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Mão inglesa: por que o volante do carro fica no lado direito em alguns países?

A mão inglesa refere-se ao sistema de tráfego em que os veículos trafegam pelo lado esquerdo da via, e o volante do carro fica no lado direito. Esse sistema é oposto ao que predomina no Brasil, onde os carros trafegam pelo lado direito da via, e o volante fica no lado esquerdo. 

Como o próprio nome já diz, é comum ouvirmos que a prática formalizada de trafegar pela esquerda surgiu no Reino Unido, e, com a expansão do Império Britânico, essa norma foi levada para suas colônias. Isso, de fato, explica por que muitos países que foram colonizados pelos britânicos adotaram a mão inglesa.

Porém, a origem da mão inglesa é bem mais antiga e remonta à Idade Média. Naquela época, as pessoas andavam a cavalo ou a pé, e a maioria era destra. Como a espada era carregada no lado esquerdo do corpo, era mais seguro andar pelo lado esquerdo da estrada para facilitar o uso da espada com a mão direita em caso de confronto. Esse costume foi mantido em muitos lugares.

Foi apenas no século XVIII, que países como o Reino Unido formalizaram a prática de trafegar pela esquerda. A mão inglesa persiste principalmente por razões históricas e culturais. Além disso, a adoção de um sistema de tráfego é influenciada por tradição e influência colonial.

Países que adotaram a mão inglesa no passado tendem a mantê-la para evitar custos e confusão com a mudança. As colônias britânicas herdaram o sistema de tráfego pela esquerda. E, por fim, a consistência em manter o mesmo sistema em regiões vizinhas facilita o tráfego entre países.

O que é a mão inglesa?

(Imagem: Jevanto Productions / Shutterstock)

A mão inglesa é o sistema de direção no qual os veículos trafegam pelo lado esquerdo da via, em vez do lado direito, como é comum em grande parte do mundo, incluindo o Brasil. Essa prática influencia a disposição do tráfego e as regras de direção em países que a adotam.

Principais características

  • Circulação: os veículos circulam pelo lado esquerdo da via e as ultrapassagens ocorrem pelo lado direito.
  • Na mão inglesa o volante dos veículos é posicionado no lado direito do carro.

Países que adotam a mão inglesa:

  • Reino Unido: o país que deu origem ao termo e onde a prática é mais conhecida.
  • Austrália: uma das ex-colônias britânicas que herdaram o sistema.
  • Índia: outra ex-colônia britânica com um extenso sistema de direção à esquerda.
  • Japão: um caso interessante, pois o país adotou a mão inglesa sem ter sido uma colônia britânica.
  • África do Sul: mais um país que manteve a tradição britânica.
  • Irlanda: assim como o Reino Unido, a Irlanda também adota este sistema.
  • Nova Zelândia: a exemplo de outros países da Oceania, a Nova Zelândia também possui este sistema de direção.
  • Malta: um pequeno país Europeu, que adota este sistema de direção.
  • Chipre: outro pequeno país Europeu, que adota este sistema de direção.
  • Tailândia: um país asiático que adota este sistema de direção.
  • Paquistão: mais um país asiático que adota este sistema de direção.

Diferença entre mão inglesa e mão francesa:

  • Mão inglesa:
    • Dirige-se pelo lado esquerdo da via.
    • Volante no lado direito do carro.
  • Mão francesa:
    • Dirige-se pelo lado direito da via.
    • Volante no lado esquerdo do carro.
Tem mão inglesa no Brasil?

No Brasil, o sistema de tráfego pela direita é o padrão em todo o território nacional. No entanto, há uma exceção curiosa: a Rodovia BR-101 no trecho de Ubatuba (SP), em um trecho específico dessa rodovia, os veículos trafegam pela esquerda devido à geografia local e à necessidade de facilitar o fluxo de tráfego. Essa é uma rara exceção no país.

Mão inglesa: por que o volante do carro fica no lado direito em alguns países?

Imagem mostra clássico taxi preto inglês, em que se adota a mão inglesa, com volante do lado direito do carro
(Imagem: Kristi Blokhin / Shutterstock.com)

A posição do volante no lado direito do carro está diretamente ligada ao sistema de direção conhecido como “mão inglesa”, onde os veículos trafegam pelo lado esquerdo da via. Essa prática tem raízes históricas e se consolidou em alguns países, principalmente aqueles que foram colônias britânicas.

  • Contraposição Napoleônica: Napoleão Bonaparte, durante a Revolução Francesa, ordenou que seus exércitos e territórios adotassem a direção à direita, influenciando muitos países europeus.

Nos países que adotam a “mão inglesa”, o volante é posicionado no lado direito do carro para que o motorista tenha uma melhor visibilidade do tráfego e possa realizar ultrapassagens com mais segurança. 

A posição do volante do lado direito do carro, característica do sistema de direção conhecido como “mão inglesa”, tem origem na Idade Média. Cavaleiros preferiam se manter à esquerda das vias para empunhar suas espadas com a mão direita, prática que se estendeu ao controle de carruagens e cavalos.

Nos países com “mão inglesa”, o volante à direita proporciona melhor visibilidade do tráfego e mais segurança nas ultrapassagens.

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Espirros, tosse e nariz escorrendo: como saber qual infecção você tem?

O campo da saúde pode ser bastante confuso, uma vez que diferentes doenças podem ter sintomas muito semelhantes. Por isso, muitas vezes é necessária uma investigação mais detalhada com profissionais de saúde por meio de exames, para identificar corretamente qual a causa e seu tratamento.

Sintomas como espirros, tosse e nariz escorrendo estão presente em diversas condições de saúde, como em doenças respiratórias, podendo ser sinais de infecções que merecem atenção especial como a Covid-19. Assim que percebemos que nosso corpo estão dando esses indícios, a primeira coisa que fazemos é tentar identificar qual o motivo, para buscar uma forma de se curar.

