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Navios e aviões também pagam multas?

Qualquer motorista que se preze tem medo da infame multa. Às vezes, basta uma breve desatenção, uma seta que não foi ligada, uma parada além da faixa, um piscar de olhos a mais acima do limite de velocidade… E zás, lá está ela: a notificação oficial chegando pelo correio, com o valor da infração, os pontos na carteira e, claro, aquela dorzinha no bolso.

Quando pensamos nesse tipo de penalidade, geralmente a associamos ao trânsito terrestre: carros, motos e caminhões que desrespeitam regras de circulação e acabam penalizados. No entanto, o universo das infrações não se limita às ruas e estradas.

Navios e aviões também podem e são multados — com mais frequência até do que se imagina. Mas as circunstâncias e os critérios para essas penalidades são bem diferentes do que ocorre no asfalto.

Navios e aviões também são multados?

Em vez de uma lombada eletrônica ou radar fixo, o que está em jogo no céu e no mar envolve o cumprimento de normas internacionais, rotas seguras de navegação, controle ambiental e protocolos de segurança rigorosos.

Pessoa vendo as informações da multa que recebeu – Crédito editorial: igorykor / Shutterstock.com

No caso das embarcações, por exemplo, despejar resíduos indevidamente no oceano ou desrespeitar o limite de emissão de poluentes pode resultar em multas pesadas, aplicadas por órgãos reguladores ambientais.

Já para aviões, uma violação do espaço aéreo, atrasos injustificados ou falhas de manutenção detectadas em solo também podem gerar penalidades.

Cargueiro a vela busca diminuir emissão de carbono no transporte de cargas. (Imagem: GreenOak/Shutterstock)

No caso dos navios, as multas podem ser aplicadas por diversos motivos, como:

  • Descumprimento de normas ambientais: o despejo irregular de resíduos ou óleo no mar pode resultar em multas severas, já que isso causa danos ao ecossistema marinho;
  • Violação de rotas marítimas: existem corredores de navegação estabelecidos para garantir a segurança do tráfego marítimo. Desviar dessas rotas sem justificativa pode acarretar penalidades;
  • Falta de documentação ou irregularidades na embarcação: navios precisam estar devidamente registrados e em conformidade com as normas de segurança. Qualquer irregularidade pode gerar multas.

Já os aviões podem ser multados por infrações como:

  • Violação do espaço aéreo: aeronaves que entram em áreas restritas ou não seguem os planos de voo estabelecidos podem ser penalizadas;
  • Desrespeito a normas de segurança: isso inclui falhas na manutenção, excesso de carga ou descumprimento de procedimentos de segurança;
  • Infrações ambientais: assim como os navios, aviões também devem seguir normas ambientais, como a emissão controlada de poluentes.

Diferentemente do trânsito terrestre, onde as infrações são fiscalizadas por órgãos locais, as multas para navios e aviões são aplicadas por entidades nacionais e internacionais, como a Organização Marítima Internacional (IMO) e a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI).

Quem paga as multas de navios e aviões?

A responsabilidade pelo pagamento das multas varia conforme a infração e a estrutura organizacional do transporte.

Avião na pista de lado
Incidente foi evitado por pouco (Imagem: Photofex-AT/iStock)

No caso de veículos terrestres, o motorista ou o proprietário do veículo geralmente é o responsável pela multa. Mas, no caso de navios e aviões, a situação é um pouco mais complexa.

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Para navios, as multas podem ser direcionadas a diferentes partes envolvidas:

  • Companhia proprietária do navio: em muitos casos, a empresa dona da embarcação é a responsável pelo pagamento das multas, especialmente quando se trata de infrações ambientais ou de segurança;
  • Capitão ou comandante: dependendo da gravidade da infração e das circunstâncias, o capitão pode ser responsabilizado diretamente, especialmente se houver negligência comprovada;
  • Tripulação: em algumas situações, membros específicos da tripulação podem ser multados individualmente, caso tenham cometido infrações diretamente relacionadas às suas funções.

No caso dos aviões, a lógica é semelhante:

  • Companhia aérea: a empresa que opera a aeronave geralmente é a responsável pelas multas, especialmente quando se trata de infrações relacionadas à segurança, manutenção ou regulamentação ambiental;
  • Piloto ou comandante: se a infração for diretamente atribuída ao piloto, como a violação de um espaço aéreo restrito, ele pode ser responsabilizado e multado individualmente;
  • Operadores de solo: em alguns casos, infrações relacionadas ao carregamento de bagagens, abastecimento ou manutenção podem resultar em multas para os operadores de solo ou empresas terceirizadas.

Assim, enquanto no trânsito terrestre as multas são mais diretamente ligadas ao condutor, no caso de navios e aviões, a responsabilidade pode ser compartilhada entre a empresa operadora, o comandante e até mesmo a tripulação.

Com informações de International Maritime Organization (IMO) e International Civil Aviation Organization (ICAO).

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O que é o Efeito Cherenkov?

O universo da física é repleto de fenômenos intrigantes, e um dos mais fascinantes é o efeito Cherenkov. Você já viu e se perguntou por que alguns reatores nucleares brilham com uma tonalidade azul intensa?

Esse brilho, muitas vezes retratado em filmes e séries de ficção científica, não é um mero efeito cinematográfico, mas sim um fenômeno real, conhecido como efeito Cherenkov.

