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O que é o sol da meia-noite e em que lugares do planeta ele acontece?

Já pensou estar em um local no qual o Sol brilha incessantemente durante 24 horas? Há regiões na Terra onde esse fenômeno, que tem o nome de sol da meia-noite, acontece, conforme explica o artigo da Encyclopedia Britannica, um portal de conhecimento e educação do Reino Unido. 

A seguir, o Olhar Digital traz todas as curiosidades sobre o tema para você saber o que é, o motivo de ter esse nome, por que acontece e muito mais. Continue a leitura e confira!

O que é o sol da meia-noite?

O sol da meia-noite é um fenômeno no qual o Sol brilha durante 24 horas, sem parar. O evento acontece tanto no Hemisfério Sul quanto no Norte. Segundo o portal do Reino Unido, ele se dá em lugares bem determinados: Ártico e Antártida.

De acordo com o artigo, o fenômeno ocorre por conta da inclinação do eixo da Terra em relação ao plano de sua órbita. Na teoria, o evento possui uma duração de seis meses e pode ser visualizado nas latitudes mais baixas, o que gera longas horas de luz do dia no verão e nada no inverno. Quando o sol da meia-noite acontece em um dos locais, o outro fica escuro durante todo o tempo, pois o sol não sobe acima do horizonte, causando o fenômeno denominado “noite polar”.

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Como não há pessoas morando de forma fixa abaixo do Círculo Polar Antártico, o sol da meia-noite afeta mais a população do norte. Os moradores das regiões onde ocorre o fenômeno se habituaram aos dias intermináveis. Além disso, o evento atrai diversos turistas à procura de dias intermináveis. Por isso, são realizados vários festivais com bebidas, danças e músicas para celebrar o período.

Embora haja uma beleza e apreciação pelo acontecimento, ele traz algumas desvantagens, como a dificuldade para dormir, pois o escuro é essencial para o corpo entrar em um sono profundo, causando dificuldade de concentração, cansaço e alterações de humor. Por isso, moradores e responsáveis por hotéis costumam ter cortinas do tipo blecaute para simular a noite nesses locais.

Já em relação à vida selvagem, o portal Oceanwide Expeditions explica que esse é um período ativo para a vida selvagem. Nos lugares em que as latitudes estão mais baixas, onde existem plantas, há um elevado crescimento. Por outro lado, os animais enfrentam grandes desafios para engordarem, e os períodos de reprodução se intensificam durante a longa exposição à luz solar. 

Imagem: Bonsales/Shutterstock

Em que lugares ocorre o sol da meia-noite?

Como não existem pessoas morando no sul do Círculo Polar Antártico, os lugares onde as pessoas veem o sol da meia-noite são os que estão atravessados pelos círculos polares. Conforme a publicação da Encyclopedia Britannica, são os territórios de Yukon, Nunavut e Groenlândia

Há também países como a Finlândia, em que um quarto de seu território fica localizado ao norte do Círculo Polar Ártico, onde o ponto mais ao norte do país permanece com o Sol visível durante 72 dias no verão. 

Já na Noruega, a parte habitada ao norte da Europa experimenta luz solar contínua de 19 de abril a 23 de agosto. As regiões extremas são os polos nos quais o Sol pode estar sempre visível por metade do ano. 

Tem também a Suécia, Islândia, partes do noroeste do Canadá e o estado do Alasca, nos Estados Unidos, onde acontece o sol da meia-noite. 

A maior cidade do mundo ao norte do Círculo Polar Ártico, Murmansk, na Rússia, é outra que faz parte da lista de locais onde o fenômeno ocorre. Nela, o sol da meia-noite acontece de 22 de maio a 22 de julho, com duração de 62 dias, conforme informações do site governamental. 

Vale destacar que o evento não ocorre em todos os lugares, pois depende diretamente da inclinação da Terra em relação ao Sol.

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É mesmo possível dormir de olhos abertos?

Ser incapaz de fechar os olhos por completo em todos os momentos do dia, inclusive ao dormir, é uma condição chamada de Lagoftalmo, que prejudica a saúde ocular da pessoa. A seguir, o Olhar Digital traz mais detalhes sobre essa situação patológica.

É mesmo possível dormir de olhos abertos?

Sim, é possível dormir de olhos abertos. Porém, se essa dificuldade de fechar as pálpebras por completo for apenas durante o sono, isso tem um nome ainda mais específico: lagoftalmo noturno.

Mulher de olhos abertos (Reprodução: Amanda Dalbjörn/Unsplash)

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular (SBCPO) o problema tem como principal causa a paralisia do nervo facial, pois é o responsável pela movimentação da musculatura superficial da face.

Quando há algum tipo de lesão, ocorre uma perda de parte do estímulo de contração na musculatura facial. Assim, a pessoa não consegue fechar o olho do lado da paralisia.

Ainda existem outras causas, como herpes, hanseníase, HIV e mais condições infecciosas. Também, há a possibilidade de o Lagoftalmo ser decorrente de traumas e sequelas de procedimentos cirúrgicos. Em alguns casos, a medicina sequer consegue identificar o que está ocasionando o problema. 

A SBCPO ainda lista causas neurológicas, tumores, questões metabólicas (como hipertensão e diabetes), além de intoxicações por meio de medicamentos e drogas.

Animais também conseguem dormir de olhos abertos?

Sim, mas segundo uma publicação do Northwest Animal Eye Specialists, isso é mais comum do que você imagina. Cachorros, por exemplo, podem dormir com os olhos parcialmente abertos, virados para trás e sem foco. Isso é algo intrínseco aos padrões de sono canino. 

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Crocodilo cochilando de olhos abertos (Imagem: Carl Tomich/Shutterstock)

Porém, caso você note que o seu pet está irritado, apresente vermelhidão, secreção nos olhos, está desorientado, e até mesmo dormindo em horários errados, é recomendável levá-lo a um especialista.

