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Tarifaço: big techs respiram aliviadas, mas ainda há prejuízos

O pânico global se transformou em esperança para as big techs após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar o adiamento das tarifas. A pausa será de 90 dias, período no qual todas as importações serão taxadas em “apenas” 10%. A exceção é a China, que terá taxas de 125%.

O mercado financeiro reagiu ao movimento da Casa Branca, revertendo parte dos prejuízos dos últimos dias. Nesta quarta-feira (9), as principais empresas de tecnologia do mundo tiveram uma valorização de US$ 1,8 bilhão (cerca de R$ 10 trilhões).

Perdas financeiras ainda são consideráveis

Mais prejudicada pelo tarifaço até agora, a Apple também foi a empresa que registrou a maior valorização no último pregão. A alta chegou a 15,33%, a maior desde janeiro de 1998 e a quarta maior da história da companhia.

Tarifaço de Donald Trump causou perdas globais para as big techs (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

No total, a fabricante dos iPhones teve ganhos de US$ 397 bilhões (R$ 2,3 trilhões) nesta quarta. Movimentos semelhantes ocorreram com as outras grandes empresas de tecnologia da bolsa norte-americana. Este grupo é chamado de as “Sete Magníficas”.

Apesar da alta, a perda acumulada destas companhias desde o anúncio do tarifaço, na última quarta-feira (2), chega a US$ 275 bilhões (R$ 1,6 trilhão).

Na comparação com o início do governo Trump, elas perderam US$ 2,7 trilhões (R$ 15,7 trilhões) em valor de mercado.

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Apple registrou a maior alta do último pregão (Imagem: 360b/Shutterstock)

Resultados das principais empresas de tecnologia:

  • Apple: empresa teve valorização de US$ 397 bilhões no último pregão, atingindo um valor de mercado de US$ 2.987 bilhões.
  • Microsoftganhos de US$ 267 bilhões e valor de mercado de US$ 2.903 bilhões.
  • Nvidia: ganhos de US$ 440 bilhões e valor de mercado de US$ 2.790 bilhões.
  • Amazonganhos de US$ 216 bilhões e valor de mercado de US$ 2.025 bilhões.
  • Alphabetganhos de US$ 174 bilhões e valor de mercado de US$ 1.948 bilhões.
  • Meta: ganhos de US$ 191 bilhões e valor de mercado de US$ 1.484 bilhões.
  • Teslaempresa teve valorização de US$ 162 bilhões no último pregão, atingindo um valor de mercado de US$ 714 bilhões.

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Apple leva toneladas de iPhones aos EUA para fugir do tarifaço

Apontada como uma das empresas mais vulneráveis à guerra comercial desencadeada pelo presidente Donald Trump, a Apple agiu rápido. A big tech fretou diversos voos de carga para transportar iPhones para os Estados Unidos.

No total, são 1,5 milhão de equipamentos, ou 600 toneladas de produtos, que estavam na Índia. O objetivo é evitar que os dispositivos sejam impactados pelas tarifas impostas pela Casa Branca contra todos os países do mundo.

Plano contou com apoio das autoridades indianas

O processo para conseguir transportar tamanha carga exigiu um esforço intenso. Segundo a Reuters, a Apple pressionou as autoridades aeroportuárias indianas a reduzir as burocracias necessárias para a liberação dos iPhones.

Normalmente, o tempo necessário para passar pela alfândega no aeroporto de Chennai, no estado de Tamil Nadu, no sul do território indiano, é de 30 horas.

Correndo contra o tempo, a empresa conseguiu embarcar o material em apenas seis horas.

Apple resolveu enviar produtos para os EUA para fugir das taxas de importação (Imagem: emasali stock/Shutterstock)

Os dispositivos foram enviados em seis voos diferentes, cada um com 100 toneladas. As operações começaram em março, após o anúncio das tarifas econômicas de Trump. A mais recente das viagens aconteceu nesta semana.

A Apple vende mais de 220 milhões de iPhones por ano em todo o mundo, sendo um quinto do total de importações para os Estados Unidos vindo da Índia. Por conta disso, as maiores taxas podem pesar bastante no balanço financeiro da empresa.