Nem toda infecção gera uma doença, assim como nem toda doença é uma infecção. Porém, toda doença infecciosa é o resultado de uma infecção. (Imagem: Freepik)

Sabendo disso, como é possível saber qual a doença que está causando esses desconfortos? É possível diferenciar quais podem ser as causas, com procedimentos que vão além dos testes? Com diversas doenças infecciosas circulando, é importante ter essas informações. Saiba mais na matéria a seguir.

Leia mais:

Qual a diferença entre doença e infecção?

A infecção é um processo que acontece quando microrganismos como bactérias, vírus, fungos ou parasitas, invadem o corpo de um hospedeiro e se reproduzem nele. Elas podem ser transmitidas por contato direto com uma pessoa infectada, ou até mesmo pelo uso de objetos contaminados.

O contágio pode ser feito através da pele, pelas vias respiratórias, circulatórias ou pelas mucosas. Ainda que diversos agentes infecciosos possam coexistir no organismo sem que doenças sejam desenvolvidas, um sistema imunológico desregulado pode permitir que os microrganismos causem enfermidades, que interferem no funcionamento do corpo.

Alguns sintomas comuns de infecção podem ser:

  • Febre;
  • Fadiga;
  • Tosse;
  • Mal-estar geral;
  • Inchaço ou inflamação na área afetada;
  • Dor ou desconforto;
  • Secreções anormais (como pus, por exemplo);
  • Mudanças na função orgânica (dependendo da área afetada).

Enquanto isso, as doenças são a consequência das lesões causadas pelo agente infeccioso e pela resposta do hospedeiro, e pode ser manifestada por sintomas e sinais, além de alterações fisiológicas, bioquímicas e histopatológicas. Ela pode ser transmitida de pessoa para pessoa, ou não, e pode ser causada por patógenos como bactérias e vírus.

Podemos concluir que: nem toda infecção gera uma doença, assim como nem toda doença é uma infecção. Porém, toda doença infecciosa é o resultado de uma infecção.

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A maioria das pessoas saudáveis que apresentam sintomas leves como coriza, congestão e fadiga não precisam de atendimento médico. (Imagem: Freepik)

É possível você mesmo identificar qual infecção contraiu?

Leana Wen, médica de emergência e professora associada clínica na Universidade George Washington, explicou um pouco sobre essa questão à CNN. De acordo com ela, é preciso analisar quem é a pessoa que está com esses sintomas, levando em conta a idade e as condições de saúde.

Isso porque a maioria das pessoas saudáveis que apresentam sintomas leves como coriza, congestão e fadiga não precisam de atendimento médico. Existem mais de 200 vírus que causam o resfriado comum, e que costuma ser a causa desses sinais. Ainda que esses indivíduos estejam com Covid-19 ou influenza, por exemplo, mas tiverem sintomas leves, provavelmente não precisam de tratamento.

Para esses casos, essas pessoas podem fazer testes caseiros para saber se estão com um desses vírus, contudo, esse conhecimento não muda muito o manejo clínico. Dessa forma, a recomendação é um tratamento sintomático, com repouso, muito líquido e medicamentos de venda livre para aliviar a febre e as dores no corpo. Já as pessoas com mais risco de ter doenças graves devem fazer o teste assim que os sintomas começam para iniciar o tratamento o quanto antes.

Os testes também são importantes quando eles pioram, como tosse persistente, febre alta constante, dor no peito, dor abdominal e dificuldade de respirar. Nesses casos também é importante buscar atendimento médico, pois pode não ser um simples resfriado, mas sim uma pneumonia bacteriana que requer antibióticos, por exemplo. E isso tudo apenas falando sobre doenças respiratórias.

Além disso, os espirros, tosses e congestão podem vir acompanhados de outros indícios, como dor de estômago, diarreia e vômito, o que podem estar relacionados com gastroenterite viral, por exemplo. Essa doença começa de repente e é bastante desconfortável, mas a recuparação do paciente acontece em alguns dias na maioria das vezes, sem que seja necessário um tratamento específico. Geralmente, não é necessário testes para confirmar o diagnóstico.

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Os testes são importantes quando os sintomas pioram, como tosse persistente, febre alta constante, dor no peito, dor abdominal e dificuldade de respirar. (Imagem: Freepik)

Contudo, assim como no caso das doenças respiratórias, existem exceções, se existirem sintomas persistentes de diarreia e vômito, com febres e dor abdominal grave. Quando isso acontece, pode ser uma infecção bacteriana que necessita de antibióticos para ser curada, ou até mesmo uma apendicite. Mais uma vez, é importante a avaliação de profissionais e exames adicionais para ter certeza.

De forma geral, a profissional recomenda que, caso você tenha um médico ou outro profissional da área que possa buscar orientações, é importante se consultar com ele para ter orientações. Se não houver facilidade de buscar ajuda médica, é essencial se atentar aos sintomas e o quão grave parece a doença, como dores no peito, dificuldade para respirar, dormência ou fraqueza em um braço ou perna. Nesses casos, é preciso ir à emergência imediatamente.

Por fim, deve ser observado se o paciente em questão faz parte de um grupo considerado vulnerável, como bebês, gestantes, idosos e pessoas com condições médicas que oferecem riscos adicionais de doença grave. Para essas pessoas, não é necessário aguardar até que os sintomas apresentados sejam persistentes, sendo aconselhável buscar por ajuda médica já no início dos sinais.

Conclusão: diversas doenças diferentes podem apresentar sintomas iguais ou semelhantes, dificultando a identificação de qual infecção foi contraída. Por isso, buscar em sites de pesquisa pode não ser uma boa ideia, já que os resultados podem não ser compatíveis com a causa desses sinais. Caso você ou alguém próximo esteja com espirros, tosse ou nariz escorrendo, vale observar se eles estão persistentes e se há outros sintomas mais sérios, como febre e dores.

