eletric-state-3-1024x576

The Electric State: veja o final explicado do filme da Netflix

Já assistiu “The Electric State”, o filme de aventura e ficção científica da Netflix sobre robôs conscientes, e ficou com dúvida sobre o que acontece no final? Ou está apenas curioso para saber como termina a história?

Neste artigo, explicamos os momentos decisivos da trama e o que o final apresenta aos espectadores. Continue lendo!

ALERTA DE SPOILER: esse texto contém revelações sobre a história do filme. Leia por sua conta e risco.

The Electric State: inspiração para o filme

O filme “The Electric State”, da Netflix, se baseia na graphic novel de Simon Stålenhag e apresenta um mundo alternativo dos anos 90. Nele a humanidade venceu uma guerra contra os robôs, mas acabou escravizada pela corporação Sentre. Essa empresa controla a população por meio dos neurocasters, dispositivos que prendem as pessoas em uma realidade virtual.

A protagonista, Michelle (Millie Bobby Brown), recusa-se a usar a tecnologia e embarca em uma jornada para encontrar seu irmão desaparecido, Christopher. Durante sua busca, ela recebe a ajuda do anti-herói Keats (Chris Pratt) e de robôs rebeldes que desafiam o sistema opressor.

O longa conta com a direção dos irmãos Russo, conhecidos por filmes como “Vingadores: Guerra Infinita” e “Vingadores: Ultimato”, além de “Agente Oculto”, lançado na Netflix.

O que acontece no final de The Electric State?

The Eletric State (2025) / Crédito: Netflix (reprodução)

A escolha de Michelle

Michelle descobre que Christopher está vivo, mas sua consciência está sendo usada para controlar os drones da Sentre. Ao conectar-se ao neurocaster, ela interage com uma versão digital do irmão, que pede para que ela o “desligue”. Isso significaria libertar sua mente, mas também levaria à sua morte física.

Em um ato de sacrifício, Michelle aceita o pedido de Christopher e desconecta o sistema, desativando a infraestrutura da Sentre.

eletric state
The Eletric State (2025) / Crédito: Netflix (reprodução)

O colapso da Sentre

Com a desconexão de Christopher, todos os drones da Sentre são desligados e as pessoas finalmente despertam da realidade virtual. A corporação entra em colapso, e Michelle grava uma mensagem final ressaltando a importância do contato humano e alertando sobre os perigos do uso excessivo da tecnologia.

Leia mais:

O destino dos robôs

eletric-state
The Eletric State (2025) / Crédito: Netflix (reprodução)
  • Herman: apesar de seu corpo ser destruído, ele renasce em uma versão menor e reencontra Keats.
  • Robô Amendoim: assume a liderança dos robôs rebeldes e exige direitos para sua espécie.
  • Kid Cosmo (o robô que habitava a mente de Christopher): é descartado em um lixão, mas, na cena final, ele se reativa, sugerindo que Christopher ainda pode estar vivo dentro dele.

Análise do final

O desfecho de “The Electric State” explora temas como o impacto da tecnologia na humanidade, a luta pela liberdade e a força dos laços familiares. O sacrifício de Michelle é o ponto central da narrativa, simbolizando a necessidade de escolhas difíceis para um bem maior.

eletric state
The Eletric State (2025) / Crédito: Netflix (reprodução)

O filme também levanta questões sobre a identidade, consciência e inteligência artificial. A cena final com Cosmo sugere que a história pode continuar, deixando no ar se Christopher realmente desapareceu ou se sua consciência persiste dentro do robô.

O post The Electric State: veja o final explicado do filme da Netflix apareceu primeiro em Olhar Digital.

Pneu-grande-para-veculo-de-grande-porte-1024x576

É por isso que os pneus “nascem” cabeludos; entenda

Se você já observou um pneu novo de perto, deve ter notado pequenos pelos de borracha espalhados pela superfície. Muitas pessoas se perguntam para que servem esses pelinhos e se eles influenciam no desempenho do pneu ou na segurança do veículo.

Embora possam parecer detalhes insignificantes, esses fios finos têm um papel importante no processo de fabricação dos pneus e são um indicativo de que o pneu nunca foi usado.

O que são os pelinhos nos pneus?

Pneu grande para veículo de grande porte (Reprodução: Egor Komarov/Pexels)

Os pequenos pelos de borracha nos pneus são chamados de vent spews ou “cabelos do pneu” e são um subproduto do processo de fabricação. Eles surgem quando o pneu é moldado e a borracha líquida é injetada em alta pressão dentro do molde.

Para evitar bolhas de ar dentro do pneu, os moldes possuem pequenos orifícios de ventilação, que permitem a saída do ar enquanto a borracha preenche todos os espaços da estrutura.

Quando a borracha líquida se expande e começa a endurecer dentro do molde, parte dela escapa por esses orifícios, formando os pelinhos. Depois que o pneu esfria e é retirado do molde, os vent spews permanecem na superfície do pneu, servindo como um sinal de que ele acabou de sair da fábrica e nunca foi rodado.

Os pelinhos de borracha nos pneus afetam o desempenho?

Não. Esses fios de borracha são completamente inofensivos e não afetam o desempenho, aderência ou durabilidade do pneu. Eles são tão finos que desgastam naturalmente conforme o pneu entra em contato com o solo.

Alguns motoristas acreditam que esses pelinhos podem indicar um pneu de melhor qualidade ou que precisam ser removidos antes do uso, mas isso não é necessário. Em poucos quilômetros rodados, eles desaparecem por conta própria.

É necessário remover os pelinhos antes de usar o pneu?

Não. Não há necessidade de remover os pelinhos manualmente. Se um pneu for usado corretamente, os vent spews se desgastarão naturalmente com o atrito do asfalto.

Em alguns casos, pneus esportivos ou de alta performance podem vir com um acabamento mais refinado, sem tantos pelinhos visíveis, pois os fabricantes podem optar por moldes com menos orifícios de ventilação.

