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Quais modelos de iPhone não vão receber o iOS 19? Veja a lista

Apesar de a Apple ainda não ter divulgado uma lista oficial com quais aparelhos devem ser contemplados com o iOS 19, há rumores que apontam quais são os iPhones que receberão a atualização do sistema operacional. Continue a leitura e saiba tudo sobre. 

Por que os iPhones param de atualizar?

Os iPhones param de atualizar quando passam do período de suporte oferecido pela Apple, que geralmente é de cinco a sete anos, deixando de serem compatíveis com as atualizações por causa de limitações de hardware.

Com o passar do tempo, o processador fica ultrapassado, pois não consegue rodar as funções mais recentes do sistema operacional de forma fluida. Isso acontece principalmente por conta de recursos mais avançados que são adicionados a cada nova versão do iOS. 

Funções como melhorias gráficas e inteligência artificial, por exemplo, precisam de chips mais sofisticados, como o A18 Pro, presente no iPhone 16 Pro e iPhone 16 Pro Max. Além disso, processadores mais antigos não conseguem adotar os protocolos recentes de segurança. Assim, o aparelho pode ficar ainda mais exposto a ataques cibernéticos.

A bateria e eficiência energética também interferem na atualização do aparelho. Isso porque, quanto mais nova for a versão do sistema operacional, mais ela exige recursos do hardware, o que eleva o consumo de energia. Dessa maneira, modelos mais velhos perdem desempenho e podem sofrer com problemas de superaquecimento. 

Leia mais:

Quais iPhones não vão receber o iOS 19?

Caso a Apple resolva encerrar o suporte para dispositivos que já apresentam grandes dificuldades de desempenho e completam entre cinco e sete anos de lançamento em 2025, a tendência é que os modelos abaixo não recebam a atualização:

  • iPhone XR (2018);
  • iPhone XS e iPhone XS Max (2018); 
  • iPhone SE 2ª geração (2020).

Vale destacar que o anúncio oficial só deve ocorrer durante o Worldwide Developers Conference (WWDC), previsto para junho de 2025.

(Imagem: Nodokthr / iStock)

Quais iPhones devem receber a atualização, segundo o site iPhoneSoft

Apesar das regras de atualizações da Apple, que escolhe os aparelhos conforme o tempo que eles foram lançados, o site francês iPhoneSoft afirmou que todos os iPhones compatíveis com o iOS 18 vão receber o iOS 19. Se essa informação for confirmada pela empresa em junho de 2025, os dispositivos citados na lista acima também devem ser contemplados com a nova atualização.

Entretanto, nem todos os iPhones serão capazes de executar todos os novos recursos do sistema operacional. Abaixo, veja quais seriam os celulares beneficiados, conforme o iPhoneSoft:

  • iPhone 17, 17 Air, 17 Pro, 17 Pro Max (2025); 
  • iPhone 16, 16 Plus, 16 Pro, 16 Pro Max (2024); 
  • iPhone 15, 15 Plus, 15 Pro, 15 Pro Max (2023);
  • iPhone 14, 14 Plus, 14 Pro, 14 Pro Max (2022); 
  • iPhone 13, 13 Mini, 13 Pro, 13 Pro Max (2021);
  • iPhone 12, 12 Mini, 12 Pro, 12 Pro Max (2020);
  • iPhone 11, 11 Pro, 11 Pro Max (2019); 
  • iPhone XS / XS Max (2018) iPhone XR (2018);
  • iPhone SE (4ª geração) (2025); 
  • iPhone SE (3ª geração) (2022); 
  • iPhone SE (2ª geração) (2020).

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O que é um pneu remold?

Na hora de economizar, muitos motoristas buscam alternativas mais baratas para substituir os pneus do carro. Uma dessas opções é o pneu remold, uma categoria de pneu reformado que tem ganhado espaço no mercado brasileiro.

Mas, apesar do preço atrativo, nem todo mundo entende o que exatamente é um pneu remold, como ele é fabricado e quais são suas vantagens e desvantagens em comparação com pneus novos ou outros pneus reformados, como os recapados.

O termo remold vem do inglês “remolded”, que significa “remoldado” ou “reformado”. Diferente do pneu recapado, que tem apenas uma nova camada de borracha aplicada sobre a banda de rodagem, o pneu remold passa por um processo de reforma mais completo.

Todo o pneu, incluindo os ombros e laterais, é coberto com nova borracha, dando ao produto uma aparência mais próxima à de um pneu novo. Essa é uma das razões pelas quais o remold tem sido tão procurado por motoristas que querem um visual renovado para seus veículos sem gastar tanto.

Como é feito um pneu remold?

O processo de fabricação de um pneu remold começa com a seleção de carcaças de pneus usados que ainda estão em boas condições estruturais.

Close-up de um pneu (Reprodução: Jaye Haych/Unsplash)

Esses pneus passam por uma inspeção rigorosa para garantir que não possuem danos internos, cortes profundos ou falhas que possam comprometer sua segurança. Após essa triagem, a carcaça é lixada para remover completamente a banda de rodagem antiga e parte das laterais, deixando o pneu preparado para receber uma nova camada de borracha.

Essa nova camada de borracha é aplicada não apenas na banda de rodagem, como ocorre nos pneus recapados, mas também em toda a lateral do pneu.

O pneu então passa por um processo de vulcanização em molde, onde a nova borracha é prensada e aquecida para aderir à carcaça e formar o novo desenho da banda de rodagem e das laterais. Esse molde é o que garante que o remold tenha uma aparência muito semelhante à de um pneu novo.

Remold vs. Recapado: qual a diferença?

A principal diferença entre os pneus remold e recapados está no alcance da reforma.

Jeep Renegade 2 (Divulgação: Jeep)
Jeep Renegade 2 (Divulgação: Jeep)

No pneu recapado, apenas a banda de rodagem é renovada, ou seja, a parte do pneu que entra em contato com o solo. As laterais mantêm a borracha original, que pode já estar desgastada ou ressecada. Isso faz com que o pneu recapado seja mais barato, mas tenha menor durabilidade e resistência.

