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Amazon quer competir com a SpaceX, mas o caminho até lá é longo

Você já leu por aqui: a Amazon entrou no ramo da conectividade global, ao lançar os primeiros 27 satélites do Projeto Kuiper, parte do ambicioso plano de construir uma constelação com mais de 3.200 satélites para fornecer internet de alta velocidade no planeta todo.

O lançamento, feito pela United Launch Alliance (ULA), marca o primeiro envio operacional da empresa, que já havia testado protótipos em 2022.

Apesar do avanço, os maiores obstáculos da iniciativa estão em terra firme: a Amazon precisa acelerar drasticamente sua produção, conforme relata o Wall Street Journal.

Fabricação de satélites aquém da demanda

  • A meta é alcançar até cinco satélites por dia em sua fábrica próxima a Seattle, mas atualmente está fabricando cerca de um por dia.
  • Para manter sua licença junto à Comissão Federal de Comunicações (FCC), a empresa deve ter 1.600 satélites em órbita até julho de 2026.
  • O Projeto Kuiper, que já recebeu mais de US$ 10 bilhões em investimentos, entra em um mercado competitivo, com rivais como a Starlink da SpaceX — que já tem mais de 7.000 satélites ativos — e projetos semelhantes na China, Europa e Canadá.
Amazon aposta alto em rede global, mas enfrenta alguns entraves – Imagem: Tada Images / Shutterstock

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Prazo difícil de cumprir

Embora a Amazon preveja iniciar o serviço aos clientes ainda em 2025, analistas duvidam que o prazo com a FCC será cumprido. Caso contrário, a empresa pode ter sua autorização reduzida, comprometendo a capacidade do sistema.

Enquanto isso, empresas parceiras como ULA, Arianespace e Blue Origin correm para aumentar a frequência de lançamentos e viabilizar a missão da Amazon de se tornar uma potência em conectividade via satélite.

Foguete prestes a decolar
A Amazon enviou os seus primeiros satélites para o espaço (Imagem: Divulgação/United Launch Alliance)

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SpaceX atinge marco histórico de lançamentos Starlink

Um marco importante foi alcançado pela SpaceX neste domingo (27). A empresa lançou a 250ª missão dedicada ao projeto de Starlink, colocando 23 satélites de internet em órbita, dos quais 13 têm capacidade de se conectar diretamente a celulares

Um foguete Falcon 9 decolou às 23h09 (pelo horário de Brasília) da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida. Cerca de oito minutos após sair do solo, o primeiro estágio do foguete voltou à Terra e pousou de maneira controlada na balsa-drone “Just Read the Instructions“, estrategicamente posicionada no Oceano Atlântico para esse procedimento.

O 250º lançamento da SpaceX dedicado à megaconstelação Starlink aconteceu no domingo, 27 de abril de 2025. Crédito: SpaceX

Esse primeiro estágio já é um veterano das missões espaciais: esta foi a 20ª vez que o mesmo propulsor foi utilizado e recuperado. Treze desses lançamentos tiveram como objetivo aumentar a constelação de satélites Starlink, demonstrando o sucesso da estratégia de reutilização da SpaceX para reduzir custos.

Enquanto isso, o estágio superior do Falcon 9 prosseguiu sua trajetória no espaço. Cerca de uma hora após a decolagem, a SpaceX confirmou que os 23 satélites foram liberados com sucesso na órbita baixa da Terra, uma região do espaço onde opera a maioria dos satélites de internet.

Este foi o 48º lançamento de um foguete Falcon 9 em 2025 e o 31º focado na expansão da megaconstelação Starlink. A rede já conta com mais de 7.200 satélites ativos, levando internet para regiões remotas do mundo que antes tinham pouca ou nenhuma conexão.

Segundo o astrofísico e rastreador de espaçonaves Jonathan McDowell, desde maio de 2019, quando lançou o primeiro lote de equipamentos, a SpaceX já colocou quase 8.400 satélites Starlink no espaço – e os planos são de elevar esse número para, pelo menos, 42 mil.