Isso porque o próprio Northwest Animal Eye Specialists afirma que, apesar de geralmente não ser algo a se preocupar, esse comportamento em cães também pode ser sinal de movimento ocular anormal, infecções oculares e trauma ocular. 

Vale destacar que também existem outras espécies do reino animal que conseguem dormir de olhos abertos para ficarem atentos às ameaças, como aves, golfinhos e crocodilos.

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Quais problemas podem acometer o corpo ao dormir com os olhos abertos?

Conforme explica o artigo do American Academy of Ophthalmology, além de provocar ressecamento e irritação aos globos oculares, o Lagoftalmo pode trazer sérios problemas à saúde por conta da exposição da córnea e da ceratopatia subsequente, as quais podem desenvolver uma ceratite infecciosa: uma inflamação da camada mais superficial da córnea.

Casos como esse vão além do desconforto ocular e, se não tratados, podem deixar sequelas graves.

Há, também, a possibilidade do problema progredir para uma ulceração da córnea (uma ferida aberta nesta região) que pode provocar vermelhidão, sensação de corpo estranho no interior do olho, hipersensibilidade à luz intensa, aumento da secreção lacrimal e dor. 

Essa doença pode ser tratada, mas corre o risco de deixar uma cicatriz fibrosa, o que danifica a visão. Além disso, há complicações como a perfuração da córnea, infecções persistentes, destruição de grande parte do tecido da cavidade ocular e deslocamento da íris.

Então, na dúvida, é sempre bom consultar um médico oftalmologista para elucidar dúvidas e, se necessário, realizar exames para chegar a um diagnóstico.

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Quais os personagens mais poderosos de The Boys?

The Boys é uma série baseada nos quadrinhos de Garth Ennis e Darick Robertson. Ela se passa em um mundo onde os super-heróis são muito populares, chegando a serem tratados como grandes celebridades. Porém, há um grupo deles, chamado Os Sete, da corporação Vought International, que se aproveita da fama para abusar de seus poderes.

Neste cenário, surgem os vigilantes, chamados de The Boys, para revelar toda a verdade e deter os super-heróis corrompidos. Com tantos super-heróis, cada um com habilidades únicas, os fãs acabam tendo dúvidas sobre quais realmente são os mais poderosos.

Por isso, o Olhar Digital elaborou uma lista com os personagens de maior poder. Continue a leitura e confira!

Veja 8 dos personagens mais fortes de The Boys

Até o momento, The Boys tem quatro temporadas disponíveis no Prime Video. No entanto, a quinta, e última temporada, está prevista para estrear apenas em 2026, mas ainda não há uma data exata. A seguir, conheça os 8 personagens mais fortes da série. 

8 – Billy Bruto

Billy Bruto é o líder dos The Boys e luta para derrotar o grupo “Os Sete”, principalmente o Capitão Pátria, seu arqui-inimigo, que foi o abusador sexual da esposa de Billy.

Por trás de sua postura combativa, existe um homem com coração ferido por crimes cometidos pelo home lander. (Imagem: Amazon Prime Video)

A princípio, ele é apenas um cara muito inteligente e forte, mas que não tem superpoderes. Porém, isso muda ao decorrer das temporadas.

Na terceira temporada, Bruto utiliza várias doses do composto V temporário para adquirir super poderes. Depois disso, adquiriu um câncer no cérebro.

Porém, a substância também lhe deu novas habilidades, passando a ter tentáculos tumorais que se movem dentro dele e saem de seu peito e podem matar até mesmo super-heróis, tornando-o extremamente poderoso. 

7 – Rainha Maeve

A Rainha Maeve é um dos membros mais poderosos de Os Sete. Assim como os outros integrantes do grupo, ela era somente um bebê quando foi retirada de sua família e recebeu grandes doses do Composto V. Assim, seus super-poderes foram desenvolvidos. 

imagem mostra a personagem rainha maeve da série the boys: ela está com seu traje, pronta para lutar
A personagem Rainha Maeve pode ser compreendida como o ponto de equilíbrio para o bem dentro dos SETE (Imagem: Amazon Prime Video)

Ela se destaca por ter força, resistência e reflexos incríveis, além de ser capaz de pular aproximadamente 4 metros de altura e ser à prova de balas. 

6 – Condessa Escarlate

Outra Super Sete com muitos poderes é a Condessa Escarlate. Ela aparece na terceira temporada como uma sombra do que já foi um dia. Porém, os seus poderes são extremamente fortes, com grande força e durabilidade avançada.

imagem mostra a personagem condessa escarlate da série the boys, canalizando poder para atacar
Personagem Condessa Escarlate – Imagem: Amazon Prime Video

A personagem tem capacidade para produzir bolas de fogo de uma maneira muito poderosa, emitindo radiação com as próprias mãos. 

Os seus poderes são tão grandiosos que ela pode derreter até aço, sendo capaz de atravessar até a pele do poderosíssimo Capitão Pátria. 

5 – Luz-Estrela

Luz-Estrela é uma das personagens mais importantes da série. Ela aparece logo no primeiro episódio da temporada de estreia. Jovem e um tanto ingênua, Annie tinha um grande desejo de se juntar aos Sete.

imagem mostra a personagem luz-estrela de the boys
Estrelar se torna aliada dos The Boys por não concordar com as atitudes reais dos Sete. (Imagem: Amazon Prime Video)

Mas quando entra como Luz-Estrela, ela começa a perceber coisas ruins que nem imaginava existir no grupo. 

Além de super-força, resistência e alta durabilidade, Luz-Estrela se destaca pelo poder baseado em luminosidade e energia. Ela tem a capacidade de absorver eletricidade por meio de seu corpo, drenando-a de tomadas, lâmpadas e fios de energia. Assim, ela consegue gerar rajadas de energia poderosas. 

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4 – Soldier Boy

Soldier Boy é uma paródia do Capitão América, da Marvel, pois sua história se parece bastante com o icônico super-herói.