Já o pneu remold é reformado por completo, com nova borracha cobrindo também as laterais. Isso proporciona não apenas uma aparência mais uniforme, mas também melhora a integridade estrutural, já que toda a superfície do pneu é reforçada. Por conta disso, o remold tende a ser um pouco mais caro que o recapado, mas ainda assim é mais barato que um pneu novo.

Leia mais:

Pneu remold é seguro?

A segurança de um pneu remold depende de vários fatores, especialmente da qualidade da carcaça utilizada e do cuidado no processo de fabricação. Quando produzido por empresas sérias e certificadas, um pneu remold pode ser seguro para uso em condições normais de rodagem.

No entanto, ele tende a ter menor durabilidade e resistência do que um pneu novo, especialmente em situações de alta carga, velocidade ou temperaturas extremas.

Além disso, nem todos os países permitem o uso de pneus remoldados em todos os tipos de veículos. No Brasil, eles são permitidos para carros de passeio, mas podem ter restrições para veículos de carga e de alta performance. Por isso, antes de optar por pneus remold, é importante verificar a procedência e as certificações do fabricante.

Com informações de Priority Tire.

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Está entediado? Veja como jogar Block Breaker direto pelo Google

Se você está procurando uma maneira rápida e divertida de passar o tempo, que tal jogar Block Breaker diretamente pelo Google? Esse clássico dos games, inspirado no gênero “Breakout (Quebra-blocos)”, é simples de jogar, divertido e perfeito para quem quer se distrair sem precisar baixar aplicativos ou acessar plataformas complexas. 

A seguir, explicamos mais sobre o jogo e como você pode começar a jogar em poucos cliques.

Block Breaker: entenda mais sobre o game clássico

Block Breaker é um jogo que remete ao games mais clássicos, como arcades e minigames, com uma mecânica simples, mas extremamente viciante. O objetivo é destruir todos os blocos na tela usando uma bola que ricocheteia em uma plataforma controlada por você. 

Capa do jogo Block Breaker do Google (Divulgação: Google)

Parece fácil, mas conforme os níveis avançam, o desafio aumenta, com mais bolas para controlar e uma velocidade maior, e é aí que a diversão e dificuldade aumentam.

Como se joga?

Print do jogo Block Breaker do Google
Print do jogo Block Breaker do Google (Divulgação: Google)
  • Plataforma (Paddle): você controla uma barra horizontal na parte inferior da tela, que se move para os lados;
  • Bola: ao lançar a bola, ela quica nas paredes, na plataforma e nos blocos;
  • Blocos: cada bloco destruído aumenta sua pontuação. Alguns blocos podem exigir mais de um impacto para quebrar;
  • Power-ups: em algumas versões, você encontra itens especiais que te dão habilidades diversas. Exemplos: aumento da velocidade da bola, multiplicação do número de bolas, e expansão do tamanho da plataforma.

O jogo termina quando destruir todos os blocos ou quando você perde todas as vidas ao deixar a bola cair abaixo da plataforma. A simplicidade do conceito é o que torna Block Breaker um jogo viciante. 

Se você ainda não experimentou, vale a pena jogar um pouco para entender por que esse jogo é tão cativante. E o melhor: você nem precisa sair do Google para começar!

Leia mais:

Veja como jogar Block Breaker direto pelo Google

Tempo necessário: 2 minutos

Agora que você já sabe o básico sobre o jogo, vamos ao passo a passo de como jogar Block Breaker diretamente pelo Google:

  1. Pesquise por “Block Breaker Google”

    Abra o navegador de sua preferência e vá até o site do Google. Digite essa frase na barra de pesquisa e pressione Enter;block breaker google

  2. Clique em “Jogar”:

    Logo abaixo da barra de pesquisa, você verá um botão com a opção “Jogar”. Clique nele;block breaker

  3. Comece a jogar:

    O jogo aparecerá diretamente na página do Google, sem necessidade de downloads ou instalações.block breaker

É simples assim! Em poucos segundos, você poderá jogar Block Breaker no navegador. O jogo é leve, não consome muitos recursos do dispositivo, e é perfeito para pausas durante o transporte, trabalho, estudos.

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O que é um filme blockbuster? Entenda a classificação

Os blockbusters são caracterizados como grandes produções cinematográficas que se destacam por suas altas bilheteiras e forte apelo popular. Esses filmes geralmente envolvem investimentos milionários em produção e marketing, com o objetivo de atrair grandes audiências em escala global.

O termo surgiu na década de 1970 e, desde então, tornou-se um símbolo de espetáculos grandiosos que marcam a cultura pop e geram franquias de sucesso.

A classificação de um filme como blockbuster vai além do faturamento. Pois, embora a arrecadação expressiva seja um fator essencial, a popularidade, a capacidade de gerar produtos licenciados e o impacto na cultura de massa também são considerados.

Além disso, Blockbusters costumam ter campanhas publicitárias massivas e lançamentos simultâneos em diversos países para maximizar o alcance.

O que é um filme blockbuster?

O termo “blockbuster” tem origem na expressão em inglês que significa “destruidor de quarteirões”, uma referência ao sucesso de filmes que atraem multidões aos cinemas.

Star Wars faz parte de uma das franquias mais bem-sucedidas da história (Divulgação: LucasFilm)

Assim, essa classificação destaca produções que ultrapassam a marca de centenas de milhões de dólares em bilheteria global, conquistando status de fenômeno cultural. Aliás, o primeiro grande blockbuster da história foi Tubarão (1975), dirigido por Steven Spielberg, seguido por Star Wars (1977), de George Lucas.

O que é blockbuster no cinema?

No cinema, um blockbuster é um filme de grande orçamento que visa atrair o máximo de público possível. Dessa forma, os filmes são caracterizados por efeitos especiais sofisticados, narrativas acessíveis e distribuição em larga escala.

O termo também se aplica a obras que geram franquias, merchandising e comunidades de fãs dedicadas.

Para que serve essa classificação?

A classificação de blockbuster ajuda a identificar filmes com alto potencial comercial e cultural. De fato, para os estúdios, ela é uma métrica para medir o sucesso financeiro e o alcance global da produção.

Em contrapartida, para o público, funciona como um selo de garantia de entretenimento em grande escala, com experiências imersivas e espetaculares.