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Um dos efeitos do tarifaço pode ser o aumento do preço dos iPhones (Imagem: Hadrian/Shutterstock)

Tarifas podem encarecer iPhone

  • De acordo com analistas, a Apple é uma das empresas mais vulneráveis à guerra comercial desencadeada pelas tarifas.
  • Isso ocorre em razão da sua produção estar muito focada nos países asiáticos.
  • A Índia, por exemplo, foi tarifada em 26%.
  • Nesta semana, Trump resolveu adiar a aplicação das tarifas, exceto na China (que foi taxada em mais de 100%), o que pode dar um fôlego maior para a companhia.
  • Segundo estimativas do UBS (Banco da União da Suíça), o preço do iPhone poderia subir em até US$ 350 em razão da medida da Casa Branca, representando um aumento de cerca de 30% em relação ao preço atual.
  • Isso traria graves prejuízos num momento em que a Apple já tenta encontrar formas de evitar a queda nas vendas do produto.

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Tarifas de Trump “queimam” fortuna dos homens mais ricos do mundo

Alguns dos homens mais ricos do mundo apoiaram publicamente o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No entanto, as tarifas econômicas anunciadas pelo republicano, que provocaram quedas expressivas no mercado de ações de todos os continentes, também prejudicaram estes ricaços.

Apenas 48 horas depois do anúncio do tarifaço, as 500 pessoas mais ricas do mundo perderam um total de US$ 536 bilhões (mais de R$ 3,2 trilhões). Esta é a maior perda já registrada em um período de tempo tão curto.

Aliado de Trump foi o mais impactado pelas tarifas

Principal apoiador de Trump e o homem mais rico do mundo, Elon Musk foi o maior prejudicado até agora. Desde o anúncio do tarifaço, o bilionário teve uma perda de US$ 30 bilhões (cerca de R$ 181 bilhões).

As tarifas anunciadas por Trump causaram perdas bilionárias até agora (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Se considerado o período desde o início do ano, o patrimônio do empresário sul-africano encolheu US$ 130 bilhões (R$ 785 bilhões). Isso é resultado do mau momento vivido pela Tesla, além dos fortes protestos contra Musk por sua atuação no governo dos Estados Unidos.

Apesar de toda a turbulência atual, ele continua sendo extremamente rico. Na verdade, não perdeu nem o posto de o homem mais rico do mundo, totalizando aproximadamente US$ 300 bilhões (mais de R$ 1,8 trilhão) em patrimônio.

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Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg
Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg foram muito afetados pela medida de Trump (Imagens: Frederic Legrand – COMEO e lev radin/Shutterstock)

Outras perdas bilionárias

  • Outro bastante impactado pelo tarifaço é Jeff Bezos.
  • O fundador da Amazon teve perdas que somam US$ 24 bilhões (cerca de R$ 145 bilhões).
  • A queda ocorreu principalmente em razão da desvalorização das ações da empresa de comércio eletrônico.
  • Mesmo assim, Bezos segue sendo a segunda pessoa mais rica do mundo, com um patrimônio líquido estimado em US$ 190 bilhões (mais de R$ 1,1 trilhão).
  • Já o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, contabiliza um prejuízo de US$ 28 bilhões (R$ 169 bilhões).
  • Sua fortuna agora é de US$ 180 bilhões (aproximadamente R$ 1 trilhão), a terceira maior do mundo.

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iPhone teria preço inacreditável se fosse fabricado nos EUA

As tarifas econômicas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra todos os países do mundo tem um objetivo claro: incentivar as grandes empresas a investir na produção dentro do país.

No entanto, isso pode não ser exatamente benéfico para os norte-americanos. Usemos como exemplo a Apple, que segundo analistas é uma das mais afetadas pelo tarifaço global. Caso a produção do iPhone fosse feita 100% dentro dos EUA, o preço iria disparar.

Apple é dependente da China

  • A empresa é considerada uma das mais vulneráveis à guerra comercial devido à sua alta dependência da China, que agora enfrenta tarifas de 104% sobre seus produtos.
  • Embora a companhia possua unidades de produção em outros países, como Índia, Vietnã e Tailândia, esses locais também foram afetados pelas novas tarifas.
  • Dessa forma, o único jeito de fugir desta cobrança adicional seria levar a produção 100% para os Estados Unidos.
  • Por um lado, isso incentivaria a economia do país, além de abrir milhares de novos empregos para os norte-americanos.
  • Por outro, no entanto, o preço do iPhone, carro chefe da empresa, poderia disparar.
  • As informações são da CNN.
Trump quer usar as tarifas para reaquecer indústrias dos EUA (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

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Empresa teria que aceitar reduzir margem de lucro

De acordo com Dan Ives, chefe global de pesquisa de tecnologia da empresa de serviços financeiros Wedbush Securities, os iPhones fabricados nos EUA poderiam custar mais de três vezes o preço atual. Isso significa que eles poderiam ser vendidos por US$ 3.500 (mais de R$ 21 mil).