Jensen Ackles como Soldier Boy para a série The Boys
Jensen Ackles como Soldier Boy para a série The Boys (Divulgação: Prime Video)

Primeiramente, foi criado em laboratório pelo Composto V, sendo enviado para combater os nazistas na Segunda Guerra Mundial. Um dos seus principais objetivos é progredir em sua carreira e liderar a equipe dos Sete. 

Sua principal virtude é a força, a qual se aproxima a do Capitão Pátria, já que ele consegue erguer tanques e destruir inimigos rapidamente. Além disso, o personagem pode gerar uma auto-detonação devastadora. 

3 – Tempesta

A personagem chegou aos Sete na 2ª temporada com diversas habilidades, como a manipulação de relâmpagos, super durabilidade, vôo, superforça e regeneração rápida. Assim, ela chamou a atenção da Vought e logo conquistou uma vaga nos Sete.

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Personagem Tempesta – Imagem: Divulgação/Amazon Prime Video

Tempesta tem como grande objetivo seduzir o protagonista Capitão Pátria e ainda utilizar de todos os seus poderes para prejudicar as minorias inocentes ao invés de combater a criminalidade. 

2 – Ryan

Filho do Capitão Pátria, Ryan é um jovem muito promissor e tem poderes que podem ser fatais contra o pai futuramente. No entanto, o pai realiza uma lenta e inteligente lavagem cerebral para manter o menino sempre ao seu lado. 

Filho do Capitão Pátria da série the boys
Filho do Capitão Pátria – Imagem: Divulgação/Amazon Prime Video

Entre os seus poderes estão a visão de calor (ele consegue gerar energia por meio dos olhos), além da força sobre-humana, a qual ele chegou a utilizar para empurrar o próprio pai para o chão sem se esforçar muito. Há também os sentidos aguçados para ouvir tudo à sua volta, alta durabilidade, voo e regeneração. 

1 – Capitão Pátria

Sem dúvidas, o Capitão Pátria é o personagem mais poderoso da série, sendo o mais forte, respeitado e temido por todos os integrantes dos Sete.

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Capitão Pátria rindo em cena de The Boys (Imagem: Reprodução/Prime Video)

Entre os seus superpoderes, estão a velocidade, superforça, audição aguçada, capacidade de voo e visão de calor. Outro destaque do personagem é sua pele impenetrável, que o torna praticamente imbatível.

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Por que não se pode rebocar carro elétrico?

Rebocar um carro elétrico é uma tarefa que exige cuidados especiais, muito diferentes dos veículos tradicionais movidos à combustão. Enquanto os carros à gasolina ou diesel podem ser rebocados com relativa facilidade, os elétricos apresentam particularidades técnicas que tornam o processo mais complexo e, em alguns casos, até arriscado. 

Mas por que isso acontece? E o que fazer quando um carro elétrico precisa ser rebocado? Veja a resposta para essas e outras perguntas na matéria a seguir.

Carro elétrico carregando / Crédito: CPelle Zoltan (shutterstock/reprodução)

O que é reboque e por que é necessário?

O reboque é um serviço utilizado para transportar veículos que não estão em condições de trafegar por conta própria, seja por pane mecânica, falta de combustível ou acidentes.

No caso dos carros elétricos, a necessidade de reboque pode surgir por diversos motivos, como falhas na bateria, problemas no sistema elétrico ou até mesmo por falta de carga. No entanto, a forma como esse reboque é realizado faz toda a diferença.

Por que não se pode rebocar um carro elétrico com as rodas no chão?

A principal razão para não rebocar um carro elétrico com as rodas no chão está relacionada ao seu sistema de regeneração de energia. Nos veículos elétricos, as rodas estão diretamente conectadas ao motor elétrico, que atua como um gerador quando as rodas estão em movimento.

Carro elétrico carregando
Ilustração digital de carro elétrico carregando / Crédito: UKRID (shutterstock/reprodução)
UKRID

Isso significa que, ao rebocar o carro com as rodas no chão, o motor pode gerar eletricidade e enviá-la de volta para a bateria, causando superaquecimento ou até mesmo danos ao sistema elétrico.

Além disso, os carros elétricos não possuem um “ponto morto” (ou neutro) como os veículos a combustão. Isso impede que as rodas girem livremente sem acionar o motor, o que torna o reboque tradicional ainda mais problemático.

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Como rebocar um carro elétrico corretamente?

Para evitar danos ao veículo, a maioria dos fabricantes recomenda o uso de reboques de plataforma, que elevam o carro completamente do chão, impedindo que as rodas entrem em contato com a superfície. 

Carro em um reboque plataforma
Carro em um reboque plataforma / Crédito: alexgo.photography (shutterstock/reprodução)

Outra opção segura é utilizar caminhões com plataformas especiais, projetados especificamente para o transporte de veículos elétricos.

Alguns modelos de carros elétricos possuem um “modo de reboque”, que permite o transporte por curtas distâncias e em baixa velocidade. No entanto, é essencial consultar o manual do proprietário para verificar as recomendações específicas de cada fabricante.

Recomendações adicionais

  • Bateria: evite rebocar o carro com a bateria totalmente descarregada, pois isso pode desativar sistemas de alerta e diagnóstico;
  • Freio de estacionamento: certifique-se de que o freio de estacionamento eletrônico esteja desativado antes de iniciar o reboque;
  • Sistemas auxiliares: desligue ar-condicionado, rádio e luzes para evitar consumo desnecessário de energia.

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O que acontece se as borboletas sumirem completamente de um país?

No mundo, existem mais de 28 mil espécies de borboletas, sendo que cerca de 80% vive em regiões tropicais. Elas desempenham um papel crucial nos ecossistemas, atuando como polinizadoras, fonte de alimento e indicadoras do bem-estar ambiental. 

No entanto, a população de borboletas vem diminuindo drasticamente nos últimos anos, especialmente nos Estados Unidos. Mas o que aconteceria se esses insetos sumissem completamente de um país?