Quais gêneros de filme podem receber essa classificação?

Qualquer gênero cinematográfico pode ser classificado como blockbuster, desde que alcance um enorme sucesso de público e bilheteria.

Cena icônica do filme Titanic, em que um jovem casal está na proa do navio ao pôr do sol. A mulher estende os braços enquanto o homem a segura por trás, transmitindo uma sensação de liberdade e romance
Titanic é um dos blockbusters mais românticos da história do cinema (Divulgação: 20th Century Fox)

No entanto, os gêneros mais comuns são ação, aventura, ficção científica, fantasia e animação. Filmes de super-heróis, como os do Universo Cinematográfico Marvel, são exemplos modernos de blockbusters.

Quem pode classificar um filme como blockbuster?

Não há um órgão oficial que define um filme como blockbuster. Porém, essa classificação é amplamente reconhecida por críticos de cinema, estúdios, veículos de mídia especializados e pelo próprio público. O termo se populariza quando uma produção atinge marcos expressivos de bilheteria e ganha relevância cultural.

O que muda de um filme normal para um blockbuster?

A principal diferença entre um filme comum e um blockbuster está na escala de produção e no alcance de público. Afinal, blockbusters contam com orçamentos elevados, estratégias de marketing global e exibições em milhares de salas simultaneamente. Além disso, esses filmes têm maior potencial para gerar sequências, produtos licenciados e comunidades de fãs.

Quando essa classificação surgiu?

O termo blockbuster surgiu na década de 1970 com o lançamento do filme Tubarão (1975), de Steven Spielberg. Dessa forma, o sucesso de Star Wars (1977) consolidou a expressão, associando-a a grandes produções que dominam o mercado cinematográfico global e geram legados duradouros na cultura pop.

Exemplos de filmes blockbuster para diferentes gêneros

  • Ação: Velozes e Furiosos (2001 – atualmente);
  • Ficção científica: Star Wars (1977 – atualmente);
  • Fantasia: O Senhor dos Anéis (2001-2003);
  • Animação: Frozen (2013);
  • Super-heróis: Os Vingadores (2012);

Filmes são os únicos a serem classificados assim?

Embora o termo blockbuster seja tradicionalmente associado a filmes, séries de televisão e produções de streaming também podem receber essa classificação. Dessa forma, séries como Stranger Things e Game of Thrones são exemplos de blockbusters televisivos, alcançando audiências globais e gerando produtos licenciados.

Filmes e séries de streaming podem ser blockbuster também?

Sim, produções de plataformas de streaming também podem ser consideradas blockbusters. Filmes como Resgate (2020) e Bird Box (2018), da Netflix, atingiram milhões de visualizações em pouco tempo, consolidando-se, assim, como sucessos massivos mesmo fora do circuito tradicional de cinema.

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Ainda surgem blockbusters hoje em dia?

Sim, novos blockbusters continuam a surgir regularmente. Afinal, franquias como Avatar, Marvel e Jurassic World continuam a dominar as bilheteiras. Além disso, serviços de streaming investem em superproduções para competir com os lançamentos cinematográficos tradicionais.

Cena do filme Avatar com dois personagens da espécie Na’vi, de pele azul e olhos amarelos, em um ambiente de floresta exuberante. Eles estão próximos, com expressões sérias e detalhes tribais no rosto e vestimentas.
Avatar revolucionou os efeitos visuais no cinema e se tornou um dos maiores blockbusters da história (Divulgação: 20th Century Fox)

Quanto tempo demora para um filme ser considerado um blockbuster?

Um filme pode ser considerado um blockbuster em poucas semanas, dependendo da rapidez com que alcança marcos financeiros expressivos. Então, lançamentos globais e campanhas de marketing agressivas ajudam a acelerar esse processo, com algumas produções ultrapassando a marca de US$ 1 bilhão em menos de um mês.

Quais os requisitos para ser um blockbuster?

Para ser considerado um blockbuster, um filme geralmente precisa atender a critérios como:

  • Alta bilheteria: arrecadação global expressiva, frequentemente acima de US$ 100 milhões;
  • Grande orçamento: investimentos elevados em produção e marketing;
  • Alcance global: lançamento em múltiplos mercados simultaneamente;
  • Impacto cultural: criação de legados duradouros, produtos derivados e comunidades de fãs;
  • Popularidade: reconhecimento massivo e presença em discussões culturais.

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Tipos de pneus para SUV: qual a diferença entre AT, HT, MT?

Quem dirige um SUV sabe que escolher os pneus certos faz toda a diferença para a segurança, desempenho e durabilidade do veículo. Entre as opções disponíveis no mercado, três siglas aparecem com frequência e causam dúvidas em muitos motoristas: AT, HT e MT.

Esses termos indicam o tipo de pneu e o terreno para o qual ele foi projetado, sendo uma escolha essencial para garantir que seu SUV tenha o melhor desempenho possível, seja na cidade, na estrada ou em trilhas mais desafiadoras.

Entender as diferenças entre esses tipos de pneus é fundamental não só para economizar dinheiro a longo prazo, mas também para aumentar a segurança e o conforto ao dirigir. Escolher o pneu errado pode resultar em desgaste acelerado, consumo maior de combustível e até dificuldades de dirigibilidade em determinados terrenos.

Qual a diferença entre os pneus para SUV: AT, HT, MT

Pneus HT (Highway Terrain)

Os pneus HT são projetados para uso predominante em asfalto, sendo a escolha ideal para quem utiliza o SUV principalmente em rodovias e ambientes urbanos.

Roda traseira de um carro (Reprodução: Mason Jones/Unsplash)

Eles possuem um design de banda de rodagem mais suave, com sulcos menos profundos, garantindo baixo ruído, mais conforto e boa estabilidade em altas velocidades.

Uma das principais vantagens dos pneus HT é o menor consumo de combustível, já que seu desenho é otimizado para reduzir a resistência ao rolamento.

No entanto, eles não são a melhor opção para encarar lama, areia ou terrenos muito irregulares. Sua aderência em estradas de terra é limitada e, em condições off-road severas, podem sofrer cortes e danos com mais facilidade.

