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Startup brasileira aposta em IA para mudar o jeito que você compra imóveis

Mais de 1,5 milhão de brasileiros já interagiram com a Lais, uma inteligência artificial voltada ao mercado imobiliário.

Criada pela startup brasileira Lastro, a ferramenta conversa com cerca de 250 mil pessoas por mês por meio do WhatsApp, ajudando na busca, atendimento e gestão de imóveis em mais de 700 imobiliárias espalhadas pelo país.

Fundada em 2021 em São Paulo por Allan Paladino e seu sócio, José Thomaz Pereira, a Lastro nasceu com o objetivo de levar tecnologia para uma área ainda pouco digitalizada.

Inicialmente, desenvolveram um software tradicional para facilitar processos de locação, mas os desafios eram muitos: excesso de documentos, dados desestruturados e exceções a cada caso. Allan conversou com o Olhar Digital e contou sobre a trajetória da startup.

Startup usa o WhatsApp para trazer praticidade ao setor imobiliário (Imagem: BigTunaOnline/Shutterstock)

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A virada veio em 2022, quando os fundadores começaram a experimentar o GPT-3 da OpenAI. “A gente se empolgou muito com a tecnologia e viu que ela era perfeita para os desafios do mercado imobiliário: comunicação, documentos, análise de imóveis, tudo isso a IA faz melhor que sistemas tradicionais”, conta Allan.

O lançamento do ChatGPT confirmou o potencial e a Lastro abandonou o antigo produto, mergulhando de cabeça na inteligência artificial. Nasceu assim a Lais, uma assistente virtual personalizada que funciona diretamente no WhatsApp das imobiliárias.

O que é a Lais, assistente de IA da Lastro

  • Mais do que um chatbot comum, ela entende áudios, responde dúvidas complexas, sugere imóveis com base em preferências, entre outras funções.
  • Para o corretor, é capaz de entregar informações cruciais: o que o cliente quer, seu perfil, orçamento, preferências e horários — tudo isso já filtrado e estruturado.
  • Além de atender clientes interessados em alugar ou comprar, a Lais também ajuda as imobiliárias com outras tarefas, como atualizar a base de imóveis com os proprietários, captar novos imóveis e resolver demandas de inquilinos.

“Antes, as equipes perdiam um ou dois dias por mês para checar se os imóveis ainda estavam disponíveis. Agora, com a Lais, isso leva poucos minutos”, explica Allan.

Os impactos são mensuráveis. Imobiliárias que antes conseguiam converter apenas 60 visitas mensais com mil leads, passaram a fazer até 100 com a tecnologia — um aumento de mais de 60% na conversão. “A Lais virou um braço direito do corretor”, define Allan.

Inteligência de mercado

A ferramenta também gera inteligência de mercado. A plataforma da Lastro permite às imobiliárias ver quais bairros estão em alta, que tipos de imóveis têm mais demanda e até identificar descompassos entre oferta e procura.

Se muita gente busca apartamentos de dois quartos, por exemplo, a empresa pode ajustar suas campanhas ou buscar mais imóveis com esse perfil. Entre os planos futuros da startup, o principal é expandir o papel da Lais ao longo de toda a jornada do cliente.

Lais, ferramenta de IA voltada para o mercado imobiliário, sugere imóveis com base nas preferências do usuário – Imagem: Divulgação

“Hoje, a Lais para de atuar depois que a visita é marcada, mas ainda há muito o que ela pode fazer: tirar dúvidas pós-visita, ajudar na proposta, orientar sobre seguros e financiamentos. A gente quer que ela acompanhe o cliente e o corretor do começo ao fim”, afirma Allan.

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Startup promove a primeira corrida de espermatozoides do mundo

Uma competição bastante diferente foi promovida por um startup nos Estados Unidos. A primeira corrida de espermatozoides do mundo ocorreu em Los Angeles no final do mês de abril e rendeu ao vencedor um prêmio de US$ 10 mil (cerca de R$ 57 mil).

Por mais que está pareça ser apenas mais uma notícia curiosa (para não dizer estranha), havia um objetivo mais nobre por trás do evento. A intenção era promover o combate à infertilidade masculina, um problema de saúde crescente no mundo.