Ele ocorre quando partículas carregadas, como elétrons, atravessam um meio dielétrico — como a água — a uma velocidade superior à da luz nesse meio. Esse efeito produz um característico brilho azul, que pode ser observado em reatores nucleares submersos.

Além de seu impacto visual impressionante, o efeito Cherenkov tem aplicações significativas na ciência e na tecnologia, desde a detecção de radiação até a astrofísica. Vamos entender o que é esse fenômeno, como ele ocorre e suas aplicações no mundo moderno.

Como ocorre o Efeito Cherenkov?

Para entender o efeito Cherenkov, é essencial compreender alguns conceitos básicos de física.

A luminosidade azulada da água nas piscinas de resfriamento dos combustíveis usados das usinas nucleares é gerada pelo efeito Cherenkov (Imagem: Advanced Test Reactor, Idaho National Laboratory.)

Quando uma partícula carregada, como um elétron, viaja através de um meio como a água ou um gás a uma velocidade maior do que a luz se propagaria nesse meio, ocorre uma liberação de radiação eletromagnética.

Essa radiação é emitida em um espectro que tende para o azul, resultando no brilho característico.

A velocidade da luz no vácuo é um limite absoluto, segundo a teoria da relatividade de Einstein. No entanto, em materiais como a água, o vidro ou até mesmo o ar, a luz viaja a uma velocidade reduzida.

Se uma partícula carregada consegue ultrapassar essa velocidade reduzida, ela provoca uma perturbação nas moléculas do meio, gerando um efeito análogo ao boom sônico, mas em formato óptico.

Aplicações do Efeito Cherenkov

O efeito Cherenkov não é apenas uma curiosidade da física, mas também uma ferramenta poderosa em diversas áreas. Algumas de suas principais aplicações incluem:

Detecção de Radiação

Os detectores de Cherenkov são amplamente usados para identificar partículas de alta energia em aceleradores, detectores de neutrinos e experimentos com raios cósmicos. Esses dispositivos são fundamentais para a física de partículas e para o entendimento do universo em escalas subatômicas.

Reatores Nucleares

O brilho azul observado em reatores nucleares submersos em água é um efeito direto da radiação Cherenkov. Ele ocorre porque os elétrons liberados na fissão nuclear ultrapassam a velocidade da luz na água, gerando esse efeito luminoso.

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Medicina e Diagnóstico por Imagem

Na medicina, o efeito Cherenkov está sendo explorado para melhorar técnicas de imagem biomédica, como a detecção de tumores. Essa abordagem permite visualizar processos biológicos em tempo real, utilizando partículas carregadas que interagem com tecidos biológicos.

Astrofísica e Exploração Espacial

Na astronomia, telescópios Cherenkov são usados para detectar raios cósmicos e fenômenos astrofísicos extremos. Esses telescópios conseguem captar a radiação Cherenkov emitida por partículas de alta energia que entram na atmosfera terrestre, ajudando na compreensão do cosmos.

Descoberta e Origem do Nome

O efeito Cherenkov foi descoberto pelo físico soviético Pavel Cherenkov em 1934, durante experimentos com soluções líquidas expostas à radiação.

Pavel Cherenkov
Pavel Cherenkov (Imagem: Domínio público)

Em 1958, Cherenkov, junto com seus colegas Igor Tamm e Ilya Frank, recebeu o Prêmio Nobel de Física por explicar teoricamente o fenômeno. Desde então, o efeito tem sido utilizado em diversas aplicações científicas e tecnológicas.

Diferença entre Efeito Cherenkov e Boom Sônico

Uma comparação interessante pode ser feita entre o efeito Cherenkov e o boom sônico. O boom sônico ocorre quando um objeto supera a velocidade do som no ar, gerando ondas de choque audíveis.

Da mesma forma, o efeito Cherenkov é uma “onda de choque” óptica, gerada quando partículas carregadas superam a velocidade da luz em um meio material.

Ambos os fenômenos são causados pela superação de uma barreira de velocidade dentro de um determinado ambiente, resultando na liberação de energia de maneira perceptível – seja como som, no caso do boom sônico, ou luz, no caso do efeito Cherenkov.

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O que faz o preço da gasolina aumentar?

A gasolina é um dos itens essenciais na vida de boa parte dos brasileiros. E dificilmente o abastecimento conta com baixas nos valores, quem usa o carro para uso pessoal ou para fazer dele uma fonte de renda, vez ou outra se depara com o aumento no preço da gasolina. 

Feita a partir do petróleo e uma mistura de hidrocarbonetos, a gasolina tem seu preço elevado não por um único fator: há vários componentes internos e externos que influenciam no valor final.

Quem controla o preço da gasolina?

No Brasil, a instituição que determina o preço da gasolina é a Petrobras, mas ela não sentencia o valor sozinha. Mesmo tendo a maior parcela sobre a influência no preço — quase 40% — o restante é formado por outros componentes.

Prefira postos de gasolina com preços competitivos (Reprodução: Isaac Fontana/Shutterstock)

A divisão, então, se estabelece desta forma. A parcela da Petrobras soma 36%, enquanto que 21,9% são de impostos estaduais, 19% distribuição e revenda, 12,4% são de impostos federais e o custo do etanol anidro que é adicionado à gasolina 10%.