Pode ser feito o uso de testes para identificar qual o causador da infecção, como é o caso de doenças respiratórias, porém, na maioria dos casos leves, o tratamento é feito de forma sintomática. Contudo, se a pessoa que está com esses sintomas faz parte de grupos vulneráveis, é importante que seja consultado um profissional da saúde o quanto antes, para a correta identificação e tratamento da doença.

De qualquer forma, caso seja possível, o ideal é sempre consultar um médico para ter orientações mais precisas do que ser feito quando aparecem esses sintomas.

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Pode ser feito o uso de testes para identificar qual o causador da infecção, porém, na maioria dos casos leves, o tratamento é feito de forma sintomática. (Imagem: Freepik)

Fonte: CNN

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É possível se inscrever no Pé-de-Meia? Entenda como funciona o programa

O ensino médio no Brasil é a etapa da formação básica de ensino com maior taxa de evasão e repetência, conforme indicam os dados do Censo Escolar, estudo conjunto do MEC e Inep.

Em 2023, o Censo destacou as taxas de 3,9% de repetência e 5,9% de evasão, que correspondem a cerca de 300.300 e 454.300 alunos, respectivamente. Essas taxas afetam mais populações vulneráveis, como quilombolas e indígenas.

Para reverter e minimizar esse quadro, o governo criou o Pé-de-Meia, um programa que tem como premissa pagar valores aos alunos com base em metas de presença. Neste artigo, vamos explicar como funciona o programa e quem pode participar.

Cartão Pé de Meia/ Crédito: Marcelo Camargo (agencia brasil/ reprodução)

O que é o Pé-de-Meia do Governo Federal?

O Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro-educacional na modalidade de poupança, criado para promover a permanência e a conclusão escolar de estudantes matriculados no ensino médio público. O programa tem como objetivo democratizar o acesso à educação, reduzir a desigualdade social e fomentar a mobilidade social entre os jovens brasileiros.

Lançado em novembro de 2023, o programa é gerenciado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) em parceria com o Ministério da Fazenda, o Ministério do Desenvolvimento Social, a Caixa Econômica Federal, a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 

Crédito: Rawpixel.com/Shutterstock

A adesão ao programa ocorre por meio de um termo de compromisso assinado por redes federais, estaduais, distrital e municipais que ofertam o ensino médio.

Valores do programa

Os estudantes recebem incentivos financeiros ao longo dos três anos do ensino médio, mediante comprovação de matrícula e frequência mínima de 80%. O programa contempla:

  • R$ 200 por mês, disponíveis para saque imediato;
  • R$ 1.000 ao final de cada ano letivo concluído, liberados após a formatura;
  • R$ 200 extras pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem);
  • No total, um estudante pode acumular até R$ 9.200 durante o ensino médio.
Enem
Imagem: Crédito editorial: rafapress / Shutterstock.com

Como se inscrever no Pé-de-Meia?

A inscrição no programa é feita de forma automática, com base nos dados informados pelas redes de ensino ao Ministério da Educação (MEC). Dessa forma, não é necessário que o estudante realize um cadastro próprio, nem envie dados ou faça qualquer pagamento de taxa.

O governo cruza as informações de matrícula com os dados do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e define quem pode receber o incentivo. 

Leia mais:

Quem pode participar?

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Crédito: Shutterstock (reprodução)

Para ser elegível ao programa, o estudante deve atender aos seguintes requisitos:

  • Estar matriculado no ensino médio público e ter entre 14 e 24 anos;
  • Fazer parte do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico);
  • Ter uma renda familiar per capita de até meio salário mínimo;
  • Possuir um CPF regular;
  • Manter uma frequência escolar de no mínimo 80% ao longo do mês.

Os estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) também podem participar, desde que atendam aos seguintes critérios:

  • Ter entre 19 e 24 anos;
  • Ter se matriculado até dois meses após o início do ano letivo;
  • Atender aos requisitos de renda e documentação acima.

Como funciona o pagamento?

Os pagamentos são processados pela Caixa Econômica Federal, que abre automaticamente uma conta para os estudantes beneficiários. A Caixa abre automaticamente uma conta em nome do estudante para os pagamentos, sem a necessidade de ir até a agência.

O acompanhamento dos incentivos pode ser feito pelo aplicativo Jornada do Estudante.

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Crédito: Aplicativo Jornada do Estudante (reprodução)

Tipos de incentivo

O programa oferece quatro modalidades de incentivo:

  • Incentivo-Matrícula: pago uma vez ao ano, mediante comprovação de matrícula;
  • Incentivo-Frequência: concedido em nove parcelas anuais, para estudantes com frequência mínima de 80%;
  • Incentivo-Conclusão: pago ao final de cada ano letivo concluído;
  • Incentivo-Enem: concedido uma única vez para estudantes que realizarem o exame no último ano do ensino médio.

O Pé-de-Meia é um programa essencial para incentivar a permanência e a conclusão do ensino médio entre os jovens brasileiros, oferecendo uma poupança educacional e promovendo a mobilidade social. Para mais informações ou dúvidas, acesse o FAQ do programa.

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Por que algumas pessoas têm a “língua presa”?

A fala é uma das principais formas de comunicação humana, e qualquer dificuldade nesse processo pode impactar a qualidade de vida de uma pessoa. Um problema comum, mas frequentemente subestimado, é a chamada “língua presa”.

Muitas pessoas já ouviram esse termo, mas poucos sabem realmente o que ele significa e como pode afetar o dia a dia. A condição pode variar de um leve incômodo até dificuldades mais sérias na articulação das palavras, além de influenciar a mastigação e a deglutição.