Borboleta parada em um folha / Crédito: Marv Vandehey (Shutterstock/reprodução)

Se as borboletas sumirem completamente de um país, as consequências seriam sentidas em diferentes aspectos:

Impacto na polinização e na biodiversidade

Com menos borboletas para polinizar as flores, muitas espécies de plantas poderiam ter sua reprodução comprometida. Isso levaria à diminuição da biodiversidade e afetaria outros animais que dependem dessas plantas para se alimentar.

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Arte digital sobre a evolução de uma larva até tornar-se borboleta/ Crédito: Kevin Wells Photography (Shutterstock/reprodução)

Redução na qualidade ambiental

A presença de borboletas em um ambiente é um forte indicativo de que o local está saudável e bem conservado. Isso porque elas são extremamente sensíveis a alterações como poluição, desmatamento e uso excessivo de agrotóxicos.

Em áreas degradadas ou com alto uso de produtos químicos, as borboletas tendem a desaparecer, o que afeta diretamente a biodiversidade e a estabilidade dos ecossistemas. Para além disso, o abuso de agentes tóxicos no ambiente não apenas limitaria ou extinguiria esses insetos, mas influenciaria negativamente na fauna e flora local como um todo.

Por outro lado, ambientes com vegetação nativa, sem poluentes e agentes químicos tóxicos, e com alta diversidade de plantas floríferas oferecem condições ideais para que as borboletas se alimentem e se reproduzam.

Isso fortalece o ecossistema como um todo, beneficiando não apenas as borboletas, mas também outras espécies que dependem delas direta ou indiretamente.

Desequilíbrio na cadeia alimentar

As borboletas servem de alimento para uma variedade de animais, incluindo pássaros, répteis e pequenos mamíferos. Sem elas, muitas espécies perderiam uma fonte importante de nutrição, o que poderia levar a um desequilíbrio ecológico.

Borboleta em um campo de flores, alimentando-se
Borboleta em um campo de flores, alimentando-se / Crédito: Chan2545 (Shutterstock/reprodução)

A redução na população de predadores que se alimentam de borboletas poderia, por sua vez, afetar outras partes do ecossistema, criando um efeito dominó de extinções e declínios populacionais.

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Perda cultural e econômica

Borboletas têm um grande valor estético e cultural. São fonte de inspiração para artistas e cientistas, e possuem um apelo turístico significativo, como é o caso de borboletários e eventos voltados à observação desses insetos. Além disso, sua ausência impactaria diretamente a educação ambiental.

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Ilustração de uma borboleta e uma mão humana / Crédito: LedyX (Shutterstock/reprodução)

Ameaças às borboletas e o caso dos EUA

Nos Estados Unidos, o desaparecimento das borboletas tem sido associado a fatores como a perda de habitat, mudanças climáticas e o uso intensivo de agrotóxicos. A destruição de áreas naturais para a expansão urbana e agrícola reduz os espaços onde as borboletas podem viver e se reproduzir.

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O que é uma pessoa intersexo?

Você já ouviu falar no termo intersexo? De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), aproximadamente de 0,05% a 1,7% da população do planeta nasce com características intersexuais. A estimativa é que no Brasil haja 3,5 milhões de pessoas que se enquadram nos aspectos de um ser humano intersexo. 

Nas próximas linhas, o Olhar Digital traz detalhes em relação ao que é uma pessoa intersexo, quais características anatômicas e fisiológicas a classificam dessa forma, e como esse desenvolvimento ocorre. Continue a leitura e confira!

O que é uma pessoa intersexo?

Conforme a definição dada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Acnudh), uma pessoa intersexo é aquela cujas características físicas (anatômicas) não se encaixam nos aspectos típicos e binários do que é masculino ou feminino. 

Bebê deitado enquanto dorme (Reprodução: Tuva Mathilde Løland/Unsplash)

Explicando de forma generalista, significa que a genitália de uma pessoa nasce de uma forma que não é exclusivamente a de um homem ou a de uma mulher. Isso porque o corpo desenvolveu características anatômicas de ambos, que podem ser, por exemplo, uma vagina semi-desenvolvida com testículos internos.

A essa condição, dá-se o nome de intersexualidade ou atribui-se a uma “pessoa intersexo”. É uma questão desenvolvida durante a gestação do bebê e que vai acompanhá-lo para toda a vida. Não é uma doença e não pode ser tratada como tal.

A explicação para tais características está ligada à anatomia, cromossomos, órgãos reprodutores e hormônios. Dependendo do caso, os médicos conseguem identificar que a pessoa é intersexo já no nascimento, mas há outras situações em que os traços só ficam visíveis na puberdade ou nunca aparecem. 

De acordo com o portal americano especializado em medicina, WebMD, há a possibilidade de descobrir esses traços em testes para infertilidade e existem casos raros nos quais a pessoa foi identificada como intersexo apenas na autópsia após a morrer. 

Por que há pessoas que têm características intersexo?

Como já citado acima, os motivos para ser uma pessoa intersexo estão ligados a anatomia, cromossomos, órgãos reprodutores e hormônios.

Segundo o WebMD, as principais causas podem estar ligadas a condições genéticas que interferem nos níveis hormonais e outras exposições hormonais de medicamentos ou diferentes fontes, ambos no período de desenvolvimento do bebê. 

Como determinar que os cromossomos são de uma pessoa intersexo?

De forma geral, a maioria das pessoas nasce com 46 cromossomos. Neles, estão suas informações genéticas, em cada uma das suas células. Além disso, os cromossomos têm 23 pares, sendo um deles definido como cromossomos sexuais, o que auxilia a determinar se a pessoa terá características físicas típicas de homem ou mulher. 

imagem mostra duas crianças: um menino e uma menina, lado a lado, pousando para foto, deitados
(Reprodução: FRANCESCO TOMMASINI/Unsplash)

No caso dos homens, a maioria vem com um cromossomo X e um Y. Já as mulheres costumam ter dois cromossomos X. Porém, algumas pessoas nascem com arranjos cromossômicos diferentes que interferem no desenvolvimento sexual.