O que faz o preço da gasolina aumentar?

Existem ainda outros agentes externos e internos que influenciam o aumento no preço da gasolina pela estatal brasileira. Isto é, a variação não é interdependente, e está diretamente ligada a fatores econômicos globais. 

1 – Preço do petróleo no mercado internacional

Uma vez que a gasolina é derivada do petróleo, o seu valor também é determinado pelo preço do barril no mercado internacional.

Imagem destaca uma ‘bomba de vareta de sucção’, associada à extração do petróleo (Imagrm: Hamara/Shutterstock)

Sendo assim, quando há conflitos globais e/ou geopolíticos, ou mesmo aumento da demanda pelo produto, a tendência é que o barril fique mais caro e que isto se reflita no valor praticado pelos postos de combustíveis.

2 – Influência do dólar e taxa de câmbio

Como o petróleo brasileiro é precificado em dólar, qualquer aumento da moeda americana, e consequentemente a desvalorização do real, vai impactar e aumentar o valor da importação dos combustíveis. 

Isto acontece porque quando o dólar tem alguma elevação, automaticamente o custo do barril de petróleo aumenta para o consumidor brasileiro.

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3 – Impostos sobre combustíveis 

Como já citado anteriormente, os tributos estaduais e federais têm parcela significativa no preço da gasolina. O ICMS é definido pelos estados e varia de uma região para outra.

Notas de R$ 100 na mão de uma pessoa; abaixo, em uma mesa, notas de R$ 50
Dinheiro para impostos (Imagem: Alexandre Zorek/Shutterstock)

Na prática, ele é cobrado de forma indireta, ou seja, o seu valor é adicionado ao preço final do produto. Além dele, PIS e COFINS também impactam no valor do combustível. 

4 – Despesas com o refino 

As refinarias de petróleo têm papel fundamental na transformação da matéria bruta em seus derivados, como a gasolina.

Sendo assim, os custos internos e fatores sazonais implicados na produção impactam diretamente no preço praticado pelas refinarias, encarecendo o preço da gasolina. 

5 – Distribuição e logística: sistema rodoviário e ferroviário

Hoje, os combustíveis são transportados majoritariamente pelas rodovias, o que encarece a logística.

Sistema ferroviário (Imagem: Tomas Picka/Shutterstock)

Em contrapartida, o transporte ferroviário possui vários benefícios como o aumento na capacidade de transporte (cabe mais combustível em um vagão do que em um caminhão) e menor custo devido à superioridade operacional das ferrovias.

Em todo caso, a malha ferroviária representa apenas 15% da estrutura dos transportes no Brasil. Basta lembrar como o país sofreu com o abastecimento de diversos itens devido à paralisação dos caminhoneiros em 2022.

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Quais as causas da calvície? Veja por que a queda de cabelo acontece

Conforme estimativas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), divulgadas em 2023, 42 milhões de brasileiros sofrem com a alopecia androgenética, doença que é mais conhecida pelo nome de calvície

Na estimativa, 25% das pessoas que sofrem com o problema são jovens com idade entre 20 e 25 anos. Vale destacar que a alopécia afeta tanto homens quanto mulheres, levando a consequências importantes para a vida emocional e social das pessoas. A seguir, saiba todos os detalhes sobre essa doença. 

Calvície: o que é e quais as causas?

De acordo com o Ministério da Saúde, a calvície é a ausência, redução ou queda, seja em um estágio transitório ou definitivo, dos cabelos ou pelos em uma determinada região ou na cabeça inteira. 

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Segundo o Hospital Albert Einstein, podem existir várias causas para a doença, sejam elas temporárias ou permanentes. Entre as possibilidades estão a utilização de determinados medicamentos, como os quimioterápicos para câncer, o pós-cirúrgico nos primeiros meses também pode acarretar o problema, além de partos. 

Imagem: Freepik

A perda de cabelos também pode ser um efeito de situações emocionais, uso em excesso de produtos químicos, falta de vitaminas, desnutrição e traumas na região capilar. 

O Hospital ainda cita que existe a possibilidade de a calvície ser provocada por uma origem hormonal, imunológica, genética e até ambiental. Há alguns casos que são associados a doenças da tireoide, doenças autoimunes (como vitiligo e lúpus), diabetes, alergias, infecções provocadas por bactérias e fungos. 

Além disso, recentemente, pesquisadores da Austrália e de Cingapura identificaram que as células-tronco do folículo piloso (HFSCs) necessitam da proteína MCL-1 para que o crescimento capilar aconteça. Eles notaram que quando há uma redução da substância, o processo falha. 

Todavia, vale ressaltar que nem toda queda de cabelo é uma calvície. O ideal é procurar um dermatologista apenas em casos nos quais os cabelos estão caindo de forma rápida e em grande volume, ou então que o couro cabeludo esteja vermelho, com coceira ou ardência. Além disso, a caspa e a oleosidade excessiva também são sinais de alerta. 

Tipos de alopécia

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde e Hospital Albert Einstein, existem dois tipos de alopécia que são os mais comuns, a Androgenética e a Alopecia areata, que é mais conhecida como “pelada”.

androgenética é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada. O órgão brasileiro afirma que homens e mulheres podem ser afetados pela doença, que tem início na adolescência e passa a ser aparente apenas aos 40 e 50 anos.