A língua presa pode ser diagnosticada ainda na infância e, dependendo do grau de limitação dos movimentos da língua, pode exigir acompanhamento fonoaudiológico ou até intervenção cirúrgica. Compreender por que essa condição ocorre e quais são as opções de tratamento é essencial para quem busca melhorar a fala e outras funções relacionadas à língua.

Por que algumas pessoas têm a “língua presa”?

A “língua presa” é um termo popular para uma condição chamada anquiloglossia. Trata-se de uma alteração congênita caracterizada por um frênulo lingual curto ou rígido, que limita os movimentos da língua.

O frênulo lingual é a membrana que conecta a parte inferior da língua ao assoalho da boca. Quando essa estrutura é muito curta ou espessa, a mobilidade da língua fica prejudicada, impactando funções como a fala, a mastigação e a deglutição.

Comparativo entre as condições (Imagem: BebêCare/Reprodução)

O que causa a língua presa?

A anquiloglossia ocorre devido a um desenvolvimento incompleto do frênulo lingual durante a gestação. Embora as causas exatas ainda não sejam totalmente compreendidas, acredita-se que fatores genéticos possam influenciar essa condição, uma vez que ela pode ocorrer em várias pessoas da mesma família.

Essa condição pode variar em gravidade. Algumas pessoas apresentam um leve encurtamento do frênulo e não sofrem impactos significativos na fala ou alimentação. No entanto, casos mais graves podem dificultar a articulação de sons, especialmente aqueles que exigem maior mobilidade da língua, como “r”, “l” e “d”.

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Quais os impactos da língua presa?

A anquiloglossia pode afetar diferentes aspectos da vida de uma pessoa, dependendo da gravidade da condição. Os principais impactos incluem:

  • Dificuldade na fala: algumas crianças e adultos com língua presa têm dificuldade para pronunciar certos fonemas, o que pode prejudicar a comunicação e até gerar insegurança.
  • Problemas na amamentação: em bebês, a limitação do movimento da língua pode dificultar a sucção do leite materno, tornando a amamentação menos eficiente e causando desconforto tanto para a mãe quanto para o bebê.
  • Complicações na mastigação e deglutição: como a língua auxilia na movimentação dos alimentos dentro da boca, a limitação dos seus movimentos pode tornar a mastigação e a deglutição mais difíceis.
  • Higiene bucal comprometida: a restrição dos movimentos da língua pode dificultar a remoção de resíduos de alimentos dos dentes e gengivas, aumentando o risco de cáries e doenças gengivais.
  • Impacto na qualidade de vida: dificuldades na fala podem causar frustração, baixa autoestima e até problemas sociais, especialmente em crianças que podem ser alvo de brincadeiras e bullying na escola.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da anquiloglossia pode ser feito logo nos primeiros meses de vida, por meio de uma avaliação clínica feita por pediatras, fonoaudiólogos ou dentistas. Em alguns casos, o problema só se torna evidente quando a criança começa a falar e demonstra dificuldades na pronúncia de determinadas palavras.

O profissional de saúde pode utilizar escalas de avaliação para medir a gravidade da anquiloglossia, considerando fatores como mobilidade da língua, presença de dificuldades na alimentação e impacto na fala.

(Imagem: Gameta/Divulgação)

Quais são os tratamentos para a língua presa?

O tratamento da anquiloglossia depende da gravidade do caso. Algumas pessoas conseguem desenvolver estratégias para contornar as limitações da língua sem necessidade de intervenção. No entanto, quando o problema interfere na fala ou na alimentação, algumas opções de tratamento podem ser consideradas:

1. Terapia fonoaudiológica

A fonoaudiologia é a primeira abordagem para muitos casos de língua presa. O profissional pode indicar exercícios para melhorar a mobilidade da língua e ajudar na articulação dos fonemas. Esse tratamento pode ser suficiente para casos mais leves ou moderados.

2. Frenotomia

A frenotomia é um procedimento simples e rápido, realizado geralmente em bebês, no qual o frênulo lingual é cortado para liberar a língua. A recuperação é rápida e o procedimento raramente apresenta complicações.

3. Frenectomia

Nos casos mais graves, especialmente em crianças mais velhas e adultos, pode ser necessária uma frenectomia. Esse procedimento cirúrgico envolve um corte mais profundo no frênulo e pode ser feito com bisturi ou laser. A recuperação exige um período de cicatrização e exercícios de reabilitação para restaurar a mobilidade da língua.

A cirurgia de língua presa dói?

A frenotomia, realizada em bebês, é um procedimento minimamente invasivo e quase indolor, sendo feito sem anestesia ou apenas com anestesia tópica. Já a frenectomia, realizada em crianças maiores e adultos, pode causar um leve desconforto nos primeiros dias, mas a dor geralmente é controlada com analgésicos simples e o processo de cicatrização é rápido.

É possível prevenir a língua presa?

Por ser uma condição congênita, a língua presa não pode ser evitada. No entanto, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para minimizar seus impactos e evitar problemas na fala e na alimentação.

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Como isentos devem declarar Imposto de Renda 2025?

Com o prazo para a entrega do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) previsto para começar em 15 de março, é importante se preparar desde já. Nem todos os brasileiros são obrigados a declarar o imposto, pois alguns são isentos da entrega da declaração. No entanto, mesmo nesses casos, pode ser vantajoso declarar para obter benefícios.

Por outro lado, há contribuintes que precisam entregar a declaração, mas são isentos do pagamento do imposto. Isso acontece, por exemplo, com aposentados por invalidez ou pessoas com doenças graves, que têm direito à isenção tributária, mas ainda devem prestar contas à Receita Federal para garantir o benefício.

Seja para entender quem está dispensado da entrega ou quem precisa declarar para obter isenção no pagamento, veja os critérios e como proceder com o IRPF 2025.

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Como pessoas isentas devem declarar Imposto de Renda 2025?