Foto de longa exposição do 250º lançamento Starlink feito pela SpaceX, que ocorreu na Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida, em 27 de abril de 2025. Crédito: SpaceX

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Quando concluída, a enorme rede promete garantir conectividade em qualquer lugar do planeta, mas pode acabar contribuindo para o aumento do buraco da camada de ozônio, de acordo com um estudo conduzido pela University of Southern California (USC), nos EUA.

Segundo a pesquisa, entre 2016 e 2022, a presença de óxido de alumínio na camada de ozônio aumentou em oito vezes. E a situação pode piorar ainda mais com o lançamento de novos satélites da Starlink. Saiba mais aqui.

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Starlink Mini chega ao Brasil; saiba como comprar e quanto custa

A Starlink, empresa de internet via satélite de Elon Musk, começou a vender a versão portátil de sua antena no Brasil.

O modelo é chamado de Starlink Mini e é menor que a versão padrão, voltado para aqueles que buscam internet veloz durante viagens e/ou em lugares remotos, onde a tecnologia, geralmente, não chega.

Modelo é bem mais leve, mas cobre menos área (Imagem: Reprodução)
  • O valor à vista do modelo é de R$ 1.799, podendo ser parcelado em até 12x de R$ 150 sem juros;
  • Vale ressaltar que a versão Mini vem com todos os recursos oferecidos pelo modelo comum; o que muda mesmo são seu peso, dimensões e alcance;
  • A Starlink comum pesa 4,2 kg e tem dimensões de 50 x 30 x 24 cm, ante incríveis 900 gramas e dimensões de 30 x 25 x 3,8 cm da nova antena;
  • Porém, o novo modelo cobre menos área: são 112 m² contra 297 m² da versão normal;
  • É importante dizer que, para usar a antena mini da Starlink, é preciso contratar um dos planos de internet oferecidos;
  • Um deles é chamado de Plano Viagem, que custa R$ 315/mês e oferta franquia de 50 GB.

Como comprar a versão menor?

A Starlink Mini pode ser comprado no site da empresa. Na tela principal, basta selecionar entre as opções “Residencial” ou “Viagem“, inserir o endereço de uso e clicar em “Pedir agora“.

O kit completo tem, entre seus itens, roteador embutido com menor consumo de energia, entrada de alimentação energética DC e suporte para velocidade de internet de mais de 100 Mbps.

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Chegando cada vez mais longe

Recentemente, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) liberou a Starlink para expandir sua cobertura no Brasil, de 4,4 mil para até 11,9 mil satélites de órbita baixa.

Uma das primeiras medidas da companhia de Musk foi oferecer serviços gratuitos a seus usuários. Contudo, a decisão não foi bem aceita por certos setores, tanto no campo político, como no técnico.

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), por exemplo, protocolou pedido formal que pede a revogação da autorização, entendendo que não houve rigor técnico e jurídico.

A alegação é de que, com a expansão da empresa, o País sofrerá com riscos à sua soberania, à segurança dos dados dos usuários e à concorrência no setor de telecomunicações, dadas as recentes relações conturbadas entre Musk e o governo brasileiro.

Elon Musk e logo da Starlink
Houve reações contrárias à autorização de expansão das operações da empresa no Brasil concedida pela Anatel (Imagem: ssi77/Shutterstock)

Além disso, a Polícia Federal (PF) apreendeu, em fevereiro, antenas Starlink ilegais utilizadas por garimpeiros em terras indígenas.

Com essa e outras apreensões no passado, é preciso ficar alerta para futuras fiscalizações e impactos que a expansão da operadora de internet em terras brasileiras trará nessas regiões, uma vez que a tendência é que as vendas da Starlink aumentem significativamente após a autorização da Anatel.

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Esses aparelhos são compatíveis com a internet da Starlink

A Starlink vai começar a oferecer serviços gratuitos de internet via satélite no Brasil a partir de julho deste ano. O benefício, no entanto, vale para determinados modelos de smartphones, que poderão ser conectados mesmo em regiões isoladas.

Inicialmente, a empresa de Elon Musk vai permitir envio e recebimento de mensagens de texto, compartilhamento de localização e acesso a canais de emergência. Futuramente, é esperada a inclusão de chamadas de voz e navegação na internet.