Os pelinhos indicam que um pneu é novo?

Sim, a presença dos pelinhos pode ser um indicativo de que um pneu nunca foi rodado. No entanto, isso não significa que o pneu é recém-fabricado. Um pneu pode ficar armazenado por anos sem ser utilizado e ainda manter os vent spews.

Leia mais:

Para verificar se um pneu é realmente novo, o ideal é conferir a data de fabricação, que está gravada na lateral do pneu. O código DOT (Department of Transportation) contém quatro dígitos que indicam a semana e o ano de produção. Por exemplo, um pneu com o código “3622” foi fabricado na 36ª semana de 2022.

Se você quer garantir que está comprando um pneu realmente novo, além de observar a presença dos vent spews, também vale a pena verificar a data de fabricação impressa na lateral do pneu.

Com informações de Tyrepower.

O post É por isso que os pneus “nascem” cabeludos; entenda apareceu primeiro em Olhar Digital.

Morcego-via-Peter-Neumann-Unsplash-1024x683

Raiva, covid e leptospirose: como morcegos carregam doenças e não ficam doentes?

Morcegos são conhecidos por carregarem diferentes cepas de vírus que deixam outros mamíferos bastante doentes – mas eles mesmos não parecem adoecer. Por exemplo, o ebola, o vírus Nipah e o covid podem ser encontrados em morcegos e, ainda assim, tudo indica que esses animais não ficam doentes quando são infectados.

Além disso, o número de vírus que deixam os morcegos doentes parece ser menor do que o observado em outros mamíferos. De acordo com biólogos e virologistas, essa tolerância pode ter se desenvolvido há milhões de anos, à medida que os morcegos evoluíram.

Morcego via Peter Neumann/Unsplash

Como e por que os morcegos carregam doenças se não ficam doentes?

O ebola, o covid, o Hendra, o Nipah e inúmeros outros vírus, são associados aos morcegos. Apesar de eventos de mortalidade de morcegos relacionados a vírus ocorrerem, eles parecem ser pouco frequentes, tendo pouco efeito sobre as populações do animal.

Por outro lado, no que diz respeito à Leptospira, bactéria que causa leptospirose, e ao lisavírus, causador da Raiva, a conversa é diferente. Os morcegos, assim como outros mamíferos, ficam doentes e muitos acabam morrendo em decorrência dessas doenças. 

Leia também:

Por que alguns vírus não afetam morcegos?

São duas as principais características que diferenciam os morcegos de outras espécies de mamíferos: além de terem uma tolerância maior a infecções virais, eles possuem adaptações em seu sistema imunológico que os ajudam a controlar eventuais infecções virais de uma maneira diferente dos humanos e de outros mamíferos.

Morcego voando durante o dia
Morcegos são os únicos mamíferos que voam via Ishan/Unsplash

Ambas as características se devem à única coisa que os torna diferentes de todos os outros mamíferos, ou seja, a capacidade de voar. Isso ocorre, em primeiro lugar, porque os animais que voam têm um metabolismo muito rápido, o que gera inflamação dentro de suas células.

Com o tempo, durante seu processo de evolução, os morcegos desenvolveram a habilidade de reduzir a resposta inflamatória do corpo. Isso é importante principalmente porque as infecções virais também causam inflamação.

Assim, como os vírus não estimulam o mesmo tipo de inflamação nos morcegos que estimulariam nos seres humanos e em outros mamíferos, eles são capazes de tolerar muitas infecções virais sem que a inflamação piore a situação e os adoeça. Em outras palavras, é a resposta do corpo ao vírus que pode nos deixar doentes.

E como os humanos contraem essas doenças?

Visto que os morcegos coevoluíram com diversos vírus, eles basicamente não causam nenhum dano ao mamífero voador. Ou seja, o problema acontece quando os vírus passam para novas espécies. 

Morcego-da-fruta-de-focinho-curto - Cynopterus brachyotis, espécie de megamorcego da família Pteropodidae, pequeno morcego noturno que vive no sul e sudeste da Ásia e na Indonésia (Bornéu)
Morcego pertencente à família Pteropodidae, também conhecida como morcego-fruteiro, composta por morcegos que se alimentam de frutas e néctar. (Imagem: Martin Pelanek / Shutterstock)

A destruição do habitat natural dos morcegos, envolvendo desmatamento e intensificação agrícola, e a perda de suas fontes de alimento na natureza os aproximam dos humanos. Além disso, a maneira como entramos em contato com esses animais, por meio de caça e venda, é bastante arriscada.

Assim como a maioria dos animais, morcegos espirram e urinam. Quando outro mamífero entra em contato com fluidos infectados, ele pode contrair e começar a espalhar diferentes tipos de vírus. Para que as doenças cheguem em humanos, geralmente, é necessário que uma terceira espécie esteja envolvida. 

Apesar de morcegos hospedarem vários vírus, a maioria deles não é prejudicial a outras espécies, e raramente são transmitidos aos seres humanos. Ou seja, os morcegos não são uma ameaça para as pessoas, embora alguns dos vírus que eles carregam sejam.

Também é importante ressaltar que os morcegos desempenham funções vitais em nosso ecossistema, incluindo a polinização de árvores nativas.

Imagem mostra de perto um morcego-vampiro comum
(Imagem: Wirestock Creators / Shutterstock)

Como evitar a propagação dessas doenças?

Com exceção da Raiva, cuja taxa de letalidade é de praticamente 100%, as doenças causadas pelos vírus e bactérias associadas a morcegos possuem tratamento. Ainda assim, evitar contrair doenças é sempre a melhor opção. 

Existem muitas maneiras de reduzir ou evitar o risco e a disseminação de infecções em humanos e outros animais. Especialmente para aqueles que trabalham ou moram perto de áreas de vida selvagem, algumas medidas de proteção incluem higiene, vacinação, biossegurança e gerenciamento de riscos.