Vencedor apresenta estilo de vida saudável

  • Quase mil pessoas acompanharam a corrida, que foi vencida por Tristan Mykel, estudante da Universidade do Sul da Califórnia.
  • Além do prêmio em dinheiro, ele recebeu uma taça em formato de espermatozoide.
  • O estudante universitário tem 20 anos e se autodenomina um atleta da fertilidade e estrategista nutricional.
  • Tristan não consume bebidas alcoólicas e pratica exercícios regularmente.
  • Além disso, costuma dormir oito horas por noite.
  • O resultado do evento mostra que este estilo de vida pode favorecer a fertilidade masculina.
  • As informações são da CNBC.
Corrida de espermatozoides foi organizada por startup dos EUA (Imagem: reprodução/Sperm Racing)

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Espermatozoides usados na corrida foram selecionados

A iniciativa da startup Sperm Racing arrecadou US$ 1 milhão (aproximadamente R$ 5,7 milhões) em sua primeira edição. O objetivo é conscientizar a população sobre a queda da fertilidade masculina, tema que ainda é pouco discutido.

Durante a corrida, um telão mostrava imagens ampliadas 100 vezes e no modo 3D do caminho dos espermatozoides dos dois competidores. O material foi colocado em uma pista de 20 cm, representando o sistema reprodutor feminino.

Ilustração em 3D de espermatozoides
Iniciativa tinha como objetivo conscientizar a população sobre a queda da fertilidade masculina (Imagem: Tatiana Shepeleva/Shutterstock)

A competição utilizou amostras com espermatozoides móveis e previamente selecionados, após a retirada de impurezas.

Eles foram colocados em um ambiente controlado, com fluxo oposto e estímulos como calor e hormônios, que os guiaram até a linha de chegada.

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Startup quer remover o microplástico que está dentro de você

Os microplásticos já foram encontrados em praticamente todos os lugares do planeta. E não é diferente dentro do nosso corpo. Estes pequenos materiais foram detectados em quase todos os órgãos humanos, acendendo um sinal de alerta.

Para tentar reverter este acúmulo de plástico, que pode ser bastante prejudicial para o nosso organismo, uma startup quer remover estas substâncias do sangue.

Trata-se da Clarify Clinics, uma clínica sediada em Londres, no Reino Unido.

Startup promete limpar o sangue dos pacientes

Durante o processo, amostras de sangue do paciente são colhidas e levadas para uma máquina que separa o plasma das células sanguíneas. Esse plasma é, então, filtrado através de uma coluna que supostamente retém microplásticos e outros produtos químicos indesejáveis.

“Limpeza” acontece a partir de amostras de sangue colhidas (Imagem: angellodeco/Shutterstock)

Ao final, ele é misturado de volta com as células sanguíneas e bombeado de volta para o paciente. Ao todo, o trabalho dura até duas horas, tempo suficiente para processar de 50 a 80% do volume do plasma sanguíneo.

A startup garante que o procedimento é seguro e que não causa dor ou outros efeitos adversos. Os tratamentos oferecidos custam a partir de US$ 12.500 (cerca de R$ 70 mil). As informações são do portal WIRED.

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Amostra de microplásticos na água, armazenados em um pequeno vidro
Presença de microplásticos nas nossas vidas é preocupante (Imagem: MargJohnsonVA/Shutterstock)

Riscos dos microplásticos

  • Os microplásticos são pequenas partículas sólidas de materiais baseados em polímero com menos de cinco milímetros de diâmetro.
  • Além de levar milhares, ou até milhões de anos para se decompor, elas estão espalhadas por todo o planeta, inclusive na própria água potável.
  • Essas substâncias podem ser divididas em duas categorias: primárias e secundárias.
  • Os primários são projetados para uso comercial: são produtos como cosméticos, microfibras de tecidos e redes de pesca.
  • Já os secundários resultam da quebra de itens plásticos maiores, como canudos e garrafas de água.
  • Este tipo de material já foi detectado em diversos órgãos humanos, sendo encontrados no sanguecérebrocoração, pulmões, fezes e até mesmo em placentas.
  • Embora os impactos à saúde humana ainda não sejam totalmente conhecidos, experimentos indicam que as substâncias podem ser consideradas um fator ambiental para a progressão de doenças, como o Parkinson.
  • Recentemente, estudos sugeriram que a exposição aos microplástiscos pode, inclusive, afetar a produção de espermatozoides nos testículos, contribuindo para o declínio da fertilidade.