Conexão depende da instalação de um kit Starlink Mini (Imagem: bella1105/Shutterstock)

O serviço gratuito poderá ser usado apenas se o usuário estiver em área sem cobertura de empresas de telefonia convencionais. Os dispositivos compatíveis são:

  • Apple: iPhone 14, iPhone 15, iPhone 16;
  • Google: Pixel 9;
  • Motorola: Razr (2024), Razr Plus (2024), Moto Edge, Moto G Power 5G (2024);
  • Samsung: Galaxy A14 até A54, Galaxy S21 até S25, Galaxy Z Flip 3 até Z Flip 6.

Os dispositivos devem estar atualizados com as versões mais recentes de seus sistemas operacionais para que a tecnologia funcione. Segundo a Starlink, novos modelos poderão ser incorporados à lista após atualizações de hardware.

Planos pagos

Para quem tiver interesse em contratar o serviço, a empresa oferece planos para atender diversas situações (valores informados em abril de 2025).

  • Residencial: com dados ilimitados e localização fixa, plano é indicado para assistir filmes, acessar jogos, realizar chamadas, entre outros. Valor: R$ 236/mês;
  • Viagem: cobertura em todo o país, acesso em movimento, indicado para viagens internacionais, motorhomes, pessoas que levam um estilo de vida nômade ou que trabalham de qualquer lugar. Valor: R$ 315/mês (50GB) ou R$ 576/mês (ilimitado);
  • Comercial: há também serviços para empresas, mas ainda sem disponibilidade no Brasil.

A conexão depende da instalação de um kit Starlink Mini, que está disponível por R$ 1,79 mil. O pacote inclui roteador Wi-Fi embutido, consumo de energia reduzido, entrada de energia CC e velocidades de download acima de 100 Mbps.

“A Starlink Mini é um kit compacto e portátil que cabe facilmente em uma mochila e que foi projetado para fornecer internet de alta velocidade e baixa latência em qualquer lugar”, diz a empresa.

Leia mais:

  • Acesse o site oficial da Starlink;
  • Insira seu endereço no campo: “Endereço de uso do Serviço”;
  • Clique em “Pedir agora”;
  • Escolha o plano desejado;
  • Insira dados pessoais: seu nome, sobrenome, telefone (incluindo o DDD) e e-mail;
  • Informe dados de pagamento.

O tempo de entrega varia de uma a duas semanas, segundo a Starlink e a instalação é feita em poucos minutos. O cliente tem direito a um teste pelo período de 30 dias e pode desistir do produto se não estiver satisfeito com o serviço.

Celular com logotipo da Starlink na tela
Cobertura no Brasil será limitada a partir de julho deste ano (Imagem: Ssi77/Shutterstock)

Em São Paulo, a cobertura atingiu a capacidade máxima, segundo a empresa, mas é possível reservar uma vaga na lista de espera e receber uma notificação assim que o serviço estiver disponível novamente.

“Observe que nós não temos como fornecer um prazo estimado para a disponibilidade do serviço, mas nossas equipes estão trabalhando o mais rápido possível para ampliar a capacidade da constelação de satélites. Dessa forma, poderemos continuar a expandir a cobertura para mais clientes ao redor do mundo”, informa o site.

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Internet de Elon Musk, Starlink pode ter mais concorrência

As Forças Armadas da Alemanha estão planejando construir sua própria constelação de satélites. O objetivo é garantir uma alternativa à Starlink, da SpaceX, do bilionário Elon Musk, segundo o site alemão Handelsblatt.

Inicialmente, o cronograma para que o sistema entre em operação é 2029. Um porta-voz do Ministério da Defesa alemão confirmou a existência do plano à reportagem, mas detalhes sobre custos e logística ainda são confidenciais por questão de “segurança nacional”.

“Várias opções estão sendo exploradas para o desenvolvimento potencial de constelações para atender à crescente necessidade de reconhecimento espacial por meio de capacidades nacionais”, afirmou.

Militares alemães não querem depender de satélites de comunicação da SpaceX (Imagem: ssi77/Shutterstock)

Plano ousado

Conhecidas como Bundeswehr, as Forças Armadas alemãs pretendem lançar os satélites para fins de comunicação e, futuramente, sensoriamento remoto, de acordo com a reportagem.