Este seria um reflexo do custo maior de produção dentro do país em comparação com a Ásia.

Além disso, a Apple teria que gastar uma verdadeira fortuna (cerca de US$ 30 bilhões) apenas para mover 10% de sua atual cadeia de produção para o território norte-americano.

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Passar a produção para os EUA teria um alto custo para a Apple (Imagem: 1000 Words/Shutterstock)

É claro que todo este processo não seria imediato. Dessa forma, a companhia enfrentaria uma alta expressiva nos gastos e só começaria a ter o retorno esperado anos depois (desde que os norte-americanos aceitassem pagar mais pelo iPhone).

Para Dan Ives, a Apple ainda teria que estar disposta a reduzir suas margens de lucro, o que provavelmente retiraria ela da disputa pelo posto de empresa mais lucrativa do mundo.

A fabricante do iPhone não se manifestou publicamente sobre as previsões do especialista.

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TSMC pode ser multada em bilhões por violar regras de chips

A Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSMC) está sujeita a uma multa de US$ 1 bilhão (R$ 5,9 bilhões) por supostamente ter exportado chips para processadores da Huawei, violando regras comerciais dos Estados Unidos. A informação é da Reuters.

O Departamento de Comércio americano está investigando a venda de quase três milhões de chips da empresa taiwanesa para a chinesa Sophgo, de soluções em nuvem.

Os aparelhos, no entanto, teriam acabado em processadores de IA da Huawei.

Por se tratar de fabricação com tecnologia americana, o chip da TSMC está sujeito a controles de exportação dos EUA, que impediu a venda de certos chips avançados para clientes na China — incluindo a Huawei.

Huawei está proibida de adquirir tecnologias americanas sem licença (Imagem: HJBC/iStock)

As ações da TSMC caíram quase 3% e foram negociadas em leve baixa após a notícia, segundo a Reuters. Altos funcionários consultados pela reportagem disseram que planejam buscar penalidades maiores para violações de exportação.

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Momento delicado

A investigação ocorre ao mesmo tempo em que a guerra comercial toma conta das relações EUA-Taiwan. Na semana passada, o presidente Donald Trump anunciou uma taxa de 32% sobre as importações de Taipei, excluindo chips.

Trump taxou importações de Taipei em 32% (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

Em março, a TSMC havia prometido um investimento de  US$ 100 bilhões nos Estados Unidos, com a construção de cinco instalações adicionais de chips nos próximos anos.

Em uma declaração enviada à Reuters, a porta-voz da TSMC, Nina Kao, disse que a empresa não fornece serviços para a Huawei desde setembro de 2020, e que a companhia está cooperando com o Departamento de Comércio.

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Tarifas de Trump: o drástico efeito no setor automotivo

As tarifas de 25% sobre veículos importados, implementadas na semana passada pelo presidente Donald Trump, já estão afetando a indústria automobilística. As informações são do New York Times.

Empresas como Jaguar Land Rover, Stellantis e Audi pararam de exportar carros para os EUA, fecharam fábricas no Canadá e no México e demitiram trabalhadores.

As tarifas, que podem aumentar o custo de alguns carros em mais de US$ 20 mil, podem reduzir a demanda e aumentar o preço dos veículos.

Embora algumas montadoras, como a General Motors, planejem aumentar a produção nos EUA, muitas ainda estão tentando descobrir como evitar aumentar os preços, o que poderia afetar a acessibilidade para os consumidores.

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Tarifas podem aumentar significativamente o custo de fabricação dos automóveis, subindo também o valor de venda para o consumidor – Imagem: Eugene_Photo/Shutterstock

Diante de futuro incerto, modelos podem sair de linha nos EUA

  • A estratégia de algumas montadoras é focar em SUVs e picapes, que são mais lucrativos e fabricados nos EUA, mas isso pode resultar em menos opções acessíveis para os compradores.
  • A longo prazo, não está claro como as tarifas afetarão a produção e as vendas de carros, mas algumas empresas estrangeiras, como a Jaguar Land Rover, podem optar por parar de vender certos modelos nos EUA, o que pode reduzir a oferta e permitir que as montadoras restantes aumentem os preços.
  • Além disso, as tarifas sobre autopeças, que entrarão em vigor em maio, também afetarão os veículos fabricados nos EUA, aumentando ainda mais os custos de reparo.

O impacto dessas políticas ainda é incerto, mas, enquanto isso, os consumidores estão se apressando para comprar carros antes da implementação total das tarifas.