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Startup de IA rejeita oferta bilionária da Meta

A FuriosaAI, uma startup sul-coreana que fabrica chips de inteligência artificial, atraiu os olhares de uma das principais empresas de tecnologia do mundo. A Meta ofereceu US$ 800 milhões (mais de R$ 4,6 trilhões) para comprar a plataforma.

No entanto, a proposta acabou sendo recusada por temores de interferência da big tech sobre as operações. A startup informou que optou por se concentrar no desenvolvimento e produção de seus chips de IA.

Startup quer levantar novos recursos

Os principais fatores que levaram ao fracasso da negociação foram os desentendimentos sobre a estratégia de negócios e a estrutura organizacional da empresa após uma eventual compra pela Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp.

Startup é a responsável pelo desenvolvimento de dois chips (Imagem: Juan D./Pixabay)

A startup disse que concluiu os testes dos chips RNGD, que são considerados os mais adequados para modelos de raciocínio, em parceria com a LG AI Research e a Aramco. A LG AI Research planeja usar chips RNGD em sua infraestrutura de IA, e a FuriosaAI planeja lançar os chips ainda este ano.

Enquanto isso, a startup sul-coreana está em negociações com investidores para levantar cerca de US$ 48 milhões (quase R$ 280 milhões). Esta quantia seria usada para aumentar a capacidade de produção, segundo informações da Bloomberg.

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Startup aparece como alternativa para reduzir dependência dos chips da Nvidia (Imagem: Hepha1st0s/Shutterstock)

FuriosaAI pode concorrer com Nvidia

  • Fundada em 2017, a FuriosaAI desenvolveu dois chips de IA, chamados Warboy e Renegade (RNGD).
  • Estes produtos competem com versões criadas por empresas gigantes como a Nvidia e a AMD.
  • Por conta disso, atraíram a atenção da Meta.
  • A gigante da tecnologia busca alternativas para reduzir a sua dependência dos chips da Nvidia.
  • Para isso, anunciou que investiria até US$ 65 bilhões (aproximadamente 375 bilhões) neste ano em iniciativas ligadas à IA.

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Quem é a Wiz? Startup israelense agora é do Google

Em um movimento estratégico para fortalecer sua posição no mercado de segurança cibernética, o Google anunciou a aquisição da Wiz, startup israelense fundada por ex-oficiais militares, por um valor recorde de US$ 32 bilhões.

Este acordo, o maior já registrado no setor, marca um passo significativo para o Google em sua busca por aprimorar seus recursos de proteção contra as crescentes ameaças digitais e o avanço da inteligência artificial generativa.

O que você precisa saber sobre a Wiz

A Wiz é uma startup israelense de segurança cibernética que se destaca por sua plataforma inovadora de segurança em nuvem. Fundada em 2020 por veteranos da Unidade 8200 das Forças de Defesa de Israel, a Wiz oferece soluções que ajudam empresas a identificar e mitigar riscos de segurança em seus ambientes de nuvem de forma rápida e eficiente.

A plataforma da Wiz se concentra em fornecer visibilidade e controle sobre a segurança de dados e aplicativos em ambientes de nuvem pública e privada. Para isso, a startup utiliza tecnologia avançada para identificar vulnerabilidades e riscos de segurança em tempo real, permitindo que as empresas tomem medidas proativas para proteger seus ativos.

A plataforma da Wiz é projetada para ser fácil de usar, com uma interface intuitiva que simplifica a gestão da segurança na nuvem. (Imagem: Urbano Creativo/Shutterstock)

A companhia experimentou um crescimento rápido desde a sua fundação, atraindo clientes de grandes empresas e conquistando reconhecimento no mercado de segurança cibernética.