O custo da operação pode chegar a 10 bilhões de euros, de acordo com um especialista consultado pelo site. Atualmente, a Bundeswehr opera apenas dez satélites no espaço.

O projeto ocorreria paralelamente ao acordo da União Europeia, do qual o país é membro, que prevê o lançamento de uma constelação de 290 satélites de comunicação. O contrato de concessão de 12 anos pretende colocar novos equipamentos em órbita até 2030, como relatou o Olhar Digital.

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Internet via satélite é um foco do setor militar. Crédito: Jacques Dayan/Shutterstock

A guerra por trás de tudo isso…

O interesse da Bundeswehr por uma alternativa à Starlink também está associada à invasão da Rússia na Ucrânia. A guerra evidenciou a dependência do Exército ucraniano ao sistema da SpaceX, que opera os satélites de comunicações militares no país.

A única opção viável para o presidente Volodymyr Zelensky é a constelação OneWeb, uma rede de 630 satélites, o que representa um décimo do tamanho da megaconstelação Starlink da empresa de Musk.

Recentemente, o governo da Itália confirmou o lançamento de 38 satélites pelo grupo aeroespacial e de defesa italiano Leonardo com fins militares e civis, incluindo IA. 

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Anatel vai priorizar estudos sobre satélites usados pela Starlink, de Musk

O Comitê de Infraestrutura de Telecomunicações (C-INT) da Anatel definiu que os sistemas de satélites não geoestacionários serão prioridade dos temas de estudo da agência para 2025. 

Satélites de “baixa órbita” circulam em torno do planeta com velocidades de rotação diferentes. São equipamentos usados para prover internet de alta velocidade, conectando regiões de difícil acesso à infraestrutura de telecomunicações tradicional.

Na avaliação da Anatel, o avanço das constelações de satélites não geoestacionários amplia a “complexidade no uso dos recursos de espectro e órbita”. “Esse movimento impõe ao órgão regulador o desafio de conciliar inovação e expansão com a preservação de um ambiente competitivo, seguro e sustentável”, diz o comunicado.

Anatel acredita que constelações vão comprometer a concorrência do setor (Imagem: diegograndi/iStock)

Ambiente competitivo

Em uma reunião, o conselheiro Alexandre Freire ponderou que a concentração de satélites por grandes conglomerados empresariais pode comprometer a dinâmica de concorrência do setor espacial. Isso vai criar, segundo ele, desafios complexos de governança internacional.

“O espaço exterior, enquanto bem comum da humanidade, demanda soluções regulatórias que ultrapassem as fronteiras estatais, sobretudo diante das implicações geopolíticas advindas da ocupação intensiva e estratégica das órbitas”, disse.

Recentemente, a agência aprovou a expansão do sistema da Starlink, que pertence ao bilionário Elon Musk, no Brasil.

Agora, a companhia vai poder lançar mais 7,5 mil satélites. Atualmente, a empresa pode operar 4,4 mil satélites no país até 2027.

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Pessoa segurando celular com logotipo da Starlink na tela na frente de bandeira do Brasil
Starlink foi autorizada a lançar mais 7,5 mil satélites no Brasil (Imagem: Saulo Ferreira Angelo/Shutterstock)

De olho no futuro

Outro ponto debatido na reunião foi a possibilidade de os sistemas passarem a ser usados como armas militares. Por isso, a agência vai priorizar estudos sobre as transformações em curso nesse mercado em parceria com o Comitê de Espectro e Órbita (CEO).

“A Anatel está dedicada a garantir que o Brasil esteja na vanguarda da inovação, segurança e eficiência nas telecomunicações. Nosso objetivo é criar um ambiente regulatório que promova o desenvolvimento sustentável e a proteção das infraestruturas críticas, beneficiando toda a sociedade”, afirmou o conselheiro.

Está prevista ainda a realização de discussões com a participação de diversos órgãos, incluindo o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além de empresas reguladas e representantes da sociedade civil.

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Starlink: operações podem estar ameaçadas por Rússia e China

A Starlink, de Elon Musk, está envolvida em uma verdadeira disputa geopolítica. O serviço de internet via satélite oferecido pela empresa SpaceX vem sendo ameaçado devido ao uso militar do sistema após a invasão da Rússia na Ucrânia em 2022.