O post Raiva, covid e leptospirose: como morcegos carregam doenças e não ficam doentes? apareceu primeiro em Olhar Digital.

shutterstock_1701062134

Entenda de vez as diferenças entre carros híbridos: leve, convencional e plug-in

Os carros híbridos estão ganhando espaço no mercado automotivo como uma alternativa mais econômica e sustentável em relação aos veículos 100% movidos a combustão. No entanto, nem todos os híbridos funcionam da mesma maneira.

Existem três tipos principais: híbridos leves (MHEV – Mild Hybrid), híbridos convencionais (HEV – Full Hybrid) e híbridos plug-in (PHEV – Plug-in Hybrid).

Cada um desses modelos tem um nível diferente de eletrificação e impacto no consumo de combustível, na experiência de direção e na necessidade (ou não) de recarga elétrica. Dependendo do seu uso diário e do acesso à infraestrutura de recarga, um modelo pode ser mais vantajoso que outro.

Tipos de carros híbridos: entenda as diferenças

Os carros híbridos combinam um motor a combustão e um motor elétrico, mas a maneira como essa tecnologia é utilizada varia conforme o modelo. Alguns usam o motor elétrico apenas para auxiliar a eficiência do motor a gasolina, enquanto outros podem rodar longas distâncias sem consumir combustível.

Híbrido leve (Mild Hybrid – MHEV)

O híbrido leve é o modelo mais simples de veículo híbrido. Ele possui um motor elétrico auxiliar, mas que não tem capacidade de mover o carro sozinho. Sua principal função é ajudar o motor a combustão em situações específicas, como nas acelerações e em retomadas de velocidade, melhorando a eficiência energética e reduzindo o consumo de combustível.

Leia mais:

Os MHEVs utilizam um sistema de recuperação de energia, que armazena parte da eletricidade gerada durante frenagens e desacelerações. Essa energia é então utilizada para fornecer um pequeno impulso ao motor a combustão.

Como a bateria utilizada é pequena e se recarrega automaticamente, não há necessidade de conectar o carro a uma tomada ou estação de carregamento. Esse tipo de carro híbrido é uma boa opção para quem deseja um modelo mais econômico sem precisar mudar seus hábitos de direção.

Modelos MHEV costumam ser mais baratos do que outros híbridos e oferecem melhorias no consumo de combustível sem exigir infraestrutura de recarga.

Híbrido convencional (Full Hybrid – HEV)

Imagem: Karolis Kavolelis/Shutterstock

O híbrido convencional já consegue rodar por curtas distâncias usando apenas eletricidade, sem a necessidade do motor a combustão. Esse sistema opera de forma inteligente, alternando automaticamente entre os motores elétrico e a gasolina, dependendo da necessidade do carro no momento.

Os HEVs também utilizam a recuperação de energia para carregar suas baterias, o que significa que não precisam ser carregados na tomada. Quando o carro está rodando em velocidades baixas, como em congestionamentos ou trânsito urbano, ele pode operar exclusivamente no modo elétrico, reduzindo o consumo de combustível. Quando maior potência é necessária, o motor a combustão entra em ação.

O principal benefício dos híbridos convencionais é a eficiência energética, já que combinam o melhor dos dois mundos: podem economizar combustível em trechos urbanos sem exigir nenhuma mudança na rotina de recarga. Modelos como o Toyota Corolla Hybrid e o Honda Accord Hybrid são exemplos populares dessa tecnologia.

No entanto, a autonomia elétrica dos HEVs é limitada, e eles dependem do motor a combustão para longas distâncias. Por isso, para quem deseja rodar majoritariamente no modo elétrico, um híbrido plug-in pode ser uma opção melhor.

Híbrido plug-in (Plug-in Hybrid – PHEV)

O híbrido plug-in é o mais avançado dos três tipos. Ele possui uma bateria maior, permitindo que o veículo rode longas distâncias apenas no modo elétrico antes de precisar do motor a combustão. A principal diferença entre um PHEV e um HEV é que o plug-in pode ser recarregado em uma tomada ou estação de carregamento, assim como um carro elétrico.

A autonomia elétrica dos PHEVs varia de 40 km a 100 km, o que significa que, para trajetos urbanos curtos, é possível dirigir sem gastar combustível. Quando a carga elétrica se esgota, o motor a combustão assume automaticamente, funcionando como um híbrido convencional.

Os híbridos plug-in são ideais para motoristas que fazem trajetos curtos e têm acesso fácil a carregadores. Se a maior parte do percurso diário for feita em modo elétrico, o gasto com combustível pode ser praticamente zero. Modelos como o Mitsubishi Outlander PHEV e o Volvo XC60 Recharge são exemplos populares desse tipo de híbrido.

Por outro lado, se o motorista não tiver infraestrutura para recarregar o carro regularmente, um PHEV pode não ser tão vantajoso, já que o motor a combustão precisará ser acionado com mais frequência, reduzindo a eficiência do veículo.

Com informações de MG Motor.

O post Entenda de vez as diferenças entre carros híbridos: leve, convencional e plug-in apareceu primeiro em Olhar Digital.

ar-condicionado-2-1024x576

Por que o ar-condicionado deve ficar no alto da parede?

O ar-condicionado é um aparelho essencial para ambientes muito quentes, seja em casas, empresas, lojas ou outros espaços, pois mantém o conforto térmico ao regular a temperatura de forma eficiente.

Mas você já se perguntou por que o aparelho tem sua instalação no alto da parede? Essa escolha vai além da estética e está diretamente ligada à eficiência do aparelho e à melhor distribuição do ar no ambiente.

Pessoa apontando o controle do ar-condicionado para o aparelho / Crédito: Tanmoythebong (shutterstock/reprodução)

Como funciona um ar-condicionado?

O ar-condicionado opera com base na termodinâmica, removendo o calor do ambiente interno e transferindo-o para o exterior. O ciclo inicia-se no compressor, que comprime o gás refrigerante, elevando sua pressão e temperatura. Em seguida, o gás passa para a unidade condensadora, onde libera calor e se transforma em líquido. 