Acontece que, na adolescência, a partir do estímulo hormonal, cada ciclo de cabelo passa a vir com os fios mais finos, sendo justamente o principal sintoma do problema. 

Dessa maneira, os cabelos vão ficando ralos e o couro cabeludo mais aberto. Nos homens, o problema fica mais visível nas regiões da coroa e na parte frontal, as famosas “entradas”. Já nas mulheres, o problema costuma afetar mais a região central. Nelas, a doença tem chances de ser associada a obesidade, irregularidade menstrual, acne e aumento de pelos no corpo. 

O outro tipo, alopecia areata, se caracteriza pela queda de cabelo ou pelos em regiões ovais ou arredondadas do couro cabeludo ou outros locais do corpo, como barba e até as sobrancelhas. Ele pode surgir a qualquer idade e atinge cerca de 1% a 2% da população. Também ocorre em homens e mulheres.

Questões genéticas, estresse e até a presença de micro-organismos podem ser as causas do distúrbio.

Tratamentos

Homem se preparando para o procedimento de implante capilar
Homem se preparando para o procedimento de implante capilar – Imagem: Freepik

Segundo o Dr. Paulo Müller Ramos, dermatologista especialista em tricologia e transplante capilar, coordenador do ambulatório de Alopecias da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) desde 2010, pesquisador e orientador do programa de doutorado da mesma instituição, existem seis formas de tratamento para a calvície. 

A primeira delas é o uso do medicamento minoxidil, uma substância que estimula o nascimento e prolonga o tempo de crescimento dos fios. Ele age de forma direta na raiz do cabelo e deve ser aplicado no couro cabeludo. Além disso, o especialista afirma que os resultados são demorados, levando pelo menos quatro meses para aparecerem. 

Outro tratamento destacado é o uso da finasterida, um comprimido que precisa ser tomado diariamente, se a calvície for em um homem. O remédio Dutasterida também é uma opção, só que, segundo o médico, ele é mais potente. Há ainda os medicamentos Antiandrogênicos (Espironolactona/Ciproterona/Bicalutamida) para o uso em casos de calvície feminina.

O médico ainda cita o MMP Capilar, um tratamento capilar que tem o objetivo de colocar princípios ativos diretamente no couro cabeludo para estimular o crescimento de novos fios e aumentar a espessura dos que já estão no local. Por último, Müller destaca o transplante capilar, procedimento responsável por restaurar as áreas sem cabelo na cabeça da pessoa. 

ATENÇÃO! Para adotar tanto o uso dos medicamentos quanto os procedimentos citados como forma de tratamento, é essencial que você procure um especialista. Não faça uso sem uma consulta médica individualizada e a recomendação do dermatologista.

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O que é uma conta “PVD” no Instagram e por que é tão popular entre os jovens?

O Instagram é, há muito tempo, uma das redes sociais mais populares do mundo, permitindo o compartilhamento de mídias como fotos e vídeos de forma pública ou privada, além da troca de mensagens. Com o passar do tempo, as formas de compartilhar os conteúdos foram se modificando, com recursos que prometem mais exclusividade, como o “Close Friends”.

Com isso, os próprios usuários começaram a inovar na hora de criar seus perfis. As contas “PVD” ou “PV” no Instagram têm se popularizado bastante, principalmente entre os jovens. Esse é um tipo de perfil secundário em que as pessoas fazem para postar conteúdos diários, mostrando sua rotina na vida real, de forma mais intimista e livre. Com isso, o número de seguidores também é mais restrito, geralmente composto por um ciclo de amigos mais fechado.

Se você nunca ouviu falar desse tipo de conta, ou até mesmo já viu algum perfil fechado com a sigla no nome de usuário, mas não sabe do que se trata, veja abaixo a matéria que explica seu conceito e o porquê é tão utilizada entre os jovens.

Uma conta PVD no Instagram é um tipo de perfil fechado onde as pessoas publicam fotos e stories de sua rotina. (Imagem: Antonio Salaverry/Shutterstock)

O que é uma conta PVD no Instagram?

“PVD” ou “PV” são siglas derivadas da palavra “privado”. Então, uma conta PVD no Instagram é um tipo de perfil fechado onde as pessoas publicam fotos e stories de sua rotina, geralmente como um tipo de diário, parecido a como funcionava com o Snapchat. Elas surgiram recentemente, combinando elementos do Dix e do Daily.

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O perfil privado no Instagram permite que o usuário controle quem pode ver seu perfil, uma vez que ele é fechado e somente pessoas aprovadas como seguidores têm acesso às postagens. Algumas dessas contas são identificadas com “_pvd” ou “.pvd” no nome do usuário do perfil na rede social, o que facilita a identificação delas.

Quem escolhe fazer esse tipo de perfil tem como objetivo ficar longe das contas de pais, parentes e até mesmo pessoas do trabalho, para se sentirem mais livres em publicações íntimas e próximas de sua rotina, sem precisar restringir cada publicação no feed apenas para que pessoas específicas vizualizem. Contudo, algumas dessas contas não seguem ninguém e não possuem seguidores, sendo utilizadas apenas como um álbum de fotos digital.