Pneus AT (All Terrain)

Os pneus AT são uma opção intermediária, desenvolvidos para quem alterna entre asfalto e terrenos off-road. Eles oferecem um equilíbrio entre conforto na cidade e resistência em superfícies mais irregulares.

Detalhe da roda do veículo
Pneu de um carro Ford (Divulgação: Ford)

Com uma banda de rodagem mais agressiva que a dos pneus HT, mas menos extrema que a dos MT, os pneus AT garantem boa tração em terrenos de cascalho, lama leve e areia, sem comprometer tanto o conforto no asfalto.

Eles são uma escolha popular para motoristas que fazem viagens frequentes para áreas rurais ou trilhas leves, mas ainda precisam de um pneu eficiente para o dia a dia urbano.

Em termos de durabilidade, os pneus AT costumam ter uma construção reforçada para resistir melhor a cortes e impactos em terrenos acidentados. No entanto, eles tendem a gerar um pouco mais de ruído e consumo de combustível em comparação aos pneus HT.

Pneus MT (Mud Terrain)

Os pneus MT são projetados especificamente para uso em terrenos off-road extremos, como lama profunda, pedras e trilhas pesadas. Com sulcos profundos, ombros reforçados e blocos grandes e espaçados na banda de rodagem, eles proporcionam máxima tração em condições severas.

Pneu grande para veículo de grande porte
Pneu grande para veículo de grande porte (Reprodução: Egor Komarov/Pexels)

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Essa construção robusta garante resistência a cortes, perfurações e impactos em terrenos rochosos. No entanto, essa especialização tem um preço: no asfalto, os pneus MT são barulhentos, menos confortáveis e apresentam maior consumo de combustível.

Além disso, o desgaste em uso urbano é significativamente acelerado, o que os torna inadequados para quem roda majoritariamente na cidade ou em rodovias.

Qual o melhor para o seu SUV?

A escolha entre os tipos de pneus deve levar em conta o uso principal do seu SUV. Se a maior parte do trajeto for em asfalto, os pneus HT são a escolha mais eficiente e confortável. Para quem combina rodagem urbana e aventuras moderadas fora de estrada, os pneus AT oferecem versatilidade.

Já para os aventureiros de verdade, que encaram lama, pedras e trilhas severas, os pneus MT são a melhor opção, mesmo que isso sacrifique conforto e economia de combustível no uso diário.

Com informações de Tyres Online.

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Por que o mar é azul?

Se você já foi ao litoral, certamente já se encantou com a imensidão do oceano e a coloração da água, que varia entre azul e verde. Mas, afinal, o que dá esse tom característico ao mar?

Na infância, muitos aprendem que o mar é azul porque reflete a cor do céu. Mas será que isso é verdade? A ciência tem uma resposta mais precisa para essa pergunta. Acompanhe!

Por que o mar é azul?

O mar como um filtro de luz

O mar não é azul por refletir o céu, mas porque a água age como um filtro seletivo da luz solar. As cores de maior comprimento de onda, como vermelho, laranja e amarelo, são rapidamente absorvidas nas camadas superficiais. 

Pedras e algas no fundo do oceano (Reprodução: shipfactory/Shutterstock)

Entretanto, a luz azul tem um comprimento de onda mais curto. Por isso, ela consegue penetrar mais profundamente e se espalha com mais eficiência, sendo refletida de volta aos nossos olhos.

A profundidade também influencia na coloração do mar. Em águas claras:

  • A luz vermelha é absorvida até 4 metros de profundidade;
  • A luz laranja desaparece por volta dos 25 metros;
  • A luz amarela some em torno de 51 metros;
  • A luz verde é absorvida entre 107 e 113 metros;
  • A luz azul pode atingir até 250 metros de profundidade.

A luz do Sol e o espectro de cores

A luz solar que percebemos como branca é, na verdade, a soma de todas as cores do arco-íris. Isso pode ser observado, por exemplo, quando a luz atravessa um prisma e se divide em suas diferentes cores.

Comprimentos de onda da luz e sua visibilidade
Comprimentos de onda da luz e sua visibilidade (Reprodução: Peter Hermes Furian/Shutterstock)

A luz visível é composta por ondas de diferentes comprimentos, e cada cor do espectro possui uma energia luminosa distinta. Quando a luz do Sol incide sobre a superfície do oceano, algumas cores são absorvidas enquanto outras são dispersadas.

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Por que o mar muda de cor?

Apesar de ser predominantemente azul, o mar pode assumir outras tonalidades dependendo da quantidade de partículas na água.

Faixa de terra litorânea
Faixa de terra litorânea (Reprodução: finchfocus /Shutterstock)
  • Plânctons e algas: podem deixar a água esverdeada;
  • Sedimentos e areia: produzem tons amarronzados;
  • Profundidade e tipo de fundo: fundos arenosos brancos intensificam o azul turquesa, enquanto fundos mais escuros resultam em cores mais opacas.

Além disso, em profundidades superiores a 200 metros, a luz do Sol já não consegue penetrar, deixando os oceanos em total escuridão abaixo dos 900 metros.

A transparência da água

Vale lembrar que a água, em pequenas quantidades, é transparente. O azul só se torna visível quando existe um grande volume de água para dispersar a luz.

Mulher toma banho em uma piscina
Mulher tomando sol dentro de uma piscina (Crédito: CC0 Domínio público/PxHere)

Por isso, piscinas e pequenos recipientes com água não são naturalmente azuis — essa percepção vem do reflexo de azulejos e outras superfícies.

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Insulfilm: película muito escura nos vidros do carro dá multa? Entenda as regras

A aplicação de películas nos vidros do carro envolve muito mais do que estética. Além de garantir conforto térmico e privacidade, é essencial escolher um modelo que esteja dentro dos limites legais estabelecidos pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) para evitar multas e garantir a segurança.

Ao selecionar a película ideal, fatores como transparência permitida, proteção contra raios UV e impacto na temperatura interna do veículo devem ser considerados.

Por exemplo, os modelos que ajudam a bloquear a radiação solar, reduzem o calor no interior do carro, evitam o desbotamento de estofados e painel) e também minimizam o uso do ar-condicionado, o que pode resultar em economia de combustível.