Esse líquido refrigerante segue para a válvula de expansão, resfriando-se antes de chegar à unidade evaporadora, onde absorve o calor do ambiente e resfria o ar antes de redistribuí-lo. Esse ciclo se repete constantemente para manter a temperatura desejada.

Caso queira se aprofundar no funcionamento do ar-condicionado, confira este artigo.

Mulher em uma sala com ar-condicionado
Mulher em uma sala com ar-condicionado / Crédito: antoniodiaz (shutterstock/reprodução)

Leia mais:

Por que o ar-condicionado deve ficar no alto da parede?

A principal razão para instalar o ar-condicionado no alto da parede é a dinâmica do ar quente e frio. O ar quente é naturalmente mais leve e tende a subir, enquanto o ar frio é mais denso e desce. Quando o ar-condicionado é posicionado no alto, ele consegue distribuir o ar resfriado de maneira mais uniforme, descendo naturalmente e misturando-se ao ar ambiente.

Outro fator importante é a eficiência energética. Quando instalado no alto, o aparelho consegue resfriar o ambiente mais rapidamente, exigindo menos tempo de funcionamento para atingir a temperatura desejada. Isso resulta em menor consumo de energia e maior economia na conta de luz. 

A instalação também impacta a distribuição do fluxo de ar. Se o aparelho for posicionado em uma altura baixa, o resfriamento pode ser desigual, com algumas áreas ficando mais frias que outras. Além disso, se instalado muito próximo ao chão, o fluxo de ar frio pode encontrar obstáculos como móveis, comprometendo sua eficiência.

Família sentada no sofá da sala com o ar-condicionado no alto da parede
Família sentada no sofá da sala com o ar-condicionado no alto da parede / Crédito: New Africa (shutterstock/reprodução)

Outro ponto a considerar é a comodidade. Um ar-condicionado instalado no alto evita que jatos de ar frio sejam direcionados diretamente para as pessoas, tornando o ambiente mais confortável. Além disso, reduz o risco de acúmulo de sujeira e poeira no aparelho, o que pode comprometer sua eficiência e exigir manutenções mais frequentes.

Em resumo, instalar o ar-condicionado no alto da parede é essencial para garantir uma refrigeração eficiente, economizar energia e proporcionar maior conforto térmico. Ao planejar a instalação, leve em consideração a posição da unidade interna e externa para obter o melhor desempenho do aparelho.

O post Por que o ar-condicionado deve ficar no alto da parede? apareceu primeiro em Olhar Digital.

mulher_espelho-1024x683

Por que falamos sozinhos? A ciência pode nos ajudar a entender

Muitas pessoas já se flagraram falando sozinhas e questionaram o motivo desse comportamento. Embora seja comum associar esse hábito a transtornos mentais, essa não é necessariamente a realidade. As razões pelas quais falamos sozinhos e os efeitos que isso tem sobre nós podem ser surpreendentes.

Falar sozinho é um comportamento comum e pode ser explicado por várias razões, tanto psicológicas quanto neurológicas. A ciência oferece algumas perspectivas interessantes sobre esse hábito. Veja a seguir se você tem feito bom uso dessas conversas a sós ou se precisa se preocupar.

Além de ser uma prática comum e, na maioria das vezes, é benéfica. É uma ferramenta que nosso cérebro utiliza para organizar pensamentos, melhorar a concentração, regular emoções e fortalecer a memória. Portanto, da próxima vez que você se flagrar falando sozinho, não se preocupe. É apenas o seu cérebro trabalhando para te ajudar.

Por que falamos sozinhos?

Falar sozinho pode ajudar a organizar ideias e planejar ações. Quando verbalizamos nossos pensamentos, estamos externalizando informações, o que pode facilitar a resolução de problemas ou a tomada de decisões.

Conversar em frente ao espelho é uma prática que pode ter diversos benefícios psicológicos e emocionais (Imagem: Diego Rosa / Unsplash)

Também pode ser uma forma de lidar com emoções, como ansiedade ou estresse. Expressar em voz alta medos ou preocupações pode ajudar a processar sentimentos e reduzir a tensão.  Verbalizar tarefas ou informações pode melhorar a retenção de memória e a concentração. Por exemplo, repetir uma lista de compras em voz alta pode ajudar a lembrar dos itens.

As crianças frequentemente falam sozinhas enquanto brincam, o que é parte do processo de desenvolvimento da linguagem e do pensamento. Esse comportamento, chamado de “discurso privado”, é considerado fundamental para o aprendizado.

Para algumas pessoas, falar sozinho pode ser um hábito inconsciente ou uma forma de preencher o silêncio, especialmente quando estão sozinhas.

Leia mais:

Animais também podem apresentar comportamentos semelhantes?

Embora os animais não falem sozinhos como os humanos, alguns comportamentos podem ser comparados:

  • Vocalizações solitárias: alguns animais emitem sons quando estão sozinhos, como pássaros que cantam sem a presença de outros indivíduos. Isso pode estar relacionado à prática de habilidades, marcação de território ou expressão de emoções.
  • Comportamentos repetitivos: animais em cativeiro, como primatas ou pássaros, podem repetir sons ou gestos, o que pode ser uma forma de lidar com o tédio ou o estresse.
  • Golfinhos usam assobios para se comunicar e cada golfinho tem um assobio único, como um nome. Eles podem usar esses assobios quando estão sozinhos.
  • Às vezes os cães podem latir, rosnar ou gemer enquanto estão sozinhos, o que pode indicar diferentes estados emocionais.
Golfinho feliz
Golfinhos costumam andar em grupos, quando está sozinho pode vocalizar para espantar o tédio (Imagem: Christel Sagniez / Pixabay)
Falar sozinho faz bem?