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Os jovens utilizam as contas PVDs para publicar com mais privacidade, e até mesmo tornar o perfil como uma espécie de “cápsula do tempo”. (Imagem: Luiza Kamalova/Shutterstock)

Por que as contas PVD no Instagram se tornaram populares entre os jovens?

É comum que os jovens queiram encontrar maneiras de garantir mais privacidade com relação ao que mostram sobre a sua vida nas redes sociais, principalmente limitando o acesso das publicações de seus pais, parentes e até alguns colegas de escola, por exemplo. Antigamente, era mais fácil manter uma constância na internet sem que a família pudesse acompanhar, já que a tecnologia era limitada e nem todos tinham acesso.

Agora, com a popularização e democratização da tecnologia e das redes sociais, conseguimos encontrar até mesmo parentes mais distantes e mais velhos com perfis no Facebook e Instagram. Sendo assim, adolescentes e jovens optaram por criar tipos de perfis mais exclusivos, restringindo o acesso a seu conteúdo para apenas quem eles desejarem.

Esse nicho de pessoas utiliza as contas PVDs para publicar com mais privacidade, e até mesmo tornar o perfil como uma espécie de “cápsula do tempo”. Geralmente, eles aceitam apenas pessoas mais próximas, uma vez que o objetivo do perfil é guardar as memórias com aqueles que são mais importantes para o usuário.

Diferente do recurso “Close Friends”, onde a pessoa precisa selecionar quem fará parte da área para ver as publicações, o perfil oferece a praticidade de poder postar sem se preocupar com quem está lá vendo as mídias.

Outros tipos de perfis privados

A partir de 2016, as contas secundárias e privadas começaram a se popularizar, já que naquele ano o Instagram permitiu que os usuários pudessem logar em mais de uma conta ao mesmo tempo, facilitando a troca dos perfis. Então, surgiram as contas “Dix”, que possuíam um estilo mais descontraído com um número selecionado de seguidores.

Depois, vieram os “Daily”, que eram mais voltados para o compartilhamento de dicas sobre algum tema em específico, e também eram uma espécie de diário de rotina, e não necessariamente eram perfis fechados. Então, o PVD apareceu como uma mistura dos dois tipos de perfis, trazendo publicações diárias em tom leve e bem-humorado sobre a rotina de seus donos para um número limitado de seguidores.

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Ainda que essas contas sejam fechadas e com menos seguidores, as chances do conteúdo publicado por lá vazar existem. (Imagem: kovop/Shutterstock)

É perigoso ter um perfil PVD?

Ainda que essas contas sejam fechadas e com menos seguidores, as chances do conteúdo publicado por lá vazar existem, por meio de capturas de tela, por exemplo. Com isso, essas publicações podem ser enviadas para outras pessoas, arruinando a intenção do material ser algo “secreto”. E o perigo disso é, justamente, a liberdade que os usuários sentem ao utilizarem esses perfis.

Isso pode incentivar que eles compartilhem informações como dados pessoais, sua rotina e localização, incluindo de menores de idade, o que pode cair em mãos de pessoas mal intencionadas, colocando esses jovens em risco.

Além disso, esses conteúdos podem ser compartilhados fora de contexto, causando desconforto em seus usuários e até levando-os a sofrer bullying. Por isso, é importante que os pais ou responsáveis tenham ciência do que o jovem está divulgando em suas redes sociais.

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Por que dá vontade de fazer xixi ao ouvir o barulho de água?

Você já sentiu uma vontade súbita de fazer xixi ao ouvir o som de água corrente, como uma torneira aberta ou a chuva caindo? Esse fenômeno é mais comum do que parece e tem explicações científicas que envolvem psicologia, fisiologia e condicionamento clássico.

Neste artigo, vamos explorar os motivos por trás dessa reação e como o nosso cérebro e corpo respondem a esses estímulos.

Por que o barulho de água dá vontade de urinar?

O Efeito Pavlov: condicionamento clássico

Durante seus estudos, o fisiologista russo Ivan Pavlov percebeu que os cães salivavam não apenas ao ver comida, mas também ao ouvir um som que antecedia a alimentação. Esse fenômeno comprovou como o cérebro pode criar associações entre estímulos neutros e respostas automáticas. 

Crédito: Nelson Antoine (Shutterstock/Reprodução)

Da mesma forma, muitas pessoas sentem vontade de urinar ao ouvir o som da água corrente, como o de uma torneira aberta ou de um chuveiro. Isso acontece porque, ao longo do tempo, o cérebro associa esses sons a momentos em que estamos no banheiro.

Assim, mesmo que a bexiga não esteja cheia, o simples barulho da água pode ser suficiente para desencadear essa sensação de urgência.

Ação do sistema nervoso parassimpático

Além do condicionamento psicológico, existe também uma explicação fisiológica para a vontade de urinar ao ouvir água corrente: a ação do sistema nervoso parassimpático. Esse sistema é responsável por controlar funções relacionadas ao “repouso e digestão”, incluindo o relaxamento da bexiga. 

Ilustração 3D do sistema nervoso do cérebro humano, destacando os nervos parassimpáticos e simpáticos. / Crédito: Life Science (Shutterstock/Reprodução)

Quando ouvimos o som da água, o sistema parassimpático pode “ativar”, enviando um sinal ao corpo de que aquele é um momento seguro para urinar. Isso ajuda a entender por que algumas pessoas sentem um alívio quase imediato ao ouvir água correndo, especialmente quando estão com dificuldade para urinar.