Quais são os isentos do IRPF em 2025?

A Receita Federal disponibiliza a consulta para a restituição do imposto de renda/ Shutterstock/Marcelo Ricardo Daros

Antes de mais nada, é necessário saber se você é isento ou não do Imposto de Renda em 2025. A isenção do Imposto de Renda deste ano aplica-se aos trabalhadores que possuem um salário mensal de até R$ 2.259,20, bem como àqueles cujos rendimentos tributáveis estão abaixo do limite determinado pela Receita Federal. Vale lembrar que em 2024, esse valor era de R$ 28.559,70 anuais, mas pode ser atualizado em 2025. Também entram nesta lista:

  • Aposentados e pensionistas diagnosticados com doenças graves (como câncer, Alzheimer ou cardiopatia grave) têm direito à isenção, desde que apresentem os laudos médicos necessários;
  • Contribuintes que recebem apenas rendimentos isentos (como aposentadorias ou rendimentos da poupança) podem estar dispensados da declaração, desde que não ultrapassem o limite de tributação;
  • Dependentes sem renda própria ou patrimônio relevante, que estejam incluídos na declaração de outro contribuinte não precisam entregar a declaração.

Sou isento de fazer a declaração, posso fazer mesmo assim? Quais os benefícios?

Celular com imposto de renda, Receita Federal, caderno, lápis, calculadora, caderno e moeda brasileira. Declaração de imposto de renda.
Aplicativo da Receita Federal no celular – Imagem: Leonidas Santana/Shutterstock

Sim. A Receita Federal disponibiliza um modelo de declaração de isento. Sobretudo, entregar a declaração de Imposto de Renda mesmo sendo isento pode oferecer vários benefícios, como:

  • Restituição de imposto: se você teve algum imposto retido na fonte, ao declarar, você pode ter direito à restituição desse valor.
  • Facilidade para empréstimos e financiamentos: ter a declaração do IR em dia pode facilitar a aprovação de empréstimos e financiamentos, pois bancos e instituições financeiras costumam exigir esse documento como comprovação de renda.
  • Evitar problemas futuros: manter suas obrigações fiscais em dia pode evitar problemas futuros com a Receita Federal, como multas ou a necessidade de justificar a ausência de declaração em auditorias.
  • Comprovação de renda: a declaração do IR pode ser utilizada como comprovante de renda em diversas situações, como aluguel de imóveis, matrícula em escolas e universidades, entre outros.
  • Cálculo de benefícios: algumas aposentadorias e benefícios previdenciários são calculados com base na sua renda declarada. Manter a declaração atualizada pode garantir que você receba o valor correto.
  • Atualização de informações: declarar anualmente ajuda a manter suas informações financeiras e patrimoniais atualizadas junto à Receita Federal.

Quem é isento do pagamento do Imposto em 2025 e ainda assim precisa fazer a declaração?

Em determinadas situações, as pessoas que se enquadram nesse grupo são isentas do pagamento de imposto que poderia ser cobrado após a declaração. No entanto, ainda assim elas devem fazer a declaração. A diferença é que, devido às condições comprovadas, esses contribuintes são isentos de pagar os tributos.

Para obter essa isenção no pagamento, é preciso fazer uma solicitação à Receita Federal, preenchendo o formulário de Declaração de Isenção do Imposto de Renda. Os contribuintes que se encaixam nesse grupo, que precisam declarar seus rendimentos, mas não terão despesas, são:

  • Pessoas aposentadas por incapacidade ou invalidez;
  • Portadores de doenças graves que recebam benefício previdenciário, aposentadoria, pensão ou reforma (para militares);
  • Portadores de doenças como tuberculose ativa, cardiopatia grave, neoplasia maligna (câncer), AIDS, paralisia irreversível e incapacitante, doença de Paget, esclerose múltipla, Parkinson, cegueira, entre outras;
  • Aposentados e pensionistas com 65 anos ou mais que recebem abaixo de R$ 24.751,74 por ano.

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Carro passou por uma enchente? Veja o que revisar no veículo para evitar problemas

As enchentes são um problema recorrente em diversas cidades, causando danos não apenas a imóveis, mas também a veículos. Se o seu carro foi atingido por uma enchente, é essencial realizar uma revisão completa para ver os problemas antes de colocá-lo novamente em circulação.

A água pode comprometer componentes elétricos, mecânicos e até a estrutura do veículo, levando a falhas graves e custos elevados de reparo.

A principal preocupação ao recuperar um carro alagado é evitar danos permanentes e garantir a segurança ao dirigir. Mesmo que o veículo pareça estar funcionando normalmente, a umidade pode causar corrosão em sistemas internos, afetar o motor e comprometer a transmissão. Para evitar problemas no futuro, é fundamental seguir um checklist de inspeção e manutenção.

Aqui, listamos as 10 principais áreas do carro que devem ser verificadas após uma enchente. Seguindo essas recomendações, você aumenta as chances de recuperar o veículo com segurança e reduzir prejuízos.

10 dicas de revisão para carros que passaram por enchentes

Avaliação inicial do nível da água

Antes de tentar ligar o carro, verifique até onde a água subiu. Se atingiu o painel, há grandes chances de danos elétricos e mecânicos graves. Em casos extremos, o ideal é chamar um especialista para avaliar se o veículo ainda pode ser recuperado.

Painel do carro com todas as luzes de advertência acesas (Imagem: Stock Foto / Shutterstock)

Não ligue o motor imediatamente

Tentar ligar o carro logo após a enchente pode causar danos irreversíveis ao motor, principalmente se a água entrou no sistema de combustão. A melhor abordagem é chamar um mecânico para inspecionar o veículo antes de qualquer tentativa de partida.