Há quem nasça apenas com um cromossomo X ou então com o agrupamento XXY. Tem ainda aqueles que possuem células com cromossomos sexuais diferentes dos outros, como células com cromossomos XY e outras com XX. 

Quando o padrão de cromossomos de uma pessoa é investigado, então, há uma chance de determinar se ela é intersexual ou não.

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Como é a anatomia de uma pessoa intersexo já no nascimento?

Há indivíduos intersexo com cromossomos sexuais de homem ou mulher, porém com aspectos corporais diferentes do sexo indicado. Isso pode ser identificado logo no nascimento pelo médico ou ser algo interno que passa despercebido.

O site WebMD dá o exemplo de um bebê que nasce com um clitóris maior do que o normal, sem abertura vaginal e um pênis minúsculo.

Há também os nenéns com a genitália ambígua, o que dificulta a determinação do sexo. É possível nascer com um tecido ovariano (característico do sexo feminino) e o tecido testicular (característico do sexo masculino). 

Vale ressaltar que, em casos de genitália ambígua, é possível realizar alguns exames para descobrir o que pode ter essa característica anatômica e determinar o sexo do bebê.

Dr. Anselmo Hoffmann, formado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande de Sul (UFRGS), titulado em Cirurgia Geral e mestrado em Urologia laparoscópica e robótica, por exemplo, afirma em seu blog que é possível realizar os seguintes exames:

  • Ultrassonografia da pelve/abdome para ver se há útero e gônadas intra-abdominais;
  • Genitografia, RX utilizando contraste para olhar a uretra e ver a presença de vagina;
  • Cariótipo com o intuíto de verificar os cromossomos para saber o sexo genético;
  • Estudos Hormonais.

O portal Verywell Mind, especializado em informações sobre saúde e bem-estar, ainda destaca que é possível a criança nascer sem testículos, ovários, lábios internos ou clitóris, pênis sem abertura uretral ou genitália externa diferente da anatomia interna.

Isso tudo significa que não há um padrão estabelecido para as características de uma pessoa intersexo: é possível que o paciente apresente diferentes tipos de combinações anatômicas, seja com um órgão sexual atrofiado e o outro semi-desenvolvido, ou uma característica da genitália na região interna do corpo e outra na parte externa, e assim por diante. Há várias combinações possíveis.

É por isso que o acompanhamento médico é de extrema importância para entender cada caso e avaliar o que pode ser feito pelas pessoas intersexuais: alguns optam por cirurgias e terapias hormonais, outros, apenas por psicoterapia… O que será feito deve ser um comum acordo entre o paciente e os profissionais da saúde para que, juntos, descubram o que é melhor para o paciente em virtude de sua saúde física, mental e bem-estar sexual.

Cada paciente tem desejos diferentes sobre como prefere seguir com a própria vida, e estar bem informado, além de ter suporte familiar e apoio de profissionais da saúde, faz toda a diferença.

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Você sabia que idosos podem ter um cheiro diferente? Entenda o porquê

Muitas pessoas já perceberam que idosos podem ter um cheiro característico, diferente do que é comum em pessoas mais jovens. Esse fenômeno não está ligado à falta de higiene ou ao uso de perfumes e cremes específicos, mas sim a mudanças naturais que ocorrem no corpo com o passar dos anos.

Esse odor, frequentemente descrito como sutil e levemente adocicado, tem explicações científicas. Ele está relacionado à produção e oxidação de substâncias químicas na pele, um processo natural do envelhecimento.

Entenda por que alguns idosos têm um cheiro diferente das pessoas mais jovens

Com o envelhecimento, ocorrem diversas alterações no corpo, incluindo mudanças na composição da pele e na produção de óleos naturais. Uma das principais causas do cheiro característico em idosos é a oxidação de ácidos graxos presentes na pele, que leva à formação de um composto químico chamado 2-nonenal.

Casal de idosos se abraçando (Imagem: pikselstock/Shutterstock)

O 2-nonenal é um subproduto do envelhecimento e começa a ser produzido em maior quantidade por volta dos 40 anos, tornando-se mais perceptível conforme a idade avança. Essa substância se acumula na pele e nos tecidos, sendo liberada gradualmente ao longo do tempo.

Diferente do suor ou de odores corporais comuns em pessoas mais jovens, o cheiro do 2-nonenal não é eliminado facilmente com um banho comum, pois ele está associado à oxidação dos lipídios da pele e não apenas à presença de bactérias.

Pesquisas indicam que alguns fatores podem intensificar esse cheiro, como dieta, estilo de vida e a renovação mais lenta das células da pele em pessoas idosas. Além disso, o acúmulo dessa substância pode ser mais evidente em tecidos e móveis, tornando o odor mais persistente em ambientes frequentados por idosos.

Como diminuir o “cheiro de vovô”

Embora o cheiro característico do envelhecimento não represente nenhum risco à saúde, algumas pessoas podem se sentir desconfortáveis com ele.

Casal de idosos resolvendo problemas com canetas
Idosos fazendo palavras cruzadas (Imagem: Robert Kneschke/Shutterstock)

Vale ressaltar que ninguém é obrigado a fazer nada para mudar esse odor, pois ele faz parte do processo natural do envelhecimento. No entanto, para aqueles que desejam reduzi-lo, existem algumas estratégias que podem ajudar.

Higiene e escolha de produtos de limpeza

Como o 2-nonenal não é eliminado facilmente apenas com o banho tradicional, alguns dermatologistas recomendam o uso de géis de limpeza específicos para remover melhor o acúmulo dessa substância na pele.

Sabonetes com propriedades antioxidantes e com tensoativos mais fortes podem ajudar. Outra opção para usar no banho são sabonetes à base de óleo, ou melhor ainda, um óleo de banho propriamente dito: eles atraem a oleosidade da pele e auxiliam a dissolvê-la mais facilmente; essa dica, inclusive, é a melhor para quem possui pele sensível, visto que o óleo de banho limpa sem ressecar e aumenta a hidratação da pele.