A aquisição da Wiz representa não apenas um marco financeiro, mas também um reforço significativo para a infraestrutura de segurança do Google. O acordo bilionário também representa um feito notável para os fundadores da Wiz, que agora se juntam ao seleto grupo de ex-militares israelenses que conquistaram grande sucesso no Vale do Silício.

A venda da startup renderá a cada um dos fundadores mais de US$ 3 bilhões, consolidando a Wiz como a maior venda de uma empresa privada de capital de risco da história, superando a aquisição do WhatsApp pela Meta em 2014.

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A negociação entre o Google e a Wiz não foi isenta de desafios. As conversas, que haviam sido interrompidas, foram retomadas no fim do ano passado, impulsionadas pelo interesse de outras empresas na Wiz. O Google se mostrou disposto a oferecer um valor superior e condições mais favoráveis, incluindo uma taxa de rescisão de mais de US$ 3 bilhões em caso de falha no acordo.

Vale mencionar que o negócio ainda está sujeito à aprovação das autoridades regulatórias, mas, se concretizado, representará um marco na história da segurança cibernética.

A aquisição da Wiz ocorre em um momento crucial, em que as ameaças cibernéticas se tornam cada vez mais sofisticadas e a inteligência artificial generativa impulsiona a demanda por soluções de segurança robustas. Com a integração da tecnologia da Wiz, o Google espera fortalecer sua posição no mercado de serviços em nuvem e atrair mais clientes corporativos.

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Startup brasileira fecha parceria com a Nvidia; veja os detalhes

A startup brasileira Doris desenvolveu um “provador digital” que usa inteligência artificial para simular o caimento das peças. Isso permite que o comprador verifique se a compra vai servir mesmo adquirindo produtos pela internet.

O trabalho chamou a atenção de uma das empresas mais valiosas do mundo. A Nvidia vai oficializar uma parceria com a startup brasileira para que o provador virtual seja uma ferramenta oficial da loja da companhia.

Provador digital acaba com a necessidade das filas

  • Toda a tecnologia por trás do provador virtual foi desenvolvida de forma proprietária pela startup, que reúne uma equipe de 70 funcionários, a maioria engenheiros e pesquisadores especializados em inteligência artificial.
  • Com um investimento inicial de US$ 20 milhões, a Doris passou quatro anos refinando a solução antes de levá-la a mercado, o que aconteceu no ano passado.
  • A promessa é não precisar sequer pegar fila para o provador e provar uma sucessão de peças para saber qual tem melhor caimento ou combina mais com o estilo de cada um.
  • Nas lojas, será possível simplesmente digitar sua altura, tirar uma foto em um aplicativo para verificar como fica o look.
  • Outra opção é recorrer a um totem com a mesma funcionalidade.
  • A mesma experiência poderá ser aplicada por quem preferir a compra on-line.
Provador com IA foi desenvolvido por startup brasileira (Imagem: divulgação/Doris)

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Startup também tem parceria no Oriente Médio

Agora, a ferramenta será instalada na sede da Nvidia, no Vale do Silício, como um exemplo prático do uso da IA no varejo. Mas não pense que esta é a primeira parceria internacional conquistada pela startup brasileira.

No Oriente Médio, a Doris fechou um acordo com o Grupo Abuissa, no Catar, para a adoção da tecnologia em shopping centers da região. O provador digital vai permitir que as mulheres experimentem as roupas no celular, preservando a privacidade delas.

Tecnologia atraiu os olhares da gigante Nvidia (Imagem: divulgação/Doris)

Já no Brasil, marcas como Aramis, Reserva, Vans, Decathlon e Track&Field já utilizam o provador digital. A Nike, por sua vez, tem testado a aplicação da ferramenta em lojas físicas brasileiras, por meio de um totem ou escaneando QR Codes disponíveis nas peças.

A aposta da startup, que agora busca investidores para acelerar a expansão internacional, é avançar para que o sistema vá além do provador digital e se torne uma espécie de assistente inteligente de moda, capaz de sugerir combinações de looks e indicar peças alinhadas ao estilo do usuário. As informações são de O Globo.

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