Verificação do óleo e do combustível

A água pode contaminar o óleo do motor e o combustível, comprometendo a lubrificação e o funcionamento do carro. Se houver sinais de emulsificação (óleo esbranquiçado ou espumoso), é necessário trocar o óleo e os filtros imediatamente.

Inspeção do sistema elétrico

Após passar por uma enchente, a umidade pode afetar fiações, conectores e componentes eletrônicos do carro. Luzes piscando, falhas no painel e problemas nos vidros elétricos são sinais de curto-circuito. O ideal é realizar uma revisão completa do sistema elétrico antes de usar o carro novamente.

Sistema elétrico de um carro
Sistema elétrico de um carro (Imagem: Foxlux/Reprodução)

Conferência dos filtros de ar e cabine

Se os filtros estiverem molhados ou sujos, podem obstruir a entrada de ar para o motor e afetar a ventilação do veículo. Substituí-los por novos garante melhor desempenho e evita o acúmulo de sujeira.

Análise do sistema de freios

Os freios podem perder eficiência se a água contaminou o fluido ou danificou os discos e pastilhas. Teste o funcionamento antes de dirigir e, se houver qualquer irregularidade, providencie a troca de componentes.

Leia também:

Checagem da transmissão e do diferencial

Se a água entrou na transmissão ou no diferencial, pode causar falhas no sistema de engrenagens. Uma troca preventiva do fluido evita danos internos e prolonga a vida útil dessas peças.

Inspeção da suspensão e rolamentos

A água pode remover a lubrificação dos rolamentos e causar corrosão nos componentes da suspensão. Verifique ruídos incomuns e faça a lubrificação adequada para evitar problemas futuros.

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Imagem: Mercedes/Reprodução

Verificação dos pneus e alinhamento

A correnteza e os detritos da enchente podem comprometer a integridade dos pneus e o alinhamento do veículo. Faça uma inspeção visual e um alinhamento para garantir a segurança ao dirigir.

Higienização interna do veículo

A umidade pode causar mofo e odores desagradáveis no interior do carro. Faça uma limpeza profunda nos bancos, carpetes e forros, além de usar produtos antibacterianos para evitar problemas respiratórios.

Por que enchentes podem danificar carros?

A água pode entrar em componentes elétricos, mecânicos e no motor, causando falhas, corrosão e perda de eficiência.

Tem problema atravessar uma enchente com um carro?

Sim. Além do risco de aquaplanagem e pane elétrica, o motor pode aspirar água e sofrer um calço hidráulico, causando danos graves.

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O que é o Receita Saúde e o que muda na declaração do Imposto de Renda?

Em janeiro de 2025, alguns profissionais de saúde passaram a ser obrigados a emitir o recibo de despesa com saúde exclusivamente pelo Receita Saúde. Essa ferramenta promete maior facilidade para os profissionais e pessoas comuns na hora de declarar o Imposto de Renda. Continue a leitura e saiba tudo sobre a funcionalidade. 

O que é e para que serve o Receita Saúde?

O Receita Saúde é um serviço digital disponível no aplicativo da Receita Federal e também na web por meio do Carnê-Leão. Ele serve para emitir recibos de serviços de saúde prestados por profissionais da área. 

Para utilizar a ferramenta, o profissional pode baixar o aplicativo Receita Federal, disponível para dispositivos iOS e Android. Nele, há a funcionalidade Receita Saúde. Vale ressaltar que é necessário ter uma conta Gov.br de nível prata ou ouro para realizar o login na plataforma e acessar o serviço.

O processo ocorre da seguinte forma: os recibos emitidos no aplicativo neste ano serão carregados de maneira automática como despesas dedutíveis na Declaração Pré-preenchida do Imposto de Renda Pessoa Física dos pacientes. Além disso, os recibos são enviados diretamente para a seção de receitas nas declarações dos prestadores de serviço. 

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Quais profissionais devem emitir recibo pelo Receita Saúde?

Os seguintes profissionais devem emitir recibo de consultas pelo Receita Saúde:

  • Médicos;
  • Psicólogos;
  • Dentistas;
  • Terapeutas ocupacionais;
  • Fisioterapeutas;
  • Fonoaudiólogos.

O que muda no IRPF com a implementação do Receita Saúde?

Antes, o contribuinte precisava inserir manualmente as despesas com saúde, e os profissionais que atuam como pessoa física tinham que declarar seus ganhos.

Agora, após o profissional emitir o recibo por meio do Receita Saúde, eles são carregados automaticamente como despesas dedutíveis no sistema do Imposto de Renda da Pessoa Física. Os profissionais também passam a ter os valores registrados como receita em suas declarações. 

Assim, em 2026, todas as informações já aparecerão automaticamente na declaração dos profissionais e pacientes. Neste ano, os recibos antigos ainda deverão ser incluídos manualmente – as despesas, no caso do paciente, e as receitas, no caso do profissional autônomo. 

(Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Essa acaba sendo a principal vantagem do serviço, pois simplifica o processo de emissão de recibos de saúde e também agiliza a declaração do Imposto de Renda. Além disso, a ferramenta proporciona maior transparência. 

Apesar dos benefícios, o Receita Saúde pode não ser uma boa escolha para os profissionais que têm um faturamento alto. Isso porque, ele só deve ser utilizado por profissionais autônomos pessoa física. Nesse modelo, conforme o tamanho da receita, a alíquota do IRPF também pode ser maior, chegando a 27,5% e elevando a carga tributária. 

Outro ponto é que os documentos emitidos pelo Receita Saúde podem não ser suficientes para firmar contratos com grandes instituições, pois elas costumam pedir a emissão de notas fiscais formais. Dessa forma, o negócio pode ter dificuldades para expandir para mercados que exigem maior formalização. Por esses motivos, alguns profissionais optam por abrir um CNPJ.

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IRPF: quem deve declarar Imposto de Renda em 2025?

