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Tarifas de Trump: o que já está valendo?

As tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afetam todos os países do mundo. No entanto, os números são diferentes para cada nação e há também taxações específicas para alguns produtos.

Como se já não fosse um assunto confuso o suficiente, a Casa Branca decidiu adiar a aplicação de cobranças acima de 10%, exceto para a China. Mas, de fato, quais as tarifas que estão em vigor neste momento?

Idas e vindas do presidente norte-americano

  • Trump impôs um imposto mínimo de 10% sobre produtos de quase todos os países do planeta, além de tarifas ainda mais altas, chegando a quase 50%, para alguns parceiros comerciais.
  • A cobrança entrou em vigor no fim de semana passado, mas muitas nações buscaram os EUA para negociar.
  • Isso fez com que a Casa Branca adiasse em 90 dias todas as taxações acima de 10%.
  • A China, no entanto, se posicionou de forma diferente e retaliou os EUA.
  • A reação de Trump foi aumentar ainda mais as tarifas para importações chinesas, que hoje estão em 145%.
  • Mas parece claro que este braço de ferro está longe de terminar.
Principal alvo das tarifas de Trump é a China (Imagem: Knight00730/Shutterstock)

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Outras tarifas também foram anunciadas

Há também outras tarifas em vigor. São taxas de 25% sobre todas as importações de aço, alumínio que entraram em vigor ainda em fevereiro. Neste cenário, o Brasil é bastante afetado, uma vez que é um dos maiores exportadores destes produtos para os EUA.

As tarifas também se aplicam para importações de carros, caminhões e peças de automóveis. Neste último caso, as cobranças devem começar no dia 3 de maio. Já os veículos já estão sendo tarifadas desde o dia 3 de abril.

Indústria automotiva é uma das afetadas pelo tarifaço (Imagem: Jenson/Shutterstock)

Essas cobranças adicionais valem para o mundo todo, exceto para países têm acordos comerciais específicos em vigor. É o caso do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA). Mesmo assim, os vizinhos dos EUA estão sofrendo com a medida.

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Tarifas podem criar “avalanche” de produtos chineses no Brasil

O cenário provocado pelas tarifas econômicas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ainda é incerto. No entanto, algumas projeções já estão sendo feitas e a indústria brasileira está preocupada com uma delas

A China escolheu bater de frente com os EUA, retaliando o tarifaço e desencadeando uma guerra comercial.

Se o impasse não for resolvido, milhares de produtos chineses podem acabar sendo vendidos em outros países.

Brasil pode ser um dos destinos do excedente chinês

  • Atualmente, a China é considerada o parque industrial do mundo.
  • O país produz absolutamente de tudo e exporta para praticamente todos os mercados.
  • O problema é que as tarifas de mais de 100% impostas pela Casa Branca inviabilizam o comércio entre as duas principais potências do mundo.
  • Isso significa que todos os produtos chineses que tinham como destino o território norte-americano agora precisarão ser absorvidos por novos mercados.
  • Neste cenário, o Brasil deve ser um dos destinos.

Exportações chinesas terão novos destinos (Imagem: MISTER DIN/Shutterstock)

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Chegada de mais produtos chineses trará impactos

O governo dos Estados Unidos afirma que a estratégia chinesa é baseada “em inundar o planeta com produtos baratos”. Segundo a Casa Branca, as exportações antes feitas para os norte-americanos agora devem ser destinadas “para os países do G7 e do Sul Global”.

O especialista em relações internacionais Thiago de Aragão concorda com esta avaliação. Segundo ele, a China precisará manter sua máquina industrial rodando, o que significa procurar novos mercados para os seus produtos.

Brasil pode receber milhares de novos produtos chineses (Imagem: Quality Stock Arts/Shutterstock)

O Brasil pode ser um destino de produtos que são necessários para o dia a dia, seja para indústria, sejam componentes, que pode acabar barateando o acesso desses produtos por parte da população. Mas, por outro lado, o Brasil também vai ser um destino cada vez maior de dumping chinês, que é jogar produto em determinado país, e isso já acontece com o Brasil e a tendência é que isso aconteça ainda mais.

Thiago de Aragão, CEO da Arko International.

Aragão defende que o Brasil negocie melhores condições com a China. Uma das possibilidades é que as empresas chinesas aumentem os investimentos em fábricas no país, trazendo a produção para o território brasileiro. As informações são do G1.

