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Monster Hunter Wilds é uma das mais recentes adições à icônica franquia da Capcom, e rapidamente conquistou os corações dos fãs de action RPG e caçadas épicas. Com um mundo aberto vasto, diversas criaturas desafiadoras e uma infinidade de itens e armas para explorar, os jogadores logo se veem imersos em uma experiência única.
Mas, como acontece com muitos jogos da série Monster Hunter, a pergunta que fica é: quanto tempo leva para terminar Monster Hunter Wilds? Se você está se perguntando quantas horas vai investir até ver os créditos finais, ou mesmo se vale a pena se aprofundar nas atividades secundárias, nós temos as respostas para você.
No decorrer deste texto, vamos explorar o tempo necessário para concluir a missão principal, completar desafios extras e alcançar o tão desejado 100% do progresso. Então, prepare-se para uma jornada de caçadas, explorações e muitas horas de diversão!
O Tempo necessário para terminar Monster Hunter Wilds
Para aqueles que preferem seguir uma linha de progressão mais direta e não se perder nas inúmeras atividades paralelas, a missão principal de Monster Hunter Wilds pode ser completada em cerca de 16 ou 17 horas.
Isso é, claro, para os jogadores que estão focados apenas no objetivo principal: caçar os monstros que dominam o território. Durante essa jornada, o jogador vai desbloquear novos equipamentos, armas e enfrentará desafios cada vez maiores à medida que avança.
Exploração e missões secundárias
Porém, o mundo de Monster Hunter Wilds é vasto e repleto de oportunidades para quem deseja se aprofundar mais. Se você é do tipo que gosta de explorar todos os cantos do jogo e completar as missões secundárias, o tempo de jogo pode se estender consideravelmente.
As missões adicionais, que incluem caçadas opcionais e desafios contra monstros mais raros e difíceis, podem adicionar de 15 a 20 horas à sua experiência. Com isso, o total de horas para finalizar a história principal mais as missões extras fica entre 30 e 36 horas.
A caça aos monstros lendários e o 100% de progresso
Agora, se você está disposto a investir todas as suas energias para alcançar o 100% de progresso, o tempo de jogo aumenta ainda mais. Isso inclui caçar todos os monstros lendários, coletar itens raros, completar todas as missões secundárias, e, claro, conquistar as armaduras mais poderosas.
Personagens enfrentando uma criatura selvagem (Reprodução: Monster Hunter Wilds/Capcom)
Para os jogadores mais hardcore, que buscam descobrir todos os segredos do jogo e desafiar os monstros mais difíceis de todas as regiões, o tempo total de gameplay pode ultrapassar as 90 horas, e até mais, dependendo da habilidade e dedicação de cada jogador.
Além disso, o modo multiplayer de Monster Hunter Wilds permite que você se junte a amigos ou jogadores online para caçar monstros juntos.
Isso pode acrescentar mais algumas horas ao tempo de jogo, já que as caçadas em grupo tendem a ser mais complexas e exigem uma coordenação maior entre os jogadores.
Mesmo para quem deseja apenas terminar a campanha principal, o aspecto multiplayer é algo que pode prolongar a experiência e torná-la ainda mais divertida.
A estimativa apresentada aqui é baseada em dados coletados de jogadores e revisores, bem como na experiência geral do jogo apresentadas em sites como o How Long to Beat. É importante ressaltar que futuras atualizações ou a adição de conteúdo extra podem estender ainda mais a experiência do jogo.
No todo, a quantidade de horas necessárias para terminar Monster Hunter Wilds vai depender do seu estilo de jogo.
Entre os adultos, é bastante comum (ou pelo menos deveria ser) realizar um check-up na saúde com certa frequência, principalmente quando a idade começa a avançar. Uma das principais preocupações são os testes de colesterol, sendo parte importante da triagem de saúde cardiovascular, ainda mais em pessoas que possuem histórico de doenças coronárias na família.
Em contrapartida, as crianças e adolescentes não costumam ter seus níveis de colesterol examinados como rotina, por diversas razões, como falta de informação dos pais, ou até mesmo porque os próprios médicos não costumam pedir esse tipo de exame.
Contudo, essa falta de investigação pode ser um problema em alguns casos, já que níveis altos de colesterol levam ao acúmulo de gordura nas artérias, causando a doença aterosclerótica, principal causa de infarto e AVC. E os altos níveis podem acontecer, inclusive, em crianças e adolescentes. Veja mais na matéria abaixo.
O colesterol é uma substância gordurosa que está presente no organismo humano, sendo importante para a produção dos hormônios, de vitaminas e ácidos biliares, além de ser fundamental para a formação de membranas celulares.
Para acompanhar os níveis de colesterol, é importante realizar um exame de sangue que analisa os níveis de gorduras no organismo (Imagem: pch.vector/Freepik)
Essa substância pode ser encontrada em alimentos de origem animal, como ovo, leite e carne. Algumas das funções do colesterol:
Formação de membranas celulares;
Produção de ácidos biliares, que ajudam na digestão;
Síntese de vitaminas, como a D;
Síntese de hormônios sexuais;
Regula a fluidez da membrana em diversas faixas de temperatura.
Existem dois tipos de colesterol: o HDL, considerado o ‘bom’ e que remove o excesso de colesterol do sangue; e o LDL, conhecido como o ‘ruim’ e que se acumula nas artérias.
É importante tentar conservar níveis saudáveis de HDL, já que, além de remover o excesso de colesterol das células e o levar de volta ao fígado, ajuda a prevenir a formação de placas nas artérias e diminuir o risco de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.
Já o LDL é considerado um problema quando está em excesso, porque pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares como infarto e AVC. Ele transporta colesterol do fígado e do intestino para as células e veias, contribuindo para a formação de placas nas artérias.