Sim, falar sozinho pode fazer bem! Ajuda a organizar pensamentos, melhorar a concentração, processar emoções e resolver problemas. É um comportamento natural e saudável, desde que não interfira negativamente na sua vida ou cause desconforto.Imagem de uma cabeça desenhada com giz em uma lousa, indicando fala

Sinais de que falar sozinho é saudável

  • Se você fala sozinho para planejar tarefas, resolver problemas ou se concentrar, isso pode ser uma ferramenta útil para melhorar a eficiência.
  • Se ajuda a processar emoções, como acalmar-se em momentos de estresse ou refletir sobre situações difíceis, isso pode ser uma forma positiva de autorregulação emocional.
  • Se o hábito não atrapalha suas interações com outras pessoas ou suas responsabilidades, é provavelmente inofensivo.
  • Se você percebe que está falando sozinho e consegue parar quando necessário, isso indica que o comportamento está sob seu controle.
  • Se você não se sente angustiado ou envergonhado por falar sozinho, é um sinal de que o hábito não está afetando negativamente seu bem-estar.

Quando deve se preocupar

Falar sozinho pode ser um comportamento preocupante se apresentar certas características. Falar sozinho por longos períodos, de forma desorganizada ou desconexa, ou responder a vozes que não estão presentes pode indicar sérios problemas psicológicos, como ansiedade, estresse excessivo, esquizofrenia ou transtornos psicóticos. 

Sentir-se incapaz de parar de falar sozinho ou preferir falar sozinho a interagir com outras pessoas também podem ser sinais de problemas psicológicos subjacentes, como ansiedade, depressão ou dificuldades sociais.

Se você está preocupado com o seu hábito de falar sozinho, é importante consultar um profissional de saúde mental que pode te ajudar a identificar a causa raiz do seu comportamento e desenvolver um plano de tratamento adequado.

Dicas para gerenciar o hábito

Se você precisa de ferramentas para te ajudar a gerenciar o hábito de falar sozinho, temos algumas dicas:

  1. Observe quando e por que você fala sozinho. Isso pode ajudar a identificar padrões e gatilhos.
  2. Tente pensar em vez de falar em voz alta, especialmente em situações sociais ou públicas.
  3. Se você fala sozinho por se sentir solitário, buscar conexões com outras pessoas pode ser benéfico.
  4. Se o hábito estiver relacionado ao estresse, técnicas como meditação, respiração profunda ou ioga podem ajudar.

Lembre-se, caso você perceba que falar sozinho está te causando problemas, procure ajuda de um psicólogo ou um psiquiatra. Assim, você poderá ter um acompanhamento personalizado.

O post Por que falamos sozinhos? A ciência pode nos ajudar a entender apareceu primeiro em Olhar Digital.

deslizamento-Sao-Sebastiao

Por que é tão difícil prever desastres naturais?

Em um mundo onde eventos climáticos extremos, terremotos, enchentes e incêndios florestais se tornam cada vez mais frequentes, a prever desastres deveria ser uma prioridade constante.

No entanto, mesmo em regiões onde esses eventos são recorrentes, muitas comunidades, governos e até indivíduos ainda enfrentam grandes dificuldades para se preparar adequadamente.

Essa dificuldade não se resume à falta de informação ou de recursos financeiros, mas envolve uma série de fatores sociais, psicológicos e estruturais que tornam a prevenção e a preparação um desafio constante.

Por que é tão difícil estar preparado para desastres?

Deslizamento de terra causado por fortes chuvas na praia de Boiçucanga, cidade de São Sebastião, SP, no Carnaval de 2023. Imagem: Nelson Antoine – Shutterstock

Prever desastres exige não apenas planejamento técnico e logístico, mas também uma mudança cultural profunda, na qual a prevenção é valorizada tanto quanto a resposta emergencial.

No entanto, a natureza humana tende a minimizar riscos futuros e priorizar problemas imediatos. Esse comportamento, somado a políticas públicas muitas vezes reativas e a desigualdades socioeconômicas, cria um cenário em que a preparação eficaz raramente é colocada em prática da forma como deveria.

Subestimação do risco

Um dos fatores mais comuns que dificultam a preparação é a chamada normalização do risco. Comunidades que vivem em áreas propensas a inundações, furacões ou incêndios florestais frequentemente se acostumam com esses eventos e passam a considerá-los parte da rotina.

Esse fenômeno psicológico leva à minimização da gravidade dos riscos e reduz a percepção de urgência para adotar medidas preventivas. Em outras palavras, muitas pessoas acreditam que “da outra vez deu certo, então dessa vez também vai dar”.

Custos e prioridades econômicas

Preparar-se adequadamente para desastres demanda investimentos significativos, seja em infraestrutura, sistemas de alerta precoce, treinamentos comunitários ou criação de planos de evacuação.

Em regiões de baixa renda ou em comunidades já sobrecarregadas por problemas diários, a preparação para um evento que pode ou não ocorrer no futuro acaba sendo vista como um luxo. Governos e cidadãos frequentemente direcionam seus recursos para necessidades mais imediatas, como saúde, educação e segurança, deixando a preparação para desastres em segundo plano.

Leia também:

Falta de coordenação e informação

(Imagem: Alaskagirl8821/Shuttestock)

Prever desastres de uma forma eficaz, depende de uma comunicação clara e eficiente entre diferentes níveis de governo, organizações de resposta e a população. Em muitos casos, essa coordenação é falha, gerando informações contraditórias, planos desconectados da realidade local ou falta de clareza sobre o que cada pessoa ou entidade deve fazer antes, durante e após o evento. Isso cria um ciclo de desinformação que enfraquece a preparação e gera confusão em momentos críticos.

Distância entre ciência e tomada de decisão

Os avanços científicos em previsão de desastres e modelagem climática são notáveis, mas frequentemente essas informações não chegam aos tomadores de decisão de forma acessível e prática.

