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Tarifas de Trump sobre carros importados podem beneficiar a Tesla

As tarifas de 25% para veículos importados anunciadas por Donald Trump causaram reações negativas no mercado automotivo. Após a confirmação das taxações, as ações de fabricantes europeias, japonesas, sul-coreanas e até norte-americanas caíram de forma significativa.

No entanto, existe uma empresa do setor que pode ser beneficiada: a Tesla, de Elon Musk. Lembrando que o empresário é um grande aliado do presidente dos Estados Unidos e recebeu, inclusive, um cargo na Casa Branca.

Modelos da Tesla podem se tornar mais atrativos

Os modelos vendidos nos Estados Unidos pela montadora de veículos elétricos são produzidos dentro do território norte-americano. Isso significa que a companhia não será impactada pelas novas tarifas impostas por Donald Trump.

Este pode ser um fator importante em um momento delicado enfrentado pela empresa. A Tesla tem encontrado dificuldades em função do aumento da concorrência da BYD e pela diminuição da demanda por veículos eletrificados na Europa.

Proximidade entre Trump e Musk gera desconfianças (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Neste cenário, a taxação pode tornar os carros de Musk mais atrativos para os consumidores norte-americanos. Em último caso, isso poderia aumentar a participação de mercado da empresa dentro dos EUA.

Em pronunciamento na véspera do anúncio sobre as novas tarifas, Trump chegou a afirmar que não recebeu conselhos de Musk sobre o tema. O republicano, entretanto, admitiu que as medidas podem ser “neutras” ou “até mesmo boas” para a fabricante de veículos elétricos.

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Ideia dos EUA é forçar empresas a voltarem a produzir no país (Imagem: Jenson/Shutterstock)

Impactos das tarifas no mercado automotivo

  • As novas tarifas entrarão em vigor a partir do dia 2 de abril.
  • A Casa Branca espera que a medida crie uma arrecadação de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 575 bilhões) em receitas fiscais.
  • De acordo com Trump, as taxações irão ajudar a estimular o crescimento da indústria doméstica do país.
  • No entanto, os consumidores norte-americanos devem acabar pagando de 15% a 20% mais caro pelos veículos.
  • O republicano ainda garante que a taxação ocorrerá de forma permanente, até o final de seu mandato. 

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Tarifas de Trump podem causar aumento nos preços dos carros no Brasil? 

As tarifas de 25% para veículos importados anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entrarão em vigor a partir do dia 2 de abril. Além dos carros, as autopeças importadas pelo país também serão taxadas, mas ainda sem data definida.

Estas medidas trarão reflexos diretos no mundo todo, inclusive no Brasil. Apesar de não exportarmos carros prontos para os EUA, devemos acabar recebendo o excedente da produção dos países que exportam, por exemplo.

O que os consumidores devem esperar?

De acordo com analistas ouvidos pelo G1, a entrada deste excedente da produção que antes era destino aos norte-americanos deve afetar a indústria automotiva brasileiras. E isso pode eventualmente impactar a produção locais. México, Coreia do Sul e Japão são alguns exemplos de países que podem usar o Brasil para desafogar a produção. Isso significa que modelos lançados por estes países podem chegar por aqui mais cedo do que o normal.

Não vejo possibilidade dos carros brasileiros subirem de preço. Só se tivesse um choque grande de demanda, que não é o caso. E os chineses estão desesperados para vender aqui, só que o mercado só cresceu 2,9% até agora. Como ainda podemos ter uma enxurrada de carros novos aqui, não vejo motivo para os preços aumentarem.

Cassio Pagliarini, diretor de estratégia da Bright Consulting

Trump afirmou que a taxação ocorrerá de forma permanente, até o final de seu mandato (Imagem: mark reinstein/Shutterstock)

Já em relação ao mercado de autopeças, os impactos ainda são incertos. Trump adiou em até um mês a taxação destas mercadorias. Apenas em 2023, o Brasil exportou um total de US$ 308 milhões (mais de R$ 1,5 bilhão) em peças automotivas para os EUA.

Dessa forma, as sobretaxadas de 25% pode causar uma recessão na indústria nacional de peças automotivas. As consequências podem incluir produção ociosa, desemprego e até o fechamento de algumas empresas.

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Ideia dos EUA é forçar empresas a voltarem a produzir no país (Imagem: Jenson/Shutterstock)

Mercado automotivo já sente impactos das tarifas

  • A Casa Branca espera que a medida crie uma arrecadação de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 575 bilhões) em receitas fiscais.
  • De acordo com Trump, as tarifas irão ajudar a estimular o crescimento da indústria doméstica do país.
  • No entanto, os consumidores norte-americanos devem acabar pagando de 15% a 20% mais caro pelos veículos.
  • O republicano garante que a taxação ocorrerá de forma permanente, até o final de seu mandato. 
  • O anúncio não foi bem recebido pelo mercado.
  • Fabricantes norte-americanas, europeias, japonesas e coreanas, como Ford, GM, Volkswagen e Honda chegaram a apresentar quedas significativas em suas ações.