Aumentar a frequência do banho pode não ser a solução ideal, pois a pele de idosos tende a ser mais seca e sensível.

No entanto, há duas opções: a primeira e mais barata é a utilização de esponjas macias para esfoliação suave, o que vai esfoliar a pele e remover as células mortas; a segunda, e um pouco mais cara, é o uso de hidratantes corporais sem cheiro, mas ricos em ácidos esfoliantes, como ácido lático, salicílico, mandélico e glicólico.

Esses hidratantes, recomendados durante o acompanhamento com o médico dermatologista, esfoliam a pele sem friccionar a região (ao contrário das esponjas), e a química envolvida na composição dos produtos ajuda a desobstruir os poros e remover células mortas. Para utilizá-lo corretamente, consulte o médico.

Roupas e tecidos

O cheiro do 2-nonenal pode ficar impregnado em roupas, tecidos e móveis. Lavar as roupas com maior frequência e utilizar produtos com ação neutralizadora de odores pode ajudar a reduzir a fixação do cheiro nos tecidos.

A ventilação do ambiente também pode ser útil, pois ajuda a dissipar os compostos voláteis presentes no ar e reduz a percepção do odor.

Leia mais

Alimentação e estilo de vida

A alimentação pode influenciar a composição dos óleos naturais da pele. Dietas ricas em antioxidantes, como aquelas que incluem frutas, vegetais e gorduras saudáveis, podem ajudar a reduzir a oxidação dos lipídios da pele e, consequentemente, a produção do 2-nonenal.

Manter uma rotina de exercícios físicos e hidratar-se constantemente também ajudam a regular a produção de óleos na pele e a contribuir para um metabolismo mais equilibrado.

Com informações de Scientific American.

Uma pessoa jovem pode ter o mesmo cheiro de um idoso?

Raramente, pois o odor está ligado à oxidação de lipídios na pele, que ocorre mais intensamente com o envelhecimento.

Quem pode sentir o “cheiro de vovô”?

Qualquer pessoa, mas alguns têm olfato mais sensível para identificar odores sutis, como esse.

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Qual a relação entre energéticos e problemas cardíacos?

As bebidas energéticas ganharam popularidade nas últimas décadas, especialmente entre jovens e adultos que buscam aumentar a disposição, melhorar o desempenho físico ou combater o cansaço. No entanto, o consumo excessivo dessas bebidas tem levantado preocupações entre médicos e especialistas em saúde, principalmente em relação aos seus efeitos no coração. 

Mas qual é, de fato, a relação entre energéticos e problemas cardíacos? E como saber se algo está errado com o coração? Vamos explorar essas questões com base em evidências científicas e orientações de órgãos de saúde.

Atenção: os dados deste artigo são apenas informativos. Em caso de alterações fisiológicas, o médico cardiologista deve sempre ser consultado.

Qual a relação entre energéticos e problemas no coração?

Lata de energético Red Bull / Crédito: Mehmet Cetin (shutterstock / reprodução)

O que há dentro de uma bebida energética?

As bebidas energéticas são compostas principalmente por cafeína, açúcares, taurina, guaraná, vitaminas do complexo B e outros estimulantes. Uma lata de 250 ml de energético pode conter entre 80 mg e 150 mg de cafeína, dependendo da marca. Para comparação, uma xícara de café contém cerca de 95 mg de cafeína.

Além disso, essas bebidas costumam ter altas concentrações de açúcar, o que também pode impactar a saúde cardiovascular.

A cafeína, em particular, é um estimulante que atua no sistema nervoso central, aumentando a frequência cardíaca e a pressão arterial. Em doses moderadas, ela pode melhorar o estado de alerta e o desempenho físico. 

No entanto, em excesso, pode desencadear efeitos colaterais graves, especialmente em pessoas com condições cardíacas pré-existentes.

Como os energéticos afetam o coração?

Cafeína
Cafeína / Crédito: Danijela Maksimovic (shutterstock / reprodução)

Estudos científicos demonstram que o consumo de bebidas energéticas pode causar alterações significativas no sistema cardiovascular. Um estudo clínico randomizado e controlado por placebo, publicado no Journal of the American Heart Association, analisou os efeitos do consumo de 946 ml (cerca de três latas) de bebidas energéticas em jovens saudáveis. 

Os resultados mostraram que essas bebidas prolongaram o intervalo QTc no eletrocardiograma, um parâmetro associado ao risco de arritmias cardíacas. Além disso, houve um aumento significativo na pressão arterial sistólica e diastólica.

O prolongamento do intervalo QTc é particularmente preocupante, pois está associado a um maior risco de arritmias graves, como a taquicardia ventricular e a fibrilação ventricular, que podem levar à parada cardíaca. A Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, considera que um aumento de mais de 10 ms no intervalo QTc já é motivo para investigação adicional.

Outro estudo, publicado no International Journal of Cardiology, destacou que o consumo de energéticos pode aumentar a liberação de adrenalina, o que eleva a frequência cardíaca e a pressão arterial. Esses efeitos são especialmente perigosos para pessoas com hipertensão, doenças cardíacas ou predisposição a arritmias.

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Quem deve evitar bebidas energéticas?

Problema no coração
Problema no coração / Crédito: jaojormami (shutterstock / reprodução)

Alguns grupos de pessoas devem evitar ou limitar drasticamente o consumo de bebidas energéticas devido aos riscos cardiovasculares. Entre eles estão:

  • Pessoas com problemas cardíacos pré-existentes: indivíduos com arritmias, insuficiência cardíaca ou síndrome do QT longo devem evitar energéticos, pois a cafeína pode agravar essas condições.
  • Hipertensos: o aumento da pressão arterial causado pelos energéticos pode ser perigoso para quem já tem pressão alta.
  • Gestantes: a cafeína pode atravessar a placenta e afetar o feto.
  • Menores de 18 anos: o sistema cardiovascular de adolescentes ainda está em desenvolvimento, e o consumo de energéticos pode causar efeitos adversos.
  • Pessoas sensíveis à cafeína: alguns indivíduos metabolizam a cafeína mais lentamente, o que aumenta o risco de efeitos colaterais.