Além disso, algumas películas oferecem proteção extra em caso de acidentes, evitando que os vidros se estilhaçem e, portanto, reduzindo o risco de ferimentos. No próximo tópico, explicamos o que é permitido por lei, os níveis de transparência exigidos e os cuidados para evitar infrações.

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Película muito escura nos vidros do carro dá multa?

O uso de películas muito escuras nos vidros do carro pode resultar em multa, pois a legislação de trânsito impõe regras específicas para garantir a segurança e a visibilidade do condutor. A fiscalização do cumprimento dessas normas pode ser realizada por órgãos como o Detran, Polícia Rodoviária Federal (PRF), DNIT e DER.

A aplicação de películas fora dos padrões estabelecidos é considerada uma infração grave, sujeita à multa de R$ 195,23, adição de 5 pontos na CNH e retenção do veículo para regularização.

As regras definidas pelo Contran na Resolução 960/2022 determinam os seguintes limites de transparência para películas automotivas:

  • Para-brisa e vidros laterais dianteiros: mínimo de 70% de transparência.
  • Vidros laterais traseiros e vidro traseiro (vigia): mínimo de 28% de transparência.

A Resolução 960/2022 entrou em vigor em maio de 2022 e padroniza a aplicação das películas automotivas no Brasil. Além das regras gerais, é importante verificar regulamentações estaduais e municipais, já que alguns locais podem ter fiscalizações mais rigorosas. Para evitar problemas, recomenda-se sempre o uso de películas dentro dos limites legais.

Pode colocar película no vidro dianteiro do carro?

Sim, a aplicação de película no para-brisa é permitida, mas com restrições. Ela deve garantir pelo menos 70% de transparência, conforme determinado pela Resolução 960/2022 do Contran. O uso de películas que reduzam excessivamente a visibilidade do motorista é proibido por lei.

Além de ficar atento no grau de transparência, escolha uma película de marcas reconhecidas e com garantia de qualidade. Aliás, muitas pessoas chamam película pelo nome da marca mais famosa do mercado: Insulfim.

Películas de baixa qualidade podem:

  • Desbotar com o tempo.
  • Soltar bolhas ou descascar.
  • Perder suas propriedades (como proteção UV e controle de calor).

A aplicação da película deve ser feita por profissionais qualificados. Uma instalação mal feita pode resultar em bolhas ou imperfeições, descolamento da película e redução da visibilidade.

Vidro traseiro de carro apresenta insulfilm com bolhas, o que é proibido por lei, assim como película muito escura
Bolhas no insulfilm é infração grave e prejudica a visiblidade do motorista (Imagem: K-FK / Shutterstock)

Inclusive, película com bolhas nos vidros também pode causar multa. A presença de bolhas ou imperfeições na película é considerada irregular, pois prejudica a visibilidade do motorista. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), isso pode ser enquadrado como infração grave.

A película espelhada para carros também é proibida por lei porque compromete a visão do condutor e dos passageiros e pode ser um risco à segurança.

O que diz a lei:

  • A resolução 254/07 do CONTRAN proíbe a aplicação de películas refletivas nos vidros do veículo;
  • A resolução 960/2022 do CONTRAN traz orientações sobre o índice de transparência dos vidros.

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Excesso de oxigênio pode matar? Entenda os riscos e o que pode acontecer

O oxigênio é essencial à vida, mas é possível morrer por excesso deste gás fundamental para a respiração da maioria dos seres vivos? É até difícil de imaginar uma circunstância em que o oxigênio possa se tornar prejudicial e até perigoso, mas existe.

Sim, é possível morrer por excesso de oxigênio, embora seja uma situação rara e geralmente associada a condições específicas.

O termo médico usado para descrever o excesso de oxigênio nos tecidos do corpo é hiperóxia. Embora o oxigênio seja essencial para a vida, em concentrações elevadas pode ser tóxico e causar danos a diversos órgãos, principalmente os pulmões e o sistema nervoso central.

A toxicidade do oxigênio ocorre porque ele aumenta a produção de radicais livres, moléculas instáveis que podem danificar as células do corpo. Nos pulmões, o excesso de oxigênio pode levar a inflamação, dificuldade respiratória e, em casos graves, insuficiência respiratória. No sistema nervoso central, a hiperóxia pode causar convulsões e outros problemas neurológicos.

A hiperóxia é mais comum em situações como:

  • Mergulho: mergulhadores que utilizam misturas de gases com altas concentrações de oxigênio podem ter hiperóxia se não seguirem os protocolos de segurança adequados.
  • Oxigenoterapia: pacientes que recebem oxigênio suplementar em hospitais, principalmente em unidades de terapia intensiva, podem ter hiperóxia se a dose de oxigênio for muito alta ou o tempo de exposição for prolongado.
  • Câmaras hiperbáricas: pessoas que se submetem a tratamento em câmaras hiperbáricas, onde a pressão e a concentração de oxigênio são elevadas, também correm risco de hiperóxia.

A hiperóxia é uma condição rara e geralmente ocorre em situações específicas, como as mencionadas acima. A maioria das pessoas não precisa se preocupar com a toxicidade do oxigênio em seu dia a dia, pois o ar que respiramos tem uma concentração de oxigênio segura para a saúde.

Leia mais:

Na verdade, o ar que respiramos é composto por cerca de 21% de oxigênio, sendo o restante principalmente nitrogênio. Essa proporção é essencial para a nossa saúde e equilíbrio do organismo.

Quando inalamos oxigênio em excesso, corremos o risco de desenvolver hiperóxia, uma condição em que os níveis de oxigênio nos tecidos do corpo se tornam tóxicos. Essa toxicidade ocorre porque o oxigênio em excesso aumenta a produção de radicais livres, moléculas instáveis que podem danificar as células do corpo.

A câmara hiperbárica é um equipamento médico que administra oxigênio puro a uma pressão elevada
(Imagem: O2 Medicina Hiperbárica / Divulgação)

Outro exemplo importante de situação em que o oxigênio em excesso se torna prejudicial, é a administração dele em pacientes na UTI. Essa é uma preocupação constante dos profissionais de saúde. Embora o oxigênio seja essencial para a vida, em concentrações elevadas e por períodos prolongados, ele pode se tornar tóxico e causar danos a diversos órgãos, principalmente os pulmões.