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Trump anuncia tarifas de 25% sobre carros importados

O plano do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de taxar as importações de outros países continua firme e forte. Após idas e vindas, o republicano confirmou tarifas para veículos importados de 25%.

Segundo ele, a taxação ocorrerá de forma permanente, até o final de seu mandato. 

O imposto será aplicado a carros e caminhões já montados que forem enviados a território norte-americano. Até mesmo empresas dos EUA poderão ser afetadas.

Carros podem ficar mais caros nos EUA

A Casa Branca espera que a medida crie uma arrecadação de US$ 100 bilhões (cerca de R$ 575 bilhões) em receitas fiscais. De acordo com Trump, as tarifas irão ajudar a estimular o crescimento da indústria doméstica do país.

Trump afirmou que as tarifas entrarão em vigor no dia 2 de abril (Imagem: Chip Somodevilla/Shutterstock)

No entanto, os consumidores norte-americanos devem acabar sendo prejudicados. Isso porque metade de todos os veículos vendidos nos EUA vem de outros países. Com a taxação, estes modelos devem ficar mais caros.

Outra preocupação é em relação ao posicionamento da Europa. Maros Sefcovic, comissário de comércio da Comissão Europeia, o braço executivo da União Europeia, afirmou que o bloco irá avaliar a ação tomada pelos EUA e elaborar uma resposta. Não estão descartadas retaliações econômicas.

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Carros elétricos em linha de produção de uma das montadoras
Ideia é trazer a produção dos veículos de volta para os EUA (Imagem: Jenson/Shutterstock)

O que está por trás das tarifas

  • A decisão de aplicar as tarifas faz parte da estratégia da Casa Branca de reduzir o déficit comercial com vários países.
  • Além dos veículos importados, o governo dos EUA já anunciou novas taxas sobre o aço, alumínio e uma série de outros produtos.
  • No caso das nações europeias, o balanço para os norte-americanos é negativo: US$ 350 bilhões (cerca de R$ 1,9 trilhão).
  • Trump também pretende atrair empresas de volta ao país.
  • Ele mesmo admite que a taxação será suspensa se a produção dos veículos acontecer dentro dos EUA, o que impulsionaria a indústria doméstica e geraria novos empregos por lá.

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Trump: como o presidente dos EUA quer acalmar CEOs

A reunião realizada nesta terça-feira (11) entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com cerca de 100 CEOs das mais diversas empresas, não só mostrou a pressão em cima do líder máximo estadunidense, mas, também, como ele está tranquilo quanto ao futuro econômico do país.

CEOs de empresas, como Walmart, JPMorgan, Citigroup, Goldman Sachs e Wells Fargo, ouviram de Trump suas políticas econômicas, que incluem tarifas, visando corrigir desequilíbrios comerciais, trazer empregos de volta aos EUA e combater o tráfico de narcóticos ilegais.

Segundo ele, “as tarifas vão gerar muito dinheiro para este país” e atrair empresas estrangeiras para construírem fábricas nos Estados Unidos.

Reunião entre Trump e CEOs ocorre em momento que mercado de ações dos EUA está em queda (Imagem: Jonah Elkowitz/Shutterstock)

No entanto, as políticas tarifárias, especialmente aquelas que afetam Canadá e México, geraram preocupações nos mercados financeiros, pois podem elevar os preços para as empresas, aumentar a inflação e prejudicar a confiança do consumidor.

Tarifas de Trump ameaçam crescimento econômico

  • Como lembra a Reuters, desde a eleição de Trump, o índice S&P 500, amplamente considerado o melhor indicador de ações nos EUA, caiu 3,6%, e os temores de desaceleração econômica se intensificaram, com os consumidores se tornando mais pessimistas sobre suas perspectivas;
  • Além disso, um estudo mostrou que a política de tarifas pode afetar negativamente a confiança no crescimento econômico a curto prazo;
  • Trump já impôs tarifas de 20% sobre produtos chineses e de 25% sobre produtos importados de Canadá e México;
  • Embora tenha suspendido algumas dessas tarifas até abril, quando anunciará nova política tarifária global, os efeitos dessas medidas continuam a ser tema de debate.

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O presidente afirmou que, a curto prazo, as políticas podem causar algum “sofrimento“, mas trarão benefícios a longo prazo. No entanto, economistas do Goldman Sachs reduziram suas previsões de crescimento para 2025 e aumentaram as projeções de inflação devido ao impacto das tarifas.