Ao tratar da declaração de Imposto de Renda, é comum surgirem muitas dúvidas, e isso se repete anualmente. A primeira tarefa do contribuinte é estar atento aos prazos, às mudanças nas regras e, principalmente, entender quem deve declarar o imposto de renda neste ano de 2025.

Sobretudo, estar a par de todas essas informações é essencial para cumprir com os prazos estabelecidos pela Receita, e evitar multas. Neste ano, a declaração do Imposto de Renda começa em 15 de março, e se estende até 31 de maio. Por isso, fique atento e confira a seguir se você tem obrigatoriedade da entrega do IRPF 2025.

Quem precisa declarar o IRPF em 2025?

De acordo com especialistas, já é possível observar uma mudança quanto ao piso para obrigatoriedade de quem deve declarar o Imposto de Renda em 2025. Afinal, o piso será mais elevado devido à ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda realizada no ano passado, que passou de R$ 2.640 para R$ 2.824, de modo a continuar abrangendo dois salários-mínimos.

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Dessa forma, em 2025, aqueles que receberam mais de R$ 33.704,00 em 2024 serão obrigados a declarar. Em 2024, a exigência era para quem recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 30.639,90 em 2023.

A Receita Federal disponibiliza a consulta para a restituição do imposto de renda/ Shutterstock/Marcelo Ricardo Daros

Precisamente, os contribuintes que têm a obrigatoriedade de declarar o IR em 2025 para receber a restituição correspondem a todas as pessoas físicas residentes no Brasil que, no ano-calendário de 2024, se enquadrem em algum dos critérios abaixo:

  • Novo residente no Brasil;
  • Recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 200 mil;
  • Recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 33.704,00;
  • Obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto;
  • Realizou operações em bolsas de valores (verificar valores mínimos e condições);
  • Ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais (verificar valores mínimos e condições);
  • Bens e direitos no exterior (verificar valores mínimos e condições);
  • Bens ou direitos (verificar valores mínimos e condições);
  • Atividade rural: obteve receita bruta em valor superior a R$ 153.199,50 ou pretende compensar, no ano-calendário de 2024 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2024.
Celular com imposto de renda, Receita Federal, caderno, lápis, calculadora, caderno e moeda brasileira. Declaração de imposto de renda.
Aplicativo da Receita Federal no celular – Imagem: Leonidas Santana/Shutterstock

Apesar de o ministro Fernando Haddad ter anunciado em 27 de novembro de 2024 que a isenção do Imposto de Renda seria para quem ganhasse até R$ 5 mil, essa medida ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional. Portanto, a faixa de isenção do IR para 2025 continua a mesma do ano anterior, no valor de R$ 2.824.

Agora que você já sabe que está dentro do grupo que deve declarar o Imposto de Renda em 2025, prepare-se para antecipar sua declaração e organize os documentos necessários.

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Março é o mês da aurora boreal – e a ciência explica o motivo

Uma das perguntas mais comuns entre os admiradores das auroras é: “Qual é o melhor momento para vê-las?”. Embora prever com exatidão seja difícil, estudos apontam que março é o mês ideal. Isso ocorre porque, durante esse período, a atividade geomagnética atinge seu pico, o que aumenta as chances de presenciar esse incrível espetáculo de luzes nos céus polares.

Uma pesquisa de 75 anos, conduzida pelo físico solar aposentado da NASA, David Hathaway, revela que março tem mais dias de intensa atividade geomagnética do que qualquer outro mês, superando até outubro, que fica em segundo lugar. Isso faz de março o período ideal para quem quer ver as luzes dançantes no céu.

Mas o que causa esse espetáculo? Tudo começa no Sol. Partículas carregadas são lançadas ao espaço por ventos solares e ejeções de massa coronal. Ao atingirem a Terra, interagem com a atmosfera e são guiadas pelo campo magnético para os polos. O resultado? Explosões de cores vibrantes, que pintam o céu em tons de verde, roxo e vermelho.

O melhor lugar para ver as luzes dançantes

Nem todo lugar do mundo oferece uma boa visão das auroras boreais. Para assistir ao espetáculo em sua forma mais intensa, é preciso viajar para regiões próximas ao Círculo Polar Ártico. Países como Noruega, Islândia, Canadá e Finlândia estão entre os melhores destinos. Nessas latitudes, as noites longas e a baixa poluição luminosa criam as condições perfeitas para a observação.

Para ver a aurora boreal em todo seu esplendor, dirija-se aos céus escuros e polares da Noruega, Islândia ou Canadá, longe das luzes da cidade (Imagem: Shutterstock AI)

Como destacado pelo Space.com, a escolha do local certo faz toda a diferença. Áreas afastadas das cidades oferecem céus mais escuros e menos interferências. Além disso, o clima precisa colaborar. Céus nublados ou tempestades podem esconder as luzes, frustrando os caçadores de auroras. Por isso, acompanhar as previsões meteorológicas e os índices de atividade solar é essencial.

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O esforço vale a pena. Quem tem a sorte de presenciar uma aurora boreal descreve a experiência como mágica. O céu se transforma em um palco onde cortinas de luz se movem e mudam de cor em questão de segundos. Para muitos, não se trata apenas de um fenômeno natural, mas de um espetáculo único, que só a natureza pode proporcionar.

O segredo por trás do brilho

As auroras boreais não acontecem em qualquer época do ano, mas a ciência explica por que elas são mais frequentes na primavera e no outono. O segredo está no chamado efeito Russell-McPherron, uma teoria criada em 1973 pelos geofísicos Christopher Russell e Robert McPherron.

Eles descobriram que a inclinação dao planeta influencia diretamente a forma como o vento solar interage com o campo magnético da Terra.

