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Supersafira pode acabar com telas quebradas e óculos embaçados

Uma equipe de cientistas da Universidade do Texas em Austin desenvolveu uma técnica para aprimorar a safira, transformando o cristal em um material inovador. A descoberta pode levar a telas de celular inquebráveis, óculos que não embaçam e para-brisas que repelem poeira, entre outras aplicações com a “supersafira”.

Publicado na revista Materials Horizons, o estudo demonstra como nanoestruturas de safira podem combinar resistência mecânica com funcionalidades avançadas, como autolimpeza e redução de reflexo. A pesquisa foi liderada pelo professor Chih-Hao Chang e contou com a colaboração de estudantes de pós-graduação e doutorado.

A safira é um dos materiais mais duros conhecidos, superado apenas pelo diamante. Sua resistência a arranhões já o tornou essencial em dispositivos como câmeras e sensores militares. No entanto, sua fabricação em escala reduzida era um desafio devido à sua rigidez.

“A safira é um material de alto valor devido à sua dureza e muitas outras propriedades favoráveis”, disse Chih-Hao Chang, professor associado do Departamento de Engenharia Mecânica Walker e líder da nova pesquisa. “Mas as mesmas propriedades que a tornam atraente também dificultam sua fabricação em pequena escala.”

Professor Chih-Hao Chang com Mehmet Kepenekci e Andrew Tunell, membros de seu laboratório. (Imagem: Divulgação)

Onde a nova “supersafira” pode ser usada?

As novas nanoestruturas desenvolvidas pela equipe mantêm a robustez da safira tradicional, mas com propriedades adicionais inspiradas na natureza:

  • Antirreflexo: Com um design inspirado nos olhos das mariposas, as estruturas melhoram a transmissão de luz e reduzem o brilho.
  • Autolimpeza: Superfícies super-hidrofílicas evitam o embaçamento, enquanto versões hidrofóbicas imitam o efeito da folha de lótus, fazendo gotas de água escorrerem.
  • Resistência à poeira: Testes mostraram que 98,7% da superfície permanece livre de partículas apenas com a ação da gravidade.
supersafira
supersafira (Imagem: Divulgação)

“Essas nanoestruturas são tradicionalmente frágeis, mas ao produzi-las em safira, resolvemos esse problema”, completou Chien.

Embora não sejam tão resistentes a arranhões quanto a safira tradicional, a “supersafira” repele neblina, poeira e brilho com capacidades de autolimpeza.

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“Nossas superfícies de safira autolimpantes conseguem manter 98,7% da área livre de poeira usando apenas a gravidade”, disse Andrew Tunell, o aluno que conduziu os experimentos de adesão de poeira. “Esta é uma melhoria significativa em relação às tecnologias existentes de mitigação de poeira e é particularmente benéfica para aplicações no espaço, onde a água não está prontamente disponível para limpeza.”

Os pesquisadores buscam agora ampliar a produção para escalas comerciais e refinar as propriedades do material. Parcerias com indústrias de tecnologia e aeroespacial devem acelerar a aplicação prática da descoberta.

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Monitor-ultrawide

5 desvantagens dos monitores ultrawide que você deve considerar antes de comprar um

Os monitores ultrawide podem ser bem úteis, principalmente para gamers e profissionais que necessitam de telas grandes para aumentar a produtividade. Esses equipamentos são comparáveis à utilização de duas telas, pois oferecem um campo de visão ampliado devido às bordas horizontais.

Além disso, proporcionam mais espaço de trabalho, uma experiência de jogo imersiva e resolução aprimorada. Entretanto, apesar das diversas qualidades, esses equipamentos também possuem algumas desvantagens. Por isso, antes de comprá-los, é essencial saber quais são as desvantagens. 

5 desvantagens dos monitores ultrawide que você deve considerar antes de comprar um

Para ajudá-lo a decidir se deve comprar ou não um monitor ultrawide, listamos 5 desvantagens para você saber antes de realizar a aquisição. Confira abaixo!

5 – Ocupa muito espaço físico 

O local onde você deseja utilizar o monitor ultrawide tem bastante espaço para você colocá-lo e ainda organizar suas outras coisas? Se sim, maravilha, pois o equipamento tem uma medida que costuma ser maior do que os monitores tradicionais, o que pode dificultar na hora de arrumá-lo no local. 

Ilustração gerada por IA na Freepik – Imagem: Freepik

Além disso, os suportes também são grandes e ocupam bastante espaço, pois o arranjo usual de tripé necessita de pernas mais longas para proporcionar estabilidade, porque grande parte dos monitores ultrawide são curvos, fazendo com que o centro da massa fique na frente da tela em vez de dentro dela, além da largura extra do item. 

4 – Games sem suporte têm a qualidade afetada

Apesar de haver um avanço no quesito de suporte a resoluções ultrawide, mesmo os games que contam com suporte nativo sofrem com problemas na interface de usuário ou noutros elementos na tela. Um exemplo disso é o jogo The Witcher 3, que apresenta uma distorção nas bordas da tela.

O game X4: Foundations também é outro que sofre com esse problema. Enquanto o personagem voa pelo universo, tudo fica muito bonito, porém, os elementos da interface se agrupam no meio da tela, dando a impressão de que você está jogando em um monitor de 16:9 com as laterais estendidas de maneira improvisada. 

Todavia, vale ressaltar que isso acontece apenas com alguns jogos. Produções como Microsoft Flight Simulator são sensacionais em monitores ultrawide. 

3 – O equipamento exige um hardware atualizado

O hardware atualizado é essencial para que o equipamento entregue as resoluções mais altas. Por exemplo, caso a placa-mãe do PC não tenha saídas HDMI ou DisplayPort, não dá para usar o monitor ultrawide. 

imagem mostra um chip em uma placa de circuito de hardware de um pc
Imagens do hardware de um PC (Reprodução: BoliviaInteligente/Unsplash)

PCs com GPUs integradas também apresentam restrições na resolução máxima. Por isso, avalie o sistema e o poder de processamento do seu computador, e verifique se são suficientes para oferecer a experiência e o desempenho desejados se conectados a uma tela ultrawide.

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2 – É possível sofrer com problemas na reprodução de vídeos

A maioria dos conteúdos disponibilizados para assistir por meio de computadores são gravados na proporção 16:9. Sendo assim, você pode sofrer com o problema de reproduzir vídeos e ter barras pretas nas laterais da tela. Em alguns vídeos, isso pode ocorrer tanto na parte inferior quanto na superior.

Para se encaixarem perfeitamente na tela, os filmes precisam estar na proporção 2.35:1, tendo somente um pequeno letterboxing, ou seja, um pouco de faixas pretas acima e abaixo da imagem.

1 – Preço alto

Os monitores ultrawide geralmente são mais caros do que os tradicionais, pois têm tecnologias integradas e custos de fabricação bem altos. Além do custo do monitor, você pode precisar investir em uma placa de vídeo mais potente para obter a máxima resolução.

No site da Amazon, por exemplo, você encontra diversas opções, mas uma grande parte dos equipamentos custam mais de R$ 1 mil.

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