Políticos e gestores públicos nem sempre possuem o conhecimento técnico necessário para interpretar dados científicos ou para integrá-los em políticas públicas efetivas. Essa desconexão entre ciência e gestão pública é uma barreira significativa para a criação de estratégias preventivas eficazes.

Desigualdade e vulnerabilidade social

A preparação para desastres também está diretamente relacionada ao nível de vulnerabilidade social. Populações de baixa renda geralmente vivem em áreas de risco, como encostas ou margens de rios, em habitações precárias e com acesso limitado a serviços públicos.

Essas comunidades são as mais afetadas por desastres e, ao mesmo tempo, as menos preparadas para enfrentá-los. A falta de acesso à informação, transporte seguro e recursos financeiros agrava ainda mais essa situação.

Tendência à resposta reativa

Carros destruídos por enchentes no Rio Grande do Sul. Crédito: Maurício Tonetto/Secom RS

Historicamente, a maior parte dos investimentos governamentais em desastres é direcionada à resposta e reconstrução, e não à prevenção. Esse modelo reativo, embora essencial em emergências, perpetua um ciclo de vulnerabilidade: a cada novo evento, os mesmos problemas se repetem, sem que sejam feitas mudanças estruturais para minimizar os impactos futuros.

O papel da memória coletiva

Com o tempo, mesmo desastres de grande magnitude tendem a ser esquecidos por gerações que não os vivenciaram diretamente. Essa perda de memória coletiva enfraquece o senso de urgência e a disposição de investir em prevenção. Para que a preparação se torne parte da cultura de uma sociedade, é necessário manter viva a lembrança dos eventos passados e suas lições.

A preparação para desastres não é apenas uma questão técnica, mas também social, psicológica e política. Enfrentar esse desafio exige mudança de mentalidade em todos os níveis da sociedade, combinada com investimentos consistentes em educação, infraestrutura e redução de desigualdades. Somente assim será possível transformar a cultura de resposta em uma cultura de prevenção.

Com informações de Columbia Climate School.

O post Por que é tão difícil prever desastres naturais? apareceu primeiro em Olhar Digital.

sapo-grilo-sob-a-agua

Os sapos realmente andam sobre a água? Entenda esse mistério

Os sapos são conhecidos por sua habilidade de saltar grandes distâncias em terra firme, mas algumas espécies também demonstram um comportamento curioso na água.

A ideia de que um sapo anda na água pode parecer coisa de desenho animado. Mas, com a ajuda de tecnologia de alta velocidade, pesquisadores analisaram a maneira como alguns sapos interagem com a superfície aquática e os resultados são surpreendentes.

O estudo, publicado no Journal of Experimental Biology, examinou o comportamento do sapo-grilo do norte (Acris crepitans), comum na América do Norte. Para entender melhor o fenômeno, os cientistas filmaram os saltos do animal tanto na terra quanto na água, em alta velocidade.

O que se viu foi que, ao pousar na superfície líquida, o corpo do sapo afunda parcialmente, mas ele rapidamente se impulsiona de volta para cima, criando um efeito de “quicar” sobre a água.

Os sapos realmente andam sobre a água?

Embora pareça que o sapo anda na água, o que ele faz é um movimento cíclico que lembra o chamado “efeito golfinho”. Esse fenômeno também é observado em cetáceos como os golfinhos, que saltam fora da água enquanto nadam rapidamente. O segredo está na maneira como os sapos usam suas pernas para criar impulso, aproveitando a resistência da água e a força da gravidade.

Estudo analisou como o sapo-grilo do norte consegue se locomover sobre a água
(Reprodução/Weiss et al., Journal of Experimental Biology, 2024)

A estratégia dos sapos consiste em bater a barriga na água e estender as pernas para trás, gerando um impulso que os lança novamente para cima. Antes de pousar novamente, eles repetem o movimento, garantindo uma sequência de “saltos” rápidos.

Assim, cria-se a ilusão de que um sapo anda na água, quando, na verdade, ele está se utilizando de uma técnica que lembra a de uma pedra quicando em um lago.

Leia mais

Essa habilidade não exige uma adaptação anatômica específica. Os cientistas concluíram que, apesar de serem exímios saltadores em terra, nem todas as espécies de sapo desenvolvem essa técnica na água. O motivo para essa diferença entre as espécies ainda é incerto, mas fatores como tamanho corporal, habitat e pressões evolutivas podem, possivelmente, influenciar essa capacidade.

O fenômeno de um sapo andar sobre a água pode ser comparado a outras situações em que o corpo ganha impulso sem um contato sólido. Atletas de polo aquático e nadadoras de nado sincronizado utilizam um princípio semelhante para se projetar acima da superfície.

Então, ao empurrar a água para baixo com força suficiente, criam um impulso que permite elevação momentânea, antes de voltarem a submergir parcialmente.

Embora a ideia de um sapo andar sobre a água seja um mito, o fenômeno real por trás dessa impressão revela a incrível complexidade da locomoção animal. Cada salto e cada movimento desses anfíbios mostram como a natureza encontra soluções eficientes para desafios aparentemente simples.

No caso dos sapos, essa habilidade exemplifica perfeitamente como a física e a biologia se unem para criar comportamentos únicos e surpreendentes.

O post Os sapos realmente andam sobre a água? Entenda esse mistério apareceu primeiro em Olhar Digital.

toyota-corolla-1024x684

Quais os carros mais vendidos das principais montadoras?

Ao longo da história da indústria automobilística, algumas montadoras criaram modelos icônicos que conquistaram milhões de motoristas ao redor do mundo.

De compactos acessíveis a sedãs luxuosos e picapes robustas, certos carros se tornaram verdadeiros sucessos de vendas, sendo os mais populares dentro de suas respectivas marcas.

Cada modelo tem sua própria trajetória, evoluindo ao longo das décadas para atender às mudanças de mercado, novas tecnologias e necessidades dos consumidores.

Qual o carro mais vendido de cada marca?