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Tarifas de Trump podem deixar a exploração espacial mais cara

O cenário econômico global é de muita incerteza após o anúncio das tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Praticamente todos os setores estão sofrendo, e até mesmo o Espaço pode ser impactado.

Isso porque o tarifaço pode prejudicar a indústria espacial, deixando a exploração espacial ainda mais cara.

Os impactos não se limitam ao aumento de custos, podendo causar interrupções nas cadeias de suprimentos, por exemplo.

Peças usadas pela indústria espacial devem ficar mais caras

  • De acordo com reportagem do Space.com, a NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA) já estão avaliando os impactos do tarifaço para a indústria espacial.
  • O mesmo acontece com empresas privadas do setor, caso da SpaceX, Boieing e Airbus.
  • As novas taxas podem aumentar o custo das peças de naves espaciais e antenas, obrigando os fabricantes a escolher novos fornecedores.
  • Além disso, a decisão de Trump pode acabar incentivando a busca por produtos de fora dos EUA.
  • Isso pode representar uma ameaça ao mercado norte-americano, o mais importante do mundo no setor espacial.
Tarifas de Trump estão causando impactos nos mais diversos setores (Imagem: Anna Moneymaker/Shutterstock)

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Pode haver um prejuízo científico importante

Assim como acontece na fabricação de celulares e outros eletrônicos, as cadeias de suprimentos da indústria espacial estão interligadas. Peças consideradas fundamentais são fabricadas em várias partes do mundo.

Vamos a um exemplo. A Space Development Agency, dos Estados Unidos, usa antenas do Canadá e sistemas de laser cross-links da Alemanha. Estes são justamente dois países bastante afetados pela medida e que hoje não têm relações tão boas com a Casa Branca.

Logo da NASA
NASA avalia prejuízos causados pelo tarifaço (Imagem: SNEHIT PHOTO/Shutterstock)

Dessa forma, medidas de retaliação tomadas por países afetados pelas tarifas dos EUA podem acabar piorando a situação. Com o aumento do custo, muitas operações podem se tornar tão caras que serão abandonadas, causando um prejuízo científico importante.

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Tarifaço: big techs respiram aliviadas, mas ainda há prejuízos

O pânico global se transformou em esperança para as big techs após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar o adiamento das tarifas. A pausa será de 90 dias, período no qual todas as importações serão taxadas em “apenas” 10%. A exceção é a China, que terá taxas de 125%.

O mercado financeiro reagiu ao movimento da Casa Branca, revertendo parte dos prejuízos dos últimos dias. Nesta quarta-feira (9), as principais empresas de tecnologia do mundo tiveram uma valorização de US$ 1,8 bilhão (cerca de R$ 10 trilhões).

Perdas financeiras ainda são consideráveis

Mais prejudicada pelo tarifaço até agora, a Apple também foi a empresa que registrou a maior valorização no último pregão. A alta chegou a 15,33%, a maior desde janeiro de 1998 e a quarta maior da história da companhia.

Tarifaço de Donald Trump causou perdas globais para as big techs (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

No total, a fabricante dos iPhones teve ganhos de US$ 397 bilhões (R$ 2,3 trilhões) nesta quarta. Movimentos semelhantes ocorreram com as outras grandes empresas de tecnologia da bolsa norte-americana. Este grupo é chamado de as “Sete Magníficas”.

Apesar da alta, a perda acumulada destas companhias desde o anúncio do tarifaço, na última quarta-feira (2), chega a US$ 275 bilhões (R$ 1,6 trilhão).

Na comparação com o início do governo Trump, elas perderam US$ 2,7 trilhões (R$ 15,7 trilhões) em valor de mercado.

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Apple registrou a maior alta do último pregão (Imagem: 360b/Shutterstock)

Resultados das principais empresas de tecnologia:

  • Apple: empresa teve valorização de US$ 397 bilhões no último pregão, atingindo um valor de mercado de US$ 2.987 bilhões.
  • Microsoftganhos de US$ 267 bilhões e valor de mercado de US$ 2.903 bilhões.
  • Nvidia: ganhos de US$ 440 bilhões e valor de mercado de US$ 2.790 bilhões.
  • Amazonganhos de US$ 216 bilhões e valor de mercado de US$ 2.025 bilhões.
  • Alphabetganhos de US$ 174 bilhões e valor de mercado de US$ 1.948 bilhões.
  • Meta: ganhos de US$ 191 bilhões e valor de mercado de US$ 1.484 bilhões.
  • Teslaempresa teve valorização de US$ 162 bilhões no último pregão, atingindo um valor de mercado de US$ 714 bilhões.