Para manter os níveis de colesterol regulares, é importante a ingestão da substância de forma equilibrada, além de acompanhamento médico e nutricional.
Para acompanhar os níveis de colesterol, é importante realizar o exame de sangue chamado lipidograma, que analisa os níveis de gorduras no organismo. Ele é indicado para avaliar o risco de doenças cardiovasculares.
Também pode ser pedido a análise de colesterol total e de suas frações em exames de sangue de rotina, que é feito a partir da coleta de uma amostra de sangue venoso, geralmente do braço.
Antes de fazer o exame, em geral, é recomendado fazer jejum de 8 a 12 horas antes do exame, além de evitar bebidas alcoólicas nos 3 dias anteriores ao exame, e evitar atividades físicas intensas nas 24h anteriores ao exame.
A partir de que idade crianças e adolescentes devem dosar o colesterol?
Em 2023, foi publicado um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) no periódico Archives of Endocrinology and Metabolism, revelando que 24,4% das crianças e adolescentes do Brasil possuem alterações nos níveis totais de colesterol.
Além disso, 19,2% apresentam altas taxas de colesterol LDL, considerado ruim por seus riscos à saúde.
Os altos níveis da lipoproteína no sangue pode levar ao acúmulo lento e progressivo de gordura em nossas artérias, o que pode causar a doença aterosclerótica, que é a principal causa de infarto e acidentes vasculares cerebrais (AVC).
Eles podem provocar a morte ou deixar sequelas nos indivíduos que passam por essas situações.
Orientações de acordo com a idade
De acordo com a cardiologista pediátrica e ecocardiografista fetal, Mirna de Sousa, do Hospital Israelita Albert Einstein em Goiânia, o colesterol já pode ser dosado em crianças de 2 a 8 anos de idade.
A alimentação influencia nos níveis de colesterol, além do histórico familiar (Imagem: pvproductions/Freepik)
A dosagem é ainda mais importante quando os pais ou avós das crianças possuem algum histórico de risco, como infarto, AVC, doença arterial periférica, hipercolesterolemia (colesterol total acima de 240mg/dl, de difícil controle) ou outros fatores de risco cardiovascular (hipertensão, diabetes, tabagismo passivo e obesidade, por exemplo).
Dos 9 aos 12 anos, o exame precisa ser feito em todas as crianças, mesmo que não tenham histórico familiar. Na faixa etária de 12 a 16 anos, a avaliação do colesterol volta a ser de acordo com casos na família ou o surgimento de algum novo fator de risco.
Por fim, dos 17 aos 21 anos, é recomendado que todos façam pelo menos uma triagem do colesterol. Se os níveis estiverem alterados, o exame deve ser repetido a cada seis meses, até voltarem ao normal. Já para menores de 2 anos, não existe a indicação de triagem.
De acordo com a profissional, na infância, a elevação do colesterol é assintomática, mas a lesão das artérias começa de forma muito precoce.
Por conta disso, existe a importância do diagnóstico ainda no começo, para que os pais iniciem mudanças no estilo de vida da criança, uma vez que é na infância que se estabelecem os hábitos que se leva para a vida toda. Sendo assim, não há um momento melhor para esse tipo de intervenção.
Mirna ainda complementa que, em sua visão, vivemos atualmente uma “pandemia de doenças do aparelho cardiovascular”, cujo início pode acontecer na infância.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informa que as doenças cardiovasculares matam quase 18 milhões de pessoas por ano no mundo. “É fundamental investirmos em prevenção, pois nenhuma medida terapêutica isolada até hoje teve impacto em reduzir mortalidade”, alerta a médica do Einstein.
Existe tratamento?
Quando existe o diagnóstico de alteração do colesterol, a primeira recomendação é não medicar, sendo que o ideal é apostar na mudança de estilo de vida, principalmente na prática de atividades físicas regulares e adaptações na dieta.
Os alimentos saudáveis precisam ter preços acessíveis, para estimular uma melhor dieta entre os adultos e as crianças (Imagem: senivpetro/Freepik)
Dependendo do caso, também pode ser que outras doenças estejam levando ao quadro, como diabetes ou problemas renais. Nesses casos, a dieta e mudança no estilo de vida devem ser alinhadas a medicações específicas, prescritas pelo médico.
Mirna explica: “É importante ressaltar que, diferentemente do que acontece com adultos, o uso de medicações depende da faixa etária. Crianças mais velhas podem ser tratadas como adultos, mas o médico deve ser sempre consultado para particularizar o tratamento”.
A médica ainda reforça que é preciso não só divulgar que um estilo de vida saudável previne esse tipo de doença, mas que também é preciso estimular e viabilizar esse estilo de vida.
Para que isso aconteça, é preciso que haja atividades físicas e educação alimentar nas escolas. Parques e praças podem ser meios de facilitar o acesso à prática de exercícios, e os alimentos saudáveis precisam ter preços acessíveis. “Os ultraprocessados devem ser taxados e mais caros para desencorajar seu consumo, assim como acontece com cigarro e álcool”, sugere Sousa.
As zebras são animais fascinantes, conhecidos por sua pelagem característica formada por listras pretas e brancas. Mas você já se perguntou por que zebras têm listras? Essa peculiaridade sempre intrigou cientistas e estudiosos da natureza.
Ao longo dos anos, diversas teorias foram propostas para explicar essa característica única desses equinos africanos.
Uma das hipóteses mais aceitas sugere que as listras atuam como um mecanismo de defesa contra predadores, dificultando que leões e hienas foquem em um único indivíduo no meio do grupo.