Diferentes fabricantes ao redor do mundo têm seus modelos campeões de vendas, muitos dos quais definiram tendências e marcaram gerações.

Toyota – Corolla

Imagem: Divulgação

O Toyota Corolla, de longe, é o carro mais vendido do mundo, com mais de 50 milhões de unidades comercializadas desde seu lançamento em 1966. O modelo foi criado com a proposta de ser um carro acessível, confiável e eficiente, garantindo ao longo dos anos uma reputação de extrema durabilidade.

Seu sucesso global é impulsionado pela capacidade de atender diferentes mercados com versões adaptadas para cada região, desde modelos básicos até híbridos modernos. O carro é tão confiável que não é estranho ouvir de mecânicos que um carro x é tão confiável que tem mecânica de Corolla.

Ao longo de mais de 12 gerações, o Corolla passou por diversas evoluções tecnológicas e de design, mas sempre manteve sua essência de baixo consumo de combustível, conforto e manutenção acessível. Além de ser o carro mais vendido da Toyota, ele também é um dos veículos mais utilizados por frotas e motoristas de aplicativo, devido à sua economia e robustez.

Volkswagen – Golf

Voljwagen Golf R
Imagem: Volkswagen/Divulgação

Com mais de 35 milhões de unidades vendidas, o Volkswagen Golf, lançado em 1974, tornou-se um dos compactos mais influentes da história. Criado para substituir o Fusca e introduzir uma nova era de carros compactos e modernos, o modelo conquistou o público por sua dirigibilidade, segurança e versatilidade.

Ele também popularizou a ideia dos hatchbacks esportivos, especialmente com a versão GTI, que se tornou referência no segmento sendo um dos carros mais vendidos da história.

O Golf foi pioneiro na adoção de diversas tecnologias ao longo das décadas, como injeção eletrônica, motores turbo e assistentes de condução. Mesmo após quase 50 anos de produção, continua sendo um dos veículos mais vendidos da Volkswagen, mantendo um forte apelo tanto entre jovens motoristas quanto entre entusiastas de alto desempenho. Uma curiosidade é que o Golf GTI é o carro do piloto de fórmula 1 Carlos Sainz Júnior.

Ford – F-Series

Protótipo robusto foi baseado na F-150 Lightning (foto) (Imagem: jluke/Shutterstock)

A linha de picapes Ford F-Series, especialmente a F-150, já vendeu mais de 40 milhões de unidades desde sua estreia em 1948. O modelo se tornou o veículo mais popular dos Estados Unidos, sendo líder de vendas no país por mais de 40 anos consecutivos.

Sua construção robusta, capacidade de carga elevada e potência garantiram seu domínio no mercado de picapes, tornando-se indispensável para trabalhadores rurais, frotistas e entusiastas do segmento.

Leia Mais:

A F-150 evoluiu ao longo dos anos, incorporando tecnologia de ponta, motores híbridos e elétricos, mantendo a resistência e confiabilidade que a tornaram uma referência. Atualmente, a linha também conta com a versão F-150 Lightning, totalmente elétrica, que mantém o DNA da picape enquanto se adapta às novas exigências do mercado automotivo sustentável.

Honda – Civic

Civic híbrido na cor branca
Imagem: Divulgação/Honda

O Honda Civic, lançado em 1972, acumula mais de 27 milhões de unidades vendidas e é um dos sedãs compactos mais respeitados do mundo. Criado em um período de crise do petróleo, o modelo ganhou popularidade por ser um carro econômico, acessível e confiável e rapidamente se tornou um dos carros mais vendidos do mercado.

Seu motor eficiente e design inovador ajudaram a consolidar a reputação da Honda no setor automotivo global.

Com mais de 10 gerações, o Civic se reinventou diversas vezes, adotando tecnologias híbridas, novos designs aerodinâmicos e recursos avançados de segurança. Sua versão esportiva, o Civic Type R, conquistou fãs pelo desempenho dinâmico e dirigibilidade precisa, tornando-se um dos carros preferidos para entusiastas de velocidade.

Chevrolet – Silverado

Chevrolet Silverado
A picape Silverado High Country foi o grande prêmio do BBB 23. Imagem: Divulgação

A Chevrolet Silverado, lançada em 1999, é uma das picapes mais populares do mercado, ultrapassando 20 milhões de unidades vendidas. Desenvolvida como uma sucessora da famosa Chevrolet C/K, a Silverado rapidamente conquistou espaço por sua capacidade de carga, confiabilidade e variedade de versões que atendem desde o uso comercial até o off-road e o luxo.

O modelo foi continuamente aprimorado para incluir motores mais potentes, sistemas de tração avançados e cabines mais sofisticadas. A Silverado é especialmente popular na América do Norte, competindo diretamente com a Ford F-150 e mantendo sua reputação de resistência e desempenho elevado.

Nissan – Sentra

O Nissan Sentra, conhecido em alguns mercados como Sylphy, já vendeu mais de 15 milhões de unidades desde sua introdução em 1982. Inicialmente criado como um compacto acessível, o modelo cresceu em tamanho e conforto ao longo das décadas, tornando-se um dos sedãs mais vendidos da marca.

O Sentra se destaca pelo seu equilíbrio entre economia de combustível, conforto e tecnologia embarcada. Com atualizações constantes em segurança e conectividade, o modelo continua atraindo motoristas que buscam um carro acessível e confiável, principalmente em mercados emergentes.

Hyundai – Elantra

Imagem: Hyundai/Divulgação

O Hyundai Elantra, lançado em 1990, acumula mais de 15 milhões de unidades vendidas. Com foco em custo-benefício e inovação, o modelo ajudou a Hyundai a consolidar sua posição no mercado global, oferecendo um carro acessível, bem equipado e eficiente.

Ao longo de suas gerações, o Elantra recebeu atualizações robustas em design, tecnologia e motorização, incluindo versões híbridas e elétricas. Sua combinação de espaço interno, economia de combustível e preço competitivo o tornaram um dos favoritos em diversos países.