A Business Roundtable, que representa os principais líderes empresariais, defendeu a permanência dos cortes de impostos e a reforma regulatória, mas pediu que o governo remova rapidamente as tarifas para evitar impacto econômico negativo.

Ao mesmo tempo, o grupo enfatizou a importância de manter os benefícios do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (USMCA, na sigla em inglês), assinado durante o primeiro mandato de Trump, com México e Canadá.

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Empresas tentam avaliar o impacto econômico de Donald Trump (Imagem: Evan El-Amin/Shutterstock)

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Trump defende tarifas em reunião com CEOs e empresas temem recessão

Em um cenário de crescentes temores econômicos que impactaram o mercado de ações, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reforçou nesta terça-feira (11) sua defesa das políticas tarifárias durante um encontro com CEOs das maiores empresas americanas.

A reunião, que ocorreu em Washington, serviu como palco para debates sobre o impacto das tarifas na economia e a resposta das empresas às políticas do governo.

Encontro com CEOs e defesa das tarifas

Trump se reuniu com cerca de 100 CEOs, membros da Business Roundtable, um influente grupo que representa grandes empresas americanas. Durante o encontro, o presidente republicano reafirmou sua crença no potencial positivo das tarifas, argumentando que elas gerarão receita para o país e incentivarão empresas estrangeiras a investir na produção nos Estados Unidos.

As políticas econômicas de Trump, marcadas por uma série de anúncios de tarifas sobre importações, têm gerado apreensão nos mercados globais. O presidente, no entanto, insiste que essas medidas são necessárias para corrigir relações comerciais desequilibradas, recuperar empregos e combater o fluxo de drogas ilegais.

Donald Trump reforçou sua defesa das políticas tarifárias durante encontro com CEOs em Washington. (Imagem: Evan El-Amin/Shutterstock)

Temores de recessão

A perspectiva de que as tarifas aumentem os custos para as empresas, impulsionando a inflação e prejudicando a confiança do consumidor, assusta os mercados. As ações americanas continuaram a trajetória de queda iniciada na semana anterior, com o índice S&P 500 registrando uma queda de 3,6% desde a eleição de Trump em novembro do ano passado e de 5,3% no acumulado de 2025.

Investidores temem que as políticas comerciais de Trump levem a uma desaceleração econômica. As empresas americanas, por sua vez, buscam avaliar o impacto das políticas de Trump em seus negócios. A Business Roundtable, que representa os CEOs presentes na reunião, expressou preocupação com as tarifas, alertando para o risco de um “impacto econômico sério”.

O grupo também defendeu a manutenção do acordo de livre comércio com o México e o Canadá, assinado durante o primeiro mandato de Trump. Além disso, a Business Roundtable pediu a aprovação de cortes de impostos e a continuidade da reforma regulatória nos setores de energia, infraestrutura e manufatura.

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O cenário econômico americano segue em constante mudança com as políticas de Trump. (Imagem: I do it studio/Shutterstock)

Apesar dos temores de recessão, Trump se mostrou otimista em relação ao futuro da economia americana. Ele afirmou que “os mercados vão subir e vão cair”, mas que é preciso “reconstruir nosso país”.

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Economistas do Goldman Sachs Group, no entanto, revisaram suas projeções de crescimento para 2025 e aumentaram a previsão de inflação, “ambos com base em suposições tarifárias mais adversas”. A previsão ainda é positiva para o ano, mas demonstra a incerteza em relação ao impacto das políticas de Trump.

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Volkswagen tem um grande desafio pela frente, segundo relatório

A Volkswagen é uma das maiores montadoras do mundo. Aqui no Brasil, principalmente para os mais velhos, carros da Volks sempre foram sinônimo de confiabilidade e força. O motor alemão é um fenômeno – vide a quantidade de Fuscas que ainda estão rodando por aí. O mesmo vale para Gols. E Kombis

Mesmo com todo esse histórico, a companhia enfrenta grandes desafios no mercado atual. Demissões em massa, queda nas vendas, fechamento de fábricas… Isso tem explicação no aumento da competividade global e no crescimento das empresas chinesas. Não somente as que produzem carros elétricos. A verdade é que é difícil concorrer contra rivais que oferecem alta tecnologia e preços baixos.

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Foi justamente na China o maior baque sofrido. Dados do China Automotive Technology and Research Center mostram que a marca alemã foi a empresa que mais vendeu veículos no país asiático entre 2008 e 2023. Esses longos 15 anos de reinado foram interrompidos pela BYD e seus EVs.

A tendência de baixa continuou no ano passado, quando a Volks registrou um tombo de 10% no seu principal mercado. A gigante também foi mal na própria casa: a Europa. No mesmo período, a empresa praticamente andou de lado e os emplacamentos caíram 0,01% no Velho Continente.