O oxigênio em excesso aumenta a produção de radicais livres, moléculas instáveis que podem danificar as células do corpo. Nos pulmões, a hiperóxia (excesso de oxigênio) pode levar a inflamação, dificuldade respiratória e, em casos graves, insuficiência respiratória.

Pacientes em estado crítico na UTI frequentemente precisam de oxigênio suplementar para manter níveis adequados de oxigênio no sangue. No entanto, a administração de oxigênio em altas doses e por tempo prolongado aumenta o risco de hiperóxia.

Para evitar a hiperóxia, os profissionais de saúde monitoram de perto a quantidade de oxigênio que o paciente recebe, ajustando a dose conforme necessário. Eles também avaliam regularmente a função pulmonar do paciente e outros parâmetros clínicos para identificar precocemente sinais de toxicidade do oxigênio.

Quais partes do corpo a hiperóxia afeta?

Principalmente os pulmões e o sistema nervoso central. A hiperóxia também pode afetar outros órgãos e sistemas do corpo, como os olhos, o coração e os rins, embora os mecanismos exatos ainda não sejam totalmente compreendidos.Ilustração mostra hiperoxia no cérebro humano - dezenas de termos importantes que descrevem as propriedades e características da hiperoxia pintados sobre o córtex cerebral para simbolizar a conexão da hiperoxia com a mente.

É importante ressaltar que:

  • Morrer por excesso de oxigênio é uma condição relativamente rara em pacientes que recebem oxigênio suplementar sob supervisão médica adequada.
  • A necessidade de oxigênio suplementar em pacientes na UTI é avaliada individualmente, e a dose e o tempo de exposição são determinados por profissionais de saúde qualificados, levando em consideração o quadro clínico do paciente e outros fatores.

Se você tiver dúvidas sobre a hiperóxia ou o uso de oxigênio suplementar, converse com seu médico. Ele poderá te explicar os riscos e benefícios do tratamento e te orientar sobre a forma mais segura de utilizá-lo.

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Plantas choram? Mariposas evitam depositar ovos nas que emitam “sons de estresse”

A ideia de que plantas “choram” e afastam mariposas pode parecer poética e intrigante, mas será que tem algum fundo de verdade? A ciência está começando a desvendar os segredos da comunicação vegetal, revelando um mundo complexo de sinais químicos e bioacústicos.

O que dizem as plantas, será que choram em silêncio? E o que pensar sobre as mariposas que evitam plantas “estressadas”? Para responder esses questionamentos, precisamos voltar para 2019, quando pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, em Israel, surpreenderam o mundo com uma pesquisa singular.

O estudo publicado detectou sons ultrassônicos emitidos por plantas de tomate e tabaco em situações de estresse, como falta de água ou poda. Esses sons, inaudíveis para o ouvido humano, seriam uma forma de comunicação entre as plantas ou um sinal de seu estado de sofrimento.

É importante ressaltar que essa pesquisa ainda é recente e controversa. Alguns cientistas questionam a metodologia utilizada e a interpretação dos resultados. No entanto, o estudo abre portas para novas investigações sobre a comunicação vegetal e a possibilidade de que as plantas emitam sinais de “choro” em situações de estresse.

Mariposas evitam depositar ovos nas que emitam “sons de estresse”

Outro estudo interessante, publicado na revista Science em 2023, revelou que mariposas fêmeas evitam colocar seus ovos em plantas que emitem “sons de estresse”. Pesquisadores da Universidade de Massachusetts Amherst, nos Estados Unidos, descobriram que plantas de repolho, quando atacadas por lagartas, emitem vibrações que se propagam pelo ar e são percebidas por outras plantas. Essas vibrações servem como um sinal de alerta, induzindo as plantas vizinhas a produzir substâncias químicas de defesa.

As mariposas, por sua vez, são capazes de detectar esses “sons de estresse” e evitam colocar seus ovos nas plantas que os emitem, buscando plantas mais saudáveis para suas larvas. Essa descoberta demonstra que as plantas não apenas se comunicam entre si, mas também são capazes de interagir com outros organismos através de sinais bioacústicos.

Mas o que significa tudo isso?

As mariposas são capazes de detectar os sons das plantas (Imagem: Pixamio / Pixabay)

As pesquisas sobre a comunicação vegetal ainda estão em seus estágios iniciais, mas já revelam um mundo fascinante de interações complexas entre as plantas e o ambiente.

A possibilidade de que as plantas emitam sinais de “choro” em situações de estresse e que as mariposas evitem plantas “estressadas” nos leva a questionar nossa compreensão sobre a inteligência vegetal e a importância da comunicação no mundo natural.

Também devemos lembrar que as plantas são seres vivos complexos, capazes de sentir e responder a estímulos do ambiente. A comunicação vegetal é apenas uma das muitas formas pelas quais as plantas interagem entre si e com outros organismos.

Ao desvendar os segredos da comunicação vegetal, podemos aprender mais sobre a natureza e talvez até mesmo encontrar novas formas de aplicar esse conhecimento em áreas como a agricultura e a medicina.

Há um debate acalorado na comunidade científica sobre a interpretação dos resultados e as metodologias utilizadas. Um dos principais problemas é a tendência de antropomorfizar as plantas, ou seja, atribuir-lhes características e comportamentos humanos, como “choro”, “inteligência” e “consciência”.

Essa visão pode levar a interpretações errôneas dos resultados e dificultar a compreensão da complexidade da comunicação vegetal. As plantas são organismos vivos com suas próprias formas de sentir e responder ao ambiente, que são diferentes das dos humanos e dos animais.

Vista de uma plantação de soja, pesquisa sobre as plantas que choram afastam mariposas pode ajudar na agricultura
As pesquisa sobre comunicação vegetal apresentam um grande potencial para revolucionar a agricultura
(Imagem: oticki / Shutterstock)

As metodologias utilizadas em algumas pesquisas sobre comunicação vegetal são questionadas por outros cientistas. Há dúvidas sobre a precisão dos equipamentos utilizados para detectar os sinais emitidos pelas plantas, a forma como os experimentos são conduzidos e a interpretação dos resultados.