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Fator psicológico: sugestão e atenção

Outro aspecto importante é o efeito da sugestão. Se você já ouviu que “água dá vontade de fazer xixi”, seu cérebro pode acabar reforçando essa ideia, tornando a associação ainda mais forte. 

Quando o som da água chama sua atenção, você passa a prestar mais atenção ao próprio corpo e percebe sinais que antes estavam no plano subconsciente. Esse fenômeno é comum em situações de ansiedade ou quando se está tentando urinar sob pressão, como durante exames médicos.

Close-up de uma mulher com as mãos na região abdominal, segurando a urina./ Crédito: Vladimir Gjorgiev (Shutterstock/Reprodução)

Usos terapêuticos desse reflexo

Esse fenômeno não é apenas curioso, ele também possui aplicações terapêuticas e práticas. No treinamento de desfralde, por exemplo, muitos pais utilizam o som da água para estimular crianças a urinar no penico, aproveitando a associação já presente no cérebro.

Em ambientes hospitalares, o mesmo princípio é usado no tratamento de retenção urinária: pacientes com dificuldade para urinar podem ser auxiliados com o som de água corrente para facilitar o processo. 

Além disso, técnicas de relaxamento muitas vezes incluem ruídos de chuva ou riachos justamente por induzirem um estado de calma que pode contribuir para a liberação da urina.

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Antivírus gratuito ou pago? Descubra o que faz cada um e qual escolher no seu caso

Boa parte da população mundial tem algum tipo de equipamento que precisa de um antivírus para mantê-lo seguro contra vírus. Porém, muitas pessoas têm dúvidas quanto à escolha entre a versão gratuita ou paga do software. Para ajudá-lo nessa decisão, o Olhar Digital trouxe as vantagens e desvantagens de cada um.

O que é e para que serve um antivírus?

O antivírus é um software, ou seja, um tipo de programa que roda em celulares, tablets, computadores de mesa, notebooks e outros dispositivos eletrônicos. Ele serve para analisar padrões de código no aparelho em que está instalado e identificar problemas de segurança.

O programa impede e trabalha na remoção de softwares maliciosos, como malwares, worms e vírus, que podem interferir no funcionamento do dispositivo, com o objetivo de destruir dados e até mesmo roubar informações e transferi-las para outras máquinas.

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Vantagens e desvantagens dos antivírus gratuito e pago

De forma geral, os antivírus pagos costumam ter mais funcionalidades em relação aos gratuitos. Porém, existem versões nas quais você não precisa pagar e ainda consegue manter o seu equipamento bem protegido. 

(Imagem: Shutterstock)

Antivírus gratuito

Os antivírus que são gratuitos proporcionam uma proteção básica ao dispositivo, oferecendo segurança contra vírus comuns, detectando a presença de malwares e impedindo ações de sites que podem ser maliciosos. 

Porém, um ponto negativo é que os antivírus gratuitos geralmente não conseguem defender o seu equipamento de ameaças desconhecidas, ou seja, malwares novos e incomuns. Os antivírus gratuitos também entregam menos proteção em pagamentos online.

(Imagem: bangoland / Shutterstock.com)

Apesar de oferecer menos funcionalidades em relação aos programas pagos, algumas opções de antivírus gratuitos no mercado disponibilizam funções interessantes, como verificação de segurança de rede, bloqueadores de pop-ups, proteção contra phishing e um navegador seguro. 

Mas, outra desvantagem é que as versões grátis do software costumam não ter um suporte técnico direto, o que pode dificultar o contato com a empresa para esclarecer dúvidas. 

Antivírus pago

Por outro lado, os antivírus pagos proporcionam uma cobertura maior contra diferentes tipos de ameaças, eliminando-as e também agindo na prevenção de ataques comuns, como roubo de contas bancárias e redes sociais. 

Outra vantagem dos antivírus pagos é que eles atuam com mais camadas de proteção, o que permite a utilização do programa em mais de um equipamento, ou seja, é possível instalá-lo no computador, celular, tablet e outros aparelhos ao mesmo tempo.

As opções pagas geralmente oferecem funcionalidades próprias, como a segurança em pagamentos online, bloqueio de conteúdo adulto direto no navegador, VPN e espaço em nuvem. 

Qual antivírus usar?

Apesar de todas as vantagens, se você for um usuário básico de internet, que utiliza apenas sites, redes sociais, lojas online e usa o seu cartão de crédito apenas em domínios seguros, além de ficar muito atento aos endereços que acessa na web e onde clica, a opção gratuita pode ser bem eficaz para o seu uso. 

Entretanto, se você trabalha com dados importantes e sigilosos, finanças e usa o aparelho em trabalhos, o antivírus pago é mais indicado.

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Por que sentimos coceira só de ver alguém se coçando?

Você está sentado, tranquilo, até que vê alguém se coçando e, de repente, começa a sentir coceira também. Essa reação é mais comum do que parece e tem explicações científicas ligadas ao cérebro, à empatia e até a instintos primitivos de proteção. Mas por que isso acontece?

Neste artigo vamos explicar esse fenômeno. Acompanhe!

O que é a coceira contagiosa?