Outra possibilidade é que as listras ajudam na termorregulação, permitindo que esses animais resistam melhor ao calor escaldante das savanas africanas. Além disso, há estudos que indicam que as listras podem confundir insetos, como moscas tsé-tsé, reduzindo a quantidade de picadas e infecções.
Mas será que as zebras conseguem se diferenciar entre si, apesar de suas listras serem tão semelhantes? A resposta surpreende: sim, elas se reconhecem! Para isso, utilizam o olfato, hormônios e sinais comportamentais.
Como e por que zebras têm listras?
A ciência já descartou a ideia de que as listras servem apenas para camuflagem, pois zebras vivem em planícies abertas onde o preto e branco contrastam com o ambiente. No entanto, estudos revelaram que as listras têm múltiplas funções evolutivas que beneficiam esses animais em diferentes aspectos.
Zebra parada na savana, observando o ambiente (Foto: Gusjer/Flickr)
Uma das principais razões para a existência das listras é a chamada “hipótese da desorientação de predadores”. Quando um grupo de zebras corre junto, suas listras criam um efeito visual dinâmico, tornando difícil para predadores isolarem um único alvo. Isso reduz as chances de ataque bem-sucedido de leões e outros carnívoros.
Outro fator importante é a regulação térmica. As zebras vivem em regiões muito quentes, e estudos sugerem que suas listras ajudam a equilibrar a temperatura corporal. A teoria é que o preto absorve calor e o branco reflete, criando microcorrentes de ar que ajudam a resfriar o animal.
Além disso, uma das descobertas mais interessantes correlaciona as listras com insetos. Isso porque moscas hematófagas (que se alimentam de sangue), como as moscas tsé-tsé e as mutucas, têm mais dificuldade em pousar sobre pelagens listradas, pois seu sistema de visão não consegue processar corretamente os padrões das zebras. Isso reduz a incidência de doenças transmitidas por esses insetos.
Apesar de todas as zebras parecerem muito semelhantes aos olhos humanos, elas conseguem se diferenciar umas das outras. O segredo está em seu olfato e comportamento social. Cada zebra tem um padrão único de listras, assim como humanos têm impressões digitais distintas, o que facilita o reconhecimento entre indivíduos da mesma espécie.
Duas zebras no Serengeti (Foto: D. Gordon E. Robertson)
Mas o fator mais determinante para o reconhecimento não está apenas na visão, e sim no olfato. Zebras utilizam feromônios e sinais químicos para identificar seus companheiros. Esses cheiros corporais permitem que uma mãe reconheça seu filhote e que membros do grupo saibam quem é quem, mesmo em meio a uma grande manada.
Além disso, o comportamento e os sons emitidos pelas zebras também são essenciais para a identificação. Elas possuem vocalizações e gestos específicos que ajudam na comunicação e diferenciação entre indivíduos.
Assim, mesmo com padrões de listras similares, cada zebra é única para as outras dentro do grupo. As listras das zebras não são apenas um detalhe estético, mas uma adaptação evolutiva extremamente útil.
Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii é um dos lançamentos mais esperados da franquia Yakuza, que, com sua combinação de ação, exploração e narrativa envolvente, promete proporcionar horas e horas de entretenimento.
Ambientado em uma versão fictícia de Honolulu, no Havaí, o jogo segue as aventuras de um novo protagonista, enfrentando piratas, gangues e o tradicional submundo do crime. Se você é fã da série, provavelmente está se perguntando: quanto tempo leva para terminar Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii?
Se você quer apenas seguir a história principal ou está disposto a se perder nas diversas atividades secundárias, as respostas podem variar.
Neste guia, vamos explorar o tempo médio de gameplay para diferentes tipos de jogadores e entender o que você pode esperar de cada tipo de experiência dentro do jogo. Seja você um jogador focado na história ou está ávido por cada detalhe, esse título certamente tem muito a oferecer.
O tempo necessário para a Trama Principal
Para quem deseja focar exclusivamente na narrativa de Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii, sem se distrair com as inúmeras missões paralelas, o tempo necessário para terminar o jogo será consideravelmente menor.
Motim em um navio durante o jogo “Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii” (Divulgação: Steam)
Se você seguir apenas a linha principal do enredo, pode esperar gastar algo em torno de 18 a 20 horas para chegar ao final do jogo.
O enredo do game é repleto de reviravoltas, personagens carismáticos e, claro, combates intensos. A história se desenrola de forma dinâmica, mesclando momentos de ação com uma trama envolvente que explora o submundo do crime e as disputas de poder no Havaí.
A narrativa é cativante e, para quem preferir focar apenas na progressão principal, o jogo oferece uma experiência satisfatória dentro de um tempo razoável.
Tempo de jogo com Missões Secundárias
Se você é daqueles que gosta de explorar tudo o que um jogo tem a oferecer, incluindo missões secundárias, minijogos e interações com NPCs, a duração de Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii se expande consideravelmente.
Após completar a missão principal, você poderá se aprofundar em diversas atividades paralelas que enriquecem ainda mais a experiência do jogo. Essas missões podem incluir tarefas como resgatar civis, derrotar chefes de gangues rivais, participar de corridas de barcos e até mesmo envolver-se em disputas comerciais.
Jogadores que se dedicam a essas atividades secundárias podem esperar gastar entre 30 a 35 horas no total, o que já oferece um bom equilíbrio entre a narrativa principal e o conteúdo extra.
Vale lembrar que mesmo as missões secundárias se entrelaçam com a história principal, proporcionando novos elementos que aprofundam a trama e revelam mais sobre o universo do jogo.
Para os jogadores mais dedicados que desejam completar tudo o que game tem a oferecer, o tempo de gameplay pode facilmente ultrapassar 40 horas.