De acordo com novo relatório da Secure World Foundation (SWF), organização não governamental dedicada à sustentabilidade espacial, os governos russo e chinês estariam por trás das ameaças.

Uso militar do serviço tem gerado atritos

No documento de mais de 300 páginas, a SWF destaca que os cidadãos ucranianos começaram a usar os serviços da Starlink em 2022.

O objetivo era garantir o acesso à internet após a interrupção da conexão provocada pela invasão russa.

Além disso, o sistema permitiu que o exército e governo ucranianos se comunicassem de forma segura. No entanto, as autoridades dos país reclamaram de falhas no serviço durante o ano passado, o que prejudicou as operações de defesa.

Objetivo é interromper o sinal dos satélites Starlink (Imagem: Jacques Dayan/Shutterstock)

Agora, o relatório indica que estas interrupções foram provocadas por dispositivos russos. Ainda de acordo com a organização, a Rússia estaria desenvolvendo uma ferramenta mais sofisticada que poderia detectar e interromper sinais de satélites. 

Por fim, o texto aponta que a China estaria investindo em recursos similares para possíveis conflitos armados com os Estados Unidos. Entre eles estariam submarinos equipados a laser e mastros retráteis, que poderiam chegar à superfície para interferir no sinal da Starlink.

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Starlink
Serviço oferece acesso à internet através de satélites (Imagem: Mike Mareen/Shutterstock)

Internet via satélite de Elon Musk

  • Starlink é o nome de um projeto da SpaceX para oferecer acesso rápido à internet em qualquer lugar do mundo através de satélites.
  • O serviço da companhia de Elon Musk conta com mais de seis mil satélites ativos em sua frota de órbita baixa da Terra.
  • Os equipamentos foram lançados por espaçonaves da própria SpaceX.
  • A empresa atingiu nos últimos meses a marca de quatro milhões de assinantes em todo o mundo.
  • Deste total, 5% estão no Brasil (pouco mais de 200 mil clientes).
  • Em um ano, a Starlink conseguiu dobrar o número de assinantes em todo mundo.

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Starlink já pode oferecer um novo produto no Brasil

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) homologou a antena Starlink Mini, observou o Tecnoblog. Com isso, a empresa de internet via satélite de Elon Musk está autorizada a vender o equipamento no Brasil. Vai ser o primeiro.

A expectativa é que a venda comece em breve com o plano Viagem (Roam). Ele oferece acesso à internet em qualquer lugar, mesmo se o usuário estiver em movimento.

Como a Starlink não possui assessoria de imprensa, não dá para saber quando as primeiras antenas Mini serão enviadas. No entanto, com a homologação feita, dá para especular que envios devem começar em breve.

A Starlink Mini suporta Wi-Fi 5/ac e tecnologia 3×3 MIMO, que melhora a taxa de transmissão. Segundo a empresa, suas medidas são semelhantes às de um notebook: 30 cm x 25 cm x 3,8 cm. Além disso, a anteninha pesa pouco mais de 900 gramas – um terço do peso da antena padrão.

Com homologação da Anatel, Starlink pode começar a vender antena Mini no Brasil em breve (Imagem: Reprodução/Redes sociais)

A Anatel também disponibilizou o manual da antena. Segundo o documento, o modelo homologado (UTA-231) funciona em ambientes externos, com temperaturas entre -30 °C e 50 °C. E suporta umidade relativa de até 90%.

As unidades que serão vendidas no Brasil são fabricadas nos Estados Unidos, em fábricas da Starlink na Califórnia e no Texas.

O plano Viagem, com o qual a antena Mini será vendida, custa R$ 576 por mês. Ele não tem limite de dados. Nos Estados Unidos, há uma opção com franquia de 50 GB. No Brasil, a assinatura residencial custa R$ 236 por mês, também sem limite de downloads.

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Anatel também aprovou a expansão do sistema de satélites da Starlink no Brasil na terça-feira (08). Com isso, a companhia vai poder lançar mais 7,5 mil satélites. Atualmente, a Starlink pode operar 4,4 mil satélites no Brasil até 2027.

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Além da comercialização da anteninha, Anatel aprovou a expansão do sistema de satélites da Starlink no Brasil (Imagem: ssi77/Shutterstock)

A decisão mantém o prazo atual de operação até 2027, mas também trouxe um alerta regulatório por parte da agência.