Alguns cientistas argumentam que os sons ultrassônicos detectados em plantas estressadas podem ser apenas ruídos aleatórios ou vibrações causadas por fatores externos, e não necessariamente uma forma de comunicação.

A cavitação x choro das plantas

A cavitação é um fenômeno físico que ocorre quando a pressão em um líquido diminui, fazendo com que bolhas de vapor se formem e “implodam”. Esse processo libera energia na forma de ondas de pressão, que podem ser detectadas como sons.

Em plantas, a cavitação pode ocorrer no xilema, tecido responsável por transportar água e nutrientes das raízes para as folhas. Quando a planta está sob estresse hídrico, a pressão dentro do xilema diminui, o que pode levar à formação de bolhas de vapor e à cavitação.

Leia mais:

A relação com o “choro” das plantas

É possível que a cavitação seja um dos mecanismos responsáveis pelos sons ultrassônicos detectados em plantas em situações de estresse. As bolhas de vapor, ao implodirem, geram vibrações que se propagam pelos tecidos vegetais e podem ser captadas por equipamentos sensíveis.

No entanto, é importante ressaltar que a pesquisa sobre a comunicação vegetal ainda é um campo em desenvolvimento e controverso. A cavitação é apenas uma das possíveis explicações para os sons emitidos pelas plantas, e outros mecanismos podem estar envolvidos.

Além da cavitação, outras hipóteses para o “choro” das plantas incluem:

  • Movimento da seiva: o fluxo de água e nutrientes pelo xilema pode gerar vibrações que são detectadas como sons.
  • Ruptura de células: o estresse hídrico pode levar à ruptura de células vegetais, liberando líquidos e gases que geram sons.
  • Comunicação acústica: algumas plantas podem ser capazes de se comunicar através de vibrações sonoras, como forma de alertar sobre perigos ou coordenar o crescimento.

Apesar de alguns estudos terem demonstrado a capacidade das plantas de se comunicarem através de sinais químicos e bioacústicos, ainda faltam evidências concretas sobre como esses sinais são produzidos, percebidos e interpretados pelas plantas.

Os mecanismos moleculares e fisiológicos envolvidos na comunicação vegetal ainda são pouco compreendidos, o que dificulta a aceitação generalizada dos resultados.

Detalhe de uma folha com gotículoas de água
A inteligência vegetal influencia a forma como as plantas interagem entre si, com outros organismos e com o ambiente. (Imagem: Dan Carlson / Unsplash)

Um dos princípios fundamentais da ciência é a capacidade de replicar os resultados de um estudo. No entanto, algumas pesquisas sobre comunicação vegetal têm apresentado dificuldades em replicar os resultados obtidos por outros cientistas, o que gera dúvidas sobre a validade das descobertas.

As pesquisas sobre comunicação vegetal podem ter aplicações comerciais em áreas como a agricultura, o que pode gerar conflitos de interesse e influenciar na interpretação dos resultados. A pesquisa científica deve ser conduzida de forma ética e transparente, para evitar que interesses comerciais interfiram na busca pela verdade.

Apesar das controvérsias, esse tipo de pesquisa é um campo promissor que pode revolucionar a nossa compreensão sobre o mundo natural. Entender como as plantas se comunicam entre si e com o ambiente abre portas para o desenvolvimento de novas tecnologias e práticas agrícolas mais eficientes e sustentáveis.

Quais animais podem ouvir o choro das plantas?

É possível que alguns desses animais consigam ouvir o “choro” das plantas. Entre eles, destacam-se:
Morcegos: os morcegos utilizam a ecolocalização para se orientar e caçar, emitindo sons ultrassônicos e detectando os ecos que retornam. É possível que eles também sejam capazes de ouvir os sons emitidos pelas plantas.
Ratos: os ratos também possuem uma audição mais aguçada que a dos humanos, captando sons em frequências mais altas. Eles podem ser capazes de ouvir o “choro” das plantas e utilizar essa informação para encontrar alimento ou evitar plantas doentes.
Mariposas: as mariposas fêmeas evitam colocar seus ovos em plantas que emitem “sons de estresse, que parecem que choram”. Isso sugere que as mariposas ouvem esses sons e se afastam, escolhendo plantas mais saudáveis para suas larvas.Imagem mostra um ratinho cheirando uma planta

De todo modo, se os estudos mostrarem que as plantas emitem sinais de “estresse” quando estão sob ataque de pragas, doenças ou deficiência de nutrientes, podem ajudar no campo da agricultura. Não é simplesmente saber que as plantas choram e afastam mariposas, por exemplo. Ao monitorar esses sinais, os agricultores podem identificar problemas na lavoura antes que se tornem graves, permitindo uma ação mais rápida e precisa.

Apesar do grande potencial, a aplicação da comunicação vegetal na agricultura ainda enfrenta desafios. É preciso desenvolver tecnologias que permitam monitorar os sinais das plantas de forma precisa e eficiente, além de aprofundar o conhecimento sobre os mecanismos moleculares e fisiológicos envolvidos na comunicação vegetal.

Porém, se as pesquisas avançarem nesse campo, os benefícios serão inúmeros, como equilíbrio dos ecossistemas, resiliência a mudanças climáticas, interação com outros organismos, que são funções exercidas pelas plantas. 

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O que é a tração 4×4 e quais veículos apresentam o recurso?

Motoristas que preferem veículos com tração 4×4 geralmente buscam segurança, versatilidade e capacidade de enfrentar desafios. Seja por necessidade profissional, estilo de vida ou paixão por aventura, esses veículos atendem a um público que valoriza desempenho em condições adversas e robustez.

No entanto, para quem utiliza o carro apenas em áreas urbanas, a tração 4×4 pode não ser necessária, já que aumenta o consumo de combustível e o custo de manutenção. Só que este fator não abalou a popularidade desses veículos entre consumidores de diferentes tipos de perfis.