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Apple leva toneladas de iPhones aos EUA para fugir do tarifaço

Apontada como uma das empresas mais vulneráveis à guerra comercial desencadeada pelo presidente Donald Trump, a Apple agiu rápido. A big tech fretou diversos voos de carga para transportar iPhones para os Estados Unidos.

No total, são 1,5 milhão de equipamentos, ou 600 toneladas de produtos, que estavam na Índia. O objetivo é evitar que os dispositivos sejam impactados pelas tarifas impostas pela Casa Branca contra todos os países do mundo.

Plano contou com apoio das autoridades indianas

O processo para conseguir transportar tamanha carga exigiu um esforço intenso. Segundo a Reuters, a Apple pressionou as autoridades aeroportuárias indianas a reduzir as burocracias necessárias para a liberação dos iPhones.

Normalmente, o tempo necessário para passar pela alfândega no aeroporto de Chennai, no estado de Tamil Nadu, no sul do território indiano, é de 30 horas.

Correndo contra o tempo, a empresa conseguiu embarcar o material em apenas seis horas.

Apple resolveu enviar produtos para os EUA para fugir das taxas de importação (Imagem: emasali stock/Shutterstock)

Os dispositivos foram enviados em seis voos diferentes, cada um com 100 toneladas. As operações começaram em março, após o anúncio das tarifas econômicas de Trump. A mais recente das viagens aconteceu nesta semana.

A Apple vende mais de 220 milhões de iPhones por ano em todo o mundo, sendo um quinto do total de importações para os Estados Unidos vindo da Índia. Por conta disso, as maiores taxas podem pesar bastante no balanço financeiro da empresa.

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Um dos efeitos do tarifaço pode ser o aumento do preço dos iPhones (Imagem: Hadrian/Shutterstock)

Tarifas podem encarecer iPhone

  • De acordo com analistas, a Apple é uma das empresas mais vulneráveis à guerra comercial desencadeada pelas tarifas.
  • Isso ocorre em razão da sua produção estar muito focada nos países asiáticos.
  • A Índia, por exemplo, foi tarifada em 26%.
  • Nesta semana, Trump resolveu adiar a aplicação das tarifas, exceto na China (que foi taxada em mais de 100%), o que pode dar um fôlego maior para a companhia.
  • Segundo estimativas do UBS (Banco da União da Suíça), o preço do iPhone poderia subir em até US$ 350 em razão da medida da Casa Branca, representando um aumento de cerca de 30% em relação ao preço atual.
  • Isso traria graves prejuízos num momento em que a Apple já tenta encontrar formas de evitar a queda nas vendas do produto.

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Tarifas de Trump “queimam” fortuna dos homens mais ricos do mundo

Alguns dos homens mais ricos do mundo apoiaram publicamente o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No entanto, as tarifas econômicas anunciadas pelo republicano, que provocaram quedas expressivas no mercado de ações de todos os continentes, também prejudicaram estes ricaços.

Apenas 48 horas depois do anúncio do tarifaço, as 500 pessoas mais ricas do mundo perderam um total de US$ 536 bilhões (mais de R$ 3,2 trilhões). Esta é a maior perda já registrada em um período de tempo tão curto.

Aliado de Trump foi o mais impactado pelas tarifas

Principal apoiador de Trump e o homem mais rico do mundo, Elon Musk foi o maior prejudicado até agora. Desde o anúncio do tarifaço, o bilionário teve uma perda de US$ 30 bilhões (cerca de R$ 181 bilhões).

As tarifas anunciadas por Trump causaram perdas bilionárias até agora (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Se considerado o período desde o início do ano, o patrimônio do empresário sul-africano encolheu US$ 130 bilhões (R$ 785 bilhões). Isso é resultado do mau momento vivido pela Tesla, além dos fortes protestos contra Musk por sua atuação no governo dos Estados Unidos.

Apesar de toda a turbulência atual, ele continua sendo extremamente rico. Na verdade, não perdeu nem o posto de o homem mais rico do mundo, totalizando aproximadamente US$ 300 bilhões (mais de R$ 1,8 trilhão) em patrimônio.