Como saber se algo está errado com o coração?

Médico Cardiologista
Médico Cardiologista / Crédito: Ton Wanniwat(shutterstock / reprodução)

O consumo excessivo de bebidas energéticas pode desencadear sintomas que indicam problemas cardíacos. O Ministério da Saúde informa alguns sinais que merecem atenção:

  • Palpitações: sensação de batimentos cardíacos acelerados ou irregulares.
  • Dor no peito: pode ser um sinal de angina ou infarto.
  • Falta de ar: dificuldade para respirar, especialmente durante atividades físicas.
  • Tonturas ou desmaios: podem indicar arritmias ou queda na pressão arterial.
  • Inchaço nas pernas: pode ser um sinal de insuficiência cardíaca.

Se você experimentar qualquer um desses sintomas após consumir bebidas energéticas, é fundamental buscar atendimento médico imediatamente. Exames como eletrocardiograma (ECG) e monitoramento da pressão arterial podem ajudar a identificar problemas cardíacos.

Quem tem problema de coração pode beber café e energético?

Pessoas com problemas cardíacos devem evitar o consumo de bebidas energéticas e café, pois a cafeína pode agravar arritmias e aumentar a pressão arterial.

Quem tem pressão alta pode tomar energético?

Hipertensos devem evitar bebidas energéticas, pois elas podem elevar ainda mais a pressão arterial e aumentar o risco de complicações cardiovasculares.

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Santo Antônio de picape: para que serve e qual a origem do nome

O Santo Antônio da picape, conhecido internacionalmente como roll bar, é um acessório bastante comum em picapes, seja por questões estéticas, seja por sua função estrutural e de segurança. Ele é instalado logo atrás da cabine e pode oferecer diversas utilidades, como proteção contra capotamentos, suporte para carga e fixação de acessórios como faróis auxiliares.

Muitas pessoas instalam o Santo Antônio apenas pelo visual, mas ele pode trazer benefícios reais para quem utiliza a picape em trilhas, terrenos acidentados ou para transporte de objetos volumosos.

Embora sua função seja conhecida, poucas pessoas sabem por que ele recebe o nome de Santo Antônio no Brasil. Enquanto no exterior o acessório é chamado apenas de roll bar, no Brasil, o nome se popularizou de forma única, gerando curiosidade sobre sua origem. Além disso, muitos não sabem que existem diferentes tipos de Santo Antônio, alguns funcionais e outros apenas decorativos.

O que é Santo Antônio?

Imagem: BYD / Divulgação

O Santo Antônio é uma estrutura metálica fixada na carroceria da picape, geralmente posicionada atrás da cabine. Dependendo do modelo, ele pode ser fabricado em aço carbono, inox ou alumínio, garantindo maior resistência contra impactos e torções. Em veículos usados para atividades off-road ou trabalhos pesados, o Santo Antônio é um item que pode fazer diferença na segurança do motorista e passageiros.

Embora muitos modelos sejam projetados para reforçar a estrutura da cabine em caso de capotamento, há versões que servem apenas para fins decorativos. Por isso, antes de instalar um Santo Antônio, é importante verificar se ele realmente cumpre uma função estrutural ou se é apenas um acessório estético.

Outro ponto importante é que, em alguns casos, a instalação do Santo Antônio pode exigir perfurações na carroceria da picape, o que pode deixar marcas permanentes caso o acessório seja removido no futuro.

A nomenclatura Santo Antônio é uma exclusividade do Brasil e sua origem não é oficialmente documentada. No entanto, existem algumas explicações populares para o motivo de o acessório ter recebido esse nome.

Uma das hipóteses mais aceitas é a associação com Santo Antônio, considerado o padroeiro dos viajantes. Como o acessório tem a função de proteger a cabine da picape, acredita-se que o nome tenha surgido como uma brincadeira entre motoristas, sugerindo que ele atua como um “protetor” contra acidentes e impactos.

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Outra teoria sugere que o nome foi inspirado no formato do acessório, que lembra alguns elementos presentes em imagens sacras. Como o Santo Antônio possui um design curvado, algumas pessoas associam sua aparência às auréolas ou aos arcos que aparecem em algumas representações religiosas.

Independentemente da origem exata, o nome Santo Antônio se tornou amplamente utilizado no Brasil, ao ponto de muitas pessoas nem sequer conhecerem sua nomenclatura original, roll bar.

Para que serve Santo Antônio na picape?

Imagem: Divulgação/Toyota

O Santo Antônio pode ter várias funções dependendo do modelo da picape e do uso do veículo. Enquanto algumas versões do acessório são meramente decorativas, outras possuem um papel estrutural importante. Entre as principais utilidades do Santo Antônio, estão:

Proteção contra capotamento

A função mais importante do Santo Antônio é reforçar a estrutura da cabine da picape em caso de tombamento. Em veículos off-road, nos quais o risco de capotamento é maior, essa proteção pode ser essencial para evitar ferimentos graves. O acessório ajuda a absorver parte do impacto, impedindo que o teto da picape desabe completamente sobre os ocupantes.

Suporte para transporte de carga

Muitos motoristas utilizam o Santo Antônio como um suporte para amarração de cargas na caçamba da picape. Isso é especialmente útil para quem transporta objetos grandes ou irregulares, garantindo que a carga fique mais estável e segura.

Além disso, alguns modelos permitem a instalação de racks na parte superior, facilitando o transporte de bicicletas, pranchas de surf, caiaques e outros equipamentos volumosos.

Instalação de acessórios

O Santo Antônio também pode servir como base para a instalação de acessórios, como faróis auxiliares, antenas de comunicação e até mesmo barras de LED para iluminação em trilhas. Isso torna o acessório uma opção interessante para quem utiliza a picape em atividades como camping, pesca ou trabalho em áreas de pouca iluminação.