Briga na costa durante o game “Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii” (Divulgação: Steam)
A jornada para alcançar 100% de progresso no jogo envolve desbloquear todas as conquistas, completar todas as missões secundárias, encontrar colecionáveis e realizar todas as atividades extras.
Se você busca explorar cada canto da cidade, enfrentar todos os desafios disponíveis e descobrir cada segredo escondido, prepare-se para uma experiência ainda mais longa.
Além disso, o jogo oferece uma variedade de minijogos e atividades adicionais que mantêm a diversão em alto nível e são essenciais para quem busca a experiência completa.
A estimativa apresentada aqui é baseada em dados coletados de jogadores e revisores, bem como na experiência geral do jogo apresentadas em sites como o How Long to Beat. É importante ressaltar que futuras atualizações ou a adição de conteúdo extra podem estender ainda mais a experiência do jogo.
Em matéria recente à BBC, especialistas apontaram a deficiência de ferro como uma das principais causas de incapacidade no mundo, sendo um verdadeiro desafio global. Essa conclusão soa como um alarme, tendo em vista o que a falta desse nutriente vital pode causar.
Uma mulher grávida com falta de ferro, por exemplo, pode ter o desenvolvimento cerebral do feto afetado. Além disso, bebês e crianças podem sofrer danos a longo prazo, tendo a capacidade cognitiva e habilidades motoras prejudicadas.
No entanto, a lista de danos que a deficiência de ferro causa ao organismo é grande. Conheça as principais e quais tratamentos são indicados a seguir.
A deficiência de ferro ocorre quando o corpo não tem ferro suficiente para produzir hemoglobina nos glóbulos vermelhos, responsável pelo transporte de oxigênio. Isso impede que o corpo obtenha o oxigênio necessário, causando problemas de saúde.
Os sintomas da deficiência de ferro variam em intensidade e podem incluir, entre outros, cansaço, fraqueza, tontura, dores de cabeça, palidez e dificuldade respiratória. Nos casos mais graves, pode resultar em anemia, uma condição na qual o sangue não possui quantidade suficiente de glóbulos vermelhos saudáveis para fornecer oxigênio adequadamente aos tecidos corporais.
O cansaço é um dos sintomas de deficiência de ferro no organismo/Shutterstock/Golubovy
Qualquer um pode ter deficiência de ferro, levando em conta que as causas mais comuns incluem perda de sangue (por meio de menstruações intensas ou hemorragias internas), dieta pobre em alimentos ricos em ferro, e incapacidade do organismo de absorver ferro de forma adequada. Algumas condições médicas, como a doença celíaca, também podem comprometer a absorção de ferro.
Diagnóstico, tratamento e prevenção
O diagnóstico de deficiência de ferro tipicamente envolve exames de sangue que medem os níveis de hemoglobina e ferritina. O tratamento pode consistir em:
Alterações na dieta, como aumento na ingestão de alimentos ricos em ferro, tais como: carne vermelha, feijão, espinafre, lentilhas, frutas secas (como damascos e uvas passas), nozes e sementes e produtos integrais;
Uso de suplementos de ferro;
Reduzir ou eliminar da dieta os alimentos e bebidas que inibem a absorção de ferro, como: chá, café e alimentos ricos em cálcio;
Aumentar o consumo de alimentos que intensificam a absorção de ferro, como: frutas cítricas, pimentões e brócolis, por exemplo;
Em alguns casos, será necessário tratar a causa subjacente da deficiência, como uma hemorragia interna.
A prevenção da deficiência de ferro inclui a adoção de uma dieta equilibrada e rica em ferro, monitoramento regular dos níveis de ferro em indivíduos com fatores de risco, e tratamento adequado de condições médicas que podem afetar a absorção de ferro.
Para grávidas e bebês, a deficiência de ferro pode ter consequências graves. As gestantes necessitam de mais ferro devido ao aumento do volume sanguíneo e ao desenvolvimento do feto.
A deficiência de ferro durante a gravidez pode levar a parto prematuro, baixo peso ao nascer e até problemas cognitivos no bebê. Portanto, é recomendado que as grávidas façam suplementação de ferro sob orientação médica, além de consumir alimentos ricos em ferro.
Para bebês, especialmente aqueles com menos de seis meses que são amamentados exclusivamente, é importante que a mãe mantenha bons níveis de ferro para garantir que o leite materno seja nutritivo o suficiente. Após seis meses, a introdução de alimentos ricos em ferro é essencial para prevenir a anemia.
Compreender e tratar a deficiência de ferro é fundamental para manter uma boa saúde e prevenir complicações a longo prazo. Portanto, é essencial estar vigilante quanto aos sintomas e buscar orientação médica em caso de suspeita de deficiência.
Quais as consequências da deficiência de ferro no nosso organismo?
Mulheres grávidas são mais vulneráveis a deficiência de ferro e devem ter maior cuidado/Shutterstock_Krakenimages.com
A deficiência de ferro representa um problema significativo para o organismo humano, com impactos que vão muito além do cansaço e da fraqueza. Este mineral é essencial para processos vitais, e sua ausência pode desencadear uma série de complicações.
O problema mais conhecido é a anemia ferropriva, que ocorre quando os níveis de ferro no organismo são insuficientes para a produção de hemoglobina. Com isso, o transporte de oxigênio pelo sangue fica comprometido, resultando em sintomas como fadiga intensa, falta de ar e palidez.
Mas os efeitos não param por aí. A falta de ferro também debilita o sistema imunológico, deixando o corpo mais vulnerável a infecções. No campo cognitivo, a deficiência pode afetar a memória e a concentração, já que o cérebro depende de um bom suprimento de oxigênio para funcionar de forma otimizada.