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Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg
Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg foram muito afetados pela medida de Trump (Imagens: Frederic Legrand – COMEO e lev radin/Shutterstock)

Outras perdas bilionárias

  • Outro bastante impactado pelo tarifaço é Jeff Bezos.
  • O fundador da Amazon teve perdas que somam US$ 24 bilhões (cerca de R$ 145 bilhões).
  • A queda ocorreu principalmente em razão da desvalorização das ações da empresa de comércio eletrônico.
  • Mesmo assim, Bezos segue sendo a segunda pessoa mais rica do mundo, com um patrimônio líquido estimado em US$ 190 bilhões (mais de R$ 1,1 trilhão).
  • Já o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, contabiliza um prejuízo de US$ 28 bilhões (R$ 169 bilhões).
  • Sua fortuna agora é de US$ 180 bilhões (aproximadamente R$ 1 trilhão), a terceira maior do mundo.

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iPhone teria preço inacreditável se fosse fabricado nos EUA

As tarifas econômicas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra todos os países do mundo tem um objetivo claro: incentivar as grandes empresas a investir na produção dentro do país.

No entanto, isso pode não ser exatamente benéfico para os norte-americanos. Usemos como exemplo a Apple, que segundo analistas é uma das mais afetadas pelo tarifaço global. Caso a produção do iPhone fosse feita 100% dentro dos EUA, o preço iria disparar.

Apple é dependente da China

  • A empresa é considerada uma das mais vulneráveis à guerra comercial devido à sua alta dependência da China, que agora enfrenta tarifas de 104% sobre seus produtos.
  • Embora a companhia possua unidades de produção em outros países, como Índia, Vietnã e Tailândia, esses locais também foram afetados pelas novas tarifas.
  • Dessa forma, o único jeito de fugir desta cobrança adicional seria levar a produção 100% para os Estados Unidos.
  • Por um lado, isso incentivaria a economia do país, além de abrir milhares de novos empregos para os norte-americanos.
  • Por outro, no entanto, o preço do iPhone, carro chefe da empresa, poderia disparar.
  • As informações são da CNN.
Trump quer usar as tarifas para reaquecer indústrias dos EUA (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

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Empresa teria que aceitar reduzir margem de lucro

De acordo com Dan Ives, chefe global de pesquisa de tecnologia da empresa de serviços financeiros Wedbush Securities, os iPhones fabricados nos EUA poderiam custar mais de três vezes o preço atual. Isso significa que eles poderiam ser vendidos por US$ 3.500 (mais de R$ 21 mil).

Este seria um reflexo do custo maior de produção dentro do país em comparação com a Ásia.

Além disso, a Apple teria que gastar uma verdadeira fortuna (cerca de US$ 30 bilhões) apenas para mover 10% de sua atual cadeia de produção para o território norte-americano.

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Passar a produção para os EUA teria um alto custo para a Apple (Imagem: 1000 Words/Shutterstock)

É claro que todo este processo não seria imediato. Dessa forma, a companhia enfrentaria uma alta expressiva nos gastos e só começaria a ter o retorno esperado anos depois (desde que os norte-americanos aceitassem pagar mais pelo iPhone).

Para Dan Ives, a Apple ainda teria que estar disposta a reduzir suas margens de lucro, o que provavelmente retiraria ela da disputa pelo posto de empresa mais lucrativa do mundo.

A fabricante do iPhone não se manifestou publicamente sobre as previsões do especialista.

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TSMC pode ser multada em bilhões por violar regras de chips

A Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSMC) está sujeita a uma multa de US$ 1 bilhão (R$ 5,9 bilhões) por supostamente ter exportado chips para processadores da Huawei, violando regras comerciais dos Estados Unidos. A informação é da Reuters.

O Departamento de Comércio americano está investigando a venda de quase três milhões de chips da empresa taiwanesa para a chinesa Sophgo, de soluções em nuvem.

Os aparelhos, no entanto, teriam acabado em processadores de IA da Huawei.

Por se tratar de fabricação com tecnologia americana, o chip da TSMC está sujeito a controles de exportação dos EUA, que impediu a venda de certos chips avançados para clientes na China — incluindo a Huawei.

Huawei está proibida de adquirir tecnologias americanas sem licença (Imagem: HJBC/iStock)

As ações da TSMC caíram quase 3% e foram negociadas em leve baixa após a notícia, segundo a Reuters. Altos funcionários consultados pela reportagem disseram que planejam buscar penalidades maiores para violações de exportação.

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Momento delicado

A investigação ocorre ao mesmo tempo em que a guerra comercial toma conta das relações EUA-Taiwan. Na semana passada, o presidente Donald Trump anunciou uma taxa de 32% sobre as importações de Taipei, excluindo chips.