Mesmo quando não tem uma função estrutural, o Santo Antônio é um acessório bastante popular entre os proprietários de picapes por causa do seu impacto visual. Ele dá um aspecto mais robusto ao veículo, combinando bem com modelos voltados para trilhas e aventura. Algumas versões vêm pintadas na cor do veículo, enquanto outras possuem acabamentos cromados ou em aço escovado.

Vale a pena instalar um Santo Antônio?

A decisão de instalar um Santo Antônio depende do uso que o motorista faz da picape. Para quem dirige em terrenos acidentados, transporta cargas frequentemente ou deseja instalar acessórios adicionais, o Santo Antônio pode ser uma excelente opção.

Por outro lado, para motoristas que utilizam a picape apenas em ambiente urbano, a instalação pode ser desnecessária, servindo apenas como um item estético. Além disso, algumas versões mais pesadas do acessório podem adicionar peso ao veículo, o que pode impactar levemente o consumo de combustível.

Outro fator a considerar é a remoção do acessório. Caso o Santo Antônio tenha sido instalado com perfuração na carroceria, retirá-lo pode deixar marcas visíveis no veículo. Por isso, antes de instalar o acessório, é importante escolher um modelo que se adapte às suas necessidades e avaliar se a fixação pode ser feita sem causar danos permanentes.

Com informações de EGR USA.

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Como funciona o bafômetro? Conheça a tecnologia por trás do teste

O bafômetro, também conhecido como etilômetro, é um dispositivo amplamente utilizado para medir a concentração de álcool no sangue por meio da análise do ar expirado. Seu principal uso é na fiscalização de trânsito, em que ajuda a identificar motoristas que estão dirigindo sob a influência de álcool. 

Mas como exatamente ele funciona? Vamos explorar a tecnologia por trás desse aparelho e entender sua importância.

Pessoa fazendo o teste do bafômetro / Crédito: Jerome.Romme (shutterstock/reprodução)

Bafômetro: o que é, como funciona e para que serve?

O bafômetro é um dispositivo portátil que mede a quantidade de álcool no organismo de uma pessoa. Ele é composto por um bocal, onde o indivíduo sopra, e um sensor interno que detecta a presença de etanol no ar expirado. O sensor pode ser baseado em duas tecnologias principais: célula de combustível ou reação química com dicromato de potássio.

  • Célula de combustível: nesse tipo de sensor, o etanol presente no ar expirado é oxidado, gerando uma corrente elétrica proporcional à concentração de álcool. Essa corrente é então convertida em uma leitura digital, que indica o nível de álcool no sangue.
  • Reação com dicromato de potássio: nesse método, o etanol reage com uma solução de dicromato de potássio, causando uma mudança de cor da solução de amarelo para verde. A intensidade da mudança de cor é proporcional à quantidade de álcool detectada.

O bafômetro é calibrado para fornecer resultados precisos, com uma margem de erro que varia entre 3% e 8%. Os dados coletados podem ser armazenados no dispositivo ou transmitidos para sistemas externos, dependendo do modelo. No entanto, o resultado não fica permanentemente hospedado no aparelho, sendo geralmente utilizado apenas para a fiscalização imediata.

Bafômetro
Bafômetro / Crédito: CostaPPPR (Wikimedia/reprodução)

A eficácia do bafômetro é comprovada, mas é importante lembrar que ele mede apenas o álcool presente no ar expirado no momento do teste. Fatores como o tempo de ingestão da bebida, o metabolismo do indivíduo e a presença de alimentos no estômago podem influenciar os resultados.

A ciência por trás do bafômetro

O funcionamento do bafômetro está diretamente ligado à química do etanol. Ou seja, quando uma pessoa ingere bebida alcoólica, o álcool é absorvido pela corrente sanguínea e parte dele é eliminado pelos pulmões durante a respiração. O bafômetro captura esse ar expirado e mede a concentração de etanol, que está diretamente relacionada à quantidade de álcool no sangue.

Os efeitos do álcool no organismo variam conforme a concentração alcoólica no sangue. Por exemplo:

  • 0,5 a 1,2 g/L: sensação de euforia e diminuição da inibição.
  • 1,2 a 2,4 g/L: perda de coordenação motora e dificuldade de raciocínio.
  • Acima de 5 g/L: risco de coma alcoólico ou morte.
Bafômetro
Bafômetro / Crédito: Domínio público (pixhere/reprodução)

Porém, no Brasil, a legislação é rigorosa. Desse modo, qualquer quantidade de álcool detectada no bafômetro configura infração. Valores acima de 0,34 mg/L de ar expirado são considerados crime, com penalidades que incluem multa, suspensão da CNH e até prisão.

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O que acontece se eu me recusar a fazer o teste do bafômetro?

No Brasil, a recusa ao teste do bafômetro é permitida, mas traz consequências administrativas. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o motorista que se recusa a soprar o bafômetro está sujeito a uma multa gravíssima de R$ 2.934,70 e à suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por 12 meses. Além disso, o condutor pode ser obrigado a fazer um curso de reciclagem.

Homem fazendo o teste do bafômetro no carro
Homem fazendo o teste do bafômetro / Crédito: Andrey_Popov(shutterstock/reprodução)

Vale destacar que, se o motorista optar por fazer o teste e o resultado for positivo (igual ou superior a 0,34 mg/L de álcool por litro de ar expirado), ele pode enfrentar consequências criminais, incluindo prisão de seis meses a três anos. 

Portanto, a recusa ao teste pode ser vista como uma forma de evitar penalidades mais severas, mas ainda assim acarreta punições significativas.

Quando o bafômetro foi implementado no Brasil?

As autoridades começaram a utilizar o bafômetro em fiscalizações no Brasil nos anos 1990, e a Lei Seca, que endureceu as penalidades, entrou em vigor em 2008.

Quem criou o bafômetro?

Foi o cientista americano Robert Borkenstein, em1954. Seu uso começou nos 1960, principalmente nos Estados Unidos, para fiscalizar o trânsito.

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