Com informações de Autocar.

O post Quais os carros mais vendidos das principais montadoras? apareceu primeiro em Olhar Digital.

clulas-vermelhas-do-sangue-1024x819-1

Conheça os diferentes tipos de hemorragia e seus riscos

A hemorragia é uma emergência médica séria que ocorre quando há sangramento excessivo dentro ou fora do corpo. Suas causas podem variar desde pequenos cortes até traumas graves, afetando diferentes regiões e exigindo atenção imediata para evitar complicações.

Mas você sabia que existem diferentes tipos de hemorragia e que cada um exige um cuidado específico?Nesta matéria, explicamos o que é a hemorragia, quando ela ocorre, quais são seus tipos e como agir corretamente para minimizar riscos. Confira!

O que é uma hemorragia e quando ela acontece?

A hemorragia é a perda súbita de sangue do sistema circulatório por conta da ruptura de um ou mais vasos sanguíneos. Ela pode aparecer como consequência de um ferimento, pancada ou até mesmo de alguma doença ou acidente.

Leia mais:

A gravidade dela é medida pela quantidade e rapidez que o sangue é perdido. O organismo age com respostas fisiológicas quando uma hemorragia acontece, porém, se a perda for acima dessa resposta compensatória, a pessoa pode ter um choque hipovolêmico, um problema muito grave.

O choque hipovolêmico é uma emergência médica que acontece quando o corpo perde uma grande quantidade de líquidos e sangue. Com isso, o coração não consegue bombear sangue suficiente para o corpo, podendo levar à falência de órgãos e à morte.

Contudo, a situação pode ser revertida caso o indivíduo receba assistência médica de forma imediata, com a reposição de volume de sangue correspondente à perda.

A hemorragia é a perda súbita de sangue do sistema circulatório, por conta da ruptura de um ou mais vasos sanguíneos. (Imagem: Freepik)

Quais são os tipos de hemorragia?

A hemorragia pode ser dividida em duas classificações:

Externa

Quando ela está na superfície e pode ser visível. Pode ser mais ou menos intensa de acordo com o tipo de vaso afetado e a localização, isto é, em uma área com poucos ou muitos vasos sanguíneos. Geralmente é causada por traumas, acidentes, fraturas externas ou feridas abertas, por exemplo.

Os sintomas principais de hemorragia externa são:

  • Sangramento visível na parte externa do corpo;
  • Pouco ou muito sangue;
  • Palidez ou suor excessivo;
  • Fraqueza ou agitação.

Também pode acontecer confusão mental, batimentos cardíacos acelerados ou alteração do nível de consciência. Os sintomas ainda variam de acordo com a quantidade de sangue perdida.

Interna

É mais difícil de ser identificada, podendo acontecer sem lesão na pele. Ela não pode ser visível, já que acontece em alguma cavidade do organismo, como o abdômen ou tórax, por exemplo. É a mais comum de acontecer depois de acidentes.

Os sintomas principais de hemorragia interna são:

  • Palidez intensa e cansaço;
  • Pele fria e suor intenso;
  • Pulso rápido e fraco;
  • Respiração acelerada;
  • Muita sede;
  • Tontura, confusão mental ou desmaios;
  • Muita dor do abdômen, que fica endurecido.

Em alguns casos, dependendo da lesão, é possível que também seja verificada a saída de sangue pela boca, nariz, urina ou fezes. Os sintomas desse tipo de hemorragia podem demorar mais para aparecer, e geralmente surgem conforme o sangue vai se acumulando no corpo.

A hemorragia interna pode causar o choque hipovolêmico rapidamente, caso o sangramento não seja identificado e estancado pelo médico. Isso coloca a vida do paciente em risco.

ilustração mostrando veias e artérias das pernas
A hemorragia pode ser arterial, venosa ou capilar. (Imagem: Freepik)

Quanto aos tipos, a hemorragia pode ser:

Arterial

O sangue jorra de uma artéria, e o sangramento é vermelho vivo, em forma de jatos, pulsando em sincronia com as batidas do coração. Nesse caso, a perda de sangue é rápida e abundante.

Venosa

O sangue sai de uma veia, e o sangramento é uniforme e de cor escura.

Capilar

O sangue escoa de uma rede de capilares. Sua cor é vermelha, e geralmente menos viva do que o sangue arterial, com fluxo lento.

Independente do tipo da hemorragia, caso a pessoa apresente sinais de palidez, pulso fraco, confusão mental ou desmaio, é preciso levá-la de forma imediata ao pronto-socorro ou ligar para o SAMU no 192 ou corpo de bombeiros no 193. Com isso, o sangramento será estancado, evitando complicações.

Estancar a hemorragia é importante para evitar complicações. (Imagem: Freepik)

Tratamento para hemorragia

Embora existam algumas medidas que possam ajudar a interromper o sangramento, o ideal é buscar atendimento médico, especialmente se você não tiver experiência em primeiros-socorros. Aplicar pressão direta sobre o ferimento pode ser eficaz em muitos casos, mas o uso inadequado de torniquetes ou técnicas erradas pode agravar a situação.

Uma manobra mal-executada, como apertar excessivamente um torniquete ou deixá-lo por muito tempo, pode cortar completamente a circulação do membro afetado, aumentando o risco de necrose e, em casos extremos, levando à necessidade de amputação. Por isso, em situações de sangramento grave, é fundamental agir com cautela e chamar socorro o mais rápido possível.

Informações: site do Hospital Albert Einstein.

Quem pode ter uma hemorragia?

Qualquer pessoa pode ter uma hemorragia. Ela pode ser causada por diversos fatores, como traumas, doenças, medicamentos, hábitos de vida e complicações em procedimentos médicos.imagem ilustrativa de sangue sobre um fundo branco

O post Conheça os diferentes tipos de hemorragia e seus riscos apareceu primeiro em Olhar Digital.