Trump taxou importações de Taipei em 32% (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Em março, a TSMC havia prometido um investimento de  US$ 100 bilhões nos Estados Unidos, com a construção de cinco instalações adicionais de chips nos próximos anos.

Em uma declaração enviada à Reuters, a porta-voz da TSMC, Nina Kao, disse que a empresa não fornece serviços para a Huawei desde setembro de 2020, e que a companhia está cooperando com o Departamento de Comércio.

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Tarifas de Trump: o drástico efeito no setor automotivo

As tarifas de 25% sobre veículos importados, implementadas na semana passada pelo presidente Donald Trump, já estão afetando a indústria automobilística. As informações são do New York Times.

Empresas como Jaguar Land Rover, Stellantis e Audi pararam de exportar carros para os EUA, fecharam fábricas no Canadá e no México e demitiram trabalhadores.

As tarifas, que podem aumentar o custo de alguns carros em mais de US$ 20 mil, podem reduzir a demanda e aumentar o preço dos veículos.

Embora algumas montadoras, como a General Motors, planejem aumentar a produção nos EUA, muitas ainda estão tentando descobrir como evitar aumentar os preços, o que poderia afetar a acessibilidade para os consumidores.

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Tarifas podem aumentar significativamente o custo de fabricação dos automóveis, subindo também o valor de venda para o consumidor – Imagem: Eugene_Photo/Shutterstock

Diante de futuro incerto, modelos podem sair de linha nos EUA

  • A estratégia de algumas montadoras é focar em SUVs e picapes, que são mais lucrativos e fabricados nos EUA, mas isso pode resultar em menos opções acessíveis para os compradores.
  • A longo prazo, não está claro como as tarifas afetarão a produção e as vendas de carros, mas algumas empresas estrangeiras, como a Jaguar Land Rover, podem optar por parar de vender certos modelos nos EUA, o que pode reduzir a oferta e permitir que as montadoras restantes aumentem os preços.
  • Além disso, as tarifas sobre autopeças, que entrarão em vigor em maio, também afetarão os veículos fabricados nos EUA, aumentando ainda mais os custos de reparo.

O impacto dessas políticas ainda é incerto, mas, enquanto isso, os consumidores estão se apressando para comprar carros antes da implementação total das tarifas.

Fileira de carros de várias cores
Consumidores cogitam adquirir novos veículos antes que o impacto das tarifas fique maior (Imagem: Mikbiz/Shutterstock)

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Tarifas de Trump: pode sobrar até para Hollywood!

As tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tiveram como alvo todos os países do mundo. Mas não é segredo que a medida tenha como principal objetivo a China, principal concorrente dos norte-americanos.

Até agora, o tarifaço sobre os chineses foi de 54%, mas pode chegar a 104% no futuro. Isso porque a Casa Branca ameaçou aumentar as taxas caso haja retaliações, o que Pequim já prometeu fazer.

E até mesmo Hollywood pode sofrer as consequências desta guerra comercial.

China representa a segunda maior bilheteria do mundo

No fim de semana passado, A Minecraft Movie, da Warner Bros. e da Legendary, quebrou a hegemonia do blockbuster local Ne Zha 2, que já durava 10 semanas. Foram mais de US$ 2,11 bilhões em arrecadação na China.

Guerra comercial pode afetar até mesmo o cinema (Imagem: New Africa/Shutterstock)

No entanto, este grande resultado pode não significar muita coisa, especialmente pensando no futuro das produções estrangeiras em território chinês. De acordo com a Variety, o governo da China estuda diversas maneiras de retaliar as tarifas anunciadas pela Casa Branca.

Uma das medidas potenciais é a redução ou proibição total das importações de filmes norte-americanos. Lembrando que a China representa a segunda maior bilheteria do mundo para os filmes dos EUA e que uma ação do tipo causaria grandes prejuízos econômicos para a indústria cinematográfica norte-americana.

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Retrato de Trump.
Medida seria uma retaliação aos anúncios recentes de Trump (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

Mercado chinês já conta com regras bastante rígidas

  • As autoridades chinesas possuem o controle absoluto sobre a distribuição de filmes no país.
  • Os longas estrangeiros só podem ser legalmente disponibilizados em território chinês por meio de uma das duas empresas estatais criadas para este fim.
  • Além disso, existe uma cota de importação de 34 filmes.
  • Em outras palavras, é necessário escolher quais as produções que irão disputar com as obras chinesas.
  • De qualquer forma, ser exibido na China pode impulsionar (e muito) a bilheteria de um filme.

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