Outra consequência visível está na aparência: unhas quebradiças, queda de cabelo e pele seca são sinais claros de que algo não está bem. No aspecto físico, a fraqueza muscular e a dificuldade para realizar tarefas simples tornam-se cada vez mais evidentes. Em casos mais graves, o coração pode sofrer os efeitos, trabalhando em ritmo acelerado para compensar a falta de oxigênio.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
As cigarras e os grilos são conhecidos por seus sons distintos, que marcam presença em noites quentes e períodos de calor intenso. Mas por que esses insetos cantam?
O som produzido por eles tem funções essenciais na comunicação, atração de parceiros edefesa territorial. Apesar de muitas vezes serem confundidos, grilos e cigarras possuem diferenças significativas em seus hábitos e na forma como emitem seus sons.
Os grilos são mais ativos à noite e utilizam um mecanismo de fricção para produzir seu canto, enquanto as cigarras, conhecidas pelo som estridente nos dias quentes, possuem um órgão especializado para essa função.
Qual a diferença entre grilo e cigarra?
Apesar de compartilharem a habilidade de produzir sons, cigarras e grilos pertencem a famílias distintas dentro da ordem dos insetos. Os grilos fazem parte da família Gryllidae, enquanto as cigarras pertencem à família Cicadidae.
Os grilos produzem sons ao esfregar as asas, um processo chamado estridulação (Vladimir Wrangel/Shutterstock)
Fisicamente, os grilos costumam ser menores e possuem antenas longas e finas. Já as cigarras são maiores, com asas transparentes e olhos proeminentes.
Em relação à alimentação, ambos se alimentam de vegetação, mas as cigarras costumam sugar a seiva das plantas, enquanto os grilos consomem folhas, sementes e até pequenos insetos.
Seu habitat também é distinto: os grilos vivem próximos ao solo e em vegetação baixa, enquanto as cigarras passam boa parte de suas vidas no subsolo antes de emergirem.
As cigarras produzem sons vibrando membranas localizadas em seu abdômen (Divulgação/Freepik)
Além disso, os humanos têm diferentes relações com esses insetos. Os grilos são considerados símbolos de sorte em algumas culturas e até criados como animais de estimação em alguns países asiáticos. No entanto, as cigarras, apesar do canto marcante, podem ser vistas como pragas quando ocorrem em grande número e afetam a vegetação.
O canto desses insetos tem como principal função a comunicação, sendo mais comum entre os machos, que utilizam os sons para atrair fêmeas e afastar rivais.
No caso dos grilos, por exemplo, o som é produzido por um processo chamado estridulação, em que o inseto fricciona suas asas para criar vibrações audíveis. Esse mecanismo se assemelha a esfregar duas superfícies rugosas, resultando no som característico.
Em contrapartida, as cigarras possuem uma estrutura especializada chamada timbais, localizados no abdômen. Esses órgãos vibram rapidamente, gerando o som estridente característico das cigarras. Além da reprodução, o canto pode servir como alerta para predadores ou para marcar território, garantindo assim que cada macho tenha espaço para se comunicar sem interferências.
O volume do canto das cigarras pode chegar a níveis elevados, tornando-se uma das produções sonoras mais intensas do reino animal. Esse som alto pode confundir predadores e garantir a sobrevivência dos insetos. Nos grilos, a variação do canto pode indicar diferentes mensagens, como alerta, atração ou até interação social entre os indivíduos de uma mesma espécie.
O glúten parece estar presente em praticamente tudo, especialmente nos alimentos mais básicos, como pães e massas. Entretanto, na última década, esse ingrediente se tornou um inimigo das dietas e trends nas redes sociais.
Apenas uma pequena parcela da população realmente precisa evitar o glúten por motivos médicos. Ainda assim, milhões de pessoas adotaram a dieta sem uma razão clara – mas será que o glúten é realmente ruim?
O que é e para que serve o glúten?
O glúten é uma proteína encontrada em muitos grãos, incluindo o trigo, a cevada e o centeio. Por isso, é comum em alimentos como pão, macarrão, pizza e cereais. Embora não forneça nutrientes essenciais e apesar da má reputação que adquiriu online, o glúten não é inerentemente prejudicial à saúde.
Nosso corpo processa as proteínas por meio da enzima protease, mas ela não consegue quebrar completamente o glúten, e essa parte não digerida chega ao intestino delgado. Para a maioria das pessoas, não há razão científica para cortar o glúten, pois elas conseguem lidar com o glúten não digerido sem problemas.
Imagem: LightField Studios / Shutterstock
Mas nas pessoas com doença celíaca, cerca de 1% da população de acordo com a Harvard Medical School, o glúten pode desencadear uma resposta autoimune grave ou outros sintomas desagradáveis.
Ainda assim, algumas pessoas que não têm doença celíaca podem se sentir mal depois de consumir alimentos com glúten. Os sintomas podem incluir inchaço, diarreia, dores de cabeça ou erupções cutâneas. Entretanto, de acordo com os pesquisadores da Johns Hopkins Medicine, isso pode ser uma reação a carboidratos, não ao glúten.
O glúten é mesmo ruim? Veja o que acontece no corpo quando você deixa de consumi-lo
Algumas pessoas que adotam uma dieta livre de glúten podem relatar tontura, náusea, e até mesmo ansiedade quando deixam de consumir muito glúten e passam a não consumir glúten nenhum. Mas, segundo a Dra. Selvi Rajagopal, da Johns Hopkins Medicine, esses sintomas geralmente desaparecem após algumas semanas em uma dieta gluten-free.
De qualquer maneira, até o presente momento, não existem evidências científicas de que uma dieta sem glúten melhore a saúde ou previna doenças se você não tiver doença celíaca e puder ingerir glúten sem problemas.