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O Sol é a chave para as auroras boreais, com suas partículas energéticas criando as deslumbrantes luzes que vemos nos céus polares (Imagem: Smit/Shutterstock)

Normalmente, o campo magnético da Terra está desalinhado em relação ao do Sol, o que faz com que boa parte das partículas solares seja desviada. Porém, nos equinócios, quando dia e noite têm duração quase igual, a posição dos polos terrestres muda. Durante esse período, a orientação do campo magnético se alinha de maneira mais favorável, permitindo que mais vento solar atinja nosso planeta.

Neste ano, o equinócio da primavera ocorre em 20 de março de 2025, reforçando a ideia de que este é o melhor momento para testemunhar o espetáculo. Com a natureza jogando a favor, quem sonha em ver as luzes dançantes no céu tem mais uma razão para planejar sua viagem.

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O que é metafísica e como ela influencia a ciência e o estudo do Universo?

A metafísica é um dos ramos mais antigos e complexos da filosofia. Desde os tempos da Grécia Antiga, esse campo do conhecimento busca compreender a realidade para além do mundo físico, explorando questões como a existência, a natureza do ser, a consciência, o espaço, o tempo e a origem do Universo.

A palavra “metafísica” significa literalmente “além da física“, refletindo seu objetivo de investigar aquilo que não pode ser explicado apenas por meio da ciência empírica.

Ao longo dos séculos, a metafísica influenciou diversas áreas do pensamento humano, como a ciência, a religião e a própria filosofia. Seu impacto pode ser percebido em debates sobre a essência da realidade e na formulação de conceitos fundamentais que moldaram o conhecimento moderno.

Questões como “O que é o ser?”, “Existe uma realidade independente da nossa percepção?”, “O tempo e o espaço são reais ou apenas construções humanas?” fazem parte das discussões centrais desse campo do saber.

Mas, afinal, qual é o objetivo da metafísica? E por que ela ainda é estudada? Vamos explorar suas origens, os principais pensadores que ajudaram a estruturá-la e como esse campo do saber ainda influencia diversas discussões atuais.

O que é e quem criou a metafísica?

O termo “metafísica” surgiu na Grécia Antiga e foi popularizado pelo filósofo Andrônico de Rodes, que organizou os escritos de Aristóteles no século I a.C.

O nome deriva do grego “metá ta physiká”, que significa “além da física”, referindo-se a estudos que iam além da matéria e dos fenômenos observáveis. Aristóteles, considerado o principal precursor da metafísica, buscava compreender os princípios fundamentais da realidade e a estrutura do ser, formulando conceitos como substância, causa e essência.

Estátua de Aristóteles (Imagem: FASBAM/Reprodução)

No entanto, Aristóteles não foi o único pensador a influenciar a metafísica. Platão, seu mestre, desenvolveu a teoria das ideias, que defendia a existência de uma realidade superior e imutável, acessível apenas pelo intelecto.

Enquanto Platão argumentava que o mundo sensível é apenas uma cópia imperfeita dessa realidade ideal, Aristóteles se concentrava na investigação da substância e da existência em si.

Com o passar do tempo, a metafísica ganhou novas interpretações. Na Idade Média, pensadores como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino incorporaram elementos religiosos, relacionando a metafísica com a existência de Deus, a natureza da alma e a origem do Universo. Para Aquino, a metafísica era a ciência do “ser enquanto ser”, um estudo da realidade que buscava harmonizar a fé com a razão.

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No período moderno, filósofos como Descartes, Kant e Hegel reformularam suas questões fundamentais. Descartes introduziu a ideia do “cogito, ergo sum” (penso, logo existo), enfatizando a consciência como base da realidade.

Kant, por sua vez, questionou se era possível conhecer a realidade como ela é em si mesma, distinguindo entre o “fenômeno” (o que percebemos) e o “númeno” (a realidade inalcançável pela experiência).

Hegel desenvolveu a dialética, uma abordagem que via a realidade como um processo dinâmico de mudança e contradição.

Para que serve a metafísica?

A metafísica tem um papel essencial na filosofia, pois busca responder questões fundamentais sobre a existência e a realidade. Seu objetivo é investigar a natureza do ser, o conceito de identidade, a relação entre mente e corpo, o livre-arbítrio, a causalidade e a origem do Universo. Essas questões, apesar de abstratas, têm impacto direto em várias áreas do conhecimento e da vida cotidiana.

Ilustração mostra como neurônios se formam, destacando sua estrutura complexa com dendritos e axônios, representando comunicação neural e função cerebral
Ilustração de neurônios (Imagem: Kateryna Kon / Shutterstock)

Na ciência, a metafísica influencia a física teórica e a cosmologia, ajudando a formular questões sobre a existência do tempo, do espaço e das leis naturais. Físicos modernos, como Albert Einstein e Stephen Hawking, discutiram temas metafísicos ao explorar a natureza do tempo e do espaço, a teoria da relatividade e os mistérios dos buracos negros.

Na ética, a metafísica colabora para entender os fundamentos da moralidade, questionando se existem princípios objetivos ou se a moralidade é apenas uma construção social. Até mesmo a inteligência artificial e a computação quântica utilizam princípios metafísicos ao questionar a natureza da consciência e da realidade digital.

Além disso, a metafísica também tem um papel na religião e na espiritualidade, abordando temas como a existência de Deus, a alma e a vida após a morte. Dessa forma, ela continua sendo um campo fundamental para a compreensão do mundo e da própria condição humana.

Quem inventou a metafísica?

O termo foi popularizado por Andrônico de Rodes ao organizar os escritos de Aristóteles no século I a.C. No entanto, os debates metafísicos já existiam desde Platão e outros filósofos gregos.

O que é a metafísica?

A metafísica é o ramo da filosofia que estuda a natureza da realidade, do ser e da existência, indo além da matéria e das observações físicas, abordando questões sobre o tempo, o espaço, a causalidade e a identidade.

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