Fileira de carros de várias cores
Consumidores cogitam adquirir novos veículos antes que o impacto das tarifas fique maior (Imagem: Mikbiz/Shutterstock)

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Tarifas de Trump: pode sobrar até para Hollywood!

As tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tiveram como alvo todos os países do mundo. Mas não é segredo que a medida tenha como principal objetivo a China, principal concorrente dos norte-americanos.

Até agora, o tarifaço sobre os chineses foi de 54%, mas pode chegar a 104% no futuro. Isso porque a Casa Branca ameaçou aumentar as taxas caso haja retaliações, o que Pequim já prometeu fazer.

E até mesmo Hollywood pode sofrer as consequências desta guerra comercial.

China representa a segunda maior bilheteria do mundo

No fim de semana passado, A Minecraft Movie, da Warner Bros. e da Legendary, quebrou a hegemonia do blockbuster local Ne Zha 2, que já durava 10 semanas. Foram mais de US$ 2,11 bilhões em arrecadação na China.

Guerra comercial pode afetar até mesmo o cinema (Imagem: New Africa/Shutterstock)

No entanto, este grande resultado pode não significar muita coisa, especialmente pensando no futuro das produções estrangeiras em território chinês. De acordo com a Variety, o governo da China estuda diversas maneiras de retaliar as tarifas anunciadas pela Casa Branca.

Uma das medidas potenciais é a redução ou proibição total das importações de filmes norte-americanos. Lembrando que a China representa a segunda maior bilheteria do mundo para os filmes dos EUA e que uma ação do tipo causaria grandes prejuízos econômicos para a indústria cinematográfica norte-americana.

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Retrato de Trump.
Medida seria uma retaliação aos anúncios recentes de Trump (Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock)

Mercado chinês já conta com regras bastante rígidas

  • As autoridades chinesas possuem o controle absoluto sobre a distribuição de filmes no país.
  • Os longas estrangeiros só podem ser legalmente disponibilizados em território chinês por meio de uma das duas empresas estatais criadas para este fim.
  • Além disso, existe uma cota de importação de 34 filmes.
  • Em outras palavras, é necessário escolher quais as produções que irão disputar com as obras chinesas.
  • De qualquer forma, ser exibido na China pode impulsionar (e muito) a bilheteria de um filme.

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Apple tem um plano para minimizar tarifaço de Trump

As tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, provocaram pânico nas Bolsas de Valores do mundo todo. Empresas de praticamente todos os setores acumulam prejuízos em meio ao aumento do temor de uma recessão global.

Uma das mais afetadas é a Apple. A fabricante do iPhone perdeu quase US$ 640 bilhões (cerca de R$ 3,7 trilhões) em somente três dias de negociação. Mas a big tech já começou a se movimentar para tentar reduzir os impactos negativos.

Impactos das tarifas para a Apple podem ser enormes

  • De acordo com analistas, a Apple é uma das empresas mais vulneráveis à guerra comercial desencadeada pelas tarifas.
  • Isso ocorre devido à sua alta dependência da China, que agora enfrenta tarifas de 54% sobre seus produtos.
  • Embora a companhia possua unidades de produção em outros países, como Índia, Vietnã e Tailândia, esses locais também foram afetados pelas novas tarifas, aumentando a apreensão dos investidores.
  • Segundo estimativas do UBS (Banco da União da Suíça), o preço do iPhone poderia subir em até US$ 350, representando um aumento de cerca de 30% em relação ao preço atual.
  • Isso traria graves prejuízos num momento em que a Apple já tenta encontrar formas de evitar a queda nas vendas do produto.
Tarifas devem encarecer preço do iPhone (Imagem: Hadrian/Shutterstock)

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Vizinha da China aparece como solução

Em meio ao cenário bastante delicado, a empresa estaria considerando importar mais iPhones da Índia. Apesar do país também ter sido tarifado, em 26%, os impactos seriam muito menores do que manter a produção na China.

De acordo com reportagem do Wall Street Journal, a Apple vê o território indiano como uma medida de curto prazo enquanto busca negociar com o governo Trump para obter uma isenção das tarifas.

Em troca, ela abriria mão da produção na China.

Ideia é levar a produção dos iPhones majoritariamente para a Índia (Imagem: Arifin_321/Shutterstock)

Atualmente, a capacidade de produção da companhia é de 25 milhões de iPhones por ano na Índia. Destes, cerca de 10 milhões são comercializados no mercado local e o restante vendido para outros países. Dessa forma, caso feche as operações na China, a empresa deveria aumentar (e muito) a produção em território indiano para atender a demanda global.