O fenômeno é chamado de coceira contagiosa e acontece quando sentimos vontade de nos coçar ao ver outra pessoa se coçando, mesmo que não haja nenhum motivo físico para isso. O curioso é que essa reação pode ocorrer presencialmente, ao ver vídeos, ao ler ou até ao ouvir falar de coceira. Aliás, talvez você esteja se coçando agora…

Homem jovem coçando a mão/ Crédito: AYO Production (Shutterstock/reprodução)

Neurônios-espelho: o cérebro que imita

Uma das principais explicações para esse fenômeno está nos neurônios-espelho: células cerebrais ativadas tanto quando realizamos uma ação quanto quando vemos outra pessoa realizando essa mesma ação. Esses neurônios são fundamentais para nossa capacidade de imitar comportamentos e sentir empatia.

Quando vemos alguém se coçando, essas áreas do cérebro são ativadas como se estivéssemos sentindo aquela coceira na pele. É como se o cérebro “simulasse” a experiência observada, levando o corpo a reagir automaticamente.

Mulher coçando o braço em fundo cinza / Crédito: Dragana Gordic (Shutterstock/reprodução)

Uma resposta evolutiva de proteção

Outra teoria fascinante vem da evolução humana. Em comunidades primitivas, notar que alguém estava se coçando podia ser um alerta para a presença de parasitas, como piolhos ou carrapatos. A coceira contagiosa teria, assim, uma função de autoproteção, instigando os demais membros do grupo a se coçar também, evitando infestações.

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Esse reflexo coletivo teria aumentado as chances de sobrevivência, tornando-se parte do nosso comportamento automático ao longo do tempo.

Homem coçando a mão / Crédito: vchal (Shutterstock/reprodução)

O cérebro sente com os olhos

Pesquisas em neurociência mostram que o cérebro pode ativar áreas sensoriais mesmo quando estamos apenas observando comportamentos físicos, como ver alguém se machucar, bocejar ou se coçar. É o mesmo princípio por trás da empatia tátil: o cérebro reage como se aquela sensação estivesse acontecendo conosco.

Isso explica por que a coceira, embora seja uma experiência física, pode ser desencadeada por estímulos puramente visuais ou simbólicos.

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O que é a Nuvem de Oort? Veja o que há depois dos planetas do Sistema Solar

O Universo é um vasto espaço repleto de estruturas impressionantes. Nele existem estrelas, galáxias, buracos negros, nuvens de gás, nebulosas coloridas e formações que desafiam a compreensão humana.

Ao redor do nosso Sistema Solar, por exemplo, há regiões pouco conhecidas que podem conter pistas valiosas sobre a origem dos planetas. Entre essas regiões está a chamada Nuvem de Oort, uma das formações mais enigmáticas que compõem os limites do domínio gravitacional do Sol.

O que é a Nuvem de Oort?

Diagrama ilustrando a estrutura do Sistema Solar externo com destaque para o Cinturão de Kuiper e a Nuvem de Oort. Imagem: NASA/William Crochot (domínio público)

A Nuvem de Oort é uma das estruturas mais misteriosas do Sistema Solar. Embora nunca tenha sido observada diretamente, ela é amplamente aceita pela comunidade científica como uma enorme nuvem esférica composta por trilhões de corpos gelados.

Esses objetos orbitam o Sol a distâncias extremas, formando uma espécie de fronteira entre o Sistema Solar e o espaço interestelar. Estima-se que a Nuvem de Oort comece a cerca de dois mil unidades astronômicas (UA) do Sol e se estenda até 100 mil ou até 200 mil UA. Isso equivale a mais de três anos-luz de distância.

A teoria da existência da Nuvem de Oort surgiu para explicar a origem dos cometas de longo período. Esses cometas aparecem em órbitas altamente alongadas e muitas vezes parecem surgir do nada. Como eles perdem material a cada passagem pelo Sol, é razoável supor que não se formaram em regiões tão próximas, mas sim em áreas frias e distantes, como a Nuvem de Oort.

A hipótese mais aceita é que essa nuvem foi formada por detritos e planetesimais lançados para a periferia do Sistema Solar durante os estágios iniciais de formação dos planetas gigantes.

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A nuvem leva esse nome em homenagem ao astrônomo holandês Jan Oort, que propôs sua existência em 1950 com base em cálculos sobre as órbitas dos cometas.

No entanto, a ideia original já havia sido sugerida anteriormente por Ernst Öpik, um astrônomo estoniano. Desde então, a Nuvem de Oort se tornou uma peça fundamental para entender a dinâmica do Sistema Solar externo, mesmo sem observações diretas.

Retrato em preto e branco do astrônomo Jan Hendrik Oort ao lado de uma imagem de galáxia, em ambiente fechado.
O astrônomo holandês Jan Hendrik Oort, responsável por propor a existência da Nuvem de Oort, uma das regiões mais distantes do Sistema Solar. Foto: Fotograaf Onbekend / Anefo – Nationaal Archief (domínio público)

A estrutura da nuvem é dividida em duas partes. A região externa tem forma esférica e pode conter trilhões de objetos com mais de um quilômetro de diâmetro. A parte interna, conhecida como Nuvem de Hills, tem formato mais achatado e é composta por corpos que orbitam a uma distância menor, embora ainda muito além de Netuno. Os objetos dessa nuvem são majoritariamente formados por gelo de água, metano, amônia e outros compostos voláteis.