Você pode até ter lido aqui e ali alguns textos sobre as dificuldades que a Volks enfrenta. Nenhum deles, porém, fala em uma crise flagrante. Isso porque a companhia teve um resultado positivo nas Américas – e foi isso que salvou o balanço de 2024. O problema é que 2025 deve ser bem diferente…

A Volks tem uma lista de carros icônicos, entre eles o Fusca – Imagem: Divulgação/Volkswagen

Más notícias para a Volkswagen

  • As vendas da Volks cresceram expressivos 15% na América do Sul no ano passado.
  • E tiveram uma alta de 6% na América do Norte – resultado sustentado, principalmente, pelos Estados Unidos, que cresceram 15,2% no período.
  • A má notícia para a marca alemã – e que deve derrubar esses números – são as tarifas de importação do novo governo Donald Trump.
  • Um relatório recente da empresa Jato Dynamics descobriu que 44% dos veículos do Grupo Volkswagen vendidos nos EUA são feitos no México.
  • E o México está na lista de países taxados – uma alíquota de 25% junto ao Canadá.
  • Será extremamente difícil lidar com 44% dos produtos da empresa de repente ficando 25% mais caros.
  • E são produtos importantes da marca, como o Audi Q5, o VW Tiguan, o VW Taos e o VW Jetta.
  • A Volks até se movimentou nos bastidores e pediu ao governo americano que reconsidere sua decisão.
  • Trump, no entanto, permanece irredutível.
Ainda não sabemos até onde irão as política tarifárias de Trump, mas uma coisa já podemos afirmar: elas estão complicando a vida de muita gente – Imagem: mark reinstein / Shutterstock

O que vem na sequência?

A questão das tarifas fica ainda mais grave se levarmos em consideração o cenário global – sobre o qual falamos lá em cima. Com as vendas estagnadas na Europa e em baixa na China, os Estados Unidos se tornaram um mercado importante para a Volkswagen.

A empresa, por enquanto, está em compasso de espera. É preciso entender a essência dessas tarifas: se elas são uma espécie de moeda de troca temporária ou se elas farão parte de uma sólida política governamental.

A segunda opção é o pior dos mundos para a montadora alemã, que deve fazer um ajuste de rota no caso da manutenção dessas taxas por muito mais tempo. Isso pode significar diminuir a produção e apostar em modelos mais caros apenas.

A verdade é todas as montadoras estrangeiras devem sofrer nesse processo. O caminho da Volks, no entanto, parece mais tortuoso. Uma prova de fogo para essa que ainda é uma das maiores empresas do mundo.

As informações são do Inside EVs.

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Mercado automotivo pode entrar em uma nova era; entenda

A indústria automobilística da América do Norte enfrenta um momento de incerteza com a implementação de novas tarifas. As tarifas de importação impostas por Donald Trump, que afetam tanto o Canadá quanto o México, somadas ao aumento de taxas para a China, ameaçam desestabilizar a cadeia de suprimentos global e impactar diretamente a produção de veículos, especialmente os elétricos.

As tarifas, que visam proteger a indústria automotiva dos EUA, podem resultar em outro efeito colateral: aumentos significativos nos preços dos carros, impactando diretamente o bolso do consumidor final.

O que as tarifas significam para a produção de veículos

A produção de veículos, que depende de uma complexa rede de fornecedores internacionais, também pode ser drasticamente afetada, levando a paralisações e atrasos na entrega de veículos, incluindo os VEs, que já enfrentam desafios de produção.

Diante desse cenário, as montadoras se veem em uma encruzilhada. O investimento em novas tecnologias pode ser comprometido, já que os custos de produção tendem a aumentar.

Incerteza regulatória dificulta o planejamento a longo prazo, essencial para o desenvolvimento de novas tecnologias e a transição para a eletrificação. (Imagem: Jenson/Shutterstock)

Enquanto isso, a General Motors (GM) anunciou recentemente a contratação de um diretor de Inteligência Artificial (IA), demonstrando o crescente reconhecimento do papel da IA na indústria automobilística. A GM busca integrar a IA em diversas áreas, desde a produção e controle de qualidade até o desenvolvimento de veículos autônomos e o atendimento ao cliente.

Já na Europa, a União Europeia (UE) flexibiliza suas metas de emissões para as montadoras, permitindo um sistema de créditos que visa facilitar a transição para veículos mais limpos. A medida, embora criticada por alguns ambientalistas, busca dar mais flexibilidade às montadoras, que também enfrentam desafios no Velho Continente.

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Em resumo, a indústria automobilística global enfrenta um período de transformação, impulsionado por mudanças regulatórias, avanços tecnológicos e a crescente demanda por veículos mais sustentáveis. O impacto das tarifas na América do Norte, o investimento em IA e a flexibilização das metas de emissões na Europa são exemplos de fatores que moldam o futuro do setor.

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