A preferência por veículos com tração 4×4 ou integral tem crescido no Brasil nos últimos anos. Essa tendência pode ser atribuída a diversos fatores, como à expansão do agronegócio, maior interesse em atividades ao ar livre, popularização dos SUVs e maior variedade de modelos. Os consumidores incluem produtores rurais, aventureiros, famílias e moradores de áreas rurais.

 O que é e para que serve a tração 4×4 nos veículos?

O sistema de tração 4×4 foi desenvolvido para enfrentar terrenos desafiadores
(Imagem: Volodymyr TVERDOKHLIB / Shutterstock)

A tração 4×4 é um sistema de transmissão de força que distribui a potência do motor para as quatro rodas de um veículo simultaneamente. Esse sistema foi desenvolvido para melhorar a capacidade de um veículo em enfrentar terrenos difíceis e condições adversas.

Leia mais:

A tração 4×4 foi criada para superar as limitações dos veículos com tração em apenas duas rodas (2WD), especialmente em terrenos irregulares, escorregadios ou com pouca aderência. Inicialmente, foi desenvolvida para uso militar e em veículos utilitários, mas ganhou popularidade em veículos comerciais e de passeio devido à sua eficiência em situações de off-road e em climas extremos.

O sistema 4×4 utiliza componentes mecânicos e, em alguns casos, eletrônicos, para distribuir a potência do motor entre as quatro rodas. Os principais elementos do sistema incluem:

  1. Caixa de transferência: responsável por dividir a potência do motor entre os eixos dianteiro e traseiro.
  2. Diferenciais: permitem que as rodas girem em velocidades diferentes, especialmente em curvas.
  3. Engates: em sistemas part-time, o motorista pode engatar ou desengatar a tração 4×4 conforme a necessidade.
  4. Controle eletrônico: em sistemas AWD (All-Wheel Drive), sensores e computadores ajustam automaticamente a distribuição de torque entre as rodas.

Tipos de sistemas 4×4:

  • Part-time 4×4: o motorista escolhe quando usar a tração nas quatro rodas.
  • Full-time 4×4: a tração nas quatro rodas está sempre ativa.
  • AWD (All-Wheel Drive): sistema automático que ajusta a distribuição de torque conforme as condições da estrada.

A tração 4×4 melhora a tração em terrenos com pouca aderência, como lama, neve, areia ou pedras e  a capacidade off-road para superar obstáculos como subidas íngremes, buracos ou terrenos irregulares. Também oferece mais segurança em condições climáticas adversas, como chuva forte ou neve e mais capacidade de transporte de carga. 

Os benefícios incluem maior capacidade off-road, segurança, versatilidade, resistência, durabilidade e capacidade de reboque (a tração 4×4 aumenta a capacidade de rebocar cargas pesadas, como trailers e barcos). Ela adiciona valor ao veículo, melhora o desempenho, aumenta o valor de revenda, o conforto, o controle, a imagem e a adaptabilidade.

Quais veículos apresentam a tração 4×4?

A tração 4×4 está presente em uma variedade de veículos e máquinas, desde carros de passeio até equipamentos industriais e agrícolas. Abaixo, listamos os principais tipos de veículos e máquinas que podem apresentar tração 4×4:

1. Carros de passeio e SUVs:

  • Exemplos: Jeep Wrangler, Toyota Hilux SW4, Land Rover Defender, Ford Bronco, Subaru Forester (AWD) e Mitsubishi Pajero.
  • Uso: projetados para off-road e maior segurança em condições adversas.

2. Picapes:

  • Exemplos: Toyota Hilux, Ford Ranger, Chevrolet S10, Volkswagen Amarok, Nissan Frontier e Fiat Toro (versões 4×4).
  • Uso: transporte de carga, trabalho rural e aventuras off-road.

3. Utilitários e veículos comerciais:

  • Exemplos: Mitsubishi L200, Toyota Land Cruiser, Nissan Patrol e Suzuki Jimny.
  • Uso: veículos robustos para uso profissional ou em terrenos difíceis.

4. Veículos de luxo:

  • Exemplos: Audi Q7, BMW X5, Mercedes-Benz G-Class, Range Rover e Volvo XC90.
  • Uso: conforto, tecnologia e capacidade off-road ou tração integral para maior segurança.

5. Motos (Tração 2×2 rara):

  • Exemplos: Rokon Trail-Breaker (tração 2×2).
  • Uso: Off-road extremo, mas raras no mercado.
Trator é um veículo agrícola com sistema de tração 4x4
(Imagem: oticki / Shutterstock)

6. Máquinas agrícolas:

  • Exemplos: tratores (John Deere, Massey Ferguson, New Holland), colheitadeiras e pulverizadores.
  • Uso: tração em solos irregulares, lamacentos ou inclinados, aumentando a eficiência no campo.

7. Caminhões e veículos pesados:

  • Exemplos: caminhões off-road (Tatra), caminhões de mineração (Caterpillar) e caminhões militares (Humvee).
  • Uso: transporte pesado em terrenos extremamente difíceis.

8. Veículos militares:

  • Exemplos: Humvee, Land Rover Defender (versões militares) e Toyota Land Cruiser (versões militares).
  • Uso: operações em terrenos hostis e missões que exigem alta capacidade off-road.

9. Máquinas de construção e mineração:

  • Exemplos: escavadeiras, caminhões basculantes off-road e tratores de esteira (Caterpillar).
  • Uso: trabalho pesado em canteiros de obras ou minas, onde a tração 4×4 é essencial.

10. Veículos de emergência e resgate:

  • Exemplos: ambulâncias 4×4, veículos de bombeiros off-road e carros de patrulha rural.
  • Uso: acesso a áreas remotas ou de difícil acesso em situações de emergência.
Veículo Land Rover com tração 4x4 enfrenta a neve
(Imagem: Jonatan Pie / Unsplash)

11. Veículos recreativos e de aventura:

  • Exemplos: motorhomes 4×4, veículos para overlanding (Land Cruiser 70 modificado) e bugues off-road.
  • Uso: viagens de longa distância em terrenos variados.

12. Veículos especiais:

  • Exemplos: veículos anfíbios (Sherp ATV), veículos para neve (snowmobiles com tração 4×4) e veículos para exploração polar.
  • Uso: deslocamento em condições extremas (neve, gelo e água).

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