(Imagem: Kate Korolova/Shutterstock)
Em outras palavras, evitar o glúten faz sentido apenas para pessoas com doença celíaca, alergia ao trigo ou para aquelas que não costumam se sentir bem sempre que consomem glúten.
Existe alguma desvantagem em não consumir glúten?
Segundo o Dr. Robert H. Shmerling, da Harvard Medical School, muitas pessoas pensam que dietas sem glúten são mais nutritivas, ou contêm mais minerais e vitaminas do que os alimentos convencionais, mas geralmente não é bem assim.
Os alimentos sem glúten geralmente são menos fortificados com ácido fólico, ferro e outros nutrientes do que os alimentos comuns que contêm glúten. Além disso, os alimentos sem glúten tendem a ter menos fibras e mais açúcar e gordura.
Caso você tenha suspeita de doença celíaca ou sensibilidade ao glúten, antes de mudar sua dieta ou excluir determinados alimentos, procure um médico para obter o acompanhamento correto.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
De acordo com o site do governo, Gov.br, para dirigir ou pilotar um veículo é necessário primeiro passar por aulas em Centros de Formação de Condutores (CFC, mais conhecidos como autoescolas). Após isso, a pessoa tem que ser aprovada em exame teórico-técnico e exame de Direção Veicular para emitir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Mas, e sobre o porte? Como funciona? A pessoa deve estar com o documento enquanto conduz o automóvel? O que pode acontecer de pior caso ela esteja sem? Logo abaixo, você encontra essas e outras respostas.
De acordo com o Detran SP, a legislação de trânsito, indica que os condutores têm a opção de obter a Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC) e ainda conseguir se habilitar em outras cinco categorias conforme o tipo de veículo que deseja dirigir ou pilotar.
Condutora habilitada mostrando sua CNH (Reprodução: Detran)
Por exemplo, em casos de bicicleta motorizada e ciclomotor/cinquentinha, a pessoa precisa emitir a ACC, que a autoriza a conduzir veículos de duas ou três rodas que tenham um motor de combustão interna.
Nesse caso, a cilindrada do ciclomotor não pode passar de 50 cm³ (3,05 polegadas cúbicas), além de a velocidade máxima ser de, no máximo, 50 km/h.
Quem deseja conduzir moto, motoneta ou triciclo deve fazer aulas na autoescola e ser aprovado para tirar a CNH na categoria A. Por outro lado, o cidadão que quiser dirigir um carro, picape, um SUV ou Van, precisa da CNH categoria B.
Outra classificação é a C, que permite a condução de transporte de carga com peso bruto total que exceda 3.500 Kg, como caminhão, caminhonete e van de carga.
Há a necessidade do documento na categoria B, C e D para quem vai dirigir Ônibus, Micro-ônibus e van de passageiros. A exceção é para veículos com menos de 8 lugares, excluído o motorista.
Por último, a categoria E permite a condução de veículos motorizados combinados: a unidade tratora e uma segunda unidade acoplada à primeira (seja semi reboque, reboque, articulada ou um trailer). Além disso, é necessário que o item acoplado tenha mais de 6.000 kg em seu peso bruto total ou mais de oito lugares.
Sou menor de idade, meu pai habilitado está do meu lado, posso dirigir?
“Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em condições de conduzi-lo com segurança: penas resultante em detenção, de seis meses a um ano, ou multa”.
Menor de idade dirigindo com supervisão do pai (Reprodução: Ron Lach/Pexels)
Dessa maneira, podemos dizer que a resposta é a mesma caso a pessoa ao conduzir o veículo seja maior de idade e não possuir a habilitação.
O fato de uma pessoa habilitada deixar um menor de idade conduzir o seu veículo é classificado como crime de perigo abstrato, ou seja, não precisa causar uma lesão ou risco. Isto ainda foi corroborado pela Súmula 575 do Supremo Tribunal de Justiça, aprovada no dia 22 de junho de 2016, que diz o seguinte:
“Constitui crime a conduta de permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor à pessoa que não seja habilitada, ou que se encontre em qualquer das situações previstas no art. 310 do CTB, independentemente da ocorrência de lesão ou de perigo de dano concreto na condução do veículo”.
O que acontece se o condutor for pego sem portar a CNH?
No Código de Trânsito Brasileiro (CTB), especificamente no Art. 140 e seguintes, está estabelecida a necessidade de os condutores tirarem a habilitação nas categorias de A a E, que foram detalhadas neste conteúdo. A ACC também está estabelecida no mesmo documento, mas no Art. 141.
Condutor sendo fiscalizado por um agente (Imagem: Agência Brasil)
Apesar da necessidade de ser habilitado, a Lei Federal nº 14.071/2020, do dia 13 de outubro de 2020, trouxe uma mudança importante em relação ao porte de CNH: durante a condução do veículo, caso o condutor seja parado na fiscalização, o agente da autoridade de trânsito tem a possibilidade olhar em um sistema eletrônico se você tem permissão para dirigir.
Ou seja, pode ser que o agente sequer peça sua CNH e ainda possa ter certeza se você está ou não habilitado, apesar disso, portar o documento ainda é essencial.
No entanto, de acordo com a gerente de Fiscalização de Trânsito do Detran-MT, Kelli Lopes Felix, em declaração ao portal do Detran de Mato Grosso, é importante esclarecer que isso só se aplica caso o agente tenha meios eletrônicos para verificar se o cidadão está habilitado.
O mesmo se aplica em relação ao porte do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV). Dessa maneira, caso o condutor seja pego sem o documento e não tenha como o agente fazer a consulta, o cidadão poderá sofrer penalidades.
De acordo com o Art. 232 do Código de Trânsito Brasileiro, conduzir o veículo sem a CNH pode acarretar em uma infração leve, tendo uma multa de R$ 88,38 como penalidade, além de uma medida administrativa de retenção do automóvel até a apresentação do documento.
