ficar cada vez mais parecidas. O jeito de falar, a linguagem, a nossa língua vai ser falada por esses seres artificiais.
— Carla Mayumi Albertuni, pesquisadora e curadora de conteúdo
Um depoimento que demonstra essa realidade foi o de um brasileiro chamado Cristian: ele contou a Mayumi, em um programa sediado pela Globo, que utilizou o ChatGPT como principal consultor de informações após descobrir que seu filho nasceria com Autismo.
Para além de buscar informações sobre o TEA (Transtorno do Espectro Autista), ele também aproveitou a conversa imersiva com o chatbot para desabafar e descreveu a IA como sua “grande conselheira e amiga”.
Carla Mayumi Albertuni em palestra para o evento Spotlight que comemorou os 20 anos do Olhar Digital (Reprodução: João Neto)
Segundo o relato compartilhado na palestra realizada no Spotlight, “ele conversava com a IA, chorava, ele ajudava a mulher e aconselhava a mulher a partir do que ele estava aprendendo [com o ChatGPT]“.
Cristian não está sozinho: a pesquisadora revela em sua pesquisa que 1 em cada 10 brasileiros utiliza os softwares de inteligência artificial como fiel conselheiro. Há pouco tempo, inclusive, publicamos um conteúdo similar, informando como jovens chineses têm usado o DeepSeek para fazer terapia.
Deveríamos ter o direito de casar com uma IA? Público entrevistado responde
Na palestra “IA do jeito brasileiro: transformando o presente“, a pesquisadora Carla Mayumi Albertuni perguntou à audiência do Spolitght: deveríamos ter o direito de nos casar com uma IA?
Votação de cidadãos brasileiros para a seguinte pergunta: deveríamos ter o direito de casar com uma IA? (Divulgação: Talk Inc.)
A pesquisa que engloba esta pergunta foi realizada com mais de mil brasileiros pela empresa Talk Inc., a qual Mayumi é sócia, e analisou de forma quantitativa e qualitativa o jeito como os cidadãos lidam com os diferentes softwares de IA. Em resposta, mais de 50% dos entrevistados respondeu que não devemos ter o direito de casar com uma IA.
Apesar disso, em torno de 31% não demonstrou uma oposição clara quanto ao surgimento de regulamentações que garantissem esse direito de casamento com um software. Ou seja, estariam abertos a analisar e discutir a possibilidade de um brasileiro se casar com uma IA.
Em sua pesquisa, Mayumi destaca como a inteligência artificial já está incrivelmente presente na sociedade brasileira.
Relato de um homem que informa tratar a inteligência artificial como se “estivesse falando com uma pessoa” (Divulgação: Talk Inc.)
O objetivo das conversas tange desde assuntos cotidianos, como discutir sobre o dia a dia, até a troca de confidências e o compartilhamento de conselhos para lidar com problemas no trabalho e vida pessoal.
Apesar da familiaridade crescente dos brasileiros com a IA, e o aumento de laços emocionais desenvolvidos entre humanos e chatbots, surge uma dúvida: até que ponto essa afeição (ou relacionamento) é autêntica?
Esse questionamento fica ainda mais profundo quando refletimos que a IA vai se adaptar à forma como nos comunicamos; isto é, além de se relacionar com uma máquina — que não está viva e, portanto, não é real —, como esperar autenticidade dela se os algoritmos a moldaram da forma como o usuário queria? Ou como ter um relacionamento com um ser que não tem opinião própria?
Mayumi ainda destaca a necessidade de questionar-se sobre até onde devem ir os ‘laços’ que foram desenvolvidos com uma IA. Isso abrange desde a necessidade do ser humano em se conectar aos chatbots até uma possível crise de identidade quando os usuários tentam fazer da IA uma segunda versão de si, mas melhorada.
Atribuições que vários usuários dão às suas IAs favoritas (Divulgação: Talk Inc.)
Esse questionamento também reflete se as informações cedidas pela inteligência artificial são mesmo precisas e baseadas na verdade.
Uma adolescente de 18 anos, moradora de Recife e uma das entrevistadas para a pesquisa, contou que pediu ao ChatGPT uma dieta para implementar uma rotina de déficit calórico.
O resultado foi um desmaio inesperado e um acompanhamento médico devido a um quadro de desnutrição, pois, dentre inúmeros problemas, a dieta fornecida pelo chatbot não fornecia a quantidade correta de gorduras e nutrientes que a adolescente precisava para atingir seu objetivo com saúde.
Essa quebra de expectativa aumenta o debate de que as IAs podem ser melhor utilizadas quando o usuário tem algum letramento sobre o assunto discutido com o chatbot; do contrário, há um risco considerável de cair em desinformação, o que pode ocasionar quadros preocupantes de saúde, por exemplo.
Então, surgem novas dúvidas: se numa conversa simples com a IA já é possível notar erros nas informações compartilhadas, o quão confiável seria para você desenvolver qualquer tipo de laço com ela?
Seja como for, Mayumi destaca que as pessoas aprendem a utilizar os softwares de inteligência artificial por conta própria. Ou seja, não são coordenados por profissionais treinados ou escolas especializadas.
Estatísticas que mostram os benefícios trazidos pela IA, segundo os entrevistados da pesquisa (Divulgação: Talk Inc.)
Nisso, a criatividade desses usuários torna-se o verdadeiro guia na hora de pensar em como utilizar a IA, seja para roteiro de viagens, resumo de filmes, transcrição de vídeos e até para desabafar sobre problemas pessoais — o que, posteriormente, abre espaço para o desenvolvimento de um laço pessoal com o chatbot.
À medida que concluímos esta jornada pelo mundo da IA, fica claro que estamos à beira de uma transformação profunda e irrevogável. A tecnologia, que antes parecia algo distante e controlável, agora é uma extensão de nossa existência, influenciando desde o cotidiano até as mais profundas questões sobre o que significa ser humano.
— Conclusão extraída da pesquisa realizada por Carla Mayumi Albertuni e Talk Inc
Quem é Carla Mayumi Albertuni?
Carla Mayumi Albertuni é pesquisadora, curadora de conteúdo e escritora com paixão por entender e explorar a intersecção entre ciências sociais e tecnologia. Você pode encontrá-la no Instagram e LinkedIn.
Sobre o Spotlight
Como a inteligência artificial vai mudar o futuro do mercado? O evento Spotlight, que celebrou os 20 anos do Olhar Digital, trouxe 30 especialistas renomados do setor para responder essa pergunta em diferentes frentes. As palestras e painéis abordaram desde as melhores práticas na geração de conteúdo até técnicas para monetizar seu trabalho.