A Anatel sinalizou a necessidade de revisar as normas que regulam os chamados satélites não geoestacionários, tecnologia utilizada pela Starlink para fornecer internet de alta velocidade em áreas remotas ou de difícil acesso à infraestrutura tradicional.

Saiba mais sobre a constelação de satélites da Starlink no Brasil nesta matéria do Olhar Digital.

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Starlink começa testes com internet para celular, mas…

Ainda não será dessa vez que você poderá usar internet via satélite da Starlink no seu celular. A informação circulou nos últimos dias nas redes sociais, mas ela está incorreta – pelo menos parcialmente.

A empresa de Elon Musk, de fato, começou a realizar alguns testes desse tipo, mas apenas nos Estados Unidos.

No Brasil não há previsão da chegada dessa tecnologia. Por aqui, a Starlink vai continuar operando apenas em residências, principalmente aquelas que ficam em zonas rurais.

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O Brasil, aliás, ainda nem tem esse tipo de conexão autorizada. Nós utilizamos apenas antenas ou cabeamento (no caso do Wi-Fi) para levar internet para os celulares – e não satélites.

A Agência Nacional das Telecomunicações (Anatel) até promoveu alguns testes da nova tecnologia. Eles, no entanto, não foram pra frente. Pelo menos não por enquanto.

O Brasil tem uma posição geográfica estratégica para a Starlink – Imagem: Saulo Ferreira Angelo/Shutterstock
  • Esses testes ocorreram em março deste ano, no estado do Maranhão, e envolveram as operadoras Claro e Lynk.
  • De acordo com a Anatel, foi possível realizar “conexões estáveis” de voz e dados em áreas sem cobertura de antenas de telefonia.
  • A agência, porém, não se manifestou mais sobre o assunto.
  • A conexão direta entre satélites e celulares recebe o nome de D2D: Direct to Device.
  • Ela não é oferecida comercialmente no Brasil.
  • Por aqui, a conexão é feita por meio de antenas que transmitem sinais de rádio, que são recebidos pelos aparelhos.
  • Funciona assim com o 3, o 4 ou o 5G.
  • Agora, enquanto a Starlink não dá o próximo passo por aqui nesse aspecto, a empresa trabalha em outras frentes.
  • A companhia, por exemplo, acaba de obter autorização da Anatel para aumentar o número de satélites em operação – o que foi uma grande vitória.
  • A empresa de Elon Musk começou a operar no Brasil em 2022 e rapidamente se tornou líder no segmento de internet via satélite.
  • Em 22, a Starlink lançou 4,4 mil satélites no Brasil, com autorização da Anatel.
  • Esse número acaba de subir para 11,9 mil, com os novos 7,5 mil autorizados.
A conexão de internet via satélite para celulares não é tão popular, mas a Starlink quer mudar essa realidade – Imagem: Jacques Dayan/Shutterstock

Os testes na gringa

Como dissemos acima, a Starlink começou a liberar, em caráter de testes, a conexão para clientes móveis dos EUA apenas. Assinantes das principais operadoras do país (T-Mobile, AT&T e Verizon) participam dos experimentos, gratuitos ou pagos.

Alguns estão enviando SMS em áreas fora da cobertura de antenas convencionais. Outros conseguem ir além. A ideia é expandir para outros serviços, como voz e dados. As primeiras experiências foram bem-sucedidas.

Vale destacar que a conexão com satélites funciona apenas com smartphones mais avançados que suportam a tecnologia. São os casos dos iPhones (do 14 para cima), do Samsung Galaxy S21 (ou superiores), além de alguns Motorolas (incluindo a linha G, Edge e Razr mais atuais).

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Starlink vai lançar mais 7,5 mil satélites no Brasil

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta terça-feira (8) a expansão do sistema de satélites da Starlink no Brasil. A empresa pertence ao bilionário Elon Musk. Agora, a companhia vai poder lançar mais 7,5 mil satélites. Atualmente, a Starlink pode operar 4,4 mil satélites no Brasil até 2027. O aval da Anatel nesta terça mantém o prazo vigente.

*Nota em atualização.

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