Notas de R$ 50 e R$ 100 (Imagem: Alexandre Zorek/Shutterstock)
Além disso, se quem dirige o carro está habilitado, mas não porta a CNH, e ainda conduz o veículo de maneira irresponsável, há penalidades mais severas. Conforme o Art. 309, a pessoa pode sofrer detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
O que acontece em casos de emergência?
Não há uma lei específica para isso. No entanto, o recomendável é que o condutor tenha pelo menos a Carteira Nacional de Habilitação Digital, pois a CNH digital passou a ser aceita como comprovação.
SAMU saindo para atendimento médico (Imagem: Christyam de Lima/Shutterstock)
Então, caso o cidadão tenha o aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT) no celular e conseguir mostrar sua CNH eletrônica, não será multado.
Conforme o Art. 159. do Código de Trânsito Brasil:
“A Carteira Nacional de Habilitação, expedida em meio físico e/ou digital, à escolha do condutor, em modelo único e de acordo com as especificações do Contran, terá fé pública e equivalerá a documento de identidade em todo o território nacional”.
Mas, se você não tiver a opção digital, o ideal é conversar com a autoridade e explicar a situação de emergência. Assim, os policiais vão decidir se aplicam a multa. Além disso, em muitos casos, como em trabalhos de parto, as autoridades auxiliam no socorro para que a pessoa chegue o mais rápido possível no hospital.
Outra situação é caso o condutor seja menor de idade e esteja dirigindo para socorrer alguém que está passando mal. A lei não muda nesses ocorridos também.
Apesar de as autoridades agirem prontamente para ajudar no socorro de quem está passando mal, o Art. 162, inciso I, determina que um menor dirigindo é uma infração gravíssima, com multa multiplicada por 3 vezes (R$ 880,41) e retenção do veículo.
Já o Art.163 fala sobre a responsabilidade do dono do veículo, que também recebe a mesma multa, assim como o Art. 164. Já o Art. 310 traz a possibilidade de detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Tenho CNH, posso ensinar um não habilitado a dirigir?
Nesse caso, as mesmas leis relacionadas a entregar o veículo nas mãos de uma pessoa não habilitada valem e você pode sofrer penalizações. Além disso, o Art. 158 do CTB diz que o ensino só pode ser feito por um instrutor autorizado.
Não apresentei a CNH, a autoridade pode agredir?
O Art. 5º, inciso III da Constituição Federal garante que “ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante”.
Viatura policial na rua (Reprodução: Michael Flortsch/Unsplash)
Além disso, segundo a Lei nº 13.869/2019, “constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua capacidade de resistência” é abuso de autoridade. Sendo assim, a autoridade não pode agredir o condutor apenas porque ele não apresentou a CNH. O Art. 13 da lei prevê pena de de 1 a 4 anos de detenção e multa.
“Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado”.
Em relação a o uso de força, o Código de Processo Penal (CPP) determina, por meio do Art. 284, que “não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso”.
E o Art. 292 complementa:
“Se houver, ainda que por parte de terceiros, resistência à prisão em flagrante ou à determinada por autoridade competente, o executor e as pessoas que o auxiliarem poderão usar dos meios necessários para defender-se ou para vencer a resistência, do que tudo se lavrará auto subscrito também por duas testemunhas”.
Os animais que trocam de pele passam por esse processo para crescer, se renovar e até se proteger contra parasitas e danos externos.
Essa mudança, chamada de muda ou ecdise, ocorre em diferentes espécies, como cobras, insetos e anfíbios, e pode ter diversas finalidades, desde permitir o crescimento até garantir uma pele mais saudável.
Mas por que exatamente essa troca acontece? E como funciona em cada grupo de animais? Neste artigo, exploramos as razões e os mecanismos por trás desse fenômeno natural.
Como e por que os animais trocam de pele?
Pele “vazia” de cobra após o processo de muda / Crédito: Srithern (wikimedia/reprodução)
A troca de pele, conhecida como muda ou ecdise, é um processo biológico essencial para diversos animais, permitindo seu crescimento e adaptação ao ambiente. Esse fenômeno ocorre principalmente em artrópodes, répteis e alguns anfíbios, que precisam renovar sua camada externa periodicamente.
O que é a muda?
A muda ou ecdise é um processo no qual o exoesqueleto antigo é descartado para dar lugar a um novo. Em artrópodes, como insetos e crustáceos, esse processo é controlado pelo hormônio ecdisona, que inicia a degradação do exoesqueleto antigo e estimula a formação de um novo. Durante esse período, o animal se torna mais vulnerável a predadores, pois sua nova estrutura protetora ainda está mole.
Em répteis, como as cobras, a muda ocorre porque sua pele não cresce junto com o corpo. À medida que o animal cresce, uma nova camada de pele se desenvolve sob a antiga, que eventualmente se solta e é descartada. Esse processo também ajuda a remover parasitas e manter a saúde da pele.
Antes da troca, os olhos das cobras podem ficar azulados ou turvos, sinalizando que a pele antiga está se soltando. Para concluir a ecdise, elas esfregam a cabeça contra superfícies ásperas para liberar a pele antiga por completo.
Ecdise de Pachygrapsus crassipes (caranguejo listrado de litoral) / Crédito: Tatsundo h (wikimedia/reprodução)
Quanto tempo dura o processo?
O tempo necessário para a muda varia de acordo com a espécie e as condições ambientais. Alguns exemplos incluem:
Cobras: geralmente levam alguns dias para completar a troca de pele.
Insetos: o processo pode durar horas ou até semanas, dependendo do estágio de crescimento.
Caranguejos e outros crustáceos: após a muda, podem levar dias para endurecer totalmente seu novo exoesqueleto.