Apesar de não sabermos exatamente qual é a massa da Nuvem de Oort, estimativas apontam que ela pode conter material equivalente a várias vezes a massa da Terra. Além de cometas, acredita-se que a nuvem também abriga asteroides e outros objetos rochosos.

A origem de muitos cometas observados nos últimos séculos está diretamente relacionada a essa nuvem. Eles só se tornam visíveis quando alguma perturbação gravitacional, causada por estrelas próximas ou pela maré galáctica, os empurra para dentro do Sistema Solar.

Até hoje, nenhuma sonda conseguiu alcançar a região da Nuvem de Oort. A Voyager 1, por exemplo, levará mais de 300 anos para alcançá-la e aproximadamente 30 mil anos para atravessá-la completamente.

Mesmo assim, sua importância para o estudo da formação e da evolução do Sistema Solar é enorme. Ela pode ser considerada uma cápsula do tempo cósmica, preservando os vestígios do material que originou os planetas.

Com informações de Phys.org.

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Quanto tempo para terminar Assassin’s Creed: Shadows?

Assassin’s Creed: Shadows, o mais novo capítulo da consagrada franquia da Ubisoft, promete transportar os jogadores para um Japão feudal repleto de intrigas políticas, paisagens deslumbrantes e confrontos brutais.

Neste título, os fãs poderão vivenciar uma experiência imersiva que combina furtividade, ação e uma narrativa envolvente, ao melhor estilo da série. A proposta de mundo aberto continua, mas com ainda mais profundidade, oferecendo diferentes caminhos e abordagens para cada missão.

Com tantas possibilidades de exploração, personalização de personagem e decisões que influenciam o rumo da história, é natural surgir a dúvida: quanto tempo leva para terminar Assassin’s Creed: Shadows?

Seja você um jogador focado apenas na trama principal ou alguém que gosta de explorar cada canto do mapa, o tempo de gameplay pode variar bastante.

Vale lembrar que essas estimativas de tempo são baseadas em dados compilados de jogadores e fontes como o How Long to Beat, conhecido por registrar o tempo necessário para completar diferentes jogos.

No entanto, é importante lembrar que a experiência de cada jogador pode variar significativamente, dependendo do estilo de jogo, nível de habilidade e abordagem de exploração adotada.

Quanto tempo leva para terminar Assassin’s Creed: Shadows?

Assim como em outros títulos da franquia, o tempo para terminar Assassin’s Creed: Shadows depende bastante do perfil do jogador.

Yasuke e Naoe em Assassin’s Creed Shadows via Ubisoft/reprodução

A Ubisoft manteve sua fórmula de mundo aberto expansivo, repleto de missões, coletáveis e desafios paralelos que podem estender (e muito) o tempo de gameplay.

A seguir, exploramos três abordagens distintas: finalizar apenas a história principal, incluir missões secundárias e buscar o 100% de progresso.

Completando apenas a história principal

Se o seu foco está em acompanhar exclusivamente a narrativa principal de Assassin’s Creed: Shadows, a estimativa de tempo gira em torno de 31 horas. Essa média considera um jogador que siga diretamente as missões essenciais, evitando desvios prolongados pelo mapa e interações secundárias.

Vale lembrar que fatores como o nível de dificuldade escolhido, o estilo de combate adotado (furtividade ou ação direta) e a habilidade pessoal influenciam bastante nesse tempo.

Jogadores experientes podem concluir a campanha em menos tempo, enquanto aqueles que optarem por explorar parcialmente o cenário ou aprimorar suas armas e habilidades podem levar algumas horas a mais para finalizar a aventura.

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Incluindo missões secundárias e exploração

Agora, se a sua intenção é aproveitar tudo o que Assassin’s Creed: Shadows tem a oferecer, incluindo as missões secundárias, a exploração livre e o desbloqueio de equipamentos e habilidades extras, o tempo de jogo sobe consideravelmente.

Yasuke em Asssassin’s Creed Shadows. Imagem: Divulgação / Ubisoft

Nesse estilo de gameplay, a experiência pode ultrapassar 55 horas. As missões paralelas em Assassin’s Creed: Shadows não são apenas um “extra”, mas complementam a narrativa principal, aprofundando o contexto histórico, apresentando personagens memoráveis e oferecendo recompensas valiosas, como equipamentos lendários e habilidades especiais.

Além disso, o mundo aberto foi projetado para ser denso e repleto de atividades, desde contratos de assassinato e fortificações inimigas até desafios ambientais e segredos que testam o raciocínio e a observação dos jogadores.

Alcançando 100% de progresso no jogo

Para os completistas de plantão que gostam de explorar cada centímetro do mapa, realizar todas as missões secundárias, coletar cada item e desbloquear cada conquista, a jornada em Assassin’s Creed: Shadows pode ultrapassar 86 horas.

Essa abordagem demanda paciência e atenção aos detalhes, já que o Japão feudal retratado no jogo esconde inúmeros segredos, locais históricos e desafios ocultos que exigem dedicação total.

Conquistar o 100% de progresso significa não apenas finalizar todas as tarefas, mas também encontrar colecionáveis, concluir contratos de elite, liberar todos os trajes e decifrar enigmas espalhados pelo mundo.

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