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Parece que a lua de mel de Trump e Musk acabou, segundo jornal

Elon Musk se tornou um dos principais aliados do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A proximidade entre eles é tanta que o bilionário foi nomeado para chefiar o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) da Casa Branca.

No entanto, parece que esta relação começou a azedar. E o motivo seriam as tarifas econômicas recíprocas anunciadas pelo republicano na semana passada contra todos os países do mundo.

Musk seria contrário ao tarifaço global

  • De acordo com o The Washington Post, Musk estaria pressionando Trump a reverter a mais recente medida da Casa Branca.
  • O empresário teria feito apelos diretos ao republicano para que derrubasse as tarifas, mas sem sucesso.
  • Após o anúncio das taxações, o bilionário publicou no X (antigo Twitter) críticas a Peter Navarro, assessor de Trump visto como arquiteto do plano tarifário.
  • Musk questionou a formação de Navarro, afirmando que “um PhD em Economia por Harvard é uma coisa ruim, não uma coisa boa”.
  • O sul-africano também compartilhou um vídeo que mostra o economista Milton Friedman falando sobre os benefícios da cooperação comercial internacional.
Musk estaria incomodado com o tarifaço global de Trump (Imagem: Frederic Legrand/Shutterstock)

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Tarifas prejudicam empresas do bilionário

A reportagem cita que Musk estaria preocupado com os impactos das tarifas na economia global. Nos últimos dias, as Bolsas de Valores do mundo todo “derreteram”, causando um prejuízo bilionário para quase todas as empresas e aumentando os temores de uma recessão mundial.

Este cenário seria bastante negativo para diversas empresas do bilionário.

A Tesla, por exemplo, depende bastante da China para fabricar os seus veículos elétricos, e as tarifas de Trump podem afetar diretamente a produção em um momento já delicado da companhia.

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Medidas de Trump causam prejuízos nas operações da Tesla (Imagem: Jonathan Weiss/Shutterstock)

As discordâncias entre Elon Musk e Donald Trump ocorrem em meio a rumores de que o empresário esteja de saída do governo. O bilionário negou a informação, enquanto o republicano admitiu que o sul-africano pode deixar a Casa Branca em breve para cuidar dos próprios negócios.

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Desastre financeiro? Os três piores dias da história da Apple

A Apple enfrenta uma queda rápida em sua capitalização de mercado, perdendo quase US$ 640 bilhões em somente três dias de negociação.

A forte desvalorização das ações da empresa, que totalizou 19% nesse período, é atribuída às crescentes preocupações dos investidores sobre o impacto das novas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump.

Apple é uma das empresas mais expostas a uma guerra comercial

Analistas do mercado financeiro apontam a Apple como uma das empresas mais vulneráveis à guerra comercial desencadeada pelas tarifas, devido à sua alta dependência da China, que agora enfrenta tarifas de 54% sobre seus produtos.

Embora a empresa possua unidades de produção em outros países, como Índia, Vietnã e Tailândia, esses locais também foram afetados pelas novas tarifas, aumentando a apreensão dos investidores.

Empresa pode ter que absorver os custos adicionais das tarifas ou repassá-los aos consumidores. (Imagem: TungCheung/Shutterstock)

O cenário é especialmente preocupante para a Apple, já que a empresa pode ter que absorver os custos adicionais das tarifas ou repassá-los aos consumidores, o que poderia resultar em um aumento significativo nos preços de seus produtos.

Segundo estimativas do UBS (Banco da União da Suíça), o preço do iPhone de ponta da Apple poderia subir em até US$ 350, representando um aumento de cerca de 30% em relação ao preço atual.

Tim Long, analista do Barclays, acredita que a Apple terá que aumentar os preços ou enfrentar uma redução de até 15% em seus lucros por ação. A empresa também pode tentar reorganizar sua cadeia de suprimentos, buscando importar produtos de países com tarifas mais baixas, mas essa estratégia pode levar tempo e gerar custos adicionais.

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Enquanto o mercado de ações mostrou sinais de recuperação na segunda-feira, após uma semana turbulenta, a Apple continuou a registrar perdas significativas, com suas ações caindo 3,7%. Entre as grandes empresas de tecnologia, apenas Microsoft e Tesla também registraram quedas no mesmo dia.

A Apple optou por não comentar as novas tarifas, mas a situação levanta preocupações sobre o impacto a longo prazo das políticas comerciais de Trump na indústria de tecnologia e na economia global.

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