Durante esse período, os animais tendem a se esconder para evitar predadores, pois estão mais vulneráveis.
Cigarra no processo de troca de pele / Crédito: Papadopoulos Avraam (wikimedia/reprodução)
O que acontece com a pele descartada?
O destino da pele descartada varia conforme a espécie:
Algumas lagartas e outros insetos ingerem a pele antiga para recuperar nutrientes.
Em outros casos, a pele se decompõe naturalmente no ambiente.
Alguns animais podem usar a exúvia (pele descartada) para confundir predadores ou como forma de defesa.
O trânsito brasileiro é conhecido por sua complexidade e pelos altos índices de acidentes. Segundo dados do Atlas da Acidentalidade do Transporte Brasileiro, divulgado pelo Ministério dos Transportes, mais de 1 milhão de acidentes foram registrados em 2024, com destaque para colisões laterais, frontais e traseiras.
Esses números alarmantes reforçam a necessidade de conscientização e adoção de práticas seguras por parte dos motoristas. Neste artigo, listamos os 8 tipos de acidentes mais comuns no trânsito brasileiro, suas causas, consequências e dicas para evitá-los.
As colisões laterais são as mais frequentes, com 55 mil registros em 2024. Geralmente, ocorrem em cruzamentos ou durante ultrapassagens, quando um motorista não respeita a preferência ou invade a faixa de outro veículo. Esses acidentes podem causar danos graves aos veículos e lesões aos ocupantes, especialmente se houver impacto na área das portas.
Dica de prevenção: ao se aproximar de um cruzamento, reduza a velocidade, olhe para os lados e só prossiga com segurança. Durante as ultrapassagens, mantenha distância adequada e sinalize com antecedência.
Colisão frontal
Com 50 mil ocorrências, as colisões frontais estão entre os acidentes mais perigosos. Elas costumam acontecer em estradas ou vias de mão dupla, quando um motorista invade a pista contrária ou perde o controle do veículo. O impacto frontal pode ser fatal, devido à alta velocidade envolvida.
Dica de prevenção: respeite as faixas de sinalização e evite manobras arriscadas, como ultrapassagens em locais proibidos.
Crédito: Tricky_Shark(shutterstock/reprodução)
Colisão traseira
As colisões traseiras somaram 47 mil registros em 2024. Esse tipo de acidente ocorre, principalmente, quando o motorista não mantém distância segura do veículo à frente ou freia bruscamente. Além de danos aos veículos, pode causar lesões como trauma cervical.
Dica de prevenção: mantenha uma distância segura do carro da frente e fique atento ao tráfego à sua volta.
Choques
Choques, como batidas em postes ou muros, representaram 46 mil casos. Esse tipo de acidente ocorre quando um veículo colide com objetos fixos, como postes, árvores ou barreiras.
Geralmente, estão associados à perda de controle do veículo devido a fatores como excesso de velocidade, condições climáticas adversas ou falhas mecânicas. As consequências podem variar desde danos materiais até lesões graves ou fatais aos ocupantes, dependendo da velocidade e do objeto atingido.
Dica de prevenção: faça manutenções periódicas no veículo e evite distrações ao volante, como o uso do celular.
Crédito: Ground Picture (shutterstock/reprodução)
Atropelamento de pedestres
Com 10 mil registros, os atropelamentos são um grave problema no trânsito brasileiro. Eles acontecem, principalmente, em áreas urbanas, devido à falta de respeito às faixas de pedestres, excesso de velocidade e desatenção tanto de motoristas quanto de pedestres. As consequências são frequentemente graves ou fatais, dada a vulnerabilidade dos pedestres em relação aos veículos.
Dica de prevenção: reduza a velocidade em áreas movimentadas e respeite as faixas de pedestres.
As colisões transversais, que somaram 10 mil ocorrências, ocorrem quando um veículo cruza o caminho de outro em ângulo reto. Esses acidentes são comuns em cruzamentos sem sinalização adequada.
As consequências podem ser graves, especialmente para os ocupantes do veículo atingido lateralmente, devido à menor proteção estrutural nessa área.
Dica de prevenção: respeite a sinalização e reduza a velocidade ao se aproximar de cruzamentos.
Crédito: Sony Ho (shutterstock/reprodução)
Tombamento
Com 3,8 mil casos, os tombamentos são mais frequentes em veículos altos, como caminhões e SUVs, especialmente em curvas fechadas ou em alta velocidade.
Fatores como excesso de velocidade, carga mal distribuída e curvas acentuadas contribuem para esse tipo de acidente. As consequências podem incluir danos materiais significativos, interrupção do tráfego e riscos de lesões aos ocupantes e terceiros.
Dica de prevenção: reduza a velocidade em curvas e evite manobras bruscas.
Crédito: Delphix (shutterstock/reprodução)
Queda de motociclistas
Motociclistas estão entre os usuários mais vulneráveis no trânsito, com as quedas com mais de 4 mil registros no ano. Quedas podem ocorrer devido a fatores como perda de controle, condições adversas da via, excesso de velocidade e manobras arriscadas.
As consequências frequentemente incluem lesões graves ou fatais, dada a exposição do condutor e a falta de proteção em comparação com veículos fechados. As mortes envolvendo motocicletas dobraram na última década, representando 30% dos casos fatais registrados em 2023
Dica de prevenção: use equipamentos de segurança, como capacete, e evite ultrapassagens perigosas.
Fatores que contribuem para os acidentes
Carro em um reboque plataforma / Crédito: alexgo.photography (shutterstock/reprodução)
Além dos tipos de acidentes, é importante destacar os principais fatores que contribuem para essas ocorrências, segundo o Atlas da Acidentalidade do Transporte Brasileiro: